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Pequenas crianças, - OPEE

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Revista da Metodologia <strong>OPEE</strong> • 1º semestre de 2010 • ano 6, número 15<br />

AMAR E<br />

EMPREENDER<br />

Leo Fraiman e<br />

Içami Tiba juntos em<br />

lançamento de livros<br />

e em coluna no UOL<br />

ENTREVISTA<br />

HAMILTON<br />

WERNECK<br />

É preciso um novo<br />

olhar da educação<br />

para o futuro dos<br />

estudantes e do país<br />

<strong>Pequenas</strong><br />

crianças,<br />

<strong>OPEE</strong> descobre<br />

uma geração com<br />

vontade de agir em<br />

visitas a escolas de<br />

todo o país e lança<br />

vitrine na internet<br />

Palavra do Leo<br />

Mídias sociais e educação<br />

Empreendendo a <strong>OPEE</strong><br />

Livro ecológico de plástico<br />

Desde cedo, elas buscam<br />

razões nobres para o futuro<br />

Jovens querem<br />

mais que dinheiro<br />

Agenda<br />

Dicas de leitura


2<br />

3<br />

4<br />

6<br />

8 e 9<br />

10 e 11<br />

12<br />

13<br />

14 e 15<br />

18<br />

19<br />

20<br />

índice<br />

UMA NOVA ERA<br />

Queremos encorajar educadores pelo desenvolvimento<br />

do empreendedorismo desde cedo<br />

PALAVRA DO LEO<br />

É preciso acreditar na sustentável<br />

leveza de ser gente de verdade<br />

MÍDIAS SOCIAIS<br />

<strong>OPEE</strong> dá curso sobre como usar essa<br />

tendência mundial em favor da educação<br />

DIÁRIO DE BORDO<br />

Escolas que trabalham com a metodologia em<br />

todo o País são visitadas e ganham vitrine<br />

VIDA FUNDAMENTAL<br />

Crianças mostram que desde cedo é possível<br />

sonhar grande e pensar em um novo país<br />

DO SONHO À REALIDADE<br />

Quatro empreendedores se unem para transformar<br />

vidas através de projetos sustentáveis<br />

A GENTE NÃO QUER SÓ DINHEIRO<br />

Um bate papo com os jovens sobre como construir<br />

uma nação por meio da competência profissional<br />

AMAR, EDUCAR, EMPREENDER<br />

Içami Tiba e Leo Fraiman se encontram em<br />

lançamento de livros e como colunistas do UOL<br />

ENTREVISTA<br />

Pioneiro em empreendedorismo, Hamilton Werneck<br />

fala sobre o grande desafio das escolas brasileiras<br />

SABEDORIA RECICLADA<br />

Editora que publica coleção <strong>OPEE</strong><br />

trabalha com projeto pioneiro de livros<br />

ecológicos de plástico reciclado<br />

MULTIDÃO PELO FUTURO<br />

Já são 150 mil jovens atendidos pelos<br />

eventos da Teenager, que unem estudantes,<br />

educadores e universidades<br />

AGENDE-SE<br />

Confira nossas dicas de leitura e agenda de eventos<br />

Carta ao orientador<br />

Desde<br />

cedo, sim!<br />

sta edição da revista Orientador foca uma<br />

nova era da <strong>OPEE</strong> (Orientação Profissional,<br />

Empregabilidade e Empreendedorismo). Presente<br />

em mais de 50 escolas com material didático para<br />

9º ano e Ensino Médio, a metodologia se consagrou<br />

trabalhando autoconhecimento, ensinando<br />

sobre cursos universitários e apresentando<br />

um panorama do mercado de trabalho.<br />

Agora as crianças poderão usufruir da<br />

possibilidade de, desde cedo, aprender<br />

a traçar seus projetos de vida.<br />

Por isso, fomos até as próprias crianças.<br />

E ouvimos delas palavras emocionantes,<br />

como as da garotinha Paula, que no primeiro<br />

ano do Fundamental já sabe que quer ser<br />

fisioterapeuta para ajudar pessoas deficientes.<br />

Ouvimos ainda uma autoridade no assunto,<br />

Hamilton Werneck, escritor, professor e um dos<br />

pioneiros em empreendedorismo na educação,<br />

que crava: é possível e desejável, sim, ensinar<br />

projeto de vida<br />

desde cedo.<br />

E basta olhar<br />

para crianças<br />

brincando,<br />

quando criam<br />

regras e se<br />

organizam,<br />

para ter<br />

certeza disso.<br />

“Queremos<br />

encorajar<br />

educadores<br />

a seguirem<br />

firme no papel<br />

mais nobre em<br />

qualquer nação:<br />

formar cidadãos”<br />

Para dar<br />

mais sabor<br />

à novidade,<br />

estamos<br />

ouvindo os adolescentes que trabalham com a<br />

metodologia em salas de aula, colhendo deles<br />

em viagens por todo o país depoimentos<br />

enriquecedores sobre os resultados do trabalho.<br />

Histórias de transformações de vida, esperança<br />

no futuro, razão de escolher o “querer ser”.<br />

Queremos, com isso, encorajar educadores,<br />

orientadores e mantenedores a seguirem<br />

firmes no papel mais nobre em qualquer<br />

nação: formar cidadãos, formar seres<br />

humanos capazes de vencer sem perder<br />

a sensibilidade nos valores humanos e na<br />

razão de construir um mundo melhor.<br />

Boa leitura!<br />

ORIENTADOR<br />

Revista semestral da <strong>OPEE</strong> (Orientação Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo),<br />

joint venture formada pelas empresas Leo Fraiman Psicoterapia Cognitiva<br />

e Gestão de Carreiras, Teenager Assessoria Profissional, Editora Esfera e Didáticas Assessoria<br />

Pedagógica<br />

Endereço físico: Rua das Rosas, 193, Mirandópolis, CEP 04048-000, São Paulo-SP<br />

