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banco itaú holding financeira sa - Relações com Investidores ...

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9Informações sobre lucros e dividendos por ação (4)Exercício findo em 31 de dezembro2006 2005 2004 2003 2002(em R$, exceto quantidade de ações)Lucro por ação (básico) (5)(6):Ordinária 5,19 4,85 4,08 2,88 2,54Preferencial 5,19 4,85 4,08 2,88 2,54Lucro por ação (diluído) (5)(6):Ordinária 5,16 4,82 4,07 2,87 2,53Preferencial 5,16 4,82 4,07 2,87 2,53Dividendos e juros sobre o capital próprio por ação (5)(7):Ordinária 1,95 1,65 1,21 0,97 0,74Preferencial 1,95 1,65 1,21 0,97 0,74Média ponderada da quantidade de ações em circulação (por ação) (4):Ordinária 601.443.230 605.371.282 606.746.950 613.070.360 620.931.480Preferencial 534.905.268 518.114.152 528.712.590 524.930.070 492.902.890____________________(4) Devido ao desdobramento de ações realizado em 2005 e ao grupamento de ações efetuado em 2004, as informações de 2004, 2003 e 2002são apresentadas após dar efeito retroativo ao grupamento aprovado em 28 de abril de 2004 e ao desdobramento aprovado em 22 de agosto de2005.(5) Lucro por ação calculado segundo o “método de duas classes” determinado pela Exposição de Normas de Contabilidade Financeira (“FAS”)128 “Lucro por ação”. Consulte no “Item 10B. Estatuto Social” a descrição das duas classes de ações.(6) Consulte na nota 20 das demonstrações contábeis consolidadas o cálculo detalhado do lucro por ação.(7) A legislação societária brasileira faculta o pagamento de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o alternativa ao pagamento de dividendos ao<strong>sa</strong>cionistas. Consulte no “Item 10E. Tributação – Juros sobre o capital próprio” a descrição dos juros sobre o capital próprio.Exercício findo em 31 de dezembro2006 2005 2004 2003 2002(em US$)Dividendos e juros sobre o capital próprio por ação (a)(b):Ordinária 0,91 0,70 0,46 0,34 0,21Preferencial 0,91 0,70 0,46 0,34 0,21(a) A legislação societária brasileira faculta o pagamento de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o alternativa ao pagamento de dividendos ao<strong>sa</strong>cionistas. Consulte no “Item 10E. Tributação – Juros sobre o capital próprio” a descrição dos juros sobre o capital próprio.(b) Convertido de R$ para US$ à taxa de câmbio <strong>com</strong>ercial estabelecida pelo Banco Central, em vigor no final do ano em que os dividendos oujuros sobre o capital foram pagos ou declarados, conforme o caso. Consulte no “Item 8A. Demonstrações contábeis consolidadas e outrasinformações <strong>financeira</strong>s – Política de dividendos e histórico de pagamento de dividendos” os detalhes sobre dividendos por ação pagos erespectivas datas de pagamento.


10Dados do Balanço PatrimonialAtivo31 dedezembrode 200631 dedezembrode 200531 dedezembrode 200431 dedezembrode 200331 dedezembrode 2002(em milhões de R$)Caixa e contas correntes em <strong>banco</strong>s (8) 2.851 1.776 1.743 1.765 1.334Aplicações em depósitos interfinanceiros 23.181 19.833 14.557 13.779 14.811Aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das 8.668 6.389 6.580 8.828 3.370Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central 15.077 13.277 10.571 8.156 10.262Ativos de negociação, pelo seu valor justo 27.956 16.478 11.995 10.638 7.731Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, pelo seuvalor justo 11.737 8.369 8.013 9.445 11.236Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, pelocusto amortizado 1.589 1.428 3.483 3.532 889Operações de crédito e arrendamento mercantil 81.538 55.382 42.682 35.016 34.209Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> (6.399) (3.933) (2.811) (2.848) (2.748)Investimento em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas 1.288 2.621 2.509 1.079 984Imobilizado, líquido 2.868 2.486 2.574 2.696 2.813Ágio e outros ativos intangíveis, líquido 6.564 3.402 2.781 1.718 2.146Outros ativos 15.823 11.925 10.936 10.393 11.168Total do ativo 192.741 139.433 115.613 104.197 98.205Ativos médios remunerados (9) 138.089 103.248 84.929 77.608 58.272Ativos médios não remunerados (9) 28.609 29.603 26.525 26.933 23.987Ativos médios totais (9) 166.698 132.851 111.454 104.541 82.259


Passivo31 dedezembrode 200631 dedezembrode 200531 dedezembrode 200431 dedezembrode 200331 dedezembrode 2002(em milhões de R$)Depósitos não remunerados 18.771 12.347 10.737 9.322 9.924Depósitos remunerados 38.926 35.517 27.536 23.922 24.898Captações no mercado aberto 10.888 6.771 6.786 9.473 5.157Obrigações por empréstimo de curto prazo 30.985 17.433 12.354 12.440 12.321Obrigações por empréstimo de longo prazo 18.021 14.804 14.739 15.112 15.265Reservas para seguros, planos de previdência privada eplanos de capitalização 5.242 5.023 4.654 4.928 3.861Reserva de planos de previdência PGBL e VGBL 14.253 10.188 6.905 2.764 545Outros passivos 26.808 17.616 14.154 11.787 14.679Total do passivo 163.894 119.699 97.865 89.748 86.650Participação minoritária nas subsidiárias 1.430 1.413 1.037 501 503Patrimônio líquidoAções ordinárias (10) 4.575 4.575 4.387 2.467 2.467Ações preferenciais (11) 8.560 3.979 3.968 2.567 2.048Total do capital 13.135 8.554 8.355 5.034 4.515Patrimônio líquido, outros (12) 14.282 9.767 8.356 8.914 6.537Total do patrimônio líquido 27.417 18.321 16.711 13.948 11.052Total do passivo e patrimônio líquido 192.741 139.433 115.613 104.197 98.20511Passivos médios remunerados (9) 97.879 76.418 65.553 64.688 44.405Passivos médios não remunerados (9) 46.679 38.694 30.577 26.947 28.068Patrimônio líquido total médio (9) 22.140 17.739 15.324 12.906 9.786Passivo e patrimônio líquido total médio (9) 166.698 132.851 111.454 104.541 82.259____________________(8) Inclui caixa restrito no valor de R$ 144 milhões, R$ 44 milhões, R$ 292 milhões, R$ 102 milhões e R$ 25 milhões, respectivamente em 31 dedezembro de 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002. Consulte a nota 17(g) às demonstrações contábeis consolidadas.(9) Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas– Dados médios do balanço patrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadassobre os ativos, passivos e patrimônio líquido médios referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.(10) Ações ordinárias emitidas, sem valor nominal: 605.963.420 (*) em 31 de dezembro de 2006; 605.963.420 em 31 de dezembro de 2005;606.875.530 em 31 de dezembro de 2004; 613.518.350 em 31 de dezembro de 2003 e 619.983.170 em 31 de dezembro de 2002. Em 31 dedezembro de 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002, tínhamos ações em tesouraria no montante de 4.996.723; 4.387.823; 633.100; 5.551.220 e 349.510,respectivamente. 1.000.000.000 de ações autorizadas em 31 de dezembro de 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002. A quantidade de ações foiretroativamente ajustada para refletir o grupamento de ações aprovado em 28 de abril de 2004 e o desdobramento aprovado em 22 de agosto de 2005.(*) Não inclui 20.536.836 ações ordinárias, emitidas <strong>com</strong>o forma de pagamento ao Bank of America, ou BAC, pela aquisição das operações doBankBoston no Chile e Uruguai, aprovadas na Assembléia Geral Extraordinária de 26 de dezembro de 2006. Em 26 de fevereiro de 2007 e em 23 demarço de 2007, <strong>com</strong> a concretização das aquisições do Chile e do Uruguai, respectivamente, estas ações foram entregues ao BAC.(11) Ações preferenciais emitidas, sem valor nominal: 595.495.964 em 31 de dezembro de 2006; 526.977.870 em 31 de dezembro de 2005;548.977.870 em 31 de dezembro de 2004; 548.977.875 em 31 de dezembro de 2003 e 514.528.315 em 31 de dezembro de 2002. Em 31 de dezembrode 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002, tínhamos ações em tesouraria no montante de 19.781.140; 24.544.000; 22.509.800; 17.506.710 e 21.691.600,respectivamente. 1.000.000.000 de ações autorizadas em 31 de dezembro de 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002. A quantidade de ações foiretroativamente ajustada para refletir o grupamento de ações aprovado em 28 de abril de 2004 e o desdobramento aprovado em 22 de agosto de 2005.(12) Patrimônio líquido, outros, inclui ações em tesouraria, capital adicional integralizado, outros lucros abrangentes acumulados e lucros acumulado<strong>sa</strong>propriados e não apropriados.


Índices Consolidados Selecionados (%)Exercício findo em 31 de dezembro2006 2005 2004 2003 2002Lucratividade e desempenhoMargem <strong>financeira</strong> líquida (13) 12,4 12,1 11,6 12,6 12,9Retorno sobre os ativos médios (14) 3,5 4,1 4,2 3,1 3,4Retorno sobre o patrimônio médio (15) 26,6 30,7 30,2 25,4 28,9Índice de eficiência (16) 51,0 52,8 56,7 60,1 65,5LiquidezEmpréstimos e arrendamento mercantil <strong>com</strong>o porcentagemdos depósitos totais (17) 141,3 115,7 111,5 105,3 98,212CapitalPatrimônio total <strong>com</strong>o porcentagem do ativo total (18) 14,2 13,1 14,5 13,4 11,3___________________(13) Receita <strong>financeira</strong> líquida dividida pelos ativos remunerados médios. Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas – Dadosmédios do balanço patrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadas sobre nossos ativos, passivos e patrimônio líquido médiosreferentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.(14) Lucro líquido dividido pelo ativo total médio. Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas – Dados médios do balançopatrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadas sobre nossos ativos, passivos e patrimônio líquido médios referentes aos exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.(15) Lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido médio. Consulte no “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas – Dados médios dobalanço patrimonial e taxa de juros” informações mais detalhadas sobre nossos ativos, passivos e patrimônio líquido médios referentes aosexercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.(16) Despe<strong>sa</strong>s de pessoal, despe<strong>sa</strong>s administrativas, outras despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s (exceto despe<strong>sa</strong>s relativas ao PIS, COFINS e ISS),amortização de ativos intangíveis mais depreciação do imobilizado <strong>com</strong>o porcentagem da soma de receita <strong>financeira</strong> líquida, receita deprestação de serviços, receita de prêmios de seguros, planos de previdência privada e planos de capitalização, ganho líquido (prejuízo) denegociação, ganho líquido (prejuízo) na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ganho líquido em operações cambiais,ganho líquido (prejuízo) na conversão de subsidiárias no exterior e outras receitas não <strong>financeira</strong>s menos sinistros, variações nas reservas paraoperações de seguro e planos de previdência privada e despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização e impostos (ISS, PIS e COFINS).(17) Operações de crédito e arrendamento mercantil no encerramento do exercício divididas por depósitos totais no encerramento do exercício.(18) No encerramento do exercício.Taxas de câmbioAté 14 de março de 2005, havia dois mercados legais de câmbio no Brasil:• o mercado de câmbio <strong>com</strong>ercial, e• o mercado de câmbio flutuante.A maioria das operações cambiais <strong>com</strong>erciais e <strong>financeira</strong>s era realizada no mercado <strong>com</strong>ercial.A Resolução nº 3.265 do Conselho Monetário Nacional, ou CMN, de 4 de março de 2005 (modificadapela Resolução nº 3.311, de 31 de agosto de 2005, e pela Resolução nº 3.356, de 31 de março de 2006 doCMN) unificou os dois mercados a partir de 14 de março de 2005. Todas as operações cambiais devem serneces<strong>sa</strong>riamente realizadas por meio das instituições autorizadas a operar no mercado unificado, sendo quealgumas de tais instituições devem obter registro no sistema de registro eletrônico do Banco Central. As taxasde câmbio continuam a ser livremente negociadas.O governo brasileiro pode impor restrições temporárias à conversão de moeda brasileira em moedasestrangeiras e à remes<strong>sa</strong> para investidores estrangeiros dos resultados de seus investimentos no Brasil. A leibrasileira permite que o governo imponha tais restrições sempre que existir um sério desequilíbrio na balançade pagamentos do Brasil ou razões para se prever tal desequilíbrio. Não podemos assegurar que o governobrasileiro não virá a impor restrições às remes<strong>sa</strong>s no futuro. Neste caso, o depositário das ADSs reterá os reaisque não puder converter por conta dos detentores de ADSs que não tiverem sido pagos. O depositário nãoinvestirá os montantes em reais, sobre os quais não pagará juros.Em 31 de dezembro de 2006 e 27 de junho de 2007, a taxa do mercado <strong>com</strong>ercial para a <strong>com</strong>pra dedólares dos EUA era de R$ 2,1380 e R$ 1,9499 para US$ 1,00, respectivamente.


13O quadro abaixo apresenta informações sobre a taxa do mercado <strong>com</strong>ercial do dólar dosEUA conforme dados do Banco Central nos períodos e datas indicados.Taxa de câmbio da moeda brasileira por US$ 1,00Ano Mínima Máxima Média (1) Final do ano2002 2,2709 3,9552 2,9983 3,53332003 2,8219 3,6623 3,0600 2,88922004 2,6544 3,2051 2,9171 2,65442005 2,1633 2,7621 2,4125 2,34072006 2,0586 2,3711 2,1679 2,1380__________________Fonte: Banco Central( 1 ) Representa a média das taxas de câmbio no último dia de cada mês do período em questão.Taxa de câmbio damoeda brasileira por US$ 1,00Mês Mínima MáximaDezembro 2006 2,1380 2,1693Janeiro 2007 2,1247 2,1556Fevereiro 2007 2,0766 2,1182Março 2007 2,0478 2,1388Abril 2007 2,0231 2,0478Maio 2007 1,9289 2,0309______________Fonte: Banco Central3B. Capitalização e endividamentoNão se aplica.3C. Motivos da oferta e uso dos resultadosNão se aplica.3D. Fatores de riscoOs riscos descritos abaixo não são os únicos que enfrentamos. Nossos negócios, resultados dasoperações ou situação <strong>financeira</strong> poderão ser prejudicados se qualquer desses riscos se materializar e, em talhipótese, os preços de negociação das nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais e ADSs poderão cair.Riscos relativos ao BrasilO governo brasileiro exerceu, e continua a exercer, influência significativa sobre a economiabrasileira. Esse envolvimento, bem <strong>com</strong>o as condições política e econômica brasileiras, podem no<strong>sa</strong>fetar negativamente, assim <strong>com</strong>o o preço de mercado de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais e ADSs.O governo brasileiro freqüentemente intervém na economia brasileira e eventualmente realizamudanças significativas na política e nos regulamentos. As medidas tomadas pelo governo brasileiro paracontrolar a inflação e outras políticas e regulamentos freqüentemente envolveram, entre outras medidas,aumentos nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, controles de preços, desvalorizações da moeda,controles de capital e restrições às importações. Os nossos negócios, situação <strong>financeira</strong> e resultados dasoperações poderão ser negativamente afetados por mudanças na política ou nos regulamentos que envolvemou afetam fatores <strong>com</strong>o:• taxas de juros;• variações cambias;• inflação;


14• liquidez do capital nacional e dos mercados credores;• políticas e regras fiscais; e• outros desdobramentos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que o afetem.Incertezas quanto à possibilidade do Governo brasileiro implementar mudanças na política ou nosregulamentos que afetam esses ou outros fatores no futuro podem contribuir para incertezas econômicas noBrasil e para aumentar a volatilidade dos mercados de títulos brasileiros e dos títulos emitidos no exterior poremitentes brasileiros.Em outubro de 2006, o Brasil realizou eleições presidenciais e o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foireeleito. Não há garantias de que o governo brasileiro adotará as mesmas políticas econômicas ou de quepossíveis mudanças que pos<strong>sa</strong>m ser implementadas não nos afetarão negativamente.A inflação e os esforços do governo para <strong>com</strong>bater a inflação podem contribuir de formasignificativa para incertezas econômicas no Brasil e poderiam nos afetar negativamente, assim <strong>com</strong>o opreço de mercado de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais e ADSs.As taxas de inflação já foram muito elevadas no Brasil. Nos últimos anos, a taxa de inflação anual doBrasil foi de 25,3% em 2002, 8,7% em 2003, 12,4% em 2004, 1,2% em 2005, 3,8% em 2006 e 4,8% nosúltimos 12 meses findos em abril de 2007, conforme medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado ou IGP-M.A inflação em si e determinadas medidas tomadas pelo governo para <strong>com</strong>batê-la tiveram, no pas<strong>sa</strong>do,conseqüências negativas significativas para a economia brasileira. Es<strong>sa</strong>s medidas freqüentemente incluíram amanutenção de uma rígida política monetária <strong>com</strong> altas taxas de juros, limitando, assim, a disponibilidade decrédito e reduzindo o crescimento econômico. Conseqüentemente, as taxas de juros variaramsignificativamente. Aumentos na taxa básica de juros, ou taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação eCustódia), que é a taxa base de juros estabelecida pelo Banco Central, poderiam nos afetar negativamente,reduzindo a demanda pelo nosso crédito, aumentando os custos dos nossos fundos e aumentando o risco deinadimplência de clientes na proporção em que esses efeitos não forem <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>dos por margens maiores.Reduções na taxa SELIC também poderiam nos afetar negativamente, reduzindo a receita de juros queauferimos <strong>com</strong> os rendimentos de juros sobre nossos ativos e <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong>s margens decrescentes.As medidas tomadas para controlar a inflação, aliadas à especulação pública sobre as possíveismedidas do governo, têm contribuído para a incerteza econômica no Brasil e aumento da volatilidade domercado brasileiro de títulos e valores mobiliários. Futuras medidas do governo brasileiro, <strong>com</strong>o redução nataxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e medidas para ajustar ou fixar o valor do real podem cau<strong>sa</strong>raumentos na inflação. Se o Brasil enfrentar oscilações nas futuras taxas de inflação, nossos custos e nos<strong>sa</strong>smargens líquidas podem ser afetados e, se a confiança do investidor diminuir, o preço de nossos títulos poderácair. A pressão inflacionária poderá afetar também a nos<strong>sa</strong> capacidade de acesso aos mercados financeirosinternacionais e levar as políticas antiinflacionárias que poderão prejudicar os nossos negócios ou afetarnegativamente o preço de mercado de nossos títulos.A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar negativamente a economia brasileira e o preço demercado de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais e ADSs.Durante as últimas quatro décadas, a moeda brasileira foi periodicamente desvalorizada em relação aodólar dos EUA e outras moedas estrangeiras. Durante todo esse período, o governo brasileiro implementoudiversos planos econômicos e utilizou uma série de políticas de taxa de câmbio, incluindo desvalorizaçõesrepentinas, minidesvalorizações periódicas, durante as quais a freqüência dos ajustes variava de diária paramen<strong>sa</strong>lmente, sistemas de taxa de câmbio flutuante, controles de câmbio e mercados de taxas de câmbioduplas. De tempos em tempos, houve variações significativas na taxa de câmbio entre a moeda brasileira e odólar dos EUA e outras moedas. Por exemplo, o real desvalorizou 34,7% em relação ao dólar dos EUA em2002. Embora o real tenha valorizado 8,7%, 13,7%, 8,9% e 22,4% em relação ao dólar em 2006, 2005, 2004 e2003, respectivamente, não há garantias de que o real não se desvalorizará ou não será desvalorizado emrelação ao dólar dos EUA novamente. Em 31 de dezembro de 2006, a taxa de câmbio do real em relação aodólar dos EUA era de R$ 2,1380 por US$ 1,00. Em 27 de junho de 2007, es<strong>sa</strong> taxa era de R$ 1,9499 por US$1,00.Além disso, alguns de nossos ativos e passivos são denominados em moedas estrangeiras –principalmente o dólar dos EUA – ou a elas atrelados. Na hipótese de desvalorização da moeda brasileira,auferimos ganhos <strong>com</strong> os ativos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados, bem <strong>com</strong>oincorremos perdas <strong>com</strong> os passivos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Em 2006,


procuramos manter uma posição neutra em relação a nos<strong>sa</strong> exposição estrutural em moeda estrangeirarepresentada pelos investimentos em subsidiárias no exterior. Utilizamos instrumentos derivativos para nostornarmos neutros em relação à posição em moeda estrangeira, os quais produzem efeitos tributáveis oudedutíveis para fins de imposto de renda, diferentemente dos ganhos ou perdas <strong>com</strong> a conversão dosinvestimentos, os quais não são tributáveis ou dedutíveis no Brasil. Nosso objetivo foi nos tornarmos neutro<strong>sa</strong>pós considerarmos os efeitos fiscais. Embora procuremos manter uma posição neutra em relação a nos<strong>sa</strong>posição em moeda estrangeira, não se pode assegurar que seremos capazes de fazê-lo no futuro.15Os desdobramentos e a percepção de riscos em outros países, especialmente paísesemergentes, podem afetar negativamente o preço dos títulos brasileiros, incluindo nos<strong>sa</strong>s açõespreferenciais e ADSs.O valor de mercado dos títulos das empre<strong>sa</strong>s brasileiras pode ser afetado em graus variados pelascondições econômicas e de mercado em outros países, incluindo outros países latino-americanos e demercados emergentes. Embora as condições econômicas nesses países pos<strong>sa</strong>m divergir de forma significativadas condições econômicas no Brasil, as reações dos investidores aos desdobramentos nesses outros paísespodem ter um efeito negativo no valor de mercado dos títulos de emitentes brasileiros. Crises em outros paísesde mercados emergentes podem reduzir o interesse do investidor em títulos de emitentes brasileiros, incluindoos nossos. Isso poderia afetar negativamente o preço de mercado de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais e ADSs etambém poderia dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais e o financiamento de nos<strong>sa</strong>s operações nofuturo de forma razoável ou <strong>com</strong>pletamente.Fatores de risco relativos ao Itaú Holding e ao setor bancárioMudanças no regulamento podem nos afetar negativamente.Os <strong>banco</strong>s brasileiros, incluindo o Itaú, estão sujeitos à ampla e contínua supervisão do governobrasileiro, principalmente do Banco Central do Brasil. Nós não temos nenhum controle sobre os regulamentosdo governo, que regem todos os aspectos de nos<strong>sa</strong>s operações, incluindo os regulamentos que dispõe sobre:• exigências de capital mínimo;• exigências de depósitos <strong>com</strong>pulsórios e/ou de reserva;• limites e outras restrições de crédito; e• exigências contábeis e estatísticas.A estrutura normativa que rege as instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras está evoluindo constantemente.As emendas de leis e regulamentos existentes ou a adoção de novas leis e regulamentos poderiam afetarnegativamente a nos<strong>sa</strong> capacidade de conceder empréstimos, realizar investimentos ou prestar determinadosserviços financeiros.O ambiente cada vez mais <strong>com</strong>petitivo e as recentes consolidações no setor bancário brasileiropodem nos afetar negativamente.Os mercados de serviços financeiros e bancários no Brasil são muito <strong>com</strong>petitivos. Enfrentamosconcorrência significativa de outros grandes <strong>banco</strong>s brasileiros e internacionais, tanto estatais <strong>com</strong>o privados.O setor bancário brasileiro passou por um período de consolidação nos anos 90, quando uma série de <strong>banco</strong>sbrasileiros foi liquidada e vários <strong>banco</strong>s estatais e privados importantes foram vendidos. A concorrênciaaumentou durante esse período à medida que os <strong>banco</strong>s estrangeiros entraram no mercado brasileiro por meioda aquisição de instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras. A privatização de <strong>banco</strong>s estatais também tornou osmercados de serviços bancários e de outros serviços financeiros mais <strong>com</strong>petitivos.O aumento da concorrência pode nos afetar negativamente, limitando a nos<strong>sa</strong> capacidade deaumentar a base de clientes e expandir nos<strong>sa</strong>s operações, reduzindo nos<strong>sa</strong>s margens de lucro sobre osserviços bancários e outros serviços e produtos que oferecemos, e aumentando a concorrência paraoportunidades de investimento.


Mudanças nas exigências de reserva e de depósitos <strong>com</strong>pulsórios podem nos afetarnegativamente.O Banco Central mudou periodicamente o nível de reservas e depósitos <strong>com</strong>pulsórios que asinstituições <strong>financeira</strong>s preci<strong>sa</strong>m manter junto ao Banco Central. O Banco Central pode aumentar as exigênciasde reservas e depósitos <strong>com</strong>pulsórios no futuro ou impor novas exigências de reserva e depósitos<strong>com</strong>pulsórios.Os depósitos <strong>com</strong>pulsórios geralmente não proporcionam os mesmos retornos que outrosinvestimentos e depósitos porque:• uma parcela dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios não rende juros;• uma parcela dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios deve ser detida em títulos do governo federalbrasileiro; e• uma parcela dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios deve ser u<strong>sa</strong>da para financiar programasgovernamentais, incluindo um programa habitacional federal e subsidiárias do setor rural.Os nossos depósitos <strong>com</strong>pulsórios para depósitos à vista, depósitos de poupança e depósitos a prazototalizavam R$ 15,1 bilhões em 31 de dezembro de 2006. Qualquer aumento nas exigências de depósitos<strong>com</strong>pulsórios pode reduzir a nos<strong>sa</strong> capacidade de emprestar recursos e realizar outros investimentos e,conseqüentemente, afetar negativamente o resultado de nos<strong>sa</strong>s operações. Para obter informações maisdetalhadas sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios, consulte o “Item 4B. Informações estatísticas selecionadas –Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central”.Exposição à dívida do governo federal brasileiro poderia nos afetar negativamente.Como muitos outros <strong>banco</strong>s brasileiros, investimos em títulos de dívida do governo brasileiro. Em 31 dedezembro de 2006, aproximadamente 4% de todos os nossos ativos e 19% de nos<strong>sa</strong> carteira de títulos eram<strong>com</strong>postos de títulos de dívida emitidos pelo governo brasileiro. Qualquer falha por parte do governo brasileirode efetuar pagamentos pontuais nos termos desses títulos, ou uma redução significativa no valor de mercadodesses títulos, teria um efeito negativo relevante para nós.O acionista controlador tem o poder de direcionar nos<strong>sa</strong>s atividades e negócios.A Itaú<strong>sa</strong>, nos<strong>sa</strong> principal acionista, detém atualmente, de maneira direta e indireta, 85,3% das nos<strong>sa</strong><strong>sa</strong>ções ordinárias <strong>com</strong> direito a voto e 43,7% do nosso capital total. Consulte o “Item 7A. Principais acionistas”.Des<strong>sa</strong> forma, a Itaú<strong>sa</strong> tem o poder de controlar a nos<strong>sa</strong> instituição, inclusive o de eleger nossos conselheiros ediretores e determinar o resultado de qualquer ato que exija a aprovação dos acionistas, entre eles astran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> partes relacionadas, as reorganizações societárias e a data e o pagamento de dividendos.Estamos sujeitos a regulamentos de forma consolidada.O Banco Central trata a nós e as nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e coligadas <strong>com</strong>o uma única instituição <strong>financeira</strong>para fins normativos. Embora nos<strong>sa</strong> base de capital consolidada proporcione poder e flexibilidade <strong>financeira</strong>para nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e coligadas, suas atividades poderiam indiretamente colocar nos<strong>sa</strong> base de capitalem risco. Em especial, qualquer investigação ou intervenção do Banco Central nos negócios de nos<strong>sa</strong>ssubsidiárias ou coligadas também pode ter um impacto em nos<strong>sa</strong>s outras subsidiárias e coligadas e, por fim,em nós.Riscos relativos às ações preferenciais e às ADSsAs ações preferenciais e as ADSs geralmente não concedem direito a voto.De acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira e nossos estatutos, os detentores de açõespreferenciais e, portanto, de ADSs, não têm direito a voto nas assembléias de nossos acionistas, exceto emcircunstâncias específicas. Consulte o “Item 10B – Estatuto Social”.16


Os detentores de ações preferenciais podem ficar impossibilitados de exercer direitos depreferência se não existir uma declaração de registro atualizada em vigor referente a esses direitos ouuma isenção de registro.Os detentores de ações preferenciais poderão ficar impossibilitados de exercer os direitos depreferência das ações preferenciais correspondentes às ADSs se não existir uma declaração de registro emvigor relativa a esses direitos, de acordo <strong>com</strong> a Lei de Valores Mobiliários dos EUA de 1933, conforme aditada,ou se não houver uma isenção desse registro. O Itaú Holding não tem obrigação de arquivar a declaração deregistro. Se não arquivarmos uma declaração de registro ou se não houver uma isenção de registro, osdetentores poderão receber apenas a receita líquida da venda dos seus direitos de preferência pelo depositárioou, se não houver possibilidade de venda dos direitos de preferência, eles perderão a validade e os detentoresde ações preferenciais não receberão nenhum valor por eles. Para mais informações sobre o exercício dessesdireitos, consulte o “Item 10B. Estatuto Social – Direitos de preferência no aumento de capital em açõespreferenciais”.A troca de ADSs por ações preferenciais poderá acarretar a perda da possibilidade de remetermoeda estrangeira para o exterior.O custodiante brasileiro das ações preferenciais preci<strong>sa</strong> registrar-se junto ao Banco Central pararemeter dólares para o exterior. O investidor que decidir trocar as ADSs pelas correspondentes açõespreferenciais poderá continuar a valer-se do registro do custodiante durante cinco dias úteis a partir da data datroca. Depois disso, poderá não ser capaz de obter e remeter dólares dos EUA para o exterior se não fizer seupróprio registro. A obtenção do registro eletrônico próprio implicará despe<strong>sa</strong>s e poderá provocar atrasos norecebimento das distribuições. Consulte mais informações sobre o processo de registro no “Item 10D.Controles de câmbio”.17ITEM 4 INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA4A. Histórico e desenvolvimento da CompanhiaA CompanhiaNos<strong>sa</strong>s origens datam de 1944, quando os membros da família Egydio de Souza Aranha fundaram oBanco Federal de Crédito S.A., em São Paulo.A partir de 1973, pas<strong>sa</strong>mos a operar sob a denominação de Banco Itaú S.A. Em 2005, o Banco ItaúS.A. era o segundo maior <strong>banco</strong> privado no Brasil, em termos de ativos, de acordo <strong>com</strong> a edição de 2006 darevista Valor 1000, uma publicação anual do jornal Valor Econômico, um periódico brasileiro especializado emnegócios.O controle acionário do Banco Itaú Holding Financeira S.A. é detido pela Itaú<strong>sa</strong> – Investimentos ItaúS.A., ou Itaú<strong>sa</strong>, uma <strong>holding</strong> também criada pela família Egydio de Souza Aranha.Nosso representante nos Estados Unidos é o gerente geral de nos<strong>sa</strong> filial localizada na AvenidaMadison 540, New York, NY 10022-3721.Fatos recentesAquisição das operações do BankBoston no Chile e UruguaiO Itaú Holding concluiu a aquisição, junto ao Bank of America Corporation, das operações doBankBoston no Chile e Uruguai em 26 de fevereiro de 2007 e 23 de março de 2007, respectivamente. Paraobter mais informações, consulte o “Item 10C. Contratos Relevantes”.InvestimentosConsulte o “Item 5B. Liquidez e Recursos de Capital – Investimentos“, para discussão sobre nossosinvestimentos nos últimos três anos fiscais.


18Divulgação Estatística para <strong>holding</strong>s bancáriasConsulte o “Item 4B. Visão Geral do Negócio – Informações Estatísticas Selecionadas“, parainformações adicionais sobre nossos negócios.4B. Visão geral do negócioO Itaú era o segundo maior <strong>banco</strong> privado do Brasil em termos de ativos em 31 de dezembro de 2005,de acordo <strong>com</strong> a edição de 2006 da revista Valor 1000, uma publicação anual do jornal Valor Econômico, e omaior <strong>banco</strong> privado do Brasil em termos de valor de mercado em 31 de dezembro de 2006, de acordo <strong>com</strong> aBol<strong>sa</strong> de Valores de São Paulo, ou BOVESPA. As quatro principais categorias de operações são bancárias(incluindo <strong>banco</strong> de varejo, através do Banco Itaú, atividades corporativas, por meio do Itaú BBA, e crédito aoconsumidor para clientes não correntistas, através da Itaucred), cartões de crédito, gestão de ativos e seguros,planos de previdência privada e planos de capitalização (uma espécie de poupança). Fornecemos um amploleque de produtos e serviços de crédito e não de crédito a pessoas físicas, pequenas, médias e grandesempre<strong>sa</strong>s.Em 31 de dezembro de 2006 (exceto quando indicado), ocupávamos as seguintes posições no setorbrasileiro de serviços financeiros:• segundo maior grupo de seguros em termos de prêmios subscritos, exceto seguro <strong>sa</strong>úde, deacordo <strong>com</strong> a SUSEP,• maior gestor privado de ativos de fundos de pensão em termos de ativos administrados, deacordo <strong>com</strong> a ANBID,• maior gestor de ativos de clientes de private bank, de acordo <strong>com</strong> a ANBID,• maior gestor de fundos mútuos em termos de ativos administrados, de acordo <strong>com</strong> a ANBID,• maior empre<strong>sa</strong> de arrendamento mercantil em termos do valor presente das operações dearrendamento, de acordo <strong>com</strong> a ABEL, e• maior prestador de serviços de valores mobiliários para terceiros, de acordo <strong>com</strong> a ANBID.Além disso, o nome “Itaú” foi classificado em 2005 <strong>com</strong>o a marca mais valio<strong>sa</strong> do país pela Interbrand,uma empre<strong>sa</strong> de consultoria especializada no valor de marcas <strong>com</strong>erciais no mundo todo (em 2006, apesqui<strong>sa</strong> não foi realizada). Nos<strong>sa</strong> organização foi reconhecida <strong>com</strong>o a mais bem conceituada empre<strong>sa</strong> doBrasil pela TNS InterScience e pela Revista Carta Capital nas categorias previdência privada e varejo. O ItaúHolding também foi reconhecido <strong>com</strong>o o melhor <strong>banco</strong> brasileiro pela revista Euromoney e <strong>com</strong>o o <strong>banco</strong> maissustentável e ético na América Latina pela revista Latin Finance/Management & Excellence.Estrutura acionáriaO Itaú Holding é uma <strong>holding</strong> <strong>financeira</strong> controlada pela Itaú<strong>sa</strong> – Investimentos Itaú S.A., que controlaum dos maiores grupos privados de negócios do Brasil, está posicionada em quarto lugar em termos de lucrolíquido e patrimônio líquido, de acordo <strong>com</strong> a edição de 2006 da Valor 1000, revista publicada anualmente peloValor Econômico. A Itaú<strong>sa</strong> é uma empre<strong>sa</strong> de participações controlada pelos membros da família Egydio deSouza Aranha, que detém diretamente 85,3% das ações ordinárias do Itaú Holding. Consulte o “Item 7A.Principais acionistas”. A Itaú<strong>sa</strong> detém participações acionárias em diver<strong>sa</strong>s empre<strong>sa</strong>s atuantes nos setoresfinanceiro e imobiliário, bem <strong>com</strong>o nos setores de madeira, cerâmica, química e eletrônica. A receita anual totalda Itaú<strong>sa</strong> foi de R$ 51.673 milhões em 2006, R$ 39.468 milhões em 2005 e R$ 33.775 milhões em 2004. Suasprincipais empre<strong>sa</strong>s em termos de receitas são o Itaú Holding e suas subsidiárias que operam nos setoresfinanceiro e de seguros, a Duratex S.A. no setor de madeira e cerâmica, a Itautec S.A. no setor de eletrônica, aElekeiroz S.A. no setor químico e a Itaú<strong>sa</strong> Empreendimentos S.A., uma pequena empre<strong>sa</strong> no setor imobiliário.A família Egydio de Souza Aranha detém 60,7% das ações ordinárias e 17,2% das ações preferenciais daItaú<strong>sa</strong>. As ações ordinárias e preferenciais da Itaú<strong>sa</strong> são negociadas na BOVESPA.


19Pontos fortes <strong>com</strong>petitivosOs principais pontos fortes de nos<strong>sa</strong> organização são a ampla rede de agências na região mais rica doBrasil, a nos<strong>sa</strong> capacidade de manter historicamente elevados retornos para nossos acionistas, a nos<strong>sa</strong> forteatuação no financiamento de veículos, a nos<strong>sa</strong> forte presença no mercado de grandes empre<strong>sa</strong>s e nosso focono controle de custos.Grande rede de agências em áreas geográficas de altos níveis de atividade econômicaNos<strong>sa</strong> rede nacional de agências está estrategicamente concentrada no sudeste do Brasil, a regiãomais rica do país, que contou <strong>com</strong> mais de 55,0% do Produto Interno Bruto brasileiro em 2006. No final de2006, o Itaú tinha uma vasta rede de agências nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás eSão Paulo (representando, no total, aproximadamente 85,0% do total de agências). Em 31 de dezembro de2006, a rede de agências do Itaú representava 14,0% de todas as agências brasileiras, incluindo os <strong>banco</strong>sestatais.Na Argentina, a rede do Itaú está concentrada na região de Buenos Aires, que é, do ponto de vistaeconômico, a mais importante do país. A rede de agências das recentes aquisições no Chile e no Uruguai estáconcentrada nas áreas econômicas mais relevantes desses países, em particular Santiago e Montevidéu,respectivamente.Capacidade de manter elevados retornos em diferentes cenáriosAo longo das últimas décadas, fomos capazes de ampliar nos<strong>sa</strong> capacidade de gerar valor para o<strong>sa</strong>cionistas em meio a diferentes cenários econômicos. Ape<strong>sa</strong>r das significativas mudanças macroeconômicasocorridas no Brasil, fomos capazes de manter uma trajetória constante de crescimento de nos<strong>sa</strong>s operações,ampliando nos<strong>sa</strong> participação de mercado, o total de ativos, nos<strong>sa</strong> base de capital e o retorno das operações.Prova disso é a valorização média anual das ações do Itaú se <strong>com</strong>paradas ao índice Bovespa. No último anoas ações do Itaú valorizaram 24,4% contra 21,3% do Ibovespa. Ampliando-se o prazo para cinco anos,verificamos que o retorno obtido ao se investir em ações do Itaú é ainda maior, atingindo uma média de 44,2%a.a. contra 31,91% a.a. do Ibovespa. Por fim, convém destacar a evolução dos ativos totais que pas<strong>sa</strong>ram deR$ 72,2 bilhões em 2001 para R$ 192,7 bilhões em 2006, confirmando a política de investimento e crescimentoadota nos últimos anos.Forte atuação no Financiamento de VeículosO Banco Itaú é o atual líder de mercado <strong>com</strong> aproximadamente 23,3% de participação de mercado ecarteira de financiamento e leasing de veículos de cerca de R$ 19,8 bilhões. Es<strong>sa</strong>s tran<strong>sa</strong>ções ocorrem sobretrês canais de distribuição diferentes: os revendedores multi-marca, <strong>com</strong> os mais de 11 mil pontos da vendacadastrados; revendedores <strong>com</strong> mais de 1.000 pontos cadastrados; revendedores de veículos pe<strong>sa</strong>dos, <strong>com</strong>mais de 400 pontos de venda certificados. Adicionalmente, a Itaucred Veículos possui eficientes processo<strong>sa</strong>utomatizados que permitem o auxílio remoto a todos seus clientes, fornecendo assim segurança e conforto. Étambém importante destacar a potência dos nossos processos de análise de crédito, onde 40% das respostassão obtidas imediatamente enquanto o restante leva em torno de 30 minutos para realizar a análise.Forte Presença no Mercado de Grandes Empre<strong>sa</strong>sO Itaú BBA, criado em 2003, reforçou nos<strong>sa</strong> presença no segmento de grandes empre<strong>sa</strong>s, bem <strong>com</strong>oa atuação <strong>com</strong>o <strong>banco</strong> de investimentos em áreas especializadas capazes de proporcionar o apoio necessárioaos nossos clientes em operações de fusão, aquisição, associação e joint venture, intensificando a ação doItaú BBA <strong>com</strong>o investment bank. Temos, também, uma presença significativa nos mercados de capitais,atuando em ofertas públicas e privadas de ações, primárias e secundárias, correspondendo, em 2006, a 26%do total de ofertas públicas no país <strong>com</strong> um montante de R$ 7,3 bilhões. Realizamos ainda a oferta de<strong>com</strong>mercial papers, eurobonds, notes a taxas fixas e flutuantes, notas promissórias, debêntures e securitizaçãode recebíveis, deixando o Itaú BBA em primeiro lugar nos rankings da ANBID (Associação Nacional dosBancos de Investimento) de originação de operações de renda fixa e de FIDC. Podemos fornecer aos nossosclientes serviços de alta qualidade em processos de fusões e aquisições, bem <strong>com</strong>o associações e jointventures,realçando desse modo nossos serviços de investment banking.Foco no controle de custosAo longo dos últimos anos, aumentamos o foco na racionalização e controle dos custo<strong>sa</strong>dministrativos. Conseguimos obter significativas reduções decorrentes de um esforço que abrange toda a


organização, atuando basicamente na revisão e reestruturação de nossos processos e investindo,constantemente, em ferramentais tecnológicos que possibilitem, ao mesmo tempo, maior facilidade e<strong>com</strong>odidade aos clientes e maior controle de custos. O resultado desta política pode ser verificado pelocrescimento das operações de auto-atendimento, onde os clientes realizam tran<strong>sa</strong>ções sem o intermédio defuncionários do <strong>banco</strong>, que eram de aproximadamente 75,5% do total de operações em 2001 e atualmentecorrespondem por 86,4% de todas as tran<strong>sa</strong>ções realizadas. Esta tendência também pode ser confirmadapelas propostas de financiamento e leasing de veículos que, atualmente, são captadas e proces<strong>sa</strong>das viaInternet em 99,0% dos casos. Outro indicador deste foco no controle de custos é o índice de eficiência quemelhorou 20,6% em dezembro de 2006, <strong>com</strong>parado ao mesmo período de 2001, indo de 72,5% para 51,0%.Por fim, acreditamos que esta constante busca pela excelência nos processos e na gestão de custos temgerado valor para os acionistas e contribuído para reforçar nos<strong>sa</strong> posição <strong>com</strong>petitiva.20EstratégiasAmpliação da base de clientesAcreditamos em um expressivo potencial de crescimento dos serviços bancários no Brasil, uma vezque atualmente a parcela da população <strong>com</strong> acesso a produtos e serviços bancários é relativamente pequena.Assim, por meio da ampliação de nos<strong>sa</strong> rede de agências que, nos últimos cinco anos passou de 2.259 (13,0%do total de agências no Brasil) para 2.603 (14,0% do total de agências no Brasil). Buscamos também ampliarnos<strong>sa</strong> base de clientes por meio da ampliação dos serviços voltados à população de baixa renda. Assim,inauguramos 184 novos pontos de venda da Taií em 2006, angariando uma base de mais de 2,3 milhões denovos clientes. Ampliamos também o foco nos funcionários do setor público e privado cujos <strong>sa</strong>lários sãodepositados em nos<strong>sa</strong> instituição, intensificando o relacionamento <strong>com</strong> esses clientes por meio da venda deprodutos e pela prestação de serviços financeiros. Além disso, acreditamos que a expansão de nos<strong>sa</strong><strong>sa</strong>tividades na Argentina, Chile e Uruguai contribuirá para a ampliação de nos<strong>sa</strong> atual base de clientes.Ampliação de nos<strong>sa</strong> carteira de créditoAo longo dos últimos anos, estivemos atentos às oportunidades decorrentes da expansão da demandapor crédito havida no Brasil, verificada pela relação Crédito/PIB que passou de 26,7% em 2001 para 34,3% em2006, porém ainda inferior a países <strong>com</strong>o o Chile e a Alemanha que registram índices de 86,0% e 164,0%,respectivamente. Pretendemos aproveitar a crescente demanda para crédito no Brasil. Assim, procuramo<strong>sa</strong>mpliar significativamente o volume dos recursos alocados aos empréstimos e às tran<strong>sa</strong>ções de financiamento,desenvolvendo novos produtos de crédito e melhorando as ferramentas de gestão do portfolio, vi<strong>sa</strong>ndomelhorar constantemente o perfil de risco da carteira. O resultado desta política é o crescimento consideráveldas operações de crédito sobre o total de ativos, pas<strong>sa</strong>ndo de 35,9 % em 2001 para 42,3 % em 2006,refletindo, conseqüentemente, na participação de mercado que cresceu 3,5% nos últimos 5 anos, sendo 1,8%somente em 2006. Convém res<strong>sa</strong>ltar a participação dos empréstimos para pessoa física, onde o Itaú detém16,1% do mercado, <strong>com</strong> destaque para as operações de aquisição de veículos e crédito pessoal.No segmento de cartão de crédito, <strong>com</strong> a ampliação de nos<strong>sa</strong> participação na Credicard, ampliamos ascondições necessárias para <strong>com</strong>petir no mercado de clientes não correntistas, aumentando a participação demercado para 23,5% em 2006, considerando a base total de cartão de crédito.Por fim, acreditamos que o mercado de crédito imobiliário no Brasil deverá apresentar um significativodesenvolvimento num horizonte de médio prazo. Atualmente, as operações de financiamento imobiliáriocorrespondem a aproximadamente 2,2% do PIB, uma participação pequena quando <strong>com</strong>parada a outrospaíses <strong>com</strong>o a Espanha <strong>com</strong> aproximadamente 44,0%, Chile <strong>com</strong> 17,0% e México <strong>com</strong> 11,0%. Assim, <strong>com</strong> aaquisição das operações do BankBoston no Chile, pretendemos ampliar nos<strong>sa</strong> expertise na concessão decrédito imobiliário, uma vez que este mercado encontra-se em um estágio superior de amadurecimento,quando <strong>com</strong>parado ao mercado brasileiro.Oferta de novos serviços e produtos aos clientesNosso principal negócio é a operação bancária de varejo e, assim, procuramos manter o foco nasnecessidades e preferências de nossos clientes, aumentando desse modo o número de novos produtos eserviços oferecidos a eles. No período de 1997 a 2006, ampliamos o número médio de produtos vendidos aosclientes de varejo, o qual passou de 3,7 a 5,1 produtos por cliente. Além disso, acreditamos que podemoslucrar <strong>com</strong> oportunidades de cross-selling, particularmente sobre a base de clientes das alianças estratégicas eempre<strong>sa</strong>s adquiridas recentemente.


21Crescimento por meio de aquisições e alianças estratégicasEstudamos constantemente oportunidades de aquisição de <strong>banco</strong>s, empre<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s,seguradoras, fundos mútuos e carteiras de ativos no Brasil e no exterior, o que constitui um dos principaiselementos de nos<strong>sa</strong> estratégia de crescimento. Ao longo dos últimos anos efetuamos uma série de aquisiçõesde <strong>banco</strong>s e empre<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s <strong>com</strong> destaque para a aquisição das operações do BankBoston no Brasil,Chile e Uruguai ocorrida em 2006 e 2007. Além disso, a aquisição de instituições <strong>financeira</strong>s e carteiras declientes contribuíram para o crescimento de 222,2% no volume de ativos sob administração que passou de R$55,8 bilhões em dezembro de 2001 para R$ 179,8 bilhões em dezembro de 2006. Além disso, realizamos umasérie de parcerias estratégicas que vi<strong>sa</strong>m ampliar o acesso a novos mercados e atingir novos clientes, <strong>com</strong>destaque para a Financeira Itaú CBD (FIC) e para a Financeira Americanas Itaú (FAI). Todas es<strong>sa</strong>s operaçõesforam realizadas <strong>com</strong> o propósito de reforçar a nos<strong>sa</strong> posição em certos mercados.Em nos<strong>sa</strong> estratégia de expansão por meio de aquisições, focamos o potencial de geração de valorpara nossos acionistas que a operação tem. Acreditamos que ganhamos experiência e conhecimento paraavaliar adequadamente uma aquisição potencial, decidir ou não pela aquisição e, posteriormente, integrá-la emnos<strong>sa</strong>s operações. Acreditamos que as oportunidades de aquisição continuarão a surgir, no Brasil e noexterior, e esperamos que nos<strong>sa</strong> experiência e conhecimento serão fundamentais para a implementação des<strong>sa</strong>estratégia.Expansão das atividades na Argentina, Chile e UruguaiCom as recentes aquisições das operações do BankBoston no Chile e no Uruguai, ampliamos nos<strong>sa</strong>presença internacional e intensificamos nos<strong>sa</strong> atuação no cone sul. Vínhamos atuando no mercado argentinodesde a implantação de uma agência do Itaú no final da década de 70, operação que foi reforçada <strong>com</strong> acriação do Banco Itaú Argentina, em meados da década de 90, <strong>com</strong> a aquisição do Banco del Buen Ayre em1998 e a posterior criação do Banco Itaú Buen Ayre que hoje conta <strong>com</strong> 79 agências distribuídas pela capital ecidades no interior. Agora, <strong>com</strong> a ampliação de nos<strong>sa</strong> presença na região, aproveitamos as oportunidadesdecorrentes do crescente processo de integração das economias latino-americanas, bem <strong>com</strong>o da expansãoda oferta de produtos e serviços financeiros a clientes de novos mercados.Crescimento das áreas de seguros, previdência privada e capitalizaçãoNos últimos anos, intensificamos nos<strong>sa</strong> atuação nas áreas de seguros, previdência privada ecapitalização, uma vez que este mercado vem apresentando um desenvolvimento notável. Os produtos deprevidência privada, em particular VGBL e PGBL (planos de aposentadoria) apresentaram um crescimentoexpressivo nos últimos 5 anos, contabilizando um crescimento de 1.090,7% <strong>com</strong> as Provisões Técnicas dePrevidência Privada pas<strong>sa</strong>ndo de R$ 1.355 milhões em 2001 para R$ 16.134 milhões em 2006, e estatendência deverá se manter nos próximos períodos. Além disso, em agosto de 2006 o Itaú e a XL Capital Ltd.criaram a Itaú XL Seguros Corporativos que se dedicará aos negócios de grandes riscos de seguros <strong>com</strong>erciaise industriais, no Brasil.OperaçõesA tabela a seguir apresenta as receitas segundo os USGAAP de cada uma de nos<strong>sa</strong>s três áreas denegócios, para cada um dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004:(em milhões de R$)2006 2005 2004Banco Itaú (1) 18.058 13.766 10.859Receita de juros de operações de crédito e arrendamento mercantil 12.903 9.080 7.050Receita de prestação de serviços 5.155 4.686 3.809Itaú BBA 1.941 1.812 1.352Receita de juros de operações de crédito e arrendamento mercantil 1.664 1.656 1.241Receita de prestação de serviços 277 156 111Itaucred 6.020 4.131 2.084Receita de juros de operações de crédito e arrendamento mercantil 4.715 3.268 1.661Receita de prestação de serviços 1.305 863 423(1) Inclui varejo para todos os exercícios apresentados. As informações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006,2005 e 2004 incluem receitas de atividades de <strong>banco</strong> corporativo que não foram transferidas para o Itaú BBA.


