Análise de Observabilidade e Processamento de Erros Grosseiros ...
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2.6 Mo<strong>de</strong>lo generalizado 27<br />
que as seções <strong>de</strong> barramento representam nós. Linhas <strong>de</strong> transmissão, transformadores,<br />
chaves abertas, chaves fechadas, e chaves com status <strong>de</strong>sconhecidos são representados por<br />
ramos.<br />
• Definição 4: Uma ilha observável é uma ilha na qual todos os fluxos em ramos po<strong>de</strong>m ser<br />
calculados a partir das medidas e pseudomedidas existentes. Os fluxos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dos<br />
valores <strong>de</strong> pseudomedidas <strong>de</strong> referência adotados.<br />
Po<strong>de</strong>-se observar que as principais diferenças das <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> observabilida<strong>de</strong> nos dois mo<strong>de</strong>los<br />
referem-se ao tratamento <strong>de</strong> novas pseudomedidas e também ao fato <strong>de</strong> que o conceito <strong>de</strong><br />
observabilida<strong>de</strong> está ligado ao cálculo <strong>de</strong> fluxos utilizando todos os tipos <strong>de</strong> medidas disponíveis<br />
(medidas normais e pseudomedidas). A Definição 2 continua válida para o mo<strong>de</strong>lo estendido,<br />
com a diferença <strong>de</strong> que a verificação da existência <strong>de</strong> fluxos não nulos no sistema também<br />
<strong>de</strong>ve ser realizada com os dispositivos chaveáveis, e são realizadas <strong>de</strong> forma direta, como será<br />
<strong>de</strong>monstrado adiante.<br />
2.6.1 Ilhas Observáveis<br />
Para compreen<strong>de</strong>r melhor o conceito <strong>de</strong> ilhas observáveis no novo mo<strong>de</strong>lo, consi<strong>de</strong>rem-se os<br />
três casos apresentados na Fig. (2.13). O circuito (a) representa uma única ilha, pois todos os<br />
elementos são conexos; entretanto, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medidores não permite <strong>de</strong>terminar os fluxos<br />
em todo o sistema. No caso (b), a inclusão <strong>de</strong> mais um medidor <strong>de</strong> fluxo no disjuntor 3-4 torna a<br />
ilha observável. A abertura do disjuntor 2-3 não altera a questão da observabilida<strong>de</strong> e o sistema<br />
permanece apenas uma ilha observável uma vez que todos os fluxos po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>terminados. A<br />
seguir, os três casos são apresentados juntamente com a formulação cc da matriz Jacobiana H<br />
<strong>de</strong> medidas, a matriz ganho G = H ′ R −1<br />
z H, sendo R −1<br />
z uma matriz diagonal com valores iguais<br />
a 1.<br />
Caso (a)<br />
Para esta ilha, apresentam-se duas medidas analógicas e duas pseudomedidas que representam<br />
o estado do disjuntor.<br />
1. Medidas <strong>de</strong> interesse : {P 12 , P 3 , θ 23 , θ 34 }<br />
2. Sistema <strong>de</strong> interesse: {1 − 2, 2 − 3, 3 − 4}