27.07.2012 Views

Estimativa 2012: Incidência de Câncer no Brasil

Publicação bienal do Instituto Nacional de Câncer (INCA) com informações atualizadas sobre o número de casos novos esperados de câncer, para os anos 2012 e 2013

Publicação bienal do Instituto Nacional de Câncer (INCA) com informações atualizadas sobre o número de casos novos esperados de câncer, para os anos 2012 e 2013

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Metodologia<br />

ESTIMATIVA | <strong>2012</strong><br />

Para estimar o número <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>vos <strong>de</strong> câncer esperados para todas as Unida<strong>de</strong>s<br />

da Fe<strong>de</strong>ração (UF) e respectivas capitais, para o biênio <strong>2012</strong>/2013, utilizou-se o método<br />

proposto por Black et al. (1997). Esse método permite obter a taxa <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> câncer<br />

para uma <strong>de</strong>terminada região, multiplicando-se a taxa observada <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> da região<br />

pela razão entre os valores <strong>de</strong> incidência e mortalida<strong>de</strong> da localida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> exista RCBP. Para<br />

a presente análise, a razão incidência/mortalida<strong>de</strong> (I/M) foi obtida dividindo-se o total <strong>de</strong><br />

casos <strong>no</strong>vos pela soma dos óbitos fornecidos pelo Sistema <strong>de</strong> Informações sobre Mortalida<strong>de</strong><br />

(SIM), ambos referentes ao período compreendido entre 2000 e 2009 (período <strong>de</strong> maior<br />

concentração <strong>de</strong> informações dos RCBP).<br />

A razão incidência/mortalida<strong>de</strong> do total <strong>de</strong> registros foi consi<strong>de</strong>rada como a razão<br />

correspon<strong>de</strong>nte a cada região geográfica, exceto para a região Norte, on<strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rou a<br />

razão <strong>Brasil</strong>. As respectivas razões foram aplicadas às taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> estimadas por<br />

regressão linear para o a<strong>no</strong> <strong>2012</strong> por UF e respectivas capitais. Quando o mo<strong>de</strong>lo linear<br />

não se mostrou aplicável, utilizou-se, como alternativa, a taxa média dos últimos 5 a<strong>no</strong>s.<br />

Obtiveram-se, assim, as estimativas das taxas <strong>de</strong> incidência e o número <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>vos para<br />

o biênio <strong>2012</strong>/2013. Ou seja:<br />

Em que: TI L = Taxa <strong>de</strong> incidência estimada para a UF ou capital.<br />

TM L = Taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> estimada pela série histórica <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong><br />

para UF ou capital.<br />

I R = Número <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>vos dos RCBP (período entre 2000 e 2009).<br />

M O = Número <strong>de</strong> óbitos das localida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> existem RCBP (período<br />

entre 2000 e 2009), obtidos do SIM.<br />

A estimativa do número <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>vos para as 5 regiões geográficas e para o <strong>Brasil</strong><br />

foi obtida pela soma dos valores absolutos por UF. As taxas correspon<strong>de</strong>ntes foram obtidas<br />

dividindo-se os valores <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>vos das regiões geográficas ou do <strong>Brasil</strong> pelas suas<br />

respectivas populações.<br />

Todos os valores absolutos estimados foram arredondados para 10 ou múltiplos <strong>de</strong> 10.<br />

As taxas <strong>de</strong> incidência apresentadas referem-se aos valores obtidos antes do arredondamento.<br />

A fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver o padrão geográfico da ocorrência <strong>de</strong> câncer, as taxas <strong>de</strong> incidência<br />

obtidas para as UF e Distrito Fe<strong>de</strong>ral foram representadas espacialmente, baseadas nas<br />

distribuições das taxas por quartil.<br />

As populações utilizadas como <strong>de</strong><strong>no</strong>minador para o cálculo das taxas apresentadas<br />

na presente publicação, censitárias (1980, 1991, 1996, 2000 e 2010) e intercensitárias,<br />

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!