Nos<strong>sa</strong>s atividades de negócios são executadas principalmente no Brasil. Não discriminamos nos<strong>sa</strong>sreceitas por mercado geográfico dentro do Brasil. Nos<strong>sa</strong>s receitas consistindo de receita <strong>financeira</strong>, receita deprestação de serviços e prêmios de seguros, receita de planos de previdência privada e de planos decapitalização são divididas entre receitas auferidas no Brasil e no exterior. As informações na tela abaixo sãoapresentadas depois de eliminações na consolidação.2006 2005 2004Receitas <strong>financeira</strong>s 28.023 21.237 16.434No Brasil 26.949 20.469 15.718No exterior 1.074 768 716Receita de prestação de serviços 6.737 5.705 4.343No Brasil 6.642 5.635 4.276No exterior 95 70 67Prêmios de seguros, receitas em planos de previdência privada e decapitalização 3.479 2.681 2.445No Brasil 3.479 2.681 2.445No exterior - - -22(em milhões de R$)A tabela a seguir apresenta as receitas no exterior por categoria de negócios para cada exercício findoem 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004:(em milhões de R$)2006 2005 2004Itaú - Área Bancária 683 461 437Argentina 159 126 129Outras empre<strong>sa</strong>s no exterior (1) 523 335 308Itaú BBA 475 366 346Outras empre<strong>sa</strong>s no exterior (1) 475 366 346Itaú - Cartões de Crédito 11 11 -Argentina 11 11 -(1) Inclui Banco Itaubank S.A. - Agência de Nas<strong>sa</strong>u e Líbero Trading International Ltd. (Cayman); Banco Itaú S.A. - Agências de GrandCayman, Nova Iorque e Tokio; Banco Itaú Holding Financeira S. A. - Agência de Grand Cayman, Peroba Ltd. e Banco Itaú-BBA S.A. -Sucur<strong>sa</strong>l Uruguai, Agência de Nas<strong>sa</strong>u, Mundostar S.A., Karen International Ltd., Nevada Woods S.A. e AKBAR - Marketing e Serviços, Lda(extinta em 31/08/2006).Banco Itaú Holding Financeira S.A.Visão geralFornecemos um amplo leque de serviços bancários a uma base diversificada de clientes pessoasfísicas e jurídicas. Tais serviços são proporcionados de maneira integrada pelo Itaú, Itaú BBA e Itaucred.Nos<strong>sa</strong>s operações bancárias estão divididas em três segmentos, que abrangem sete áreas, cada umaespecializada em um tipo de cliente. São elas:• Banco de varejo (por meio do Itaú), incluindo:• Banco de varejo (pessoas físicas e microempre<strong>sa</strong>s)• Personnalité (pessoas físicas de alta renda)• Private bank (pessoas físicas de alto patrimônio líquido)• Pequenas empre<strong>sa</strong>s (UPJ, ou Unidade de Pessoa Jurídica)• Empre<strong>sa</strong>s de médio porte• Clientes corporativos e <strong>banco</strong> de investimento, por meio do Itaú BBA• Itaucred (crédito ao consumidor para clientes não-correntistas)


Es<strong>sa</strong>s áreas focalizadas nos permitem fornecer aos nossos clientes mais produtos e serviçosbancários personalizados, que acreditamos nos dão melhores condições de <strong>com</strong>petir por clientes em cada umades<strong>sa</strong>s áreas.Banco Itaú S.A.O Itaú fornece serviços principalmente nas seguintes áreas:• Atividades bancárias de varejo• Setor público• Personnalité• Private Bank• Pequenas empre<strong>sa</strong>s• Empre<strong>sa</strong>s de médio porte• Cartões de crédito• Gestão de ativos• Institucional• Serviços de títulos e valores mobiliários para terceiros• Corretagem• Seguros, planos de previdência privada e produtos de capitalização23Atividades bancárias de varejoNosso negócio principal é o <strong>banco</strong> de varejo, que atende principalmente pessoas físicas e, em menorproporção, microempre<strong>sa</strong>s.A atividade de varejo é uma fonte fundamental de recursos e um significativo gerador de receitas<strong>financeira</strong>s e de tarifas para o Itaú. Por meio de nos<strong>sa</strong> ampla rede de distribuição, a unidade de <strong>banco</strong> devarejo prestou serviços a mais de 12,9 milhões de clientes em 31 de dezembro de 2006. As margens des<strong>sa</strong>soperações normalmente são mais elevadas do que as dos serviços e operações de crédito para empre<strong>sa</strong>smédias e grandes.Classificamos os clientes de varejo da seguinte forma:• Clientes pessoa física (subclassificados de acordo <strong>com</strong> um sistema de pontuação porrelacionamento);• Clientes <strong>com</strong> gerente de conta (<strong>com</strong> renda anual acima de R$ 38.400 e abaixo de R$ 60.000);e• Microempre<strong>sa</strong>s (<strong>com</strong> faturamento anual inferior a R$ 500.000).Procuramos nos concentrar nos clientes de varejo, pois eles são usuários potenciais de todos osnossos produtos e serviços bancários. Lançamos promoções nas quais oferecemos novos produtos e serviçosespecíficos para clientes atuais que podem beneficiar-se des<strong>sa</strong>s ofertas, em vista do seu perfil. Tambému<strong>sa</strong>mos es<strong>sa</strong>s informações para determinar quais canais de <strong>com</strong>ercialização e distribuição são os mai<strong>sa</strong>propriados a eles. U<strong>sa</strong>mos o sistema de varejo <strong>com</strong>o um canal de distribuição abrangente para todos osprodutos e serviços. Assim, diferentemente de alguns de nossos concorrentes, oferecemos cartões de crédito,seguro de residência, vida e acidentes, financiamento de automóveis, planos de previdência privada, gestão deativos e planos de capitalização em nos<strong>sa</strong>s agências, por meio dos mesmos funcionários que prestam serviço<strong>sa</strong>os clientes, para atender às suas necessidades bancárias tradicionais.


Os baixos níveis de inflação verificados a partir de meados de 1994 obrigaram os <strong>banco</strong>s brasileiros, oItaú inclusive, a contar mais <strong>com</strong> a receita de tarifas e menos <strong>com</strong> o “float”, a renda auferida pelos <strong>banco</strong>sproveniente de passivos não remunerados e do tempo necessário para a <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção interbancária decheques e outros instrumentos. Ao mesmo tempo, a baixa inflação permitiu a concessão de mais empréstimospessoais e a consumidores. Des<strong>sa</strong> maneira, nos<strong>sa</strong> receita <strong>com</strong> serviços <strong>com</strong>o porcentagem dos custo<strong>sa</strong>dministrativos aumentou de aproximadamente 61,2% para 67,6% no período de 31 de dezembro de 2003 a31 de dezembro de 2006.Cerca de 6% do nosso crédito de varejo para pessoas físicas corresponde a cheques especiais decontas correntes, nas quais a margem auferida por nós é maior do que a taxa média de nos<strong>sa</strong> carteira deempréstimos. Também concedemos empréstimos pessoais para outros propósitos, entre eles a <strong>com</strong>pra deeletrodomésticos, que em geral não são garantidos. Além disso, concedemos crédito ao consumidor para a<strong>com</strong>pra de veículos. Geralmente exigimos que tais empréstimos sejam garantidos pelo veículo financiado. Ovencimento de empréstimos pessoais garantidos e sem garantias varia de 12 a 18 meses para empréstimospara <strong>com</strong>pras de bens de consumo e de 24 a 60 meses para <strong>com</strong>pra de veículos. Em 31 de dezembro de2006, os empréstimos a pessoas físicas somavam aproximadamente R$ 43 bilhões ou cerca de 52% do totalda carteira de empréstimos.Microempre<strong>sa</strong>sNo final de 2005, constituímos 150 unidades na cidade de São Paulo para prestar serviçosespecializados para empre<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> vendas anuais de até R$ 500.000. Em 2006, este serviço foi ampliado paramais 80 localidades no interior do Estado de São Paulo, seguidas por 94 agências no estado do Rio de Janeiro.Os gerentes destas unidades são treinados para oferecer soluções personalizadas e prestarassessoria detalhada sobre todos os produtos e serviços para consumidores, bem <strong>com</strong>o para micro epequenas empre<strong>sa</strong>s. Por meio deste relacionamento, procuramos alavancar o grande potencial desta área,ainda pouco explorado, atendendo melhor às necessidades destas empre<strong>sa</strong>s e dos seus proprietários,principalmente <strong>com</strong> relação ao gerenciamento de fluxo de caixa e linhas de crédito.No final de 2006, 470 gerentes haviam atendido cerca de 170.000 clientes nestas unidades. Em 2007,pretendemos expandir este serviço para os estados de Minas Gerais e Paraná, elevando o número de gerentespara 690 e o de clientes atendidos para 50.000.Setor PúblicoO setor público do Banco Itaú possui uma estrutura dedicada exclusivamente aos órgãos públicos dasesferas federal, estadual e municipal dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, especialmente nosEstados onde adquirimos <strong>banco</strong>s que anteriormente eram estatais. Para atender este segmento, o Banco atuapor meio de plataformas distintas de suas atividades de varejo, <strong>com</strong> equipes de gerentes exclusivos eespecialmente capacitados para fornecer soluções customizadas referentes a recolhimento de impostos,serviços de câmbio, administração de recursos de órgãos públicos, pagamento de fornecedores e dos <strong>sa</strong>láriosde funcionários públicos.Esta estrutura assegura quantidades significativas de negócios neste segmento, principalmentenaqueles estados em que o Itaú adquiriu instituições <strong>financeira</strong>s privatizadas, que anteriormente eram estatais.No final de 2006, o Itaú atendia aproximadamente 1,7 milhão de funcionários públicos.Em 2006, implementamos iniciativas que fortaleceram nos<strong>sa</strong> estratégia de crescimento sustentável,<strong>com</strong> base na geração e manutenção da fidelidade do cliente, oferecendo uma linha <strong>com</strong>pleta de produtosfinanceiros e serviços para clientes do setor público, <strong>com</strong> a conveniência da rede de serviços do Itaú.24Itaú PersonnalitéFomos um dos pioneiros no setor bancário brasileiro a proporcionar um relacionamento personalizadopara pessoas físicas de alta renda – aqueles que ganham mais que R$ 5.000 por mês e que têm investimentossuperiores a R$ 50.000. Desde 1996, o Itaú Personnalité, ou Personnalité, é a nos<strong>sa</strong> divisão que ofereceserviços especializados para atender às <strong>com</strong>plexas demandas desses clientes.O diferencial do Personnalité consiste em oferecer (1) os serviços de consultoria pelos seus gerentes,que conhecem as necessidades específicas desses clientes; e (2) a grande carteira de produtos e serviçosexclusivos disponibilizados em uma rede dedicada localizada nas principais cidades brasileiras, formada por


agências exclusivas e sofisticadas. Os clientes Personnalité também podem utilizar a rede de agências e oscaixas eletrônicos do Itaú em todo o país.Desde a sua criação em 1996, o Personnalité vem expandindo a sua participação de mercado nosegmento de alta renda. Em 2006, devido à aquisição das operações do BankBoston no Brasil pelo ItaúHolding, o Personnalité consolidou a liderança no mercado de pessoas físicas de alta renda.Por meio de uma rede exclusiva de 159 agências, a base de clientes do Personnalité chegou a403.000 em dezembro de 2006, representando R$ 49,2 bilhões de ativos administrados, depósitos e outros.25Private BankO Itaú Private Bank, líder nesse setor no Brasil, presta serviços de consultoria <strong>financeira</strong> a 6.424clientes. Seus 179 funcionários dedicam-se a oferecer serviços de consultoria <strong>financeira</strong> a clientes <strong>com</strong> pelomenos US$ 1.000.000 de ativos disponíveis para investimento. Além disso, os clientes têm à sua disposiçãoum leque <strong>com</strong>pleto de produtos e serviços bancários tradicionais.Os serviços de consultoria <strong>financeira</strong> são prestados por equipes de gerentes de conta de private bank,<strong>com</strong> o apoio de especialistas em produtos que re<strong>com</strong>endam as soluções mais apropriadas ao perfil de risco decada cliente. Os principais produtos do mercado local incluem depósitos a prazo, fundos mútuos, produtos detesouraria e corretagem. Atendemos às necessidades de nossos clientes por produtos no exterior por meio deum <strong>banco</strong> independente, o Banco Itaú Europa Luxembourg, cujas operações são voltadas exclusivamente paraa divisão internacional de private banking.Geralmente administramos carteiras de pessoas físicas em uma base arbitrária, conforme as diretrize<strong>sa</strong>cordadas <strong>com</strong> cada cliente. As carteiras podem incluir fundos mútuos administrados por outras instituições<strong>financeira</strong>s em uma estrutura de arquitetura totalmente aberta. As tarifas cobradas de clientes de privatebanking são, na maioria dos casos, baseadas na gestão de ativos.Em 31 de dezembro de 2006, nos<strong>sa</strong> atividade de private banking no Brasil e no exterior registravaativos administrados no montante aproximado de US$ 15,5 bilhões, incluindo US$ 3,2 bilhões registrados peloBanco Itaú Europa Luxembourg.A revista Euromoney incluiu o Itaú Private Bank, pelo terceiro ano consecutivo, entre os cinco melhores<strong>banco</strong>s privados, sendo o único brasileiro a oferecer serviços e produtos para brasileiros. Em uma pesqui<strong>sa</strong>anual realizada pela revista Euromoney <strong>com</strong> 100 instituições, o Itaú Private Bank melhorou a sua classificação,subindo da quarta posição em 2005 para a terceira posição em 2006, e em 2007 foi classificado <strong>com</strong>o oprimeiro em serviços de private bank no Brasil.Pequenas empre<strong>sa</strong>sNosso relacionamento <strong>com</strong> pequenas empre<strong>sa</strong>s conta <strong>com</strong> uma estrutura específica desde 2001.Oferecemos 218 unidades localizadas em todo o país e 792 gerentes que atendem cerca de 135.000 empre<strong>sa</strong>s<strong>com</strong> vendas anuais de R$ 500.000 a R$ 10 milhões. Em 2007, planejamos ter 1.000 gerentes atendendo maisde 150.000 pequenas empre<strong>sa</strong>s.Todos os nossos gerentes são certificados pela ANBID e recebem treinamento o ano todo paraaprimorar os seus conhecimentos, o que lhes permite oferecer as melhores soluções para o perfil de cadacliente. Nossos clientes contam <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong> capacidade de oferecer produtos, prazos e, principalmente, taxa<strong>sa</strong>dequadas às suas necessidades.Em 2006, todas as contas abertas para novos clientes pas<strong>sa</strong>ram por um rigoroso procedimento deanálise. Implementamos melhorias na política de aprovação de empréstimos e execução de garantias, o quenos permitiu ser ainda mais eficientes nestes dois aspectos importantes dos nossos negócios.Os empréstimos para pequenas empre<strong>sa</strong>s em 31 de dezembro de 2006 totalizaram R$ 2,8 bilhões, oucerca de 3% do total da carteira de empréstimos.


26Empre<strong>sa</strong>s de médio porteEsta área, denominada Itaú Empre<strong>sa</strong>s, mantém o relacionamento diário <strong>com</strong> cerca de 34.500 clientesempre<strong>sa</strong>riais de médio porte, que representam um segmento abrangente das empre<strong>sa</strong>s brasileiras. Nossosclientes de médio porte são, em geral, empre<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> faturamento anual superior a R$ 10 milhões. Oferecemosàs empre<strong>sa</strong>s de médio porte serviços de cobrança e de pagamentos eletrônicos. Estamos capacitados aprestar tais serviços <strong>com</strong> um nível de eficiência muito alto em praticamente qualquer tipo de pagamento,inclusive por meio da Internet. Cobramos tarifas de cobrança e tarifas para efetuar pagamentos - tais <strong>com</strong>ofolha de pagamento – em nome de nossos clientes.Oferecemos um leque <strong>com</strong>pleto de produtos e serviços financeiros aos clientes de médio porte,incluindo depósitos, opções de investimento, seguros, planos de previdência privada e produtos de crédito. Osprodutos de crédito abrangem empréstimos de capital para investimentos, empréstimos de capital de giro,financiamentos de estoques, financiamentos <strong>com</strong>erciais, serviços de câmbio, serviços de arrendamentomercantil de equipamentos, cartas de crédito e garantias. Executamos também tran<strong>sa</strong>ções <strong>financeira</strong>s emnome desses clientes, <strong>com</strong>o tran<strong>sa</strong>ções interbancárias, operações no mercado aberto e de futuros, swaps,hedges e tran<strong>sa</strong>ções de arbitragem. O Itaú Empre<strong>sa</strong>s possui quase 400 executivos de contas. Essesexecutivos trabalham em cerca de 80 escritórios especializados do Itaú Empre<strong>sa</strong>s, localizados nas principai<strong>sa</strong>gências.De acordo <strong>com</strong> as práticas normais de empréstimos no Brasil, nos<strong>sa</strong> carteira de empréstimos épredominantemente de curto prazo. Nos<strong>sa</strong>s margens nos empréstimos a empre<strong>sa</strong>s de médio porte costumamser mais elevadas do que aquelas que cobramos em empréstimos para grandes empre<strong>sa</strong>s. Os empréstimos aempre<strong>sa</strong>s de médio porte totalizaram cerca de R$ 8,6 bilhões em 31 de dezembro de 2006.Sinergias <strong>com</strong> o BankBostonAo adquirir as operações do BankBoston no Brasil, o Itaú ganhou 89 escritórios especializados emprestar serviços para empre<strong>sa</strong>s de pequeno e médio porte. A integração das operações e das equipes doBankBoston aos negócios do Itaú traz continuidade aos padrões de qualidade de atendimento de clientescorporativos e amplia os negócios do Itaú entre as empre<strong>sa</strong>s de médio porte, de forma consistente esustentável.Em virtude da pequena sobreposição entre os clientes das duas instituições, o Itaú ocupa uma posiçãode destaque no segmento de empre<strong>sa</strong>s de médio porte. Quase 14.000 clientes do BankBoston vieram para oItaú, que manteve tratamento e serviços diferenciados, <strong>com</strong>binados <strong>com</strong> uma ampla rede de filiais, qualidade,produtos e serviços. Es<strong>sa</strong> aquisição adicionou aproximadamente R$ 4,5 bilhões na atual carteira de crédito apessoas jurídicas do Itaú.Cartões de créditoEm 31 de dezembro de 2006, havíamos emitido aproximadamente 13,4 milhões de cartões das marcasMasterCard e Vi<strong>sa</strong>, incluindo os titulares de cartões emitidos originalmente pelo Credicard, e transferidos parao Itaú em 2006, e BankBoston, representando 17% do mercado brasileiro de cartões de crédito em termos denúmero de cartões emitidos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2006, o volume total de tran<strong>sa</strong>çõeschegou a R$ 32,3 bilhões, 24% do faturamento do mercado, segundo as informações publicadas pelaAssociação Brasileira das Empre<strong>sa</strong>s de Cartões de Crédito e Serviços, ou ABECS. Aproximadamente R$ 21,5bilhões deste volume de tran<strong>sa</strong>ções e 8,8 milhões de cartões originaram-se de correntistas do Itaú.Uma de nos<strong>sa</strong>s principais estratégias na área de cartões de crédito era realizar a venda cruzada decartões de crédito aos nossos correntistas. Assim, o primeiro passo era conquistar novos correntistas e, emseguida, oferecer-lhes os cartões de crédito <strong>com</strong>o um dos nossos produtos bancários. Atualmente, o BancoItaú pretende expandir suas operações entre não-correntistas, aproveitando a experiência adquirida <strong>com</strong> oCredicard.Gestão de ativosEm 2006, após a aquisição das operações do BankBoston no Brasil, tornamo-nos o maior gestor defundos mútuos entre os <strong>banco</strong>s do setor privado do Brasil em termos de ativos administrados, de acordo <strong>com</strong> aANBID. Em 31 de dezembro de 2006, tínhamos um total de ativos líquidos em administração de R$ 179.7bilhões em nome de aproximadamente 1,9 milhão de clientes. Também fornecemos serviços de administraçãode carteiras para fundos de pensão, empre<strong>sa</strong>s, clientes de private banking e investidores estrangeiros.


Segundo a ANBID, em 31 de dezembro de 2006 nos<strong>sa</strong> organização era o maior administrador de ativos declientes de private banking e o maior gestor privado de ativos de fundo de pensão no Brasil, <strong>com</strong> base no<strong>sa</strong>tivos administrados. Em 31 de dezembro de 2006, tínhamos R$ 87,9 bilhões de ativos líquidos em carteira<strong>sa</strong>dministradas para fundos de pensão, empre<strong>sa</strong>s e clientes de private banking.Nos<strong>sa</strong>s tarifas são baseadas na média do ativo líquido dos fundos, as quais calculamos diariamente.As tarifas são em média de aproximadamente 3,2% ao ano para fundos direcionados aos clientes de varejo ede 0,2% a 0,4% ao ano para fundos direcionados a clientes corporativos. As tarifas dos serviços deadministração de carteira são negociadas de forma privada e variam dependendo do tamanho e dosparâmetros de investimento dos fundos sob administração.Oferecemos e administramos 799 fundos mútuos (inclusive fundos adquiridos do BankBoston noBrasil), que são sobretudo fundos de renda fixa e curto prazo/DI. Para pessoas físicas, oferecemos 34 fundo<strong>sa</strong>os nossos clientes de varejo e 79 aos clientes do Itaú Personnalité. Os clientes de private banking podeminvestir em mais de 136 fundos, inclusive aqueles oferecidos por outras instituições. A área de mercado decapitais do Itaú oferece fundos mútuos personalizados para os clientes institucionais, corporativos e de privatebanking.Em dezembro de 2006, a Fitch Ratings, uma das maiores agências internacionais de classificação(rating)¸ no Brasil, manteve para a área de gestão de ativos de nos<strong>sa</strong> instituição a classificação AM1 (bra) (amaior classificação atribuída a um gestor de ativos). Nos<strong>sa</strong> organização figura na mais alta categoria declassificação desde julho de 2003.InstitucionalNo final de 2006, o fundo mútuo Itaú Excelência Social – FIES – contemplou doze organizações nãogovernamentais voltadas ao desenvolvimento de projetos educacionais.O FIES foi lançado em 2004 <strong>com</strong> o objetivo de oferecer uma alternativa de investimento em um fundomútuo que cumprissem objetivos sociais e éticos. A ética é um elemento essencial na seleção de empre<strong>sa</strong>s dacarteira, seguindo princípios da respon<strong>sa</strong>bilidade social: governança corporativa, práticas sociais e proteçãoambiental. Além disso, 50% da taxa de administração do fundo é direcionada a projetos sociais selecionadospelo conselho consultivo do fundo. Os números do setor de dezembro de 2006 demonstram que o FIES é líderna sua categoria no mercado local, <strong>com</strong> participação de 48,9%. O FIES oferece aos investidores a <strong>com</strong>binaçãoideal de retornos notáveis <strong>com</strong> Compromisso Social.Serviços de títulos e valores mobiliários para terceirosPrestamos serviços de títulos e valores mobiliários para terceiros nos mercados de capital brasileiros,atuando <strong>com</strong>o custodiantes, agentes de transferência e detentores registrados. Em 2006, nos<strong>sa</strong> organizaçãofoi classificada <strong>com</strong>o a maior prestadora de serviços de títulos e valores mobiliários para terceiros pela ANBID.O valor de mercado de títulos e valores mobiliários sob nossos serviços em 31 de dezembro de 2006 era deaproximadamente R$ 1,4 trilhão. Naquela mesma data, atuamos <strong>com</strong>o agente de transferência para 480empre<strong>sa</strong>s brasileiras, o que representava uma participação de mercado de cerca de 70%. Também atuamos<strong>com</strong>o detentor registrado de debêntures de 143 empre<strong>sa</strong>s.Nosso amplo leque de produtos abrange custódia local e internacional. Os produtos <strong>com</strong>preendem aatuação <strong>com</strong>o agentes de transferência, prestação de serviços relativos a debêntures e notas promissórias,serviços de custódia e controle de fundos mútuos, fundos de pensão e carteiras, serviços de agente fiduciário,serviços relativos a investidores não residentes no país e serviços de custódia de programas de recibosdepositários.O sistema de proces<strong>sa</strong>mento e a equipe especializada de 505 funcionários administram mais de 7.000carteiras de fundos mútuos, investidores institucionais e carteiras privadas, bem <strong>com</strong>o cerca de 7 milhões decontas de investidores em fundos mútuos e empre<strong>sa</strong>s, <strong>com</strong>o agente de transferência.Desde junho de 2001, o Banco Itaú mantém um contrato de colaboração <strong>com</strong> a State StreetCorporation, uma das maiores firmas do mundo especializada em serviços a investidores institucionais. Oprincipal objetivo deste contrato é identificar e explorar, em conjunto, oportunidades de ampliação dos serviçosde investimento institucional a nossos clientes. Temos condições de oferecer, entre outros, serviços globais decustódia aos clientes brasileiros, enquanto a State Street Corporation está apta a proporcionar serviço<strong>sa</strong>dicionais a seus clientes internacionais <strong>com</strong> atividades ou interesses no Brasil.27


28CorretagemA Itaú Corretora de Valores presta serviços de corretagem desde 1965, atuando na BOVESPA e naBol<strong>sa</strong> de Mercadorias e Futuros, ou BM&F.A Itaú Corretora posicionou-se <strong>com</strong>o “especialista brasileira” em pesqui<strong>sa</strong> de alta qualidade, queoferece aos clientes uma grande variedade de produtos financeiros e apresenta grande capacidade dedistribuição, cobrindo desde clientes de varejo até investidores institucionais nacionais e estrangeiros.Prestamos serviços de corretagem a clientes internacionais através da Itaú Securities Inc., nos<strong>sa</strong>corretora em Nova York, bem <strong>com</strong>o através da agência de Londres do Banco Itaú Europa e da nova corretoraem Hong Kong, Itaú Ásia Securities Limited.Os destaques da Itaú Corretora em 2006 são:• Primeiro lugar em distribuição de ofertas públicas no mercado acionário no segmento de varejoem 2006 (três anos consecutivos em primeiro lugar – Prêmios BOVESPA em 2004, 2005 e2006);• Primeiro lugar na classificação da ANBID para a distribuição de produtos nacionais de rendafixa nos mercados de capitais brasileiros, <strong>com</strong> um volume total de R$ 5,6 bilhões e participaçãode mercado de 19%;• Primeiro lugar na classificação da ANBID para a distribuição de contas a receber lastreadas emativos, <strong>com</strong> um volume total de R$ 1,1 bilhão e participação de mercado de 43%;• Participação na distribuição de quatro emissões internacionais do Tesouro Nacional, em que oBanco Itaú Europa atuou <strong>com</strong>o co-gestor;• Participação na distribuição de onze ofertas públicas de ações coordenadas pelo Itaú BBA. Ogrupo ficou em terceiro lugar na classificação da ANBID para a distribuição de ações nosmercados de capitais brasileiros, <strong>com</strong> 9,3% de participação de mercado;• Quarto lugar no “The 2006 All-Brazil Research Team” em investidores institucionais;• Terceiro lugar em volume de negociações na BOVESPA em 2006 entre as Corretoras dePesqui<strong>sa</strong>;• Primeiro lugar em volume de negociações da BM&F em 2006 entre as corretoras controladaspor grandes <strong>banco</strong>s <strong>com</strong>erciais no Brasil.Seguros, planos de previdência privada e produtos de capitalizaçãoSegurosEm 31 de dezembro de 2006, éramos o segundo maior grupo de seguros do Brasil em termos deprêmios subscritos, exceto seguro <strong>sa</strong>úde, de acordo <strong>com</strong> a SUSEP. Em 31 de dezembro de 2006, os prêmiossubscritos por nos<strong>sa</strong> instituição totalizaram aproximadamente R$ 6,4 bilhões. Além das operações próprias deseguros, detemos uma participação de 27,5% na AGF Brasil Seguros S.A., uma <strong>com</strong>panhia de seguros gerais.O Itaú e a XL Capital Ltd., uma das maiores seguradoras em nível mundial no segmento de grandesriscos, criaram uma nova <strong>com</strong>panhia seguradora, a Itaú XL Seguros Corporativos S.A., ou Itaú XL, que sededicará aos negócios de grandes riscos de seguros <strong>com</strong>erciais e industriais no Brasil.Os principais ramos de seguros que oferecemos são vida (inclusive VGBL, que, para fins daregulamentação, é considerado um seguro de vida, embora sua essência seja a de um plano de previdênciaprivada que proporciona benefícios de anuidade; consulte “Planos de previdência privada”), automóvel,residência e acidentes, que representaram, respectivamente, 67%, 15% e 7%, dos prêmios subscritos em 31de dezembro de 2006. As apólices são vendidas por meio de nos<strong>sa</strong>s operações bancárias (69% do total deprêmios em 31 de dezembro de 2006), ou através dos corretores locais independentes (16% do total deprêmios em 31 de dezembro de 2006), corretores multinacionais (10% do total de prêmios em 31 de dezembro


de 2006) e outros canais (5% do total de prêmios em 31 de dezembro de 2006). Detemos também umapequena carteira residual de apólices de seguro <strong>sa</strong>úde.Uma parcela dos riscos que subscrevemos é ressegurada, principalmente grandes riscos de imóveis eacidentes que ultrapas<strong>sa</strong>m os limites de retenção escolhidos por nós dentro dos limites da regulamentação. Osriscos que ultrapas<strong>sa</strong>m os limites de retenção devem ser cedidos ao IRB Brasil Resseguros S.A., ou IRB,entidade controlada pelo governo federal que detém o monopólio do mercado de resseguros brasileiro.Também <strong>com</strong>pramos proteção de carteira do IRB.As estratégias para aumentar o nosso nível de penetração no mercado de seguros brasileirodependem dos segmentos em que atuamos. No segmento de grandes riscos, pretendemos aumentar a nos<strong>sa</strong>participação no mercado por meio de corretores locais independentes e corretoras multinacionais. Nos ramospessoais e nos segmentos de pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s, nós nos concentramos em operações debancassurance para aumentar nos<strong>sa</strong> penetração no mercado. Nos ramos de seguro de vida e residencial, abancassurance responde atualmente por 89,8% e 3,0% do total de prêmios, respectivamente. Estamostrabalhando para melhorar as operações de bancassurance nos ramos de seguros de automóveis eelementares para pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s. As inovações implantadas na Gestão de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> oCliente (CRM) e o desenvolvimento de produtos específicos para diferentes segmentos permitem o uso maiseficiente de cada canal de marketing (agências do Itaú, telemarketing, internet, caixas eletrônicos, terminais decaixa) e têm reduzido a quantidade de cancelamento de apólices, representando economia de custos para nós.29Planos de previdência privadaEm 2006, os <strong>sa</strong>ldos das reservas de planos de previdência privada PGBL e VGBL e as provisões parabenefícios a conceder totalizaram R$ 16,1 bilhões, 35,1% a mais do que em 2005.Em 2006, as reservas do Itaú em planos corporativos aumentaram 21,8%, enquanto que o mercado<strong>com</strong>o um todo cresceu 14,1%, de acordo <strong>com</strong> a Associação Nacional da Previdência Privada, ou ANAPP. O<strong>sa</strong>tivos do Itaú nesses planos eram de R$ 1,8 bilhão em dezembro de 2006.No final de 2006, o Itaú era o segundo maior gestor de planos de previdência privada no Brasil emtermos de total de ativos, segundo a ANAPP. Em 31 de dezembro de 2006, o Itaú registrava R$ 16,3 bilhõesem ativos relacionados aos planos de previdência privada, uma elevação de 34,8% em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> 2005.As atividades de nos<strong>sa</strong> organização se concentram na gestão de planos abertos de previdência privada, quese inscrevem na atual reforma dos planos de previdência pública e apresentam forte crescimento.Produtos de CapitalizaçãoOs produtos de capitalização são uma espécie de conta de poupança pelas quais o cliente depositauma quantia fixa, devolvida ao término de um prazo previamente acordado, acrescida dos juros auferidos. Emtroca, o cliente participa de um sorteio periódico, concorrendo a significativos prêmios em dinheiro. Em 31 dedezembro de 2006, contávamos <strong>com</strong> cerca de 4,6 milhões de planos de capitalização em aberto, <strong>com</strong> ativos deR$ 1,1 bilhão. Esses produtos são distribuídos através de nos<strong>sa</strong> rede de agências de varejo, agênciasPersonnalité, canais eletrônicos e caixas eletrônicos, e vendidos por nos<strong>sa</strong> controlada Cia. Itaú deCapitalização. Em 2006, aproximadamente R$ 795,4 milhões foram vendidos. Foram distribuídos mais de R$25,1 milhões de prêmios em dinheiro a 810 clientes no decorrer de 2006.Banco Itaú BBAO Banco Itaú BBA realiza atividades de <strong>banco</strong> corporativas e de investimento e oferece uma gama<strong>com</strong>pleta de produtos e serviços financeiros para aproximadamente 1.100 clientes corporativos. Sua equipealtamente experiente mantém um relacionamento estreito <strong>com</strong> esses clientes, oferecendo soluções sob medidapara cada um deles.Em 2006, o Banco Itaú BBA continuou a buscar a excelência por meio das seguintes ações: (1)concentração na sustentabilidade e liderança de suas atividades de <strong>banco</strong> de investimento; (2) intensificaçãodas atividades internacionais, particularmente por meio do crescimento no segmento de grandes corporaçõesna Argentina; (3) aumento das tran<strong>sa</strong>ções estruturadas e derivativas, e (4) desenvolvimento contínuo deprodutos e serviços de administração de caixa.A aquisição das atividades corporativas do BankBoston em 2006, transferiu para a administração doBanco Itaú BBA: (1) R$ 3,7 bilhões em operações de crédito e coobrigações e (2) uma carteira de


administração de caixa, câmbio e outros serviços e produtos oferecidos pelo Banco Itaú BBA para grandescorporações.Banco de InvestimentoEm 2006, o Banco Itaú BBA participou de tran<strong>sa</strong>ções de debêntures e notas promissórias quetotalizaram R$ 24,2 bilhões, mais R$ 1,7 bilhão em fundos de investimento em direitos creditórios, ou FIDCs.Na classificação da ANBID, que cobre tran<strong>sa</strong>ções realizadas até dezembro de 2006, o Banco Itaú BBA ficouem primeiro lugar, tanto para a originação de renda fixa <strong>com</strong>o para FIDCs, <strong>com</strong> participação de mercado de19% e 43%, respectivamente.Nas ofertas de ações, o Banco Itaú BBA atuou <strong>com</strong>o coordenador e bookrunner em sete ofertaspúblicas iniciais, totalizando R$ 3,9 bilhões e em quatro ofertas secundárias, totalizando R$ 3,4 bilhões. Es<strong>sa</strong>sofertas representaram 26% de todas as ofertas públicas realizadas em 2006, colocando o Itaú BBA entre astrês instituições mais ativas no mercado de ações <strong>com</strong> base nas classificações da ANBID.Segundo a Thomson Financial, o Banco Itaú BBA ficou em segundo lugar no ranking de operações defusões e aquisições em 2006, <strong>com</strong> 19 tran<strong>sa</strong>ções totalizando R$ 13,7 bilhões. Fechando es<strong>sa</strong>s e outra<strong>sa</strong>tividades na área de <strong>banco</strong> de investimento <strong>com</strong> chave de ouro, o Itaú BBA foi eleito pela influente LatinFinance <strong>com</strong>o o Melhor Banco de Investimento do Brasil.Clientes CorporativosOs empréstimos no país cresceram 12,6% em 2006, que inclui a aquisição da carteira corporativa doBankBoston. Esse crescimento é ainda mais relevante se considerarmos que o segmento corporativo buscavanovas alternativas de financiamento por meio do mercado de capitais.O volume médio de tran<strong>sa</strong>ções derivativas cresceu 80% em 2006, principalmente <strong>com</strong>o resultado dademanda por hedge por parte dos exportadores que queriam neutralizar o impacto da tendência de valorizaçãodo real e devido a oferta de uma variedade maior de derivativos.O Banco Itaú BBA investe continuamente no desenvolvimento de seus serviços de administração decaixa, <strong>com</strong>binando a inovação dos recursos tecnológicos <strong>com</strong> soluções customizadas para seus clientes. Osrecebimentos e pagamentos aumentaram cerca de 30% em 2006, colocando o Banco Itaú BBA entre os líderesdo setor.Na área internacional, o Banco Itaú BBA se concentrou nas seguintes linhas de produtos e iniciativas:(1) as tran<strong>sa</strong>ções cambiais excederam o volume de US$ 21 bilhões, um aumento de 75% em 2006 em relaçãoa 2005; (2) estruturação de financiamento bilateral ou sindicalizado de longo prazo; e (3) melhoria de sistemaspara melhor atender às necessidades do cliente e, conseqüentemente, aumentar o volume de negócios.O Banco Itaú BBA continuou a oferecer um grande número de linhas de crédito para <strong>com</strong>ércio exterior,enquanto manteve os custos de financiamento a taxas baixas. O Banco Itaú BBA e o Itaú encerraram oexercício <strong>com</strong> aproximadamente US$ 2 bilhões em linhas <strong>sa</strong>cadas de <strong>banco</strong>s correspondentes.A partir de 1º de novembro de 2006, o Itaú BBA iniciou um novo passo em sua expansão internacional.Por meio do Banco Itaú Buen Ayre, fortaleceu suas atividades no mercado atacadista da Argentina, buscandoexcelência na negociação <strong>com</strong> clientes corporativos daquele mercado.Por fim, o Banco Itaú BBA atuou no repasse de recursos provenientes do BNDES para o financiamentode grandes projetos, vi<strong>sa</strong>ndo ao fortalecimento da infra-estrutura nacional e ao incremento da capacidadeprodutiva de diversos setores industriais. Em termos consolidados, o total de empréstimos concedidos porrepasses do BNDES representou mais de R$ 1,5 bilhão em 2006.O financiamento repas<strong>sa</strong>do está em conformidade <strong>com</strong> as diretrizes estabelecidas pelos Princípios doEquador, um conjunto de políticas sócio-ambientais que o Banco Itaú e o Banco Itaú BBA adotaram em 2004.30Operações InternacionaisEm maio de 2006, o Banco Itaú Holding Financeira S.A. celebrou um contrato de aquisição <strong>com</strong> o Bankof America Corporation, ou BAC, segundo o qual o Itaú Holding obteve os direitos exclusivos de negociar a<strong>sa</strong>quisições das operações do BAC no Brasil, Chile, Uruguai, assim <strong>com</strong>o outros ativos financeiros.


Como resultado des<strong>sa</strong>s aquisições, o Itaú expandiu suas operações no mercado internacional. A seguirencontra-se uma breve descrição das principais atividades de cada operação internacional.Banco Itaú Buen AyreO Banco Itaú Buen Ayre dedica-se principalmente às atividades bancárias de varejo, contando <strong>com</strong>cerca de 178 mil clientes ativos no segmento das classes de renda média e alta da Argentina em 31 dedezembro de 2006. De acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil, em 31 de dezembro de 2006, oBanco Itaú Buen Ayre registrava ativos de R$ 1.442 milhões, operações de empréstimos e arrendamentomercantil de R$ 815 milhões, depósitos de R$ 1.130 milhões e patrimônio líquido de R$ 218 milhões. Naqueladata, o Banco Itaú Buen Ayre possuía uma das maiores redes de agências da região metropolitana de BuenosAires, formada por 79 agências, uma das maiores redes de caixas eletrônicos da Argentina, <strong>com</strong> 202 caixaseletrônicos, e 29 postos de atendimento bancário (PABs). O Banco Itaú Buen Ayre está bastante concentradona região metropolitana de Buenos Aires. Como parte de um plano de expansão, o Banco Central da Argentinaautorizou a instalação de três novas agências em cidades estratégicas do País, sendo que uma delas,localizada na cidade de Tucumán, já está em operação e as outras duas agências, uma na cidade de Salta e aoutra em Neuquen, uma cidade muito importante da região da Patagônia, serão abertas nos próximos meses.No primeiro trimestre de 2005, o Banco Itaú Buen Ayre, por meio de sua área de consultoria deinvestimentos, Itaú Asset Management, ampliou sua atuação no mercado de fundos mútuos ao <strong>com</strong>prar aRembrandt Funds do ABN Amro Argentina. Em 31 de dezembro de 2006, a Itaú Asset Managementrepresentava 11,02% do mercado de fundos mútuos, ocupando a terceira posição em termos de volume, <strong>com</strong>US$ 673 milhões de ativos administrados. A administração acredita que es<strong>sa</strong> atividade continuará a seexpandir.Desde o início do exercício, o Banco Itaú Buen Ayre desenvolveu novos serviços para clientespreferenciais apresentados pelo Merchant Bank Argentina (MBA) e o volume de negócios nesse segmento estáaumentando conforme esperado. Além disso, a linha de atividades bancárias corporativas do negócio já éadministrada pela equipe do Banco Itaú BBA, que é qualificada para conduzir os negócios diários e expandi-lade acordo <strong>com</strong> o plano.Por fim, a equipe de planejamento estratégico do Banco Itaú Buen Ayre desenvolveu um plano emcooperação <strong>com</strong> a McKinsey para a expansão das atividades bancárias de varejo e das atividades bancáriascorporativas de pequenos e médios <strong>banco</strong>s que iniciarão as operações em 2007. O principal objetivo desseplano é colocar o Banco Itaú Buen Ayre entre os <strong>banco</strong>s mais eficientes do setor financeiro da Argentina.Banco Itaú EuropaO Banco Itaú Europa é controlado pela <strong>holding</strong> Itaú<strong>sa</strong>. O Banco Itaú Europa S.A. é um <strong>banco</strong> <strong>com</strong>carta-patente portugue<strong>sa</strong>, voltado para o financiamento do <strong>com</strong>ércio exterior e investimentos diretos entre oBrasil e a Europa. Sua controlada, o Banco Itaú Europa Luxembourg S.A., fornece serviços de private bankingno exterior para a nos<strong>sa</strong> base de clientes brasileiros. Todas as nos<strong>sa</strong>s tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> o Itaú Europa sãorealizadas em termos estritamente <strong>com</strong>erciais.Banco Itaú ChileComo resultado da aquisição pelo Itaú Holding, em 26 de fevereiro de 2007, data da conclusão daoperação, a nova razão social do BankBoston Chile passou a ser Banco Itaú Chile. O Banco Itaú Chile oferecediversos produtos <strong>com</strong>o factoring, arrendamento mercantil, financiamento corporativo, fundos mútuos,corretagem de seguros e negociação de títulos por meio de diferentes entidades e linhas de negócio.Em 31 de dezembro de 2006, o BankBoston Chile registrava ativos de US$ 3,6 bilhões, operações deempréstimos e arrendamento mercantil de US$ 2,5 bilhões, depósitos de US$ 2,2 bilhões e patrimônio líquidode US$ 371 milhões. Até aquela data, o BankBoston Chile detinha uma participação de 2,6% no mercado localem operações de empréstimos e arrendamento mercantil, e era o quinto <strong>banco</strong> em termos de quantidade decontas de depósitos a vista no setor privado, <strong>com</strong> 66.565 clientes.O setor de varejo está voltado para o segmento de clientes da classe alta, que representa 15% domercado total (em número de residências), mas representa 63% de toda a receita. Em 31 de dezembro de2006, o BankBoston Chile tinha 51 agências, localizadas principalmente em Santiago (73%), e 33 terminais decaixas eletrônicos.31


As atividades bancárias de atacado oferecem uma grande gama de produtos para melhorar aexperiência do cliente, desenvolvendo uma vantagem <strong>com</strong>petitiva baseada em qualidade de serviço, produtose processos para clientes específicos (empre<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> receita anual entre US$ 2 milhões e US$ 100 milhões).Com relação às atividades bancárias corporativas e de investimento, os principais segmentos são asempre<strong>sa</strong>s multinacionais chilenas, clientes de setores especializados, multinacionais e instituições <strong>financeira</strong>s.Es<strong>sa</strong> linha de negócios oferece <strong>com</strong>petências de financiamento corporativo local e internacional, <strong>com</strong>oempréstimos sindicalizados, colocações privadas e securitizações. Por outro lado, ela oferece financiamento deoperações <strong>com</strong>erciais e serviços internacionais de tesouraria, <strong>com</strong>plementando a abordagem de mercadoestabelecida pelo Banco Itaú Chile. Os produtos de tesouraria, <strong>com</strong>o câmbio e derivativos, são uma parteimportante des<strong>sa</strong> estratégia.A BISA Holding é uma pessoa jurídica que pertence aos investimentos do Itaú no Chile. Ela é<strong>com</strong>posta de atividades de fundos mútuos, recuperação, securitização e corretagem de ações, que permitemque o Banco Itaú Chile ofereça produtos adicionais para os seus clientes.Banco Itaú UruguaiComo resultado da aquisição pelo Itaú Holding, em 23 de março de 2007, data da conclusão daoperação, a nova razão social do BankBoston Uruguai passou a ser Banco Itaú Uruguai. O Banco Itaú Uruguaié hoje uma das principais instituições <strong>financeira</strong>s no Uruguai. A operação local também inclui a principalemissora de cartões de crédito, a OCA.O BankBoston Uruguai seguiu uma estratégia <strong>com</strong>ercial univer<strong>sa</strong>l, atendendo a uma ampla variedadede clientes por meio de soluções de atividades bancárias sob medida. Em 31 de dezembro de 2006, oBankBoston Uruguai registrava US$ 841 milhões em ativos, ficando em 3º lugar em volume de ativos entre os<strong>banco</strong>s privados. Os recursos administrados totalizavam US$ 1.296 milhões, sendo que US$ 710 milhões sãodepósitos e US$ 586 milhões são custódias, e o patrimônio líquido totalizava US$ 64 milhões.O negócio de atividades bancárias de varejo concentra-se em clientes pessoa física e pequenasempre<strong>sa</strong>s, <strong>com</strong> aproximadamente 82 mil clientes ativos em 31 de dezembro de 2006. A principal rede deagências está localizada na região metropolitana (14 em Montevidéu e 01 em Punta del Este). O Banco ItaúUruguai é líder no segmento de cartões de débito entre os <strong>banco</strong>s privados (19,5%) e tem um papel dedestaque <strong>com</strong>o emissor de cartões de crédito (principalmente o Vi<strong>sa</strong>) <strong>com</strong> 16,3% da participação de mercado.Os produtos e serviços de varejo estão concentrados nos segmentos das classes média e alta e tambémincluem contas correntes e de poupança, folhas de pagamento, áreas de auto-atendimento e caixas eletrônicosem toda a rede de agências, serviços por telefone e pela Internet.A divisão de atividades bancárias de atacado está concentrada em multinacionais, instituições<strong>financeira</strong>s, empre<strong>sa</strong>s de grande e médio porte e no setor público. Ela oferece serviços de empréstimos,administração de caixa, tesouraria, negociação de títulos e investimentos. Além disso, a unidade de privatebanking está concentrada em um serviço regional dedicado (tanto clientes residentes <strong>com</strong>o não residentes) pormeio de uma carteira <strong>com</strong>pleta de produtos do mercado financeiro local e internacional.A OCA é a maior emissora local de cartões de crédito do Uruguai, <strong>com</strong> aproximadamente 50% departicipação de mercado em 31 de dezembro de 2006. Os cartões de crédito e financiamento ao consumidorsão os principais produtos oferecidos para os aproximadamente 300 mil clientes da OCA por meio de uma redede 20 agências.32Outras operações internacionaisEstas operações têm os seguintes objetivos:(1) Apoiar nossos clientes brasileiros em tran<strong>sa</strong>ções <strong>financeira</strong>s e serviços internacionais:A área de operações internacionais fornece a nossos clientes brasileiros diversos produtos financeiros,<strong>com</strong>o financiamento ao <strong>com</strong>ércio, empréstimos de agências oficiais de crédito, empréstimos no exterior,serviços internacionais de gestão de caixa, câmbio, cartas de crédito, garantias exigidas em processosinternacionais de licitação, derivativos para fins de proteção (hedging) ou negociação própria, tran<strong>sa</strong>çõesestruturadas e colocações nos mercados de capitais internacionais.Os serviços a clientes são prestados pelas seguintes unidades: Banco Itaú BBA S.A. - Agência deNas<strong>sa</strong>u (atividades de <strong>banco</strong> corporativo), Banco Itaú S.A. – Agência de Nova York e Banco Itaú S.A. –


Agência de Grand Cayman (concentradas nos clientes de empre<strong>sa</strong>s de médio porte), Banco Itaú Buen AyreS.A. (clientes de varejo, <strong>banco</strong> corporativo internacional e empre<strong>sa</strong>s de médio porte da Argentina) e Banco ItaúS.A. – Agência de Tóquio (clientes de varejo brasileiros residentes no Japão).O Banco Itaú foi autorizado a funcionar no Japão pelas autoridades daquele país em 7 de setembro de2004, e em outubro abriu sua Agência de Tóquio. Em 23 de dezembro de 2006, o Itaú adquiriu a carteira declientes e os respectivos depósitos da filial do Banespa no Japão. O principal objetivo da Agência de Tóquio éoferecer uma carteira de serviços e produtos que atendam às necessidades bancárias básicas de brasileirosresidentes no Japão.(2) Negociar <strong>com</strong> carteiras próprias e fazer captações mediante a emissão de títulos e valoresmobiliários no mercado internacional:A captação de recursos mediante a emissão de títulos e valores mobiliários, certificados de depósito,papéis <strong>com</strong>erciais e notas <strong>com</strong>erciais podem ser feitas nas agências do Itaú em Grand Cayman e Nova Yorkou no Itaú Bank Ltd., uma subsidiária bancária constituída nas Ilhas Cayman , ou na Agência de Cayman doItaú Holding Financeira ou na Agência de Nas<strong>sa</strong>u do Banco Itaú BBA. A Agência de Cayman do Itaú emitiutítulos de dívida subordinada que são tratados <strong>com</strong>o Capital de Nível 2 (para uma explicação de capital deNível 1 e Nível 2, consulte a “Regulamentação e Supervisão – Regulamentação do Banco Central – Requisitosde Adequação de Capital”).As carteiras próprias são mantidas no Itaú Bank Ltd. (Cayman) e Banco Itaú S.A. Es<strong>sa</strong>s unidadestambém aumentam a capacidade do Itaú de administrar sua liquidez internacional. As posições próprias doItaú BBA no exterior são registradas no Banco Itaú BBA S.A. – Agência de Nas<strong>sa</strong>u.As operações internacionais permitem que o grupo assuma e monitore linhas de crédito <strong>com</strong>erciais de<strong>banco</strong>s estrangeiros, mantenha relacionamentos <strong>com</strong> <strong>banco</strong>s correspondentes <strong>com</strong> alguns centros monetáriose <strong>banco</strong>s regionais em todo o mundo e supervisione nos<strong>sa</strong>s outras atividades de captação de fundos noexterior.(3) Participar dos mercados de capitais internacionais <strong>com</strong>o distribuidores:O grupo conta <strong>com</strong> me<strong>sa</strong>s internacionais de renda fixa no Brasil (Banco Itaú S.A), Nova York (ItaúSecurities Inc.), Lisboa e Londres (Banco Itaú Europa S.A), Argentina (Banco Itaú Buen Ayre S.A.) e maisrecentemente em Hong Kong (Itau Ásia Securities Ltd.). A equipe de renda fixa internacional negocia e oferecetítulos e valores mobiliários de mercados emergentes. De acordo <strong>com</strong> sua estratégia de tornar-se umdistribuidor permanente no mercado, a me<strong>sa</strong> de Hong Kong iniciou suas operações em outubro de 2006.(4) Ter presença em mercados financeiros importantes por meio de escritórios de representação,<strong>com</strong>o em Frankfurt (para atender diversos países da Europa).Nesse contexto, além das entidades mencionadas acima em atividade em dezembro de 2006, em 29de março de 2005, a Comissão de Regulamentação Bancária da China concedeu uma licença para o BancoItaú BBA abrir um escritório de representação em Xangai.33Financiamento de operações <strong>com</strong>erciaisNo exercício findo em 31 de dezembro de 2006, financiamos cerca de US$ 4,8 bilhões em operaçõesde <strong>com</strong>ércio exterior. Nos<strong>sa</strong>s atividades de financiamento de operações <strong>com</strong>erciais estão focadas emfinanciamento à exportação, pré-exportação e à importação. O financiamento à exportação e pré-exportaçãotomam a forma de um adiantamento em reais ao exportador, mediante um contrato de câmbio firmado antes oudepois do embarque. Também atuamos <strong>com</strong>o intermediários entre exportadores nacionais e importadoresestrangeiros no adiantamento de financiamento de pré-exportação do importador para o exportador. Ofinanciamento pré e pós-exportação constituem a maior parte de nos<strong>sa</strong> carteira de financiamento <strong>com</strong>ercial. Osvalores dos financiamentos à exportação em aberto em 31 de dezembro de 2006 totalizavamaproximadamente US$ 1,3 bilhão.Nosso financiamento à exportação para grandes empre<strong>sa</strong>s geralmente não é garantido.Normalmente, exigimos garantias das pequenas empre<strong>sa</strong>s, sobretudo no financiamento de pré-exportação. Ofinanciamento à exportação é concedido em reais e indexado ao dólar dos EUA ou à moeda estrangeirarelevante do contrato de câmbio.


Realizamos financiamentos à importação concedendo crédito e emitindo cartas de crédito. Em 31 dedezembro de 2006, o Itaú tinha US$ 230 milhões em valor de principal em financiamentos à importação.Temos autorização do Banco Central para negociar nos mercados de câmbio. Nos<strong>sa</strong>s tran<strong>sa</strong>ções decâmbio são sujeitas aos limites do Banco Central para nos<strong>sa</strong> posição diária total. Esses limites existem paracontrolar o nível de reais no mercado e para limitar especulação <strong>com</strong> moedas estrangeiras. Além disso, temoslimites internos de crédito em nossos contratos de câmbio <strong>com</strong> outros <strong>banco</strong>s. No exercício findo em 31 dedezembro de 2006, o volume total de operações cambiais relacionadas a exportações do Itaú foi deaproximadamente US$ 6,2 bilhões, e o volume total de operações cambiais relacionadas a importações, deaproximadamente US$ 6,1 bilhões.34ItaucredAs atividades da Itaucred consistem em operações oferecidas a clientes não correntistas. A criaçãodeste segmento faz parte de nos<strong>sa</strong> estratégica principal de segregar atividades em função das necessidadesespecíficas de nos<strong>sa</strong>s diver<strong>sa</strong>s classes de clientes. As atividades da Itaucred <strong>com</strong>preendem as operações daTaií, as associações <strong>com</strong> a CBD e a LASA, os investimentos no Banco Fiat e na Intercap, o aumento naparticipação no Banco Credicard S.A. e os empréstimos consignados.O segmento de crédito ao consumidor abrange:• Automóveis – financiamento realizado fora da rede de agências;• Cartões de crédito – cartões de crédito para não correntistas; e• Taií – oferece crédito para população de baixa renda e empréstimos consignados.Financiamento de automóveisEm 31 de dezembro de 2006, nos<strong>sa</strong> carteira de financiamento, arrendamento mercantil e consórcio deautomóveis <strong>com</strong>preendia 1.696.849 contratos, dos quais cerca de 72% eram não correntistas. A carteira definanciamento e arrendamento mercantil de automóveis registrou crescimento de 65%, chegando a R$ 18bilhões em 2006 em <strong>com</strong>paração a 2005, o que representa uma participação de mercado de aproximadamente23%. Este desempenho garantiu-nos a liderança de mercado nesse segmento.No Brasil, o setor de financiamento de automóveis é dominado por empre<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s e <strong>banco</strong>s quesão afiliados de fábricas de automóveis. De acordo <strong>com</strong> a ABEL, em 31 de dezembro de 2006 éramos a maiorempre<strong>sa</strong> de arrendamento mercantil do Brasil em termos de valor presente das operações de arrendamento.Efetuamos operações de arrendamento e financiamento de automóveis por meio de 14.400concessionárias. As vendas são feitas por meio de terminais de <strong>com</strong>putadores instalados nas concessionáriase conectados à nos<strong>sa</strong> rede de <strong>com</strong>putadores. Cada pedido de financiamento de automóvel é avaliado <strong>com</strong>base em um sistema de pontos de crédito e pontos da concessionária. O sistema de pontos da concessionáriaanali<strong>sa</strong> a qualidade do crédito e a quantidade de negócios feitos por cada concessionária. Os créditosgeralmente são aprovados de 10 minutos a uma hora, dependendo do histórico de crédito do cliente.Aproximadamente 40% de nos<strong>sa</strong>s aprovações de crédito são realizadas instantaneamente devido à elaboraçãode modelos de pontuação de crédito e de crédito pré-aprovado para negócios usuais e clientes do Itaú.Em 2006, consolidamos a divisão de financiamento de caminhões em âmbito nacional. Atualmente,esta divisão é responsável por aproximadamente 5% da nos<strong>sa</strong> carteira de crédito.Cartões de Crédito - CredicardA associação do Credicard, entre o Itaú e o Citibank, terminou em 30 de abril de 2006 e os ativos,passivos e clientes dos cartões de crédito foram divididos entre ou transferidos para o Itaú ou para o Citibank,conforme o caso em uma proporção de 50%-50%, na mesma data.O Credicard foi o maior emissor de cartões de crédito no Brasil, <strong>com</strong> 8,3 milhões de cartões de créditoemitidos em 31 de dezembro de 2005. Após a divisão entre o Itaú (Credicard Itaú) e o Citibank (Credicard Citi),o Itaú tornou-se o maior emissor de cartões de crédito do Brasil em 31 de dezembro de 2006.


