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6 Aspectos qualitativos do couro de novilha orgânica do Pantanal Sul-Mato-Grossense Tabela 4. Relação dos produtos químicos por etapa do processo de curtimento (1) . Etapa do processo Produto químico Quantidade (2) Fabricante Finalidade Remolho Soda barrilha 0,15 Raudi Auxiliar de remolho Leathergard STA ® 0,3 Sapco Bactericida Caleiro Erhavit 2000 ® Amollan AG ® Dermaphel Plus ® Sulfeto de sódio Cal hidratada 0,6 0,05 2 0,8 1,8 TFL BASF QGN Itaú Auxiliar caleiro Auxiliar caleiro Tensoativo/desengraxante Depilante Alcalinidade Desencalagem Leathergard STA ® Tamplex FLA ® Sulfato de amônio Ácido fórmico 0,2 2,5 3,1 0,2 Sapco Tanquímica Tancrom Copenor Bactericida Desencalante Desencalante Desencalante Purga Rohapon NPB ® 0,1 TFL Enzima Píquel Alvox MK Tamplex FLS Ácido fórmico Sal (NaCl) 0,6 1,9 8 MK Tanquímica Copenor - Alvejamento Complexante Acidificar colágeno Bloquear inchamento 10 Curtimento Cromosal B ® Plenatol B-52 ® 0,4 Biocide TT 250 ® Formiato 0,1 0,8 Bayer Copenor Curtimento Fungicida Complexante Basificante 6 Lavagem ácida Ácido fórmico 0,3 Copenor Acidulante Neutralização Bicarbonato sódio Bicarbonato 1 1 Tancrom Tancrom Elevar pH Elevar pH amônio Formiato sódio 1,5 1,2 Tancrom BASF Elevar pH Elevar pH Neutrigan Recurtimento Lubritan WP ® H & Haas Recurtimento Seta 2000 ® 5 Seta Recurtimento Deslizante Dispersante Melamina Filler Uréia formol Seta Sun ® Quebracho 2,5 4 6 3 3 4 3 BASF MK MK BASF Tanquímica Seta ATO Recurtimento Penetração Auxiliar recurtimento Enchimento Recurtimento Recurtimento Recurtimento Tingimento Castanho 3 TFL Tingimento Engraxe Óleo sintético Óleo sulfatado Óleo cru 4,5 3,3 0,2 BASF BASF BASF Lubrificação Lubrificação Lubrificação Fixação Ácido fórmico 2,1 Copenor Fixação do recurtimento/ tingimento/engraxe (1) A menção de produtos comerciais não supõe recomendação perante os outros similares existentes. (2) Porcentagem em relação à massa das peles. Ò Marca registrada do fabricante.
Aspectos qualitativos do couro de novilha orgânica do Pantanal Sul-Mato-Grossense 7 Tabela 5. Composição da solução selante (resina) e laca (top) semibrilho e sistema de aplicação. Produtos Aplicações (1) 1 (2) 2 (3) 3 (4) 4 (5) Água 935 665 405 585 Penetrante 50 30 20 Anilina 15 PU fino 200 Caseína média dureza 100 Reticulante 5 5 Pigmento 30 Anilina 10 Resina acrílica 100 Filler 50 Cera 80 Resina poliuretânica fina 300 Laca poliuretânica brilho 300 Laca poliuretânica fosca 100 Agente de toque 10 Reticulante 5 (1) Em cada aplicação, a soma das partes relativas somam 1.000. (2) Uma aplicação em “x” com pistola de pintura. (3) Uma aplicação em “x” com pistola de pintura. (4) Uma aplicação em “x” com pistola de pintura. Passar os couros na prensa rotativa, posteriormente realizar duas aplicações em “x” com pistola de pintura. (5) Uma aplicação em “x” com pistola de pintura. Os couros foram climatizados durante 48 horas sob temperatura de 23°C ± 2°C e umidade relativa de 50% ± 5%, segundo a norma ISO 2419 (2006). As medidas de espessura dos couros foram feitas com equipamento e metodologia estabelecidos pela norma ISO 2589 (2002) e destinaram-se aos cálculos de resistência à tração e ao rasgamento. Os corpos-de-prova, para os ensaios de tração, rasgamento, lastômetro, resistência da adesão do acabamento e resistência à flexão, foram retirados no balancim (prensa hidráulica), por meio de navalhas com dimensões determinadas pelas normas ISO 3376 (2002), ISO 3377 (2002), ISO 3379 (1976), ISO 11644 (1993), ISO 5402 (2002), respectivamente. Nos ensaios de tração (ISO 3376, 2002) e rasgamento (ISO 3377, 2002), foram utilizados corpos-de-prova, retirados dos couros nas regiões estudadas, na direção longitudinal e transversal ao eixo cefalocaudal. A carga foi medida por um equipamento universal de ensaio (dinamômetro) marca Maqtest (Fig. 2), com célula de carga de 200 kgf, calibrada com padrões rastreáveis. Fig. 2. Corpos-de-prova avaliados no ensaio de tração. A seta 1 da figura 2-A indica o corpo-de-prova em repouso. A seta 2 indica a célula de carga do dinamômetro. A seta da figura 2-B Fig. 1. Região do couro utilizada para os ensaios de resistências à tração, ao rasgamento, à ruptura pela distensão da “flor” no lastômetro, resistência da adesão do acabamento e resistência à flexão, conforme ISO 2418 (2002). indica o corpo-de-prova rompido após a aplicação da força de tração.
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