Estimativa 2012: Incidência de Câncer no Brasil
Publicação bienal do Instituto Nacional de Câncer (INCA) com informações atualizadas sobre o número de casos novos esperados de câncer, para os anos 2012 e 2013
Publicação bienal do Instituto Nacional de Câncer (INCA) com informações atualizadas sobre o número de casos novos esperados de câncer, para os anos 2012 e 2013
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
• Glândula tireoi<strong>de</strong> (C73), para o sexo femini<strong>no</strong>.<br />
• Linfoma não Hodgkin (C82-C85; C96).<br />
• Leucemias (C91-C95).<br />
ESTIMATIVA | <strong>2012</strong><br />
Serão apresentadas, em separado, as estimativas dos casos <strong>no</strong>vos <strong>de</strong> câncer do útero,<br />
porção não especificada (C55), somadas aos casos <strong>de</strong> câncer do colo do útero (C53) para o<br />
biênio <strong>2012</strong>/2013 (Figura 41 e Anexo B).<br />
Uma vez que o cálculo das estimativas tem estreita relação <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência com as<br />
informações <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, quanto melhor a qualida<strong>de</strong> da informação sobre mortalida<strong>de</strong>,<br />
melhor será a estimativa para a incidência. Ao longo do tempo, tem-se observado uma <strong>no</strong>tável<br />
melhoria na qualida<strong>de</strong> da informação sobre mortalida<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, evi<strong>de</strong>nciada pela redução<br />
na proporção <strong>de</strong> óbitos classificados como “causas mal <strong>de</strong>finidas”, especialmente a partir<br />
do a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2005. O quadro atual, entretanto, ainda apresenta certo grau <strong>de</strong> sub<strong>no</strong>tificação e<br />
percentual elevado <strong>de</strong> classificação por “causas mal <strong>de</strong>finidas” em alguns estados do <strong>Brasil</strong>.<br />
As estimativas aqui apresentadas, portanto, são reflexos <strong>de</strong>sse cenário. Outro fator a ser<br />
consi<strong>de</strong>rado é a progressiva expansão da população coberta pelos RCBP, bem como a constante<br />
busca pela melhoria da qualida<strong>de</strong> das informações, fazendo com que, a cada a<strong>no</strong>, a valida<strong>de</strong><br />
e a precisão das estimativas aumentem.<br />
Conforme enfatizado, recomenda-se cautela na interpretação e na utilização das<br />
estimativas para analisar tendências temporais. Tal cuidado se justifica em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
mudanças ocorridas na metodologia e da melhoria da qualida<strong>de</strong> das informações ao longo<br />
do tempo.<br />
A base <strong>de</strong> dados utilizada para mortalida<strong>de</strong>, embora <strong>de</strong> crescente qualida<strong>de</strong>, possui<br />
uma <strong>de</strong>fasagem <strong>de</strong> aproximadamente dois a<strong>no</strong>s; portanto, o efeito <strong>de</strong> uma mudança<br />
aguda <strong>no</strong> quadro da mortalida<strong>de</strong> <strong>no</strong> período entre 2010 e <strong>2012</strong> não será captado pelas<br />
projeções atuais.<br />
Já a utilizada para incidência obe<strong>de</strong>ce à estrutura e dinâmica <strong>de</strong> cada um dos RCBP.<br />
Atualmente, o período <strong>de</strong> informações disponível varia <strong>de</strong> 1987 até 2009. A qualida<strong>de</strong> das<br />
informações difere <strong>de</strong> registro para registro e também varia <strong>de</strong> a<strong>no</strong> para a<strong>no</strong>, uma vez que os<br />
RCBP modificam sua série <strong>de</strong> casos, melhorando a qualida<strong>de</strong> e a atualida<strong>de</strong> das informações.<br />
Embora haja limitações, acredita-se que as estimativas sejam capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver<br />
padrões atuais <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> câncer, possibilitando o dimensionamento da magnitu<strong>de</strong> e<br />
do impacto <strong>de</strong>ssa doença <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />
31