Houve uma reestruturação organizacional na Divisão de Cartões de Crédito do Itaú, a fim de criarsinergias em termos de custos e processos, de modo que as melhores práticas do Itaucard e Credicard Itaúpudessem ser consolidadas. Agora, o Itaú está explorando as oportunidades de vendas cruzadas de produtosfinanceiros, bem <strong>com</strong>o de vendas por canais diferentes (<strong>com</strong>o vendas diretas e mala direta).Em 31 de dezembro de 2006, a base de cartões e o volume de tran<strong>sa</strong>ções do Credicard Itaúcorresponderam a 4,6 milhões de cartões e R$ 14,2 bilhões, respectivamente.35TaiíOs negócios de crédito ao consumidor do Itaú foram desenvolvidos para atrair os consumidores debaixa renda (população brasileira <strong>com</strong> ou sem conta bancária) e clientes de varejo. A estratégia geral baseia-seno crescimento orgânico e em uma dupla abordagem para fortalecer a marca junto ao cliente: rede própria ejoint-ventures <strong>com</strong> os dois maiores varejistas brasileiros, Lojas Americanas S.A. e Companhia Brasileira deDistribuição. As joint-ventures da Taií abrangem as operações da FAI – Financeira Americanas Itaú e FIC –Financeira Itaú CBD, parcerias em que o Itaú detém 50% de participação acionária. A Taií adota umaestratégia de médio a longo prazo baseada na cobertura abrangente em termos de segmentos deprodutos/negócios e uma plataforma única integrada ao Itaú.Com menos de três anos de presença no mercado, a Taií implementou a rede de vendas maisdisseminada entre empre<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s no Brasil. A equipe de vendas da Taií é formada por mais de 7.300funcionários jovens, sendo que a empre<strong>sa</strong> é o primeiro empregador de 90% dos seus funcionários.A carteira de crédito da Taií manteve a tendência de crescimento em 2006, <strong>com</strong> um total de R$ 3.228milhões. No final de 2006, a Taií possuía 5,8 milhões de clientes. O seu desempenho foi determinado pelasseguintes operações:Financeira ItaúA Financeira Itaú, ou FIT, a rede de propriedade do Itaú, continuou a se expandir em âmbito nacional,chegando a 248 pontos de venda no final de 2006, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,Paraná, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Goiás e Ceará. A FIT lançou dois novos produtos: empréstimopessoal <strong>com</strong> <strong>sa</strong>que a descoberto e seguro para o tomador, o que exigiu treinamento aprofundado dos 1.800profissionais de vendas. Em 2007, a Itaú Financeira priorizará a consolidação das operações atuais, o aumentoda carteira de produtos e a ativação da base de clientes. A carteira de crédito totalizou R$ 285 milhões.Financeira Itaú CBDNo final de 2006, a Financeira Itaú CBD, ou FIC, possuía 339 pontos de venda nas lojas da rede CBD.O crescimento na base de clientes da FIC é resultado da oferta de uma ampla carteira de produtos e serviços(empréstimo pessoal <strong>com</strong> <strong>sa</strong>que a descoberto, empréstimo pessoal para clientes de baixa renda, seguros,cartões de crédito de marca única e <strong>com</strong>partilhada) nas unidades de negócios localizadas nas lojas do Pão deAçúcar, Extra, Extra-Eletro, CompreBem e Sendas. Estes produtos geraram uma carteira de R$ 867 milhões.Financeira Americanas ItaúA Financeira Americanas Itaú, ou FAI, consolidou a sua presença nos pontos de venda das LojasAmericanas por meio da oferta de empréstimos pessoais <strong>com</strong> <strong>sa</strong>que a descoberto, empréstimos pessoais paraclientes de baixa renda, seguros, cartões de crédito de marca única e <strong>com</strong>partilhada em 247 pontos de venda,dos quais 237 estão localizados nas instalações das Lojas Americanas e 10 são lojas independentes. As metasda FAI para 2007 são expandir a participação de mercado diversificando a sua carteira de produtos eaumentando a base de clientes. O volume total de contas a receber era de R$ 180 milhões em 2006.Empréstimos ConsignadosOs empréstimos consignados são concedidos nos termos de um acordo <strong>com</strong>ercial firmado entre o Itaúe o Banco BMG S.A.. Este segmento encerrou o ano de 2006 <strong>com</strong> 506 mil clientes e carteira de R$ 1.897milhões.


36(R$ milhões)Taií – Carteira de Crédito(31 de dezembro de 2006)FIT 285FIC 867FAI 180Consignados 1.897Total 3.228Canais de <strong>com</strong>ercialização e distribuiçãoFornecemos serviços e produtos financeiros integrados para nossos clientes por meio de diversoscanais de <strong>com</strong>ercialização e distribuição. A rede de distribuição <strong>com</strong>põe-se principalmente de agências, caixaseletrônicos e postos de atendimento bancários.A tabela a seguir apresenta informações sobre nos<strong>sa</strong> rede de agências, postos de atendimentobancários e caixas eletrônicos em 31 de dezembro de 2006, no Brasil e no exterior:Agências PABsCaixaseletrônicosBanco Itaú................................................................................... 2.345 741 22.594Personnalité ................................................................................ 100 - 188Itaubank (1) ................................................................................. 66 - 104Itaú BBA...................................................................................... 7 - -Outras agências, postos e caixas eletrônicos no exterior (2) ...... 85 39 210Total..................................................................................... 2.603 780 23.096(1) Nova denominação do antigo BankBoston no Brasil.(2) Inclui Itaú, Itaú BBA e Itaú Buen Ayre.A próxima tabela apresenta informações sobre a localização geográfica de nos<strong>sa</strong> rede de distribuiçãono Brasil em 31 de dezembro de 2006:Região Agências PABsCaixaseletrônicosSul ............................................................................................... 526 153 3.410Sudeste....................................................................................... 1.594 499 16.734Centro-oeste ............................................................................... 230 39 1.256Nordeste...................................................................................... 130 24 1.127Norte ........................................................................................... 38 26 359Total no Brasil ..................................................................... 2.518 741 22.886AgênciasEm 31 de dezembro de 2006, nos<strong>sa</strong> rede <strong>com</strong>preendia 2.518 agências de serviços <strong>com</strong>pletos em todoo Brasil. Nos<strong>sa</strong>s agências estão localizadas em cidades que representavam mais de 79% do PIB do Brasil em31 de dezembro de 2006. Embora a rede seja de âmbito nacional, as agências apresentam forte concentraçãono sudeste do Brasil. Em 31 de dezembro de 2006, 85% das nos<strong>sa</strong>s agências localizavam-se nos estados deSão Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Goiás, que respondiam coletivamente por mais de 62% doPIB brasileiro. A rede de agências funciona <strong>com</strong>o uma rede de distribuição de todos os produtos e serviçosfornecidos a nossos clientes. Também oferecemos cartões de crédito, planos de seguro e planos deprevidência privada em nos<strong>sa</strong>s agências.Postos de atendimento bancários (PABs)Em 31 de dezembro de 2006, operávamos 741 PABs em todo o Brasil. O leque de serviços fornecidosnos PABs pode ser o mesmo de uma agência de serviços <strong>com</strong>pletos ou mais limitados, de acordo <strong>com</strong> otamanho do cliente corporativo e suas necessidades. Os PABs constituem uma alternativa de baixo custo àabertura de agências de serviços <strong>com</strong>pletos. Além disso, acreditamos que eles nos proporcionem umaexcelente oportunidade de conquistar novos clientes de varejo, enquanto atendemos os clientes corporativos.Caixas eletrônicosEm 31 de dezembro de 2006, o Itaú disponibilizava 23.096 caixas eletrônicos aos clientes.Anualmente, são realizadas nesses caixas eletrônicos cerca de 1.141 milhões de operações. Nossos clientes


podem realizar quase todas as operações de conta corrente nos caixas eletrônicos. Os caixas eletrônicos sãoalternativas de baixo custo aos serviços executados por funcionários e nos proporcionam pontos deatendimento a custos significativamente inferiores aos das agências. Também temos contratos <strong>com</strong> outrosoperadores de rede, <strong>com</strong>o Cirrus e Maestro, <strong>com</strong> relação a nossos serviços de caixas eletrônicos.Outros canais de distribuiçãoNossos clientes também podem obter informações sobre a situação de suas contas, fundos deinvestimento e linhas de crédito por meio de diversos canais eletrônicos, o que nos permite realizar asoperações de varejo a um custo de tran<strong>sa</strong>ção mais baixo. Esses canais são:• Centro de atendimento telefônico, <strong>com</strong> volume anual de 224 milhões de operações,• Sistema de serviços bancários por <strong>com</strong>putador em ca<strong>sa</strong> ou no escritório, <strong>com</strong> um volume anualde 744 milhões de operações,• POS/PDV/Redeshop, uma rede que permite aos clientes utilizarem cartão de débito direto paraa <strong>com</strong>pra de produtos em pontos de venda, <strong>com</strong> 239 milhões de operações por ano,• Outros canais, <strong>com</strong>o e-mail, telefone celular e links WAP (protocolo de aplicativo móvel),instalações drive-through e serviços de men<strong>sa</strong>geiros.37Gestão de riscoO Banco Central do Brasil anunciou a intenção de introduzir, no futuro próximo, mudanças nosregulamentos de operações de gestão de risco das instituições <strong>financeira</strong>s. Tais mudanças terão por base osprincípios e normas previstos no Novo Acordo de Capital emitido em junho de 2004 pelo Comitê de SupervisãoBancária da Basiléia, ou Basiléia II. São estes os princípios e normas da Basiléia II:• aumento dos requisitos de capital mínimo para a cobertura de diversos riscos <strong>com</strong> base emmodelos internos das instituições <strong>financeira</strong>s,• aprimoramento da supervisão bancária, e• ampliação significativa das atuais exigências de divulgação.A Basiléia II utiliza uma nova metodologia para calcular os requisitos regulamentares de capital mínimopara instituições <strong>financeira</strong>s, levando em conta os fatores de risco específicos assumidos por cada uma delas.O Itaú concentra esforços nas normas do Pilar 1 do Acordo relativas aos riscos operacionais e decrédito. Utilizaremos sempre abordagens avançadas <strong>com</strong> referência a esses dois tipos de riscos e uma partesubstancial dos requisitos do Basiléia II estão incorporados em nos<strong>sa</strong>s ferramentas de gestão de risco.O Itaú antecipou-se às exigências do Basiléia II, desenvolvendo e aprimorando sistemas proprietáriosde gestão de risco que estão de acordo <strong>com</strong> os regulamentos do Banco Central e as práticas e procedimentosinternacionais. Estes modelos baseiam-se nos seguintes elementos:• análises econômicas, <strong>financeira</strong>s e estatísticas, que possibilitam avaliar os efeitos deacontecimentos negativos sobre a liquidez, o crédito e a posição de mercado da instituição,• riscos de mercado utilizando o valor em risco (VaR) para avaliar o risco na carteira estrutural eos testes de stress em cenários independentes para avaliar a exposição total em situaçõesextremas,• ferramentas de risco de crédito que normalmente envolvem a avaliação de crédito e de<strong>com</strong>portamento para carteiras de varejo, sujeitas a processos generalizados e modelosproprietários de classificação para clientes corporativos, <strong>com</strong> abordagens individuaisuniformes. Adotamos também modelos de gestão de carteira para quantificar e alocar capitaleconômico,• riscos operacionais que estão sendo mapeados e que, no momento, grande parte já foramavaliados, por meio de bases de dados e modelos estatísticos internos, que monitoram a


freqüência e a seriedade de situações internas de prejuízo para quantificar os riscos e alocar ocapital econômico,• monitoramento diário das posições em relação a limites de risco de mercado preestabelecidos,e• simulações de alternativas para proteção devido a perdas de liquidez e planos de contingênciapara situações de crise em diferentes cenários.Para permitir o melhor cumprimento dos novos requisitos dos modelos de risco mais avançadosprevistos na Basiléia II, instalamos <strong>com</strong>itês internos formados por executivos de todas as áreas do Itaú. Em2005, o Itaú priorizou a criação de um <strong>banco</strong> de dados históricos sobre as probabilidades de inadimplência,modelos de perda baseados nas estimativas de inadimplência e modelos e <strong>banco</strong>s de dados históricos sobreperdas operacionais. Em 2006, o projeto de implementação continuou <strong>com</strong> os modelos de exposição àinadimplência, inclusão de minimização do risco de crédito e modelos de processos de validação. Tambémtrabalhamos na estrutura da documentação. O projeto foi concluído de acordo <strong>com</strong> o plano de ação elaboradopelos <strong>com</strong>itês internos no final de 2004. No final de 2006, foi elaborado um plano de ação para incluir novosfatores de risco para o risco de mercado. A administração acredita que as mudanças a serem introduzidasresultarão em menores requisitos de capital e, assim, prepararão o terreno para um aumento do volume deoperações de crédito resultantes des<strong>sa</strong> mesma base de capital.38A gestão de risco e as decisões sobre ativos e passivos estão sob a respon<strong>sa</strong>bilidade dos seguintes<strong>com</strong>itês:• Comitê Superior de Crédito, que define a política geral de risco de crédito e toma as principaisdecisões de risco de crédito,• Comitê Executivo de Gestão de Riscos Financeiros, que define as políticas e os limites para osriscos de mercado e de liquidez e monitora as posições consolidadas diariamente, e• Comissão Superior de Auditoria e Gestão de Riscos Operacionais, que monitora os controlesde riscos operacionais e os sistemas de <strong>com</strong>pliance.Gestão de riscos de mercado e de liquidezO risco de mercado e liquidez é de respon<strong>sa</strong>bilidade do nosso <strong>com</strong>itê executivo de gestão de riscosfinanceiros. O <strong>com</strong>itê anali<strong>sa</strong> e propõe cenários para a avaliação do risco e retorno dos índices de juros ecâmbio. Também determina os critérios de transferências internas de fundos e estabelece os limites mínimosde reservas.Para administrar a liquidez, monitoramos e anali<strong>sa</strong>mos a liquidez por meio de modelos de projeçõesestatísticas e <strong>financeira</strong>s, que permitem a análise das variáveis que afetam nossos fluxos de caixa e níveis deliquidez.Para administrar e controlar o risco de mercado, nós implementamos modelos internos de avaliação egestão de risco. Esses modelos utilizam informações estatísticas e históricas relativas a taxas de juros ecâmbio, volatilidades e tendências, no intuito de evitar movimentos adversos de mercado. Nosso modelo VaRanali<strong>sa</strong> a volatilidade e a correlação de taxas de mercado diariamente. O modelo proporciona resultadosestatísticos <strong>com</strong> nível de confiança de 99%. Consulte o “Item 11. Divulgações qualitativas e quantitativas sobrerisco de mercado – Risco de mercado”.O <strong>com</strong>itê executivo de gestão de riscos financeiros anali<strong>sa</strong> semanalmente a demonstração doresultado e informações sobre risco para determinar limites a nos<strong>sa</strong>s exposições, o risco das posições de taxade juros e de moeda estrangeira. Para isso, leva em conta as correlações entre diferentes mercados.Dependendo das condições macro e microeconômicas vigentes, o <strong>com</strong>itê também pode propor quedeterminados cenários sejam considerados nos modelos de risco. Além disso, o <strong>com</strong>itê anali<strong>sa</strong> e aprova oscritérios e as normas para determinação dos preços de recursos internos.


39Gestão de risco de créditoO contínuo aprimoramento no processo de tomada de decisões e gestão e controle de risco de crédito,direcionado pelas melhores práticas de mercado, possibilitaram ao Itaú utilizar metodologias baseadas emmodelos matemáticos de análise de risco.O Itaú prepara sua política de crédito <strong>com</strong> base em fatores internos e externos, relacionados aoambiente econômico no Brasil e exterior. Entre os fatores internos, temos classificações de clientes,determinadas por avançadas análises de crédito e instrumentos de controle, níveis de inadimplência, taxas deretorno, qualidade da carteira e capital econômico alocado. O foco do Itaú é a avaliação de índices derisco/retorno do crescimento de seus ativos, sendo que sua principal preocupação é a qualidade da carteira decrédito e a criação de valor para seus acionistas. Todo o processo de tomada de decisões e a definição dapolítica de crédito do Itaú são centralizados a fim de garantir ações sincronizadas e otimizar oportunidades denegócios.Nos<strong>sa</strong> gestão de risco de crédito é centralizada e executada por uma estrutura específica da área derisco corporativo, que reúne risco operacional e de mercado. O <strong>com</strong>itê superior de crédito define as políticas decrédito das diferentes divisões. Os <strong>com</strong>itês de crédito estabelecem normas e limites, estipulam asclassificações de risco e supervisionam o processo de aprovação de operações de crédito, modelos e políticas.No caso de tran<strong>sa</strong>ções de crédito muito grandes, o <strong>com</strong>itê de crédito deve consultar também o <strong>com</strong>itê superiorde crédito.A maioria dos tipos de operações de empréstimo a pessoas físicas e pequenas empre<strong>sa</strong>s pas<strong>sa</strong> peloprocesso automatizado de crédito. Por ocasião da abertura de contas, obtemos informações sobre a renda, opatrimônio líquido do cliente e sua ocupação profissional (no caso de pessoas físicas). Adicionalmente,informações externas também são automaticamente obtidas e o cadastro e histórico de relacionamentoatualizados. Com base nesses dados e em modelos avançados de pontuação <strong>com</strong>portamental e de crédito,atribuímos a cada cliente um limite total de crédito. O cliente deve atualizar suas informações de crédito pelomenos uma vez por ano.Existe outro processo de revisão para créditos acima dos que podem ser concedidos por meio doprocesso automatizado e para categorias de clientes ou tipos de créditos não incluídos no processoautomatizado, entre eles operações de crédito nas divisões de empre<strong>sa</strong>s de médio porte e grandes empre<strong>sa</strong>s.Nesses casos, examinamos cada pedido individualmente, <strong>com</strong>provamos os dados e utilizamos asmetodologias tradicionais de análise de crédito.Além disso, nos<strong>sa</strong> área de crédito realiza pesqui<strong>sa</strong>s de apoio técnico sobre grupos de negócios esetores econômicos e industriais do Brasil. Isso nos permite avaliar o risco de crédito de empre<strong>sa</strong>s de portemédio (<strong>com</strong> faturamento anual acima de R$ 10 milhões) e da divisão corporativa. Para o segmento superior deempre<strong>sa</strong>s médias e para a divisão corporativa, temos atualmente classificações para cerca de 3.000 grupos denegócios, abrangendo aproximadamente 20.000 empre<strong>sa</strong>s. Os empréstimos consignados são reavaliados pelomenos uma vez por ano ou <strong>com</strong> maior freqüência, se a área de crédito tomar conhecimento de algum fatorelevante que justifique a revisão.Definimos alçadas de aprovação de crédito a cada gerente de crédito (gerente da área de créditoresponsável por uma equipe de analistas de crédito) e gerente da área <strong>com</strong>ercial (gerente de relacionamento)para cada uma das diver<strong>sa</strong>s categorias de empréstimos. O valor do limite depende da experiência do gerentee da situação econômica vigente. Os empréstimos entre R$ 10 milhões e R$ 60 milhões exigem a aprovaçãodo <strong>com</strong>itê de crédito e podem exigir a aprovação do <strong>com</strong>itê superior de crédito, dependendo dos termos doempréstimo proposto e da classificação de crédito do tomador em questão. Além disso, todo empréstimosuperior a R$ 60 milhões é submetido à aprovação do <strong>com</strong>itê superior de crédito.No Itaú BBA, que é direcionado para as grandes empre<strong>sa</strong>s, o processo de decisão de crédito tambémse baseia na classificação e no tamanho do empréstimo. Não há alçadas individuais. A maior alçada deaprovação de crédito no Itaú BBA é representada pelo vice-presidente <strong>com</strong>ercial e pelo diretor de crédito que,juntos, podem aprovar até R$ 100 milhões, dependendo da classificação de risco. Todo empréstimo superior aR$ 100 milhões preci<strong>sa</strong> ser submetido à aprovação do <strong>com</strong>itê superior de crédito do Itaú Holding.Gestão de risco operacionalPodem ocorrer falhas operacionais de diver<strong>sa</strong>s formas, <strong>com</strong>o erros de proces<strong>sa</strong>mento, <strong>com</strong>portamentoinadequado de funcionários, fraude, interrupção de atividades e outras. Nos<strong>sa</strong> organização instituiu rígidas


políticas e mecanismos de controle destinados a criar um ambiente de controle apropriado, capaz de monitoraros riscos operacionais de forma sistemática e assegurar sua atenuação.O Conselho Monetário Nacional do Brasil, ou CMN, emitiu em junho de 2006, a Resolução nº 3.380 –Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional, que define regras para o gerenciamento de riscooperacional. O Itaú está tomando medidas para se adequar a es<strong>sa</strong> resolução.Em antecipação às regras da Basiléia II, <strong>com</strong>eçamos a desenvolver um sofisticado <strong>banco</strong> de dados,para fornecer informações sobre perdas operacionais, dividido em dois módulos.O primeiro módulo, voltado essencialmente para a gestão de risco operacional, já foi implementado noItaú, no Banco Itaú Buen Ayre e no Itaú BBA. Ele permite o registro padrão de fatos que envolvem errosoperacionais <strong>com</strong> impacto financeiro relevante ou que acarretam riscos para nos<strong>sa</strong> imagem. Es<strong>sa</strong> ferramentapermite gerentes de cada linha de negócios, em conjunto <strong>com</strong> os diretores de <strong>com</strong>pliance, identificar o riscoincorrido e conceber uma resposta rápida e abrangente. Além disso, são tomadas medidas preventivas paraevitar a repetição dos erros.O segundo módulo, atualmente em fase avançada de implementação, foca o controle e a quantificaçãodos riscos operacionais e contém um <strong>banco</strong> de dados de perdas operacionais, tais <strong>com</strong>o fraudes e processosjudiciais. São aplicados modelos estatísticos ao <strong>banco</strong> de dados para medir e controlar a exposição aos riscosoperacionais e avaliar as provisões para perdas esperadas e manutenção de capital para as inesperadas.Além disso, o nosso plano é considerar o nível de controle e a qualidade dos processos a fim deaprimorar o processo de destinação de capital para linhas de negócios individuais, permitindo assim oaprimoramento da fixação do preço dos produtos e serviços oferecidos pela instituição.40Gestão de risco da carteira e de subscrição de segurosA administração de nos<strong>sa</strong>s operações de seguro estabelece as políticas de subscrição relacionadas aretenções, proteções, programas e preços de resseguros, de acordo <strong>com</strong> o tipo de negócio. Es<strong>sa</strong> abordagem éprojetada para assegurar a alta qualidade de subscrição e determinação de preços. No mercado de varejo, ospreços de nossos produtos de seguro são estabelecidos de acordo <strong>com</strong> os sistemas proprietários depontuação e classificação, <strong>com</strong> base em dados que reunimos e anali<strong>sa</strong>mos ao longo de muitos anos e que ossubscritores u<strong>sa</strong>m para avaliar os riscos antes da cotação. Es<strong>sa</strong>s informações fornecem conhecimentosespecializados sobre os segmentos do mercado e ajudam a anali<strong>sa</strong>r o risco <strong>com</strong> base nas características daconta e nos parâmetros de determinação de preços. Com relação ao seguro de automóveis, utilizamos asinformações do requerente e levamos em conta fatores <strong>com</strong>o sexo, idade, experiência <strong>com</strong>o condutor eutilização do veículo. Es<strong>sa</strong>s informações são inseridas em programas de classificação utilizados por corretoresindependentes de vendas e outros canais.


41RecursosPrincipais FontesNos<strong>sa</strong> principal fonte de recursos são os depósitos. Os depósitos incluem depósitos nãoremunerados em conta corrente, depósitos remunerados em poupança, certificados de depósitos bancáriosvendidos a clientes e depósitos interbancários de instituições <strong>financeira</strong>s. Em 31 de dezembro de 2006, osdepósitos totais chegavam a aproximadamente R$ 57,7 bilhões, representando 49,2% do total de recursos.Em 31 de dezembro de 2006, nossos depósitos em poupança representavam uma de nos<strong>sa</strong>s principaisfontes de financiamento, responsável por 39,7% dos depósitos totais.A tabela a seguir mostra um detalhamento das nos<strong>sa</strong>s fontes de recursos em 31 de dezembro de2006 e 2005:Milhõesde R$2006 2005% do recursototalMilhõesde R$% dorecursototalDepósitos 57.697 49,2 47.864 55,1Depósitos a vista 17.007 14,5 11.913 13,7Outros depósitos 1.764 1,5 434 0,5Depósitos de poupança 22.912 19,5 19.783 22,8Depósitos a prazo 15.720 13,4 15.352 17,7Depósitos interfinanceiros 294 0,3 382 0,4Captações no mercado aberto 10.888 9,3 6.771 7,8Empréstimos de curto prazo 30.985 26,2 17.433 20,0Financiamentos à importação e exportação 1.980 1,7 1.789 2,1Repasses no país 78 0,1 114 0,1Euronotes 43 0,0 37 0,0Fixed rate notes 119 0,1 - -Letras hipotecárias 520 0,4 - -Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong><strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra 28.160 23,8 15.303 17,6Outras obrigações por empréstimos de curto prazo 85 0,1 190 0,2Empréstimos de longo prazo 18.021 15,3 14.804 17,1Repasses no país 4.901 4,2 3.951 4,5Euronotes 266 0,2 233 0,3Fixed rate notes 662 0,6 721 0,8Financiamentos à importação e exportação 2.744 2,3 2.305 2,7Debêntures 2.955 2,5 1.455 1,7Dívida subordinada 4.357 3,7 4.311 5,0Obrigações <strong>com</strong> a securitização de direitosdiversificados de pagamentos 1.532 1,3 1.285 1,5Outras obrigações por empréstimos de longo prazo 604 0,5 543 0,6Total 117.591 100,0 86.872 100,0


As tabelas a seguir mostram um detalhamento dos depósitos por data de vencimento, em 31 dedezembro de 2006 e 2005:20060-30 dias 31-180 dias 181-365 diasAcima de365 diasTotalDepósitos não remunerados 18.771 - - - 18.771Depósitos a vista 17.007 - - - 17.007Outros depósitos 1.764 - - - 1.764Depósitos remunerados 26.483 5.753 1.977 4.713 38.926Depósitos de poupança 22.912 - - - 22.912Depósitos a prazo 3.487 5.626 1.918 4.689 15.720Depósitos interfinanceiros 84 127 59 24 294Total 45.254 5.753 1.977 4.713 57.69742(em milhões de R$)20050-30 dias 31-180 dias 181-365 diasAcima de365 diasTotalDepósitos não remunerados 12.347 - - - 12.347Depósitos a vista 11.913 - - - 11.913Outros depósitos 434 - - - 434Depósitos remunerados 24.130 4.748 1.824 4.815 35.517Depósitos de poupança 19.783 - - - 19.783Depósitos a prazo 4.121 4.592 1.824 4.815 15.352Depósitos interfinanceiros 226 156 - - 382Total 36.477 4.748 1.824 4.815 47.864A tabela a seguir mostra o "mix" de depósitos a prazo de pessoas físicas e empre<strong>sa</strong>s em nossosescritórios no país, divididos entre os setores de varejo, Personnalité, empre<strong>sa</strong>s de médio porte e corporações(cada um deles expressos <strong>com</strong>o uma porcentagem dos depósitos a prazo totais) em 31 de dezembro de 2006 e2005:2006 2005Varejo 17,8% 7,2%Personnalité 1,2% 0,6%Mercado de empre<strong>sa</strong>s de médio porte 1,6% 0,1%Corporações 79,4% 92,1%Total 100,0% 100,0%Outras fontesAtuamos também <strong>com</strong>o agente financeiro mediante o empréstimo de fundos do BNDES, e do Fundode Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais, ou FINAME, e repasse de taisrecursos a um diferencial determinado pelo governo para determinados setores da economia. Taisempréstimos assumem basicamente a forma de linhas de crédito direcionadas pelos órgãos do governo, pormeio de <strong>banco</strong>s privados, a setores-alvo específicos em prol do desenvolvimento econômico. Em 31 dedezembro de 2006, participamos <strong>com</strong>o intermediários de repasse de tran<strong>sa</strong>ções financiadas pelo BNDES eFINAME avaliadas em aproximadamente R$ 5,0 bilhões. Consulte “Operações – Banco Itaú BBA – Banco deInvestimentos” e “Operações – Banco Itaú BBA – Clientes Corporativos”.Obtemos linhas de crédito em dólares dos EUA junto a <strong>banco</strong>s correspondentes para financiamento deoperações <strong>com</strong>erciais de empre<strong>sa</strong>s brasileiras. Em 31 de dezembro de 2006, o total de nossos financiamentosà importação e à exportação montou a aproximadamente R$ 4,7 bilhões.Além disso, obtemos recursos em moeda estrangeira por meio da emissão de títulos e valoresmobiliários nos mercados de capital internacionais, quer através de empréstimos privados quer através daemissão de títulos de dívida em geral, para repasse a empre<strong>sa</strong>s e instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras. Osrepasses são feitos <strong>com</strong>o empréstimos em reais indexados ao dólar dos EUA. Em 31 de dezembro de 2006,tínhamos aproximadamente R$ 1,1 bilhão de tran<strong>sa</strong>ções <strong>financeira</strong>s e estruturadas em aberto. Nos<strong>sa</strong>soperações internacionais, incluindo as agências de Grand Cayman, Nova York e Itaú BBA Nas<strong>sa</strong>u,representam outro veículo de financiamento, pois são responsáveis pela emissão de títulos e valores


mobiliários e estabelecimento de programas para a emissão de diversos instrumentos financeiros. Consulte“Operações – Banco Itaú BBA – Outras Operações Internacionais”.Também captamos recursos para nos<strong>sa</strong>s operações mediante a revenda, a nossos clientes, de títulosde nos<strong>sa</strong> emissão e anteriormente detidos na conta de tesouraria. Nossos clientes têm o direito de revender ostítulos a nos<strong>sa</strong> instituição, a seus critérios, até a data do vencimento. Pagamos juros sobre os recursos dessestítulos a taxas variáveis baseadas no CDI. A captação na forma desse produto financeiro totalizou R$ 28,2bilhões em 31 de dezembro de 2006.Obtemos recursos ainda <strong>com</strong> tran<strong>sa</strong>ções de securitização referentes a ordens de pagamentodiversificadas não brasileiras. Es<strong>sa</strong>s operações são empréstimos efetivamente garantidos por nos<strong>sa</strong>s ordensde pagamento atuais e futuras, razão pela qual a taxa efetiva de juros cobrada sobre esses recursos é inferiorà que seria praticada <strong>com</strong> outras alternativas de financiamento. Em 31 de dezembro de 2006, o <strong>sa</strong>ldo emaberto des<strong>sa</strong> modalidade de captação era de R$ 1,5 bilhão.Nos<strong>sa</strong> subsidiária de arrendamento mercantil efetua emissões periódicas de debêntures, queconstituem outra fonte de captação.43TecnologiaNos últimos cinco anos (de 2002 a 2006), o Itaú Holding efetuou investimentos de R$ 1,8 bilhão emtecnologia e continua a investir montantes substanciais no desenvolvimento de tecnologia, permitindo-lhemanter a <strong>com</strong>petitividade diante das exigências do mercado, reduzir custos e aumentar a produtividade.Realizamos recentemente, de forma bem sucedida, seis testes em escala real que validaram afuncionalidade e o desempenho do processo de recuperação de de<strong>sa</strong>stres. Este processo permite acontinuidade das operações <strong>com</strong>erciais e protege o patrimônio dos acionistas e clientes contra riscos naturais eoperacionais. Isto indica o alto nível da nos<strong>sa</strong> gestão de risco e coloca-nos em uma posição de destaque nomercado brasileiro. Para viabilizar este processo, fizemos investimentos no valor de R$ 151,9 milhões nosúltimos cinco anos, correspondentes a 9% dos nossos investimentos em TI.ConcorrênciaAspectos geraisOs últimos anos caracterizaram-se pelo aumento da concorrência e da consolidação no setor deserviços financeiros no Brasil.Atividades bancárias de varejoÉ inten<strong>sa</strong> a concorrência nos mercados de serviços financeiros e bancários no Brasil. Em 31 dedezembro de 2006, o país contava <strong>com</strong> 137 <strong>banco</strong>s múltiplos, 21 <strong>banco</strong>s <strong>com</strong>erciais e um grande número deinstituições de poupança e empréstimo, corretagem, arrendamento mercantil e outras instituições <strong>financeira</strong>sno Brasil.Um conjunto de instituições - Itaú, Bradesco, ABN Amro, Banco Santander e Uni<strong>banco</strong> – dominava osetor privado de atividades bancárias de serviços múltiplos. Em 31 de dezembro de 2006, esse conjuntorespondia por mais de 62% do total de ativos do setor privado de <strong>banco</strong> múltiplo no Brasil. Enfrentamostambém a concorrência de <strong>banco</strong>s do setor público. O Banco do Brasil S.A. e a Caixa Econômica Federal,primeiro e segundo maiores <strong>banco</strong>s do setor público, detinham 25% do total de ativos do sistema bancáriobrasileiro em 31 de dezembro de 2006.O sistema bancário brasileiro também tem enfrentado maior concorrência de <strong>banco</strong>s estrangeiros.Alguns grandes <strong>banco</strong>s dos Estados Unidos, <strong>com</strong>o o Citibank, já têm presença expressiva no Brasil há tempos.Mais recentemente, outros grandes grupos financeiros estrangeiros, <strong>com</strong>o o HSBC, o ABN Amro e o SantanderCentral Hispano, entraram no mercado brasileiro mediante a aquisição de diver<strong>sa</strong>s instituições <strong>financeira</strong>sbrasileiras.


44Cartões de créditoO mercado brasileiro de cartões de crédito é altamente <strong>com</strong>petitivo e vem registrando crescimentosuperior a 20% ao ano nos últimos cinco anos. Os maiores concorrentes do Itaucard são o Banco Bradesco, oBanco do Brasil, o Uni<strong>banco</strong> e o Banco ABN Amro Real. Os principais fatores de concorrência neste mercadosão a identificação da marca, a política de preços (taxa de juros, anuidades cobradas dos titulares de cartões edos estabelecimentos), os canais de distribuição e a aceitação dos cartões. As empre<strong>sa</strong>s de cartões de créditoadotam cada vez mais estratégias de marcas <strong>com</strong>partilhadas, alianças e programas de milhagem paradiversificar as respectivas carteiras de produtos.Gestão de ativosO setor de gestão de ativos no Brasil ainda se encontra nas etapas iniciais de desenvolvimento em<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> os mercados estrangeiros, sendo es<strong>sa</strong> atividade dominada por <strong>banco</strong>s <strong>com</strong>erciais queoferecem fundos de renda fixa a clientes de varejo. Os principais fatores que afetam a concorrência em fundosinstitucionais são conhecimento especializado e preço. Nossos concorrentes no setor incluem <strong>banco</strong>stradicionais <strong>com</strong>o o Banco do Brasil, o Banco Bradesco e o Uni<strong>banco</strong>, além de diversos outros participantes,<strong>com</strong>o a Caixa Econômica Federal, o Citibank, o HSBC, o ABN Amro Real e o Banco Safra.SegurosO mercado brasileiro de seguros é altamente <strong>com</strong>petitivo. Em 31 de dezembro de 2006, este setorabrangia cerca de 130 <strong>com</strong>panhias seguradoras de diversos portes. Nossos principais concorrentes neste setorsão o Sul América Seguros, o Bradesco Seguros, o Porto Seguro Seguros, o Uni<strong>banco</strong> AIG Seguros e o Bancodo Brasil Seguros. Em 31 de dezembro de 2006, nos<strong>sa</strong> organização representava cerca de 12,8% do total deprêmios subscritos, exceto seguro <strong>sa</strong>úde, gerados no mercado brasileiro de seguros. Também enfrentamos aconcorrência de empre<strong>sa</strong>s locais ou regionais <strong>com</strong> presença firmada em suas respectivas regiões.Planos de previdência privada e produtos de capitalizaçãoNossos principais concorrentes neste setor são controlados por grandes <strong>banco</strong>s <strong>com</strong>erciais, <strong>com</strong>o oBanco Bradesco, o Banco do Brasil e o Uni<strong>banco</strong>, que, <strong>com</strong>o nós, tiram proveito de sua ampla rede deagências para ter acesso ao mercado de varejo.Banco corporativo e de investimentoNa área de <strong>banco</strong> corporativo e de investimento, o Itaú BBA enfrenta a concorrência de alguns dosmaiores <strong>banco</strong>s brasileiros, a <strong>sa</strong>ber, o Bradesco, o Uni<strong>banco</strong> e o Banco do Brasil, além de alguns gruposfinanceiros internacionais, <strong>com</strong>o o Citibank, o HSBC, o Santander, o ABN Amro, o Credit Suisse, o MerrillLynch e o UBS. Outros <strong>banco</strong>s menores, entre eles o Votorantim e o Safra, também atuam no setorcorporativo.Crédito ao ConsumidorO segmento de financiamento ao consumidor mudou substancialmente nos últimos 10 anos,<strong>com</strong>eçando pela aquisição do Fininvest pelo Uni<strong>banco</strong> em 1996, seguido pela aquisição do Lo<strong>sa</strong>ngo peloHSBC e depois pela aquisição do Zogbi pelo Bradesco nos últimos anos. Além des<strong>sa</strong>s empre<strong>sa</strong>s, há outrosgrandes concorrentes nesse segmento: o Panamericano, o Citifinancial, a GE Money e o Banco Ibi.Os principais fatores <strong>com</strong>petitivos desse setor são: distribuição, marca forte, gestão de relacionamento<strong>com</strong> os clientes e alianças estratégicas <strong>com</strong> grandes varejistas. O Itaú se aliou à Companhia Brasileira deDistribuição e às Lojas Americanas, líderes nos seus setores, enquanto o Bradesco se aliou às Ca<strong>sa</strong>s Bahia eo Uni<strong>banco</strong>, ao Magazine Luiza e ao Ponto Frio.


45REGULAMENTAÇÃO E SUPERVISÃOA estrutura institucional básica do sistema financeiro brasileiro foi estabelecida em 1964, por meio dalei de reforma bancária. Es<strong>sa</strong> legislação criou o CMN, órgão regulador responsável por estabelecer políticasmonetárias e de crédito para promover o desenvolvimento econômico e social, bem <strong>com</strong>o as relativas àoperação do sistema financeiro. O CMN é presidido pelo Ministro da Fazenda e dele também participam oMinistro do Planejamento e o presidente do Banco Central.A Lei de Reforma BancáriaVisão geralA lei de reforma bancária regulamenta o Sistema Financeiro Nacional, <strong>com</strong>posto pelo CMN, BancoCentral, Banco do Brasil, BNDES e as diver<strong>sa</strong>s instituições <strong>financeira</strong>s dos setores público e privado. Es<strong>sa</strong> leiconcede ao CMN poderes para determinar os limites de empréstimo e capital, aprovar orçamentos monetários,estabelecer políticas de taxas de câmbio e juros, supervisionar atividades relacionadas aos mercado<strong>sa</strong>cionários, regulamentar a constituição e o funcionamento de instituições <strong>financeira</strong>s dos setores público eprivado, conceder autoridade ao Banco Central para emitir papel-moeda e estabelecer níveis de exigências dereserva, além de determinar diretrizes gerais relacionadas aos mercados bancário e financeiro.Principais limitações e restrições às instituições <strong>financeira</strong>sA lei de reforma bancária determina que as instituições <strong>financeira</strong>s não podem:• operar no Brasil sem a prévia aprovação do Banco Central;• investir em ações de outra empre<strong>sa</strong>, exceto se o investimento tiver sido previamente aprovadopelo Banco Central, <strong>com</strong> base em determinadas normas prescritas pelo CMN. No entanto, taisinvestimentos podem ser feitos através da unidade de <strong>banco</strong> de investimento dos <strong>banco</strong>smúltiplos ou através de um <strong>banco</strong> de investimento;• possuir bens imóveis, exceto se a instituição ocupar es<strong>sa</strong> propriedade. Quando um bem imóvelé transferido para uma instituição <strong>financeira</strong> <strong>com</strong>o pagamento de uma dívida, a propriedadedeve ser vendida em um ano, a não ser em exceções autorizadas pelo Banco Central;• emprestar mais de 25% do seu Patrimônio de Referência ajustado a uma única pessoa ougrupo;• conceder empréstimos ou garantia de tran<strong>sa</strong>ções a qualquer empre<strong>sa</strong> detentora de mais de10% do capital da instituição <strong>financeira</strong>, exceto em casos limitados e na dependência da préviaaprovação do Banco Central, e• conceder empréstimos ou garantia de tran<strong>sa</strong>ções a qualquer empre<strong>sa</strong> na qual a instituição<strong>financeira</strong> detenha mais de 10% do capital, <strong>com</strong> exceção de empréstimos a subsidiárias dearrendamento mercantil.Disposições especiais relacionadas à estrutura de capitalAs instituições <strong>financeira</strong>s podem ser constituídas <strong>com</strong>o sucur<strong>sa</strong>is de empre<strong>sa</strong>s estrangeiras ouempre<strong>sa</strong>s cujo capital esteja dividido em ações <strong>com</strong> e sem direito a voto, porém as ações sem direito a votonão podem representar mais que 50% do seu capital.Regulamentação do Banco CentralVisão geralO Banco Central implementa as políticas monetárias e de crédito determinadas pelo CMN e controla esupervisiona todas as instituições <strong>financeira</strong>s dos setores público e privado. Todas as alterações dos estatutos,aumento de capital ou estabelecimento ou transferência da sede ou das agências (no Brasil ou no exterior) deuma instituição <strong>financeira</strong> devem ser aprovados pelo Banco Central. É necessária a aprovação do BancoCentral para que uma instituição <strong>financeira</strong> incorpore ou adquira outra instituição <strong>financeira</strong> ou executequalquer tran<strong>sa</strong>ção que resulte na mudança de controle de uma instituição <strong>financeira</strong>. O Banco Central tambémdetermina os requisitos de capital mínimo, limites de ativo permanente, limites de crédito e exigências dedepósitos <strong>com</strong>pulsórios.


O Banco Central monitora o cumprimento dos requisitos contábeis e estatísticos. As instituições<strong>financeira</strong>s devem apresentar, para arquivo no Banco Central, demonstrações contábeis auditadas anuais esemestrais, demonstrações contábeis trimestrais que foram objeto de revisão limitada, bem <strong>com</strong>odemonstrações contábeis não auditadas men<strong>sa</strong>is, elaboradas de acordo <strong>com</strong> as normas do Banco Central. Asinstituições <strong>financeira</strong>s abertas também devem apresentar demonstrações contábeis trimestrais, objeto derevisão limitada, à CVM. Ademais, as instituições <strong>financeira</strong>s devem divulgar ao Banco Central todas asoperações de crédito, câmbio, exportação e importação e qualquer outra atividade econômica relacionada. Taldivulgação normalmente é feita todos os dias, por <strong>com</strong>putador e por meio de relatórios e demonstraçõesperiódicos.Requisitos de adequação de capitalDesde janeiro de 1995, as instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras devem cumprir o Acordo da Basiléiaquanto à adequação de capital <strong>com</strong> base no risco, modificado <strong>com</strong>o descrito a seguir.Em geral, o Acordo da Basiléia exige que os <strong>banco</strong>s mantenham um índice de capital para ativos edeterminados itens não incluídos no balanço patrimonial, apurados pelo risco ponderado, de no mínimo 8%.Pelo menos a metade do capital exigido deve ser capital de Nível 1, enquanto o restante deve ser formado porcapital de Nível 2. O capital de Nível 1, ou capital principal, inclui as ações ordinárias e ações preferenciaispermanentes não cumulativas, a reserva de prêmio sobre ações, os lucros acumulados e algumas reservasdivulgadas menos o ágio. O Capital de Nível 2, ou <strong>com</strong>plementar, inclui as reservas “ocultas”, reservas dereavaliação, reservas gerais para perdas <strong>com</strong> empréstimos, dívida subordinada e outros instrumentos quase decapital (<strong>com</strong>o ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais de longo prazo e instrumentos de dívidaconversíveis). São impostas também limitações ao montante máximo de alguns itens do capital de Nível 2.Para avaliar a adequação do capital de <strong>banco</strong>s de acordo <strong>com</strong> as diretrizes de adequação de capital <strong>com</strong> baseno risco, o capital do <strong>banco</strong> é avaliado <strong>com</strong> base no valor agregado de seus ativos e exposições não incluídasno balanço patrimonial, tais <strong>com</strong>o garantias <strong>financeira</strong>s, cartas de crédito e contratos de moeda estrangeira ejuros, que são ponderados de acordo <strong>com</strong> as respectivas categorias de risco.A legislação brasileira segue de perto as disposições do Acordo da Basiléia. As principais diferençasentre a legislação brasileira e o Acordo da Basiléia são:• o índice mínimo de capital sobre ativos determinado <strong>com</strong> base no risco ponderado é 11%;• a ponderação por risco atribuída a alguns ativos e valores de conversão de crédito diferem umpouco daquela determinada pelo Acordo da Basiléia, e• o índice de capital sobre ativos de 11% mencionado acima deve ser calculado <strong>com</strong> base naconsolidação de todas as subsidiárias <strong>financeira</strong>s (consolidação parcial) e a partir de julho de2000 <strong>com</strong> base na consolidação <strong>com</strong>pleta, isto é, abrangendo todas as subsidiárias <strong>financeira</strong>se não <strong>financeira</strong>s. Nes<strong>sa</strong> consolidação, as instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras devem levar emconta todos os investimentos no Brasil ou no exterior sempre que a instituição <strong>financeira</strong>detiver, direta e indiretamente, isoladamente ou em conjunto <strong>com</strong> sócios, (i) direitos queassegurem a maioria nas resoluções societárias da investida, (ii) poderes para eleger ouafastar a maioria dos administradores da investida, (iii) o controle operacional da investida,caracterizado pela administração <strong>com</strong>um e (iv) controle societário efetivo da investida,caracterizado pelo total da participação acionária detida por sua administração, pessoas físicasou jurídicas controladoras, entidades relacionadas e participação acionária detida, direta ouindiretamente, por meio de fundos de investimento. Na elaboração das demonstraçõescontábeis consolidadas, as instituições <strong>financeira</strong>s que são relacionadas em virtude de controleoperacional real ou de atuação no mercado <strong>com</strong> o mesmo nome ou marca <strong>com</strong>ercial tambémdevem ser consideradas para fins de consolidação.Para algumas finalidades, o Banco Central estabelece os critérios para a determinação do Patrimôniode Referência das instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras. De acordo <strong>com</strong> tais critérios, o capital dos <strong>banco</strong>s édividido em capital de Nível 1 e de Nível 2.• O capital de Nível 1 é representado pelo patrimônio líquido acrescido das contas de resultadocredoras e deduzido das contas de resultado devedoras, excluindo-se as reservas dereavaliação, reservas de contingências e reservas especiais de lucros relacionadas adividendos obrigatórios ainda não distribuídos, as ações preferenciais cumulativas e as açõespreferenciais resgatáveis.• O capital de Nível 2 é representado pelas reservas de reavaliação, reservas de contingências,reservas especiais de lucros relacionadas a dividendos obrigatórios ainda não distribuídos,46


ações preferenciais cumulativas, ações preferenciais resgatáveis, títulos de dívida subordinadae instrumentos híbridos. Como mencionado acima, o capital de Nível 2 não pode ser superiorao capital de Nível 1.O Patrimônio de Referência é representado pela soma do capital de Nível 1 e de Nível 2 e é levado emconta para fins de definição dos limites operacionais das instituições <strong>financeira</strong>s.47Exposição à moeda estrangeiraA exposição total em ouro e outros ativos e passivos indexados ou vinculados à variação da taxa decâmbio de instituições <strong>financeira</strong>s e suas controladas diretas e indiretas, de forma consolidada, não podeultrapas<strong>sa</strong>r 30% do seu patrimônio ajustado.Liquidez e regime de investimento de ativos fixosO Banco Central não permite que <strong>banco</strong>s múltiplos brasileiros, inclusive o Itaú, possuam, de formaconsolidada, ativo permanente acima de 50% do Patrimônio de Referência ajustado. O ativo permanente incluiinvestimentos em controladas não consolidadas, além de imóveis, equipamentos e ativos intangíveis.Limites de empréstimosUma instituição <strong>financeira</strong> não pode conceder empréstimos ou adiantamentos, garantias, subscreverou deter em sua carteira de investimentos títulos e valores mobiliários de qualquer cliente ou grupo de cliente<strong>sa</strong>filiados que, em conjunto, ultrapassem 25% do Patrimônio de Referência ajustado daquela instituição.Depósitos <strong>com</strong>pulsóriosO Banco Central impõe atualmente diver<strong>sa</strong>s exigências de depósito <strong>com</strong>pulsório às instituições<strong>financeira</strong>s brasileiras. Tais exigências são aplicadas a um amplo leque de atividades e operações bancárias,<strong>com</strong>o depósitos à vista, depósitos em poupança e tran<strong>sa</strong>ções de assunção e <strong>com</strong>pra de dívida. O encaixe noBanco Central sobre depósitos à vista não é remunerado.Tratamento de dívidas vencidasAs instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras devem classificar suas operações de crédito (inclusive tran<strong>sa</strong>çõesde arrendamento mercantil e outras caracterizadas <strong>com</strong>o adiantamentos de crédito) em diferentes níveis efazer provisões de acordo <strong>com</strong> o nível atribuído a cada tran<strong>sa</strong>ção. A classificação é baseada na situação<strong>financeira</strong> do cliente, nos termos e nas condições da referida tran<strong>sa</strong>ção e no eventual tempo de atraso nopagamento da tran<strong>sa</strong>ção. As tran<strong>sa</strong>ções são classificadas <strong>com</strong>o nível AA, A, B, C, D, E, F, G ou H, sendo AA aclassificação mais alta.As classificações de crédito devem ser revi<strong>sa</strong>das men<strong>sa</strong>lmente e, sem prejuízo das provisõe<strong>sa</strong>dicionais àquelas exigidas pelo Banco Central que forem consideradas necessárias pela administração dasinstituições <strong>financeira</strong>s, devem ser constituídas provisões que podem variar de 0,5% do valor da tran<strong>sa</strong>ção, nocaso de tran<strong>sa</strong>ções de nível A, a 100%, no caso de tran<strong>sa</strong>ções de nível H.Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> para fins de dedução do imposto de rendaÉ permitido às instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras deduzir a provisão para créditos de liquidaçãoduvido<strong>sa</strong> <strong>com</strong>o despe<strong>sa</strong>s para fins de apuração do lucro tributável. O período no qual es<strong>sa</strong>s deduções devemser feitas depende dos valores, prazos e do tipo de operação envolvidos.Empréstimos em moeda estrangeiraÉ facultado às instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras contrair empréstimos em moeda estrangeira nosmercados internacionais (por meio de empréstimos diretos ou emissão de títulos de dívida), desde que afinalidade des<strong>sa</strong> captação seja repas<strong>sa</strong>r os recursos financeiros no Brasil a empre<strong>sa</strong>s e instituições <strong>financeira</strong>sbrasileiras. O Banco Central pode estipular um prazo mínimo para os empréstimos em moeda estrangeira.