Site: www.opee.com.br<br />

Direção| Leo Fraiman, Tadeu Patané, Silvana Pepe e Maurício Barreto<br />

Jornalista responsável, reportagens e edição| Marcos Brogna<br />

(MTB/Diplomado: 30.465) - marcos@fraiman.com.br<br />

Conselho editorial | Leo Fraiman, Mariana Fancio Gonçalo,<br />

Silvana Pepe, Danielle Moura, Marcos Brogna<br />

Comercial | Danielle Moura – danielle@teenageronline.com.br<br />

Projeto gráfico e editoração eletrônica | Jorgebin - jorgebin@hotmail.com<br />

2<br />

Orientador<br />

www.opee.com.br


PALAVRA DO LEO<br />

A sustentável<br />

leveza de ser<br />

Nascemos dotados de<br />

um instinto que nos faz<br />

gritar de choro quando<br />

nosso pulmão se abre no<br />

primeiro sopro de vida. A natureza<br />

nos premiou com um instinto que<br />

nos leva a soltar os pulmões em um<br />

volume mais alto do que uma britadeira<br />

nos primeiros anos de vida.<br />

Assim, um bebê consegue empreender<br />

pela sua sobrevivência e garantir<br />

a atenção que precisa.<br />

Se olharmos 15 anos depois<br />

para a apatia, o descaso, o cinismo<br />

e a violência de muitos dos adolescentes,<br />

veremos que alguma coisa<br />

insustentável vem acontecendo na<br />

formação das crianças e jovens de<br />

nosso país. Pesquisas apontadas<br />

por Willian Damon, de Stanford, e<br />

sua equipe indicam que nos EUA, assim<br />

como aqui, é altíssimo o índice<br />

de jovens sem um projeto de vida.<br />

Eles não nascem assim. É responsabilidade<br />

dos pais, dos educadores e<br />

das instituições que permeiam toda<br />

a sociedade ajudar os indivíduos a<br />

apostarem no valor da vida.<br />

Esse é o compromisso que alinhava<br />

todos os integrantes da equipe<br />

da Metodologia <strong>OPEE</strong> (Orientação<br />

Profissional, Empregabilidade<br />

e Empreendedorismo), cujo propósito<br />

maior está em contribuir com<br />

a oferta de uma metodologia sistematizada<br />

e absolutamente prática,<br />

com resultados mensuráveis, para<br />

que a ponte entre o nascimento<br />

biológico e o nascimento para a<br />

coletividade se faça de maneira sustentável.<br />

Para nós, a sustentabilidade<br />

tem importantes significados: é<br />

preciso orientar os alunos a refletirem<br />

sobre os valores, os princípios e<br />

a ética que os formam, voltar o olhar<br />

para uma ética do bem comum e fa-<br />

Nós não nos esquivamos nem nos<br />

escondemos na queixa vazia que desconhece<br />

o jovem e sua vontade de sonhar<br />

zer com que eles reconheçam que<br />

na natureza biológica, assim como<br />

na sociedade, é o ganha-ganha que<br />

promove relações duradouras, satisfatórias,<br />

sadias e produtivas.<br />

Se pensamos em formar cidadãos,<br />

é preciso dar-lhes a oportunidade<br />

para que se conheçam, que se<br />

encantem com seu próprio potencial,<br />

invistam em sua competência<br />

pessoal e em formar habilidades e<br />

aptidões profissionais, cada qual<br />

no seu estilo. É nosso dever, como<br />

educadores e como cidadãos, promover<br />

o amor ao crescimento e fazer<br />

com que percebam que cuidar do<br />

outro é cuidar de si mesmo, pois a linha<br />

que distingue cada um de nós é<br />

muito menor do que se imagina.<br />

Diante de um quadro insustentável<br />

de vidas jovens sendo desperdiçadas,<br />

aqui estamos, levando<br />

raios de sol, como diria Thiago de<br />

Mello. Nós não nos esquivamos e<br />

nem nos escondemos na queixa<br />

vazia que desconhece o jovem e<br />

sua vontade de sonhar. Sonhos são<br />

leves e devem ser levados a sério<br />

dentro do plano escolar, pois como<br />

diria Langston Hughes: “Nunca desista<br />

dos seus sonhos, porque uma<br />

vida sem sonhos é como um pássaro<br />

sem asas que não pode voar”.<br />

Assim, concluo este editorial<br />

com a emoção de outorgar a você,<br />

meu colega, o direito a partilhar<br />

dessa missão de oferecer, a partir<br />

do Ensino Fundamental, bases<br />

sólidas, lúdicas, sistemáticas e especialmente<br />

amorosas para que<br />

nossos educandos, as futuras gerações<br />

deste país, acreditem na<br />

sustentável leveza de que eles podem<br />

sim ser gente de verdade.<br />

www.opee.com.br Orientador 3


<strong>OPEE</strong><br />

Mídias Sociais<br />

Melhor unir-se a elas<br />

Os jovens<br />

estão no<br />

Twitter, no<br />

Facebook e<br />

em várias<br />

redes digitais,<br />

espaços onde<br />

o professor<br />

pode ganhar<br />

também<br />

Se o Facebook fosse um país, seria o terceiro maior do<br />

mundo em “população”. Enquanto o rádio demorou<br />

38 anos para ter 50 milhões de ouvintes, o Face levou<br />

apenas três meses para ter o mesmo número de seguidores.<br />

Entre os brasileiros, 79% estão conectados a alguma<br />

rede social digital (como o próprio Facebook, ou o Orkut, o<br />

Twitter, o Youtube, blogs, etc).<br />

São números mais que expressivos e suficientes para<br />

se ter a certeza de que as redes sociais da internet vieram<br />

para ficar. Mais: inauguram uma nova era na comunicação<br />

lançando um desafio a educadores sobre como entender e<br />

utilizar essa tendência irreversível em benefício da boa interação<br />

com os alunos.<br />

Visando ajudar nesse desafio, a <strong>OPEE</strong> (Orientação Profissional,<br />

Empregabilidade e Empreendedorismo) ofereceu,<br />

no mês passado, um curso para professores e diretores de<br />

escolas que utilizam a metodologia. O encontro aconteceu<br />

na Clínica Leo Fraiman de Psicologia Cognitiva, em São Paulo,<br />

e foi ministrado pelo jornalista da equipe e professor universitário<br />

Marcos Brogna.<br />

“Qual a diferença entre o que se posta nas mídias sociais<br />

hoje e o que se pintava nas cavernas, na época das pinturas<br />

rupestres?”, provocou o jornalista. “Nas duas ocasiões, as pessoas<br />

queriam se mostrar, se comunicar, interagir”, analisou.<br />

Para ele, o que a tecnologia trouxe de novo foi a descentralização<br />

da comunicação, agora feita numa rede em que todos<br />

podem falar para todos, diferente do modelo em que apenas<br />

os grandes grupos de comunicação tinham poder para falar<br />

com as massas. Mas não é nova a necessidade de o ser humano<br />

querer dividir com alguém o que sente, o que almeja.<br />

A ideia da palestra foi discutir com professores qual a maneira<br />

de usar as mídias sociais para melhorar a comunicação<br />

com os alunos. “Que eles estão nessas mídias, é inegável, temos<br />

portanto que saber entrar nelas em vez de achar que<br />

podemos tirá-los de algo de onde não sairão”, disse Brogna.<br />

Exemplo dessa interação seria fomentar em salas de aula o<br />

uso de mídias sociais para discutir o conteúdo escolar, incitando<br />

à participação dos alunos nos temas que mais lhes chamam<br />

a atenção. “Usemos a democracia que o digital traz para<br />

buscar a participação que o professor sempre quis”, defendeu<br />

o jornalista. “Além de pesquisas participativas interclasses, os<br />

alunos podem postar seus TCCs (Trabalhos de Conclusão de<br />

Curso) sobre profissões ou outros temas nas mídias sociais,<br />

como num blog da classe, por exemplo. Os pais podem receber<br />

orientação sobre como ajudar no projeto de vida dos<br />

seus filhos também por meio das mídias sociais, seja no blog<br />

da escola ou ainda dentro do Facebook ou outra plataforma”,<br />

definiu o Leo Fraiman.<br />

A <strong>OPEE</strong> já possui um blog que traz vídeos, textos e fotos<br />

das escolas que estão sendo visitadas, chamado Vitrine <strong>OPEE</strong><br />

(www.vitrineopee.blogspot.com). É possível que escolas utilizem<br />

seu conteúdo e enriqueçam, a partir dele, suas próprias<br />

mídias sociais.<br />

A <strong>OPEE</strong> também ministrou, este mês, um curso sobre<br />

como montar apresentações em Powerpoint, realizado<br />

pela gestora de conteúdo da equipe, Mariana Fancio Gonçalo.<br />

Ela é a responsável pelas montagens das palestras do<br />

professor Leo.<br />

Acesse www.vitrineopee.blosgspot.com, encontre o vídeo de<br />

sua escola e discuta em salas de aula o que os alunos falaram à<br />

nossa equipe sobre seus projetos de vida e crie as próprias mídias;<br />

Utilize como link no seu site, em blogs ou em<br />

qualquer outra mídia social de sua escola o vídeo<br />

que postamos de seus alunos no Vitrine <strong>OPEE</strong>;<br />

Crie os próprios blogs, que podem ser abertos e gerenciados<br />

por uma classe com a orientação do educador, permitindo<br />

um espaço em que cada aluno vai preenchendo o que<br />

for descobrindo sobre sua futura profissão e os outros<br />

comentando sobre ela. Em seguida, use, por exemplo,<br />

o Twitter para chamar para as postagens do blog;<br />

Aproveite as notícias do espaço News do portal <strong>OPEE</strong><br />

(www.opee.com.br) e crie um link para suas mídias digitais,<br />

gerando debates e discussões entre os alunos. Nosso material<br />

pode servir de base para as redes sociais que sua escola criar;<br />

Se quiser vídeos, áudios, fotos ou textos de temas específicos<br />

ligados à metodologia, entre em contato com nosso setor de<br />

comunicação (marcos@fraiman.com.br). Você poderá usá-los<br />

para fomentar debates em salas de aula e nos meios digitais.<br />

4<br />

Orientador<br />

www.opee.com.br


anuncio_informe_publicitario_anna_anjos_set_2010.pdf 3/9/2010 13:14:04<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

a n o s<br />

1925 - 2010<br />

Projeto “Entidades Mitológicas” – Tucubus, por Anna Anjos DvCom<br />

INSCRIÇÕES ABERTAS<br />

WWW.BELASARTES.BR 0800 772 5010<br />

Ilustradora formada em Design Gráfico pela Belas Artes<br />

Trabalhou como colorista e designer na Fábrica de Quadrinhos, atuando<br />

para diversas agências de publicidade. Participou da criação do projeto<br />

gráfico do El Ojo de Iberoamerica, em 2008. Clientes como Nestlé, Computer<br />

Arts, entre outros. Artista plástica, atua no mercado editorial e publicitário.<br />

GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO CURSOS LIVRES<br />

ARQUITETURA E URBANISMO ARTES VISUAIS DESIGN GRÁFICO<br />

DESIGN DE INTERIORES DESIGN DE MODA DESIGN DE PRODUTO<br />

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PUBLICIDADE E PROPAGANDA<br />

