CUBA

LIVRO
m Casa: na bicicleta o aventureiro precisava carregar todo
o suprimento e equipamento que necessitasse
ISobre duas rodas Arthur foi longe, e visitou locais incríveis
como as Pirâmides do Egito
IOlhar apurado: crianças admiram paisagem
etíope à beira de um desfiladeiro
O MUNDO
NA GARUPA
Jovem e com o sentimento desbravador pulsando alto,
Arthur Simões viajou pelo mundo entre os anos de 2006
e 2009, na companhia fiel de uma bicicleta escolhida
como parceira para conhecer destinos distantes como
Laos, e inóspitos como o Deserto do Saara, numa incursão
que resultou no livro O Mundo ao Lado, onde estão
reunidos confissões e fotos de alguém que aceitou o
desafio de mergulhar na cultura de povos de 46 países
v POR FLÁVIA LELIS
BRASIL TRAVEL NEWS Como você juntou a ideia
do ciclismo com o tour pelo mundo? Você era um
curioso pelo mundo ou um ciclista apaixonado?
ARTHUR SIMÕES Acho que era os dois. Sempre
pedalei, desde criança, e conforme fui crescendo, a
bicicleta passou de brincadeira para esporte e meio
de transporte. Durante a faculdade treinava quase
que diariamente com o pelotão da Universidade
de São Paulo e nessa época também comecei
a fazer viagens de bicicleta, então percorri a
Estrada Real, em Minas Gerais, e depois o litoral
paulista sobre duas rodas. Após essas viagens
percebi que nada me impedia de ir mais longe.
BTN Conhecer o mundo de uma maneira
diferenciada foi a sua maior recompensa?
ARTHUR O Pedal na Estrada foi um mergulho em
mim mesmo desde o início, quando juntei algumas
paixões em um único projeto: bicicleta, viagem
e projetos sociais. Assim, ao viajar sempre estava
fazendo algo que gostava muito, tanto na estrada
pedalando, quanto quando estava fotografando e
escrevendo meus diários, quando visitava instituições
sociais, e especialmente enquanto conhecia cada
nova cultura e seus ícones. Desta forma, transformei
a viagem numa grande fonte de satisfação.
FOTOS: © ARQUIVO PESSOAL
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