Atualmente não é feita a exigência de prazo mínimo, porém, os recursos internacionais que permanecerem noBrasil por um período inferior a 90 dias recolhem IOF à alíquota de 5% sobre o valor nominal do contrato decâmbio firmado para a entrada dos recursos. Entretanto, a partir de 29 de dezembro de 2005, a alíquotaaplicável às operações <strong>financeira</strong>s incidente sobre as operações de crédito realizadas por instituições<strong>financeira</strong>s, referentes ao repasse de recursos internacionais, foi reduzida a zero.Os empréstimos transnacionais entre pessoas físicas ou jurídicas (inclusive <strong>banco</strong>s), residentes oudomiciliadas no Brasil, e pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no exterior, não estão maissujeitos à aprovação prévia do Banco Central, mas dependem do registro declaratório eletrônico peloSISBACEN, um <strong>banco</strong> de dados de informações fornecidas por instituições <strong>financeira</strong>s ao Banco Central.Posição em moeda estrangeiraOperações de <strong>com</strong>pra e venda de moeda estrangeira no Brasil somente podem ser realizadas porinstituições autorizadas pelo Banco Central. O Banco Central impõe limites às posições de venda e <strong>com</strong>pra decâmbio de instituições autorizadas a operar nos mercados cambiais. Tais limites variam de acordo <strong>com</strong> o tipode instituição <strong>financeira</strong> que realiza as operações de câmbio, as posições de venda de câmbio des<strong>sa</strong>sinstituições e o patrimônio líquido da instituição em questão.Não há limite para posições <strong>com</strong>pradas ou vendidas de <strong>banco</strong>s (<strong>com</strong>erciais, múltiplos, de investimentoe desenvolvimento) autorizados a realizar operações no mercado cambial.As outras instituições (as Caixas Econômicas, <strong>financeira</strong>s, corretoras e distribuidoras e ca<strong>sa</strong>s decâmbio) que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional no Brasil estão sujeitas aos seguintes limites:• Limite de US$ 500.000 para posições <strong>com</strong>pradas; se as instituições ultrapas<strong>sa</strong>rem este limite,elas inicialmente recebem um aviso formal para regularizar o excedente; se o valor forultrapas<strong>sa</strong>do novamente no prazo de noventa dias a contar da primeira ocorrência, aautorização para a realização de operações no mercado cambial será revogada.• Não há limites para as posições cambiais vendidas.Estabelecimento de escritórios e investimentos no exteriorPara que uma instituição <strong>financeira</strong> brasileira estabeleça escritórios ou mantenha participaçõe<strong>sa</strong>cionárias diretas ou indiretas em entidades no exterior, é necessária a prévia aprovação do Banco Central,que dependerá do fato de o <strong>banco</strong> brasileiro <strong>sa</strong>tisfazer estes quatro critérios:• a instituição <strong>financeira</strong> brasileira deve estar em funcionamento no mínimo há seis anos;• o capital integralizado e o patrimônio líquido da instituição <strong>financeira</strong> brasileira devem atenderaos níveis mínimos estabelecidos pelos regulamentos do Banco Central aplicáveis a ela, maisum montante equivalente a 300% do capital mínimo integralizado e do patrimônio líquidomínimo exigidos pelos regulamentos do Banco Central para <strong>banco</strong>s <strong>com</strong>erciais;• deve ser assegurado ao Banco Central o acesso a informações, dados e documentosreferentes às operações e aos registros contábeis da sucur<strong>sa</strong>l, para sua supervisão global econsolidada, e• a instituição <strong>financeira</strong> brasileira deve apresentar ao Banco Central um estudo sobre aviabilidade econômica e <strong>financeira</strong> da controlada, sucur<strong>sa</strong>l ou investimento, bem <strong>com</strong>o oretorno esperado do investimento.No prazo de 180 dias após a aprovação do Banco Central, a instituição brasileira deve apresentar umpedido de abertura de sucur<strong>sa</strong>l às autoridades estrangeiras <strong>com</strong>petentes e entrar em operações no prazo deum ano. A não observância des<strong>sa</strong>s condições acarretará o cancelamento automático da autorização e arepatriação dos montantes remetidos para o exterior, bem <strong>com</strong>o de eventuais lucros acumulados auferidos <strong>com</strong>o investimento.48Financiamento habitacionalOs aprimoramentos ocorridos nos últimos anos na estrutura do setor criaram um ambiente favorável aocrescimento sustentável dos financiamentos habitacionais, fato que vem atraindo o interesse de investidores


asileiros e estrangeiros. O Itaú consolidou sua participação nesse mercado, sendo um dos três maioresfornecedores de financiamento habitacional do setor privado no país, <strong>com</strong> 22% de participação nesse mercado.O mercado de financiamentos habitacionais representa uma das maiores oportunidades de mercadopara o crescimento futuro do Banco Itaú, resultante do ambiente econômico favorável no país.Conseqüentemente, o Banco vem desenvolvendo atualmente vários produtos de financiamento habitacional,principalmente na forma de financiamento para aquisição de imóveis.Em 2006, novas opções de financiamento, <strong>com</strong>o o Itaú Prestações Fixas, ofereceram vantagensinovadoras aos mutuários. Novas idéias também tem sido implementadas, <strong>com</strong>o a realização da primeiraoperação retrofit residencial do país – um financiamento destinado a alterar as características de um imóvel,antes <strong>com</strong>ercial, para uso habitacional.Adicionalmente, o Itaú ampliou seu mercado potencial de financiamento habitacional ao reduzir o custode financiamento. Os clientes contam, atualmente, <strong>com</strong> opções de financiamento <strong>com</strong> prazos de até 20 anos,taxas de juros <strong>com</strong>petitivas e pagamentos iniciais reduzidos a 20% dos preços dos imóveis. Esses benefíciostambém foram estendidos ao financiamento de imóveis <strong>com</strong>erciais.49Regulamentação de auditores independentesEm 29 de maio de 2003, o Banco Central aprovou a Resolução No. 3.081, revogada pela ResoluçãoNo. 3.198 de 27 de maio de 2004 (alterada pela Resolução No. 3.271 de 24 de março de 2005 e pelaResolução No. 3.332 de 22 de dezembro de 2005) que consolida e disciplina as normas relativas a serviços deauditoria externa fornecidos a instituições <strong>financeira</strong>s. As principais mudanças são <strong>com</strong>o segue:• revisão limitada obrigatória das informações <strong>financeira</strong>s trimestrais fornecidas ao BancoCentral;• a instituição <strong>financeira</strong> deve nomear um diretor executivo que esteja tecnicamente qualificado asupervisionar a aplicabilidade das regras, e que será responsável pela entrega de todas asinformações e pela notificação de qualquer fraude ou negligência, não obstante qualquer outroregulamento aplicável;• definição de alguns serviços que o auditor independente não poderá oferecer devido ao riscode perder a independência, de acordo <strong>com</strong> as normas já exigidas pela CVM;• suspensão da cláusula 9 da Resolução No. 3.198 até 2007, a qual determinava o rodízio daempre<strong>sa</strong> de auditores independentes a cada cinco anos;• as instituições <strong>financeira</strong>s <strong>com</strong> Patrimônio de Referência igual ou superior a R$ 1,0 bilhãodeverão instalar um <strong>com</strong>itê de auditoria formado no mínimo por três membros, <strong>com</strong> rotação acada cinco anos, e pelo menos um deles deverá ter conhecimento de contabilidade e finanças.Os membros do <strong>com</strong>itê de auditoria somente poderão voltar a participar desse órgão três ano<strong>sa</strong>pós seu mandato de cinco anos. O <strong>com</strong>itê de auditoria será responsável pela avaliação doscontroles internos, da eficácia dos auditores independentes e deverá re<strong>com</strong>endar a melhoriaou a alteração de políticas e procedimentos, entre outros deveres. A partir de 31 de dezembrode 2004, o <strong>com</strong>itê de auditoria deve divulgar um resumo do relatório do <strong>com</strong>itê de auditoria,juntamente <strong>com</strong> as demonstrações contábeis semestrais;• a contratação dos auditores independentes fica sujeita a um certificado emitido pelo CFC, emconjunto <strong>com</strong> o IBRACON, sobre os membros da equipe <strong>com</strong> respon<strong>sa</strong>bilidade<strong>sa</strong>dministrativas, e• os auditores independentes são responsáveis pela emissão de um parecer sobre asdemonstrações contábeis, um relatório sobre a avaliação de controles e sistemas internos eum relatório apresentando as transgressões às regras e aos regulamentos capazes de afetarde maneira significativa as demonstrações contábeis ou as operações da entidade. Taisrelatórios deverão ficar à disposição do Banco Central para inspeção.


50Tributação de operações <strong>financeira</strong>sApresentamos a seguir uma exposição dos principais impostos que incidem sobre operações<strong>financeira</strong>s.IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)O IOF incide sobre operações <strong>financeira</strong>s e suas alíquotas têm sofrido alterações de acordo <strong>com</strong> apolítica do governo no sentido de restringir ou estimular as entradas de capital estrangeiro e limitar o crédito apessoas físicas. Os empréstimos externos <strong>com</strong> prazo inferior a 91 dias estão sujeitos a uma alíquota de IOFde 5%, incidente por ocasião da operação de câmbio. Atualmente, as pessoas físicas e jurídicas pagam o IOFa 1,5% ao ano sobre todos os financiamentos, incluindo financiamento de crédito, descontos e factoring. O IOFincide à alíquota de 2,0% sobre as operações de câmbio referentes ao pagamento de despe<strong>sa</strong>s de cartão decrédito no exterior. Pelo atual sistema, o IOF não incide sobre fundos de privatização, fundos de renda fixa,operações interbancárias entre instituições <strong>financeira</strong>s no exterior e instituições <strong>financeira</strong>s locais autorizadaspelo Banco Central a negociar <strong>com</strong> câmbio e depósitos de curto prazo efetuados por entidades estrangeirasem instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras.CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditose Direitos de Natureza Financeira)A CPMF é um imposto sobre operações <strong>financeira</strong>s que incide atualmente à alíquota de 0,38% sobretodos os débitos em conta bancária. Es<strong>sa</strong> receita tributária é utilizada para financiar o programa nacional de<strong>sa</strong>úde e um programa nacional para eliminar a pobreza.O prazo de incidência da CPMF termina em 31 de dezembro de 2007, entretanto, o governo brasileiroainda discute a prorrogação do período de cobrança da CPMF, ou mesmo a transformação de CPMF em umimposto permanente. Es<strong>sa</strong> contribuição não é cobrada sobre retiradas das seguintes contas:(i)(ii)contas correntes mantidas pelos seguintes tipos de entidades: câmaras e empre<strong>sa</strong>s de<strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção e liquidação, empre<strong>sa</strong>s de securitização e empre<strong>sa</strong>s cuja única finalidade éadquirir créditos de tran<strong>sa</strong>ções no mercado financeiro;contas correntes u<strong>sa</strong>das <strong>com</strong> relação a tran<strong>sa</strong>ções e contratos firmados <strong>com</strong> instituições<strong>financeira</strong>s, corretoras de valores mobiliários, distribuidoras de valores mobiliários e empre<strong>sa</strong>sde corretagem, em:- operações de <strong>com</strong>pra e venda de ações realizadas em bol<strong>sa</strong> de valores ou mercadode balcão, ou- contratos baseados em ações, índices de ações, contratos de futuros e mercadorias, e(iii) contas de investidores estrangeiros relativas a remes<strong>sa</strong>s de capital para o Brasil e remes<strong>sa</strong>spara o exterior de recursos estrangeiros empregados exclusivamente nas operações e contratos mencionado<strong>sa</strong>cima.A CPMF não incide sobre <strong>sa</strong>ques de contas correntes de depósito para investimento e u<strong>sa</strong>dasexclusivamente para fins de investimento em renda fixa e variável de qualquer tipo, inclusive contas depoupança.As operações e os contratos relativos à <strong>com</strong>pra e à venda de ações e referentes a contas deinvestidores estrangeiros, para internação e remes<strong>sa</strong> a países estrangeiros de recursos financeiros investidosno Brasil não são considerados parte das contas correntes de investimento. No entanto, tais contas podem serconsideradas contas correntes de investimento e, portanto, isentadas da CPMF se a origem dos fundos puderser identificada. A respon<strong>sa</strong>bilidade pela arrecadação da CPMF cabe à instituição <strong>financeira</strong> que realizar aoperação <strong>financeira</strong> em questão. Além disso, quando o detentor não brasileiro remete a receita da venda oucessão de ações preferenciais por meio de uma operação de câmbio, a CPMF deve incidir sobre o montanteem reais a ser remetido para o exterior. Na hipótese de o Itaú Holding realizar qualquer operação de câmbioreferente às ADSs ou ações preferenciais, nos<strong>sa</strong> instituição arcará <strong>com</strong> a respectiva CPMF.Depois da Lei No. 11.312/06, a alíquota de CPMF aplicável aos <strong>sa</strong>ques de contas correntes u<strong>sa</strong>dospara pagar a <strong>com</strong>pra de ações em oferta pública inicial não realizadas em bol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras foireduzida a zero, desde que a empre<strong>sa</strong> que emita as ações esteja registrada na bol<strong>sa</strong>.


51Operações <strong>financeira</strong>sEm geral, o imposto de renda na fonte, ou IRF, incide sobre:(i)(ii)(iii)renda de operações <strong>financeira</strong>s a taxas fixas ou variáveis, incluindo tran<strong>sa</strong>ções de hedging, auma alíquota que vai de 15% a 22,5%. As alíquotas variam conforme o tipo e os termos datran<strong>sa</strong>ção,renda de fundos de investimento em ações, à alíquota de 15% no caso de ações resgatadaspelo investidor, erenda de todos os outros fundos de investimento de longo e curto prazo, além dosmencionados no item (ii) acima, a alíquotas que vão de 15% a 22,5%.Os investidores estrangeiros residentes em uma jurisdição considerada “paraíso fiscal” (ou seja, umajurisdição que não cobra qualquer imposto sobre a renda ou que o cobra a uma alíquota máxima que nãoultrapasse 20%, ou onde as leis estabeleçam sigilo ou imponham restrições à divulgação de participaçõe<strong>sa</strong>cionárias ou propriedades de pessoas jurídicas) estão sujeitos ao IRF mencionado a seguir.O IRF para os investidores estrangeiros não residentes em uma jurisdição considerada “paraíso fiscal”incide <strong>com</strong>o segue:(i)(ii)renda de fundos de investimento em ações, operações de swap e outras operações nomercado de futuros não realizadas em bol<strong>sa</strong> de valores brasileira, à alíquota de 10%, erenda de todos os outros investimentos em renda fixa realizados em bol<strong>sa</strong> de valoresbrasileiras ou no mercado de balcão no Brasil, à alíquota de 15%.Sobre os lucros líquidos auferidos em bol<strong>sa</strong>s de valores, mercados de balcão, mercados de futuros esemelhantes, o IRF incide à alíquota de 15%, embora os ganhos de negociação no mesmo dia sejamtributados a 20%. No entanto, o lucro líquido auferido por pessoas físicas em operações <strong>com</strong> ações realizadasem bol<strong>sa</strong> de valores, está isento se o total das alienações desse valor mobiliário, realizada no mês, nãoexceder a R$ 20.000,00.A Lei No. 11.312/06 reduziu também a zero a alíquota de IRF sobre rendimentos de títulos públicospagos, creditados ou de outra forma remetidos a beneficiários não residentes, desde que os investidores nãoresidam em jurisdições consideradas paraísos fiscais e também sob a condição de que tais títulos não tenhamsido adquiridos mediante a obrigação do <strong>com</strong>prador de revendê-los. Foram criadas condições especiais paratributar tais rendimentos de investimentos anteriores a fevereiro de 2006. A alíquota de IRF sobre rendimentosde fundos de investimentos exclusivos para investidores não-residentes, que possuam no mínimo 98% detítulos públicos, também foi reduzida a zero, desde que tais investidores não residam em jurisdiçõesconsideradas paraísos fiscais, e também sob a condição de que tais títulos não tenham sido adquiridosmediante a obrigação do <strong>com</strong>prador de revendê-los. Além disso, a alíquota de IRF sobre rendimentos deFundos de Investimento em Participações, Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento emParticipações e Fundos de Investimento em Empre<strong>sa</strong>s Emergentes também foi reduzida a zero desde queatendam a certas condições.Investimentos estrangeirosBancos estrangeirosO estabelecimento no Brasil de novas agências de instituições <strong>financeira</strong>s estrangeiras, isto é,instituições <strong>financeira</strong>s que operam e possuem uma matriz no exterior, é proibido, a não ser quandodevidamente autorizado pelo governo brasileiro e, nesse caso, elas devem se adequar a tratadosinternacionais, à política de reciprocidade e ao interesse do governo brasileiro. Uma vez autorizada a operarno Brasil, a instituição <strong>financeira</strong> estrangeira está sujeita às mesmas normas, regulamentos e exigência<strong>sa</strong>plicáveis a qualquer outra instituição <strong>financeira</strong> brasileira.Investimentos estrangeiros em instituições <strong>financeira</strong>s brasileirasO investimento estrangeiro em instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras, tanto por pessoas físicas quanto porempre<strong>sa</strong>s, somente é permitido se uma autorização específica for concedida pelo governo brasileiro,


autorização es<strong>sa</strong> que poderá ser concedida, se <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> tratados internacionais, <strong>com</strong> a política dereciprocidade ou <strong>com</strong> o interesse do governo brasileiro.Uma vez concedida a devida autorização, as leis brasileiras estabelecem as seguintes normas para osinvestimentos estrangeiros no Brasil e a remes<strong>sa</strong> de capitais para fora do Brasil:• os investidores estrangeiros e brasileiros devem receber o mesmo tratamento, a menos queexpres<strong>sa</strong>mente disposto de outra forma pela legislação aplicável,• toda entidade estrangeira que detiver diretamente ações de empre<strong>sa</strong>s brasileiras deveinscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, ou CNPJ,• os investimentos estrangeiros diretos, as remes<strong>sa</strong>s de lucros e as repatriações devem serregistradas eletronicamente no Banco Central, através do Módulo RDE-IED do SISBACEN,• o Banco Central pode exigir que as empre<strong>sa</strong>s brasileiras forneçam informações relativas àsparticipações estrangeiras em seu capital, além de qualquer outra informação referente aoinvestimento estrangeiro no Brasil, e• as demonstrações contábeis das empre<strong>sa</strong>s brasileiras devem apresentar seus investimentos,obrigações e créditos estrangeiros.Em dezembro de 1996, o Presidente Fernando Henrique Cardoso promulgou um decreto autorizando aaquisição, por não brasileiros, de ações sem direito a voto emitidas por instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras, bem<strong>com</strong>o a oferta no exterior de recibos depositários representativos des<strong>sa</strong>s ações. Também em dezembro de1996, o CMN aprovou uma deliberação autorizando especificamente a oferta global de recibos depositáriosrepresentativos de ações sem direito a voto de instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras.52Leis de insolvênciaAspectos geraisUm projeto de lei que alterou consideravelmente as regras aplicáveis aos processos de falência einsolvência foi aprovado pelo Congresso brasileiro em fevereiro de 2005 e tornou-se efetivo em 9 de junho de2005. Esse projeto vi<strong>sa</strong> modernizar a legislação de falência e insolvência e cria novos procedimentos relativosà reorganização <strong>financeira</strong> das empre<strong>sa</strong>s. As novas regras podem afetar as atuais taxas de juros e spreadsbancários aplicáveis.Processos de falênciaO processo de falência deve ser instaurado se for possível determinar que a empre<strong>sa</strong> estáinadimplente em qualquer obrigação que dê aos seus credores o direito de obter um julgamento sumário emjuízo ou se a empre<strong>sa</strong> praticar um ato de falência segundo a lei brasileira, tal <strong>com</strong>o fraude. Uma vezinstaurado o processo de falência, uma petição será apresentada em juízo solicitando um despacho deadministração judicial para a proteção dos ativos da empre<strong>sa</strong> falida. Mediante o recebimento desse despacho,os bens do devedor são colocados sob a respon<strong>sa</strong>bilidade de um liquidante oficial e permanecem sob suaadministração até o final do processo de falência.Reivindicações preferenciais/prioritáriasOs <strong>sa</strong>lários e indenizações a empregados (até o limite de 150 <strong>sa</strong>lários mínimos para cada credor) têma prioridade mais alta entre todas as reivindicações contra a empre<strong>sa</strong> falida. Respeitada a precedência dada aoutras dívidas por legislação especial, as demais reivindicações têm prioridade na seguinte ordem:• dívida garantida (até o limite do valor do ativo que garante a dívida),• dívida tributária,• dívida <strong>com</strong> privilégio especial sobre certos ativos,• dívida <strong>com</strong> privilégio geral,


53• dívida não garantida, e• dívida subordinada.Leis de insolvência específicas para instituições <strong>financeira</strong>sIntervenção do Banco CentralO Banco Central tem poderes para intervir nas operações de qualquer instituição <strong>financeira</strong>, <strong>com</strong>exceção das instituições <strong>financeira</strong>s controladas pelo governo federal. O Banco Central pode intervir, a seucritério, se ficar determinado que:• por má gestão, a instituição <strong>financeira</strong> sofreu prejuízos que podem representar um risco a seuscredores,• a instituição <strong>financeira</strong> infringiu sistematicamente as leis ou os regulamentos bancáriosbrasileiros e o Banco Central determinar que es<strong>sa</strong> transgressão persiste, ou• existe qualquer um dos fundamentos segundo os quais pode ser instaurado um processo defalência e a intervenção constitui uma alternativa viável para evitar a liquidação administrativada instituição <strong>financeira</strong>.Processo de liquidaçãoO Banco Central pode efetuar uma liquidação se:• as dívidas da instituição <strong>financeira</strong> não forem pagas no vencimento,• a insolvência da instituição <strong>financeira</strong> puder ser presumida segundo as leis brasileiras deinsolvência,• a administração da instituição <strong>financeira</strong> em questão tiver <strong>com</strong>etido graves infrações às leis ouaos regulamentos bancários brasileiros,• por ocasião do cancelamento da autorização para funcionar, o processo legal de liquidação deuma instituição <strong>financeira</strong> não for iniciado no devido tempo ou iniciado <strong>com</strong> atraso,representando um risco para seus credores, ou• a instituição <strong>financeira</strong> tiver sofrido prejuízos capazes de representar um risco para seuscredores não garantidos.O processo de liquidação também pode, desde que haja fundamentos razoáveis, ser requerido pelosdiretores da instituição <strong>financeira</strong> ou pelo interventor nomeado pelo Banco Central no processo de intervenção.Seguro depósito, garantias de crédito e assistência à liquidezEm novembro de 1995, o governo brasileiro criou o Fundo Garantidor de Créditos, ou FGC, paragarantir depósitos de clientes até o limite de R$ 20.000,00 em caso de intervenção ou liquidação de instituições<strong>financeira</strong>s pertencentes ao mesmo grupo financeiro daquela em que os depósitos foram feitos. O FGC éadministrado por um conselho nomeado pela Confederação Nacional de Instituições Financeiras, ou CNF, quesão obrigadas a contribuir men<strong>sa</strong>lmente para o FGC <strong>com</strong> um valor igual a 0,025% do <strong>sa</strong>ldo das contasgarantidas pelo Fundo. Quando os ativos do FGC atingem 5% do valor total coberto pela garantia, o CMN podesuspender ou reduzir, temporariamente, a porcentagem de contribuição das instituições <strong>financeira</strong>s ao FGC.Privatização de <strong>banco</strong>s estaduaisCom o intuito de reduzir a participação dos Estados brasileiros em atividades bancárias, o Governobrasileiro estabeleceu certos procedimentos para a privatização e liquidação das instituições <strong>financeira</strong><strong>sa</strong>tualmente controladas por Estados brasileiros, ou sua transformação em instituições não <strong>financeira</strong>s.Respeitadas certas condições relativas às garantias a serem prestadas pelos Estados brasileiros, oGoverno Federal poderá, a seu critério:


• adquirir o controle de uma instituição <strong>financeira</strong> <strong>com</strong> o objetivo de proceder a sua privatizaçãoou liquidação,• financiar a liquidação de uma instituição <strong>financeira</strong> ou sua transformação em instituição não<strong>financeira</strong>, quando tal medida for instituída por seu acionista controlador,• financiar todos os ajustes prévios necessários para a privatização de uma instituição <strong>financeira</strong>,• <strong>com</strong>prar créditos contratuais detidos por uma instituição <strong>financeira</strong> contra seu acionistacontrolador e as entidades controladas por esse acionista e refinanciar esses créditos, e• em casos excepcionais, mediante a prévia autorização do CMN e desde que sejam <strong>sa</strong>tisfeitasdeterminadas condições pelo estado brasileiro em questão, financiar um programa decapitalização destinado a melhorar a administração da instituição <strong>financeira</strong>, limitado a 50% dovalor dos recursos necessários.54Regulamentação de arrendamentoAs leis e as normas emitidas pelo Banco Central <strong>com</strong> relação às instituições <strong>financeira</strong>s, inclusiveexigências de relatórios, adequação e alavancagem de capital, limites de <strong>com</strong>posição de ativos e tratamento deempréstimos duvidosos são em geral aplicáveis também às empre<strong>sa</strong>s de arrendamento.Regulamentação de segurosO sistema brasileiro de seguros é disciplinado por três órgãos reguladores: o Conselho Nacional deSeguros Privados, ou CNSP, a SUSEP e a Agência Nacional de Saúde Complementar, ou ANS. Medianteaprovação do governo, uma <strong>com</strong>panhia de seguros pode oferecer todos os tipos de seguro, <strong>com</strong> exceção doseguro contra acidentes de trabalho, fornecido exclusivamente pelo Instituto Nacional de Seguridade Social, ouINSS. As <strong>com</strong>panhias de seguros vendem apólices por meio de corretores habilitados. A legislação brasileirade seguros determina que o seguro <strong>sa</strong>úde seja vendido separadamente de outros tipos de seguros, por umaseguradora especializada sujeita às normas da ANS, a agência responsável pelos seguros <strong>sa</strong>úde privados.As <strong>com</strong>panhias de seguros são obrigadas a separar reservas para investimento em tipos específicosde títulos e valores mobiliários. Conseqüentemente, as seguradoras encontram-se entre os principaisinvestidores no mercado financeiro brasileiro e estão sujeitas às normas do CMN sobre o investimento dereservas técnicas.As <strong>com</strong>panhias de seguros estão isentas do processo normal de falência e, por outro lado, estãosujeitas a um procedimento especial administrado pela SUSEP ou pela ANS, os reguladores do setor deseguros, <strong>sa</strong>lvo quando os ativos da <strong>com</strong>panhia de seguros não forem suficientes para garantir pelo menos ametade dos créditos não garantidos ou existam procedimentos relativos à prática de atos que pos<strong>sa</strong>m serconsiderados crimes falimentares. As dissoluções podem ser voluntárias ou <strong>com</strong>pulsórias. O Ministro daFazenda é responsável pela instituição de dissoluções <strong>com</strong>pulsórias de <strong>com</strong>panhias de seguros segundo aregulamentação da SUSEP, e a ANS é responsável pela dissolução de empre<strong>sa</strong>s de seguro <strong>sa</strong>úde.Não existe atualmente restrição a investimentos estrangeiros em <strong>com</strong>panhias de seguros.A legislação brasileira determina que as <strong>com</strong>panhias de seguros são obrigadas a <strong>com</strong>prar ressegurona medida em que seus passivos ultrapas<strong>sa</strong>m os limites técnicos de acordo <strong>com</strong> as normas da SUSEP. Hávários anos, as atividades de resseguro no Brasil foram realizadas sob a forma de monopólio pelo IRB – BrasilResseguros S.A. Em 16 de janeiro de 2007, a Lei Complementar No. 126/07 entrou em vigor, estabelecendo aabertura do mercado brasileiro de resseguros para outras <strong>com</strong>panhias de resseguros. Es<strong>sa</strong> Lei Complementarestabelece especificamente novas políticas relacionadas a resseguros, retrocessão e intermediação,operações de cosseguros, contratação de produtos de seguro no exterior e operações de câmbio do setor deseguros. Vários aspectos da Lei Complementar No. 126/07 ainda estão pendentes de regulamentação doórgão regulador do setor de seguros e resseguros (CNSP).As principais mudanças introduzidas pela Lei Complementar No. 126/07 encontram-se resumidas aseguir.


55A nova lei estabelece três tipos de resseguradoras:a) resseguradora local. Resseguradora <strong>com</strong> matriz no Brasil, constituída <strong>com</strong>o uma sociedadepor ações, <strong>com</strong> o objetivo exclusivo de realizar operações de retrocessão e resseguro;b) resseguradora admitida. Resseguradora não residente, registrada junto à SUSEP pararealizar operações de retrocessão e resseguro, <strong>com</strong> escritório de representação no Brasil, queatende às exigências da Lei Complementar No. 126/07 e normas aplicáveis referentes à<strong>sa</strong>tividades de retrocessão e resseguro;c) resseguradora eventual. Resseguradora não residente, registrada junto à SUSEP pararealizar operações de retrocessão e resseguro, sem escritório de representação no Brasil, queatende às exigências da Lei Complementar No. 126/07 e normas aplicáveis referentes à<strong>sa</strong>tividades de retrocessão e resseguro.A resseguradora eventual não pode ser residente em um país considerado <strong>com</strong>o paraíso fiscal, quenão tributa a renda ou tributa-a a uma alíquota inferior a 20% ou que não divulga informações sobre a estruturaacionária.As resseguradoras admitidas ou eventuais preci<strong>sa</strong>m atender às seguintes exigências mínimas:a) ser devidamente constituída, de acordo <strong>com</strong> as leis dos seus países de origem, a fim desubscrever resseguros locais e internacionais nos campos em que pretendem atuar noBrasil e apresentar <strong>com</strong>provação de que elas operam nos seus respectivos países deorigem há no mínimo 5 (cinco) anos;b) ter capacidade econômica e <strong>financeira</strong> não inferior ao mínimo a ser estabelecido peloCNSP;c) ter uma classificação emitida pelas agências de classificação de crédito reconhecidas pelaSUSEP igual ou superior ao mínimo a ser estabelecido pelo CNSP;d) ter, no Brasil, um procurador residente devidamente nomeado <strong>com</strong> plenos podere<strong>sa</strong>dministrativos e judiciais;e) cumprir <strong>com</strong> as exigências adicionais a serem estabelecidas pelo CNSP.Além das exigências mencionadas acima, a resseguradora admitida preci<strong>sa</strong> manter uma conta emmoeda estrangeira junto à SUSEP e apresentar as suas demonstrações <strong>financeira</strong>s regularmente a esse órgãoregulador, nos termos das normas a serem promulgadas pelo CNSP.A contratação do resseguro e da retrocessão no Brasil ou no exterior deverá ser feita por negociaçãodireta entre as partes envolvidas ou por uma corretora autorizada.As operações de resseguro referentes a seguro de vida <strong>com</strong> cobertura de sobrevivência e planos deprevidência privada são exclusivas das resseguradoras locais.Com a devida observância às normas a serem promulgadas pelo CNSP, as <strong>com</strong>panhias de seguro, aoceder os seus riscos em resseguro, terão que oferecer às resseguradoras locais as seguintes porcentagensdos referidos riscos (direito de preferência):a) 60% até 16 de janeiro de 2010;b) 40% nos anos subseqüentes.Os fundos de reservas técnicas das resseguradoras locais e os fundos depositados no Brasil para finsde garantia das atividades locais das resseguradoras serão administrados de acordo <strong>com</strong> as normas doConselho Monetário Nacional, ou CMN.O IRB continua autorizado a realizar atividades de resseguro e retrocessão no Brasil <strong>com</strong>oresseguradora local.


56INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS SELECIONADASAs informações a seguir são incluídas para fins de análise e devem ser lidas juntamente <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong>sdemonstrações contábeis segundo os US GAAP no Item 18, bem <strong>com</strong>o <strong>com</strong> o "Item 5. Análise e PerspectivasOperacionais e Financeiras”. As informações são apresentadas para os exercícios findos em 31 de dezembrode 2006, 2005 e 2004, e no caso de certas informações relativas a nossos empréstimos e arrendamentomercantil e suas provisões relacionadas, também para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2003 e2002.GAAP.Os números incluídos nas tabelas e outros dados nes<strong>sa</strong> seção são apresentados <strong>com</strong> base nos USDados Médios de Balanço Patrimonial e Taxa de JurosA tabela a seguir apresenta os <strong>sa</strong>ldos médios de nossos ativos e passivos remunerados, as contas deoutros ativos e outros passivos, os respectivos valores de receita e despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> e a média derendimento/taxa real relativamente a cada período. Calculamos os <strong>sa</strong>ldos médios <strong>com</strong> base nos <strong>sa</strong>ldoscontábeis diários para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.As leis brasileiras atualmente não prevêem isenções do imposto de renda para juros auferidos sobrequaisquer títulos e valores mobiliários de investimento. Portanto, a receita <strong>financeira</strong> não foi apresentada numabase equivalente de impostos.


57AtivoSaldoMédio2006 2005 2004JurosRendimentoMédio/Taxa(%)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)(em milhões de R$, exceto porcentagens)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)Ativos Remunerados 138.089 28.023 20,3% 103.248 21.237 20,6% 84.929 16.434 19,3%Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 25.303 2.760 10,9% 21.175 2.446 11,6% 11.578 1.215 10,5%Aplicações em Operações Compromis<strong>sa</strong>das 8.062 1.251 15,5% 4.879 849 17,4% 10.975 1.618 14,7%Depósitos Compulsórios no Banco Central 8.132 881 10,8% 7.223 928 12,9% 6.085 711 11,7%Ativos de Negociação e Títulos e Valores Mobiliários 32.540 3.849 11,8% 23.397 3.009 12,9% 20.188 2.938 14,6%Ativos de Negociação, pelo Valor Justo 21.738 2.538 11,7% 11.908 1.710 14,4% 8.246 1.903 23,1%Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda, pelo Valor Justo 9.387 1.143 12,2% 9.375 1.040 11,1% 9.650 823 8,5%Títulos Mantidos até o Vencimento, ao Custo Amortizado 1.414 168 11,9% 2.114 259 12,2% 2.292 212 9,2%Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 64.053 19.282 30,1% 46.573 14.004 30,1% 36.103 9.952 27,6%Ativos não Remunerados 28.609 29.603 26.525Caixa e Contas Correntes em Bancos 3.038 2.449 2.099Depósitos Compulsórios no Banco Central 4.200 3.502 2.948Operações de Crédito de Curso Anormal 3.349 1.550 1.399Provisão para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (5.619) (3.274) (2.858)Imobilizado, Líquido 2.570 2.455 2.627Investimentos em Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas 1.300 2.603 1.196Ágio e Ativos Intangíveis, Líquidos 4.857 3.318 1.871Outros Ativos 14.914 17.000 17.243Total do Ativo 166.698 132.851 111.454


58PassivoSaldoMédio2006 2005 2004JurosRendimentoMédio/Taxa(%)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)(em milhões de R$, exceto porcentagens)SaldoMédioJurosRendimentoMédio/Taxa(%)Passivos remunerados 97.879 10.939 11,2% 76.418 8.728 11,4% 65.553 6.578 10,0%Depósitos remunerados 39.023 3.873 9,9% 30.634 3.311 10,8% 23.547 2.012 8,5%Depósitos em poupança 20.907 1.432 6,9% 19.735 1.501 7,6% 18.764 1.275 6,8%Depósitos interfinanceiros 1.245 87 7,0% 447 34 7,6% 497 50 10,0%Depósito a prazo 16.872 2.354 13,9% 10.452 1.776 17,0% 4.286 688 16,0%Captações no mercado aberto 8.694 2.003 23,0% 5.909 1.218 20,6% 10.809 1.870 17,3%Obrigações por empréstimos 38.346 3.700 9,6% 31.695 3.011 9,5% 26.148 2.065 7,9%Obrigações por empréstimos de curto prazo 23.351 2.297 9,8% 16.160 1.986 12,3% 10.808 1.173 10,9%Obrigações por empréstimos de longo prazo 14.995 1.402 9,4% 15.535 1.025 6,6% 15.340 892 5,8%Reserva de Planos de Previdência PGBL e VGBL 11.816 1.364 11,5% 8.179 1.188 14,5% 5.049 631 12,5%Passivos não-remunerados 46.679 38.694 30.577Depósitos não-remunerados 12.685 10.172 8.885Outros passivos não-remunerados 33.995 28.522 21.692Patrimônio líquido 22.140 17.739 15.324Total do Passivo e Patrimônio Líquido 166.698 132.851 111.454


59Variações nas Receitas e Despe<strong>sa</strong>s Financeiras – Análise de Volume e TaxasA tabela a seguir apresenta a distribuição das variações entre o volume médio e as variações nosrendimentos médios/taxas em nos<strong>sa</strong>s receitas e despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s para o exercício findo em 31 dedezembro de 2006 <strong>com</strong>parado a 2005 e para o exercício findo em 31 de dezembro de 2005, <strong>com</strong>parado a2004. As variações de volume e taxa foram calculadas sobre as movimentações de <strong>sa</strong>ldos médios efetuadasno período e as variações nos rendimentos médios/taxas de juros sobre os ativos e passivos remunerados deum período ao outro. A variação no volume foi calculada <strong>com</strong>o variação nos ativos ou passivos remunerados,de um período ao outro, multiplicada pelo rendimento médio/taxa do último período. A variação norendimento/taxa foi calculada por meio da multiplicação da variação no rendimento/taxa no período pelos ativosou passivos médios remunerados do primeiro período. A variação líquida foi apropriada dos efeitos <strong>com</strong>binadosdo volume e rendimento/taxa proporcionalmente à variação de volume e rendimento/taxa, em termo<strong>sa</strong>bsolutos, sem considerar os efeitos positivos e negativos.Volume(em milhões de R$)Aumento (redução) devido às variações de:2006/2005 2005/2004Rendimento/TaxaVariaçãoLíquidaVolumeRendimento/TaxaVariaçãoLíquidaAtivos remunerados 7.441 (655) 6.787 3.935 868 4.803Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 456 (142) 314 1.098 134 1.231Aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das 502 (101) 402 (1.021) 253 (769)Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central do Brasil 109 (155) (47) 142 76 217Ativos de negociação e títulos e valores mobiliários 1.112 (272) 840 631 (560) 71Ativos de negociação 1.196 (368) 828 673 (865) (193)Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 1 102 103 (24) 241 217Títulos mantidos até o vencimento (86) (5) (91) (18) 64 47Operações de crédito e arrendamento mercantil 5.262 16 5.278 3.086 966 4.052Passivos remunerados 3.077 (865) 2.212 1.242 907 2.149Depósitos remunerados 1.180 (618) 562 1.109 190 1.299Depósitos em poupança 89 (157) (69) 68 158 226Depósitos interfinanceiros 61 (7) 53 (5) (11) (16)Depósito a prazo 1.031 (453) 577 1.046 43 1.089Captações no mercado aberto 587 198 785 (962) 310 (652)Obrigações por empréstimos 801 (112) 689 653 292 945Obrigações por empréstimos de curto prazo 837 (525) 312 642 171 813Obrigações por empréstimos de longo prazo (36) 413 377 11 121 132Reserva de Planos de Previdência PGBL e VGBL 509 (333) 176 441 116 557Margem e Diferencial Líquido de JurosA tabela a seguir apresenta nossos ativos e passivos médios remunerados, a receita <strong>financeira</strong>líquidaeamargemdejuroslíquidaeodiferenciallíquidodejuros<strong>com</strong>parativosparaosexercíciosfindos em31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004Total de ativos médios remunerados 138.089 103.248 84.929Total de passivos médios remunerados 97.879 76.418 65.553Receita <strong>financeira</strong> líquida (1) 17.084 12.509 9.856Rendimento médio sobre os ativos médios remunerados (2) 20,3% 20,6% 19,3%Taxa média sobre os passivos médios remunerados (3) 11,2% 11,4% 10,0%Diferencial de juros líquido (4) 9,1% 9,1% 9,3%Margem de juros líquida (5) 12,4% 12,1% 11,6%(1) Total da receita <strong>financeira</strong> menos total da despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong>.(2) Total da receita <strong>financeira</strong> dividido pelos ativos médios remunerados.(3) Total da despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> dividido pelos passivos médios remunerados.(4) Diferença entre os rendimentos médios sobre os ativos remunerados e a taxa média sobre os passivos remunerados.(5) Receita <strong>financeira</strong> líquida dividida pelos ativos médios remunerados.


60Retorno sobre o Patrimônio e o AtivoA tabela a seguir apresenta os dados financeiros selecionados para os exercícios indicados:(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004Lucro líquido 5.896 5.453 4.634Ativos totais médios 166.698 132.851 111.454Patrimônio líquido médio 22.140 17.739 15.324Lucro líquido <strong>com</strong>o porcentagem dos ativos totais médios 3,5% 4,1% 4,2%Lucro líquido <strong>com</strong>o porcentagem do patrimônio líquido médio 26,6% 30,7% 30,2%Patrimônio líquido médio <strong>com</strong>o porcentagem dos ativos totais médios 13,3% 13,4% 13,7%Índice de pagamento de dividendo por ação (1) 37,6% 34,0% 29,6%(1) Dividendos e juros sobre capital próprio por ação divididos por resultados por ação básico. Consulte o “Item 3A. Dados FinanceirosSelecionados – Dados Financeiros Selecionados Segundo os US GAAP – Lucros e Dividendos Por Ação” para informações adicionais sobreo registro de dividendos e juros sobre o capital próprio e lucro básico por ação.


61Carteira de Títulos e Valores MobiliáriosAspectos geraisA tabela a seguir apresenta a nos<strong>sa</strong> carteira de ativos de negociação, os títulos e valores mobiliários disponíveispara venda e os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004. Osvalores não incluem nos<strong>sa</strong> participação em títulos e valores mobiliários de empre<strong>sa</strong>s não consolidadas. Para maisinformações sobre nos<strong>sa</strong> participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas, ver nota 11 de nos<strong>sa</strong>s demonstrações <strong>financeira</strong>ssegundo os US GAAP. Os ativos de negociação e os títulos e valores mobiliários disponíveis para venda sãoapresentados pelo valor justo e os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, pelo custo amortizado. Parauma descrição das políticas contábeis adotadas na contabilização de nos<strong>sa</strong> carteira de títulos e valores mobiliários epara mais informações sobre a carteira mantida naquelas datas, ver notas 2.f, 2.g, 6, 7 e 8 de nos<strong>sa</strong>s demonstrações<strong>financeira</strong>s segundo os US GAAP.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 % do total 2005 % do total 2004 % do totalTítulos para negociação, pelo seu valor justo 27.956 100,0% 16.478 100,0% 11.995 100,0%Fundos de investimento 16.051 57,4% 10.898 66,2% 7.700 64,2%Títulos do governo federal brasileiro 4.355 15,6% 1.054 6,4% 254 2,1%Títulos da dívida externa 490 1,7% 354 2,1% 446 3,7%Títulos de governos estrangeiros 1.887 6,7% 133 0,8% 328 2,8%Estados Unidos 1.389 5,0% 66 0,4% 79 0,7%Áustria 231 0,8% - 0,0% - 0,0%Rússia 147 0,5% 53 0,3% 180 1,5%Outros 120 0,4% 14 0,1% 69 0,6%Títulos de empre<strong>sa</strong>s 1.446 5,2% 706 4,3% 1.076 9,0%Outros títulos negociáveis 636 2,3% 167 1,0% 264 2,2%Instrumentos financeiros derivativos 3.091 11,1% 3.166 19,2% 1.927 16,0%Ativos de negociação <strong>com</strong>o porcentagem do total de ativos 14,5% 9,1% 10,4%Títulos disponíveis para venda, pelo valor justo 11.737 100,0% 8.369 100,0% 8.013 100,0%Fundos de investimento 1.004 8,6% 215 2,6% 20 0,3%Títulos da dívida bancária - 0,0% 151 1,8% 150 1,8%Títulos do governo federal brasileiro 2.637 22,5% 2.140 25,6% 2.956 36,9%Títulos da dívida externa 381 3,2% 59 0,7% 400 5,0%Títulos de governos estrangeiros 860 7,3% 54 0,6% 47 0,6%Áustria 444 3,8% - 0,0% - 0,0%Outros 416 3,5% 54 0,6% 47 0,6%Títulos de empre<strong>sa</strong>s 5.894 50,2% 4.663 55,7% 3.750 46,8%Outros títulos negociáveis 961 8,2% 1.087 13,0% 690 8,6%Títulos disponíveis para venda <strong>com</strong>o porcentagem do total de ativos 6,1% 4,5% 6,9%Títulos mantidos até o vencimento, ao custo amortizado 1.589 100,0% 1.428 100,0% 3.483 100,0%Títulos do governo federal brasileiro 812 51,1% 825 57,7% 2.002 57,5%Títulos da dívida externa 419 26,4% 170 11,9% 768 22,0%Títulos de governos estrangeiros 19 1,2% 21 1,5% 24 0,7%Títulos de empre<strong>sa</strong>s 339 21,3% 412 28,9% 689 19,8%Títulos mantidos até o vencimento, <strong>com</strong>o porcentagem do total deativos 0,8% 1,0% 3,0%


62A tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong> carteira de ativos de negociação, títulos e valores mobiliáriosdisponíveis para venda e títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento, pelo seu custoamortizado e pelo seu valor justo em 31 de dezembro de 2006.CustoamortizadoTítulos para negociação 27.179 27.956Fundos de investimento 16.051 16.051Títulos do governo federal brasileiro 4.342 4.355Títulos da dívida externa 479 490Títulos de governos estrangeiros 1.874 1.887Estados Unidos 1.391 1.389Áustria 221 231Rússia 143 147Outros 119 120Títulos de empre<strong>sa</strong>s 1.441 1.446Outros títulos negociáveis 564 636Instrumentos financeiros derivativos 2.428 3.091Títulos disponíveis para venda 11.886 11.737Fundos de investimento 1.002 1.004Títulos do governo federal brasileiro 2.550 2.637Títulos da dívida externa 532 381Títulos de governos estrangeiros 856 860Áustria 445 444Outros 411 416Títulos de empre<strong>sa</strong>s 5.997 5.894Outros títulos negociáveis 949 961Títulos mantidos até o vencimento 1.589 1.777Títulos do governo federal brasileiro 812 913Títulos da dívida externa 419 479Títulos de governos estrangeiros 19 22Títulos de empre<strong>sa</strong>s 339 363Valorjusto


63Distribuição dos VencimentosA tabela a seguir apresenta a distribuição dos vencimentos e os rendimentos médios em 31 de dezembro de 2006 para nossos ativos de negociação, títulos e valores mobiliários disponíveis paravenda e títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.(em milhões de R$, exceto porcentagens)VencimentoNão especificado Até 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Após 10 anos TotalRendimento MédioR$RendimentoMédio % R$RendimentoMédio % R$RendimentoMédio % R$RendimentoMédio % R$RendimentoMédio % R$RendimentoMédio %Ativos de negociação 16.687 3.717 5.568 1.082 902 27.956Fundos de investimento (1) 16.051 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 16.051 0,0%Títulos do governo federal brasileiro - 0,0% 1.439 9,5% 2.736 5,2% 108 0,9% 72 5,3% 4.355 6,5%Títulos da dívida externa - 0,0% 21 5,1% 35 11,4% 37 8,1% 397 0,9% 490 2,3%Títulos de governos estrangeiros - 0,0% 297 5,6% 911 0,3% 417 6,0% 262 0,6% 1.887 1,1%Estados Unidos - 0,0% 63 0,2% 911 0,3% 415 0,5% - 0,0% 1.389 0,4%Áustria - 0,0% 231 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 231 0,0%Rússia - 0,0% 2 0,5% - 0,0% - 0,0% 145 0,5% 147 0,5%Outros - 0,0% 1 4,9% - 0,0% 2 5,5% 117 0,1% 120 0,2%Títulos de empre<strong>sa</strong>s - 0,0% 243 6,2% 609 2,0% 433 3,6% 161 8,3% 1.446 3,9%Outros títulos negociáveis (1) 636 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 636 0,0%Instrumentos financeiros derivativos (1) - 0,0% 1.717 0,0% 1.277 0,0% 87 0,0% 10 0,0% 3.091 0,0%Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 1.965 3.218 4.329 1.306 919 11.737Fundos de investimento (1) 1.004 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 1.004 0,0%Títulos do governo federal brasileiro - 0,0% 750 5,6% 1.448 4,6% 167 11,5% 272 6,7% 2.637 5,6%Títulos da dívida externa - 0,0% 84 0,1% 107 0,1% - 0,0% 190 11,0% 381 5,5%Títulos de governos estrangeiros - 0,0% 565 5,1% 272 11,5% 1 3,1% 22 0,4% 860 5,2%Áustria - 0,0% 233 5,1% 211 10,6% - 0,0% - 0,0% 444 5,1%Outros - 0,0% 332 0,0% 61 0,9% 1 3,1% 22 0,4% 416 0,2%Títulos de empre<strong>sa</strong>s - 0,0% 1.819 1,0% 2.502 3,4% 1.138 6,1% 435 6,6% 5.894 3,5%Ações negociáveis (1) 961 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% - 0,0% 961 0,0%Títulos mantidos até o vencimento - 64 742 457 326 1.589Títulos do governo federal brasileiro - 0,0% 36 6,5% 411 1,7% 47 0,0% 318 0,0% 812 0,0%Títulos da dívida externa - 0,0% 23 0,1% 145 0,1% 251 0,1% - 0,0% 419 0,1%Títulos de governos estrangeiros - 0,0% - 0,0% - 0,0% 11 0,8% 8 0,8% 19 0,8%Títulos de empre<strong>sa</strong>s - 0,0% 5 11,6% 186 7,6% 148 7,8% - 0,0% 339 7,8%(1) Para esses títulos não foram apresentados os rendimentos médios, pois tais rendimentos não são significativos, visto que os rendimentos futuros não são quantificáveis. Esses títulos e valores mobiliários foram excluídos do cálculo do total de rendimentos.


A tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong> carteira de títulos e valores mobiliários, por moeda, em 31 de dezembrode 2006, 2005 e 2004.64AtivosdenegociaçãoTVM disponíveispara a vendaAo custoamortizadoTVM mantido<strong>sa</strong>té ovencimentoEm 2006Expressos em moeda brasileira 24.399 7.347 722 32.468Expressos em moeda brasileira e indexados a moedaestrangeira (1) 65 190 164 419Expressos em moeda estrangeira (1) 3.492 4.200 703 8.395Em 2005Expressos em moeda brasileira 14.574 4.944 719 20.237Expressos em moeda brasileira e indexados a moedaestrangeira (1) 270 237 215 722Expressos em moeda estrangeira (1) 1.634 3.188 494 5.316Em 2004Expressos em moeda brasileira 10.149 3.394 2.054 15.597Expressos em moeda brasileira e indexados a moedaestrangeira (1) 28 384 285 697Expressos em moeda estrangeira (1) 1.818 4.235 1.144 7.197(1) Predominantemente em dólares dos EUA.Valorjusto(em milhões de R$)TotalDepósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco CentralSomos obrigados a manter determinados níveis de depósitos no Banco Central ou adquirir e manter títulos evalores mobiliários do governo federal na forma de depósitos <strong>com</strong>pulsórios. A tabela a seguir apresenta osvalores desses depósitos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004R$% do totalde depósitos<strong>com</strong>pulsóriosR$% do totalde depósitos<strong>com</strong>pulsóriosR$% do totalde depósitos<strong>com</strong>pulsóriosNão remunerados (1) 6.145 40,8% 5.292 39,9% 3.228 30,5%Remunerados (2) 8.932 59,2% 7.985 60,1% 7.343 69,5%Total 15.077 100,0% 13.277 100,0% 10.571 100,0%(1) Principalmente relacionados a depósitos a vista.(2) Principalmente relacionados a depósitos a prazo e de poupança.


