Influência do manejo do mato na entrelinha do cafeeiro sobre a ...
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<strong>Influência</strong> <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> <strong>mato</strong> <strong>na</strong><br />
<strong>entrelinha</strong> <strong>do</strong> <strong>cafeeiro</strong> <strong>sobre</strong> a atuação de<br />
parasitóides <strong>do</strong> Bicho-mineiro no Sul de<br />
Mi<strong>na</strong>s Gerais<br />
Thiago Alves Ferreira de Carvalho, Mestran<strong>do</strong> UFLA; Rogério Antônio Silva,<br />
Pesquisa<strong>do</strong>r EPAMIG; Elifas Nunes Alcântara, Pesquisa<strong>do</strong>r EPAMIG; Andreane<br />
Bastos Pereira, Graduan<strong>do</strong> Agronomia UFLA / Bolsista EPAMIG.
FATORES LIMITANTES DA PRODUÇÃO<br />
CAFEEIRA<br />
ABIÓTICOS<br />
BIÓTICOS<br />
• Doenças<br />
• Pragas Filo Artrópodes<br />
Ácaros<br />
Insetos<br />
Lepi<strong>do</strong>ptera<br />
Leucoptera coffeella<br />
Bicho-mineiro-<strong>do</strong>-<strong>cafeeiro</strong>
Manejo Integra<strong>do</strong> de Pragas<br />
(MIP)<br />
• Função/Objetivo<br />
‣ Manter pragas abaixo <strong>do</strong> nível de dano<br />
‣ Diminuir uso de produtos fitossanitários<br />
‣ Aumentar renda da cultura
TÉCNICAS DE MANEJO<br />
VARIEDADES<br />
RESISTENTES A INSETOS<br />
CONTROLE BIOLÓGICO<br />
FEROMÔNIOS<br />
MANIPULAÇÃO GENÉTICA<br />
DE PRAGAS<br />
MANIPULAÇÃO DO<br />
AMBIENTE<br />
INSETICIDAS<br />
MORTALIDADE NATURAL DO AMBIENTE<br />
NÍVEIS DE CONTROLE<br />
AMOSTRAGEM<br />
Alicerce para<br />
decisões <strong>do</strong><br />
<strong>manejo</strong><br />
TAXONOMIA<br />
Diagrama de desenvolvimento <strong>do</strong> programa de <strong>manejo</strong> (Gonzalez, 1971).
Importantes agentes de controle no<br />
agroecossistema <strong>cafeeiro</strong><br />
‣Ácaros<br />
Família Phytoseiidae<br />
‣Insetos preda<strong>do</strong>res<br />
Ordem Hymenoptera<br />
‣Insetos parasitóides<br />
Ordens Hymenoptera e Diptera
CONTROLE BIOLÓGICO<br />
X<br />
AGROECOSSISTEMA CAFEEIRO<br />
PREDAÇÃO<br />
PARASITISMO<br />
69% (EFICIÊNCIA)<br />
18% (EFICIÊNCIA)<br />
CONTROLE QUÍMICO<br />
RESTRITO/SECA<br />
(SOUZA & REIS, 2000)
Papel das ervas infestantes <strong>na</strong>s <strong>entrelinha</strong>s<br />
<strong>do</strong> <strong>cafeeiro</strong><br />
ATRAÇÃO E MANUTENÇÃO DE INIMIGOS<br />
NATURAIS<br />
ABRIGO/REFÚGIO<br />
ALIMENTO ALTERNATIVO<br />
DESLOCAMENTO/CULTURA<br />
> DIVERSIDADE AMBIENTAL<br />
> CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL
Objetivo<br />
Manejo <strong>do</strong> <strong>mato</strong> <strong>na</strong>s <strong>entrelinha</strong>s<br />
e<br />
População de parasitóides<br />
X<br />
Bicho-mineiro-<strong>do</strong>-<strong>cafeeiro</strong> (BMC)
Leucoptera coffeella- BMC
Microhimenópteros<br />
Braconidae<br />
Eulophidae
Material e méto<strong>do</strong>s
Local<br />
Fazenda Experimental EPAMIG de São Sebastião <strong>do</strong><br />
Paraíso - FESP, localizada no sul de Mi<strong>na</strong>s Gerais.<br />
Material<br />
Coffea arabica, cultivar Paraíso, com espaçamento de<br />
4,00 x 0,70 m.
Avaliações<br />
Avaliação <strong>do</strong> BMC e de seus inimigos <strong>na</strong>turais:<br />
‣ Amostragem mensal de 25 folhas/parcela, com<br />
3 repetições cada, feita de janeiro a dezembro de<br />
2011.<br />
‣Contagem feita de adultos de BMC e<br />
parasitóides após emergência em laboratório.
Resulta<strong>do</strong>s
Cultivar Paraíso
Número de indivíduos<br />
Resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s após emergência<br />
em laboratório<br />
70<br />
60<br />
450<br />
400<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
350<br />
300<br />
250<br />
200<br />
150<br />
100<br />
50<br />
mm<br />
0<br />
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />
0<br />
Precipitação Adultos BMC Parasitóides pupas Parasitóides larvas<br />
<strong>Influência</strong> <strong>do</strong> clima em relação a L. coffeella, parasitóides de pupas e parasitóides de<br />
larvas.
Conclusões
Foi confirma<strong>do</strong> que houve influência da<br />
precipitação <strong>na</strong> população de Leucoptera<br />
coffeella.<br />
Não foi observa<strong>do</strong>, até o momento, diferença<br />
<strong>na</strong> infestação <strong>do</strong> bicho-mineiro em relação ao<br />
<strong>manejo</strong> <strong>do</strong> <strong>mato</strong>, sen<strong>do</strong> preciso um maior<br />
equilíbrio <strong>do</strong> agroecossistema <strong>cafeeiro</strong>.
Com relação ao parasitismo também não<br />
houve diferenças significativas entre os<br />
tratamentos devi<strong>do</strong> o ambiente ainda não<br />
fornecer suporte para os inimigos <strong>na</strong>turais,<br />
necessitan<strong>do</strong> de equilíbrio.
Obriga<strong>do</strong><br />
Thiago Alves Ferreira de Carvalho<br />
Mestran<strong>do</strong> Entomologia UFLA<br />
E-mail: thiagoafcarvalho@gmail.com<br />
Telefone: (35)9856-9862
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