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Outubro - 2012 - Cremers

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integração<br />

Conceitos de<br />

terminalidade<br />

em debate<br />

tarde, o coordenador das Câmaras<br />

À Técnicas, Jefferson Piva, abriu as<br />

atividades falando sobre eutanásia, ortotanásia<br />

e conceitos de terminalidade. Piva<br />

apontou os artigos do Código de Ética<br />

Médica que respaldam a ortotanásia, e<br />

revelou que a morte não é discutida na<br />

faculdade. “A cura se tornou uma obsessão.<br />

Hoje, há grande expectativa de vida<br />

muito longa. A transição entre o momento<br />

de curar e o de cuidar não é bem feita”.<br />

Completando o tema, o coordenador<br />

da Comissão de Fiscalização, Antônio<br />

Ayub, estabeleceu o conceito de terminalidade,<br />

diferenciou morte encefálica<br />

de coma e estado vegetativo e refletiu:<br />

“Parece esquecido o ensinamento clássico<br />

que reconhece que a função do<br />

médico é curar às vezes, aliviar muito<br />

frequentemente e confortar sempre”.<br />

O segundo-secretário Isaias Levy<br />

falou sobre a obrigação de atendimento<br />

a convênios em hospitais. Levy esclareceu:<br />

“O corpo clínico como um todo, e<br />

cada médico individualmente, decidem<br />

se atendem ou não os convênios firmados<br />

Dr. Jeferson Piva<br />

Dr. Antônio Ayub<br />

pelo hospital”. No caso de médicos contratados,<br />

o atendimento aos pacientes de<br />

convênios do hospital é obrigatório, uma<br />

vez que integra o contrato de trabalho.<br />

O SUS deve ser tratado como mais um<br />

convênio que pode ser firmado pelo hospital<br />

quando não se tratar de instituição<br />

pública, onde o atendimento ao SUS é<br />

obrigatório.<br />

A superlotação foi abordada por<br />

Jefferson Piva, que falou sobre as resoluções<br />

do <strong>Cremers</strong> sobre o tema – em<br />

especial, a chamada “vaga zero” e a compra<br />

de leitos privados, além do papel do<br />

médico regulador. Piva também abordou<br />

a especialização em emergência, e ponderou:<br />

“Se não há especialidade, não há<br />

especialista para ser cobrado”.<br />

Antônio Ayub voltou ao pódio para<br />

falar sobre diretor técnico, diretor clínico<br />

e corpo clínico. O conselheiro explicou<br />

que o diretor técnico, necessariamente,<br />

deve ser médico, pois só assim o <strong>Cremers</strong><br />

pode fiscalizar sua atuação. Também<br />

esclareceu a atuação do corpo clínico e<br />

do diretor clínico.<br />

Comissões de ética são o<br />

<strong>Cremers</strong> dentro do hospital<br />

O coordenador da Ouvidoria, Ércio Amaro<br />

de Oliveira Filho, falou sobre as comissões<br />

de ética, lembrando que o diretor técnico<br />

deve proporcionar as condições para<br />

seu funcionamento. “Na hora de eleger<br />

os membros da comissão de ética, é<br />

importante lembrar de suas atribuições: ela<br />

é o <strong>Cremers</strong> dentro do hospital. Realizar<br />

esse trabalho é muito recompensador; se<br />

um dia forem convidados a participar da<br />

comissão de ética, aceitem”, aconselhou.<br />

Por fim, Isaias Levy retornou para falar<br />

sobre o movimento das entidades médicas<br />

em favor dos honorários, repassando<br />

as mais recentes ações da Comissão<br />

Estadual de Honorários Médicos (CEHM)<br />

e da Comissão Nacional de Saúde<br />

Suplementar (Comsu).“Mais de 90% dos<br />

planos não têm contrato com os médicos,<br />

ou têm contratos vencidos”, revelou.<br />

Levy considera que os problemas atuais<br />

nos planos de saúde se devem a um<br />

“inchamento”, um excesso de beneficiários<br />

causado pela facilidade de contratos.<br />

Participaram do evento o conselheiro<br />

Euclides Pires, coordenador das delegacias<br />

seccionais na região do Planalto Médio e<br />

Alto Uruguai, e os delegados da regional,<br />

Airton Fiebig (Carazinho), Paulo César<br />

Martins (Erechim), Joaquim Souza (Palmeira<br />

das Missões), Carlos Benedetti (Santa<br />

Rosa) e Lauro Borth (Três Passos).<br />

“Atingimos o sucesso ao fazer o pessoal pensar no que pode ser<br />

feito como prevenção do erro. É fundamental o relacionamento, a<br />

formação humana que vemos cada vez mais ausente das escolas”.<br />

Dr. Adroaldo Basêggio<br />

Mallmann<br />

Dr. Ércio de<br />

Oliveira Filho<br />

Dr. Isaias Levy<br />

26 | Revista <strong>Cremers</strong> | <strong>Outubro</strong> - <strong>2012</strong>

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