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Análise de Observabilidade e Processamento de Erros Grosseiros ...

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2.5 Definição <strong>de</strong> Observabilida<strong>de</strong> - Mo<strong>de</strong>lo Barra/Ramo 17<br />

2.5 Definição <strong>de</strong> Observabilida<strong>de</strong> - Mo<strong>de</strong>lo Barra/Ramo<br />

Para po<strong>de</strong>r afirmar que um <strong>de</strong>terminado conjunto <strong>de</strong> medidas torna o sistema observável, é<br />

necessário antes apresentar as seguintes <strong>de</strong>finições.<br />

Definição 1: Uma ilha é uma parte conexa da re<strong>de</strong> em que ramos representam linhas <strong>de</strong> transmissão,<br />

transformadores e capacitores série (Fig. (2.6)).<br />

Definição 2: Uma ilha observável é uma ilha em que todos os fluxos em ramos po<strong>de</strong>m ser<br />

calculados a partir das medidas disponíveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do valor adotado para<br />

o ângulo <strong>de</strong> referência (Fig. (2.7)).<br />

De acordo com as <strong>de</strong>finições acima, se existir um fluxo circulante no circuito, <strong>de</strong>ve haver ao<br />

menos um medidor indicando valor não-nulo. E por outro lado, se todos medidores indicarem<br />

valores nulos, não <strong>de</strong>verá existir nenhum fluxo circulante.<br />

A análise <strong>de</strong> observabilida<strong>de</strong> consiste em verificar a possibilida<strong>de</strong> da estimação <strong>de</strong> estado<br />

no sistema como um todo ou ao menos indicar quais partes do sistema po<strong>de</strong>m ter seu estado<br />

estimado (ilhas observáveis). São duas as possibilida<strong>de</strong>s:<br />

• O sistema é observável<br />

• O sistema é não-observável (po<strong>de</strong>ndo apresentar <strong>de</strong> ilhas observáveis)<br />

Observe a Fig. (2.6), com dois sistemas <strong>de</strong> oito barras. Em (a), <strong>de</strong> acordo com a Definição<br />

1, ele representa uma única ilha, no caso (b) têm-se duas ilhas. Nos sistemas da Fig.( 2.7) com<br />

os medidores, po<strong>de</strong>-se verificar que ambos casos são ilhas observáveis, isto é, <strong>de</strong> acordo com as<br />

medidas existentes é possível o cálculo <strong>de</strong> todos os fluxos no circuito. Já no caso dos circuitos<br />

da Fig. (2.8), a falta do medidor entre as barras 8 e 4 provoca a perda <strong>de</strong> observabilida<strong>de</strong> da<br />

barra 5 para ambos casos.<br />

2.5.1 Observabilida<strong>de</strong> topológica<br />

O conceito <strong>de</strong> observabilida<strong>de</strong> topológica foi introduzido por (Clements e Wollenberg, 1975)<br />

e seus fundamentos baseiam-se na relação entre o grafo <strong>de</strong> medição e o grafo da re<strong>de</strong> cujas<br />

arestas representam as linhas <strong>de</strong> transmissão e vértices representam as barras do sistema. O<br />

grafo <strong>de</strong> medição contém todas as possíveis arestas que po<strong>de</strong>m ser associadas às medidas do

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