RÁDIO E TV RELAÇÕES INTERNACIONAIS RELAÇÕES PÚBLICAS<br />

@belasartes<br />

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ENSINO COM PERSONALIDADE


<strong>OPEE</strong><br />

Visitas a escolas<br />

REGENTE FEIJÓ Um debate<br />

com alunos no pátio da escola<br />

Diário de<br />

bordo rumo<br />

à nova<br />

geração<br />

MARÍLIA Conversa com professores de várias disciplinas<br />

Numa das viagens, o avião<br />

parte de São Paulo para<br />

Marília, onde chegamos<br />

no fim da noite. Na manhã seguinte,<br />

alugamos um carro e vamos a Regente<br />

Feijó, onde encontramos alunos<br />

num bate-papo excelente sobre<br />

seus projetos de vida. Noutra,<br />

voamos a Presidente Prudente.<br />

Mais outra para Araçatuba e, de<br />

lá, para Santa Fé do Sul e novos<br />

bate-papos focam o futuro dos jovens.<br />

Ou ainda, em uma das viagens<br />

mais demoradas, vamos mesmo de<br />

carro, desde São Paulo até o canto<br />

Oeste do Estado, quase divisa com<br />

Mato Grosso do Sul, onde passamos<br />

por Birigui, dormimos em José<br />

Bonifácio e vamos no dia seguinte<br />

a Novo Horizonte. Mais excelentes<br />

papos com jovens antenados com<br />

o futuro. E mais Poços de Caldas, Limeira,<br />

Boituva, Pindamonhangaba...<br />

Esse roteiro faz lembrar uma música<br />

de Luiz Gonzaga que diz “Minha<br />

vida é andar por este país...”. Andar<br />

seguindo uma das mais nobres razões<br />

não só desta, mas de qualquer<br />

nação que mereça ser realmente<br />

uma nação: a educação. Os trajetos<br />

descritos são apenas alguns já feitos<br />

pela equipe de comunicação e<br />

6<br />

Equipe da <strong>OPEE</strong> viaja pelo Brasil<br />

para conhecer os trabalhos com a<br />

metodologia e jovens muito especiais<br />

Orientador<br />

FOTOS: Marcos Brogna / Orientador<br />

pedagógica da <strong>OPEE</strong> (Orientação<br />

Profissional, Empregabilidade e<br />

Empreendedorismo), que desde o<br />

início do ano está visitando escolas<br />

que utilizam a metodologia, debatendo<br />

em salas de aula, conversando<br />

com alunos, professores e diretores<br />

sobre os resultados da aplicação do<br />

empreendedorismo como material<br />

de ensino e formação do projeto<br />

de vida dos estudantes. São mais de<br />

50 instituições em todo o Brasil que<br />

adotam nosso material.<br />

Silvana Pepe, ex-diretora de um<br />

grande sistema de ensino, ex-mantenedora<br />

de escola e hoje coordenadora<br />

pedagógica da <strong>OPEE</strong>, e eu, Marcos<br />

Brogna, ex-editor-chefe de jornal<br />

diário no interior do Estado e hoje<br />

jornalista da equipe, estamos tendo<br />

o privilégio de conhecer formas criativas<br />

de trabalhar o sonho dos alunos.<br />

Mais que isso: de fazer desse sonho<br />

um caminho possível, que una o sucesso<br />

profissional à felicidade, através<br />

do autoconhecimento.<br />

O que encontramos estamos registrando<br />

em vídeos, textos e fotos e<br />

postando num blog, criado especialmente<br />

para ser a vitrine de todas as<br />

escolas que trabalham com nossa metodologia.<br />

Por isso, o próprio nome do<br />

POÇOS Em Poços de Caldas, bate-papo com alunos na praça<br />

blog é Vitrine <strong>OPEE</strong>, onde as escolas<br />

mostram sua capacidade de transformar<br />

os alunos por meio da boa<br />

educação, com episódios muitas vezes<br />

surpreendentes, como num caso<br />

em que uma aluna chorou de alegria<br />

ao contar que o material mudou sua<br />

relação com a família. O endereço do<br />

blog é www.vitrineopee.blogspot.<br />

com e, a cada nova viagem, mais educação<br />

pela vida.<br />

Enquanto escrevo este texto, já<br />

tem novos destinos na agenda. E<br />

mais histórias boas a buscar, mais<br />

Reprodução<br />

O blog Vitrine <strong>OPEE</strong>,<br />

onde há postagens<br />

com vídeos, fotos e<br />

textos das viagens<br />

pelas escolas de<br />

todo o Brasil<br />

Escolas já visitadas<br />

Escola Salesiana São José, Colégio Fecap, Colégio Adventista de Santo Amaro,<br />

Colégio Adventista de Campo Limpo, Colégio Adventista Ellen White, Colégio<br />

Adventista de Interlagos, Colégio São Francisco de Assis, Colégio Ábaco, Colégio<br />

Integral de Poços de Caldas, Colégio Santo Ivo, Externato São José de<br />

Pindamonhangaba, Colégio Adventista de Guarulhos, Colégio Coração de Maria<br />

de Santos, Colégio Ofélia Fonseca, Colégio Objetivo de Jacareí, Liceu Santa<br />

Cruz, Colégio Coopem, Colégio Prelúdio, Colégio Horizontes Uirapuru, Colégio<br />

Objetivo de Boituva, Colégio Holus, Colégio Rui Barbosa Objetivo, Colégio Êxito,<br />

Colégio Miranda, Colégio Doze de Outubro, Colégio Anglo Santa Rita, Colégio<br />

Friburgo, Escola Suíço-Brasileira, Prefeitura Municipal de Limeira, Colégio<br />