65Operações de Crédito e Arrendamento MercantilA tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong> carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil pormodalidade de tran<strong>sa</strong>ção. Todos os nossos empréstimos são substancialmente destinados a tomadoresresidentes no Brasil e são expressos em reais. Adicionalmente, a maioria de nossos empréstimos é indexadaàs taxas de juros básicas do Brasil ou ao dólar dos EUA.(em milhões de R$)2006 2005 2004 2003 2002Modalidade de operações de crédito earrendamento mercantil (1)Comercial:Industrial e outros 27.980 19.981 16.152 13.540 12.927Financiamento à importação 492 407 1.032 1.346 2.395Financiamento à exportação 2.848 2.182 3.289 3.224 4.319Crédito imobiliário, principalmentefinanciamentos habitacionais 2.499 1.985 1.896 2.057 2.344Arrendamento Mercantil 16.226 8.292 3.929 1.288 1.000Setor público 815 1.293 973 958 867Pessoas Físicas:Cheque especial 2.515 1.975 1.681 1.297 1.358Financiamentos e outros 15.535 12.526 8.383 7.496 5.286Cartões de crédito 9.157 4.079 2.709 1.851 1.630Crédito rural 3.471 2.662 2.638 1.959 2.083Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> (6.399) (3.933) (2.811) (2.848) (2.748)Empréstimos, líquidos75.139 51.449 39.871 32.168 31.461(1) Operações de crédito de curso anormal chegaram a R$ 3,9 bilhões, R$ 2,0 bilhões, R$ 1,2 bilhão, R$ 1,5 bilhão e R$ 1,5 bilhão em 31de dezembro de 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002, respectivamente. As operações de crédito de curso anormal são apresentadas na tabelaacima na categoria apropriada de empréstimos e arrendamento mercantil.- Carteiras <strong>com</strong>erciais: Nesta categoria estão incluídos os empréstimos a curto prazo bem <strong>com</strong>o os empréstimos de capital efinanciamentos a médio prazo para empre<strong>sa</strong>s de grande, médio, micro e pequeno portes. Atuamos também <strong>com</strong>o agente financeiro dogoverno brasileiro, por meio do BNDES, e de suas afiliadas, nos repasses de dinheiro para os grupos-alvo de tomadores do setor privado.Nos<strong>sa</strong>s atividades de financiamentos de <strong>com</strong>ércio exterior estão focadas em financiamentos de exportação, pré-exportação e importação.- Crédito imobiliário: Esta categoria de empréstimo consiste, principalmente, em empréstimos para construção, reforma, ampliação eaquisição de residências. Esses empréstimos são financiados, principalmente, por parcelas autorizadas pelo Banco Central de nossosdepósitos em conta de poupança. Os créditos imobiliários são destinados principalmente a clientes de <strong>banco</strong> de varejo para ofinanciamento da <strong>com</strong>pra de moradias. Esse sistema geralmente tem um prazo de vencimento de até 15 anos.- Arrendamento mercantil: Por meio de nos<strong>sa</strong> subsidiária, a Itauleasing, somos um dos maiores agentes no mercado brasileiro dearrendamento mercantil. Nos<strong>sa</strong> carteira de arrendamento mercantil consiste, principalmente, em automóveis arrendados a pessoasfísicas e máquinas e equipamentos arrendados a tomadores empre<strong>sa</strong>s de médio porte e corporações.- Setor público: Empréstimos destinados a entidades governamentais federais, estaduais e municipais.- Pessoas físicas: Oferecemos aos clientes pessoa física três produtos de crédito: cheque especial, financiamento ao consumo eempréstimos de crédito pessoal. Também somos um dos maiores emissores de cartão de crédito no Brasil, sob a marca Itaucard.- Crédito rural: Financiamos empréstimos rurais por meio de parcelas autorizadas pelo Banco Central através de nos<strong>sa</strong> base dedepósitos. Nossos empréstimos rurais destinam-se principalmente a tomadores agro-industriais.Processo de Aprovação de EmpréstimoPara uma discussão sobre o nosso processo de aprovação de empréstimo, consulte o "Item 4B. VisãoGeral do Negócio – Administração de Risco – Administração de Risco de Crédito".IndexaçãoA maior parte de nos<strong>sa</strong> carteira é expres<strong>sa</strong> em reais. Contudo, uma parcela significativa de nos<strong>sa</strong>carteira está indexada a moedas estrangeiras, principalmente o dólar dos EUA. A parcela em moedaestrangeira de nos<strong>sa</strong> carteira consiste em empréstimos, financiamentos à importação e à exportação erepasses. Nossos empréstimos indexados a moedas estrangeiras ou expressos em dólares dos EUA,representam 12,3%, 13,7% e 19,9% de nos<strong>sa</strong> carteira de empréstimos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e2004, respectivamente.


66Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil – Vencimento e Taxas de JurosAs tabelas abaixo apresentam uma análise da distribuição da carteira de crédito em 31 de dezembro de 2006 porvencimento, de acordo <strong>com</strong> a modalidade de operações de crédito e arrendamento mercantil, bem <strong>com</strong>o a classificaçãoda carteira entre taxas variáveis e fixas para cada faixa de vencimento:Parcelas Vincendas(em milhões de R$)Modalidade de operaçõesde crédito e arrendamentomercantilVencimentoem 30 diasou menosVencimentoem 31-90diasVencimentoem 91-180diasVencimentoem 181-360diasVencimentoem 1 a 3anosVencimentoapós 3 anosVencimentonãoespecificadoComercial:Industrial e outros 5.333 6.449 3.149 3.226 4.991 2.346 1.425Financiamento à importação 80 112 81 133 36 38 -Financiamento à exportação 340 807 535 345 516 190 -Crédito imobiliário 55 111 157 267 670 1.155 -Arrendamento mercantil 668 1.351 1.792 3.272 7.091 1.695 -Setor público 6 9 63 51 257 427 -Pessoas Físicas:Cheque especial - - - - - - 2.009Financiamentos e outros 1.014 1.402 1.815 3.153 6.489 724 -Cartões de crédito - - - - - - 8.054Crédito rural 313 551 897 973 357 363 -Total (1) 7.809 10.792 8.489 11.420 20.407 6.938 11.488Modalidade de operaçõesde crédito e arrendamentomercantil30 diasoumenos31-90diasParcelas Vencidas91-180dias181-360dias1 anoou maisTotal deempréstimobrutoProvisão paracréditos deliquidação duvido<strong>sa</strong>(em milhões de R$)TotallíquidoComercial:Industrial e outros 550 204 157 137 13 27.980 (1.257) 26.723Financiamento à importação 5 7 - - - 492 (8) 484Financiamento à exportação 67 24 8 10 6 2.848 (7) 2.841Crédito imobiliário 13 18 18 25 10 2.499 (267) 2.232Arrendamento Mercantil 123 49 22 163 - 16.226 (401) 15.825Setor público 2 - - - - 815 (1) 814Pessoas Físicas:Cheque especial 234 94 115 63 - 2.515 (993) 1.522Financiamentos e outros 345 237 202 142 12 15.535 (2.511) 13.024Cartões de crédito 424 212 251 214 2 9.157 (894) 8.263Crédito rural 14 1 - 2 - 3.471 (60) 3.411Total (1) 1.777 846 773 756 43 81.538 (6.399) 75.139(1) Empréstimos de curso anormal no valor de R$ 3,9 bilhões são apresentados na tabela acima na categoria apropriada de empréstimo e arrendamento mercantil. Empréstimosde curso anormal incluem, no caso de empréstimos parcelados, tanto as parcelas vincendas <strong>com</strong>o as vencidas.


67Parcelas Vincendas(em milhões de R$)Vencimentoem 30 diasou menosVencimentoem 31-90diasVencimentoem 91-180diasVencimentoem 181-360diasVencimentoem 1 a 3anosVencimentoapós 3 anosVencimentonãoespecificadoTaxa de juros de empréstimos a clientes por vencimento:Taxas variáveis 2.210 3.964 2.885 2.943 5.916 4.337 650Taxas fixas 5.599 6.828 5.604 8.477 14.491 2.601 10.838Total (1) 7.809 10.792 8.489 11.420 20.407 6.938 11.48830 diasou menosParcelas Vencidas31 a 90 dias 91 a 180 dias 181-360 dias(em milhões de R$)Total deUm ano ouempréstimomaisbrutoTaxa de juros de empréstimos a clientes por vencimento:Taxas variáveis 305 50 18 24 27 23.329Taxas fixas 1.472 796 755 732 16 58.209Total (1) 1.777 846 773 756 43 81.538(1) Operações de crédito de curso anormal no valor de R$ 3,9 bilhões são apresentadas na tabela acima na categoria apropriada deempréstimo e arrendamento mercantil. Empréstimos de curso anormal incluem, no caso de empréstimos parcelados, tanto as parcelasvincendas <strong>com</strong>o as vencidas.Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil no ExteriorPossuíamos empréstimos em aberto a tomadores estrangeiros que não ultrapas<strong>sa</strong>m o equivalente a1% dos ativos totais em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.


68Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil por Atividade EconômicaA tabela a seguir apresenta a <strong>com</strong>posição de nos<strong>sa</strong> carteira de crédito, incluindo os empréstimos vencidos,por atividade econômica do tomador em cada uma das datas indicadas.SetoresOperações deCrédito eArrendamentoMercantil% do totaldacarteiraOperações deCrédito eArrendamentoMercantil(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004% do totaldacarteiraOperações deCrédito eArrendamentoMercantil% do totaldacarteiraSetor público 814 1,0% 1.293 2,3% 973 2,3%Indústria petroquímica 187 0,2% 230 0,4% 321 0,8%Outros 627 0,8% 1.063 1,9% 652 1,5%Setor privado 80.724 99,0% 54.089 97,7% 41.709 97,7%Indústria 15.565 19,0% 10.762 19,4% 11.618 27,3%Siderúrgica, metalúrgica e mecânica 2.564 3,1% 1.557 2,8% 1.341 3,1%Química e petroquímica 2.545 3,0% 1.522 2,7% 1.705 4,0%Alimentos e bebidas 2.796 3,4% 1.724 3,1% 1.784 4,3%Celulose e papel 798 1,0% 483 0,9% 781 1,8%Veículos leves e pe<strong>sa</strong>dos 457 0,6% 638 1,2% 653 1,5%Eletro-eletrônica 877 1,1% 613 1,1% 707 1,7%Têxtil e confecções 860 1,1% 506 0,9% 425 1,0%Autopeças e acessórios 400 0,5% 314 0,6% 411 1,0%Fertilizantes, inseticidas e defensivos 906 1,1% 741 1,3% 1.075 2,5%Farmacêutica 323 0,4% 298 0,5% 134 0,3%Tabaco 281 0,3% 385 0,7% 509 1,2%Material de construção 508 0,6% 360 0,7% 305 0,7%Borracha 252 0,3% 118 0,2% 86 0,2%Vidros e cristais 78 0,1% 125 0,2% 134 0,3%Outros segmentos 1.920 2,4% 1.378 2,5% 1.568 3,7%Comércio 6.268 7,8% 4.265 7,8% 3.179 7,4%Alimentos, bebida e tabaco 551 0,7% 495 0,9% 321 0,8%Produtos especiais 469 0,6% 380 0,7% 359 0,8%Veículos 776 1,0% 455 0,8% 317 0,7%Autopeças e acessórios 331 0,4% 204 0,4% 141 0,3%Atacado 540 0,7% 297 0,5% 192 0,5%Confecções e calçados 360 0,4% 219 0,4% 171 0,4%Comércio de <strong>com</strong>bustíveis 465 0,6% 227 0,4% 190 0,4%Produtos agrícolas 265 0,3% 254 0,5% 184 0,4%Produtos químicos e petroquímicos 650 0,8% 527 1,0% 453 1,1%Comércio 1.861 2,3% 1.207 2,2% 851 2,0%Serviços 10.954 13,4% 8.794 15,8% 6.875 16,1%Financeiras 943 1,2% 626 1,1% 350 0,8%Tele<strong>com</strong>unicações 864 1,1% 1.038 1,9% 1.296 3,0%Concessionárias de serviços públicos 1.741 2,1% 2.512 4,5% 2.023 4,7%Holding e prestadora de serviços 2.341 2,9% 1.435 2,6% 1.373 3,2%Financiamento imobiliário (empre<strong>sa</strong>s) 395 0,4% 310 0,5% 126 0,4%Empreiteiras e imobiliárias 1.047 1,3% 721 1,3% 460 1,1%Transportes 1.179 1,4% 753 1,4% 422 1,0%Outros 2.444 3,0% 1.399 2,5% 825 1,9%Setor primário 4.311 5,3% 2.623 4,8% 2.009 4,7%Agricultura 3.443 4,2% 2.366 4,3% 1.800 4,2%Mineração 868 1,1% 257 0,5% 209 0,5%Pessoas Físicas 42.712 52,4% 27.130 49,0% 17.694 41,4%Cartões de crédito 9.157 11,2% 4.079 7,4% 2.709 6,3%Crédito imobiliário 2.104 2,6% 1.675 3,0% 1.770 4,1%CDC/veículos/cheque especial 31.451 38,6% 21.376 38,6% 13.215 31,0%Outros 914 1,1% 515 0,9% 334 0,8%Outros – negócios 914 1,1% 515 0,9% 334 0,8%TOTAL 81.538 100,0% 55.382 100,0% 42.682 100,0%


69Classificação da Carteira de Operações de Crédito e Arrendamento MercantilApresentamos abaixo a classificação de nos<strong>sa</strong> carteira de operações de crédito e arrendamentomercantil <strong>com</strong> base nas categorias de risco estabelecidas pelo Banco Central. As categorias do Banco Centralsão atribuídas a tran<strong>sa</strong>ções específicas e não a clientes. De modo a determinar as categorias estabelecidaspelo Banco Central, consideramos a classificação do cliente <strong>com</strong>o um ponto de partida. Além disso, tambémlevamos em consideração eventuais atrasos <strong>com</strong> respeito à tran<strong>sa</strong>ção e os prazos e propósitos específicosdas tran<strong>sa</strong>ções (por exemplo, fianças). A tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong> classificação em 31 de dezembrode 2006 e 2005 da carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil, de acordo <strong>com</strong> as categoriasdo Banco Central, e em 31 de dezembro de 2006 as operações de crédito e arrendamento mercantil de cursoanormal e a provisão correspondente às operações de crédito e arrendamento mercantil classificadas emcada uma das categorias do Banco Central.2006(em milhões de R$, exceto porcentagens)2005ClassificaçãodoBanco CentralOperações decrédito earrendamentomercantil% do totalOperações decrédito earrendamentomercantil decurso anormalProvisão paracréditos deliquidaçãoduvido<strong>sa</strong>Operações decrédito earrendamentomercantil% do totalAA 12.962 15,9% - - 8.799 15,9%A 36.029 44,2% - 257 24.788 44,8%B 18.068 22,2% - 258 12.627 22,8%C 4.402 5,4% - 189 3.404 6,1%D 3.069 3,7% 630 439 1.805 3,2%E 2.178 2,7% 527 935 1.529 2,8%F 1.789 2,2% 625 1.280 1.378 2,5%G 521 0,6% 416 521 341 0,6%H 2.520 3,1% 1.708 2.520 711 1,3%Total 81.538 100,0% 3.906 6.399 55.382 100,0%Operações de crédito de curso anormalConsideramos todos os empréstimos vencidos e não pagos há 60 dias ou mais <strong>com</strong>o de curso anormale interrompemos a apropriação de encargos financeiros relacionados a eles. Em 2006, não tínhamos qualquerempréstimo de curso anormal significativo.Baixas ContábeisAs operações de crédito e arrendamento mercantil são baixadas contra a provisão para créditos deliquidação duvido<strong>sa</strong> quando o empréstimo não é recebido ou quando for considerado <strong>com</strong>o permanentementeinadimplente. Normalmente, baixamos os empréstimos quando estão vencidos e não pagos há 360 dias.Entretanto, as baixas contábeis podem ser reconhecidas antes de 360 dias se for concluído que o empréstimonão é recuperável.


70Informações sobre a Qualidade de Operações de Crédito e Arrendamento MercantilA tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong> informação de empréstimos de curso anormal juntamente <strong>com</strong>certos índices de qualidade de ativos para os anos de 2002 até 2006.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004 2003 2002Operações de crédito de curso anormal e bens não deuso próprio 4.169 2.223 1.378 1.627 1.666Operações de crédito de curso anormal 3.906 1.981 1.196 1.476 1.488Bens não de uso próprio, líquidos de provisões 263 242 182 151 178Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> 6.399 3.933 2.811 2.848 2.748Total de operações de crédito e arrendamento 81.538 55.382 42.682 35.016 34.209Operações de crédito de curso anormal <strong>com</strong>oporcentagem do total de operações de crédito 4,8% 3,6% 2,8% 4,2% 4,3%Operações de crédito de curso anormal e bens não deuso próprio <strong>com</strong>o porcentagem do total de operaçõesde crédito 5,1% 4,0% 3,2% 4,6% 4,9%Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> <strong>com</strong>oporcentagem do total de operações de crédito 7,8% 7,1% 6,6% 8,1% 8,0%Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> <strong>com</strong>oporcentagem de operações de crédito de cursoanormal 163,8% 198,5% 235,0% 193,0% 184,7%Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> <strong>com</strong>oporcentagem de operações de crédito de cursoanormal e bens não de uso próprio 153,5% 176,9% 204,0% 175,1% 165,0%


71Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>A tabela a seguir apresenta os movimentos da provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> nosexercícios de 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004 2003 2002Saldo no início do período 3.933 2.811 2.848 2.748 2.250Baixas (3.608) (2.339) (1.521) (2.131) (1.892)ComercialIndustrial e outras (1.761) (1.037) (469) (616) (185)Financiamento à importação - - (2) - -Crédito imobiliário (123) (99) (114) (123) (120)Arrendamento Mercantil (183) (66) (41) (59) (46)Setor público (3) - - (3) (437)Pessoas físicasCheque especial (365) (381) (196) (275) (286)Financiamento (564) (463) (499) (795) (553)Cartões de crédito (609) (293) (200) (260) (264)Crédito rural - - - - (1)Recuperações 926 824 617 536 266ComercialIndustrial e outras 95 210 45 101 32Crédito imobiliário 161 116 89 56 62Arrendamento Mercantil 41 22 31 37 31Pessoas FísicasCheque especial 161 152 159 103 46Financiamento 376 250 190 151 57Cartões de crédito 92 74 103 88 34Crédito rural - - - - 4Baixas líquidas (2.682) (1.515) (904) (1.595) (1.626)Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> 5.148 2.637 867 1.695 2.124Saldo no fim do período 6.399 3.933 2.811 2.848 2.748Relação de baixas no período sobre a média dosempréstimos no período 5,6% 4,9% 4,2% 6,5% 6,6%Relação das baixas líquidas no período sobre amédia dos empréstimos no período 4,2% 3,1% 2,5% 4,9% 5,7%Relação da provisão para créditos de liquidaçãoduvido<strong>sa</strong> sobre o total de operações de crédito earrendamento mercantil 7,8% 7,1% 6,6% 8,1% 8,0%A tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong> provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>, as baixas e asrecuperações incluídas em nosso resultado de operações para os exercícios findos em 31 de dezembro de2006, 2005 e 2004.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004 2006/2005 2005/2004Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> (5.148) (2.637) (867) 95,2% 204,2%Empréstimos baixados (3.608) (2.339) (1.521) 54,3% 53,8%Empréstimos recuperados 926 824 617 12,4% 33,5%Baixas líquidas (2.682) (1.515) (904) 77,0% 67,6%Nos<strong>sa</strong> provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> foi constituída para cobrir prováveis perdas decrédito em nos<strong>sa</strong> carteira atual. A provisão, <strong>com</strong>o um todo, é suficiente para cobrir os prejuízos inerentes ànos<strong>sa</strong> carteira.A fim de rever nos<strong>sa</strong> carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil, identificar riscos eavaliar a possibilidade de cobrança, classificamos nos<strong>sa</strong> carteira em duas categorias principais, ape<strong>sa</strong>r deconsiderar características específicas de seus <strong>com</strong>ponentes, para cada uma das quais é empregada uma


metodologia específica no cálculo das perdas inerentes. Na primeira categoria, "créditos revi<strong>sa</strong>dosindividualmente", incluímos os empréstimos de altos montantes para grandes empre<strong>sa</strong>s, não homogêneos, osquais representam exposições individuais significativas de crédito, para as quais é necessária uma avaliaçãopara fins de perda permanente. Na segunda categoria, "créditos revi<strong>sa</strong>dos <strong>com</strong> base na carteira", incluímos asoperações de crédito homogêneas, que são <strong>com</strong>postas por operações de crédito <strong>com</strong>erciais e aosconsumidores.Para determinar o valor da provisão correspondente aos créditos revi<strong>sa</strong>dos individualmente, que sãoconsideradas em situação de perda provável (impaired) e que constituem nosso <strong>com</strong>ponente específico deprejuízo da provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>, u<strong>sa</strong>mos metodologias que consideram a qualidadedo cliente e a natureza da tran<strong>sa</strong>ção, incluindo sua garantia para estimar fluxos de caixa esperados deliquidação destes empréstimos.Para as operações de crédito revi<strong>sa</strong>das individualmente e não consideradas em situação de perdaprovável (impaired), classificamos as operações em diferentes categorias de classificação. A alocação em umacategoria é baseada em diversos fatores qualitativos e quantitativos que são aplicados por modelosdesenvolvidos internamente. Estimamos as perdas prováveis para cada categoria de classificação <strong>com</strong> basena experiência de mercado, já que somente temos um histórico limitado de experiência de perda de créditopara servir de base estatística na estimativa das perdas prováveis.Para determinar o valor da provisão correspondente aos créditos revi<strong>sa</strong>dos <strong>com</strong> base na carteira,segregamos os empréstimos que correspondem a empréstimos homogêneos em carteiras diferenciadas <strong>com</strong>base nas características inerentes de cada grupo. A provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> édeterminada para cada grupo por meio de um processo que considera a experiência histórica de inadimplênciae prejuízo ao longo dos últimos cinco anos, a qual é capturada pelas matrizes de transição e aplicada ao atualgrupo da carteira. Como resultado des<strong>sa</strong> análise, apuramos as perdas prováveis estimadas para cada grupo,que correspondem a nos<strong>sa</strong> provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> em cada data de reporte.Embora nossos modelos sejam continuamente revi<strong>sa</strong>dos, a alta volatilidade da economia brasileira e ohistórico de crédito relativamente curto segundo o novo ambiente econômico resultam em um grau de incertezaquanto aos resultados. No entanto, os resultados dos modelos são tomados <strong>com</strong>o referência principal. Noprocesso de determinação do valor da provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>, são consideradosestimativas e julgamentos, os quais refletem os impactos da atual política macroeconômica sobre o crédito,condições políticas e as tendências de desempenho do ciclo, afetando cada grupo identificado, bem <strong>com</strong>o ototal de nos<strong>sa</strong> carteira. Esta abordagem pode levar a flutuações na relação entre nos<strong>sa</strong> provisão e nos<strong>sa</strong>carteira, especialmente para créditos revi<strong>sa</strong>dos <strong>com</strong> base na carteira.Com base em informações disponíveis relativas aos nossos devedores, acreditamos que a provisãoagregada é suficiente para cobrir prováveis perdas nas operações de crédito e arrendamento mercantil.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2002 baixamos créditos no valor total de R$ 1.892milhões e em 31 de dezembro de 2002, nos<strong>sa</strong> porcentagem de provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong><strong>com</strong> relação ao total de operações de crédito e arrendamento mercantil representava 8,0% depois daconsolidação do Itaú BBA na sua aquisição em 31 de dezembro de 2002. Contabilizamos os empréstimo<strong>sa</strong>dquiridos na aquisição do Itaú BBA pelo seu valor justo estimado, não reconhecendo na aquisição um valorseparado para a provisão para perdas <strong>com</strong> empréstimos e arrendamento mercantil. A porcentagem da provisãopara perdas <strong>com</strong> empréstimos e arrendamento mercantil em relação aos empréstimos e arrendamentosmercantis totais, desconsiderando os empréstimos e arrendamentos mercantis do Itaú BBA, teria sido 9,9%.Esse valor (9,9%) representa um aumento em relação aos 8,7% observados em 31 de dezembro de 2001, oque também reflete uma ligeira deterioração na qualidade de nos<strong>sa</strong> carteira de crédito <strong>com</strong>o resultado doambiente econômico no Brasil durante 2002, especialmente em nossos clientes de varejo, ape<strong>sa</strong>r da adoçãode políticas de crédito mais restritas.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2003 baixamos créditos em um montante total de R$2.131 milhões e em 31 de dezembro de 2003 a nos<strong>sa</strong> porcentagem de provisão para créditos de liquidaçãoduvidosos em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 8,1%. A recuperação decréditos baixados contra a provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> apresentou um desempenhofavorável. Nossos esforços para aprimorar os processos de recuperação, mas preservando o relacionamento<strong>com</strong> os clientes, apresentou resultados positivos.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2004 baixamos créditos em um montante total de R$1.521 milhões e em 31 de dezembro de 2004 a nos<strong>sa</strong> porcentagem de provisão para créditos de liquidaçãoduvidosos em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 6,6%. Esta redução no índiceda provisão em relação ao total de empréstimos é resultado da melhoria na qualidade de crédito durante 2004,<strong>com</strong> destaque para a redução consistente na inadimplência durante o ano, principalmente devido ao período72


econômico favorável pelo qual o país estava pas<strong>sa</strong>ndo. Além disso, esta situação é resultado de esforçoscontínuos para realçar a qualidade em nos<strong>sa</strong> carteira de crédito, buscando a melhor relação entre risco eretorno em nos<strong>sa</strong>s operações.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2005 baixamos créditos em um montante total de R$2.339 milhões e em 31 de dezembro de 2005 a nos<strong>sa</strong> porcentagem de provisão para créditos de liquidaçãoduvidosos em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 7,1%. Este aumento no índiceda provisão em relação ao total de empréstimos é resultado do aumento no volume das operações de crédito,principalmente em função da nos<strong>sa</strong> estratégia de aumentar nos<strong>sa</strong> presença no segmento de crédito aoconsumidor e o significativo aumento na demanda por crédito no segmento de pessoa física. Mantivemosnos<strong>sa</strong> política de continuamente melhorar a qualidade de nos<strong>sa</strong> carteira de crédito, vi<strong>sa</strong>ndo obter o melhorrisco retorno em nos<strong>sa</strong>s operações. Nos<strong>sa</strong>s recuperações apresentaram uma performance favorável,resultante principalmente dos nossos esforços contínuos em melhorar os processos de recuperação,preservando o relacionamento <strong>com</strong> nossos clientes.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, baixamos créditos em um montante total de R$3.608 milhões e, em 31 de dezembro de 2006, a nos<strong>sa</strong> porcentagem de provisão para créditos de liquidaçãoduvido<strong>sa</strong> em relação ao total dos empréstimos e arrendamentos representava 7,8%, valor superior àqueleobservado em 31 de dezembro de 2005, de 7,1%. A ampliação da quantidade de unidades de negóciodirecionadas ao atendimento dos clientes dos vários segmentos em que atuamos contribuiu para os avançosobservados no <strong>sa</strong>ldo dos empréstimos e financiamentos, <strong>com</strong> forte ritmo de crescimento em financiamentos deveículos, operações de crédito pessoal e cartão de crédito. A mudança na <strong>com</strong>posição da nos<strong>sa</strong> carteira decrédito contribuiu para o aumento da provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>, uma vez que direcionarfundos para tran<strong>sa</strong>ções capazes de gerar melhores margens <strong>financeira</strong>s simultaneamente significa assumirmaiores riscos. Mantivemos nos<strong>sa</strong> política de melhoria da qualidade do crédito, vi<strong>sa</strong>ndo obter a melhor relaçãorisco-retorno das operações. A recuperação de créditos baixados contra a provisão para créditos de liquidaçãoduvido<strong>sa</strong> apresentou um desempenho favorável. Nossos esforços para aprimorar os processos derecuperação, mas preservando o relacionamento <strong>com</strong> os clientes, apresentou resultados positivos.Alocação da Provisão Para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong>A tabela a seguir apresenta a alocação de nos<strong>sa</strong> provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> em 31de dezembro de 2006, 2005, 2004, 2003 e 2002. Os valores da provisão alocados estão expressos <strong>com</strong>oporcentagem do valor correspondente do empréstimo, <strong>com</strong> a porcentagem correspondente da modalidade deempréstimos relativa ao total de empréstimos.73


74(em milhões de R$, exceto porcentagens)20062005 2004 2003 2002ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)ProvisãoalocadaProvisão alocada<strong>com</strong>o % do totalde operações decrédito earrendamentomercantilOperações pormodalidade <strong>com</strong>o% do total dasoperações decrédito earrendamentomercantil (1)Modalidade da operação de créditoComercialIndustrial e outras 1.257 1,5% 34,3% 855 1,5% 36,1% 691 1,6% 37,9% 898 2,6% 38,7% 689 2,0% 37,8%Financiamento à importação 8 0,0% 0,6% 3 0,0% 0,7% 7 0,0% 2,4% 42 0,1% 3,8% 66 0,2% 7,0%Financiamento à exportação 7 0,0% 3,5% 6 0,0% 3,9% 7 0,0% 7,7% 52 0,2% 9,2% 22 0,1% 12,6%Crédito imobiliário, principalmentefinanciamentos habitacionais 267 0,3% 3,1% 156 0,3% 3,6% 166 0,4% 4,4% 458 1,3% 5,9% 511 1,5% 6,8%Arrendamento mercantil 401 0,5% 19,9% 234 0,4% 15,0% 202 0,5% 9,2% 31 0,1% 3,7% 101 0,3% 2,9%Setor público 1 0,0% 1,0% 3 0,0% 2,3% 12 0,0% 2,3% 4 0,0% 2,7% 4 0,0% 2,5%Pessoas FísicasCheque especial 993 1,2% 3,1% 553 1,0% 3,6% 265 0,6% 3,9% 189 0,5% 3,7% 224 0,7% 4,0%Financiamento 2.511 3,1% 19,0% 1.718 3,1% 22,6% 1.165 2,7% 19,7% 910 2,6% 21,4% 825 2,4% 15,5%Cartão de crédito 894 1,1% 11,2% 324 0,6% 7,4% 213 0,5% 6,3% 186 0,5% 5,3% 243 0,7% 4,8%Crédito rural 60 0,1% 4,3% 81 0,2% 4,8% 83 0,2% 6,2% 78 0,2% 5,6% 63 0,2% 6,1%Total 6.399 7,8% 100,0% 3.933 7,1% 100,0% 2.811 6,6% 100,0% 2.848 8,1% 100,0% 2.748 8,1% 100,0%(1) Exclui os créditos de curso anormal.


75Média dos Saldos de Depósitos e Taxas de JurosA tabela a seguir apresenta o <strong>sa</strong>ldo médio dos depósitos juntamente <strong>com</strong> a média das taxas de jurospagas em cada um dos períodos apresentados.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004SaldomédioTaxamédiaSaldomédioTaxamédiaSaldomédioTaxamédiaDepósitos não remunerados 12.685 10.172 8.885Depósitos a vista 11.977 9.951 8.866Outros depósitos 707 220 19Depósitos remunerados 39.023 9,93% 30.634 10,81% 23.547 8,54%Depósitos interfinanceiros 1.245 7,03% 447 7,61% 497 9,96%Depósitos de poupança 20.907 6,85% 19.735 7,61% 18.764 6,79%Depósitos a prazo 16.872 13,95% 10.452 16,99% 4.286 16,04%Total 51.707 7,49% 40.806 8,11% 32.433 6,20%Vencimento dos Depósitos2006.A tabela a seguir apresenta a distribuição de vencimentos de nossos depósitos em 31 de dezembro deComvencimentoem três mesesou menosComvencimentode três aseis mesesComvencimentode seismese<strong>sa</strong> um anoComvencimentoapósum ano(em milhões de R$)Depósitos não remunerados 18.771 - - - 18.771Depósitos a vista 17.007 - - - 17.007Outros depósitos 1.764 - - - 1.764Depósitos remunerados 29.284 2.951 1.978 4.713 38.926Depósitos de Poupança 22.912 - - - 22.912Depósito a prazo 6.276 2.836 1.919 4.689 15.720Depósitos interfinanceiros 96 115 59 24 294Total 48.055 2.951 1.978 4.713 57.697A tabela a seguir apresenta o vencimento dos depósitos a prazo em aberto <strong>com</strong> <strong>sa</strong>ldos superiores aUS$ 100.000 (ou seu equivalente) emitidos pelo <strong>banco</strong> em 31 de dezembro de 2006.(em milhões de R$)Com vencimento em três meses 4.160Com vencimento entre três meses e seis meses2.775Com vencimento entre seis meses e doze meses1.851Com vencimento após doze meses3.498Total de depósitos a prazo superiores a US$ 100.000 12.285TotalCapitalAs exigências normativas específicas relativas ao capital são discutidas no “Item 4B. Visão Geral doNegócio – Regulamentação e Supervisão – Exigências sobre Adequação do Capital”. Informações adicionaissobre exigências de capital são discutidas na Nota 30 de nos<strong>sa</strong>s Demonstrações Contábeis Consolidadas.Exigências Referentes ao Capital MínimoA tabela a seguir apresenta o capital regulamentar para fins de cálculo do capital para os ativosponderados por risco em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, de acordo <strong>com</strong> as normas do Banco Central,o capital mínimo exigido, o índice de capital para os ativos ponderados por risco e o excedente do nosso capitalnormativo <strong>com</strong>parado ao mínimo exigido. As informações são apresentadas <strong>com</strong> base na consolidação total,conforme exigido pelo Banco Central.


76(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004Capital regulamentar (1) 30.478 17.681 17.620Capital regulamentar mínimo exigido (2) 19.446 11.471 9.427Índice de capital para os ativos ponderados por risco 17,2% 17,0% 20,6%Excedente do capital regulamentar sobre o capitalregulamentar mínimo exigido 11.032 6.210 8.193(1) Com base nas exigências do Banco Central (ver Nota 30 de nos<strong>sa</strong>s Demonstrações Contábeis Consolidadas).(2) O mínimo exigido no Brasil era 11% em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.Consolidação totalFundos obtidos por meio da emissão de títulos de dívida subordinada, que são considerados capital deNível II para propósitos daquele índice, estão descritos abaixo:I) Certificados de Depósitos Bancários:- emitidos em 23/12/2002, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 850 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 23/12/2009 e pagandojuros semestralmente pela média da taxa dos depósitos interbancários mais 0,87% a.a.;- emitidos em 26/02/2003, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 673 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 26/02/2008 e pagandojuros pela taxa de depósito interbancário no vencimento.II) Debêntures Não Conversíveis:- emitidas em 01/09/2001, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 600 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 01/09/2008, semqualquer amortização ou renegociação projetada e pagando juros semestralmente pela taxa diária média dosdepósitos interbancários (DI) registrada na Central de Custódia de Títulos CETIP (CETIP-DI) mais 0,75% a.a.III) Euronotes:- emitidas em 13/08/2001, no valor de US$ 100 milhões, e em 9/11/2001, no valor de US$ 80 milhões, <strong>com</strong>vencimento em 15/08/2011 e pagando juros semestralmente a uma taxa de 10% a.a.;- emitidas em 13/08/2001, no valor de ¥ 30.000 milhões, também <strong>com</strong> vencimento em 15/08/2011 e pagandojuros semestralmente a uma taxa de 4,25% a.a.;- emitidas em 26/06/2002 pelo BBA Nas<strong>sa</strong>u, no valor de US$ 50 milhões (dos quais US$ 30 milhões mantidosem tesouraria), <strong>com</strong> vencimento em 28/06/2012 e pagando juros semestralmente a uma taxa de 10,375% a.a.até 28/06/2007 e, depois des<strong>sa</strong> data até o vencimento, a uma taxa de 13,625% a.a..IV) Ações preferenciais resgatáveis:- emitidas em 31/12/2002 pelo Itau Bank, Ltd., no valor de US$ 393 milhões, <strong>com</strong> vencimento em 31/03/2015 edividendos calculados <strong>com</strong> base na taxa LIBOR mais 1,25% a.a., pagos semestralmente.


77Obrigações por Empréstimos de Curto PrazoNos<strong>sa</strong>s captações no mercado aberto e as obrigações por empréstimos de curto prazo, excluindooutros passivos, totalizavam R$ 41.873 milhões, R$ 24.204 milhões e R$ 19.140 milhões em 31 de dezembrode 2006, 2005 e 2004, respectivamente. As principais categorias de obrigações por empréstimos de curtoprazo são representadas por captações no mercado aberto e financiamentos à importação e à exportação e,em menor extensão “<strong>com</strong>mercial papers”, letras hipotecárias e recursos para repasses no país.A tabela a seguir mostra um resumo das principais obrigações por empréstimos de curto prazo nosperíodos indicados.(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005 2004Captações no mercado abertoValor em aberto 10.888 6.771 6.786Valor máximo em aberto durante o período 15.483 7.749 16.262Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 13,17% 20,60% 17,30%Valor médio em aberto durante o período 9.983 5.909 10.809Média ponderada da taxa de juros 13,17% 20,60% 17,30%Financiamento à importação e à exportaçãoValor em aberto 1.980 1.789 2.502Valor máximo em aberto durante o período 2.394 3.151 5.271Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 5,78% 4,31% 2,34%Valor médio em aberto durante o período 1.633 1.954 3.811Média ponderada da taxa de juros 5,19% 3,53% 2,37%Repasses no paísValor em aberto 78 114 336Valor máximo em aberto durante o período 142 119 292Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 5,74% 5,87% 6,78%Valor médio em aberto durante o período 47 83 97Média ponderada da taxa de juros 7,28% 5,34% 7,91%Letras hipotecáriasValor em aberto 520 - -Valor máximo em aberto durante o período 520 - -Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 12,37% - -Valor médio em aberto durante o período 346 - -Média ponderada da taxa de juros 12,35% - -EuronotesValor em aberto 43 37 82Valor máximo em aberto durante o período 237 110 589Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 5,30% 4,57% 2,61%Valor médio em aberto durante o período 88 36 238Média ponderada da taxa de juros 5,03% 5,76% 3,77%Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>praValor em aberto 28.160 15.303 9.256Valor máximo em aberto durante o período 29.210 15.303 9.256Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 13,05% 17,19% 14,86%Valor médio em aberto durante o período 19.154 12.564 6.729Média ponderada da taxa de juros 13,05% 15,43% 14,73%Fixed Rate NotesValor em aberto 119 - -Valor máximo em aberto durante o período 344 - -Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 13,40% - -Valor médio em aberto durante o período 156 - -Média ponderada da taxa de juros 13,40% - -Outros empréstimos de curto prazoValor em aberto 85 190 178Valor máximo em aberto durante o período 336 401 105Média ponderada da taxa de juros ao fim do período 3,85% 8,34% 1,47%Valor médio em aberto durante o período 177 142 25Média ponderada da taxa de juros 9,30% 5,14% 2,60%Valor total em aberto 41.873 24.204 19.140


784C. Estrutura organizacionalO Itaú Holding faz parte das empre<strong>sa</strong>s do Grupo Itaú<strong>sa</strong>, que é um dos maiores grupos de negóciosprivado no Brasil em termos de receitas. Consulte o “Item 4B. Visão geral do negócio – Estrutura acionária” e“Item 7A. Principais acionistas”.4D. ImobilizadoNossos principais escritórios estão localizados em imóveis próprios na cidade de São Paulo, Brasil,bem <strong>com</strong>o em vários outros prédios administrativos. Os quatro principais escritórios e as principais atividadesconduzidas em cada um deles são:• CEIC, ou Centro Empre<strong>sa</strong>rial Itaú Conceição, localizado na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha,100, São Paulo – Sede, área <strong>com</strong>ercial, retaguarda, e principais áreas administrativas,• CAT, ou Centro Administrativo Tatuapé, localizado na Rua Santa Virgínia/ Rua Santa Catarina, 299,Tatuapé, São Paulo – SP,• CTO, ou Centro Técnico Operacional, localizado na Avenida do Estado 5533, São Paulo – centro deproces<strong>sa</strong>mento de dados, e• Banco de atacado e investimento, localizado à Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3400 – 3º ao 8º andar –São Paulo (escritório alugado).Parte dos nossos escritórios administrativos é alugada de terceiros e entidades afiliadas, a preços<strong>com</strong>petitivos de mercado, bem <strong>com</strong>o a maioria das nos<strong>sa</strong>s agências, mediante contratos de aluguéisrenováveis <strong>com</strong> prazos de vencimento desde o primeiro semestre de 2007 até o terceiro trimestre de 2025. Detodos os nossos escritórios administrativos e agências (inclui pontos de atendimento eletrônicos, postos deatendimento bancário e estacionamentos), 24% dos prédios são detidos por nós ou por nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e76% são alugados. Com referência exclusivamente aos prédios da administração central e agências, 48%deles são detidos por nós e nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e 52% são alugados.ITEM 5 ANÁLISE E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS5A. Resultados operacionaisA discussão a seguir deve ser lida em conjunto <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong>s demonstrações contábeis consolidadas eas notas explicativas anexas, bem <strong>com</strong>o outras informações <strong>financeira</strong>s incluídas neste relatório anual, e emconjunto <strong>com</strong> as informações incluídas no “Item 3A. Dados financeiros selecionados”.Visão geralNossos resultados operacionais são afetados de forma significativa pelos fatores a seguir, entre outros.Ambiente político e econômico brasileiroNa qualidade de <strong>banco</strong> brasileiro <strong>com</strong> a maioria das operações realizadas no Brasil, somos afetadosde forma significativa pelas condições econômicas, políticas e sociais do país. Em particular, somos afetadospela desvalorização do real, pela inflação e pelas medidas tomadas pelo governo brasileiro no <strong>com</strong>bate àinflação, principalmente através dos mecanismos que estabelecem as taxas de juros.Em 2004, houve uma expressiva recuperação da economia brasileira. A queda da inflação e aalteração das expectativas de inflação em meados de 2003 permitiram ao Banco Central reduzir a meta de taxade juros no segundo semestre do ano. O crescimento real do PIB em 2004 foi de 5,7%, um incrementoprovocado inicialmente pelas exportações e <strong>com</strong>plementado por investimentos e consumo. As exportações sebeneficiaram da intensificação do <strong>com</strong>ércio internacional e subiram 32%, pas<strong>sa</strong>ndo de US$ 73,1 bilhões em2003 para US$ 96,5 bilhões em 2004. As importações aumentaram 30%, para US$ 62,8 bilhões, e a balança<strong>com</strong>ercial fechou o ano em US$ 33,7 bilhões. O país registrou resultado positivo em conta corrente pelosegundo ano consecutivo. A inflação de preços ao consumidor recuou de 9,3% em 2003 para 7,6% em 2004,ficando dentro do intervalo de 3% a 8% estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. No entanto, o Banco


Central deu início a uma política de restrição monetária em setembro, <strong>com</strong> vistas a fazer a inflação seaproximar mais da meta para 2005, fixada em 4,5%, <strong>com</strong> uma tolerância de 2,5 pontos percentuais. A taxareferencial de juros subiu de uma taxa anualizada de 16% em junho para 17,75% no final do ano.O superávit fiscal primário atingiu 4,2% do PIB. A <strong>com</strong>binação de superávit fiscal primário, crescimentoeconômico, menores taxas de juros e valorização cambial resultaram numa queda de mais de cinco pontospercentuais da relação dívida/PIB. Contudo, o forte desempenho da receita não foi a<strong>com</strong>panhado pelacontenção dos gastos do governo, o que retardou o ritmo de redução da dívida. O Congresso também aprovouum aumento significativo do <strong>sa</strong>lário mínimo, o que elevou expressivamente os gastos da Previdência.O ritmo de crescimento do PIB caiu para 2,9% em 2005, <strong>com</strong>o resultado da política monetária. OBanco Central aumentou gradualmente a taxa básica de juros para 19,75% em maio, contribuindo para reverteras expectativas de inflação de médio prazo. Um impacto favorável nos preços dos alimentos permitiu ao BancoCentral iniciar um processo de afrouxamento monetário em setembro e a taxa referencial de juros foi reduzidapara 18% no final do ano, enquanto que a inflação de preços ao consumidor caiu para 5,7%, confortavelmentedentro dos níveis da meta.Em 2006, a meta inflacionária foi novamente ultrapas<strong>sa</strong>da, <strong>com</strong> a taxa de inflação a 3,14%, enquanto ameta era de 4,5%. O afrouxamento da política monetária continuou em 2006, <strong>com</strong> a taxa de juros sendoreduzida de 18% para 13,25% durante o ano, mas isso não foi suficiente para estimular o crescimento.Conseqüentemente, o PIB ficou em 3,7%. Muito embora as perspectivas de retomada e maiores reduções nastaxas de juros continuem prováveis, uma reversão na política monetária não pode ser descartada.O forte desempenho do <strong>com</strong>ércio exterior continuou em 2006, ape<strong>sa</strong>r de uma valorização adicional de8,7% do real frente ao dólar dos EUA. As exportações totalizaram US$ 137,5 bilhões, 16% acima dos US$118,3 bilhões registrados em 2005. As importações aumentaram 24,3% para US$ 91,4 bilhões e a balança<strong>com</strong>ercial totalizou US$ 46 bilhões. O <strong>sa</strong>ldo de conta corrente continuou positivo em US$ 13,5 bilhões,enquanto a dívida externa total subiu para US$ 192 bilhões de US$ 188 bilhões em 2005. O Banco Centralperseguiu uma política ativa de restabelecimento de suas reservas internacionais, que totalizavam US$ 86bilhões no final do ano. Esses avanços tornaram a economia menos dependente de financiamento estrangeiroe resultou em uma redução significativa do risco país.O superávit fiscal primário consolidado representou 3,9% do PIB em 2006. Entretanto, o lentocrescimento econômico e as altas taxas de juros reais implicaram na relativa estabilidade da relação dívidapública líquida/PIB em 44,9%, próximos do nível dos 46,5% atingidos em 2005. Foram feitos progressossignificantes na administração da dívida pública, reduzindo a participação de instrumentos que pagam taxas dejuros flutuantes e títulos indexados à taxa de juros e aumentando a participação de títulos públicos de rendafixa e vinculados à inflação.79


80A tabela a seguir mostra o crescimento real do PIB, a taxa de inflação e a taxa dejuros real média do Brasil em cada um dos anos findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e2004:Aumento real do PIB % (1)Taxa de inflação % (2)Taxa de inflação % (3)Variação da taxa de câmbio %(R$ /US$) (4)(4) (taxas acumuladas no período)TR %(4) (final do período)TR %(5) (final do período)CDI %(4) (taxas acumuladas no período)SELIC %(4) (final do período)SELIC %(1) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).(2) Fonte: IGP-DI, publicado pela Fundação Getulio Vargas.(3) Fonte: IPCA, publicado pelo IBGE.(4) Fonte: Banco Central.(5) Fonte: CETIP – Câmara de Liquidação e Custódia.Exercício findo em 31 de dezembro2006 2005 20043,7 2,9 5,73,79 1,22 12,143,14 5,69 7,60(8,66) (11,82) (8,13)2,04 2,83 1,821,84 2,76 2,9215,03 19,00 16,1813,17 17,99 17,7615,08 19,05 16,2513,19 18,05 17,75CDI % (5) (taxas acumuladas no período) 20,0A tabela abaixo apresenta a inflação geral de preços do Brasil (medida pelo IGP-DI epelo IPCA) nos exercícios findos em 31 de dezembro de 1999 até 2006:31 de dezembro de 200631 de dezembro de 200531 de dezembro de 200431 de dezembro de 200331 de dezembro de 200231 de dezembro de 200131 de dezembro de 200031 de dezembro de 1999(6) Fonte: IGP-DI, publicado pela Fundação Getulio Vargas.(7) Fonte: IPCA, publicado pelo IBGE.Taxa de Inflação (%)medida pelo IGP-DI (6)3,81,212,17,726,410,49,8Taxa de Inflação (%)medida pelo IPCA (7)3,15,77,69,312,57,76,08,9Alguns efeitos da variação do real e das taxas de juros sobre nos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> líquidaA variação do real pode afetar nos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> líquida porque uma parte significativa de nosso<strong>sa</strong>tivos e passivos financeiros está expres<strong>sa</strong> em moeda estrangeira – principalmente em dólar dos EUA – ou aela indexada. Quando o real se desvaloriza, incorremos em perdas nos passivos expressos em moedasestrangeiras ou a elas indexados, tais <strong>com</strong>o dívida de longo prazo e empréstimos de curto prazo expressos emdólares dos EUA, pois o custo em reais da correspondente despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> aumenta. Ao mesmo tempo,registramos ganhos nos ativos monetários expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados, tais <strong>com</strong>otítulos e valores mobiliários para negociação e empréstimos indexados ao dólar dos EUA devido a uma maiorreceita <strong>financeira</strong> referente a esses ativos, medida em reais. Quando há uma valorização do real, os efeitos sãoopostos aos descritos acima. Como conseqüência, a administração da disparidade em moedas estrangeiraspode ter efeitos relevantes sobre o lucro líquido.Exceto quando indicado, o “Item 5. Análise e perspectivas operacionais e <strong>financeira</strong>s” refere-se àsnos<strong>sa</strong>s taxas de juros e rendimentos médios. As taxas de juros são medidas em reais e incluem o efeito davariação do real frente a moedas estrangeiras. Além disso, nos períodos de altas taxas de juros, a nos<strong>sa</strong>receita <strong>financeira</strong> aumenta à medida que as taxas de juros sobre os ativos remunerados aumentam. Por outrolado, nos<strong>sa</strong> despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> aumenta à medida que as taxas de juros sobre os passivos remunerado<strong>sa</strong>umentam.


81Discussão das principais políticas contábeisAspectos geraisA elaboração das demonstrações contábeis incluídas neste relatório anual envolve algumas premis<strong>sa</strong>sque são derivadas da experiência histórica e de diversos outros fatores que consideramos razoáveis erelevantes. Embora revisemos es<strong>sa</strong>s projeções e estimativas no curso normal dos negócios, a representaçãode nos<strong>sa</strong> situação <strong>financeira</strong> e o resultado das operações freqüentemente exige que nos<strong>sa</strong> administração tomedecisões relativas aos efeitos sobre nos<strong>sa</strong> posição <strong>financeira</strong> e resultados de nos<strong>sa</strong>s operações sobreassuntos que são inerentemente incertos. Os resultados reais podem diferir daqueles estimados segundodiferentes variáveis, premis<strong>sa</strong>s ou condições. A Nota 2 das demonstrações contábeis consolidadas inclui umresumo das políticas e métodos contábeis significativos u<strong>sa</strong>dos na elaboração das demonstrações.Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>A provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> representa a nos<strong>sa</strong> estimativa de perdas prováveis nacarteira de operações de crédito e arrendamento mercantil no final de cada período de relatório. A metodologiau<strong>sa</strong>da para determinar es<strong>sa</strong> provisão é descrita <strong>com</strong> mais detalhes no “Item 4. Informações sobre a <strong>com</strong>panhia– Informações estatísticas selecionadas – Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>.” A determinação dovalor da provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> envolve decisões <strong>com</strong> relação ao valor da provisãoreferente aos créditos anali<strong>sa</strong>dos <strong>com</strong> base na carteira. A provisão determinada para créditos anali<strong>sa</strong>dosindividualmente exige decisões na identificação de fatores que afetam o risco e a atribuição de umaclassificação específica. Muitos fatores podem afetar a estimativa do intervalo de perdas em cada categoriacuja provisão é estimada para a carteira <strong>com</strong>o um todo, tais <strong>com</strong>o a definição específica da metodologia u<strong>sa</strong>dapara quantificar a inadimplência histórica e a definição do período histórico relevante a ser considerado nes<strong>sa</strong>quantificação. Ademais, os fatores que afetam o valor específico das provisões a serem registradas sãosubjetivos e incluem condições econômicas e políticas, tendências de qualidade de crédito, volume ecrescimento verificados em cada subcategoria e condições econômicas específicas que afetam cadasubcategoria. Ape<strong>sa</strong>r de nossos modelos serem freqüentemente revistos e aperfeiçoados, a grande volatilidadeda economia brasileira e o histórico relativamente curto de crédito em um ambiente econômico mais estávelresultam na maior incerteza desses modelos do que aconteceria em ambientes macroeconômicos maisestáveis.Valor justo dos instrumentos financeirosOs instrumentos financeiros registrados pelo valor justo no balanço patrimonial incluem principalmentevalores mobiliários classificados <strong>com</strong>o de negociação, disponíveis para venda e outros ativos para negociação,inclusive derivativos. Os valores mobiliários classificados <strong>com</strong>o mantidos até o vencimento são registrados nobalanço patrimonial pelo custo histórico amortizado, sendo seu valor justo correspondente mostrado nas notasdas demonstrações contábeis. Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, foram registrados os montantes totais de,respectivamente, R$ 48,4 bilhões e R$ 31,2 bilhões <strong>com</strong>o seu valor justo em nosso balanço patrimonial.Define-se valor justo <strong>com</strong>o o valor pelo qual uma posição pode ser fechada ou vendida em uma operação <strong>com</strong>uma parte disposta e bem-informada. Calculamos o valor justo u<strong>sa</strong>ndo os preços cotados no mercado, quandodisponíveis. Se não houver cotações de mercado disponíveis, u<strong>sa</strong>mos diversos modelos que incluem cotaçõesde distribuidoras, modelos de precificação e cotação de preços de instrumentos <strong>com</strong> característicassemelhantes, ou fluxos de caixa descontados. A apuração do valor justo, na ausência de cotações de mercado,requer julgamentos de nos<strong>sa</strong> administração. Por exemplo, é freqüente haver dados de mercado limitados paraestimar o impacto da detenção de uma posição grande ou antiga. Da mesma forma, é preciso u<strong>sa</strong>r de decisõespara calcular preços quando não há parâmetros externos. Outros fatores que podem afetar as estimativasincluem premis<strong>sa</strong>s incorretas de modelos e correlações inesperadas. A falta de precisão na estimativa dessesfatores pode afetar o valor das receitas ou perdas registradas para um determinado ativo ou passivo. Tambémsão necessárias decisões subjetivas para concluir se uma queda do valor justo abaixo dos custos amortizadosé “não temporária” no caso de valores mobiliários disponíveis para venda ou para mantidos até o vencimento eexigiria uma redução da base de custo e o reconhecimento em nossos resultados operacionais. Os fatoresu<strong>sa</strong>dos pela administração para concluir se uma queda é “não temporária” incluem principalmente o períodoobservado de perda, o grau de perda e a expectativa, na data da análise, da possibilidade de realização dovalor mobiliário.Uso de estimativas e premis<strong>sa</strong>sA elaboração de demonstrações contábeis de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitosexige que a administração faça estimativas e parta de premis<strong>sa</strong>s que afetam os valores informados dos ativose passivos e a divulgação de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis, bem <strong>com</strong>oos valores informados de receita e despe<strong>sa</strong> durante o período. São u<strong>sa</strong>das estimativas e premis<strong>sa</strong>s nosseguintes casos, entre outros: provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>, valor justo dos instrumentos


financeiros, estimativas do valor justo de ativos e passivos adquiridos em <strong>com</strong>binações de negócios, valor daprovisão para ativos fiscais diferidos, valor das reservas de seguros e dos passivos associados <strong>com</strong> benefíciosfuturos dos planos de previdência privada, determinação da necessidade e dimensão da redução do valor deativos de longo prazo, definição da vida útil de alguns ativos, e determinação da probabilidade e estimativa deprejuízos contingentes. Des<strong>sa</strong> forma, os resultados reais podem diferir de nos<strong>sa</strong>s estimativas.82Resultado das operações do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 <strong>com</strong>parado ao exercício findoem 31 de dezembro de 2005Resultado das operaçõesA tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes do nosso lucro líquido em 2006 e 2005.Exercício findo em31 de dezembro2006 2005(em milhões de R$)Receita <strong>financeira</strong> 28.023 21.237Despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> (10.939) (8.728)Receita <strong>financeira</strong> líquida 17.084 12.509Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> (5.148) (2.637)Receita <strong>financeira</strong> líquida após a provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> 11.936 9.872Receita não <strong>financeira</strong> 14.178 11.908Despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong> (17.851) (14.334)Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações minoritárias 8.263 7.446Imposto de renda e contribuição social (2.390) (1.941)Resultado líquido antes da tributação sobre o lucro, das participações minoritárias,item extraordinário e efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquido dosefeitos tributários 5.873 5.505Participações minoritárias 23 (55)Efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquido dos efeitos tributários 0 3Lucro líquido 5.896 5.453Em 2006, nosso lucro líquido atingiu R$ 5.896 milhões, representando um acréscimo de 8,1% emrelação ao ano anterior, cau<strong>sa</strong>do principalmente pela elevação de R$ 2.064 milhões da margem <strong>financeira</strong>após a provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>. Este acréscimo decorre do aumento de R$ 6.786milhões na receita <strong>financeira</strong> líquida, influenciada pela elevação do <strong>sa</strong>ldo das operações de crédito e mudançado mix da carteira. Esse aumento foi parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>do pela elevação de R$ 2.211 milhões dasdespe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s, ocorrida em função de um maior volume de recursos captados para suportar aexpressiva demanda de crédito,O aumento da despe<strong>sa</strong> de provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> está vinculado à estratégia deampliação da oferta de crédito a clientes pessoa física, em operações capazes de gerar maior margem<strong>financeira</strong>, mas que implicam na assunção de maiores riscos. O aumento de R$2,270 milhões nas receitas não<strong>financeira</strong>s está associado primeiramente <strong>com</strong> o aumento em nos<strong>sa</strong>s atividades operacionais e à dinâmica donegócio, <strong>com</strong> destaque para as receitas de prestação de serviços associadas às operações de cartão decrédito, serviços de conta corrente e ativos sob administração.As despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s tiveram também um aumento de R$3,517 milhões que reflete o aumentodas despe<strong>sa</strong>s de pessoal, despe<strong>sa</strong>s administrativas e outras em despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s associadas àexpansão de nos<strong>sa</strong>s atividades operacionais por meio do crescimento orgânico e aquisições.


