Escritório Central do Grupo SANJOSE, Madrid
RELATÓRIO ANUAL <strong>2010</strong> SANJOSE EM <strong>2010</strong> O exercício de <strong>2010</strong> proporcionou um novo passo no sentido do cumprimento do Plano Estratégico e de Negócio do Grupo SANJOSE. Num enquadramento de crise económica nacional no qual o PIB decresceu 0,2%, caracterizado pela restrição ao nível do crédito e por uma importante baixa dos níveis de adjudicação de obra pública, o Grupo SANJOSE confirmou a sua solidez e carácter global devido ao facto de ter alcançado importantes desígnios. Durante o exercício, e numa perspectiva estratégica de diversificação geográfica levada a cabo durante vários anos, o GSJ alcançou o seu máximo histórico de carteira internacional, cerca de 40,8% de contratos e adjudicações fora de Espanha, face aos 30,8% registados em 2009, consolidando a sua presença em países como India, Chile, Uruguai, Brasil, República Checa ou Moçambique. As distintas áreas de negócio do Grupo têm proporcionado a sua solidez. Adaptando-se às novas circunstâncias de cada mercado e cliente, tendo conseguido adjudicações de numerosas obras e contratos singulares de alto nível de especialização e exigência tecnológica, nos quais se investiu em soluções de elevada qualidade. A rentabilidade continua a ser sempre uma prioridade. Tal como se tem verificado nos últimos exercícios, este ano aplicaram-se as medidas necessárias para manter uma alta eficiência operativa, por via da melhoria dos processos produtivos, por uma cuidada gestão de riscos e por um apertado controle de gastos e de custos. Todo este trabalho traduz-se em que o Grupo SANJOSE tenha alcançado em <strong>2010</strong>, uma facturação de 852 milhões de euros, dos quais cerca de 20% provêm do âmbito internacional. O Grupo registou um EBITDA de 68,1 milhões de euros e uma melhoria na margem bruta de 1,4 pontos. O EBITDA sobre o volume de negócios de <strong>2010</strong> é de 8% face a 6,6% que se registou no exercício anterior. Igualmente registou-se durante o exercício de <strong>2010</strong> um notável incremento no resultado líquido de exploração que se situa em 24,7 milhões de euros e que duplica o valor registado no exercício anterior. A solidez financeira do Grupo reforça-se pela orientação da sua actividade, a rentabilidade e o incremento de liquidez, como valores financeiros chaves, razões pelas quais durante <strong>2010</strong>, a dívida financeira líquida decresceu neste período 1,9% e a dívida financeira corrente decresceu 7,4% neste periodo. Durante o exercício de <strong>2010</strong>, deram-se novos passos para a aprovação final do Investimento urbanístico Chamartín, tendo-se finalmente obtido, em Janeiro de 2011, a aprovação ambiental por parte da Comunidade de Madrid, bem como a posterior aprovação, em 25 de Fevereiro de 2011, pela Comissão de Urbanismo do Ayuntamiento de Madrid. O início da fase de urbanização estima-se que se concretize durante o primeiro semestre de 2012. Todos estes dados e factos que aqui se descrevem, refletem a SANJOSE como um <strong>grupo</strong> sólido, com um presente e um futuro animador, com uma diversificação estratégica eficaz, capaz de aportar recorrência e estabilidade, com uma vocação global demonstrada e uma “marca” acreditada e reconhecida pelas autoridades de certificação internacionais, facto que lhe permite realizar os projectos mais complexos em qualquer parte do mundo. Viaduto de Contreras, AVE Madrid - Valência 11