avaliação e ações prioritárias para a conservação da ...
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Entre as áreas indica<strong>da</strong>s <strong>prioritárias</strong> <strong>para</strong><br />
a <strong>conservação</strong> <strong>da</strong> mastofauna <strong>da</strong> Mata<br />
Atlântica e Campos Sulinos pode-se destacar<br />
a região <strong>da</strong> Reserva Biológica de Una,<br />
que possui remanescentes importantes de<br />
floresta pluvial tropical de baixa<strong>da</strong>,<br />
conecta<strong>da</strong> a matas de restinga e form<strong>ações</strong><br />
paludosas, com ocorrência de espécies<br />
endêmicas e ameaça<strong>da</strong>s como Bradypus<br />
torquatus (preguiça-de-coleira), Leontopithecus<br />
chrysomelas (mico-leão-<strong>da</strong>-cara-doura<strong>da</strong>),<br />
Chaetomys subspinosus (ouriço-preto) e Echimys<br />
pictus (rato-do-cacau). O centro-norte do<br />
Estado do Espírito Santo é um dos principais<br />
trechos de floresta ombrófila densa,<br />
na tipologia de floresta de tabuleiros, representados<br />
pela conexão <strong>da</strong> Reserva Biológica<br />
de Sooretama (IBAMA) com a Reserva<br />
Florestal de Linhares, <strong>da</strong> CVRD,<br />
totalizando cerca de 44.000ha. Nessa área<br />
podem-se encontrar espécies de mamíferos<br />
de médio a grande porte, inclusive de<br />
topo de cadeia alimentar como Panthera onca<br />
Mico-leão-de-cara-preta, Leontopithecus caissara - Zig Koch<br />
Ouriço-preto, Chaetomys subspinosus - Arquivo CI - Brasil<br />
(onça-pinta<strong>da</strong>) e Puma concolor (onça-par<strong>da</strong>),<br />
além de espécies raras ou ameaça<strong>da</strong>s como<br />
Cebus apella robustus (macaco-prego),<br />
Leopardus par<strong>da</strong>lis (jaguatirica), Tayassu pecari<br />
(queixa<strong>da</strong>), Tapirus terrestris (anta), Lontra<br />
longicaudis (lontra), entre outras. A região do<br />
Pontal do Paranapanema foi uma <strong>da</strong>s áreas<br />
de floresta estacional semidecídua indica<strong>da</strong><br />
prioritária e abrange os mais importantes<br />
remanescentes de mata atlântica do interior<br />
de São Paulo, incluindo o Parque Estadual<br />
do Morro do Diabo, com 35.000ha e cerca<br />
de 10.000ha de fragmentos florestais<br />
circunvizinhos. Nessa área estão registra<strong>da</strong>s<br />
espécies raras, endêmicas e ameaça<strong>da</strong>s<br />
como Panthera onca (onça-pinta<strong>da</strong>),<br />
Leontopithecus chrysopygus (mico-leão-preto),<br />
Tapirus terrestris (anta), Tayassu pecari (queixa<strong>da</strong>)<br />
e Pecari tajacu (cateto). Nos Campos<br />
Sulinos vale destacar a região leste, onde se<br />
encontram o Parque Nacional <strong>da</strong> Lagoa do<br />
Peixe e a Estação Ecológica do Taim, compostas<br />
por dunas, lagunas e campos arenosos,<br />
e onde ocorre o roedor endêmico ao<br />
Rio Grande do Sul, Ctenomys flamarioni, conhecido<br />
como ratão-do-banhado.<br />
AVALIAÇÃO E AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO<br />
DA BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA E CAMPOS SULINOS • 11<br />
mamíferos