83Receita <strong>financeira</strong>A tabela abaixo mostra os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> para 2006 e 2005.Exercício findo em31 de dezembro2006 2005(em milhões de R$)Receita <strong>financeira</strong>Juros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil 19.282 14.004Juros sobre depósitos interfinanceiros 2.760 2.446Juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central 881 928Juros sobre aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das 1.251 850Juros sobre ativos de negociação 2.538 1.710Juros e dividendos sobre títulos disponíveis para venda 1.143 1.040Juros sobre títulos mantidos até o vencimento 168 259Total da receita <strong>financeira</strong> 28.023 21.237O aumento de 32,0% na receita <strong>financeira</strong> em 2006 está associado, principalmente, ao aumento novolume de operações de crédito e à estratégia de mudança do mix de ativos, <strong>com</strong> ênfase em produtos <strong>com</strong>capacidade de gerar maiores margens <strong>financeira</strong>s, em segmentos capazes de maior contribuição para amargem <strong>financeira</strong>, <strong>com</strong> ênfase no crédito pessoal e às micro, pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s.A tabela abaixo mostra a evolução das operações de crédito, sendo que os empréstimos estãoclassificados por tipo de cliente (pessoa física e pessoa jurídica), subdivididos ainda por tipo de produto, nacarteira de pessoa física, e por porte de cliente, nas operações de clientes pessoa jurídica. Apresentamostambém informações sobre créditos direcionados - créditos imobiliários e rurais exigidos pelas autoridadesreguladoras da atividade <strong>financeira</strong>. Ver “Item 4B – Visão geral do negócio – Regulamentação e Supervisão.Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005Total de operações de crédito 81.538 89,4% 55.382 89,1%Avais e fianças 9.697 10,6% 6.785 10,9%Total de operações de crédito (incluindo avais e fianças) 91.235 100,0% 62.167 100,0%Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)2006 2005Variação (%)Créditos a pessoas físicas 40.491 44,4% 25.516 41,0% 14.975 58,7%Cartão de crédito 9.157 10,0% 4.079 6,6% 5.078 124,5%Crédito pessoal 12.746 14,0% 10.282 16,5% 2.464 24,0%Veículos 18.588 20,4% 11.155 17,9% 7.433 66,6%Créditos a pessoas jurídicas 44.774 49,1% 32.005 51,5% 12.769 39,9%Micro, pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s 19.114 21,0% 11.687 18,8% 7.427 63,6%Grandes empre<strong>sa</strong>s 25.660 28,1% 20.318 32,7% 5.342 26,3%Créditos direcionados* 5.970 6,5% 4.647 7,5% 1.323 28,5%Total dos empréstimos e leasing (incluindo avais e fianças) 91.235 100,0% 62.167 100,0% 29.068 46,8%* Os créditos direcionados são <strong>com</strong>postos por operações de clientes pessoa física e jurídicaOs juros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil cresceram R$ 5.278 milhões,totalizando R$ 19.282 milhões em 2006.Mais uma vez, a ampliação de R$ 17.480 milhões do <strong>sa</strong>ldo médio da carteira de crédito e a alteraçãodo mix de produtos e clientes gerou uma contribuição significativa para o nosso resultado. O crescimento dadas receitas no ano reflete primeiramente o aumento de nos<strong>sa</strong> carteira de crédito aos clientes pessoa física,cartão de crédito, financiamento de veículos e às micro, pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s que ocorreu durante2006.Os empréstimos e financiamentos, incluindo as operações de avais e fianças, cresceram 46,8% noperíodo, somando R$ 91.235 milhões ao final de dezembro de 2006, sendo R$ 9.127 milhões correspondentesàs operações provenientes do BankBoston. O crescente número de agências direcionadas aos clientes dos


diferentes segmentos contribuiu para o crescimento equilibrado do total de empréstimos e arrendamentomercantil.As operações de clientes pessoa física totalizaram R$ 40.491 milhões, <strong>com</strong> aumento de 58,7% em<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> 2005. As operações de cartão de crédito apresentaram a mais expressiva variação de <strong>sa</strong>ldoem relação ao ano anterior. Esse aumento é fruto do crescimento orgânico de nos<strong>sa</strong> base de cartões, doaumento do valor médio tran<strong>sa</strong>cionado e principalmente da consolidação da carteira derivada da cisão daCredicard, cujo <strong>sa</strong>ldo ao final do ano atingiu R$ 3.936 milhões no final de 2006. As operações de financiamentode veículos também cresceram 66,6% em 2006. As operações de financiamento de veículos mantiveram umforte ritmo de crescimento. É importante res<strong>sa</strong>ltar que esse crescimento se deu independentemente dacontribuição do BankBoston, que não operava nesse segmento. As operações de crédito pessoal, um denossos maiores focos de atuação, também cresceram 24,0% durante o período. O aumento do volume dasoperações <strong>com</strong> clientes pessoa física – por meio de operações de baixo valor, mas que geram margenssignificativas - produziu um efeito positivo em nos<strong>sa</strong>s receitas <strong>financeira</strong>s.As operações de crédito de clientes pessoa jurídica totalizaram R$44,774 milhões em 2006, umaumento 39.9% em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> 2005. O <strong>sa</strong>ldo das operações de crédito das micro, pequenas e médiasempre<strong>sa</strong>s atingiu R$ 19.114 milhões em 2006, crescendo 63,6% em relação a 2005. A aquisição doBankBoston contribuiu significativamente para esta evolução, uma vez que possuía uma expressiva penetraçãoneste segmento. As operações de crédito <strong>com</strong> grandes empre<strong>sa</strong>s também cresceram, totalizando R$ 25.660milhões. Em 2006, observamos esta maior demanda por crédito por parte das empre<strong>sa</strong>s de grande porte,ape<strong>sa</strong>r de muitas recorrerem ao mercado de capitais para financiar seus projetos de expansão.No final de 2006, as operações de crédito de clientes pessoa física correspondiam a 44,4% dosempréstimos totais, <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> 41,0% em 2005. Similarmente, as operações de crédito de clientes pessoafísica correspondiam a 49,1% da carteira de empréstimo em 2006, <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> 51.5% em 2005.Os juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central somaram R$ 881 milhões em 2006, o querepresenta uma queda de 5,1% em relação ao ano anterior. Es<strong>sa</strong> variação foi influenciada principalmente pelaredução da taxa básica de juros entre os períodos, cujo efeito no resultado foi parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>do peloaumento do volume dos depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central.O <strong>sa</strong>ldo médio de aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das apresentou crescimento 65,2% emrelação a 2005. Assim, a receita associada a es<strong>sa</strong>s operações cresceu R$ 401 milhões em relação ao anoanterior, o que corresponde a um aumento de 47,2%.A receita de juros sobre ativos de negociação apresentou uma elevação de R$ 828 milhões em relaçãoao ano anterior, totalizando R$ 2.538 milhões. Este acréscimo está associado fundamentalmente à elevação deR$ 9.830 milhões do volume médio de ativos de negociação entre 2005 e 2006.A receita <strong>financeira</strong> de títulos disponíveis para venda apresentou aumento de R$ 103 milhões na<strong>com</strong>paração entre 2006 e 2005, principalmente em função da elevação do <strong>sa</strong>ldo médio dos ativos classificados<strong>com</strong>o títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda.A receita de títulos mantidos até o vencimento atingiu R$ 168 milhões, <strong>com</strong> redução de R$ 91 milhõesem <strong>com</strong>paração a 2005, resultante da diminuição de R$ 700 milhões do <strong>sa</strong>ldo médio dos títulos e valoresmobiliários mantidos até o vencimento em 2006.84


85Despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong>2005.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> paga em 2006 eExercício findo em31 de dezembro2006 2005Despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong>(em milhões de R$)Juros sobre depósitos (3.873) (3.311)Juros sobre captações no mercado aberto (2.003) (1.218)Juros sobre obrigações por empréstimo à curto prazo (2.297) (1.986)Juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo (1.402) (1.025)Juros e correção monetária sobre provisões técnicas previdência (1.364) (1.188)Total da despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> (10.939) (8.728)Durante o ano de 2006, as despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s atingiram R$ 10.939 milhões, um aumento de R$2.211 milhões em relação a 2005.Esse acréscimo 25,3% das despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s decorre fundamentalmente do aumento do <strong>sa</strong>ldomédio dos passivos onerosos, parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>das pela redução da taxa de juros.A despe<strong>sa</strong> de juros sobre depósitos cresceu R$ 562 milhões em 2006, totalizando R$ 3.873 milhões.Este aumento decorre fundamentalmente da elevação do <strong>sa</strong>ldo médio dos depósitos onerosos, <strong>com</strong> especialdestaque para os depósitos a prazo utilizados <strong>com</strong>o funding para as operações de crédito.Os juros sobre captações no mercado aberto também apresentaram aumento de R$ 785 milhões em<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> o ano anterior. Esse crescimento está vinculado à elevação de 47,1% do <strong>sa</strong>ldo médio dosrecursos captados.Em 2006, os juros sobre obrigações por empréstimos de curto prazo atingiram R$ 2.297 milhões, <strong>com</strong>aumento de R$ 311 milhões em relação ao ano anterior. Este acréscimo está basicamente associado aoaumento de 44,5% do <strong>sa</strong>ldo médio de outras obrigações por empréstimos de curto prazo, sendo parcialmente<strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>do por uma pequena redução das taxas de juros dos recursos captados.Os juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo atingiram R$ 1.402 milhões, <strong>com</strong> elevaçãode R$ 377 milhões em relação a 2005. Uma menor valorização do real frente ao dólar em 2006 (8,7%) quando<strong>com</strong>parado a 2005 (11,8%) causou impacto sobre recursos de longo prazo denominados ou indexados amoedas estrangeiras, contribuindo para a elevação das despe<strong>sa</strong>s do exercício.Os juros creditados ao <strong>sa</strong>ldo da conta de contratos de investimento atingiram R$ 1.364 milhões em2006, <strong>com</strong> acréscimo de R$ 176 milhões em relação ao ano anterior. O aumento des<strong>sa</strong>s despe<strong>sa</strong>s estáassociado ao crescimento do volume médio dos recursos captados pelos planos de previdência privada VGBLe PGBL em 2006, que foi parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>do pela redução da taxa de juro havida no período. Consulteo “Item 4B – Visão geral do negócio – Planos de previdência privada.”Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>A significativa elevação de R$ 17.480 milhões do <strong>sa</strong>ldo médio de empréstimos e financiamentos,juntamente <strong>com</strong> a alteração do mix de produtos e clientes, <strong>com</strong> destaque para as operações de financiamentodo consumo e empréstimos às micro, pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s, contribuiu significativamente para oaumento das despe<strong>sa</strong>s associadas à assunção de risco de crédito durante o ano de 2006. A despe<strong>sa</strong> <strong>com</strong>provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> atingiu R$ 5.148 milhões em 2006, <strong>com</strong> um acréscimo de R$2.511 milhões em relação ao ano anterior. O índice de inadimplência, obtido a partir da divisão do <strong>sa</strong>ldo dasoperações de crédito de curso anormal (<strong>com</strong> mais de 60 dias de atraso) pelo <strong>sa</strong>ldo total da carteira deempréstimos e financiamentos atingiu 4,8% no final de 2006, o que corresponde a um acréscimo de 1,2 pontospercentuais em relação ao ano de 2005. Esse aumento era esperado, pois está associado à nos<strong>sa</strong> estratégiade ampliação do volume e alteração do mix da carteira de crédito, vi<strong>sa</strong>ndo operações capazes de gerarmaiores contribuições para margem <strong>financeira</strong>, mas que geralmente possuem maior grau de risco. Esse índiceé a<strong>com</strong>panhado men<strong>sa</strong>lmente e nos últimos dois trimestres de 2006 manteve-se estável, permanecendo dentrodos limites estabelecidos quando da adoção des<strong>sa</strong> estratégia.


86Receita não <strong>financeira</strong>2005.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong> receita não <strong>financeira</strong> em 2006 eExercício findo em31 de dezembro2006 2005(em milhões de R$)Receita não <strong>financeira</strong>Receita de prestação de serviços 6.737 5.705Ganho (perda) de negociação 2.132 2.532Lucro (prejuízo) na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 281 (20)Ganho líquido em operações de câmbio (139) 146Lucro (prejuízo) na conversão de subsidiárias no exterior (153) (330)Resultado de participações em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas 511 583Receitas de prêmios de seguros, receita de planos de previdência privada e de planosde capitalização 3.479 2.681Outras receitas não <strong>financeira</strong>s 1.330 611Total da receita não <strong>financeira</strong> 14.178 11.908Nos<strong>sa</strong>s receitas não <strong>financeira</strong>s somaram R$ 14.178 milhões em 2006, o que corresponde a umacréscimo de R$ 2.270 milhões em relação ao ano anterior.Em 2006, observamos um acréscimo de R$ 1.032 milhões na receita de prestação de serviços quetotalizou R$ 6.737 milhões. Contribuiu para este resultado a elevação de R$ 357 milhões das receitas <strong>com</strong><strong>com</strong>issões de cartões de crédito, dos quais R$ 319 milhões são provenientes das operações da Credicard,transferidas para nós em abril de 2006 e que estão sendo consolidadas desde es<strong>sa</strong> data. Destacam-setambém o acréscimo de R$ 334 milhões das tarifas cobradas sobre serviços de contas correntes, influenciadaspelo crescimento de nos<strong>sa</strong> base de clientes. As receitas de administração de fundos cresceram R$ 206milhões, em função do aumento do número de clientes e do volume de recursos administrados. O <strong>sa</strong>ldo totalde ativos sob administração atingiu R$ 179.808 milhões <strong>com</strong> acréscimo de 49,5% em relação ao ano anterior.Os ganhos (perdas) de negociação somaram R$ 2.132 milhões, o que corresponde a uma redução deR$ 400 milhões em relação ao ano anterior. Esse resultado reflete fundamentalmente menores ganho<strong>sa</strong>ssociados às nos<strong>sa</strong>s estratégias de administração de riscos, <strong>com</strong> destaque para os instrumentos derivativosutilizados <strong>com</strong>o hedge dos nossos investimentos no exterior, bem <strong>com</strong>o os impactos da marcação a mercadodos títulos de negociação.O lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos disponíveis para venda somou R$ 281 milhões em 2006ante um prejuízo de R$ 20 milhões em 2005. O ano de 2006 apresentou oportunidades de ganhos <strong>com</strong> títulospré-fixados diante de um cenário de queda da taxa de juros.As tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> moeda estrangeira apresentaram resultado negativo de R$ 139 milhões em 2006.Ape<strong>sa</strong>r dos ganhos obtidos <strong>com</strong> operações de <strong>com</strong>pra e venda de moeda estrangeira, as posições de hedgeassumidas em real, euro, iene e dólar impactaram negativamente o resultado.O resultado líquido da conversão de subsidiárias estrangeiras de 2006 correspondeu a um prejuízo deR$ 153 milhões ante um prejuízo de R$ 330 milhões em 2005. Esse resultado decorre de uma menorvalorização do real frente às moedas estrangeiras, cau<strong>sa</strong>ndo impacto em nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e investimentosde capital no exterior. Lembramos que a valorização do real em relação ao dólar dos EUA foi de 8,7% em 2006em <strong>com</strong>paração a 11,8% em 2005.O resultado de participações em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas totalizou um ganho de R$ 511 milhõesem 2006, o que corresponde a uma redução de R$ 72 milhões em relação ao ano anterior, em função daconsolidação das operações da Credicard transferidas para nós após deixarmos de possuir uma participaçãosocietária nesta empre<strong>sa</strong>. No entanto, esta redução foi parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>da por um melhor desempenhoda Redecard no exercício de 2006, associado por sua vez à expansão verificada da utilização de cartões decrédito.As receitas de prêmios de seguros, planos de previdência privada e de planos de capitalizaçãoatingiram R$ 3.479 milhões em 2006, o que corresponde a um aumento de R$ 798 milhões em relação ao anoanterior. Esse acréscimo está vinculado principalmente ao crescimento orgânico das operações de seguros eplanos de previdência privada, bem <strong>com</strong>o à revisão dos modelos de precificação e aceitação dos riscos. O


número de apólices de seguro de vida e acidente atingiu aproximadamente 1.604.000 apólices no final doexercício, o que equivale a um aumento de 36,6% em 2006. O total de apólices de produtos massificados(automóveis, vida e acidentes pessoais e residência) apresentou crescimento de 12,2% no período, atingindoum total de aproximadamente 2.890.000.As outras receitas não <strong>financeira</strong>s alcançaram R$ 1.330 milhões, o que corresponde a um aumento deR$ 719 milhões em relação ao ano anterior. Este aumento foi cau<strong>sa</strong>do principalmente pelo reconhecimento deum ganho de R$ 433 milhões no término da joint-venture da Credicard e posterior transferência de 50% desuas operações para nós. Reconhecemos também um ganho de R$ 158 milhões associado à venda da marcaCredicard ao Citigroup. Ver a Nota 3.b - “Combinação de Negócios - Nos<strong>sa</strong> operação Credicard” parainformações adicionais.87Despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong>2005.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong>s despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s em 2006 eExercício findo em31 de dezembro2006 2005Despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong>(em milhões de R$)Despe<strong>sa</strong>s de pessoal (5.299) (3.951)Despe<strong>sa</strong>s administrativas (4.672) (3.733)Amortização de ativos intangíveis (609) (441)Sinistros, variações nas reservas para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização (2.663) (2.233)Depreciação do imobilizado (603) (607)Outras despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s (4.005) (3.369)Total da despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong> (17.851) (14.334)Em 2006, as despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s somaram R$ 17.851 milhões, <strong>com</strong> aumento de R$ 3.517milhões em relação ao ano anterior. Os principais fatores responsáveis por este crescimento foram o<strong>sa</strong>umentos das despe<strong>sa</strong>s de pessoal, despe<strong>sa</strong>s administrativas e o incremento de sinistros, variações nasprovisões para operações de seguros, planos de previdência privada e despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização deprodutos de seguros, previdência e capitalização. Estes crescimentos estão fundamentalmente associados aoincremento de nos<strong>sa</strong>s atividades operacionais por meio do crescimento orgânico e aquisições realizadas.As despe<strong>sa</strong>s de pessoal apresentaram variação de 34,1% em relação ao ano de 2005, somando R$5.299 milhões em 2006. Durante o ano, ampliamos o número de agências, PABs e lojas voltadas aos clientesde baixa renda não bancarizados. Além disso, tivemos o impacto da incorporação dos funcionários doBankBoston em nosso folha de pagamentos, cujo impacto foi de R$ 319 milhões no ano. As despe<strong>sa</strong>s depessoal foram também afetadas pelo recálculo do custo associado ao plano de outorga de opções de ações –Para maiores informações, ver Nota Explicativa 2 – Políticas Contábeis Significativas – Plano de Outorga deOpções de Ações de nos<strong>sa</strong>s demonstrações contábeis.As despe<strong>sa</strong>s administrativas totalizaram R$ 4.672 milhões em 2006, <strong>com</strong> aumento de R$ 939 milhõesem relação a 2005. O principal <strong>com</strong>ponente desta variação foi o aumento de R$ 235 milhões das despe<strong>sa</strong>s<strong>com</strong> serviços de terceiros, ocorrido em razão da ampliação dos serviços de telemarketing e esforços decobrança. Além disso, tivemos um aumento das despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> assessorias e consultorias, relacionadas aosprocessos de aquisição de empre<strong>sa</strong>s, reestruturações societárias e de apoio ao desenvolvimento operacional.As despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>unicação sofreram o impacto de maiores gastos <strong>com</strong> postagem de correspondências etelefonia, particularmente afetadas pela ampliação dos pontos de venda de produtos e prestação serviçosfinanceiros. Tivemos também um aumento de 3,6% do volume de tran<strong>sa</strong>ções de auto-atendimento realizadasem caixas eletrônicas e centrais de atendimento. As despe<strong>sa</strong>s de publicidade e marketing cresceram emfunção da realização de campanhas associadas a eventos específicos <strong>com</strong>o, por exemplo, a Copa do Mundo,e por um maior volume de campanhas institucionais e de produtos. A ampliação de nos<strong>sa</strong> rede de agências e aincorporação das atividades operacionais do BankBoston também produziram uma elevação das nos<strong>sa</strong>sdespe<strong>sa</strong>s administrativas.Em 2006, observamos a elevação de R$ 168 milhões das despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> a amortização de ativosintangíveis, resultado da amortização de investimentos realizados em 2005 e 2006, tais <strong>com</strong>o o contrato deprestação de serviços <strong>com</strong> a Prefeitura de São Paulo e a aquisição da carteira de clientes do BankBoston eCredicard.


As despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> sinistros, variações nas provisões para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização atingiram R$ 2.663 milhões, o que corresponde a um aumento de R$430 milhões em relação a 2005. As reservas técnicas de Planos de Previdência PGBL e VGBL somaram R$14.253 milhões em 2006, <strong>com</strong> aumento de 39,9% em relação a 2005. Lembramos que em 2006 o aumento dossinistros foi proporcional ao aumento dos prêmios de seguro.Em 2006, as outras despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s apresentaram um aumento de R$ 636 milhões emrelação a 2005, atingindo R$ 4.005 milhões. O principal <strong>com</strong>ponente desta variação foi a despe<strong>sa</strong> <strong>com</strong>impostos sobre serviços, sobre receitas e outros impostos, influenciadas pelo aumento das nos<strong>sa</strong>s atividadesoperacionais.Imposto de renda e contribuição socialA despe<strong>sa</strong> de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, de R$ 2.390 milhões em2006, cresceu 23,1% em relação ao ano anterior, em função de incremento dos resultados operacionaistributáveis. O resultado antes dos impostos de 2006, de R$ 8.263 milhões, apresenta crescimento de R$ 817milhões em relação ao ano de 2005. Em conseqüência, a despe<strong>sa</strong> de imposto de renda e contribuição socialpelas alíquotas legais cresceu R$ 303 milhões na <strong>com</strong>paração dos períodos. Além disso, as despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong>Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido foram afetadas pelo aumento das despe<strong>sa</strong>s nãodedutíveis relativas ao nosso plano de outorga de opções de ações em 2006, associado, por sua vez, àreavaliação das despe<strong>sa</strong>s do plano de outorga de opções de ações.88Resultado das operações do exercício findo em 31 de dezembro de 2005 <strong>com</strong>parado ao exercício findoem 31 de dezembro de 2004DestaquesO crescimento econômico brasileiro em 2005 foi menor do que o originalmente projetado. Nesseperíodo, o governo continuou a manter uma política monetária rigoro<strong>sa</strong>. Além disso, houve um pequenoaumento no <strong>sa</strong>lário real médio e a atividade econômica enfrentou um recuo nos investimentos e na demanda.Entretanto, o desempenho estável das exportações sustentou o crescimento da economia brasileira. O índicede inflação medido pelo IPCA atingiu 5,69% em 2005, <strong>com</strong>parado a 7,60% em 2004. O real valorizou-seaproximadamente 11,82% em relação ao dólar dos EUA.Em 2005, o lucro líquido consolidado do Itaú Holding atingiu R$ 5.453 milhões. Em 31 de dezembro de2005, o patrimônio líquido da organização era de R$ 18.321 milhões. O retorno sobre o patrimônio médioalcançou 30,7% em 2005, enquanto o índice de solvabilidade caiu para 17,0%, uma queda de 3,6% em<strong>com</strong>paração a 2004.Em 2005, nos<strong>sa</strong> carteira de crédito continuou a aumentar <strong>com</strong>o resultado das condiçõesmacroeconômicas <strong>com</strong>binadas a nos<strong>sa</strong> estratégia para aumentar o volume de nos<strong>sa</strong>s atividades <strong>com</strong>erciaisem segmentos em que, tradicionalmente, tínhamos pouca presença, <strong>com</strong>o crédito a pessoa física e a micro,pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s. Em 31 de dezembro de 2005, o <strong>sa</strong>ldo total de operações de crédito, incluindoavais e fianças, era de R$ 62.167 milhões. As operações de crédito a pessoas físicas aumentaram 60,2%,enquanto as de crédito a empre<strong>sa</strong>s subiram 14,3% em 2005.Em 2005, <strong>com</strong>o parte de nossos esforços para melhorar a nos<strong>sa</strong> gestão de custos, conciliamos anecessidade de realizar mais despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s associadas <strong>com</strong> a estruturação e consolidação deiniciativas estratégicas <strong>com</strong> os processos e objetivos implementados nos últimos anos para racionalizar econtrolar os custos. Também trabalhamos para alcançar e manter níveis mais altos de produtividade queresultaram em um melhor índice de eficiência de 52,8% em 2005.


89Resultado das operaçõesA tabela a seguir mostra os principais <strong>com</strong>ponentes do nosso lucro líquido em 2005 e 2004.Exercício findo em2005 2004(em milhões de R$)Receita <strong>financeira</strong> 21.237 16.434Despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> (8.728) (6.578)Receita <strong>financeira</strong> líquida 12.509 9.856Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> (2.637) (867)Receita <strong>financeira</strong> líquida após a provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> 9.872 8.989Receita não <strong>financeira</strong> 11.908 9.995Despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong> (14.334) (12.636)Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações minoritárias 7.446 6.348Imposto de renda e contribuição social (1.941) (1.673)Resultado líquido antes da tributação sobre o lucro, das participações minoritárias, itemextraordinário e efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquido dos efeitostributários 5.505 4.675Participações minoritárias (55) (43)Lucro líquido antes do resultado extraordinário 5.450 4.632Resultado extraordinário, líquido dos efeitos tributários 0 2Efeito cumulativo da mudança de princípio contábil, líquido dos efeitos tributários 3 0Lucro líquido 5.453 4.634Lucro líquidoEm 2005, nosso lucro líquido aumentou para R$ 5.453 milhões, representando um acréscimo de 17,7%em relação a 2004. O maior <strong>com</strong>ponente do aumento do nosso lucro líquido foi a elevação de R$ 883 milhõesna receita <strong>financeira</strong> líquida após a provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>. Esse aumento deveu-se aum acréscimo de R$ 2.653 milhões na nos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> líquida derivado, principalmente, do aumento no<strong>sa</strong>ldo de operações de crédito e arrendamentos mercantil, bem <strong>com</strong>o dos efeitos positivos cau<strong>sa</strong>dos pelamudança em nosso mix de carteiras de crédito. Esse aumento foi parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>do por um acréscimode R$ 1.770 milhões em nos<strong>sa</strong> provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>, em linha <strong>com</strong> a nos<strong>sa</strong> estratégiade oferecer créditos a pessoas físicas e cobrar taxas de juros mais favoráveis em vista dos riscos mais altos deinadimplência. O aumento de R$ 1.913 milhões na receita não <strong>financeira</strong> foi principalmente associado aoaumento em nos<strong>sa</strong>s atividades operacionais e a nova dinâmica dos negócios vinculada aos nossos clientespessoa física, correntistas e não correntistas. O ganho de negociação em função de instrumentos derivativosu<strong>sa</strong>dos para proteger nossos investimentos no exterior também beneficiou a receita não <strong>financeira</strong>. Asdespe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s também aumentaram R$ 1.698 milhões, refletindo o aumento nas despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong><strong>sa</strong>lários, despe<strong>sa</strong>s administrativas e outras despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s referentes à melhoria das atividadesoperacionais.


90Receita <strong>financeira</strong>A tabela abaixo mostra os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> para 2005 e 2004.Exercício findo em31 de dezembro2005 2004(em milhões de R$)Receita <strong>financeira</strong>Juros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil 14.004 9.952Juros sobre depósitos interfinanceiros 2.446 1.215Juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central 928 711Juros sobre aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das 850 1.618Juros sobre ativos de negociação 1.710 1.903Juros e dividendos sobre títulos disponíveis para venda 1.040 823Juros sobre títulos mantidos até o vencimento 259 212Total da receita <strong>financeira</strong> 21.237 16.434O aumento de 29,2% na receita <strong>financeira</strong> em 2005 deve-se, principalmente, ao aumento no volume deoperações e a nos<strong>sa</strong> estratégia de mudança no mix de ativos para nos concentrarmos em produtos <strong>com</strong>margens mais altas. A tabela abaixo mostra a tendência das operações de crédito, sendo os empréstimosclassificados por tipo de cliente (pessoas físicas e pessoas jurídicas), subdivididos ainda por tipo de produto,para pessoas físicas, e por porte de cliente, para pessoas jurídicas. Também apresentamos as informaçõessobre os nossos “créditos direcionados” que somos obrigados a conceder por exigência dos órgãosreguladores e que incluem créditos imobiliários e rurais.Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)2005 2004Total de operações de crédito 55.382 89,1% 42.682 88,1%Avais e fianças 6.785 10,9% 5.765 11,9%Total de operações de crédito (incluindo avais e fianças) 62.167 100,0% 48.447 100,0%Exercício findo em 31 de dezembro(em milhões de R$, exceto porcentagens)2005 2004Variação (%)Créditos a pessoas físicas 25.516 41,0% 15.924 32,9% 9.592 60,2%Cartão de crédito 4.079 6,6% 2.709 5,6% 1.370 50,6%Crédito pessoal 10.282 16,5% 6.901 14,2% 3.381 49,0%Veículos 11.155 17,9% 6.314 13,0% 4.841 76,7%Créditos a pessoas jurídicas 32.005 51,5% 27.989 57,8% 4.015 14,3%Micro, pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s 11.687 18,8% 8.677 17,9% 3.009 34,7%Grandes empre<strong>sa</strong>s 20.318 32,7% 19.312 39,9% 1.006 5,2%Créditos direcionados* 4.647 7,5% 4.534 9,4% 113 2,5%Total dos empréstimos e leasing (incluindo avais e fianças) 62.167 100,0% 48.447 100,0% 13.720 28,3%* Os créditos direcionados são <strong>com</strong>postos por operações de clientes pessoa física e jurídica.Os juros sobre operações de crédito e arrendamento mercantil aumentaram R$ 4.052 milhões,totalizando R$ 14.004 milhões em 2005, graças ao aumento de R$ 10.470 milhões no volume médio des<strong>sa</strong>soperações de crédito. O crescimento da receita no exercício reflete basicamente o aumento dos <strong>sa</strong>ldos denos<strong>sa</strong>s carteiras de crédito a pessoas físicas, financiamento a veículos, cartões de crédito e de micro,pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s em 2005, quando consolidamos a estratégia descrita acima. O volume total deoperações de créditos e arrendamento mercantil, incluindo avais e fianças, totalizou R$ 62.167 milhões em2005, um aumento de 28,3% em relação a 2004. Os empréstimos a pessoa física totalizaram R$ 25.516milhões, 60,2% acima do registrado em 2004. O volume de financiamento a veículos aumentou 76,7% em2005, seguido de operações de cartão de crédito, que aumentou 50,6% durante o exercício, e operações decrédito a pessoas físicas, que aumentou 49,0%. Durante o exercício, ampliamos o prazo máximo para novasoperações de financiamento a veículos, o que também contribuiu para o aumento no volume des<strong>sa</strong>soperações. Os empréstimos a empre<strong>sa</strong>s totalizaram R$ 32.005 milhões em 2005, um aumento de 14,3% <strong>com</strong>relação ao <strong>sa</strong>ldo de 2004. Os empréstimos a micro, pequenas e medias empre<strong>sa</strong>s totalizaram R$ 11.687milhões em 2005, um aumento de 34,7% <strong>com</strong> relação a 2004. Os empréstimos a grandes empre<strong>sa</strong>s tambémcresceram, totalizando R$ 20.318 milhões em 2005. Em 2005, uma mudança no mix de crédito também


contribuiu para o aumento dos juros sobre as operações de crédito e arrendamento mercantil. O aumento dastran<strong>sa</strong>ções de pessoas físicas – <strong>com</strong> valores menores, mas margens maiores – teve um efeito positivo nanos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> líquida. No final de 2005, os créditos a pessoas físicas responderam por 41,0% do totalda carteira de crédito e arrendamento mercantil em <strong>com</strong>paração a 32,9% em 2004. Da mesma forma, oscréditos a empre<strong>sa</strong>s <strong>com</strong>puseram 51,5% da carteira de crédito em 2005, <strong>com</strong>parado a 57,8% em 2004.Os juros sobre depósitos interfinanceiros totalizaram R$ 2.446 milhões em 2005, um aumento de R$1.231 milhões em relação a 2004. Esse aumento foi basicamente cau<strong>sa</strong>do pelo crescimento do <strong>sa</strong>ldo médiodesse tipo de aplicação em 2005, <strong>com</strong>o resultado da nos<strong>sa</strong> estratégia de administrar a liquidez.Os juros sobre depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central aumentaram R$ 217 milhões em 2005,principalmente devido ao aumento de nos<strong>sa</strong>s atividades operacionais e o conseqüente aumento no <strong>sa</strong>ldomédio de depósitos.O volume médio de aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das em 2005 diminuiu 49,5% em relação a2004. Assim, a receita relacionada <strong>com</strong> es<strong>sa</strong>s operações também diminuiu R$ 768 milhões em 2005 emrelação a 2004.Nos<strong>sa</strong> receita de juros sobre ativos de negociação caiu para R$ 1.710 milhões em 2005, R$ 193milhões a menos do que em 2004. Os juros sobre ativos de negociação foram parcialmente afetados pelavalorização do real no período, que afetou negativamente os títulos para negociação, indexados a moedasestrangeiras, e por títulos indexados ao IGP-M.A receita <strong>financeira</strong> de títulos disponíveis para venda aumentou R$ 217 milhões em 2005 em<strong>com</strong>paração a 2004. A receita de títulos disponíveis para venda foi positivamente afetada pelo aumento dorendimento médio em 2005.A receita de títulos mantidos até o vencimento alcançou R$ 259 milhões em 2005, correspondendo aum aumento de R$ 47 milhões em <strong>com</strong>paração a 2004. Esse aumento resulta principalmente de um maiorrendimento médio durante o período.91Despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong>A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong> despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> paga em2005 e 2004.Exercício findo em31 de dezembro2005 2004Despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong>(em milhões de R$)Juros sobre depósitos (3.311) (2.012)Juros sobre captações no mercado aberto (1.218) (1.870)Juros sobre obrigações por empréstimo à curto prazo (1.986) (1.173)Juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo (1.025) (892)Juros e correção monetária sobre provisões técnicas previdência (1.188) (631)Total da despe<strong>sa</strong> <strong>financeira</strong> (8.728) (6.578)Em 2005, as despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s totalizaram R$ 8.728 milhões, um aumento de R$ 2.150 milhões emrelação a 2004.Esse aumento de aproximadamente 32,7% em nos<strong>sa</strong>s despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s deveu-se principalmente aum crescimento do <strong>sa</strong>ldo médio de depósitos, empréstimos e contratos de investimentos e, em menorproporção, a um maior rendimento médio durante o período. Com maior demanda de crédito, as instituições<strong>financeira</strong>s, inclusive a nos<strong>sa</strong>, têm, cada vez mais, enfrentado questões importantes sobre a necessidade defontes consistentes de financiamento para sustentar a sua capacidade de oferecer produtos de crédito.A despe<strong>sa</strong> de juros sobre depósitos foi de R$ 3.311 milhões em 2005, um aumento de R$ 1.299milhões em relação a 2004. Em 2005, o crescimento total dos depósitos foi positivamente influenciado por umaumento nos depósitos a prazo, utilizados <strong>com</strong>o financiamento das operações de crédito.Em 2005, os juros sobre captações no mercado aberto caíram R$ 652 milhões em <strong>com</strong>paração a 2004.Es<strong>sa</strong> queda deveu-se principalmente a uma redução de 45,3% do <strong>sa</strong>ldo médio dos juros sobre captações no


mercado aberto em 2005, que foi parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>do por um aumento do rendimento médio no mesmoperíodo.Os juros sobre obrigações por empréstimos de curto prazo totalizaram R$ 1.986 milhões em 2005<strong>com</strong>parado aos R$ 1.173 milhões em 2004. Esse aumento deveu-se principalmente ao crescimento do <strong>sa</strong>ldomédio de outras obrigações por empréstimos de curto prazo durante o ano, <strong>com</strong> ênfase para as nos<strong>sa</strong>scaptações no mercado aberto u<strong>sa</strong>das para financiar as operações de crédito de curto prazo.Os juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo aumentaram R$ 133 milhões em 2005,alcançando R$ 1.025 milhões. Esse aumento deve-se ao crescimento do rendimento médio durante o período.Os juros creditados ao <strong>sa</strong>ldo da conta de contratos de investimento totalizaram R$ 1.188 milhões em2005, um aumento de R$ 557 milhões em relação a 2004. Tal aumento deveu-se ao desempenho positivo dosplanos de previdência privada VGBL e PGBL em 2005. Consulte o “Item 4B – Visão geral do negócio – Planosde previdência privada.”Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>O <strong>sa</strong>ldo maior de empréstimos a micro, pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s, financiamento ao consumidor eclientes não correntistas aumentou as despe<strong>sa</strong>s referentes às provisões para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>,uma vez que es<strong>sa</strong>s operações podem gerar margens <strong>financeira</strong>s mais altas, mas geralmente apresentam umgrau maior de risco. Em 2005, a provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> era de R$ 2.637 milhões, umaumento de R$ 1.770 milhões em relação a 2004. O índice de operações de crédito de curso anormal <strong>com</strong>ouma porcentagem do total de empréstimos permanece ainda dentro dos limites de aceitação estabelecidos porocasião da adoção des<strong>sa</strong> estratégia, alcançando 3,6% no final do período.92Receita não <strong>financeira</strong>2004.A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong> receita não <strong>financeira</strong> em 2005 eExercício findo em31 de dezembro2005 2004(em milhões de R$)Receita não <strong>financeira</strong>Receita de prestação de serviços 5.705 4.343Ganho (perda) de negociação 2.532 1.726Lucro (prejuízo) na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (20) 217Ganho líquido em operações de câmbio 146 22Lucro (prejuízo) na conversão de subsidiárias no exterior (330) (2)Resultado de participações em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas 583 299Receitas de prêmios de seguros, receita de planos de previdência privada e de planosde capitalização 2.681 2.445Outras receitas não <strong>financeira</strong>s 611 945Total da receita não <strong>financeira</strong> 11.908 9.995O aumento de nos<strong>sa</strong> receita não <strong>financeira</strong> no montante de R$ 1.913 milhões em 2005 em relação a2004 deveu-se primordialmente ao aumento de R$ 1.362 milhões na receita de prestação de serviços, bem<strong>com</strong>o ao aumento de R$ 806 milhões nos ganhos de negociação durante o período.A receita de prestação de serviços foi positivamente influenciada por um aumento de R$ 709 milhõesnas tarifas de cartão de crédito associadas <strong>com</strong> o crescimento orgânico das atividades do Itaucard e umaumento de R$ 243 milhões da receita obtida de tarifas de gestão de fundos, resultantes do aumento do <strong>sa</strong>ldode fundos mútuos. O total de ativos sob administração atingiu R$ 120.105 milhões em 2005 ante R$ 99.226milhões em 2004. Além disso, as tarifas cobradas sobre serviços de conta corrente também aumentaram R$257 milhões <strong>com</strong>o resultado do crescimento de nos<strong>sa</strong> base de clientes e ao ajuste de tarifas. As outras receitasde prestação de serviços também cresceram R$ 131 milhões em razão da rescisão do contrato de parceriacelebrado entre nós e a AOLA. Tínhamos um <strong>sa</strong>ldo remanescente de R$ 49 milhões de valores recebido<strong>sa</strong>ntecipadamente, nos termos de nosso contrato <strong>com</strong> a AOLA. Esses valores seriam adicionados à receitaquando ocorressem as despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> os serviços contratados. Como a rescisão do contrato foi autorizada pelajustiça norte-americana, nós reconhecemos <strong>com</strong>o receita o valor total desse <strong>sa</strong>ldo.


Os ganhos de negociação totalizaram R$ 2.532 milhões, um aumento de R$ 806 milhões em relação a2004. Esse aumento reflete os ganhos associados <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong> estratégia de administração de risco e <strong>com</strong>nos<strong>sa</strong> administração de disparidades, especialmente aquelas relacionadas <strong>com</strong> instrumentos derivativosu<strong>sa</strong>dos para proteger nossos investimentos no exterior e efeitos do reajuste ao preço de mercado sobre ostítulos.O lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos disponíveis para venda caiu para um prejuízo de R$ 20milhões em 2005 de um lucro de R$ 217 milhões em 2004. Es<strong>sa</strong> queda deveu-se principalmente a menoresganhos <strong>com</strong> títulos de renda fixa porque, em 2005, não tivemos as mesmas oportunidades de mercado quetivemos em 2004.O lucro líquido nas tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> moeda estrangeira totalizou R$ 146 milhões em 2005, R$ 124milhões acima de 2004. Esse aumento deveu-se principalmente ao nosso desempenho de negociação nomercado de moeda estrangeira, bem <strong>com</strong>o a ganhos de arbitragem entre as posições em real, euro, iene edólar.Em 2005, o resultado líquido da conversão de subsidiárias estrangeiras foi um prejuízo de R$ 330milhões ante um prejuízo de R$ 2 milhões em 2004. Es<strong>sa</strong> queda refletiu a variação na taxa de câmbio naavaliação de nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e investimentos de capital no exterior; a valorização do real em relação aodólar dos EUA foi de 11,8% em 2005 em <strong>com</strong>paração a 8,1% em 2004.O resultado de participações em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas totalizou um ganho de R$ 583 milhõesem 2005, um aumento de 95% em relação to 2004. O aumento de 33% para 50% em nos<strong>sa</strong> participação naCredicard foi a principal razão para es<strong>sa</strong> mudança no nosso nível de receita.As receitas de prêmios de seguros, planos de previdência privada e de planos de capitalizaçãocresceram em R$ 236 milhões em 2005, totalizando R$ 2.681 milhões. Esse aumento foi principalmentecau<strong>sa</strong>do pelo crescimento orgânico de nos<strong>sa</strong>s operações de seguros e planos de previdência privada. A<strong>sa</strong>pólices de seguro de vida e acidente aumentaram 13,0% em 2005, chegando a 1.174 mil de apólices no finaldo exercício. As apólices de seguros de automóveis também registraram um aumento, subindo para 848 milem 31 de dezembro de 2005.93Despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong>A tabela a seguir apresenta os principais <strong>com</strong>ponentes de nos<strong>sa</strong>s despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s em2005 e 2004.Exercício findo em31 de dezembro2005 2004Despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong>(em milhões de R$)Despe<strong>sa</strong>s de pessoal (3.951) (3.311)Despe<strong>sa</strong>s administrativas (3.733) (3.283)Amortização de ativos intangíveis (441) (224)Sinistros, variações nas reservas para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização (2.233) (2.544)Depreciação do imobilizado (607) (650)Outras despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s (3.369) (2.624)Total da despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong> (14.334) (12.636)As despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s alcançaram R$ 14.334 milhões em 2005, um aumento de R$ 1.698milhões em <strong>com</strong>paração a 2004. Em 2005, as despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s aumentaram devido a maioresdespe<strong>sa</strong>s de pessoal, administrativas e outras despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s resultantes, principalmente, de nos<strong>sa</strong><strong>sa</strong>tividades operacionais.As despe<strong>sa</strong>s de pessoal totalizaram R$ 3.951 milhões em 2005, um aumento de 19,3% em relação a2004. Esse aumento deveu-se parcialmente ao impacto de um maior número de agências e aodesenvolvimento da nova área de negócios voltada para clientes de baixa renda não bancarizados. Comoconseqüência, nos<strong>sa</strong> força de vendas que não está diretamente envolvida <strong>com</strong> a categoria dos bancáriostambém aumentou. O reajuste <strong>sa</strong>larial de 6% nos termos da Convenção Coletiva do Trabalho, estabelecido emsetembro de 2005, e o bônus total de R$ 1.700 por funcionário do setor bancário também foram responsáveispelo aumento nas despe<strong>sa</strong>s de pessoal em 2005.


As despe<strong>sa</strong>s administrativas aumentaram R$ 450 milhões em 2005, totalizando R$ 3.733 milhões. Asdespe<strong>sa</strong>s de tecnologia, <strong>com</strong>unicação e manutenção e segurança foram afetadas por um aumento de mais de975 pontos de venda de serviços. Além disso, o número de tran<strong>sa</strong>ções de auto-atendimento realizadas pelosnossos clientes aumentou em mais de 8% para 3,2 bilhões em 2005.A amortização de ativos intangíveis aumentou R$ 217 milhões em 2005 em relação a 2004. Esseaumento resultou principalmente de novos investimentos feitos desde o segundo semestre de 2004, incluindoos investimentos na CBD, Credicard, Orbitall, Intercap, LASA e o contrato que celebramos em 16 de setembrode 2005 <strong>com</strong> a Prefeitura de São Paulo. Além disso, reconhecemos uma perda permanente de R$ 83 milhõe<strong>sa</strong>ssociada à rescisão do contrato <strong>com</strong> o Governo do Estado do Paraná.As despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> sinistros, variações nas provisões para operações de seguros, planos de previdênciaprivada e despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização diminuíram R$ 311 milhões em 2005 em <strong>com</strong>paração a 2004. Es<strong>sa</strong>redução resultou principalmente do reconhecimento, em 2004, de uma obrigação de insuficiência de prêmiosno montante de R$ 549 milhões, que está relacionada <strong>com</strong> a nos<strong>sa</strong> carteira de seguro-<strong>sa</strong>úde, e não se repetiuem 2005. Por outro lado, tivemos, em 2005, um aumento em nos<strong>sa</strong>s provisões para planos privados deaposentadoria, que têm crescido rapidamente devido à aceitação dos nossos produtos pelo mercado, bem<strong>com</strong>o ao fato de que o aumento dos sinistros foi proporcional ao aumento dos prêmios de seguro.As outras despe<strong>sa</strong>s não <strong>financeira</strong>s atingiram R$ 3.369 milhões em 2005, correspondendo a umaumento de R$ 745 milhões em relação a 2004. Em 2005, tivemos um aumento das despe<strong>sa</strong>s tributárias sobreserviços, receitas <strong>financeira</strong>s e outros de R$ 546 milhões, relacionado, principalmente, ao aumento da<strong>sa</strong>tividades operacionais. Além disso, o imposto incidente sobre os Juros sobre o Capital Próprio pagos entreempre<strong>sa</strong>s do conglomerado contribuiu para aumentar nos<strong>sa</strong>s despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> o PIS e o COFINS em 2005.Imposto de renda e contribuição socialAs despe<strong>sa</strong>s relativas a imposto de renda e contribuição social cresceram R$ 268 milhões em 2005para R$ 1.941 milhões, <strong>com</strong>parado a R$ 1.673 milhões em 2004. O lucro antes da tributação alcançou R$7.446 milhões em 2005, um aumento de R$ 1,098 milhão em <strong>com</strong>paração a 2004. Nosso lucro antes datributação em 2005 foi afetado por um maior lucro das empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e uma maior despe<strong>sa</strong> nãodedutível associada <strong>com</strong> variações na taxa de câmbio sobre o investimento no exterior, uma vez que o real sevalorizou mais em relação às moedas estrangeiras em 2005 do que em 2004. As receitas geradas pelasoperações de hedge desses investimentos foram tributadas, devido à natureza dos instrumentos financeirosu<strong>sa</strong>dos para hedging. Em 2005, também tivemos despe<strong>sa</strong>s dedutíveis maiores referentes a Juros sobre oCapital Próprio.945B. Liquidez e recursos de capitalO <strong>com</strong>itê executivo financeiro determina nos<strong>sa</strong> política <strong>com</strong> respeito à gestão de ativos e passivos.Nos<strong>sa</strong> política é a de manter uma estreita correspondência entre os vencimentos e a exposição a taxade juros e moedas. Para estabelecer políticas e limites, o <strong>com</strong>itê considera os limites de exposição a cadasegmento de mercado e produto e a volatilidade e a correlação entre os diferentes mercados.Temos investido na melhoria da gestão de risco da liquidez inerente a nos<strong>sa</strong>s atividades, mantendosimultaneamente uma carteira de títulos e valores mobiliários de alta liquidez (reserva operacional), querepresenta uma fonte potencial de liquidez adicional.A administração controla nos<strong>sa</strong>s reservas de liquidez mediante a projeção dos recursos que estarãodisponíveis para aplicação por nos<strong>sa</strong> tesouraria. A técnica que empregamos envolve a projeção estatística decenários para nossos ativos e passivos, considerando o perfil de liquidez de nos<strong>sa</strong>s contrapartes.Os limites mínimos de liquidez de curto prazo são definidos de acordo <strong>com</strong> as orientaçõesestabelecidas pelo <strong>com</strong>itê financeiro executivo. Esses limites buscam assegurar liquidez suficiente, bem <strong>com</strong>ocobrir as necessidades mínimas previstas. Esses limites são revi<strong>sa</strong>dos periodicamente e fundamentados nasprojeções de necessidades de caixa em situações atípicas de mercado (isto é, cenários de estresse).A administração da liquidez nos possibilita, simultaneamente, cumprir <strong>com</strong> as exigências operacionais,proteger nosso capital e explorar as oportunidades de mercado. O valor mínimo da liquidez é determinadopelas exigências de reservas estabelecidas pelo Banco Central. Satisfazemos es<strong>sa</strong>s exigências, mantendo umequilíbrio apropriado entre distribuição de vencimentos e a diversificação de fontes de recursos. Nos<strong>sa</strong>estratégia é manter a liquidez adequada para cumprir <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong>s obrigações atuais e futuras e capitalizar as


oportunidades de negócios à medida que aparecem. Consulte o “Item 4B – Informações sobre a <strong>com</strong>panhia –Visão geral do negócio – Gestão de risco – Gestão de riscos de liquidez e mercado”.A tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong> média de depósitos e empréstimos em 2006, 2005 e 2004.95Exercício findo em 31 de dezembro2006 2005 2004SaldoMédio% dototalSaldoMédio% dototalSaldoMédio% dototalPassivos remunerados 97.879 67,7% 76.418 66,4% 65.553 68,2%Depósitos remunerados 39.023 27,0% 30.634 26,6% 23.547 24,5%Depósitos de poupança 20.907 14,5% 19.735 17,1% 18.764 19,5%Depósitos interfinanceiros 1.245 0,9% 447 0,4% 497 0,5%Depósitos a prazo 16.872 11,7% 10.452 9,1% 4.286 4,5%Captações no mercado aberto 8.694 6,0% 5.909 5,1% 10.809 11,2%Obrigações por empréstimos 38.346 26,5% 31.695 27,5% 26.148 27,2%Curto prazo 23.351 16,2% 16.160 14,0% 10.808 11,2%Longo prazo 14.995 10,4% 15.535 13,5% 15.340 16,0%Contratos de investimento 11.816 8,2% 8.179 7,1% 5.049 5,3%Passivos não remunerados 46.679 32,3% 38.694 33,6% 30.577 31,8%Depósitos não remunerados 12.685 8,8% 10.172 8,8% 8.885 9,2%Outros passivos não remunerados 33.995 23,5% 28.522 24,8% 21.692 22,6%Total do passivo 144.558 100,0% 115.112 100,0% 96.130 100,0%Nos<strong>sa</strong>s principais fontes de recursos são depósitos, repasses de instituições <strong>financeira</strong>sgovernamentais, linhas de crédito junto a <strong>banco</strong>s estrangeiros e a emissão de títulos e valores mobiliários noexterior. Para informações mais detalhadas de nos<strong>sa</strong>s fontes de financiamento, consulte o “Item 4B. Visãogeral do negócio – Financiamento”, a Nota 15 das Demonstrações Contábeis Consolidadas – Depósitos, aNota 16 – Obrigações por empréstimos de curto prazo e a Nota 17 – Dívida de longo prazo.Nos<strong>sa</strong> atual estratégia de financiamento é continuar a u<strong>sa</strong>r todas as nos<strong>sa</strong>s fontes de financiamento deacordo <strong>com</strong> seus custos e disponibilidades e nos<strong>sa</strong> estratégia geral de administração de ativos e passivos.Consideramos adequado nosso atual nível de liquidez. A forte demanda de crédito tem reforçado a importânciade questões referentes ao financiamento das operações. Para financiar o crescimento de nos<strong>sa</strong> carteira decrédito, intensificamos o uso de liquidez proporcionada por depósitos a prazo e empréstimos de curto prazo em2006, <strong>com</strong> ênfase na emissão de títulos vendidos <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra.Estamos procurando também aumentar nos<strong>sa</strong> base de depósitos em poupança e nos<strong>sa</strong> base defundos de investimentos administrados. Es<strong>sa</strong> estratégia de captação vi<strong>sa</strong> propiciar maior rentabilidade emfunção das margens mais altas sobre os depósitos de poupança e as tarifas mais favoráveis auferidas sobre osfundos de investimento.Nos<strong>sa</strong> capacidade de obter financiamento depende de diversos fatores, entre eles as condiçõeseconômicas gerais, a percepção dos investidores dos mercados emergentes em geral e do Brasil em particular,as condições políticas e econômicas vigentes no Brasil, os regulamentos do governo <strong>com</strong> relação afinanciamentos externos e a classificação de crédito atribuída a nos<strong>sa</strong> instituição.Parte de nos<strong>sa</strong> dívida de longo prazo prevê a antecipação do <strong>sa</strong>ldo do principal em aberto quando daocorrência de determinados fatos, <strong>com</strong>o é de praxe em contratos de financiamento de longo prazo. Em 31 dedezembro de 2006, não havia ocorrido nenhum desses fatos, inclusive eventos de inadimplemento, e nenhumacláusula <strong>financeira</strong> havia deixado de ser cumprida. A administração não tem motivos para supor aprobabilidade de ocorrência de qualquer um desses fatos em 2007.Variações no fluxo de caixaEm 2006, 2005 e 2004, nosso fluxo de caixa foi afetado principalmente pelas mudanças no cenárioeconômico e nas condições do mercado brasileiro. A tabela abaixo apresenta as principais variações denossos fluxos de caixa em 2006, 2005 e 2004.


