Anastácia
Livro de Ficção. Em 1574, nasceu uma criança diferente das demais, seu nome é Anastácia. Filha de fazendeiros de uma região distante na Inglaterra, a menina viveu entre as arvores e o bosque, tendo como companhia a solidão. Diante desse cenário, ela conhece Ian, homem mais velho, forte e também sozinho. Estrangeiro, fugiu de sua terra para encontrar a paz após a morte de sua esposa e filho. Entre os dois nasce uma grande amizade que logo se transforma em amor, mas os segredos que os dois escondem podem mostrar uma ligação maior do que o próprio sentimento.
Livro de Ficção.
Em 1574, nasceu uma criança diferente das demais, seu nome é Anastácia. Filha de fazendeiros de uma região distante na Inglaterra, a menina viveu entre as arvores e o bosque, tendo como companhia a solidão.
Diante desse cenário, ela conhece Ian, homem mais velho, forte e também sozinho. Estrangeiro, fugiu de sua terra para encontrar a paz após a morte de sua esposa e filho. Entre os dois nasce uma grande amizade que logo se transforma em amor, mas os segredos que os dois escondem podem mostrar uma ligação maior do que o próprio sentimento.
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<strong>Anastácia</strong><br />
- Falarei com Edgar, pedirei para fortalecer as fronteiras da vila, se essa tal de peste é tão<br />
devastadora assim, podem aparecer mais pessoas aqui procurando abrigo e eu não quero isso<br />
– fala Gheorge.<br />
- Mas pai...<br />
- Sem mais <strong>Anastácia</strong>, Ian é o ultimo a cruzar nossas fronteiras. Não temos mais espaços<br />
para abrigar ninguém. – fala Gheorge, interrompendo Ana - Não somos Deus para salvar a<br />
humanidade filha! Irei fortalecer as fronteiras – conclui Gheorge. Ian percebe a irritabilidade<br />
de Gheorge e olha para <strong>Anastácia</strong> desculpando-se.<br />
- Não se preocupe com meu pai. Ele é bruto com todos. Seja bem vindo a nossas terras, hoje<br />
você dormirá no galpão, logo meus irmãos construíram uma casa para você – diz <strong>Anastácia</strong> de<br />
cabeça baixa, demostrando respeito e até um tom de servidão para Ian que se irrita.<br />
- Olhe menina, não precisa se curvar a mim como se eu fosse superior a você, não sou<br />
bruto como seu pai e irmãos – ele diz. <strong>Anastácia</strong> levanta a cabeça e olha para Ian, o sol bate no<br />
rosto da menina, deixando os olhos dela mais claros. Ian fica admirado com a cor deles e o<br />
brilho.<br />
- Perdoe-me, senh... – Ian a reprova com o olhar quando percebe que a menina o chamaria<br />
de senhor – Ian – ela diz – não irei trata-lo como superior a mim, prometo – ela fala. Ian sorri.<br />
- Você disse que eu dormiria no galpão, correto? – ele pergunta – o que tem de errado com<br />
essa cama, me parece tão confortável, não poderei dormir aqui por quê? – pergunta Ian<br />
brincado.<br />
- Essa é a minha cama – responde <strong>Anastácia</strong> – se lhe tratasse como superior a mim o<br />
responderia mais amigavelmente, mas como foi de seu pedido que não o fizesse... – ela fala –<br />
gostaria de lhe informar que não emprestarei minha cama e nem meu quarto a você. Peço que<br />
se levante, irei apresenta-lo a sua moradia temporária.<br />
Ian sorri com a resposta grossa e delicada da garota. Ele se levanta e os dois caminham até<br />
o galpão. O lugar é grande, uma bancada foi construída para servir de cama, em cima dela,<br />
existe uma colcha forrada no colchão de palha. No meio do galpão, existe um pequeno circulo<br />
de pedra para ascender à fogueira.<br />
- Pus uma almofada para ficar mais confortável – diz <strong>Anastácia</strong>.<br />
- A senhorita é muito amável – diz Ian, olhando para a garota. A cor marrom forte dos<br />
olhos dela não sai de sua cabeça.<br />
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