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Anastácia

Livro de Ficção. Em 1574, nasceu uma criança diferente das demais, seu nome é Anastácia. Filha de fazendeiros de uma região distante na Inglaterra, a menina viveu entre as arvores e o bosque, tendo como companhia a solidão. Diante desse cenário, ela conhece Ian, homem mais velho, forte e também sozinho. Estrangeiro, fugiu de sua terra para encontrar a paz após a morte de sua esposa e filho. Entre os dois nasce uma grande amizade que logo se transforma em amor, mas os segredos que os dois escondem podem mostrar uma ligação maior do que o próprio sentimento.

Livro de Ficção.
Em 1574, nasceu uma criança diferente das demais, seu nome é Anastácia. Filha de fazendeiros de uma região distante na Inglaterra, a menina viveu entre as arvores e o bosque, tendo como companhia a solidão.
Diante desse cenário, ela conhece Ian, homem mais velho, forte e também sozinho. Estrangeiro, fugiu de sua terra para encontrar a paz após a morte de sua esposa e filho. Entre os dois nasce uma grande amizade que logo se transforma em amor, mas os segredos que os dois escondem podem mostrar uma ligação maior do que o próprio sentimento.

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<strong>Anastácia</strong><br />

- Gheorge, venha rápido! – exclama.<br />

Ele, Andrew e Ian o seguem até uma parte fechada da mata. Eles encontram uma mulher<br />

caída no chão, Andrew vira e reconhece a mulher.<br />

- MEU DEUS! Irina – ele diz – ela morava aqui.<br />

- E não é só isso. O corpo do marido dela está a alguns metros à frente – diz Edgar.<br />

- O que aconteceu aqui? – pergunta Gheorge. Andrew vira o pescoço do corpo pálido de<br />

Irina.<br />

- Pai – ele chama. Eles olham o pescoço da mulher, todo roxo e com dois pequenos furos<br />

perto das veias.<br />

- Não vejo sangue no chão – diz Ian – ela pode ter sido arrastada até aqui.<br />

- Se tivesse sido arrastada, veríamos o caminho na terra – diz Marcel saindo das arvores –<br />

Acho que o príncipe resolveu fazer uma visita – conclui.<br />

A tarde chega, Alexi entra em trabalho de parto. Os gritos da mulher irritam <strong>Anastácia</strong> que<br />

foge para mata.<br />

<strong>Anastácia</strong> está no riacho sentada na beirada observando a água cair da gruta, quebrando<br />

as pedras.<br />

- O que faz aqui? Seu pai disse para ninguém se enfiar na mata sozinho – diz Ian, sentando<br />

ao lado dela.<br />

- Olha só quem fala – brinca Ana.<br />

- Bom, eu vim para lhe proteger - diz Ian.<br />

- Me proteger! Sinto-me bem mais segura ao lado de um homem que deixou cair uma<br />

panela em seu pé e quase incendiou um galpão só para fazer o café da manhã – diz Ana<br />

ironicamente. Ian sorri.<br />

- Imagina se fosse um banquete – ele zomba, os dois caem na gargalhada – pedi ao<br />

Jonathan para não contar a ninguém.<br />

- Sinto-me livre para pensar aqui – confessa <strong>Anastácia</strong>.<br />

- Você não gosta de sua família? Percebi que você e seu irmão mais velho não se dão muito<br />

bem – pergunta Ian.<br />

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