96Exercício findo em 31 de dezembro2006 2005 2004(em milhões de R$)Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.584 5.363 2.134Caixa líquido u<strong>sa</strong>do em atividades de investimento (16.601) (17.059) (12.254)Caixa líquido proveniente de atividades de financiamento 17.463 12.301 3.710Aumento líquido (diminuição) de caixa e equivalentes de caixa 4.446 605 (6.410)Atividades operacionaisOs fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais montaram a cerca de R$ 3,6 bilhões, R$5,4 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente, em 2006, 2005 e 2004.Atividades de investimentoOs fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento geraram <strong>sa</strong>ídas de caixa de cerca de R$16,6 bilhões, R$ 17,1 bilhões e R$ 12,3 bilhões, respectivamente, em 2006, 2005 e 2004.Em 2006, 2005 e 2004, o caixa u<strong>sa</strong>do nas atividades de investimento está associado principalmente aoaumento das operações de crédito.Atividades de financiamentoOs fluxos de caixa provenientes de atividades de financiamento totalizaram aproximadamente R$ 17,5bilhões, R$ 12,3 bilhões e R$ 3,7 bilhões em 2006, 2005 e 2004, respectivamente.Em 2006, o aumento dos fluxos de caixa provenientes de atividades de financiamento decorreu doincremento das operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das e dos empréstimos de curto prazo, particularmente da emissão detítulos posteriormente vendidos <strong>com</strong> o <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra. A ampliação de nos<strong>sa</strong>s operações de créditovem requerendo a diversificação e o uso intensivo de diferentes fontes de recursos.Em 2005 e em 2004, os fluxos de caixa provenientes de atividades de financiamento variaramprincipalmente em razão do aumento do volume de depósitos, particularmente depósitos a prazo, contratos deinvestimentos e instrumentos de dívida de curto prazo, e foram parcialmente <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>dos pela aquisição deações para tesouraria, pelo aumento dos dividendos e juros sobre o capital próprio, em 2005, e pela reduçãodas operações no mercado aberto em 2004.Pagamos dividendos e juros sobre o capital próprio nos montantes aproximados de R$ 1,7 bilhão, R$1,9 bilhão e R$ 1,2 bilhão, respectivamente, em 2006, 2005 e 2004. Também adquirimos ações paramanutenção em tesouraria, gerando <strong>sa</strong>ídas de caixa de cerca de R$ 37 milhões, R$ 1,6 bilhão e R$ 300milhões, respectivamente, em 2006, 2005 e 2004.CapitalNos<strong>sa</strong> instituição está sujeita às regras do Banco Central que disciplinam a adequação de capital noBrasil e exigem que os <strong>banco</strong>s tenham um capital total igual ou superior a 11% dos ativos ponderados pelorisco, de forma semelhante às re<strong>com</strong>endações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia. Consulte o “Item4B – Informações sobre a <strong>com</strong>panhia – Visão geral do negócio – Regulamentação e supervisão – Exigênciasde adequação de capital” para obter informações detalhadas das exigências de adequação do capital.Conforme exigido pelas normas do Banco Central, atualmente medimos o cumprimento no tocante aocapital de duas maneiras: consolidando apenas nos<strong>sa</strong>s instituições <strong>financeira</strong>s e em base totalmenteconsolidada, incluindo todas as nos<strong>sa</strong>s subsidiárias. Acreditamos ter uma base sólida de capital de acordo <strong>com</strong>a mensuração baseada em nosso índice de solvência. Em dezembro de 2006, 2005 e 2004, nosso índice desolvência medido pelo método da consolidação integral foi de, respectivamente, 17,2% 17,0% e 20,6%. Oaumento do índice de solvência de 2005 para 2006, embora pequeno, foi, basicamente associado <strong>com</strong> várioseventos, que se <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ram entre si, tais <strong>com</strong>o: (a) o lucro líquido do período menos o pagamento dedividendos e juros sobre capital próprio; (b) o processo de aquisição do BankBoston no Brasil, Chile e Uruguai,que resultaram em aumento de capital, em contraposição ao aumento nos ativos ponderados; (c) ocrescimento orgânico nos ativos ponderados, devido, principalmente, ao aumento das operações de crédito e(d) a mudança na metodologia de cálculo do índice de solvência, conforme descrito adiante.


O Patrimônio Líquido Exigido (PLE) é calculado de acordo <strong>com</strong> a fórmula PLE = 0,11 X APR + SWAP +PRE + CÂMBIO, onde APR é o patrimônio líquido exigido para cobrir o risco dos ativos ponderados, SWAP é opatrimônio líquido exigido para cobrir o risco dos créditos de swap, PRE é o patrimônio líquido exigido paracobrir o risco de mercado das taxas de juros, e CÂMBIO é o patrimônio líquido exigido para cobrir o risco domercado das posições expostas à variação cambial. Para divulgação do Índice de Adequação de Capital, a ItaúHolding costumava utilizar a fórmula [PR – (SWAP + PRE + EXCHANGE)] / APR. Entretanto, a fim deassegurar a <strong>com</strong>parabilidade <strong>com</strong> o mercado, a Itaú Holding <strong>com</strong>eçou a adotar a fórmula PR / [APR + (SWAP+ PRE + CÂMBIO) / 0,11] em 30 de setembro de 2006. Muito embora na maioria das situações a opção poruma ou outra metodologia de cálculo resulte em índices diferentes, o cálculo da margem não é afetado <strong>com</strong>oseria ao se <strong>com</strong>parar PR e PLE.A tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong>s posições de capital dos ativos ponderados por risco, bem <strong>com</strong>onos<strong>sa</strong>s exigências mínimas de capital segundo as normas do Banco Central em 31 de dezembro de 2006,2005 e 2004, segundo o método da consolidação total.97Consolidação totalEm 31 de dezembro2006 2005 2004(em milhões de R$ , exceto porcentagens)Nível 1 28.182 17.444 15.834Nível 2 2.538 3.200 3.972Capital de referência 30.720 20.644 19.806Ajustes (242) (2.963) (2.186)Nosso capital regulamentar 30.478 17.681 17.620Capital regulamentar mínimo exigido 19.446 11.471 9.427Excedente sobre o capital regulamentar mínimo exigido 11.032 6.210 8.193Índice de solvência 17,2% 17,0% 20,6%Os fundos obtidos mediante a emissão de títulos de dívida subordinada, considerados capital de Nível2 para fins desse índice, estão descritos a seguir:(1) Certificados de Depósitos Bancários:- emitidos em 23/12/2002, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 850 milhões <strong>com</strong> vencimento em23/12/2009 e pagando juros semestralmente pela média da taxa dos depósitos interbancáriosmais 0,87% a.a.;- emitidos em 26/02/2003, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 673 milhões <strong>com</strong> vencimento em26/02/2008 e pagando juros pela taxa de depósito interbancário no vencimento.(2) Debêntures Não Conversíveis:- emitidas em 01/09/2001, <strong>com</strong> valor nominal de R$ 600 milhões <strong>com</strong> vencimento em01/09/2008 sem qualquer amortização ou renegociação projetada e pagando jurossemestralmente pela taxa diária média dos depósitos interbancários (DI) registrada na Centralde Custódia de Títulos CETIP (CETIP-DI) mais 0,75% a.a..(3) Euronotes:- emitidas em 13/08/2001, no valor de US$ 100 milhões, e em 09/11/2001, no valor de US$ 80milhões, <strong>com</strong> vencimento em 15/08/2011 e pagando juros semestralmente a uma taxa de 10%a.a.;- emitidas em 13/08/2001, no valor de ¥ 30.000 milhões, também <strong>com</strong> vencimento em15/08/2011 e pagando juros semestralmente a uma taxa de 4,25% a.a.;- emitidas em 26/06/2002 pelo BBA Nas<strong>sa</strong>u, no valor de US$ 50 milhões (US$ 30 milhõesmantidos em tesouraria), <strong>com</strong> vencimento em 28/06/2012 e pagando juros semestralmente auma taxa de 10,375% a.a. até 28/06/2007 e, depois des<strong>sa</strong> data e até o vencimento, a uma taxade 13,625% a.a.


98(4) Ações preferenciais resgatáveis:- emitidas em 31/12/2002 pelo Itau Bank, Ltd., no valor de US$ 393 milhões, <strong>com</strong> vencimentoem 31/03/2015 e dividendos calculados <strong>com</strong> base na taxa LIBOR mais 1,25% a.a., pagossemestralmente.Sensibilidade à taxa de jurosA administração da sensibilidade à taxa de juros é um <strong>com</strong>ponente chave de nos<strong>sa</strong> política para ativose passivos. A sensibilidade à taxa de juros é a relação entre as taxas de juros do mercado e a receita <strong>financeira</strong>líquida resultante do vencimento ou das características de repactuação de preços dos ativos e dos passivosremunerados. A estrutura de determinação de preços está “ca<strong>sa</strong>da” quando valores iguais desses ativos oupassivos vencem ou são repactuados. Qualquer desca<strong>sa</strong>mento de ativos e de passivos remunerados éconhecido <strong>com</strong>o uma posição gap. Um gap negativo denota sensibilidade do passivo e normalmente significaque uma queda nas taxas de juros teria um efeito positivo na receita <strong>financeira</strong> líquida, enquanto que um gappositivo denota sensibilidade de ativos e normalmente significa que um aumento nas taxas de juros teria umefeito positivo na receita <strong>financeira</strong> líquida. Es<strong>sa</strong>s relações são somente para uma data específica e oscilaçõessignificativas podem ocorrer diariamente <strong>com</strong>o resultado tanto das forças do mercado quanto das decisões daadministração. Nos<strong>sa</strong> estratégia de sensibilidade à taxa de juros leva em conta as taxas de retorno, o grau derisco implícito e as exigências de liquidez, inclusive as reservas normativas mínimas de caixa, índices deliquidez obrigatórios, <strong>sa</strong>ques e vencimento de depósitos, custos de capital e demanda adicional por fundos.Por meio de nosso <strong>com</strong>itê financeiro executivo, monitoramos nossos desca<strong>sa</strong>mentos de vencimentos eposições e os administramos dentro dos limites estabelecidos. A administração revi<strong>sa</strong> nos<strong>sa</strong>s posiçõessemanalmente e muda as posições imediatamente à medida que mudam as perspectivas do mercado. Parainformações mais detalhadas sobre o monitoramento de nos<strong>sa</strong>s posições, consulte o “Item 4B – Informaçõessobre a Companhia – Visão geral do negócio – Gestão de risco – Gestão de riscos de liquidez e mercado.”A tabela a seguir apresenta a posição de nossos ativos e passivos remunerados em 31 de dezembrode 2006 e, des<strong>sa</strong> forma, não refletem as posições de gap da taxa de juros que podem existir em outrosmomentos. Além disso, variações na sensibilidade à taxa de juros podem ocorrer dentro dos períodos derepactuação apresentados devido às diferentes datas de repactuação dentro do período. Podem surgirvariações entre as diferentes moedas nas quais as posições de taxa de juros são mantidas.Até 30dias31 a 90dias91 a 180dias181 a 365dias(em milhões de R$, exceto porcentagens)1 a 3anosMais de 3anosAtivos remunerados 59.854 15.047 14.953 21.563 30.121 28.208 169.746Aplicações em depósitos interfinanceiros 7.943 810 3.635 6.971 3.005 817 23.181Aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das 7.627 564 477 - - - 8.668Depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central doBrasil 15.077 - - - - - 15.077Ativos de negociação 17.561 905 1.074 864 3.798 3.754 27.956Títulos e valores mobiliários disponíveis paravenda 2.034 1.120 503 1.526 2.513 4.041 11.737Títulos e valores mobiliários mantido até ovencimento 26 10 2 26 355 1.170 1.589Operações de crédito e arrendamentomercantil 9.586 11.638 9.262 12.176 20.450 18.426 81.538Passivos remunerados 80.644 4.651 3.968 5.207 11.702 6.902 113.073Depósitos de poupança 22.912 - - - - - 22.912Depósitos a prazo 3.487 2.790 2.836 1.918 3.176 1.513 15.720Depósitos interfinanceiros 84 12 105 69 24 - 294Captações no mercado aberto 10.629 143 15 - 86 15 10.888Obrigações por empréstimos de curto e delongo prazos 29.279 1.706 1.011 3.220 8.416 5.374 49.006Reservas de planos de previdência PGBL eVGBL 14.253 - - - - - 14.253Diferença ativo/passivo (20.790) 10.396 10.985 16.356 18.419 21.306 56.673Diferença acumulada (20.790) (10.393) 592 16.948 35.366 56.673Índice da diferença acumulada para o total deativos remunerados (12,2%) (6,1%) 0,3% 10,0% 20,8% 33,4%Total


99Sensibilidade à taxa de câmbioA maior parte de nos<strong>sa</strong>s operações é expres<strong>sa</strong> em reais. Também temos ativos e passivos expressosem moedas estrangeiras, principalmente em dólares dos EUA, assim <strong>com</strong>o ativos e passivos que, emboraexpressos em reais, são indexados ao dólar e nos expõe, portanto, ao risco das taxas de câmbio. O BancoCentral regula nos<strong>sa</strong>s posições máximas em aberto, vendidas e <strong>com</strong>pradas em moedas estrangeira. Em 31 dedezembro de 2006, 9,1% do total de nos<strong>sa</strong>s obrigações estavam expres<strong>sa</strong>s em moedas estrangeiras ou a elasindexadas.Nos<strong>sa</strong> posição de câmbio é <strong>com</strong>posta do lado do passivo pela emissão de títulos e valores mobiliáriosnos mercados de capital internacionais, crédito de <strong>banco</strong>s estrangeiros para financiar importações eexportações, e repasses vinculados ao dólar de instituições <strong>financeira</strong>s governamentais. Os resultados des<strong>sa</strong>soperações são geralmente aplicados em operações de empréstimo vinculadas ao dólar e em <strong>com</strong>pras detítulos e valores mobiliários.A tabela a seguir apresenta os ativos e passivos classificados por moeda, inclusive aqueles em reais eaqueles expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Es<strong>sa</strong> tabela pode não refletir a posição degap de moeda em outros momentos. Podem também surgir variações entre as diferentes moedas quedetemos.(em milhões de R$, exceto porcentagens)R$Expresso emmoedaestrangeiraIndexado amoedaestrangeiraTotalPorcentagemdos valoresexpressos eindexado amoedaestrangeirasobre o totalAtivo 166.983 18.753 7.005 192.741 13,4%Caixa e contas correntes em <strong>banco</strong>s e caixa restrito 2.622 177 52 2.851 8,0%Empréstimos, arrendamento mercantil e outros ativos 156.925 17.894 6.844 181.663 13,6%Imobilizado, líquido 2.818 50 - 2.868 1,7%Investimentos em afiliadas e outros 644 535 109 1.288 50,0%Ágio 719 158 - 877 18,0%Outros ativos intangíveis 5.684 3 - 5.687 0,1%Operações de crédito de curso anormal 3.906 - - 3.906 0,0%Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> (6.335) (64) - (6.399) 1,0%Porcentagem do total do ativo 86,6% 9,7% 3,6% 100,0%Passivo e patrimônio líquido 175.069 15.095 2.577 192.741 9,2%Depósitos não remunerados 17.971 730 70 18.771 4,3%Depósitos remunerados, obrigações por empréstimos eoutros passivos 128.251 14.365 2.507 145.123 11,6%Participação minoritária em subsidiárias consolidadas 1.430 - - 1.430 0,0%Patrimônio líquido 27.417 - - 27.417 0,0%Porcentagem do total de passivo e patrimônio líquido 90,8% 7,7% 1,3% 100,0%(1) Instrumentos financeiros derivativos são apresentados nesta tabela pelo mesmo critério que foi utilizado nas nos<strong>sa</strong>sdemonstrações contábeis consolidadas apresentadas no Item 18 deste relatório anual.


A tabela a seguir apresenta a <strong>com</strong>posição de nossos instrumentos derivativos do balanço patrimonial em31 de dezembro de 2006, classificados em reais e moeda estrangeira, que também incluem os instrumentosvinculados a moedas estrangeiras. Celebramos esses instrumentos derivativos <strong>com</strong>o parte de nos<strong>sa</strong> estratégiageral de risco de mercado.100(em milhões de R$)Valores nominaisR$Denominadoem ouvinculado a TotalmoedaestrangeiraInstrumentos financeiros do balanço patrimonialContratos de "swap"Compromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos 52.185 (52.185) -Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos 4.324 4.185 8.510Contratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos (70.582) (5.178) (75.761)Contratos de opçõesCompromissos de <strong>com</strong>pra (venda), líquidos 93.443 2.626 96.070Divulgações sobre Instrumentos Financeiros contabilizados pelo valor justo em nosso Balanço PatrimonialA tabela a seguir apresenta nos<strong>sa</strong>s ativos e passivos registrados pelo valor justo em nosso balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2006, classificados pelo método u<strong>sa</strong>do para a determinação do valor justo:Preços cotado<strong>sa</strong> mercadoPreçosfornecidos porfontes externas(principalmentecotações deoperadoras)Valor justo <strong>com</strong>base em modelose outros métodosde avaliação(em milhões de R$)Aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das - 8.668 - 8.668Títulos para negociação 858 20.979 3.028 24.865Instrumentos financeiros derivativos (35) - 3.126 3.091Títulos disponíveis para venda 1.741 6.242 3.754 11.737Passivos de derivativos - - 2.222 2.222TotalInvestimentosEm 2006, fizemos investimentos em novas agências e pontos de venda. Ao longo dos últimos trê<strong>sa</strong>nos, fizemos também investimentos significativos para automatizar e atualizar a nos<strong>sa</strong> rede de agências edesenvolver programas específicos para melhorar a disposição de várias agências. Além disso, fizemosimportantes investimentos em sistemas de informática, equipamentos de <strong>com</strong>unicação e outras tecnologiasdestinadas a aumentar a eficiência de nos<strong>sa</strong>s operações, os serviços oferecidos aos clientes e a nos<strong>sa</strong>produtividade.A tabela a seguir apresenta os investimentos feitos nos exercícios findos em 31 de dezembro de2006, 2005 e 2004.(em millhões de R$)2006 2005 2004Terrenos e construções 102 14 19Móveis e equipamentos de informática 294 343 297Benfeitorias em instalações de terceiros 118 97 47Software desenvolvido ou obtido para uso interno 29 111 119Outros 43 47 32Total 586 612 514


Esperamos que nossos investimentos em 2007 não sejam significativamente maiores que os nossosníveis históricos de despe<strong>sa</strong>s e consistam principalmente de investimentos para continuar a atualização denos<strong>sa</strong> tecnologia, serviço a clientes e sistemas administrativos de suporte, bem <strong>com</strong>o investimentosrelacionados à Internet.Prevemos que, de acordo <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong> prática nos últimos anos, nossos investimentos em 2007 serãofinanciados <strong>com</strong> recursos internos. Não podemos assegurar, entretanto, que os investimentos serão feitos e, seforem, que esses investimentos serão feitos nos valores esperados atualmente.1015C. Pesqui<strong>sa</strong> e desenvolvimento, patentes e licenças, etc.Não se aplica.5D. Informações sobre tendênciaseles:Alguns fatores afetarão nossos futuros resultados operacionais, liquidez e recursos de capital, entre• o ambiente econômico brasileiro,• os efeitos da inflação sobre o resultado de nos<strong>sa</strong>s operações,• os efeitos da variação do real e as taxas de juros sobre nos<strong>sa</strong> receita <strong>financeira</strong> líquida, e• eventuais aquisições de instituições <strong>financeira</strong>s que viermos a fazer.Além disso, nos<strong>sa</strong>s recentes aquisições poderão afetar a <strong>com</strong>parabilidade de nos<strong>sa</strong>s demonstraçõescontábeis. Cada um dos fatores acima são descritos em detalhes no “Item 5A – Análise e perspectivasoperacionais e <strong>financeira</strong>s – Visão geral – Resultados operacionais.”Além disso, o “Item 3D – Informações relevantes – Fatores de risco” apresenta uma exposição dosriscos que enfrentamos nas operações de negócios que poderiam afetar nos<strong>sa</strong>s atividades <strong>com</strong>erciais,resultado das operações ou posição <strong>financeira</strong>.5E. Contratos fora do balanço patrimonialNão temos nenhum contrato não registrado no balanço patrimonial, exceto as garantias concedidas edescritas na Nota 28(c) das demonstrações contábeis.5F. Divulgação tabular de obrigações contratuaisA tabela a seguir resume o perfil de vencimentos de nos<strong>sa</strong> dívida consolidada de longo prazo,arrendamentos operacionais e outros <strong>com</strong>promissos em 31 de dezembro de 2006.Pagamentos devidos por período(em milhões de R$)Obrigações contratuaisTotalMenos deMais de1 a 3 anos 3 a 5 anos1 ano5 anosObrigações de dívida de longo prazo 18.021 4.231 8.416 3.204 2.170Obrigações de arrendamentos operacionaise de capital 3.097 707 1.177 655 558Avais e fianças 9.697 2.785 1.091 1.036 4.785Total 30.815 7.723 10.684 4.895 7.513


102ITEM 6 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETORIA E FUNCIONÁRIOS6A. Conselho de Administração e DiretoriaA administração de nos<strong>sa</strong> organização é feita pelo Conselho de Administração e pela Diretoria. Todosos nossos conselheiros e diretores têm mandato de um ano. Relacionamos a seguir o nome, o cargo e a datade nascimento dos membros do nosso conselho de administração e diretoria na presente data, eleitos em 25de abril de 2007 e 07 de maio de 2007, pela assembléia geral ordinária dos acionistas e reunião do conselhode administração, respectivamente, que aguardam aprovação do Banco Central:Conselheiros:Nome Cargo Data de NascimentoOlavo Egydio Setubal Presidente do Conselho 16/04/1923José Carlos Moraes Abreu Vice-Presidente 15/07/1922Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Vice-Presidente 18/11/1969Roberto Egydio Setubal Vice-Presidente 13/10/1954Alcides Lopes Tapias Conselheiro 16/09/1942Alfredo Egydio Setubal Conselheiro 01/09/1958Carlos da Camara Pestana Conselheiro 27/07/1931Fernão Carlos Botelho Bracher Conselheiro 03/04/1935Geraldo José Carbone Conselheiro 02/08/1956Guillermo Alejandro Cortina Conselheiro 09/09/1961Gustavo Jorge Laboissiere Loyola Conselheiro 19/12/1952Henri Penchas Conselheiro 03/02/1946Maria de Lourdes Egydio Villela Conselheiro 08/09/1943Persio Arida Conselheiro 01/03/1952Roberto Teixeira da Costa Conselheiro 05/02/1934Sergio Silva de Freitas Conselheiro 16/01/1943Tereza Cristina Grossi Togni Conselheiro 25/01/1949Diretores Executivos:Nome Cargo Data de NascimentoRoberto Egydio Setubal Presidente e Diretor Presidente 13/10/1954Henri Penchas Vice-Presidente Sênior 03/02/1946Alfredo Egydio Setubal Vice-Presidente Executivo 01/09/1958Candido Botelho Bracher Vice-Presidente Executivo 05/12/1958Luciano da Silva Amaro Consultor Jurídico 31/05/1945Rodolfo Henrique Fischer Diretor Executivo 26/12/1962Silvio Aparecido de Carvalho Diretor Executivo 09/05/1949Jackson Ricardo Gomes Diretor Gerente 21/08/1957Marco Antonio Antunes Diretor Gerente 31/10/1959Wagner Roberto Pugliese Diretor Gerente 15/12/1958Como informado nas biografias de nossos conselheiros e diretores executivos, alguns deles tambémexercem funções de alta administração em outras empre<strong>sa</strong>s do grupo Itaú<strong>sa</strong>.Apresentamos a seguir biografias sucintas de nossos conselheiros e diretores executivos:Olavo Egydio Setubal é o presidente do nosso conselho de administração desde outubro de 1986 e doComitê de Nomeação e Remuneração da nos<strong>sa</strong> organização. Foi nosso diretor presidente de 1964 a 1975 epresidente de 1979 a 1985. Foi prefeito da Cidade de São Paulo de 1975 a 1979, Ministro das <strong>Relações</strong>Exteriores de 1985 a 1986 e membro do CMN, durante os anos de 1974 e 1975. É o presidente do conselho deadministração da Itaú<strong>sa</strong> desde abril de 2001 e diretor presidente desde 1986. É bacharel em Engenharia pelaEscola Politécnica da Universidade de São Paulo. É o pai de Roberto Egydio Setubal e Alfredo Egydio Setubal.José Carlos Moraes Abreu é nosso vice-presidente desde 1986 e membro do Conselho ConsultivoInternacional e do Comitê de Nomeação e Remuneração da nos<strong>sa</strong> organização. Foi nosso Diretor Gerente de1964 a 1969, vice-presidente executivo de 1969 a 1976, diretor presidente de 1976 a 1985 e presidente ediretor presidente de 1985 a 1990. É membro do conselho de administração da Itaú<strong>sa</strong> desde maio de 2001 e


foi Diretor Geral de abril de 1983 a abril de 2004, membro do CMN de 1975 a 1984, membro do conselho deadministração da Associação dos Bancos do Estado de São Paulo de 1980 a 1983, membro do <strong>com</strong>itê dedireção da Federação Brasileira dos Bancos de 1983 a 1990, membro do Conselho da Associação Brasileiradas Empre<strong>sa</strong>s de Leasing de 1977 a 1994 e membro do conselho de administração do Libra Bank Ltd.(Londres) de 1974 a 1989. É bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo.Alfredo Egydio Arruda Villela Filho foi eleito vice-presidente do nosso conselho de administração emabril de 2001 e é membro do Comitê de Nomeação e Remuneração e do Comitê de Divulgação e Negociação.É membro do conselho de administração da Itaú<strong>sa</strong> – Investimentos Itaú S.A. desde 1995 e membro doconselho de administração da Itautec S.A. desde 1997. É bacharel em Engenharia Mecânica pela Escola deEngenharia Mauá do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) e pós-graduado em Administração de Empre<strong>sa</strong>s pelaFundação Getúlio Vargas. É sobrinho da Sra. Maria de Lourdes Egydio Villela.Roberto Egydio Setubal foi eleito vice-presidente de nosso conselho de administração em abril de2001. É presidente do Conselho Consultivo Internacional e membro do Comitê de Nomeação e Remuneraçãoda nos<strong>sa</strong> organização. É conselheiro desde abril de 1995 e nosso presidente e diretor presidente desde abrilde 1994. Foi diretor geral de 1990 até 1994. É vice-presidente executivo da Itaú<strong>sa</strong> desde maio de 1994. Foipresidente da Febraban – Federação Brasileira das Associações de Bancos e da Fenaban - FederaçãoNacional dos Bancos, de abril de 1997 a março de 2001. Foi membro do conselho de administração daPetróleo Brasileiro S.A.– Petrobrás de março de 2002 a janeiro de 2003. É membro do Conselho do InstitutoInternacional de Finanças, Conferência Monetária Internacional, além de membro dos Comitês ConsultivosInternacionais do Federal Reserve Bank of New York e da New York Stock Exchange. É bacharel emEngenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e mestre em Engenharia pelaStanford University. É filho de Olavo Egydio Setubal e irmão de Alfredo Egydio Setubal.Alcides Lopes Tapias foi eleito membro do nosso conselho de administração em abril de 2002. Émembro dos Comitês de Divulgação e Negociação, além de membro do Comitê de Auditoria do conglomeradofinanceiro Itaú. Foi sócio da InterAmericana Ltda. e da InterAmericana Serviços de dezembro de 2001 aoutubro de 2003. É sócio da Aggrego Consultores desde outubro de 2003, é membro do conselho deadministração e dos <strong>com</strong>itês de financiamento, auditoria e ética do Grupo Sadia e da UBV – União Brasileira deVidros e Brasmetal Waelzholz; membro dos Conselhos Consultivos da BM&F – Bol<strong>sa</strong> de Mercadorias &Futuros, da Medial Saúde, da SPREAD Teleinformática S.A. e da DMR Consulting Brasil; membro do ConselhoDeliberativo do Museu de Arte Moderna (MAM) e membro do Conselho Curador da Fundação AntonioPrudente do Hospital do Câncer. Ingressou no Bradesco em 1957 e permaneceu nes<strong>sa</strong> instituição até 1996,galgando posições até se tornar vice-presidente da diretoria executiva e do conselho de administração. De1991 a 1994, foi Presidente da FEBRABAN e membro do CMN. Representou o Bradesco nos conselhos dasempre<strong>sa</strong>s Ericsson, CSN, Lata<strong>sa</strong>, Monteiro Aranha e outras. Foi eleito membro do conselho de administraçãoda Tubos e Conexões Tigre em 2004. Foi presidente do grupo Camargo Corrêa de 1996 a 1999, foi eleitopresidente do conselho de administração da <strong>holding</strong>. Foi também presidente do conselho de administração daUsiminas (1997) e da São Paulo Alpargatas até setembro de 1999, quando foi nomeado Ministro doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior pelo então presidente da república Fernando HenriqueCardoso, cargo em que permaneceu até julho de 2001. É formado em Administração de Empre<strong>sa</strong>s pelaUniversidade Mackenzie e em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas.Alfredo Egydio Setubal é membro do nosso conselho de administração desde abril de 2007 e é nossovice-presidente executivo desde março de 1996. É nosso diretor de relações <strong>com</strong> investidores desde 1995,<strong>com</strong> respon<strong>sa</strong>bilidade geral pelas <strong>com</strong>unicações <strong>com</strong> os mercados de capital. Preside o Comitê de Divulgaçãoe Negociação desde agosto de 2002. É responsável pelo relacionamento <strong>com</strong> a CVM, <strong>com</strong> o Banco Central e<strong>com</strong> outras autoridades do setor público <strong>com</strong> relação aos assuntos de mercados de capitais. Chefia nos<strong>sa</strong> áreade mercados de capitais, <strong>com</strong> respon<strong>sa</strong>bilidade pela formulação, implementação e cumprimento das diretrizesestratégicas do Banco. Foi nosso diretor executivo de 1993 a 1996. É membro do conselho de administraçãodo Banco Itaú BBA S.A. desde fevereiro de 2003. Foi membro da Associação Nacional de Bancos deInvestimento e Distribuidoras – ANBID de 1994 a agosto de 2003 e preside es<strong>sa</strong> instituição desde agosto de2003. É membro do conselho de administração da Associação das Distribuidoras de Valores Mobiliários –ADEVAL (desde 1993), da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC (desde 1998), daBOVESPA (desde 1996) e da Associação Brasileira das Sociedades de Capital Aberto – ABRASCA (desde1999). Foi presidente do conselho de administração do Instituto Brasileiro de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> - IBRIde 2000 a 2003 e membro desde 2004. É diretor financeiro do Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM(desde 1992). É bacharel e pós-graduado em Administração de Empre<strong>sa</strong>s pela Fundação Getúlio Vargas. Éfilho de Olavo Egydio Setubal e irmão de Roberto Egydio Setubal.Carlos da Camara Pestana é conselheiro desde outubro de 1986 e presidente do Comitê de Auditoriado conglomerado financeiro Itaú desde julho de 2004. É membro do nosso Conselho Consultivo Internacional edo Comitê de Nomeação e Remuneração. Foi diretor gerente de 1980 a 1985; diretor vice-presidente de 1985 a103


1986; vice-presidente executivo de 1986 a 1990 e presidente de 1990 a 1994. É bacharel em Direito pelaFaculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa.Fernão Carlos Botelho Bracher é conselheiro desde abril de 2003 e membro do nosso ConselhoConsultivo Internacional e do Comitê de Nomeação e Remuneração. É vice-presidente do conselho deadministração do Banco Itaú BBA desde fevereiro de 2003. Foi presidente do Banco Itaú BBA de 1988 a 2005.Foi conselheiro do Banco da Bahia de 1961 a 1973, diretor da Área Internacional do Banco Central do Brasil de1974 a 1979, diretor vice-presidente do Grupo Atlântica-Boavista de Seguros de 1980 a 1982, diretor vicepresidentedo Banco Bradesco S.A. de 1982 a 1985, presidente do Banco Central do Brasil de 1985 a 1987 enegociador chefe da Dívida Brasileira de junho a dezembro de 1987. É formado em Direito pela Universidadede São Paulo, tendo também estudado em universidades da Alemanha.Geraldo José Carbone é membro do nosso conselho de administração deste agosto de 2006. Iniciousua carreira profissional na CNEC – empre<strong>sa</strong> subsidiária do Grupo Camargo Corrêa. Entre 1982 e 1987, foidiretor do Departamento Econômico da Bunge y Born Group do Brasil e entre 1987 e 1991 foi Diretor doDepartamento Econômico do ING Bank do Brasil. Ingressou no BankBoston em 1991 <strong>com</strong>o presidente doDepartamento de Economia e da Unidade de Pesqui<strong>sa</strong>s de Investimento. Em 1994, foi nomeado presidente daDivisão de Gestão Patrimonial (Asset Management Division). Foi nomeado Presidente do BankBoston em1997. Atualmente, é o Presidente da Associação Brasileira de Bancos Internacionais – ABBI, conselheiro daFundação Prêmio Nacional da Qualidade, conselheiro do Instituto Ronald McDonald, Presidente da FundaçãoTravessia e conselheiro da Associação Viva o Centro. É economista formado pela Universidade de São Paulo.Guillermo Alejandro Cortina é membro do conselho de administração desde agosto de 2006. Entre1986 e 1992 exerceu diversos cargos no Continental Bank em Buenos Aires, na Argentina, tais <strong>com</strong>o,estrategista/planejador de renda fixa e controller financeiro. Entre 1993 e 1996 exerceu o cargo de SegundoVice-Presidente no Bank of América Illinois (Continental Bank), em Chicago, Illinois, EUA. Desde 1997, atua noBank of América Corporation, em Charlotte, na Carolina do Norte, EUA, exercendo o cargo de Vice-PresidenteSênior e Gerente Sênior de Estratégia Corporativa, desenvolvendo atividades de Fusões e Aquisições (F&A),responsável pela identificação e <strong>com</strong>unicação a <strong>com</strong>pradores potenciais e empre<strong>sa</strong>s-alvo. É formado emContabilidade e Finanças pela Universidade Católica Argentina de Buenos Aires e é mestre em Administraçãode Empre<strong>sa</strong>s, <strong>com</strong> Ênfase em Empreendimento, Estratégias de Gestão e Marketing, pela Kellog GraduateSchool of Management em Evanston, Illinois, EUA.Gustavo Jorge Laboissiere Loyola é conselheiro desde abril de 2006 e membro do Comitê de Auditoriado conglomerado financeiro Itaú desde maio de 2007. Foi membro efetivo e presidente de nosso ConselhoFiscal de março de 2003 a abril de 2006. É sócio-diretor da Gustavo Loyola Consultoria S/C, desde fevereiro de1998. Foi presidente do Banco Central do Brasil de novembro de 1992 a março de 1993 e de junho de 1995 aagosto de 1997, além de Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro de março de 1990 anovembro de 1992. Foi sócio-diretor da MCM Consultores Associados Ltda, de agosto de 1993 a maio de1995, diretor adjunto do Banco de Investimento Planibanc S.A. de fevereiro a outubro de 1989 e diretoroperacional da Planibanc Corretora de Valores de novembro de 1987 a janeiro de 1989. É formado emEconomia pela Universidade de Brasília, <strong>com</strong> mestrado e doutorado em Economia pela Fundação GetúlioVargas.Henri Penchas é nosso conselheiro e vice-presidente sênior desde abril de 1997. É membro do Comitêde Divulgação e Negociação e do Conselho Consultivo Internacional. Foi vice-presidente executivo de 1993 a1997 e atualmente chefia nos<strong>sa</strong> divisão de controle econômico. É diretor executivo a Itaú<strong>sa</strong> desde dezembrode 1984, além de diretor de relações <strong>com</strong> investidores. É vice-presidente do conselho de administração doBanco Itaú BBA S.A. desde fevereiro de 2003. Formado em Engenharia Mecânica pela UniversidadeMackenzie, <strong>com</strong> pós-graduação em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas.Maria de Lourdes Egydio Villela é conselheira desde março de 1993 e vice-presidente do conselho deadministração da Itaú<strong>sa</strong> desde abril de 2001. É membro do nosso Conselho Consultivo Internacional,presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo desde dezembro de 1994 e presidente do Instituto ItaúCultural desde maio de 2001. É fundadora e presidente da Associação Comunitária Despertar desde abril de1994 e membro do Instituto Brasil Voluntário – Faça Parte desde outubro de 2000 e do Centro do Voluntariadode São Paulo desde maio de 1997. É formada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica. É tia deAlfredo Egydio Arruda Villela Filho.Persio Arida foi eleito membro do conselho de administração em abril de 2001. Foi Secretário deCoordenação Social da Secretaria do Planejamento - SEPLAN em 1985, membro da diretoria executiva doBanco Central em 1986, presidente do BNDES de 1993 a 1994, e presidente do Banco Central em 1995. Ébacharel em Economia pela Universidade de São Paulo e doutor em Economia pelo Mas<strong>sa</strong>chusetts Institute ofTechnology (MIT) EUA. É membro do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, nos Estados Unidos, e doSmithsonian Institute em Washington, também nos Estados Unidos.104


Roberto Teixeira da Costa foi eleito para nosso conselho de administração em abril de 2001. É membrodos Comitês de Divulgação e Negociação e de Nomeação e Remuneração, além de membro do nossoConselho Consultivo Internacional. Participou da criação da CVM, entidade que presidiu até 1979. Foipresidente internacional do CEAL-Business Council of Latin America de 1998 a 2000. Foi membro do conselhode administração do Pão de Açúcar de 1998 a 2003, sendo membro de seu Conselho Consultivo desdefevereiro de 2003. Foi membro do conselho consultivo do jornal O Estado de São Paulo. Formou-se emEconomia pela Faculdade Nacional de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro.Sergio Silva de Freitas é conselheiro desde outubro de 1986 e membro do nosso Conselho ConsultivoInternacional. Foi nosso diretor gerente de 1984 a 1985, diretor executivo de 1985 a 1986, vice-presidenteexecutivo de 1986 a 1993 e vice-presidente sênior de abril de 1993 a abril de 2005. Foi também membro doconselho de administração do Banco Itaú BBA de fevereiro de 2003 a abril de 2004. É presidente do conselhode administração da Arcelor Brasil S.A. desde dezembro de 2005. É formado em Engenharia Elétrica pelaEscola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil.Tereza Cristina Grossi Togni é membro de nosso conselho de administração desde fevereiro de 2004 emembro do Comitê de Auditoria do conglomerado financeiro Itaú desde 01 de julho de 2004, tendo sidonomeada pelo conselho de administração <strong>com</strong>o especialista financeiro, <strong>com</strong> respon<strong>sa</strong>bilidades conformeexposto na Resolução nº 3.198 do CMN e na Lei Sarbanes-Oxley dos Estados Unidos, graças a suasqualificações nas áreas de contabilidade e auditoria. É membro do Comitê de Divulgação e Negociação. Atuouno Banco Central, onde foi membro do conselho e diretora adjunta responsável por supervisão bancária deabril de 2000 a março de 2003, consultora, chefe adjunta e chefe do departamento de supervisão de 1997 amarço de 2000 e inspetora e coordenadora de supervisão em Belo Horizonte de agosto de 1984 a fevereiro de1997. É também membro do conselho consultivo do Toronto International Leadership Centre for FinancialSector Supervision, de Toronto, no Canadá, desde 2003. É formada em Administração de Empre<strong>sa</strong>s e CiênciasContábeis pela Universidade Católica de Minas Gerais (1977), tendo feito cursos de especialização na Suíça enos Estados Unidos. Em abril de 2005, foi considerada culpada em um processo judicial brasileiro, juntamente<strong>com</strong> outras pessoas, três das quais membros da Diretoria do Banco Central na ocasião dos acontecimentosque deram origem ao caso, em decorrência do auxílio financeiro prestado pelo Banco Central a dois <strong>banco</strong>sque atraves<strong>sa</strong>vam sérias dificuldades depois da adoção do regime de câmbio flutuante em 1999. Acondenação teve por base a conclusão do tribunal de que a decisão tomada pela Diretoria do Banco Centralera ilegal e beneficiou terceiros. Naquela ocasião, Tereza Grossi não era membro da Diretoria e, por essemotivo, não participou daquela decisão. Ela não foi acu<strong>sa</strong>da de auferir nenhum ganho pessoal, direta ouindiretamente, da operação contestada. Tereza Grossi mantém enfaticamente sua inocência e recorreu dadecisão do tribunal.Luciano da Silva Amaro é nosso diretor jurídico desde dezembro de 1988, tendo ocupado o cargo deadvogado de 1976 a 1988. É professor de direito tributário na Faculdade de Direito da UniversidadePresbiteriana Mackenzie desde 1977, conferencista em congressos e eventos jurídicos, autor do livro de“Direito Tributário Brasileiro” (13ª edição), u<strong>sa</strong>do em cursos de graduação em direito, autor de cerca de 40estudos publicados sobre direito tributário e <strong>com</strong>ercial, membro da Academia Brasileira de Direito Tributário ede outras entidades jurídicas. Foi especialista tributário do Tesouro Nacional (Ministério da Fazenda) de julhode 1970 a janeiro de 1976. É formado em Direito pela Universidade de São Paulo.Rodolfo Henrique Fischer é diretor executivo desde setembro de 1999. Ocupou diversos cargos noBanco entre 1984 e 1999, entre eles o de gerente geral de câmbio e <strong>com</strong>ércio exterior de 1991 a 1994 e diretorgerente de câmbio e <strong>com</strong>ércio exterior de 1994 a 1999. Chefia nos<strong>sa</strong> área de tesouraria e finanças. Também émembro do conselho de administração do Banco Itaú BBA, presidente do conselho da CIP – CâmaraInterbancária de Pagamentos, membro do conselho de administração da Bol<strong>sa</strong> de Mercadorias e Futuros -BM&F desde dezembro de 2004, membro do conselho de administração da EMTA – Trade Association for theEmerging Markets (Associação Comercial para os Mercados Emergentes) desde janeiro de 2006 e foi diretorda ANDIMA – Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro até 2005. É bacharel emEngenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e mestre em Administração deEmpre<strong>sa</strong>s pelo Mas<strong>sa</strong>chusetts Institute of Technology.Candido Botelho Bracher é nosso vice-presidente executivo desde maio de 2005. É membro doconselho de administração do Banco Itaú BBA desde fevereiro de 2003 e diretor presidente des<strong>sa</strong> instituiçãodesde abril de 2005, depois de ter sido diretor vice-presidente – superintendente de fevereiro de 2003 a abril de2005, <strong>com</strong> respon<strong>sa</strong>bilidade pelas áreas <strong>com</strong>erciais, mercados de capitais e políticas de recursos humanos.Foi diretor do Banco BBA Creditanstalt S.A. de 1988 a 2003. É formado em Administração de Empre<strong>sa</strong>s pelaEscola de Administração de Empre<strong>sa</strong>s de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas.Silvio Aparecido de Carvalho é diretor executivo desde outubro de 2000. Foi nosso gerente geral de1984 a 1986, diretor técnico de 1986 a 1988, diretor gerente de 1988 a 1999 e diretor gerente sênior de 1999 a2000. É chefe da diretoria executiva da controladoria e membro do Comitê de Divulgação e Negociação.105


Formou-se em Administração de Empre<strong>sa</strong>s e Ciências Contábeis pela Faculdade de Economia eAdministração da Universidade de São Paulo, <strong>com</strong> mestrado e doutorado em Controladoria e Contabilidadepela mesma universidade, ambos obtidos <strong>com</strong> louvor. Cursou o Programa de Executivos da Stanford Universityem 1985. É professor da Universidade de São Paulo desde 1976.Jackson Ricardo Gomes é diretor gerente do Itaú Holding desde maio de 2005. Ingressou no GrupoItaú em 1983, tendo sido analista da área de Controle Econômico de agosto de 1983 a 1986, gerente dedepartamento de 1988 a 1989, gerente geral/superintendente de 1990 a 1995, diretor gerente de agosto de1995 a abril de 2003 e é diretor gerente desde 2003. É formado em Engenharia Aeronáutica pelo InstitutoTecnológico da Aeronáutica – ITA, <strong>com</strong> MBA pela University of Chicago.Marco Antonio Antunes é diretor gerente desde maio de 2005. Foi gerente do departamento decontrole orçamentário de dezembro de 1990 a maio de 1997, gerente geral de junho de 1997 a fevereiro de2000 e é diretor gerente desde março de 2000. Formou-se em Engenharia Metalúrgica pela UniversidadePresbiteriana Mackenzie <strong>com</strong> especialização em Contabilidade e Finanças pela Universidade de São Paulo(FIPECAFI).Wagner Roberto Pugliese é diretor gerente desde maio de 2006, tendo sido diretor gerente adjunto demaio de 2005 a maio de 2006. Ocupou diversos cargos em nos<strong>sa</strong> instituição de 1983 a 2005, inclusive gerentede auditoria de 1990 a 1997, superintendente de auditoria de 1997 a 2002 e superintendente de coordenaçãode auditoria de 2002 a 2005, responsável pelas áreas <strong>financeira</strong>, internacional, mercado de capitais e unidadesno exterior, <strong>com</strong>erciais e administração. Foi auditor de uma firma internacional de auditores independentes de1978 a 1980. Também é diretor setorial de auditoria interna e <strong>com</strong>pliance da FEBRABAN desde 2004, tendosido coordenador da sub<strong>com</strong>issão de auditoria interna de 1999 a 2004. É segundo vice-presidente do CLAIN –Comitê Latino-Americano de Auditoria Interna e Administração de Riscos da Felaban – Federação Latino-Americano de Bancos desde 2002 e representante da FEBRABAN desde 1999. Foi também diretor nacional detreinamento do Instituto de Auditores Internos do Brasil de 1995 a 1997. Formou-se em Administração deEmpre<strong>sa</strong>s pelo IMES, em Contabilidade pela Universidade São Judas, <strong>com</strong> especialização em GestãoEmpre<strong>sa</strong>rial pela Fundação Dom Cabral.Não existem processos em curso nos quais um de nossos conselheiros, nomeados para o conselho oudiretores executivos seja a parte contrária à nos<strong>sa</strong> instituição. Não temos conhecimento de nenhum acordo ouentendimento <strong>com</strong> os principais acionistas, clientes, fornecedores ou qualquer outra pessoa mediante qualquerpessoa tenha sido escolhida <strong>com</strong>o conselheiro ou diretor executivo.1066B. HonoráriosNo exercício findo em 31 de dezembro de 2006, o total dos honorários acumulados por nós embenefícios de todos os membros de nosso conselho de administração e diretores executivos, por serviçosprestados naquele ano, em qualquer qualidade, foi de aproximadamente R$ 165 milhões. Esta cifra inclui<strong>sa</strong>lários no montante aproximado de R$ 97 milhões, participação em planos de gestão e divisão de lucros nomontante aproximado de R$ 68 milhões e contribuições a planos de aposentadoria patrocinados por nos<strong>sa</strong>instituição no montante aproximado de R$ 29 mil. A legislação não exige e nos<strong>sa</strong> instituição não divulga omontante da remuneração individual de nossos conselheiros, diretores e membros dos órgãos deadministração, supervisão ou gestão.Concedemos também aos diretores executivos opções no âmbito do plano descrito no “Item 6E.Propriedade de ações – Plano de opção de <strong>com</strong>pra de ações.” Cada opção dá a seu detentor o direito de<strong>com</strong>prar uma ação preferencial. Quando as opções são exercidas, podemos emitir novas ações ou transferirações em tesouraria para o detentor da opção.Em janeiro de 2004, emitimos 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$11,91, 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 18,18, 62.500 opções de <strong>com</strong>pra deações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 23,56, 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$22,47 e 62.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 15,22. Tais opções vencemrespectivamente em dezembro de 2007, 2008, 2009 e 2010.Em fevereiro de 2004, emitimos 70.000 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$23,77 e 5.046.950 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 23,20. Tais opções vencemrespectivamente em dezembro de 2008 e 2011.