Agostiniano São José e Colégio Adventista Campo Limpo.<br />

jovens de olhos brilhando que nos<br />

surpreendem com frases como:<br />

“Ser um bom profissional é poder<br />

transformar um país, é fazer um<br />

mundo melhor”. Sim, e eles sabem<br />

que podem, porque o mundo que<br />

já viveu duas guerras e tem seus recursos<br />

naturais colocados em xeque<br />

pela ação exploradora do homem<br />

pede por uma nova geração. Uma<br />

geração da paz, da tolerância, da<br />

ecologia, da atitude. Por sinal, uma<br />

geração muito parecida com o que<br />

vemos em nossas viagens.<br />

www.opee.com.br


<strong>OPEE</strong><br />

Empreender não tem idade<br />

Desde cedo, nós queremos futuro<br />

Crianças mostram<br />

que sonham grande e,<br />

pensando nelas a <strong>OPEE</strong><br />

lança coleção voltada para<br />

o Ensino Fundamental<br />

Fotos: Marcos Brogna / Orientador<br />

Paula Bimbat de Lima ainda está no<br />

primeiro ano do Ensino Fundamental.<br />

Mas já tem uma ideia nobre sobre seu<br />

futuro profissional. “Quero ser fisioterapeuta<br />

para ajudar as pessoas deficientes”, ela diz,<br />

com firmeza. Victor Borelli Fernandes, que<br />

está no quarto ano, quer ser cientista e o<br />

motivo é desafiador: fazer carros voadores<br />

para melhorar o trânsito da Capital. João<br />

Luiz Parpinelli Boyadjian, que está no sétimo<br />

ano, já até faz curso para seguir a carreira<br />

de ator –ele já participa de peças de<br />

teatro em sua escola, o Santo Ivo, em São<br />

Paulo, e sua classe confirma seu talento,<br />

quando ele diz à revista Orientador sobre<br />

seu plano de vida.<br />

Paula, Victor e João Luiz são alguns exemplos<br />

de que empreender um projeto de vida<br />

começa muito mais cedo do que se imagina.<br />

Começa ainda no Ensino Fundamental<br />

e muitos alunos já mostram na prática que<br />

sabem ser empreendedores. Antonio Ferraz<br />

Senise Neto, que está no oitavo ano, diz,<br />

numa sexta-feira, que ainda tem metade da<br />

semanada que recebeu há sete dias. Economizou,<br />

visando poder guardar e gastar<br />

quando necessário.<br />

A revista Orientador percorreu várias<br />

classes do Ensino Fundamental do Colégio<br />

Santo Ivo ouvindo depoimentos de crianças<br />

e adolescentes sobre os conceitos de trabalho<br />

e carreira, descobrindo cuidados com as<br />

finanças desde cedo, como, por exemplo, na<br />

administração da mesada dada pelos pais. E<br />

o que encontrou foram histórias de verdadeiros<br />

empreendedores mirins.<br />

“Começar a ensinar empreendedorismo<br />

logo cedo é importante porque evita que a<br />

criança chegue à adolescência com medos,<br />

preconceitos e influências que podem desviá-la<br />

de sua real aptidão. O empreendedorismo<br />

é uma postura ética, porque um mau<br />

empreendedor prejudica pessoas de seu<br />

entorno”, explica o professor Leo Fraiman,<br />

autor da metodologia <strong>OPEE</strong> (Orientação<br />

Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo).<br />

Justamente visando contemplar esse<br />

potencial, a <strong>OPEE</strong> lança a coleção de livros<br />

didáticos para alunos do Ensino Fundamental.<br />

São oito livros, do 1º ao 8º ano, desenvolvidos<br />

por uma equipe de psicólogos e<br />

Eu acho muito legal<br />

dirigir uma escola<br />

André Gustavo Roda Leal, 1º ano<br />

Quero ser fisioterapeuta<br />

para ajudar os deficientes<br />

Paula Bimbat de Lima, 1º ano<br />

Como médico, posso ajudar<br />

as pessoas a melhorarem<br />

Henrique Estrella Pelícia Pressutti, 4º ano<br />

Eu quero ser médica<br />

para ajudar as pessoas<br />

Carolina Veronezi de Jesus, 7º ano<br />

Vou fazer carros voadores e<br />

melhorar o trânsito<br />

Victor Borelli Fernandes, 4º ano<br />

Quero ser ambientalista e<br />

proteger os animais<br />

Luís Fernando Barbieri Tonelli, 3º ano<br />

8 Orientador<br />

www.opee.com.br


A importância do trabalho é<br />

para sustentar a família<br />

João Pedro Rodrigues de Castro Tiroli, 7º ano<br />

pedagogos, que trabalham três eixos: autoconhecimento,<br />

escolhas profissionais e empreendedorismo/educação<br />

financeira.<br />

Com atividades lúdicas, visando o despertar<br />

do público infantil para uma postura<br />

de agentes da própria história, os livros<br />

trazem a Turma do Leo, personagens através<br />

dos quais as crianças poderão conhecer<br />

mais sobre como montar, desde cedo, seu<br />

projeto de vida.<br />

A relevância do ensino do empreendedorismo<br />

ainda na fase infantil já foi tema de<br />

trabalho acadêmico. A professora Arlinda<br />

Aparecida dos Santos Correa, docente do<br />

ensino infantil nas cidades paulistas de Itapeva<br />

e Buri, aponta que antes dos 7 anos de<br />

idade já se pode plantar sementes empreendedoras<br />

entre as crianças, com excelentes<br />

resultados na formação de uma pessoa<br />

mais proativa e vencedora.<br />

Guardei a mesada da semana,<br />

economizar é importante<br />

Antonio Ferraz Senise Neto, 8º ano<br />

Trabalho é para a gente se<br />

sustentar<br />

Enzo Ayres Ferreira, 2º ano<br />

Quero ser ator, já faço curso para<br />

isso e participo de peças na escola<br />

João Luiz Parpinelli Boyadjian, 7º ano<br />

Do 1º ano...<br />

Coleção <strong>OPEE</strong> para o Ensino<br />

Fundamental, pensando no<br />

projeto de vida das crianças e<br />

adolescentes<br />

Faça a diferença<br />

em sua escola.<br />

E comece cedo.<br />

Agende uma visita pelo<br />

telefone (11)5072-4346 ou no<br />

e-mail comercial@opee.com.br<br />

Metodologia<br />

baseada em 3 eixos<br />

• autoconhecimento<br />

• escolha profissional<br />

• empreendedorismo<br />

e educação<br />

financeira


<strong>OPEE</strong><br />

História de um empreendimento<br />

Quatro empreendedores<br />

por uma causa<br />

Psicoterapeuta,<br />

empresário de<br />

eventos, pedagoga<br />

e editor se unem<br />

para construir<br />

projetos de vida<br />

Um psicoterapeuta, um administrador<br />

de empresas que trabalha com eventos<br />

para jovens, uma educadora e um<br />

editor. Em princípio, esses quatro profissionais<br />

não teriam coisas em comum a trabalhar, mas<br />

foi graças à união deles que surgiu uma metodologia<br />

de ensino única do Brasil, que congrega<br />

autoconhecimento, escolha profissional,<br />

processos seletivos e mercado de trabalho.<br />

Leo Fraiman, Tadeu Patané, Silvana Pepe e<br />

Maurício Barreto têm na verdade um grande<br />

ideal em comum: acreditar que é possível<br />

fomentar nos estudantes uma construção<br />

sólida de projetos de vida, algo que transcenda<br />

a ideia limitada de que a escola<br />

deve formar apenas para o vestibular, porque<br />

a vida exige mais, coloca provas muito<br />

maiores e mais difíceis que apenas um<br />

processo seletivo. Aliás, mais que acreditar,<br />

eles resolveram apostar nisso.<br />

E surgiu a <strong>OPEE</strong> (Orientação Profissional,<br />

Empregabilidade e Empreendedorismo), uma<br />

metodologia de ensino que conta com livros<br />

didáticos, recursos multimídia e treinamentos<br />

já presentes em salas do 9º ano do Ensino<br />

Fundamental ao 3º do Ensino Médio em mais<br />

de 50 escolas pelo Brasil. Autoconhecimento,<br />

escolha profissional, processos seletivos e<br />

mercado de trabalho são eixos que norteiam<br />

o material. Este ano, a joint venture (união<br />

das empresas Clínica Leo Fraiman de Psicoterapia<br />

Cognitiva e Gestão de Carreiras, Teenager<br />

Assessoria Profissional, Didáticas Assessoria<br />

Pedagógica e Editora Esfera) lançou uma<br />

10 Orientador<br />

www.opee.com.br


MULTIMÍDIA<br />

No papel, no digital, nas redes sociais<br />

A <strong>OPEE</strong> é uma metodologia de ensino<br />

que pode ser chamada de multimídia. Ela<br />

está no papel, em forma de livros e guia<br />

de profissões (este listando mais de 2 mil<br />

ocupações possíveis de se buscar no mercado<br />

de trabalho), está em CDs com conteúdo<br />

digital e está também em portal na<br />

internet, assim como nas redes sociais.<br />

No portal www.opee.com.br, acontece<br />

um complemento importante do papel,<br />

já que os alunos que utilizam os livros em<br />

salas de aula podem realizar testes complexos<br />

de orientação profissional, acessar<br />

jogos diversos e assistir a vídeos. Os benefícios<br />

não ficam por aí, pois os pais também<br />

são contemplados.<br />

Entre os recursos da internet, há 19<br />

pesquisas de afinidade e levantamento de<br />

perfil dos alunos em relação ao mercado<br />

de trabalho, um “test drive” em que podem<br />

assistir a aulas de seu interesse, links<br />

para publicações afins, dicionários de termos<br />

profissionais e 7 games. Já no espaço<br />

dos pais, há artigos, testes de maturidade,<br />

vídeos e material de apoio para a educação<br />

familiar.<br />

Além disso, a <strong>OPEE</strong> está presente num<br />

blog que integra as mais de 50 escolas que<br />

utilizam a metodologia. No endereço www.<br />

vitrineopee.blogspot.com, é possível assistir<br />

a vídeos, ler textos e ver fotos que a equipe<br />

de comunicação e pedagógica da metodologia<br />

está colhendo nas instituições que utilizam<br />

o material, mostrando as formas mais<br />

criativas com que a aplicam com depoimentos<br />

marcantes de professores, alunos e diretores<br />

(leia mais na página 6).<br />

Com o papel, o CD digital, a internet e as<br />

mídias sociais, a <strong>OPEE</strong> busca interação total<br />

com alunos, professores e pais, visando concretizar<br />

seu ideal maior de ajudar na construção<br />

de verdadeiros cidadãos vencedores.<br />

Ter <strong>OPEE</strong> na minha<br />

escola é garantia de 50%<br />

da matrícula feita”<br />

Neuza Maria Figueiredo Matos, do<br />

Colégio Integral de Poços de Caldas<br />

Orientação profissional é<br />

quase que uma orientação<br />

para a própria vida”<br />

Sílvio Félix da Silva,<br />

prefeito de Limeira<br />

Tadeu Patané, Maurício<br />

Barreto, Silvana Pepe e<br />

Leo Fraiman, sócios que<br />

mantêm a <strong>OPEE</strong><br />

www.opee.com.br<br />

novidade: uma coleção completa para todo<br />

o Ensino Fundamental, baseada nos eixos<br />

autoconhecimento, escolha profissional e<br />

empreendedorismo e educação financeira.<br />

Ou seja, as escolas que a adotarem poderão<br />

fomentar já nas crianças o espírito empreendedor,<br />

o autoconhecimento e a assertividade<br />

na criação de seus projetos de vida.<br />

