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Por fim, de acordo com a suspeita de PRM estabelecida, é realizada a fase de<br />
intervenção, s<strong>em</strong>pre analisando o que é mais benéfico ao paciente. Esta intervenção<br />
pode ser feita de duas maneiras, a saber: a) diretamente entre o farmacêutico e o<br />
paciente, feita nos casos <strong>em</strong> que os PRMs exist<strong>em</strong> devido a forma de utilização<br />
inadequada do medicamento, ou b) entre o farmacêutico, o paciente e o médico, a qual<br />
é utilizada nos casos de inefetividade ou insegurança não quantitativas, onde haja a<br />
necessidade de troca de medicamentos ou doses utilizadas, ou ainda uma necessidade<br />
de diagnóstico de um probl<strong>em</strong>a de saúde. Estas intervenções pod<strong>em</strong> ser feitas<br />
verbalmente ou da forma escrita.<br />
Depois da intervenção, caso aceita, faz-se um novo estado de situação para<br />
analisar o novo estado de saúde do paciente. É necessária a utilização do método de<br />
visitas sucessivas para que haja análise contínua do paciente, na tentativa de diminuir a<br />
aparição de novos probl<strong>em</strong>as, e resolução dos atuais, além da possibilidade de se obter<br />
mais informações sobre o paciente que auxili<strong>em</strong> no tratamento do mesmo.<br />
RESULTADOS E DISCUSSÂO<br />
O <strong>projeto</strong> encontra-se no segundo ano de execução, com novos pacientes <strong>em</strong><br />
acompanhamento. Dos pacientes que entraram <strong>em</strong> acompanhamento há menos de 3<br />
meses ainda não há resultados tabulados. Dos pacientes anteriormente<br />
acompanhados, t<strong>em</strong>-se os seguintes dados:<br />
Foi realizada uma média de 7,4 visitas a cada um dos 10 pacientes abordados<br />
na primeira fase, sendo que <strong>em</strong> 30% dos casos os medicamentos relacionados à<br />
hipertensão eram efetivos e <strong>em</strong> 70% eram inefetivos. Sete pacientes tomavam a<br />
medicação <strong>em</strong> horários errados, quantidades erradas ou fazendo associações com<br />
outros medicamentos gerando interações medicamentosas. Em 50% dos casos onde<br />
foram feitas intervenções, sendo estas farmacêutico-médico-paciente ou diretamente<br />
farmacêutico-paciente, houve melhora dos parâmetros de pressão arterial. Mesmo os<br />
pacientes nos quais não foi necessária a intervenção, foram feitas orientações com