universidade do sul de santa catarina janine geremias ... - Unisul
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larval, juvenil e adulta). Problemas com vibriose ocorrem quan<strong>do</strong> condições <strong>de</strong><br />
estresse surgem no sistema <strong>de</strong> cultivo, tais como: queda <strong>de</strong> oxigênio; <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
estocagem (super povoamento); manuseio inapropria<strong>do</strong> <strong>do</strong> estoque (transferência,<br />
amostragem; lesões na cutícula <strong>do</strong>s camarões; subalimentação; altas concentrações<br />
<strong>de</strong> compostos nitrogena<strong>do</strong>s no ambiente <strong>do</strong> cultivo). O processo <strong>de</strong> infecção <strong>do</strong>s<br />
víbrios po<strong>de</strong>m ser cuticular, entérico (intestinal) e sistêmico (envolven<strong>do</strong> vários<br />
órgãos). Quan<strong>do</strong> localizada, apresenta lesões melanizadas na carapaça e (ou)<br />
abscessos pontuais no hepatopâncreas. O impacto da vibriose é variável, mas em<br />
alguns casos po<strong>de</strong> alcançar até 70% da espécie cultivada. Na vibriose crônica,<br />
camarões mortos ou moribun<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m ser canibaliza<strong>do</strong>s, rapidamente<br />
contaminan<strong>do</strong> outros indivíduos na população ( NUNES & MARTINS, 2002).<br />
Os camarões infecta<strong>do</strong>s internamente por víbrios apresentam sinais<br />
característicos quan<strong>do</strong> estão próximos da morte. Estes sinais incluem: fraqueza<br />
<strong>de</strong>masiada (camarões <strong>de</strong>itam no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> viveiro); na<strong>do</strong> <strong>de</strong>sorienta<strong>do</strong>; opacida<strong>de</strong> da<br />
musculatura ab<strong>do</strong>minal; aumento da pigmentação; grampo na cauda; e lesões<br />
escuras ou amarronzadas na cutícula. A ocorrência <strong>de</strong> vibrioses é comum em<br />
fazendas <strong>de</strong> camarão no Brasil (NUNES & MARTINS, 2002).<br />
3.4 PLANTAS BIOATIVAS<br />
Segun<strong>do</strong> REBELO (2005), as plantas bioativas são aquelas espécies<br />
vegetais cuja sua importância ou interesse <strong>de</strong> seu consumo, não se resumem as<br />
suas características energética proveniente <strong>de</strong> um alimento. Este grupo <strong>de</strong> plantas<br />
possui características em sua constituição que a torna medicinal, nutracêutica,<br />
aromática, condimentar e/ou biocida. Estas características são provenientes <strong>de</strong> sua<br />
constituição química especializada, ou seja, aquela além <strong>do</strong>s seus carboidratos,<br />
proteínas básicas, água e sais minerais em geral.<br />
Para assegurar a garantia da manutenção <strong>de</strong>sta bioativda<strong>de</strong>, após o<br />
cultivo <strong>de</strong> plantas bioativas o processamento não po<strong>de</strong> ser dispensa<strong>do</strong>. Este procura<br />
garantir que tanto a massa vegetal, quanto seus constituintes fitoquímicos, sejam<br />
conserva<strong>do</strong>s. Varian<strong>do</strong> então na forma e momento <strong>de</strong> colheita, secagem,<br />
armazenamento e até mesmo a extração. (MARTINS, 2005).