Orientador pergunta o que é empreendedorismo<br />

para esse grupo eclético de profissionais.<br />

O autor dos livros, Leo Fraiman, diz<br />

com brilho nos olhos: “Empreender é dizer<br />

um ‘sim’ para a vida. Fazemos parte de algo<br />

muito maior. Gosto de um provérbio do livro<br />

‘A Ética dos Pais’ que diz ‘Você não é obrigado<br />

a terminar a obra, mas não tem o direito<br />

de interromper’”. Na resposta de seus sócios,<br />

a sintonia se mostra perfeita. “Empreender<br />

é sonhar e realizar, é imaginar e construir, é<br />

acreditar e apresentar”, diz Tadeu. Para Silvana,<br />

“É ter foco, ser proativo, fazer para si<br />

e para o outro, para o seu lugar, para o seu<br />

entorno, para o seu planeta”. “É contemplar,<br />

utilizar e transformar, se necessário”, conclui<br />

Maurício. Assim, os quatro se completam<br />

como parte de uma melodia, de uma orquestra<br />

em que cada instrumento, na sua<br />

diferença, faz acontecer, faz encantar.<br />

A metodologia começou há quase uma<br />

década em forma de apostila e hoje está em<br />

livros, em CDs, nas plataformas digitais e, mais<br />

que tudo, cresce na vida de cada aluno que a<br />

utiliza. “Ter <strong>OPEE</strong> na minha escola é garantir<br />

50% da matrícula quando mostro aos pais,<br />

porque eles enxergam nessa metodologia<br />

uma grande oportunidade para os filhos”,<br />

diz a mantenedora Neuza Maria Figueiredo<br />

Matos, que utiliza a metodologia no colégio<br />

Integral, de Poços de Caldas, Minas Gerais. Os<br />

mesmos bons resultados são vistos também<br />

em escolas públicas e quem atesta isso é o<br />

prefeito de Limeira, Silvio Félix da Silva, que<br />

adotou a <strong>OPEE</strong> em sua cidade. “O jovem sozinho<br />

decidir o que vai fazer para o resto da<br />

vida é uma responsabilidade muito grande.<br />

Tanto prefeituras, quanto Estado ou País precisam<br />

se preocupar com isso. Orientação profissional<br />

é quase que uma orientação para a própria<br />

vida e o resultado a gente vê na satisfação<br />

desses estudantes. No futuro, esses alunos serão<br />

bons profissionais e quem ganha somos<br />

todos nós”, afirma.<br />

Esse tipo de resultado faz Leo Fraiman<br />

elevar seus sonhos, quando questionado sobre<br />

o que espera do futuro: “Ter a <strong>OPEE</strong> em<br />

50 países, porque jovens do mundo inteiro<br />

têm sonhos”.<br />

RAIO-X DA <strong>OPEE</strong><br />

O que é a <strong>OPEE</strong>: uma joint venture<br />

que une a Clínica Leo Fraiman de Psicoterapia<br />

Cognitiva e Gestão de Carreiras,<br />

a Teenager Assessoria Profissional,<br />

a Didáticas Assessoria Pedagógica e a<br />

Editora Esfera;<br />

Como é o trabalho: coleção didática<br />

de livros e recursos digitais com foco<br />

no autoconhecimento, escolha profissional,<br />

processos seletivos, mercado de<br />

trabalho, empreendedorismo e educação<br />

financeira;<br />

Qual é seu ideal: fomentar nos alunos<br />

conhecimento que vai além da formação<br />

para o vestibular, na construção<br />

de um projeto de vida sustentável;<br />

Onde está presente: em mais de 50<br />

escolas espalhadas pelo Brasil;<br />

Contatos: www.opee.com.br<br />

www.vitrineopee.blogspot.com<br />

comercial@opee.com.br<br />

Orientador 11


<strong>OPEE</strong><br />

Geração<br />

A gente não<br />

quer só dinheiro<br />

Em bate-papo sobre futuro e profissões, jovens mostram ter<br />

valores e veem sentido maior nas carreiras que escolhem<br />

Em 1987, os Titãs, a então maior banda de rock<br />

nacional, numa crítica ao mundo consumista<br />

que se escancarava no Brasil, cantou frases<br />

como “A gente não quer só comida”; “A gente não<br />

quer só dinheiro”; “A gente quer inteiro e não pela<br />

metade”. Mais de 20 anos depois, os jovens da geração<br />

pós-Titãs continuam cantando versos como esses,<br />

não mais na música que saiu das fitas cassete e<br />

migrou para o iPod, mas na vida cotidiana.<br />

Pelas escolas de todo o país, adolescentes mostram<br />

ter valores e enxergar o sucesso profissional<br />

como algo muito maior que apenas o dinheiro. A Viacom,<br />

conglomerado de mídia americano com várias<br />

empresas em todo o mundo de redes de televisão<br />

por assinatura e indústria cinematográfica, chegou<br />

a números que comprovam isso. Realizou recentemente<br />

uma pesquisa com 28 mil jovens de 18 países<br />

e descobriu que o maior desejo para 89% deles é ter<br />

um bom emprego, item colocado em primeiro lugar<br />

entre suas metas. Já ter dinheiro foi o penúltimo desejo<br />

apontado, com 74%. Ou seja, o valor do sucesso<br />

é maior que apenas ficar rico.<br />

Em um bate-papo com os jovens, é possível<br />

constatar que esses percentuais têm nomes, rostos<br />

e sonhos. Na mais recente Jornada de Profissões da<br />

Teenager, que uniu 2,1 mil jovens na Zona Leste de São<br />

Paulo, a revista Orientador fez um bate-papo com estudantes<br />

sobre o futuro que esperam para si e o que<br />

isso significa. E colheu depoimentos interessantes.<br />

“Para se conquistar um sonho, é preciso agir”, diz<br />

Foto: Mariana Fancio Gonçalo / Orientador<br />

Fernanda Buchidid. Mas, surge a pergunta: essa geração<br />

age? Está um pouco perdida, ela responde.<br />

Amandha Simone Grande emenda e admite que<br />

há uma maior acomodação, principalmente política.<br />

Mas pondera: há um contexto diferente, liberdades<br />

já conquistadas e novos desafios. E acrescenta, ao<br />

falar de mercado de trabalho: “Hoje se exige mais do<br />

jovem do que antigamente”.<br />

Na conversa, aponta-se um diferencial crucial<br />

dessa geração. “Estamos muito mais ligados a questões<br />

ambientais que as gerações anteriores. Os novos<br />

profissionais já entram no mercado muito mais<br />

conscientes em não prejudicar o meio ambiente”,<br />

frisa Ludmila Almeida Barros. Eis um fato que se observa<br />

até em crianças que chamam a atenção dos<br />

pais quando fazem a barba com torneira aberta,<br />

por exemplo.<br />

Tanto Fernanda, Amanda e Ludmila, quanto Aneliz<br />

Nunes Candia, Raquel Gianini Funiel e Diandra Conti,<br />

todas do Colégio Santo Antônio, de São Paulo, concordam<br />

em uma questão: é possível transformar o<br />

mundo a partir da decisão pessoal de trabalhar com<br />

o que se gosta e no que se vê sentido. E, assim, na atitude<br />

individual do mundo moderno, se constrói uma<br />

sociedade mais justa. Ou, voltando a uma música famosa<br />

dos anos 1980, essa cantada por Marina: “Você<br />

me abre seus braços e a gente faz um País”.<br />

FUTURO EM PAUTA Bate-papo entre<br />

alunas presentes na Jornada de Profissões<br />

da Teenager, com Leo Fraiman (centro) e<br />

o jornalista Marcos Brogna, da <strong>OPEE</strong><br />

DESEJO,<br />

NECESSIDADE,<br />

VONTADE<br />

Quero fazer<br />

Psicologia porque<br />

é muito legal<br />

trabalhar com<br />

pessoas e solucionar<br />

problemas delas”<br />

Amandha Simone<br />

Grande<br />

Minha opção é<br />

Arquitetura e meu<br />

sonho é trabalhar na<br />

construção de casas<br />

mais ecológicas<br />

para o Brasil”<br />

Diandra Conti<br />

Vou fazer<br />

Audiovisual e<br />

trabalhar em filmes<br />

que mostrem um<br />

Brasil diferente do<br />

miserável que se<br />

passa no cinema”<br />

Ludmila Almeida<br />

Barros<br />

Desde criança eu<br />

gostava de ajudar<br />

animais de rua e<br />

quero ser veterinária<br />

por mais direitos<br />

aos animais”<br />

Fernanda Buchidid<br />

Através da<br />

Engenharia Química,<br />

penso que posso<br />

trabalhar em<br />

projetos ambientais<br />

e melhorar o<br />

planeta”<br />

Aneliz Nunes Candia<br />

12<br />

Orientador<br />

Quero cursar Design<br />

de Interiores porque<br />

mudar um ambiente<br />

pode tirar sua<br />

monotonia e, assim,<br />

mudar atitudes”<br />

Raquel Gianini Funiel<br />

www.opee.com.br


<strong>OPEE</strong><br />

Leo Fraiman e Içami Tiba<br />

Amar, ensinar,<br />

empreender<br />

Autor do best-seller “Quem Ama Educa”<br />

estará junto com Leo Fraiman na defesa da<br />

construção de um legado de amor pela vida<br />

foto: Mariana Fancio Gonçalo / Orientador<br />

Se quem ama educa, quem educa bem<br />

ensina a empreender. O bom educador<br />

ajuda a construir futuros dignos, que<br />

abram as portas de um mundo mais fraterno<br />

e próspero. Içami Tiba, psiquiatra, psicodramatista,<br />

palestrante e escritor, autor do<br />

best-seller “Quem Ama Educa”, e Leo Fraiman<br />

uniram forças nesse sentido. E estarão juntos<br />

celebrando a vida e seus mais nobres valores<br />

visando a sustentabilidade.<br />

O encontro acontece em 7 de outubro na<br />

Universidade Anhembi Morumbi e marcará<br />

o relançamento do livro de Tiba, assim como<br />

o lançamento da coleção de Ensino Fundamental<br />

da <strong>OPEE</strong> (Orientação Profissional, Empregabilidade<br />

e Empreendedorismo). Será<br />

também uma oportunidade de informar,<br />

provocar, instigar e estimular os convidados<br />

a fazer a diferença na construção de um legado<br />

que permita às crianças e aos adolescentes<br />

se perceberem como fios de uma malha<br />

social de valores nobres, de caráter e riqueza<br />

humana. E, nesse sentido, as biografias de<br />

Fraiman e Tiba são muito próximas, o que<br />

torna a união deles uma junção de forças no<br />

sentido do benfazer e de fazer pelo bem.<br />

INICIATIVAS QUE SE COMPLETAM Içami Tiba<br />

e Leo Fraiman, biografias dedicadas a valores<br />

nobres através da educação<br />

<strong>OPEE</strong><br />

Mídia<br />

Leo Fraiman é<br />

colunista no UOL<br />

foto: Marcos Brogna / Orientador<br />

NO ESTÚDIO Leo Fraiman<br />

grava para a TV UOL, onde<br />

passa a fazer vídeos mensais<br />

e colunas semanais<br />

www.opee.com.br<br />

Leo Fraiman passa a assinar uma coluna semanal no UOL<br />

(www.uol.com.br), o maior portal brasileiro na internet. Temas<br />

como projeto de vida, orientação profissional, dicas para enfrentar<br />

processos seletivos como o vestibular, autoconhecimento,<br />

participação dos pais na educação dos filhos, educação<br />

empreendedora e um tira-dúvidas de internautas começaram<br />

a ser veiculados no mês passado pelo portal do Grupo Folha.<br />

A participação de Fraiman acontecerá tanto em textos como<br />

em vídeos e vem consolidar a importância da discussão dos temas<br />

levantados pela <strong>OPEE</strong> na sociedade. E, coincidentemente, sua<br />

