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Seu exemplo pode ser seguido. Conserve seu veículo com ... - Detran

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gráfico, e que por conseqüência<br />

também tende a apresentar maiores<br />

problemas e desafios para a gestão<br />

do trânsito e transporte?<br />

Julio Suzuki - Londrina e Maringá<br />

também apresentaram um crescimento<br />

populacional devido ao fluxo<br />

migratório, principalmente durante o<br />

ciclo do café e da soja. Mas hoje o<br />

crescimento mais significativo acontece<br />

na Região Metropolitana de<br />

Curitiba. Como em São Paulo, Rio<br />

de Janeiro, Porto Alegre, Belo<br />

Horizonte e outras regiões metropolitanas,<br />

existe o reflexo destes crescimentos<br />

no trânsito e no sistema de<br />

transporte. Com Curitiba não foi diferente.<br />

Os sistemas de transporte e viário<br />

da cidade não atende somente à capital,<br />

mas também todas as cidades<br />

da região. Afinal, muitas pessoas moram<br />

nas cidades metropolitanas e trabalham<br />

em Curitiba e vice-versa. Por<br />

isso se faz necessário implementar e<br />

aumentar os sistemas de transporte e<br />

viário. E <strong>com</strong>o não se trata de apenas<br />

um município, o desafio é grande, porém<br />

não é impossível. Já nas regiões<br />

de Londrina e Maringá, e até em outras<br />

cidades do interior, apesar do panorama<br />

diferente de Curitiba, é preciso<br />

que já se façam projetos e planejamentos<br />

de trânsito e transporte, para<br />

que estes locais estejam preparados<br />

em caso de um possível inchaço<br />

populacional.<br />

Detrânsito - Investimentos em infra-estrutura,<br />

os quais estão incluídos<br />

o trânsito e transportes, são indispensáveis<br />

para o desenvolvimento<br />

econômico. Como estes setores<br />

estão sendo contemplados pelos<br />

governos federal e estadual?<br />

Julio Suzuki - Com as projeções de<br />

crescimento do país torna-se indispensável<br />

o investimento em infra-<br />

economia no setor agroindustrial, cria-se no estado uma equipe denominada Grupo de Estudos para as Atividades<br />

No início dos anos 70, diante da crescente mudança no <strong>com</strong>portamento econômico do Paraná e das novas tendências da<br />

estrutura. Em âmbito nacional, hoje<br />

Agroindustriais do Paraná (GEAAIP), vinculada ao Banco de Desenvolvimento Econômico do Paraná (BADEP). Este<br />

Ferrovias: alternativa ainda<br />

existe uma carência de investimentos<br />

neste setor. Por isso, nos novos<br />

grupo foi o embrião para o surgimento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES),<br />

pouco explorada no Brasil.<br />

que tem a função de estudar a realidade econômica e social do Estado para subsidiar a formulação, execução, a<strong>com</strong>panhamento<br />

e avaliação de políticas públicas.<br />

planejamentos do governo federal,<br />

O IPARDES hoje é uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL). Em<br />

<strong>com</strong>o é o caso do PAC, percebe-se<br />

<strong>seu</strong>s trinta e dois anos de trajetória, as análises do instituto mudaram a maneira de pensar o Estado, procurando entender<br />

uma preocupação especial <strong>com</strong> o setor<br />

de infra-estrutura. Já foram apremico<br />

nacional e internacional, afetada, conseqüentemente, pelos processos que aí ocorrem. Os estudos do IPARDES<br />

sua <strong>com</strong>plexa economia, propondo e disseminando a visão do Paraná <strong>com</strong>o uma economia integrada ao espaço econôsentados<br />

