Castelo do Bode: uma Nascente de Vida - Caracterização da Bacia ...
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3. ACTUALIZAÇÃO DA CARTOGRAFIA DE USO DO SOLO<br />
A cartografia <strong>de</strong> uso e ocupação <strong>do</strong> solo apresenta, actualmente, um papel fun<strong>da</strong>mental<br />
no or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> território e na monitorização ambiental, alargan<strong>do</strong>-se também aos<br />
planos político, económico e social. A produção <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> informação tem-se torna<strong>do</strong><br />
ca<strong>da</strong> vez mais relevante, à medi<strong>da</strong> que crescem as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ao nível <strong>da</strong> gestão e<br />
planeamento ambiental (CAETANO et al., 2008), constituin<strong>do</strong> um instrumento essencial<br />
para enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas e priva<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s mais diversas áreas.<br />
Através <strong>de</strong>ste produto cartográfico, que retrata um momento temporal específico, é possível<br />
avaliar a extensão e distribuição <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong> solo, analisar a interacção com<br />
outras classes, i<strong>de</strong>ntificar locais próprios para certas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e planear o futuro, servin<strong>do</strong><br />
simultaneamente <strong>de</strong> informação base para a produção <strong>de</strong> informação mais complexa<br />
sobre outros temas (CAETANO et al., 2002). Embora apresente <strong>uma</strong> estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> temporal<br />
e espacial relativamente baixa (GUIOMAR et al., 2008), este tipo <strong>de</strong> cartografia assume-se<br />
como <strong>uma</strong> ferramenta extremamente importante na toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />
A actualização <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> solo para a área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> foi realiza<strong>da</strong> com recurso a<br />
interpretações visuais, segui<strong>da</strong>s <strong>de</strong> digitalizações em ecrã, sobre fotografias <strong>de</strong> satélite<br />
(foto-interpretações) <strong>de</strong> cor ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira, <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2009.<br />
Em relação à escala usa<strong>da</strong>, e ten<strong>do</strong> em conta que é um factor chave na diferenciação<br />
<strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s espaciais a cartografar, <strong>uma</strong> vez que a estrutura, funções e padrões <strong>de</strong><br />
mu<strong>da</strong>nça n<strong>uma</strong> paisagem são eles próprios <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> escala, (GUIOMAR et al.,<br />
2008), foi <strong>de</strong> 1:5000. Para a referi<strong>da</strong> escala, a área mínima cartografável (AMC) que se<br />
consi<strong>de</strong>rou a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe usa<strong>do</strong> para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> parcelas<br />
<strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> solo e outros aspectos relaciona<strong>do</strong>s com a elaboração <strong>de</strong> cartografia<br />
específica, foi <strong>de</strong> 1 hectare.<br />
A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> representação <strong>do</strong>s usos e ocupações <strong>de</strong> solo é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>stes <strong>do</strong>is<br />
factores, escala e AMC e, consequentemente, <strong>do</strong> grau <strong>de</strong> pormenor com que se está a<br />
trabalhar, <strong>do</strong> objectivo final <strong>da</strong> cartografia, <strong>da</strong> resolução <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s cartográficos <strong>de</strong> base,<br />
<strong>da</strong> precisão <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> classificação <strong>do</strong>s mesmos e ain<strong>da</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>talhe <strong>de</strong> observação<br />
consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> tanto as dimensões espaciais como temporais (TURNER, 1990; FERNANDES,<br />
1993; LOUREIRO & CRUZ, 1993; KING, 1997; PARTIDÁRIO, 1999 in GUIOMAR et al., 2008).<br />
Como resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong> este processo obtiveram-se diversas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, ca<strong>da</strong> <strong>uma</strong> <strong>de</strong>las<br />
com características homogéneas e que <strong>de</strong>finem <strong>uma</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> ocupação, associa<strong>da</strong><br />
a um código basea<strong>do</strong> na NOMENCLATURA DA CARTA DE OCUPAÇÃO DE SOLO DE<br />
PORTUGAL CONTINENTAL (CNIG, s. d.).<br />
Importa referir que este processo <strong>de</strong> actualização <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> solo se <strong>de</strong>senvolveu a<br />
um nível inferior <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe, ou seja, ao nível <strong>da</strong> ocupação <strong>de</strong> solo, <strong>uma</strong> vez que esta<br />
informação foi utiliza<strong>da</strong> para a produção <strong>de</strong> outras cartografias temáticas, no âmbito <strong>do</strong><br />
presente estu<strong>do</strong>. A informação complementar referente a uso/ocupação <strong>de</strong> solo <strong>de</strong> anos