participação será junto a Içami Tiba, que também possui coluna no<br />

mesmo portal, há mais tempo. Ambos vão, cada um em sua especificidade,<br />

trabalhar a educação pessoal e profissional, seus valores<br />

tanto para os jovens quanto para as famílias e educadores.<br />

Site: www.uol.com.br<br />

Vídeos: Na barra da esquerda na home, clicar em TV UOL<br />

Colunas: nas editorias de Educação<br />

Orientador 13


<strong>OPEE</strong><br />

Personagem empreendedor<br />

Escola precisa<br />

focar o amanhã<br />

Hamilton Werneck, referência em educação empreendedora, diz que as<br />

escolas preparam para ontem e para hoje e estão desligadas do amanhã<br />

FOTOS: MARCOS BROGNA/ORIENTADOR<br />

14<br />

Orientador<br />

le é pedagogo, um dos desbravadores da orientação<br />

profissional no Brasil, conferencista, administrador<br />

escolar, professor e pós-graduado em<br />

educação. Acima de tudo, um entusiasta da missão<br />

de tornar a escola um espaço possível para<br />

fomentar o projeto de vida dos alunos. Hamilton<br />

Werneck, que foi secretário de Educação de Nova<br />

Friburgo e é referência nacional sobre o tema, falou<br />

com a revista Orientador sobre a importância<br />

da visão empreendedora na educação. E foi<br />

categórico ao afirmar que as escolas precisam se<br />

ligar para focar o amanhã e não mais o ontem. A<br />

seguir, os principais trechos da entrevista.<br />

ORIENTADOR: Educar para empreender. O<br />

que há em comum entre esses dois verbos?<br />

PROF. HAMILTON WERNECK: Na escola tradicional<br />

nada há em comum, porque esta escola<br />

educa para repetir. Os alunos não conseguem<br />

ver a aplicabilidade do que estão estudando. Já<br />

Paulo Freire condenava esse tipo de educação,<br />

chamando-a de “bancária”, onde o professor<br />

deposita conhecimentos na mente poupadora<br />

do aluno. Educar e empreender somente conseguem<br />

estar no mesmo patamar quando a escola<br />

entende que criatividade é para ser desenvolvida<br />

desde cedo. A vida precisa evoluir dos<br />

pequenos e médios projetos para os grandes<br />

projetos. Isso significa transformar um aluno<br />

passivo num empreendedor. A questão vem<br />

de longe porque somos platônicos em excesso,<br />

gostamos de ideias, de pensar e, não, de fazer. A<br />

escola, na verdade, colocando-se num patamar<br />

de transmissora de conhecimentos, atrapalha<br />

esse desenvolvimento da pessoa.<br />

ORIENTADOR: Como foi desbravar esse caminho?<br />

WERNECK: Como está sendo, seria mais apropriado.<br />

Em congressos de educação pelo Brasil<br />

vejo que há muito mais para fazer do que possamos<br />

pensar. Temos um professorado com extrema<br />

boa vontade, recebendo salários abaixo<br />

do necessário para a reposição da cultura que<br />

precisam ter, muitas vezes sem saber os conteúdos<br />

que devem ministrar e, mais ainda, sem<br />

conhecer metodologias próprias para ensinar.<br />

A estrutura está muito aquém de qualquer<br />

empreendedorismo e, sem ele, será difícil fazermos<br />

uma segunda grande revolução que<br />

dependerá de conhecimento e conhecimento<br />

aplicável à realidade.<br />

A vida precisa evoluir<br />

dos pequenos e médios<br />

projetos para os<br />

grandes projetos”<br />

ORIENTADOR: Desde cedo é possível ter uma<br />

visão empreendedora?<br />

WERNECK: Sim. Basta olhar as crianças brincando<br />

na rua ou no bairro. Elas inventam jogos,<br />

discutem regras, mudam regras, ajustam-se às<br />

realidades geográficas. Olhe para os grupos de<br />

escoteiros - infelizmente, hoje em quantidade<br />

pequena. Eles aprendem desde cedo o que é<br />

empreender, todo o sistema educativo leva a<br />

criança e o adolescente a buscar soluções para<br />

problemas, são incentivados a criar e a projetar<br />

soluções, seja na armação das barracas, seja na<br />

cozinha, seja na sobrevivência. As escolas não<br />

aproveitam uma dominante fásica, qual seja,<br />

a da estruturação do grupo, do “bando”, ocasião<br />

em que, juntos, fazem muitas coisas. Não é<br />

necessário ir tão longe. Quando um professor<br />

não sabe lecionar, os alunos se encarregam de<br />

“inventar” tipos diversos de brincadeiras, de indisciplinas.<br />

Nesse momento o grupo funciona e<br />

a energia de dentro dele aflora. A escola precisa<br />

atentar para esses aspectos vivos dentro das salas<br />

de aula.<br />

ORIENTADOR: Como o sr. vê a educação empreendedora<br />

no Brasil e no mundo?<br />

WERNECK: Pouco incentivada. Em países onde<br />

houve escravidão a situação é pior porque empreender<br />

está ligado ao fazer. Fazer, nesses países<br />

passou a ser uma atividade de serviçais ou<br />

escravos. Além disso, os países e regiões coloni-<br />

www.opee.com.br


zados por povos católicos não priorizavam o ato<br />

de fazer e empreender. Nesses, a maioria formou<br />

uma colônia de exploração e não de povoamento.<br />

As regiões ocupadas por protestantes, após<br />

o movimento de Lutero em 1517 e sobretudo<br />

após Calvino, foram colônias de povoamento.<br />

Nós conhecemos um tipo de machado e sua<br />

filha única, a machadinha. Instrumento para cortar<br />

e derrubar. Visitando o museu da colonização<br />

em Nova York encontramos uns onze tipos de<br />

machado, seja para destruir, seja para construir.<br />

Daí se vê a diferença. As grandes escolas que tratam<br />

do meio ambiente dão o tom à educação:<br />

a escola determinista liderada por Frederick Ratzel,<br />

uma escola alemã, conhecida como ecológica,<br />

defende a natureza para que ela fique intacta.<br />

A escola possibilista e que teve a liderança de<br />

um judeu, Henry La Blache, vê o meio ambiente<br />

de outra forma, buscando empreender para<br />

sobreviver. Um fato explica melhor: quando o<br />

imperador Carlos V enviou os judeus ibéricos,<br />

os marranos, para a região de Flandres, esperava<br />

que eles fossem dizimados pelas febres e falta<br />

de alimentos. Região inóspita e alagada. Eles,<br />

sendo empreendedores, construíram o primeiro<br />

DAM junto ao rio AMSTEL, o que possibilitou<br />

controlar as águas e definir terras para o plantio.<br />

Foi o primeiro DAM do rio AMSTEL. Surgiu, desse<br />

empreendimento, AMSTERDÃ.<br />

ORIENTADOR: Quais os benefícios da escola<br />

empreendedora?<br />

WERNECK: Ela prepara a pessoa para o imprevisível,<br />

para as mudanças que não sabemos quais<br />

serão. Num mundo em que as mais importantes<br />

profissões dos anos 20 ainda não surgiram,<br />

só podemos esperar que seja diferente. Quem<br />

se prepara para repetir ficará desempregado. A<br />

nossa escola do mundo ocidental quando trabalha<br />

bem e os alunos aprendem, forma dois<br />

tipos de gente: desempregado e monstrinho<br />

treinado. Desempregado porque nada sabe fazer,<br />

nem tem espírito empreendedor e criativo; e<br />

monstrinho treinado porque, com diploma sob<br />

o braço, pode jogar crianças pelas janelas dos<br />

apartamentos.<br />

ORIENTADOR: As escolas erram quando investem<br />

apenas em colocar os alunos dentro<br />

da universidade?<br />

WERNECK: As escolas erram quando preparam<br />

os seus alunos para um momento da vida, ou<br />

seja: o vestibular. O erro é claro quando assim<br />

agem, pelo alto índice evasão que presenciamos<br />

no ensino superior. Esta evasão atinge quarenta<br />

por cento conforme os cursos. São pessoas<br />

preparadas para passar de ano, passar para determinado<br />

curso e que, ao mesmo tempo, não<br />

estruturaram nenhum “curso de ação”, nenhum<br />

projeto de vida, nem sabem o que se faz em determinadas<br />

profissões. As escolas preparam para<br />

ontem e para hoje, estão desligadas do amanhã.<br />

Nesse sentido acabam deixando de prestar um<br />

serviço necessário à sociedade.<br />

O OLHAR WERNECK<br />

Empreender logo cedo<br />

“Basta olhar as<br />

crianças brincando.<br />

Elas discutem regras,<br />

ajustam-se às realidades”<br />

Professor e aluno<br />

“Quando um professor<br />

não sabe lecionar,<br />

os alunos se encarregam de<br />

‘inventar’ indisciplinas”<br />

A educação empreendedora<br />

“Ela prepara a pessoa<br />

para o imprevisível, para<br />

as mudanças que não<br />

sabemos quais serão”<br />

Contexto a ser mudado<br />

“A nossa escola do mundo<br />

ocidental forma dois tipos<br />

de gente: desempregado<br />

e monstrinho treinado”<br />

Foco errado<br />

“As escolas erram quando<br />

preparam os seus alunos<br />

para um momento da vida,<br />

ou seja: o vestibular.”<br />

Foto: Marcos Brogna / Orientador<br />

WERNECK | Em visita a São Paulo, onde<br />