grandes projetos viários e<br />

são referência obrigatória para quem pesquisa o Paraná.<br />

energéticos. Até porque, a falta destes<br />

investimentos <strong>pode</strong> <strong>ser</strong> um garga-<br />

18 19<br />

lo no caminho do crescimento do país.<br />

O Paraná, em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> os<br />

estados da região Sul, ainda apresenta<br />

uma infra-estrutura em condições<br />

melhores. Mas isso não quer dizer<br />

que <strong>pode</strong>mos abrir mão de investimentos.<br />

O governo do estado tem<br />

uma visão bastante ampla do setor estrutural<br />

e vem realizando investimentos.<br />

As estradas são um bom<br />

<strong>exemplo</strong>, até porque elas ainda são a<br />

principal forma de escoamento de<br />

mercadorias dentro do Brasil. Existe<br />

também os projetos na área ferroviária,<br />

setor ainda pouco explorado em<br />

nosso país, mas que é altamente eficiente<br />

tanto para o trânsito de pessoas<br />

<strong>com</strong>o de mercadorias. Estes investimentos<br />

se executados em um período<br />

de tempo adequado <strong>pode</strong>m garantir<br />

bons resultados para a economia<br />

do estado e do país.<br />

Detrânsito - Têm-se especulado<br />

muito a respeito da vinda da montadora<br />

japonesa Toyota para o<br />

Paraná. Isso representa perspectivas<br />

de ampliação da indústria automotiva<br />

no estado?<br />

Julio Suzuki - Com o aumento da<br />

produção, principalmente direcionada<br />

para o mercado interno, apresenta-se<br />

uma conjuntura favorável e em<br />

expansão deste setor. As indústrias situadas<br />

no Paraná não fogem a esta regra.<br />

Percebe-se o aumento da produção<br />

dos produtos já existentes e lançamento<br />

de novos modelos. A questão<br />

da Toyota ainda está no âmbito da<br />

especulação. Pode existir uma disputa<br />

entre os estados para atrair a planta<br />

da fábrica. E aí, vai pesar a infraestrutura<br />

oferecida. Em relação a alguns<br />

estados o Paraná tem uma vantagem<br />

neste quesito. Mas também<br />

vai contar a proximidade de mercados<br />

consumidores e até mesmo os incentivos<br />

fiscais, fator sempre determinante<br />

nas instalações de indústrias<br />

automotivas.<br />

Detrânsito - O biodiesel tem sido<br />

assunto recorrente. O que representa<br />

para economia o crescimento<br />

da produção deste tipo de <strong>com</strong>bustível?<br />

Julio Suzuki - O Paraná apresenta<br />

um cenário promissor neste mercado.<br />

O próprio governo tem se mostrado<br />

interessado nesta área, e por meio do<br />

Tecpar lançou recentemente a planta<br />

piloto de uma unidade de pesquisa e<br />

desenvolvimento desta tecnologia. O<br />

biodiesel é um produto que <strong>pode</strong> levar<br />

o desenvolvimento não só do<br />

<strong>com</strong>bustível, mas também de pesquisas<br />

em outras áreas científicas e tecnológicas.<br />

Por terem destaques as pesquisas<br />

<strong>com</strong> soja e cana-de-açúcar<br />

aqui realizadas, o Paraná já dispõe de<br />

uma razoável estrutura de pesquisa e<br />

de know how para desenvolver o biodiesel<br />

no estado. O efeito na economia<br />

é multiplicador, pois se desenvolvem<br />

todas as atividades que são<br />

necessárias para produção do bio<strong>com</strong>bustível.<br />

E o mais interessante é<br />

que o desenvolvimento dos bio<strong>com</strong>bustíveis<br />

tem sua força no interior<br />

do estado, região que oferece<br />

uma boa condição para o desenvolvimento<br />

de outras tecnologias também.<br />

Podendo até fazer <strong>com</strong> que grandes<br />

empresas voltem suas atenções para<br />

essa região e não somente para a<br />

Região Metropolitana de Curitiba.<br />

No interior existem grandes universidades<br />

públicas e redes de ensino de<br />

qualidade, além de outras condições<br />

básicas para instalação de indústrias.<br />

Seria muito interessante para o interior<br />

que se desenvolvessem outras atividades<br />

industriais além do agronegócio.<br />

Até mesmo porque o interior<br />

não é apenas sinônimo de agronegócio.<br />

Foto: Ferropar<br />

PARANÁ<br />

POPULAÇÃO CENSITÁRIA E POPULAÇÃO PROJETADA, SEGUNDO MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS - 1970/2000, 2010 E 2020<br />

POPULAÇÃO<br />

MESORREGIÃO<br />

GEOGRÁFICA<br />

Censitária<br />

Projetada<br />

1970 1980 1991 2000 2010 2020<br />

Noroeste 962.798 746.472 655.509 641.084 616.251 546.507<br />

Centro-Ocidental 528.734 417.452 387.451 346.648 289.425 222.350<br />

Norte Central 1.521.550 1.479.850 1.638.677 1.829.068 1.970.039 1.942.717<br />

Norte Pioneiro 705.957 571.679 555.339 548.190 511.072 433.603<br />

Centro-Oriental 355.253 472.643 547.559 623.356 687.645 680.001<br />

Oeste 752.432 960.709 1.016.481 1.138.582 1.231.310 1.227.917<br />

Sudoeste 446.360 521.249 478.126 472.626 436.795 369.848<br />

Centro-Sul 338.141 453.030 501.428 533.317 533.738 485.965<br />

Sudeste 267.830 302.521 348.617 377.274 383.827 351.922<br />

Metropolitana de Curitiba 1.050.813 1.703.787 2.319.526 3.053.313 3.991.909 4.921.002<br />

