universidade do sul de santa catarina janine geremias ... - Unisul
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leveduras e fungos filamentosos, confirman<strong>do</strong> a gran<strong>de</strong> importância que tais<br />
produtos possuem como perspectivas para a produção <strong>de</strong> novos e eficinetes<br />
produtos farmacêuticos que possam ser usa<strong>do</strong>s na medicina para terapêutica <strong>de</strong><br />
processos infecciosos. (YUNES & COLIXTO, 2001).<br />
Quadro 1: Princípios Ativos (Ilustra<strong>do</strong>s)<br />
Fonte: Adapta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Martins(1995).<br />
3.6 ÓLEOS ESSENCIAIS<br />
Óleos essenciais são metabólitos secundários <strong>de</strong> diversas espécies<br />
vegetais, voláteis, <strong>de</strong> consistência semelhante a óleo. São substâncias que além <strong>de</strong><br />
utilização medicinal, entram na composição <strong>de</strong> perfumes, aromatizantes e outros<br />
produtos. A composição química <strong>do</strong>s óleos essenciais é bastante complexa e o teor<br />
variável. Esta variação é <strong>de</strong>vida a fatores genéticos, ambientes e técnicos. Entre os<br />
fatores ambientais, o clima tem influência <strong>de</strong>cisiva na síntese <strong>de</strong>stes compostos<br />
pelas plantas (FURLAN, 1998; CORRÊA JR. et al., 1991).<br />
Os óleos essenciais po<strong>de</strong>m conter diversas moléculas diferentes e em<br />
proporções perfeitamente adaptadas umas às outras. As moléculas antibacterianas<br />
as mais potentes são: o carvacrol, o timol, o eugenol, o geraniol, o linalol, o terpineol<br />
e o mentol (COSTA, 1982). A química <strong>do</strong>s óleos essenciais é complexa, mas<br />
geralmente os mais ativos apresentam grupamentos álcoois, fenóis, ésteres, áci<strong>do</strong>s,<br />
al<strong>de</strong>í<strong>do</strong>s e terpenos (COSTA, 1982). A causticida<strong>de</strong> e a toxicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s óleos<br />
essenciais sobre os microorganismos justificam suas ações bactericidas e<br />
bacteriostáticas (WENER, 2002).