esteve na clínica do professor Leo Fraiman<br />

www.opee.com.br<br />

Orientador 15


<strong>OPEE</strong><br />

Tendências do mercado<br />

Um admirável<br />

mundo novo<br />

MEGALÓPOLE BRASILEIRA<br />

São Paulo, uma das maiores<br />

e mais diversas cidades do<br />

mundo, é prova inconteste<br />

do potencial brasileiro<br />

Mulher trabalhando, idosos ativos, infraestrutura em xeque, agronegócio<br />

expandindo, petróleo descoberto, educação corporativa a toda e<br />

outros mercados em expansão exigem novos profissionais<br />

Existe um país onde mais de 50% das<br />

mulheres já arregaça as mangas e enfrenta<br />

o mercado de trabalho, em que<br />

uma das maiores metrópoles do planeta se<br />

configura como uma capital do mercado do<br />

luxo vendendo produtos diferenciados, no<br />

qual se precisa construir uma enorme infraestrutura<br />

que garanta sediar uma Copa do Mundo<br />

e uma Olimpíada, onde se produz 80% do<br />

suco de laranja consumido no globo em terras<br />

que são vistas como potencial celeiro da<br />

humanidade. Uma terra na qual se descobriu<br />

recentemente promissoras reservas de petróleo,<br />

cuja população vai ficando mais madura,<br />

ativa e consumidora e onde a diversidade sexual<br />

vai ganhando espaço e permitindo não<br />

apenas cidadania como uma nova visão para<br />

produtos e serviços. Se você pensou que esse<br />

país se chama Brasil, acertou em cheio. E esse<br />

contexto é sinônimo de oportunidades a serem<br />

exploradas pelos nossos educandos.<br />

Para se ter uma ideia do tamanho dessa<br />

oportunidade, entre 2006 e 2008, nada menos<br />

que 25 milhões de brasileiros migraram<br />

das classes D e E para a classe C, num “boom”<br />

nunca antes visto, que inflou a classe média e<br />

explodiu o consumo. O volume de pessoas é<br />

maior que a população toda do Chile e isso<br />

significa um considerável aumento no poder<br />

de compra e na qualidade de vida da população,<br />

que requer novos profissionais aptos a<br />

trabalharem. Somado a esse fenômeno, o Brasil,<br />

que continua se urbanizando cada vez mais,<br />

passa a ser um país onde cresce o número de<br />

pessoas solteiras, que já somam 5 milhões<br />

que optam por morar sozinhas, necessitando<br />

de produtos e serviços específicos para seu<br />

dia a dia. São realidades novas que desafiam a<br />

novos olhares da nossa parte. É preciso lançar<br />

olhos empreendedores para libertar sonhos<br />

proativos por parte das novas gerações.<br />

Focar o futuro com base nas tendências do<br />

presente é fundamental para transmitir aos estudantes<br />

novas possibilidades de escolha. Por<br />

isso, a <strong>OPEE</strong> trabalha em suas mídias digitais e<br />

também nos momentos presenciais, como nas<br />

palestras do professor Leo Fraiman, focando<br />

as novas ocupações que surgem e abrem um<br />

leque de opções aos novos profissionais. Novidades<br />

nem tão recentes, apesar de crescentes,<br />

como a inserção da mulher no mercado, ou<br />

novíssimas, como o enxergar de uma nova e<br />

representativa parcela da sociedade, o público<br />

GLS e o das pessoas com deficiências todos<br />

consomem mais e paulatinamente se percebem<br />

cidadãos e elegem seus representantes.<br />

A mulher trabalhando levanta novas necessidades,<br />

porque ela precisar se alimentar<br />

fora de casa, tem mais condições de comprar<br />

roupas, eletroeletrônicos, utilizar carro, buscar<br />

lazer e cultura, cuidar da beleza e da família<br />

de modo sinérgico. O mesmo vale para as<br />

pessoas maduras que hoje estão mais ativas e<br />

também consomem mais, se divertem como<br />

desejam e vivem mais.<br />

Soma-se a isso um país que cresce e precisa<br />

de estrutura: novos e melhores aeroportos,<br />

portos, estradas, usinas de energia, novas<br />

visões urbanas, logística, transporte público,<br />

saneamento, adaptações ao mundo digital<br />

que permeia todas as atividades humanas,<br />

segurança para todo esse contexto novo e<br />

muitas vezes vulnerável. Um país que também<br />

tem enorme potencial agrário e, que se<br />

souber fazer a “lição de casa”, será certamente<br />

um celeiro para a humanidade.<br />

Eis um admirável mundo novo, que pede<br />

novas ações, novas visões, novas iniciativas,<br />

pessoas com mãos empreendedoras que,<br />

com determinação, agarrem de frente um futuro<br />

que já chegou.<br />

16 Orientador<br />

www.opee.com.br


Propaganda e área de<br />

abrangência de uma escola<br />

Assim como não estamos acostumados a promoções<br />

em portas de hospitais, a escolha de uma escola não<br />

é definida por uma divulgação em outdoor ou folheto.<br />

A propaganda para bens de grande importância como<br />

hospitais e escolas tem como principal objetivo gerar a<br />

lembrança e despertar o interesse nas pessoas, tendo um<br />

efeito inferior quando comparada à venda de produtos.<br />

As ações de propaganda regional não têm o poder<br />

de mudar conceitos e estigmas. Uma campanha somente<br />

terá efeito se o institucional gerado pelos clientes da<br />

escola pelo boca a boca for positivo. Se a instituição não<br />

for bem quista na sua área de abrangência, a campanha<br />

publicitária terá pouco efeito. Portanto, a melhor propaganda<br />

é prestar um bom serviço educacional e deixar os<br />

alunos e familiares satisfeitos.<br />

No período de alta sazonalidade (setembro a março),<br />

a ação da propaganda tem como principal finalidade<br />

lembrar ao cliente de que existe uma boa opção de escola<br />

próxima à sua casa. Isto é, gerar o start, buscar em suas<br />

lembranças o nome da escola da qual ele já ouviu falar e<br />

que pode ser justamente o que sua família procura.<br />

A publicidade e a propaganda têm o papel de divulgar<br />

e incentivar os clientes a conhecerem a escola por telefone<br />

e pessoalmente. Porém, sem um bom atendimento e pósatendimento,<br />

a matrícula provavelmente não será efetivada.<br />

As escolas regulares são empresas regionais, isto é,<br />

possuem uma área de atuação (onde a maioria dos alunos<br />

mora) ou abrangência limitada. Por isso, é importante,<br />

antes de fazer propaganda, ter clareza da sua área de<br />

abrangência, para não desperdiçar recursos.<br />

Conhecida como área de abrangência primária, as<br />

escolas regulares possuem cerca de 80% dos seus alunos<br />

morando em uma distância inferior a 2 km de raio. Salvo<br />

exceção de colégios tradicionais e com grande número<br />

de clientes. Constatamos também que cerca de 20% das<br />

mães podem optar por deixar seus bebês em berçários na<br />

área de abrangência de seus trabalhos, ficando mais próximas<br />

de seus filhos durante o dia.<br />

A área de abrangência de uma escola não é uniforme.<br />

A população tende a evitar obstáculos como grandes avenidas<br />

ou rios, para consumir ou usar um serviço.<br />

Quando é necessária a utilização da infraestrutura<br />

de outro bairro ou região fora de sua área de abrangência,<br />

geralmente o cliente escolhe a região vizinha mais<br />

próxima ao centro. Essa região é denominada área de<br />

abrangência secundária e poderá ser utilizada nas ações<br />

de divulgação.<br />

Para que a campanha obtenha um bom resultado<br />

e não haja desperdício de material publicitário, a escola<br />

deve produzir um mapa de abrangência.<br />

Mapa de abrangência:<br />

Adquira um mapa da sua região ou cole várias<br />

folhas xerografadas de um guia de rua.<br />

Para cada aluno, pinte um círculo com caneta<br />

hidrográfica, diferenciando as cores dos segmentos.<br />

Assim a escola terá uma visão clara<br />

das áreas onde seus alunos moram.<br />

Christian Rocha Coelho<br />

SERVIÇO<br />

Rabbit Partnership<br />

Endereço físico: Rua Dr. Cândido Espinheira,<br />

832, Perdizes - São Paulo, SP, CEP 05004-000<br />

Telefone: (11) 3862-2905<br />

Internet: www.rabbitmkt.com.br<br />

rabbit@rabbitmkt.com.br<br />

www.opee.com.br<br />

Orientador 17


<strong>OPEE</strong><br />

Livros ecológicos<br />

Em vez de virar lixo,<br />

conhecimento<br />

Projeto mostra que, de um plástico que poderia poluir o planeta,<br />

podem-se criar páginas que perpetuam o conhecimento<br />

Realização<br />

O<br />

que há de semelhante entre uma<br />

garrafa pet lançada ao lixo e a cultura?<br />

Aparentemente, nada. Mas não<br />

para um projeto pioneiro no Brasil<br />

que está transformando plásticos descartados<br />

em livros. Sim, isso mesmo, livros! Os velhos e<br />

bons compilados de páginas que nos elevam a<br />

