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Teatro |
Através de um acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Estado da Bahia e a Fundação
France Libertés, a FUNCEB e a Assessoria de Relações Internacionais da SecultBA apoiaram a
realização do projeto ‘A Farsa da Grande Fortuna’, uma montagem teatral ao ar livre baseada no
célebre texto ‘Reconsiderar a Riqueza’, do francês Patrick Viveret. A montagem foi dirigida por
Deusi Magalhães e Alda Valéria e estreou no Parque da Cidade, em 9 de setembro de 2010. A
peça foi apresentada em praças e bairros de Salvador, sendo vista por cerca de 1.500 pessoas.
Tão importante quanto mostrar o teatro baiano em outros estados é receber espetáculos
vindos de fora na Bahia. Este movimento, inerente ao fazer teatral, seja entre capital e interior,
seja entre os estados, é fundamental para criar referências, trocas, promover a articulação entre
grupos, artistas e produtores.
A FUNCEB apoiou a vinda de espetáculos de fora do estado bem como a ida de espetáculos
da Bahia para eventos nacionais. Destacaram-se a participação das peças baianas ‘Uma Vez
Nada Mais’, dirigida por Hebe Alves, e ‘A Gente Canta Padilha’, por Armindo Bião, que representaram
a Bahia no XVII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, no Ceará, entre os
dias 4 e 11 de setembro de 2010; e a participação da peça ‘O Sapato do meu Tio’ na IV Semana
de Teatro do Maranhão, que aconteceu de 23 de março a 5 de abril de 2009.
A FUNCEB também deu suporte ao espetáculo de rua ‘Ciclopes’ da Grande Companhia
Brasileira de Mystérios e Novidades, do Rio de Janeiro, que se apresentou em Salvador, Arraial
D’Ajuda, Cachoeira, Santo Amaro e Arembepe nos meses de agosto e setembro de 2009;
apoiou a VIII Edição do Festival do Teatro Brasileiro (FTB) – Cena Pernambucana - Etapa Bahia,
realizado entre 30 de abril e 18 de maio de 2009, em Salvador, com uma farta programação de
peças, palestras e encontros; e ao espetáculo ‘Amores no Meio Fio’ da Cia do Miolo, de São
Paulo, que se apresentou em Salvador nos dias 29 e 30 de novembro de 2010.
carenhas. O objetivo foi criar um espaço para discussão dos termos do edital e avaliar o processo
de seleção, buscando maior transparência. O evento aconteceu no auditório do Conselho Estadual
de Cultura, dia 4 de março de 2010, e contou com a participação de 30 proponentes de projetos.
Também focado nos editais da área teatral, foi realizada, em 26 de maio de 2010, no Instituto Anísio
Teixeira (IAT), em Salvador, uma videoconferência transmitida para 30 municípios baianos.
Área Data Local Participantes
Encontro setorial 3/24/2009 Palácete das Artes 53
Encontro setorial 3/27/2009 C.C de Juazeiro 150
Encontro setorial 3/29/2009 C.C Senhor do Bonfim 30
Encontro setorial 3/4/2010 Conselho de Cultura 30
Videoconferência 5/26/2010 Auditório do IAT 17
Total 280
Atividades de Formação
Oficina de Teatro no Subúrbio | Arquivo FUNCEB
Cessão de imóveis para a Cooperativa Baiana de Teatro e o
Movimento de Teatro de Rua da Bahia
Em 2010, a partir de uma articulação entre a FUNCEB e o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural
da Bahia (IPAC), unidade da SecultBA, dois imóveis foram cedidos para uso de duas organizações
da área teatral: a Cooperativa Baiana de Teatro (CBT) e o Movimento de Teatro de Rua (MTRBA),
que há muitos anos pleiteavam suas sedes e agora contam com um espaço para desenvolver suas
atividades. A Cooperativa está sediada na Rua Laranjeiras, nº 46, e o MTRBA, na Rua Inácio Acciole,
nº 25, ambas no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador. Nos dois casos, a FUNCEB acompanhou
o processo, visitando os imóveis e dando suporte à Cooperativa e ao Movimento.
Um espaço físico adequado facilita o trabalho dessas organizações, que se responsabilizam
por manter as casas. Ainda que prioritariamente de uso administrativo, os espaços ocupados
são, eventualmente, utilizados para ações artísticas e de formação.
A FUNCEB promove oficinas gratuitas em várias cidades, capacitando, a cada ano, mais de 100 alunos.
Antes concentradas, sobretudo, no Espaço Xisto Bahia, as oficinas de teatro, a partir de
2010, ganharam outros espaços, diversificando seu público e modalidades de formação com
as Oficinas de Iniciação e os Cursos Avançados de Teatro, com o objetivo de estimular e mobilizar
os participantes a se aperfeiçoarem artística e tecnicamente.
As oficinas tiveram como base conteúdos relacionados às técnicas de interpretação, corpo,
voz, dramaturgia, direção e montagem de espetáculos. Com carga horária entre 72 a 174 horas,
foram desenvolvidas para um público diversificado, contemplando crianças, jovens e adultos
de diferentes níveis de escolaridade.
Em 2010, oito oficinas foram ministradas no Espaço Xisto Bahia, no Colégio Estadual Ipiranga,
no Centro Cultural Lauro de Freitas, no Centro Cultural Plataforma, na Escola Polivalente
de Muritiba e Escola de Circo do Capão, e contaram com 104 participantes.
A atriz Haydil Linhares foi uma das responsáveis pelas oficinas. Durante 15 anos, dedicou-
-se à formação de novos atores.
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Teatro |
Encontros com a classe teatral
Em 2009, a Diretoria de Teatro participou dos Encontros Setoriais, organizados pela SecultBA,
como parte da III Conferência Estadual de Cultura. Reuniões com a classe teatral para estimular
a criação de redes foram realizadas nos município de Senhor do Bonfim (27/3) e Juazeiro
(29/3), com a participação de representantes de nove cidades do Território do São Francisco.
Em 24 de março de 2010, no Palacete das Artes, em Salvador, 53 artistas e produtores da
área se reuniram para discutir a proposta da Lei Orgânica da Cultura. Este foi o ano, também,
da II Conferência Nacional de Cultura, entre 11 e 14 de março. Representantes de todo o país,
eleitos delegados, participaram da programação da conferência. A análise e discussão do Plano
Nacional de Teatro e do PROCULTURA foram os assuntos mais debatidos e que receberam
contribuições muito importantes da área.
Ainda em 2010, a FUNCEB realizou um encontro com proponentes do Edital de Apoio à Montagem
e a Comissão de Seleção de projetos, formada por Adelice Souza, Ângelo Flávio e George Mas-
Homenagem a Haydil Linhares
Formou-se pela Escola de Teatro da
UFBA. Atriz e dramaturga, criou personagens
expressivos, em sua maioria marcados
pela comicidade e com um forte
vínculo com a cultura popular. Trabalhou
com representativos diretores do teatro
baiano: João Augusto, Deolindo Checcucci,
Márcio Meirelles, Edwald Hackler,
entre outros. Teve experiências importantes
no cinema (interpretou Norminha
em “Dona Flor e Seus Dois Maridos”)
e na televisão (participou das novelas
“Renascer” e “Porto dos Milagres”).