Anastácia

Anastácia
Agosto de 1588
Anastácia acorda gritando em seu quarto, já está claro, ela levanta e vai para a cozinha.
Miranda esquenta o leite e põe a mesa para o café da manhã.
- Bom dia, mãe – diz Ana beijando o rosto de Miranda – Papai já saiu? – pergunta.
- Bom dia, Ana! Seu pai e seus irmãos ainda nem acordaram, nós somos as primeiras a
levantar – diz Miranda.
A janela está aberta, o sol começa a surgir, seus raios luminosos clareiam o rosto de Ana
que fica incomodada e sai da janela, sentando na sombra.
- O que foi? – pergunta Miranda.
- O sol está forte, só isso – responde Anastácia – que cheiro é esse? – ela pergunta.
- Que cheiro Anastácia?
- Esse cheiro. Tem alguma coisa queimando – fala Anastácia.
Alguns minutos depois, Miranda sente o cheiro ela olha pela janela e vê fumaça saindo da
chaminé do galpão.
- Ai, está! Deve ser Ian, tentando fazer comida – diz Amélia – pedirei para seu pai o chamar
para vir tomar café conosco. Chá? – pergunta Miranda, a menina recusa.
- Você sempre tomou, por que não quer agora? – pergunta.
Anastácia sente na voz da mãe sua preocupação e não entende:
- Já faz alguns dias que ela tá me fazendo mal. Por quê? – ela pergunta tentando descobrir
o que a mãe esconde.
- Nada, filha, porque a pergunta? E só o chá que está lhe fazendo mal? Você sente outras
coisas? – pergunta.
Anastácia estranha às perguntas da mãe e levanta.
- Anastácia, aonde você vai? – pergunta Gheorge saindo do quarto.
- Vou chamar Ian para tomar café conosco – ela diz.
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