mente e a alma por meio de informações que<br />

se perpetuam e nos fazem mais inteligentes,<br />

mais capazes de interagir, mais formados para<br />

Apoio<br />

Cultural<br />

a vida ou simplesmente mais felizes.<br />

O livro está prestes a ser lançado e sua matéria-prima<br />

é feita de plásticos reciclados, rígidos<br />

ou flexíveis, oriundos tanto do que é descartado<br />

pelo consumo como pelos restos de produções<br />

industriais. A ideia tem enorme potencial de<br />

crescimento, considerando que no Brasil ainda<br />

se coleta apenas de 10% a 20% dos resíduo sólidos<br />

urbanos, segundo dados do Sebrae (Serviço<br />

de Apoio às Micro e <strong>Pequenas</strong> Empresas).<br />

A iniciativa do projeto é da Editora Esfera em<br />

parceria com a Vitopel. Trata-se de um papel sintético,<br />

100% reciclável e infinitamente reutilizável,<br />

diferente do tradicional, que é extraído do corte<br />

de árvores. A ideia casa com o ideal da empresa,<br />

citado pelo seu diretor, o editor Maurício Barreto.<br />

“Seguimos o olhar ético que não julga, que não<br />

presume, por um saber que é tecido no exercício<br />

constante da coragem para ousar contrapor ao<br />

que está posto como verdade”. Esse ideal foi o<br />

mesmo que fez da Esfera um dos quatro pilares<br />

que formam a <strong>OPEE</strong>, porque ela é quem edita os<br />

livros da metodologia.<br />

EDITORA ESFERA<br />

Endereço físico: Rua Monsenhor Passalaqua,<br />

142, Bela Vista - São Paulo, SP, CEP 01323 010<br />

Telefone: 11 3285-3605<br />

Patrocínio<br />

Internet: www.editoraesfera.com.br /<br />

editoraesfera@editoraesfera.com.br<br />

Uma noite pelo<br />

projeto de vida<br />

das próximas gerações.<br />

Um evento para Mantenedores, Gestores<br />

e Educadores do Ensino Básico.<br />

Dia 7 de outubro, na Universidade Anhembi Morumbi. Contatos (11) 5072-4346 ou comercial@opee.com.br<br />

18 Orientador<br />

www.opee.com.br


SIM, NÓS QUEREMOS<br />

Fila de jovens é cena<br />

comum nos eventos;<br />

em pleno sábado,<br />

eles acordam para<br />

pensar no futuro<br />

<strong>OPEE</strong><br />

Eventos<br />

SIM, NÓS PODEMOS Nos estandes, uma rica troca de<br />

informação entre universidades e estudantes<br />

Sim, nós podemos e buscamos<br />

Em uma década, 150 mil jovens já mostraram que sabem<br />

FIQUE ANTENADO<br />

correr atrás do próprio futuro e do futuro do país A Teenager realiza eventos em São<br />

Paulo e regiões do ABC, Campinas e Vale<br />

É<br />

sábado, dia em que os jovens tiram<br />

para dormir muito depois da balada<br />

pesada da sexta à noite, certo? Errado.<br />

Mesmo sob o sol quente do verão ou<br />

no frio das manhãs de inverno, eles estão em filas<br />

que dobram quarteirões. E em vários lugares,<br />

tanto nos Jardins quanto na Zona Leste de São<br />

Paulo, em colégios dos mais variados tamanhos<br />

e tipos. Tanto em Campinas quanto no Vale do<br />

Paraíba ou no ABC paulista. Todos, ali, enfileirados,<br />

ansiosos, e não para entrar em uma festa,<br />

mas para pensar no seu futuro.<br />

Neste ano, foram quase 15 mil jovens que<br />

acordaram cedo em vários sábados. E passaram<br />

uma tarde inteira visitando estandes de universidades,<br />

assistindo a palestras e “workshops”,<br />

fazendo testes e simulações, tudo em busca do<br />

melhor curso que podem fazer, da melhor escolha<br />

por que podem optar, do melhor caminho<br />

que podem seguir para conquistar o tão almejado<br />

sucesso profissional. Mas não é só isso. De<br />

coração e espírito, buscam ser alguém para sua<br />

cidade, para seu país, para o planeta que precisa<br />

de jovens antenados com a sustentabilidade.<br />

A revista Orientador esteve em todos os<br />

eventos de 2010 de que esses milhares de estudantes<br />

participaram. Conversou com eles,<br />

ouviu seus sonhos e sua satisfação de poder<br />

marcar presença e voltar para casa mais conscientes<br />

do projeto de vida que estão preparando<br />

para si próprios. Esse resultado conquistado<br />

ano após ano é a maior satisfação de Tadeu Patane,<br />

diretor da Teenager Assessoria Profissional,<br />

empresa que realiza os eventos. “Sonhar faz<br />

parte da minha vida profissional. Quero poder<br />

escrever a minha própria história, deixar um<br />

legado”. E é exatamente esse sonho de deixar<br />

um legado que Tadeu planta nos jovens, com<br />

os eventos realizados por sua equipe, formada<br />

por Danielle Moura, Gabriela Bitschi, Daniel Seles,<br />

Gilberto Quintana, Caroline Passarella, Celina<br />

Souza e Thais Pires.<br />

A cada Fórum ou Jornada de Profissões feito<br />

pela Teenager, são 25 faculdades e universidades<br />

das mais importantes do País, tanto públicas<br />

como as particulares, todas focadas na melhor<br />

informação sobre os cursos. O resultado são estandes<br />

cheios e muita troca de informação nos<br />

plantões de dúvidas entre alunos e profissionais,<br />

uma importante interação que facilita a vida do<br />

vestibulando, possibilita que ele conheça mais<br />

sobre os cursos antes de fazer a inscrição, ganhando<br />

mais chances de acerto. Também são<br />

oferecidos testes no Portal <strong>OPEE</strong> (Orientação<br />

Profissional, Empregabilidade e Empreendedorismo)<br />

nas salas de informá tica (em que já foram<br />

atendidos 2.600 alunos), além das palestras do<br />

autor da Metodologia <strong>OPEE</strong>, Leo Fraiman. Tudo<br />

para facilitar a escolha dos jovens. Os eventos<br />

também recebem educadores, com palestras<br />

dedicadas exclusivamente a eles.<br />

Desde 1999, o público só vem crescendo. Co-<br />

do Paraíba, todos os anos, para chegar<br />

cada vez mais próximo de sua escola;<br />

A cada evento, mais de 20 das principais<br />

universidades do país, públicas e privadas,<br />

marcam presença com stands onde<br />

oferecem informações sobre os cursos;<br />

Palestras de orientação profissional<br />

regidas por Leo Fraiman, lotam auditórios<br />

com muita empolgação, além de<br />

“workshops” e peças de teatro;<br />

Testes de escolha profissional são<br />

oferecidos em salas de informática;<br />

Fique atento à agenda de<br />

eventos, acompanhando o site<br />

www.teenageronline.com.br<br />

Fale com a Teenager pelo<br />

fone 11-5072-4346<br />

meçou com 1.936 participantes e foi ganhando<br />

cada vez mais corpo, chegando à casa dos 15<br />

mil este ano. Ao todo, a soma se aproxima de<br />

150 mil jovens que já participaram dos eventos<br />

Teenager em uma década de trabalho, fato<br />

que enche de orgulho a determinada equipe o<br />

que se desdobra a cada empreitada, tornando<br />

sonhos mais próximos da realidade de uma juventude<br />

que pode, sim, mudar o mundo.<br />

www.opee.com.br<br />

Orientador 19


AGENDA<br />

Lançamento da Coleção <strong>OPEE</strong><br />

Ensino Fundamental – 1º ao 8º ano<br />

Após possibilitar a formação de muitos projetos de vida para alunos do 9º ano<br />

e Ensino Médio, agora a Metodologia <strong>OPEE</strong> chega ao Ensino Fundamental, para<br />

alunos do 1º ao 8º ano. Baseada no Autoconhecimento, Escolha Profissional e<br />

Empreendedorismo e Educação Financeira, a coleção permite a construção de<br />

Projetos de Vida por meio de exercícios lúdicos com a Turma do Leo<br />

Dicas de Leitura<br />

“Adolescentes: Quem Ama, Educa!”<br />

Içami Tiba<br />

Agende-se<br />

Lançamento da nova coleção<br />

Data: 7 de outubro de 2010<br />

Local: R. Casa do Ator, 275 – Vila Olímpia (Universidade Anhembi Morumbi)<br />

Horário: das 18h às 21h<br />

Capacitação para docentes do Ensino Fundamental (coleção <strong>OPEE</strong> Mirim e Júnior)<br />

Com o objetivo de capacitar educadores para utilização dos materiais didáticos do Prof.<br />

Leo Fraiman, disponibilizamos a programação para uso da Coleção <strong>OPEE</strong> de 1º a 8º ano<br />

do Ensino Fundamental.<br />

Data: 2 e 3 de dezembro de 2010<br />

Horário: das 9h às 18h<br />

“O que é a Escola Empreendedora”<br />

Hamilton Werneck<br />

Mais informações no telefone (11) 5072-4346 ou comercial@opee.com.br<br />

Queremos sua opinião!<br />

Fale conosco para esclarecer dúvidas, registrar opiniões, críticas,<br />

elogiar e sugerir reportagens, para que nossa equipe possa desenvolver<br />

uma revista cada vez mais completa, pensando sempre<br />

em você.<br />

Telefone: (11) 3813-5311<br />

e-mail: marcos@fraiman.com.br<br />

“ O Poder das<br />

Conexões - Connected”<br />

Nicholas A. Christakis e<br />

James H. Fowler<br />

20 Orientador<br />

www.opee.com.br

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