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Castelo do Bode: uma Nascente de Vida - Caracterização da Bacia ...

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Nas margens <strong>da</strong> albufeira, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às oscilações frequentes <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> água, à virtual<br />

estagnação <strong>da</strong> água e à sua enorme profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>, é praticamente inexistente a<br />

vegetação aquática e a vegetação ribeirinha, sen<strong>do</strong> águas pobres em matéria orgânica e<br />

nutrientes (PENA & CABRAL, 1996a). As espécies que se po<strong>de</strong>rão encontrar nas margens<br />

apresentam algum grau <strong>de</strong> extremofilia, <strong>uma</strong> vez que suportam alagamento no Inverno,<br />

quan<strong>do</strong> o nível <strong>da</strong> água sobe, e secura <strong>do</strong> Verão, quan<strong>do</strong> as águas recuam (LOUSÃ &<br />

ESPÍRITO SANTO, 1984 in RPOACB, 2002).<br />

4.4. CARACTERIZAÇÃO DA FLORA<br />

A flora constitui um marco fun<strong>da</strong>mental na caracterização <strong>de</strong> um território visto as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

vegetais serem fixas e, por isso, constituírem um óptimo indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> um local. A conservação <strong>da</strong> flora, <strong>do</strong>s seus habitats e consequentemente<br />

<strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> vegetal é um <strong>do</strong>s mais importantes apelos, <strong>uma</strong> vez que estes<br />

seres <strong>de</strong>sempenham um papel fun<strong>da</strong>mental no equilíbrio <strong>do</strong> nosso ecossistema (PINHO<br />

et al., 2003).<br />

Para a caracterização <strong>da</strong> flora <strong>da</strong> área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>, realizou-se <strong>uma</strong> compilação <strong>da</strong> informação<br />

disponível sobre as espécies <strong>de</strong> flora regista<strong>da</strong>s para esta área. A recolha teve<br />

como base os elementos bibliográficos disponíveis, que para aquela região são relativamente<br />

escassos. O elenco florístico compila<strong>do</strong>, resultante <strong>da</strong> pesquisa incluí<strong>da</strong> na<br />

Revisão <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>da</strong> Albufeira <strong>de</strong> <strong>Castelo</strong> <strong>do</strong> <strong>Bo<strong>de</strong></strong> (2002) e noutros<br />

trabalhos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s neste âmbito e para aquela área, é apresenta<strong>do</strong> no Quadro 12.<br />

Ain<strong>da</strong> que to<strong>da</strong>s as espécies <strong>de</strong>sempenhem um papel importante nos ecossistemas em<br />

que se encontram, com base no elenco florístico obti<strong>do</strong> foi possível averiguar quais as<br />

espécies florísticas mais importantes, ou seja, que relativamente ao seu estatuto <strong>de</strong><br />

conservação possam apresentar carácter Raro, Endémico, Localiza<strong>do</strong>, Ameaça<strong>do</strong> ou em<br />

Perigo <strong>de</strong> Extinção (espécies RELAPE) e aquelas que constam nas convenções e directivas<br />

anteriormente <strong>de</strong>scritas.<br />

Família Espécie Nome Comum<br />

AMARYLLIDACEAE<br />

Leucojum<br />

autumnale<br />

Narcissus<br />

bulbocodium<br />

Narcissus calcicola<br />

Campainhasamarelas<br />

Directiva<br />

Habitats<br />

Anexo IV<br />

Anexo II e<br />

Anexo IV<br />

Convenção<br />

<strong>de</strong> Berna<br />

Narcissus triandrus Anexo IV Anexo I<br />

APOCYNACEAE Vinca difformis Pervinca<br />

ARACEAE<br />

ARALIACEAE<br />

ASPIDIACEAE<br />

Arisarum vulgare<br />

Arum italicum<br />

He<strong>de</strong>ra helix<br />

Polystichum<br />

setiferum<br />

Can<strong>de</strong>ias<br />

Jarro<br />

Estatuto<br />

End. lusitano

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