PARANÁ 6.929.868 7.629.392 8.448.713 9.563.458 10.652.011 11.181.832<br />

FONTES: Para o período 1970/2000: IBGE - Censos Demográficos; para 2010 e 2020: Projeção IPARDES<br />

NOTA: A data de referência dos Censos de 1970, 1980 e 1991 é 1º de setembro; a do Censo de 2000 é 1º de agosto e<br />

a da projeção é 1º de julho.<br />

PARANÁ<br />

TAXAS GEOMÉTRICAS DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO CENSITÁRIA E DA POPULAÇÃO PROJETADA,<br />

SEGUNDO MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS - 1970-2000 E 2000-2020<br />

1970-1980 1980-1991 1991-2000 2000-2010 2010-2020<br />

Noroeste -2,51 -1,17 -0,25 -0,40 -1,19<br />

Centro-Ocidental -2,34 -0,68 -1,24 -1,80 -2,60<br />

Norte Central -0,28 0,93 1,24 0,75 -0,14<br />

Norte Pioneiro -2,09 -0,26 -0,15 -0,70 -1,63<br />

Centro-Oriental 2,90 1,35 1,46 0,99 -0,11<br />

Oeste 2,47 0,51 1,28 0,79 -0,03<br />

Sudoeste 1,56 -0,78 -0,13 -0,79 -1,65<br />

Centro-Sul 2,97 0,93 0,69 0,01 -0,93<br />

Sudeste 1,23 1,30 0,89 0,17 -0,86<br />

Metropolitana de Curitiba 4,95 2,84 3,13 2,74 2,11<br />

PARANÁ 0,97 0,93 1,40 1,09 0,49<br />

FONTE DOS DADOS BÁSICOS: IBGE - Censos Demográficos; Projeção IPARDES<br />

NOTA: Dados trabalhados pelo IPARDES.<br />

PARANÁ<br />

MESORREGIÃO<br />

GEOGRÁFICA<br />

TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO (%)<br />

Censitária<br />

Projetada<br />

PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS NO TOTAL DO ESTADO - 1970/2020<br />

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO (%)<br />

MESORREGIÃO<br />

GEOGRÁFICA<br />

Censitária<br />

Projetada<br />

1970 1980 1991 2000 2010 2020<br />

Noroeste 13,9 9,8 7,8 6,7 5,8 4,9<br />

Centro-Ocidental 7,6 5,5 4,6 3,6 2,7 2,0<br />

Norte Central 22,0 19,4 19,4 19,1 18,5 17,4<br />

Norte Pioneiro 10,2 7,5 6,6 5,7 4,8 3,9<br />

Centro-Oriental 5,1 6,2 6,5 6,5 6,5 6,1<br />

Oeste 10,9 12,6 12,0 11,9 11,6 11,0<br />

Sudoeste 6,4 6,8 5,7 4,9 4,1 3,3<br />

Centro-Sul 4,9 5,9 5,9 5,6 5,0 4,3<br />

Sudeste 3,9 4,0 4,1 3,9 3,6 3,1<br />

Metropolitana de Curitiba 15,2 22,3 27,5 31,9 37,5 44,0<br />

PARANÁ 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0<br />

FONTES: Para o período 1970/2000: IBGE - Censos Demográficos; para 2010 e 2020: Projeção IPARDES<br />

NOTA: Dados trabalhados pelo IPARDES.<br />

Curitiba<br />

1.476.253<br />

Paraná<br />

9.003.804<br />

566.967<br />

1.587.315<br />

674.781<br />

* Dados preliminares divulgados<br />

pelo IBGE em agosto de 2007<br />

** Frota de veículos até o mês de<br />

julho de 2007<br />

Fonte: Instituto Brasileiro<br />

de Geografia e Estatística<br />

(IBGE); Departamento<br />

de Trânsito do Paraná<br />

(<strong>Detran</strong>/PR)<br />

1.788.599*<br />

1996 2000 2007<br />

População<br />

1.871.347<br />

9.563.458<br />

Frota de veículos<br />

2.351.408<br />

10.155.274*<br />

1996 2000 2007<br />

População<br />

Ipardes pensa o Paraná<br />

Frota de veículos<br />

1.005.066**<br />

3.846.310**

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