Anastácia

Anastácia
Memórias do passado
Ao chegar a Cacthice, Escobar foi surpreendido por uma das damas de
companhia de sua filha:
- Milorde, venha rápido, sua filha está muito mal.
Escobar se desespera e corre o mais rápido possível até o quarto de sua filha.
Chegando lá, encontrou a menina deitada na cama e gritando de dor, ela
estava pálida e com os olhos fundos, parecia uma moribunda. Seus olhos
berravam por ajuda, Escobar retira a garrafa de sua bolsa e se aproxima da
filha:
- Beba, isso irá te salvar.
Ela aproxima a garrafa da boca da filha, apoiando sua cabeça, ele lhe ajuda
a beber. Elizabeth dá alguns goles na garrafa e depois desmaia. Uma das
empregadas se aproxima de Escobar:
- O bebê não está querendo vingar, milorde. Sua filha é muito jovem, não tem
suportado as dores e se alimenta mal, rejeita tudo o que lhe é dado, desse jeito,
acabará falecendo – diz a mulher com os olhos compridos na garrafa.
Escobar percebe a curiosidade da mulher e esconde a garrafa:
- Não rogue praga em minha filha, ela irá ficar bem! – Grita – Saia daqui!
Deixe-nos a sós.
A mulher revência com a cabeça seu senhor e sai do quarto, levando consigo
as roupas de cama sujas da princesa.
Antes de sair do quarto, Escobar olha para o rosto de sua filha e a vê mais
corada, o sangue do príncipe realmente havia funcionado.
Alexi.
Amanhece. Após o café da manhã, Anastácia vai para a casa de Andrew conversar com
- Entra Ana. Andrew já foi - diz Alexi.
Anastácia entra e senta em uma cadeira. Alexi começa a pentear o cabelo da menina para
fazer uma trança quando nota a face cansada de Anastácia:
- O que foi? - pergunta - Parece cansada.
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