Em fevereiro de 2005, emitimos 4.016.200 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$36,53. Tais opções vencem em dezembro de 2012.Em maio de 2005, emitimos 9.680 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 13,71,12.390 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 20,93, 14.900 opções de <strong>com</strong>pra de ações<strong>com</strong> preço de exercício de R$ 27,13, 14.060 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 25,88e 11.270 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 17,52. Es<strong>sa</strong>s opções vencemrespectivamente em dezembro de 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010.Em agosto de 2005, emitimos 10.000 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$17,35, 10.000 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 26,22 e 10.000 opções de <strong>com</strong>pra deações <strong>com</strong> preço de exercício de R$ 36,90. Tais opções vencem respectivamente em dezembro de 2010, 2011e 2012.Em fevereiro de 2006, emitimos 4.323.500 opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong> preço de exercício de R$54,79. Es<strong>sa</strong>s opções de <strong>com</strong>pra de ações vencerão em dezembro de 2013.107São estas as principais condições das opções em aberto em 31 de dezembro de 2006:Preço de Exercício (R$)Em 31 de dezembro de 2006Quantidadede opçõesPrazoremanescente(anos)21,41 36.480 1 ano27,75 786.130 2 anos26,31 90.000 3 anos26,47 4.463.060 3 anos17,92 105.000 4 anos17,93 4.434.770 4 anos27,09 4.466.650 5 anos38,12 3.714.100 6 anos56,72 4.246.500 7 anosTotal 22.342.690As despe<strong>sa</strong>s de remuneração referentes aos planos de opção de <strong>com</strong>pra de ações totalizaram R$ 717milhões, R$ 54 milhões e R$ 165 milhões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.Os diretores executivos e os membros do conselho de administração recebem também benefício<strong>sa</strong>dicionais concedidos em geral aos nossos funcionários, <strong>com</strong>o assistência médica e odontológica, despe<strong>sa</strong>s<strong>com</strong> educação e plano de previdência privada, no valor de aproximadamente R$ 2,8 milhões.Foi instituído um plano de participação na gestão ou divisão de lucros para a administração, incluindo oconselho de administração e a diretoria executiva. O programa e suas normas foram aprovados pelo conselhode administração. De acordo <strong>com</strong> o programa, a cada membro de nos<strong>sa</strong> administração (incluindo nossoconselho de administração e diretoria executiva) que participar do plano é atribuído semestralmente um valorbase para o cálculo do plano de participação nos lucros. O montante final do pagamento de participação noslucros a uma pessoa é apurado multiplicando-se o valor base por um índice aplicável a todos os participantes.Tal índice depende do nosso nível de retorno sobre o patrimônio líquido.Desde maio de 2006, os membros do conselho fiscal e membros suplentes recebem uma remuneraçãomen<strong>sa</strong>l de R$ 10 mil e R$ 4 mil, respectivamente.6C. Práticas do conselho de administraçãoO conselho de administração tem, entre suas respon<strong>sa</strong>bilidades, as seguintes:• estabelecer nos<strong>sa</strong>s políticas gerais de negócios,


108• eleger e destituir os membros da diretoria executiva,• supervisionar a gestão da instituição e examinar os livros societários,• convocar assembléias gerais,• expres<strong>sa</strong>r opinião sobre o relatório anual e as demonstrações contábeis da administração,• nomear auditores externos, de acordo <strong>com</strong> a re<strong>com</strong>endação do <strong>com</strong>itê de auditoria,• eleger e remover os membros do <strong>com</strong>itê de auditoria e aprovar as regras operacionais que o<strong>com</strong>itê estabelecer para o seu funcionamento,• ratificar as decisões do <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração, e• determinar o pagamento de dividendos antecipados, juros sobre o capital próprio e re<strong>com</strong>prade ações.O conselho de administração pode ser <strong>com</strong>posto por no mínimo cinco e no máximo vinte conselheiroseleitos pelos acionistas em assembléia geral ordinária. Os conselheiros elegem um presidente e três vicepresidentesdo conselho. A assembléia geral ordinária realizada em 25 de abril de 2007 (que aguardahomologação do Banco Central) elegeu os dezessete membros de nosso atual conselho de administração paraum mandato de um ano, a findar quando da eleição dos novos conselheiros na assembléia geral ordinária a serrealizada em 2008. Não temos contratos de serviço <strong>com</strong> nossos conselheiros prevendo benefícios por términodo emprego.A diretoria executiva é responsável pela administração cotidiana dos negócios de nos<strong>sa</strong> organização.Ela pode ser integrada por no mínimo cinco e no máximo doze membros. O Conselho de Administração, em 07de maio de 2007, elegeu os dez membros de nos<strong>sa</strong> atual diretoria (que aguarda homologação do BancoCentral): presidente, um vice-presidente sênior, dois vice-presidentes executivos, dois diretores executivos,consultor jurídico e três diretores gerentes, que coletivamente <strong>com</strong>põem o nosso quadro de diretoresexecutivos, todos eles <strong>com</strong> mandato de um ano a findar quando da eleição na reunião do conselho deadministração seguinte à assembléia geral ordinária de 2008.De acordo <strong>com</strong> a lei das sociedades por ações, a adoção de um conselho fiscal é voluntária. Nossoconselho fiscal tem sido instalado anualmente mesmo quando os estatutos sociais não dispõem sobre acondição permanente do conselho fiscal. O conselho fiscal pode ser instalado <strong>com</strong>o órgão permanente outemporário. O conselho fiscal é um órgão independente eleito anualmente pelos acionistas para supervisionaras atividades da administração e os auditores independentes. As respon<strong>sa</strong>bilidades de nosso conselho fiscalsão estabelecidas na lei das sociedades por ações e englobam a supervisão da conformidade daadministração <strong>com</strong> as leis e nossos estatutos sociais, a emissão de um relatório sobre os relatórios trimestraise anuais submetidos à aprovação dos acionistas, e a convocação de assembléias de acionistas e reporte deassuntos adversos específicos nestas assembléias gerais de acionistas. Nosso conselho fiscal é <strong>com</strong>postopelas pessoas indicadas a seguir, cada qual por um mandato de um ano e eleita por assembléia geral ordináriae extraordinária no dia 25 de abril de 2007, que aguarda aprovação do Banco Central:Nome Cargo Data de nascimentoIran Siqueira Lima Membro 21/05/1944Alberto Sozin Furuguem Membro 09/02/1943Marcos de Andrade Reis Villela Membro 12/04/1944José Marcos Konder Comparato Suplente 25/09/1932Walter dos Santos Suplente 25/08/1934Paulo Alberto Schiboula Suplente 20/09/1945Nossos estatutos também determinam a formação de um <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração que, até27 de abril de 2005, era o <strong>com</strong>itê de opção de <strong>com</strong>pra de ações. Também contamos <strong>com</strong> um <strong>com</strong>itê deauditoria, um <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação e um conselho consultivo internacional. Anteriormente,contávamos <strong>com</strong> um <strong>com</strong>itê de controles internos que foi transformado no <strong>com</strong>itê de auditoria, que passou a terobjetivos e finalidades ampliadas, para adaptar-se às disposições da Resolução nº 3.198 do CMN e à LeiSarbanes-Oxley dos Estados Unidos. De acordo <strong>com</strong> as decisões tomadas na assembléia geral ordinária eextraordinária realizada em 26 de abril de 2006, alteramos a denominação do <strong>com</strong>itê de remuneração para<strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração, bem <strong>com</strong>o aumentamos sua <strong>com</strong>posição, objetivos e finalidades. Além


disso, unificamos o <strong>com</strong>itê de divulgação e o <strong>com</strong>itê de negociação, que pas<strong>sa</strong>ram a ser denominado <strong>com</strong>itêde divulgação e negociação. Para informações sobre as respon<strong>sa</strong>bilidades do <strong>com</strong>itê de nomeação eremuneração, consulte o “Item 6E. Propriedade de Ações”.O <strong>com</strong>itê de nomeação e remuneração é integrado pelas seguintes pessoas, cada uma <strong>com</strong> mandatode um ano:Nome Cargo Data de nascimentoOlavo Egydio Setubal Presidente 16/04/1923Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Membro 18/11/1969Carlos da Camara Pestana Membro 27/07/1931Fernão Carlos Botelho Bracher Membro 03/04/1935José Carlos Moraes Abreu Membro 15/07/1922Roberto Egydio Setubal Membro 13/10/1954Roberto Teixeira da Costa Membro 05/02/1934109O <strong>com</strong>itê de auditoria é responsável, entre outras <strong>com</strong>petências, em zelar:• pela qualidade e integridade das demonstrações <strong>financeira</strong>s do Conglomerado Financeiro Itaú,• pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares,• pela atuação, independência e qualidade do trabalho das empre<strong>sa</strong>s de auditoria independentedo Conglomerado Financeiro Itaú,• pela atuação e qualidade do trabalho das auditorias internas do Conglomerado Financeiro Itaú,• pela qualidade e efetividade dos sistemas de controles internos e de administração de riscosdo Conglomerado Financeiro Itaú, e• por re<strong>com</strong>endar ao conselho de administração a contratação e a substituição de auditoresindependentes.O <strong>com</strong>itê de auditoria é integrado pelas pessoas indicadas na tabela a seguir, cada uma delas <strong>com</strong>mandato de um ano, conforme indicado na reunião do Conselho de Administração de 7 de maio de 2007 (queaguarda homologação do Banco Central). Um de seus membros, a Sra. Tereza Cristina Grossi Togni, foinomeada pelo conselho de administração <strong>com</strong>o especialista financeiro, <strong>com</strong> as respon<strong>sa</strong>bilidades expostas naResolução nº 3.198 do CMN e na Lei Sarbanes-Oxley dos Estados Unidos. Consulte no “Item 6A. Conselheirose diretores” as biografias dos membros do <strong>com</strong>itê de auditoria.Nome Cargo Data de nascimentoCarlos da Camara Pestana Presidente 27/07/1931Alcides Lopes Tapias Membro 16/09/1942Gustavo Jorge Laboissiere Loyola Membro 19/12/1952Tereza Cristina Grossi Togni Membro 25/01/1949O <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação, entre outras atribuições, tem a respon<strong>sa</strong>bilidade de gerenciar aspolíticas corporativas de divulgação de fatos relevantes e procedimentos de negociação <strong>com</strong> base eminformações privilegiadas: (1) assegurar a transparência, a qualidade e a segurança das informações prestada<strong>sa</strong>os acionistas, investidores, impren<strong>sa</strong>, autoridades do governo e outras entidades do mercado de capitais; (2)observar e adotar os critérios estabelecidos nas políticas, para manter os padrões éticos e jurídicos daadministração, dos acionistas, dos acionistas controladores, dos funcionários e de terceiros na negociação desuas ações ou demais valores mobiliários tendo <strong>com</strong>o parâmetros esses mesmos valores mobiliários.O <strong>com</strong>itê de divulgação e negociação é formado pelas seguintes pessoas, cada qual <strong>com</strong> mandato deum ano:


110Nome Cargo Data de nascimentoAlfredo Egydio SetubalDiretor de relações 01/ 09/1958<strong>com</strong> investidoresAlcides Lopes Tapias Membro (*) 16/09/1942Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Membro (*) 18/11/1969Henri Penchas Membro (*) 03/02/1946Roberto Teixeira da Costa Membro (*) 05/02/1934Tereza Cristina Grossi Togni Membro (*) 25/01/1949Antonio Jacinto Matias Membro (**) 11/09/1946Maria Elizabete Vilaça Lopes Amaro Membro (**) 10/04/1952Silvio Aparecido de Carvalho Membro (**) 09/05/1949Antonio Carlos Barbo<strong>sa</strong> de Oliveira Membro (***) 13/06/1951(*) Membros do conselho de administração(**) Diretores do Banco Itaú S.A.(***) Diretor do Banco Itaú BBA S.A.O conselho consultivo internacional é uma entidade deliberativa, sem poderes decisórios, que se reúneanualmente para avaliar as perspectivas econômicas mundiais e a aplicação de códigos e normasinternacionalmente aceitos, em particular os que se referem a política monetária e <strong>financeira</strong>, governançacorporativa, mercados de capital, sistemas de pagamento e lavagem de dinheiro, <strong>com</strong>o forma de contribuirpara nos<strong>sa</strong> crescente presença na <strong>com</strong>unidade <strong>financeira</strong> internacional. O conselho consultivo internacional é<strong>com</strong>posto por nosso presidente e diretor presidente, bem <strong>com</strong>o por três a vinte outros membros ver<strong>sa</strong>dos emassuntos financeiros e econômicos internacionais.O conselho consultivo internacional é integrado pelas seguintes pessoas, cada uma <strong>com</strong> mandato deum ano:Nome Cargo Data de nascimentoRoberto Egydio Setubal Presidente 13/10/1954Artur Eduardo Brochado dos Santos Silva Membro 22/05/1941Carlos da Camara Pestana Membro 27/07/1931Fernão Carlos Botelho Bracher Membro 03/04/1935Henri Penchas Membro 03/02/1946José Carlos Moraes Abreu Membro 15/07/1922Maria de Lourdes Egydio Villela Membro 08/09/1943Roberto Teixeira da Costa Membro 05/02/1934Rubens Antonio Barbo<strong>sa</strong> Membro 13/06/1938Sergio Silva de Freitas Membro 16/01/19436D. FuncionáriosAspectos geraisA tabela a seguir apresenta o número de nossos funcionários em 31 de dezembro de 2006, 2005e 2004:31 de dezembro2006 2005 2004Número de funcionáriosFuncionários (consolidado) 59.772 50.927 45.220No Brasil 58.561 49.830 44.120No exterior 1.211 1.097 1.100Banco Itaú Buen Ayre (Argentina) 1.106 1.009 1.000Outros 105 88 100


111A tabela a seguir apresenta o número de funcionários por unidade operacional em 31 dedezembro de 2006, 2005 e 2004:31 de dezembro2006 2005 2004Número de funcionáriosBanco Itaú Holding e subsidiárias:Itau<strong>banco</strong> 50.584 43.675 42.523Itaú BBA 802 706 648Itaucred 8.297 6.464 2.049Corporação 89 82 -Total 59.772 50.927 45.220Desde 1985 temos reduzido nosso quadro de funcionários, que passou de 87.436 para 59.772, dentrode nos<strong>sa</strong> política geral de racionalização e automação, que resultou no aumento da produtividade. O númerode funcionários aumentou 17,4% de 31 de dezembro de 2005 a 31 de dezembro de 2006 em virtude da criaçãode um novo segmento, Itaucred, voltado para crédito para pessoa física, e das aquisições das operações doBankBoston no Brasil e Orbitall.Com vistas a centralizar as operações de apoio, desde dezembro de 2004 procuramos racionalizar asoperações dos <strong>banco</strong>s adquiridos mediante o fechamento e a incorporação de agências em áreas onde játínhamos presença e a introdução de nos<strong>sa</strong> tecnologia e processos automatizados nas agências do BEG,Banestado, Banerj, Bemge e Banco del Buen Ayre.Cada funcionário está vinculado a um dos 209 sindicatos no Brasil. Desde 1986, o setor bancário noBrasil tem sido alvo de greves organizadas por sindicatos trabalhistas. Durante uma greve, parte das atividadesnormais das agências é prejudicada pelos tumultos cau<strong>sa</strong>dos por sindicatos. Entretanto, embora pos<strong>sa</strong>mosenfrentar tumultos em nos<strong>sa</strong>s operações bancárias de varejo e, em menor proporção, em nos<strong>sa</strong>s operaçõesbancárias corporativas, não tivemos perdas significativas nesses setores durante uma greve.A entidade patronal que representa as instituições bancárias é a FENABAN, a qual negocia <strong>com</strong> duasconfederações, a CONTRAF e a CONTEC, que representam os funcionários. Elas realizam negociações<strong>sa</strong>lariais anuais para estabelecer os ajustes <strong>sa</strong>lariais, os níveis de pagamento de horas extras dos <strong>banco</strong>s eoutros benefícios. A negociação ocorre em setembro de cada ano. Tradicionalmente, determinamos a estrutura<strong>sa</strong>larial de nossos funcionários acima desses níveis. Procuramos sempre manter bons relacionamentos <strong>com</strong>nossos funcionários e <strong>com</strong> os sindicatos que os representam.Patrocinamos 10 planos de pensão para nossos funcionários, os quais <strong>com</strong>plementam o que elesrecebem do sistema de seguridade social brasileiro. Seis desses planos são administrados pela FundaçãoItau<strong>banco</strong>, uma organização estabelecida para este fim, sob a supervisão de um conselho administrativo<strong>com</strong>posto por representantes de nos<strong>sa</strong> organização e dos funcionários. Os demais planos são os PlanosFunbep I e II, administrados pelo Funbep - Fundo de Pensão Multipatrocinado, Plano Prebeg, administradopela Prebeg - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco BEG e o Plano PGBL (plano de contribuiçãodefinida) destinado a novos funcionários a partir de 01 de agosto de 2002. Tanto o Funbep <strong>com</strong>o o Prebeg sãoorganizações criadas para administrar planos de aposentadoria.Conforme exigido pelos órgãos reguladores do Brasil, um atuário independente determina a posiçãoatuarial de cada plano anualmente, de acordo <strong>com</strong> os métodos atuariais geralmente aceitos no Brasil e o<strong>sa</strong>uditores independentes examinam as demonstrações contábeis das organizações que administram os planos.Em 2005 e 2004, nos<strong>sa</strong>s contribuições para o plano de aposentadoria corresponderam aos níveis exigidospelas normas atuariais.Treinamento e desenvolvimentoO desenvolvimento de pessoal é um dos principais valores do Itaú Holding, que se esforça para treinaras equipes <strong>com</strong> alto desempenho, <strong>com</strong>prometidas e motivadas pelo desenvolvimento sustentável.O Itaú Holding dá suporte à diversidade, vendo-a <strong>com</strong>o um dos caminhos para promover soluçõescriativas e a um ambiente de trabalho aberto.O Itaú Holding implementou ações sociais e econômicas para minorias, <strong>com</strong>o o Programa deDesenvolvimento de Aprendizes e o Programa de Estágio e Desenvolvimento de Afrodescendentes, que


provêm aconselhamento e suporte para os membros do programa no desenvolvimento de suas carreiras e na<strong>com</strong>preensão do ambiente profissional.A educação contínua das equipes e líderes promove discussão de alto nível sobre temas <strong>com</strong>o ética,sustentabilidade, respon<strong>sa</strong>bilidade social e ambiental, entre outros temas que se relacionam <strong>com</strong> os objetivoscorporativos da organização.O desenvolvimento dos funcionários e sua adesão aos princípios do “Modo Itaú de Fazer” sãomonitorados, garantindo sua <strong>com</strong>preensão e a conformidade <strong>com</strong> os princípios. Eles promovem odesenvolvimento e o crescimento profissional pela disseminação de novos conhecimentos, habilidades eatitudes que destinados a melhorar os desempenhos técnico e gerencial.O <strong>com</strong>prometimento do Itaú <strong>com</strong> o desenvolvimento dos seus funcionários é ilustrado pela CertificaçãoISO 9001, atribuída ao Itaú em 2006 devido ao seu Sistema de Educação Corporativa, que certifica aimportância que a empre<strong>sa</strong> atribui ao treinamento dos seus profissionais.1126E. Propriedade de açõesOs membros do nosso conselho de administração e da nos<strong>sa</strong> diretoria executiva, individualmente ouem grupo, possuem o usufruto de menos de 1% das ações ordinárias e de menos de 2% de nos<strong>sa</strong>s açõespreferenciais. Para mais informações, consulte o “Item 7A. Principais acionistas”.Plano de opção de <strong>com</strong>pra de açõesEm 1995, instituímos nosso plano de opção de <strong>com</strong>pra de ações (“Plano”). O Plano tem por objetivoreter os serviços de nossos diretores e obter funcionários altamente capacitados. Cada opção dá a seudetentor o direito a uma ação preferencial. Quando as opções são exercidas, emitimos novas ações outransferimos ações em tesouraria para o detentor da opção.O Plano é administrado pelo Comitê de Nomeação e Remuneração, formado por sete membros eleito<strong>sa</strong>nualmente pelo conselho de administração, e presidido pelo presidente do conselho de administração. OComitê de Nomeação e Remuneração faz concessões periódicas e determina os termos das opções e osdiretores que serão incluídos no Plano. Em alguns casos, são concedidas opções também a diretores denos<strong>sa</strong>s subsidiárias e funcionários altamente qualificados; as opções também podem ser u<strong>sa</strong>das para atrairprofissionais altamente capacitados. O conselho de administração pode rever as decisões do Comitê deNomeação e Remuneração no prazo de até 30 dias da data da concessão. O Comitê de Nomeação eRemuneração somente pode conceder opções se os lucros forem suficientes para permitir a distribuição dodividendo obrigatório de acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira. A quantidade de opções concedidas emqualquer ano dado não pode ultrapas<strong>sa</strong>r 0,5% do total de nos<strong>sa</strong>s ações no fim do exercício em questão. Se,em um determinado exercício, a quantidade de opções de <strong>com</strong>pra de ações concedidas naquele exercício forinferior ao limite máximo de 0,5% da quantidade total de ações, a diferença pode ser acrescentada às opçõesconcedidas em qualquer um dos sete exercícios seguintes.As opções têm um prazo de exercício de cinco a dez anos a partir da data de sua emissão; no entanto,somente podem ser exercidas após um período de aquisição de direitos estipulado pelo Comitê de Nomeaçãoe Remuneração ou fora de determinados períodos de suspensão. O período de aquisição de direitos podevariar, a critério do Comitê de Nomeação e Remuneração, de um a cinco anos a partir da data de emissão dasopções. Os períodos de suspensão são aqueles em que a CVM proíbe aos conselheiros de negociar ações dasociedade à qual são filiados e nos quais, portanto, não há possibilidade de exercício de opções. O preço deexercício da opção é determinado pelo Comitê de Nomeação e Remuneração por ocasião da concessão ecorrigido pela inflação até um mês antes do mês de exercício da opção. Para determinar o preço de exercício,o Comitê de Nomeação e Remuneração anali<strong>sa</strong> a atividade recente de negociação de nos<strong>sa</strong>s ações nomercado aberto. O Plano também estipula que, após o exercício da opção, o acionista pode alienar a metadede suas ações imediatamente, mas somente poderá alienar a outra metade após um prazo de dois anos acontar a data do exercício de sua opção. Para mais informações sobre a emissão de nos<strong>sa</strong>s opções de <strong>com</strong>prade ações, consulte “Remuneração”. Para mais informações sobre nossos planos de opção de <strong>com</strong>pra deações, consulte a Nota 26 às demonstrações contábeis consolidadas.


113ITEM 7 PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS7A. Principais acionistasDe acordo <strong>com</strong> nossos estatutos, são duas as classes de ações autorizadas e em circulação: açõesordinárias e ações preferenciais. Cada ação ordinária dá a seu detentor o direito a um voto nas assembléiasgerais, não existindo diferenças nos direitos de voto conferidos por nos<strong>sa</strong>s ações ordinárias. Consulte no “Item10B. Estatuto Social – Direitos de voto” outras informações relativas ao nosso capital social e às duas classesde ações.A tabela a seguir apresenta algumas informações, em 31 de dezembro de 2006, relativas a:• qualquer pessoa que <strong>sa</strong>ibamos deter o usufruto de mais de 5% de nos<strong>sa</strong>s ações ordinárias emcirculação,• qualquer pessoa que <strong>sa</strong>ibamos deter o usufruto de mais de 5% de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais emcirculação, e• outros detentores significativos de nos<strong>sa</strong>s ações ordinárias e preferenciais.Ações Ordinárias Ações Preferenciais TotalQuantidade Quantidade Quantidadetotal % de total % de total % dede ações de ações de ações(por ação, exceto porcentagens)Itaú<strong>sa</strong>–Investimentos Itaú S.A. 534.425.660 85,30 28.030 0,01 534.453.690 43,74Bank of America Corporation (*) 20.536.836 3,28 68.518.094 11,51 89.054.930 7,29PREVI - Caixa de Previdência dosFuncionários do Banco do Brasil 3.897.750 0,62 40.130.450 6,74 44.028.200 3,60Ações em tesouraria 4.996.723 0,80 19.781.140 3,32 24.777.863 2,03Outros 62.643.287 10,00 467.038.250 78,42 529.681.537 43,34Total (*) 626.500.256 100,00 595.495.964 100,00 1.221.996.220 100,00(*) Inclui 20.536.836 ações ordinárias, emitidas <strong>com</strong>o forma de pagamento ao Bank of America, ou BAC, pela aquisição das operações doBankBoston no Chile e Uruguai, aprovadas na Assembléia Geral Extraordinária de 26 de dezembro de 2006. Em 26 de fevereiro de 2007 eem 23 de março de 2007, <strong>com</strong> a concretização das aquisições do Chile e do Uruguai, respectivamente, estas ações foram entregues aoBAC.Até 24 de março de 2003, a Itaú<strong>sa</strong> - Investimentos Itaú S.A. era a acionista controladora direta doBanco Itaú por meio da propriedade direta de 85,63% das ações ordinárias. A Itaú<strong>sa</strong> é a sociedade <strong>holding</strong>controlada pelos membros da família Egydio de Souza Aranha, que inclui Alfredo Egydio Arruda Villela Filho,um dos nossos Vice-Presidentes, Alfredo Egydio Setubal, Vice-Presidente Executivo, Maria de Lourdes EgydioVillela, uma de nos<strong>sa</strong>s conselheiras, Olavo Egydio Setubal, nosso Presidente do Conselho e Roberto EgydioSetubal, nosso Presidente e Diretor Presidente. A Itaú<strong>sa</strong> tem participação em várias empre<strong>sa</strong>s atuantes nossetores financeiro e imobiliário, bem <strong>com</strong>o nos setores de cerâmica, química e eletrônica.A partir de 24 de março de 2003, <strong>com</strong>o resultado da reestruturação societária, o Itaú Holding tornou-seo acionista controlador direto <strong>com</strong> 100% das ações do Itaú. O Itaú Holding é por sua vez controlado pelaItaú<strong>sa</strong>, que detém 85,3% de suas ações ordinárias.A aquisição das operações do BankBoston no Brasil foi paga mediante a emissão de 68.518 mil açõespreferenciais do Itaú Holding e a aquisição das operações do BankBoston no Chile e Uruguai mediante aemissão de 20.537 mil ações ordinárias do capital do Itaú Holding, correspondendo a 7,3%. Portanto, o BAC, o2º maior <strong>banco</strong> do mundo em valor de mercado, tornou-se um acionista importante do Itaú Holding.A tabela a seguir apresenta a parcela de cada classe de ações detidas nos Estados Unidos e o númerode acionistas nos Estados Unidos, em 31 de dezembro de 2006:


114Quantidade Númerode ações de acionistasAções ordinárias 185.903 7Ações preferenciais 156.390.858 225Ações preferenciais representadas por ADSs 92.849.183 1Total 249.425.944 2337B. Tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> partes relacionadasEstamos envolvidos em várias tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> partes relacionadas. A concessão de crédito aosnossos conselheiros, diretores executivos ou afiliados está sujeita a restrições de acordo <strong>com</strong> a lei brasileira.Segundo a lei brasileira, as instituições <strong>financeira</strong>s não podem conceder empréstimos ou adiantamentos a:• quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que controlem a instituição ou qualquer entidade sobcontrole <strong>com</strong>um <strong>com</strong> a instituição, ou qualquer diretor, conselheiro, membro do conselho fiscal ouqualquer de tais entidades ou os membros da família imediata de tais pessoas físicas,• qualquer entidade controlada pela instituição, ou• qualquer entidade da qual a instituição detenha, direta ou indiretamente, 10% ou mais do capitalsocial ou que detenha, direta ou indiretamente, mais de 10% do capital social da instituição.Des<strong>sa</strong> forma, não fizemos nenhum empréstimo ou adiantamento a qualquer de nos<strong>sa</strong>s subsidiárias eafiliadas domésticas, diretores executivos, membros do conselho de administração ou seus familiares. Alémdisso, nós, a Itaú<strong>sa</strong> e nos<strong>sa</strong>s subsidiárias não possuímos em aberto quaisquer empréstimos ou garantias <strong>com</strong>quaisquer afiliadas que sejam instituições <strong>financeira</strong>s. A proibição não limita a nos<strong>sa</strong> capacidade de celebrartran<strong>sa</strong>ções no mercado interfinanceiro <strong>com</strong> nos<strong>sa</strong>s afiliadas que sejam instituições <strong>financeira</strong>s. Consulte o“Item 4B. Visão Geral do Negócio – Regulamentação e Supervisão”.As tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> empre<strong>sa</strong>s que fazem parte de nosso grupo consolidado são sempre conduzida<strong>sa</strong>os mesmos preços, prazos e taxas de mercado e são totalmente eliminadas em nos<strong>sa</strong> posição consolidada eresultado das operações. Es<strong>sa</strong>s operações são geralmente tran<strong>sa</strong>ções bancárias e interbancárias, as quaissão detalhadas a seguir:(em milhões de R$)Saldos 2006 2005 2004Depósitos remunerados e depósitos não remunerados de entidadesconsolidadas em outras entidades consolidadas 101.653 70.855 42.732Títulos e valores mobiliários emitidos por entidades consolidadas e adquiridospor outras entidades consolidadas 44.172 23.384 12.899Operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das entre entidades consolidadas 14.825 5.886 2.662Rendas de Aplicações 11.436 11.533 6.175Instrumentos Financeiros Derivativos - Passivo 3.644 2.129 953Resultado <strong>com</strong> Debêntures 3.443 3.074 1.497Operações de Crédito <strong>com</strong> entidades consolidadas 1.277 2.272 1.679Dividendos a pagar 1.089 982 650Compras e vendas de moedas estrangeiras a serem liquidadas entre entidadesconsolidadas 889 493 330Obrigações por Empréstimos e Repasses entre entidades consolidadas 429 1.501 584Comissões a Pagar/Receber entre entidades consolidadas 319 504 1.495Imposto de Renda e Contribuição Social 260 182 -Resultado de Exercícios Futuros 29 28 35<strong>Relações</strong> Interbancárias de Controladas 25 64 12Negociação e Intermediação de Valores - 3 3Outros <strong>sa</strong>ldos entre entidades consolidadas 3.969 2.779 2.081


115Apresentamos abaixo as operações entre o Itaú Holding e suas subsidiárias consolidadas <strong>com</strong> as entidadescontabilizadas seguindo o método da equivalência patrimonial. As tran<strong>sa</strong>ções entre o Itaú Holding e suas subsidiáriasconsolidadas e as empre<strong>sa</strong>s investidas contabilizadas segundo a equivalência patrimonial são principalmentetran<strong>sa</strong>ções bancárias executadas nos termos resumidos abaixo.(em milhões de R$)2006 2005 2004ATIVOAplicações em depósitos interfinanceirosCredicard Banco S.A. - 297 163Juros anuais (%) - 18,44 18,22Banco Itaú Europa S.A. 515 948 502Juros anuais (%) 4,44 4,27 2,45BIE - Bank & Trust Ltd. 22 - 212Juros anuais (%) 1,00 - 2,34 a 2,45Operações Compromis<strong>sa</strong>das (1)Banco Itaú Europa S.A. 176 181 80Juros anuais (%) 3,30 2,01 1,96Títulos e Valores MobiliáriosBanco Itaú Europa S.A. 66 70 80Juros anuais (%) 5,73 4,96 1,96Banco Itaú Europa Luxemburgo S.A. - 386 -Juros anuais (%) - 4,26 -Dividendos a receberSera<strong>sa</strong> S.A. 17 15 4Redecard S.A. 37 - -PASSIVODepósitos não remuneradosCredicard Banco S.A. - 8 13Redecard S.A. 192 - -Depósitos remuneradosBanco Itaú Europa Luxembourg S.A. - - 113Juros anuais (%) - - 2,30 a 3,70DebênturesTulipa Administração e Participações Ltda. - 473 197Juros anuais (%) - 18,05 17,76Outros passivosCredicard Banco S.A. (2) - 3 12TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despe<strong>sa</strong>s Financeiras reconhecidasnas tran<strong>sa</strong>ções <strong>financeira</strong>s acima)Receitas de serviçosCredicard Banco S.A. - 99 11Despe<strong>sa</strong>s de serviçosOrbitall Serviços e Proces<strong>sa</strong>mento de Informações Comerciais Ltda (3) - - 200(1) Nota subordinada de taxa flutuante, adquirida em novembro de 2000, <strong>com</strong> vencimento em 28 de novembro de 2008.(2) Em 20 de agosto de 2003, devido a um processo de reorganização societária, o Credicard Banco S.A. transferiu todos os ativos, direitos, obrigações, funcionários econtratos relacionados à atividade de proces<strong>sa</strong>mento de dados anteriormente conduzida por ele para a Orbitall Serviços e Proces<strong>sa</strong>mentos de Informações ComerciaisLtda.(3) As tran<strong>sa</strong>ções referentes a 2004 correspondem a serviços prestados pela Orbitall entre 01/01 e 30/11/2004. A partir de 1º de dezembro de 2004, a Orbitall passou a serconsiderada na consolidação dos demonstrativos contábeis.


116A tabela abaixo apresenta <strong>sa</strong>ldos e tran<strong>sa</strong>ções entre o Itaú Holding e outras entidades do grupo Itaú<strong>sa</strong>.(em milhões de R$)2006 2005 2004PASSIVOSDepósitos remuneradosDuratex S.A. - 192 53Juros anuais (%) - 18,20 16,02Duplicatas a PagarItautec S.A. 16 11 11TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despe<strong>sa</strong>s Financeiras reconhecidas nas tran<strong>sa</strong>ções <strong>financeira</strong>s acima)Despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> ServiçosItautec S.A. (1) 154 134 120Equipamentos e software <strong>com</strong>pradosItautec S.A. 112 90 139(1) Manutenção e serviços relacionados a equipamentos eletrônicos e software.são:O Itaú faz doações regularmente à Fundação Itaú Social, uma fundação beneficente cujos objetivos• criar o “Programa Itaú Social”, direcionado à coordenação de atividades de interesse para a<strong>com</strong>unidade, apoiando e desenvolvendo projetos sociais, científicos e culturais, principalmente nasáreas de ensino e <strong>sa</strong>úde;• apoiar projetos ou iniciativas em andamento, sustentados ou patrocinados por entidades qualificadassegundo o “Programa Itaú Social”; e• agir <strong>com</strong>o fornecedor de serviços auxiliares para empre<strong>sa</strong>s do grupo.O Itaú é o sócio fundador e patrocinador do Instituto Itaú Cultural – IIC, uma entidade cujo propósito é apromoção e preservação da herança cultural brasileira.As doações para ambas as entidades e serviços prestados pela Fundação Itaú Social para o ItaúHolding estão apresentados abaixo:(em milhões de R$)2006 2005 2004Doações feitas pelo ItaúFundação Itaú Social 2 2 2Instituto Itaú Cultural 27 25 24Serviços prestados para o ItaúFundação Itaú Social 25 23 227C. Participação de peritos e advogadosNão se aplica.ITEM 8 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS8A. Demonstrações contábeis consolidadas e outras informações <strong>financeira</strong>sAs informações incluídas no Item 18 deste relatório anual são citadas e incorporadas por referência aeste Item 8A.LitígiosEstamos rotineiramente envolvidos em processos judiciais <strong>com</strong>o parte do curso normal dos negócios,principalmente <strong>com</strong>o autores, procurando recuperar créditos vencidos e não pagos. Além disso, somos réus


em vários processos movidos por correntistas, demandando indenização por danos, bem <strong>com</strong>o por correntistasquestionando reajustes a depósitos exigidos pelo governo no âmbito de planos anteriores de estabilizaçãoeconômica, além de diversos processos movidos por funcionários <strong>com</strong> relação a reajustes <strong>sa</strong>lariais, a maioriarelativos aos já mencionados planos. Também somos réus em vários processos movidos por sindicatostrabalhistas. Não somos réus em qualquer processo administrativo significativo na CVM, na SUSEP, ou noBanco Central. Atualmente, não existem processos administrativos em curso entre nós e a CVM. Estamosrotineiramente envolvidos em queixas de consumidores registradas na SUSEP e no Banco Central que nãoconstituem processos administrativos.A administração acredita que as provisões registradas, incluindo juros, para processos judiciais em quesomos réus são suficientes para cobrir prejuízos estimados e razoáveis no caso de uma decisão judicialdesfavorável. No momento, não é possível calcular o valor de todos os custos potenciais que podemos incorrerou penalidades que nos pos<strong>sa</strong>m ser impostas, além dos valores para os quais já constituímos reservas. Em 31de dezembro de 2006, constituímos reservas no montante de R$ 817 milhões para ações cíveis, R$ 1.535milhões para ações trabalhistas e R$ 411 milhões para impostos e contribuições representados por ações eprocessos administrativos envolvendo impostos municipais e federais. Também provisionamos R$ 3.764milhões para ações fiscais, para as quais estamos contestando a posição do governo federal, estadual oumunicipal, conforme o caso, <strong>com</strong> base em fundamentos de ilegalidade ou inconstitucionalidade. Embora não sepos<strong>sa</strong> assegurar que teremos ganho de cau<strong>sa</strong> em todos os processos, a administração não acredita que oresultado final des<strong>sa</strong>s matérias, individualmente ou em conjunto, terá um efeito negativo relevante sobre nos<strong>sa</strong>situação <strong>financeira</strong> ou no resultado de nos<strong>sa</strong>s operações.Não existe nenhum processo relevante em que um de nossos conselheiros, diretores ou afiliadassejam a parte contrária a nos<strong>sa</strong> organização ou nos<strong>sa</strong>s subsidiárias ou representem um interesse relevanteadverso à nos<strong>sa</strong> organização ou a nos<strong>sa</strong>s subsidiárias.117Dividendos e política de dividendosAspectos geraisA legislação brasileira permite que os dividendos sejam pagos na forma de dividendos normais ou dejuros sobre o capital próprio. A principal diferença entre dividendos e juros sobre o capital próprio é otratamento tributário, <strong>com</strong>o discutido a seguir.A legislação societária brasileira exige em geral que os estatutos de uma sociedade brasileiraespecifiquem um percentual mínimo dos lucros a distribuir da sociedade, abrangendo dividendos normais e/oujuros sobre o capital próprio, a ser obrigatoriamente distribuído aos acionistas <strong>com</strong>o exposto a seguir. Consulteo “Item 10B. Estatuto social – Cálculo do valor a distribuir”. A legislação determina ainda aos acionistaspreferencialistas, sem direito a dividendos fixos ou mínimos, o direito legal de receber dividendos em um valorpor ação no mínimo 10% superior ao valor por ação pago aos acionistas ordinaristas.Pelos nossos estatutos, somos obrigados a distribuir aos acionistas, <strong>com</strong>o dividendos referentes acada exercício findo em 31 de dezembro, um montante equivalente a no mínimo 25% do valor a distribuir, oudividendo obrigatório, em qualquer ano dado. Além do dividendo obrigatório, o conselho de administração podere<strong>com</strong>endar aos acionistas o pagamento de dividendos <strong>com</strong> os lucros acumulados, reservas de lucros e, emalguns casos, reservas de capital. Todo pagamento de dividendos antecipados ou de juros sobre o capitalpróprio é deduzido do montante do dividendo obrigatório referente àquele exercício. Cada ação preferencial dádireito a um dividendo anual mínimo prioritário de R$ 0,055.A legislação societária brasileira faculta à sociedade reter o pagamento do dividendo obrigatórioreferente a ações ordinárias e ações preferenciais se (i) a administração e o conselho fiscal informarem àassembléia geral que a distribuição seria in<strong>com</strong>patível <strong>com</strong> a situação <strong>financeira</strong> da empre<strong>sa</strong> e (ii) os acionistasratificarem es<strong>sa</strong> decisão na assembléia geral. Nes<strong>sa</strong> eventualidade, a administração deve enviar à CVM, atécinco dias após a assembléia geral, uma explicação justificando a decisão tomada na assembléia, e os lucrosnão distribuídos devem ser registrados <strong>com</strong>o reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos nosexercícios seguintes, pagos a título de dividendos assim que a situação <strong>financeira</strong> da empre<strong>sa</strong> o permitir.Pagamento de dividendosNos<strong>sa</strong> organização deve realizar uma assembléia geral de acionistas no máximo até 30 de abril decada ano, na qual podem ser declarados dividendos anuais. Além disso, o conselho de administração podedeclarar dividendos antecipados. Os dividendos devem ser pagos ao detentor registrado na data da declaraçãodos dividendos, o que deve ocorrer antes do fim do exercício em que o dividendo foi declarado, de acordo <strong>com</strong>


a legislação societária brasileira. O acionista tem prazo de três anos, a partir da data do pagamento dosdividendos, para reclamar os dividendos referentes a suas ações, após o que não teremos nenhumarespon<strong>sa</strong>bilidade por tal pagamento.118Os acionistas não residentes no Brasil devem, em geral, registrar-se no Banco Central para que osdividendos e/ou juros sobre o capital próprio, a receita de vendas ou outros montantes relativos a suas açõespos<strong>sa</strong>m ser remetidos em moeda estrangeira para fora do Brasil. Consulte o “Item 10E. Tributação –Considerações sobre impostos brasileiros – Capital registrado.” As ações preferenciais correspondentes àsADSs serão detidas no Brasil pelo custodiante, <strong>com</strong>o agente do depositário, que será o proprietário registradodas ações preferenciais em nosso livro de registro de acionistas. O agente de registro será o Bank of NewYork.O pagamento de dividendos e as distribuições em dinheiro, se houver, referentes a ações preferenciaisrepresentadas por ADSs serão efetuados em moeda brasileira ao custodiante em nome do depositário, que porsua vez converterá esses valores em dólares dos EUA e providenciará sua entrega ao depositário paradistribuição aos detentores de ADSs. Consulte o “Item 12D. Ações Depositárias Americanas.” Na hipótese deo custodiante não conseguir converter imediatamente a moeda brasileira recebida a título de dividendos e/oujuros sobre o capital próprio em dólares dos EUA, o montante de dólares dos EUA a pagar aos detentores deADSs pode ser negativamente afetado por desvalorizações da moeda brasileira que venham a ocorrer antes daconversão e remes<strong>sa</strong> des<strong>sa</strong>s distribuições. Consulte o “Item 3A. Dados financeiros selecionados – Taxas decâmbio.” As sociedades brasileiras, respeitadas certas limitações, podem efetuar pagamentos aos acionistasna forma de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o forma alternativa de distribuir dividendos. A principal diferençaentre dividendos e juros sobre o capital próprio é o tratamento fiscal. Os dividendos a acionistas não residentesno Brasil, incluindo detentores de ADSs, são isentos do imposto retido na fonte. No entanto, o imposto derenda retido na fonte incide sobre os juros sobre o capital próprio. Consulte o “Item 10E. Tributação –Considerações sobre impostos brasileiros”.Política de dividendos e histórico de pagamento de dividendosTemos a intenção de pagar dividendos e/ou juros sobre o capital próprio equivalente ao dividendoobrigatório, o que depende de uma eventual decisão de nosso conselho de administração no sentido de que taldistribuição seria de<strong>sa</strong>conselhada em vista de nos<strong>sa</strong> situação <strong>financeira</strong>, e desde que o conselho deadministração decida pagar somente o dividendo preferencial mínimo não cumulativo <strong>com</strong> referência às açõespreferenciais.A tabela abaixo apresenta os juros sobre o capital próprio pagos aos nossos acionistas ordinaristas epreferencialistas a partir de 2004 em dólares dos EUA convertidos de reais à taxa de câmbio <strong>com</strong>ercial na datado pagamento.Juros sobre o capital próprioR$ por ação Equivalente em US$Ano(ordinária epreferencial)por açãona data do pagamento2004 (1) 1,2110 0,43112005 1,6486 0,75532006 1,9467 0,8917(1) Devido ao agrupamento de ações realizado em 2004 e ao desdobramento em 2005, os montantes de jurossobre o capital próprio pagos em 2004 são apresentados ajustados ao agrupamento de ações aprovado em 28 deabril de 2004 e ao desdobramento aprovado em 22 de agosto de 2005.Juros sobre o capital próprioR$ por ação Equivalente em US$Mês (data do pagamento)(ordinária epreferencial)por açãona data do pagamento1 de fevereiro de 2007 0,0240 0,01141 de março de 2007 0,0240 0,01132 de abril de 2007 0,0240 0,01172 de maio de 2007 0,0240 0,0118


1198B. Mudanças relevantesNão temos conhecimento de mudanças relevantes que pos<strong>sa</strong>m influir em nos<strong>sa</strong> situação <strong>financeira</strong>desde a data das demonstrações contábeis consolidadas neste relatório anual.ITEM 9 OFERTA E REGISTRO9A. Detalhes da oferta e do registroNos<strong>sa</strong>s ações preferenciais são negociadas na Bol<strong>sa</strong> de Valores de Nova York (“NYSE”) <strong>com</strong> osímbolo “ITU” na forma de American Depositary Shares (ADSs). Registramos as ADSs na NYSE e nostornamos uma <strong>com</strong>panhia registrada nos EUA em 21 de fevereiro de 2002. Naquela ocasião, cada ADSrepresentava 500 ações preferenciais. Em 20 de outubro de 2004, efetuamos um grupamento de açõesmediante o qual cada 2 (duas) ADSs representam 1 (uma) ação preferencial. A última modificação ocorreu emoutubro de 2005, quando se realizou um desdobramento no Brasil, resultando em um índice de ADS por açãopreferencial igual a 1:1. As ADSs são <strong>com</strong>provadas por American Depositary Receipts (ou ADRs), emitidos porThe Bank of New York, na qualidade de depositário, mediante um contrato de depósito datado de 31 de maiode 2001, alterado e reformulado em 20 de fevereiro de 2002, entre nós, o depositário e os detentores eusufrutuários de ADRs.O principal mercado de negociação para nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais e ordinárias é a BOVESPA.Nos<strong>sa</strong>s ações são negociadas na BOVESPA sob o símbolo “ITAU4” para as ações preferenciais e “ITAU3”para as ações ordinárias sem valor nominal.Em 31 de dezembro de 2006, havia:• um total de 595.495.964 ações preferenciais emitidas, incluindo 19.781.140 ações em tesouraria, e626.500.256 ações ordinárias emitidas, incluindo 4.996.723 ações em tesouraria (inclui 20.536.836ações ordinárias, emitidas <strong>com</strong>o forma de pagamento ao Bank of America, ou BAC, pela aquisição dasoperações do BankBoston no Chile e Uruguai, aprovadas na Assembléia Geral Extraordinária de 26 dedezembro de 2006. Em 26 de fevereiro de 2007 e em 23 de março de 2007, <strong>com</strong> a concretização da<strong>sa</strong>quisições do Chile e do Uruguai, respectivamente, estas ações foram entregues ao BAC), e• 379.203 ações ordinárias e 301.788.450 ações preferenciais detidas por investidores estrangeiros (queseja do nosso conhecimento, <strong>com</strong> base nos endereços por eles indicados e lançados em nossosregistros das ações sob nos<strong>sa</strong> custódia), representando respectivamente 0,06% e 50,68% do total emcirculação de cada classe.Registramos uma classe de ADSs segundo a declaração de registro no Formulário F-6 de acordo <strong>com</strong>a Lei dos Valores Mobiliários. Em resultado do desdobramento de ações realizado em 3 de outubro de 2005,uma ADS representa uma ação preferencial sem valor nominal. Em 31 de dezembro de 2006, haviaaproximadamente 92,8 milhões de ADSs em circulação, representando aproximadamente 15,59% das açõespreferenciais. Todas as ADSs foram registradas em nome de The Depository Trust Company e The Bank ofNew York. Em 31 de dezembro de 2006, havia 4 detentores de ADRs registrados.Nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais também são negociadas na forma de CEDEARs (Certificados deDepósitos Argentinos), na Bol<strong>sa</strong> de Comércio de Buenos Aires - BCBA. Atualmente, um CEDEAR representauma ação preferencial sem valor nominal. Em 31 de dezembro de 2006, havia cerca de 1.871.600 CEDEARsem circulação.A tabela a seguir apresenta, para os períodos indicados, a cotação máxima e mínima informada paravenda de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais na BOVESPA, em reais e dólares dos EUA à taxa <strong>com</strong>ercial de venda dedólares dos EUA no último dia de cada período. Consulte o “Item 3A. Dados Financeiros Selecionados – Taxasde câmbio”, para informações relativas às taxas de câmbio vigentes nos períodos indicados abaixo. Todas asinformações referentes a períodos anteriores a 3 de outubro de 2005, data do desdobramento de ações, sãoaqui apresentadas após dar efeito retroativo a tal desdobramento.


120R$ por US$ poração preferencial ação preferencialPeríodo Máx. Mín. Máx. Mín.2002 21,00 11,00 8,81 2,902003 29,10 14,76 10,07 4,082004 41,00 22,30 15,15 7,142005 59,89 37,55 27,46 14,122006 77,49 51,03 37,00 22,3420051º trimestre 49,20 37,55 18,49 14,122º trimestre 46,00 40,70 19,14 15,563º trimestre 54,40 41,30 24,12 16,754º trimestre 59,89 48,50 27,46 21,6120061º trimestre 73,00 55,10 34,46 23,582º trimestre 76,40 51,03 37,00 22,343º trimestre 67,99 57,33 31,69 26,104º trimestre 77,49 64,50 36,24 29,79Foram os seguintes os preços da ação nos últimos seis meses:Dezembro 2006 77,49 71,00 36,24 32,76Janeiro 2007 80,00 72,58 37,51 33,75Fevereiro 2007 79,82 70,55 38,15 33,44Março 2007 75,97 67,50 36,88 31,56Abril 2007 79,95 70,60 39,46 34,48Maio 2007 89,30 80,40 45,87 39,67Fonte: Economática


121A próxima tabela apresenta, para os períodos indicados, a cotação máxima emínima de venda em dólares dos EUA das ADSs no mercado de balcão e na NYSE.US$ por ADSPeríodo Máximo Mínimo2002 8,79 2,852003 9,99 4,102004 15,18 7,072005 27,68 14,112006 36,44 22,1820051º trimestre 18,59 14,112º trimestre 19,14 15,513º trimestre 24,09 16,734º trimestre 27,68 21,5220061º trimestre 34,49 24,472º trimestre 36,30 22,183º trimestre 31,80 25,944º trimestre 36,44 29,70Foram os seguintes os preços da ação nos últimos seis meses:Dezembro 2006 36,44 32,78Janeiro 2007 38,00 33,78Fevereiro 2007 38,21 32,86Março 2007 36,86 31,55Abril 2007 39,54 34,68Maio 2007 46,07 38,82Fonte: Economática9B. Plano de distribuiçãoNão se aplica.9C. MercadosNegociação nas bol<strong>sa</strong>s de valores brasileirasEm 2000, a BOVESPA foi reorganizada por meio da assinatura de memorandos de entendimento pelasbol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras. Segundo os memorandos, todos os títulos são agora negociados somente naBOVESPA, <strong>com</strong> a exceção dos títulos da dívida pública negociados eletronicamente e leilões de privatizaçãoque são negociados na Bol<strong>sa</strong> de Valores do Rio de Janeiro.O principal mercado de negociação de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais e ordinárias é a Bol<strong>sa</strong> de Valoresde São Paulo. A liquidação das operações é feita três dias úteis após a data da negociação. A entrega e opagamento das ações são efetuados nas dependências de câmaras de <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção próprias de cada bol<strong>sa</strong>,que mantêm contas para as corretoras associadas. Normalmente, exige-se que o vendedor entregue as açõesà câmara de <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção no segundo dia útil após a data da negociação. A câmara de <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção daBOVESPA é a CBLC, subsidiária integral daquela bol<strong>sa</strong>.A BOVESPA é uma entidade sem fins lucrativos de propriedade de suas corretoras associadas. Anegociação na BOVESPA é limitada às corretoras associadas e a um número limitado de empre<strong>sa</strong>s nãoassociadas autorizadas. Todos os dias, a BOVESPA tem duas sessões de negociação no pregão viva voz


entre 11h00 e 13h30 e 14h30 e 17h45, horário de São Paulo, exceto durante o horário de verão nos EstadosUnidos. Durante o horário de verão nos Estados Unidos, as sessões vão das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às16h45, horário de São Paulo, para a<strong>com</strong>panhar os horários de negociação da NYSE. A negociação também érealizada entre 11h00 e 18h00 ou entre 10h00 e 17h00 durante o horário de verão nos Estados Unidos, em umsistema automatizado conhecido <strong>com</strong>o Sistema de Negociação Assistida por Computador na BOVESPA e noSistema Nacional de Negociação Eletrônica. Esse sistema é <strong>com</strong>putadorizado e está eletronicamenteconectado às sete bol<strong>sa</strong>s de valores regionais menores. A BOVESPA também permite negociação entre 18h45e 19h30 em um sistema on-line conectado a corretoras tradicionais e na Internet chamada de “mercadosecundário”. A negociação no mercado secundário está sujeita a limites normativos para volatilidade de preçose volumes de ações negociadas por corretores na Internet.Para melhor controlar a volatilidade, a BOVESPA adotou um sistema de “circuit breaker” segundo oqual as sessões de negociação podem ser suspen<strong>sa</strong>s por um período de 30 minutos ou uma hora, sempre queos índices da BOVESPA ficarem abaixo dos limites de 10% ou 15%, respectivamente, <strong>com</strong> relação ao índiceregistrado na sessão de negociação anterior.A BOVESPA é significativamente menos líquida do que a NYSE ou do que as outras principais bol<strong>sa</strong>sde valores do mundo. Em 31 de dezembro de 2006, a capitalização total de mercado das 394 empre<strong>sa</strong>sregistradas na BOVESPA era equivalente a cerca de R$ 1.545 bilhões, sendo que as 10 maiores empre<strong>sa</strong>sregistradas naquela bol<strong>sa</strong> representavam aproximadamente 51% da capitalização de mercado de todas asempre<strong>sa</strong>s registradas. Por <strong>com</strong>paração, em 31 de dezembro de 2006, a capitalização total de mercado dascerca de 2.800 empre<strong>sa</strong>s registradas na NYSE era de aproximadamente US$ 25,1 trilhões e as 10 maioresempre<strong>sa</strong>s registradas na NYSE representavam aproximadamente 11,55% da capitalização total de mercado detodas as empre<strong>sa</strong>s registradas. Embora todas as ações em circulação de uma empre<strong>sa</strong> registrada pos<strong>sa</strong>m sernegociadas na BOVESPA, na maioria dos casos, menos que a metade das ações registradas estáefetivamente disponível para negociação pública, sendo o restante detido por pequenos grupos decontroladores, entidades governamentais ou um acionista principal.A negociação na BOVESPA por um detentor não considerado domiciliado no Brasil para fins fiscais enormativos, um detentor não brasileiro, está sujeito a certas limitações nos termos da legislação deinvestimento estrangeiro brasileira. Com raras exceções, os detentores não brasileiros podem negociar nasbol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras somente de acordo <strong>com</strong> as exigências da Resolução nº 2.689 do CMN. Es<strong>sa</strong>Resolução requer que os títulos detidos por detentores não brasileiros sejam mantidos em custódia deinstituições <strong>financeira</strong>s, ou em contas de depósito junto às mesmas, e que sejam registrados em uma câmarade <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção. Es<strong>sa</strong>s instituições <strong>financeira</strong>s e câmaras de <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção devem estar devidamenteautorizadas a atuar nes<strong>sa</strong> qualidade pelo Banco Central e pela CVM. Além disso, a Resolução nº 2.689 doCMN requer que os detentores não brasileiros restrinjam a negociação de seus títulos a tran<strong>sa</strong>ções nas bol<strong>sa</strong>sde valores brasileiras ou mercados de balcão qualificados. Com raras exceções, os detentores não brasileirosnão podem transferir a titularidade dos investimentos realizados nos termos da Resolução nº 2.689 do CMN aoutros detentores não brasileiros por meio de uma tran<strong>sa</strong>ção particular. Consulte o “Item 10E. Tributação –Considerações sobre Impostos Brasileiros” para ver uma descrição de certos benefícios fiscais concedidos adetentores não brasileiros que se qualificam nos termos da Resolução nº 2.689.Regulamentação dos mercados acionários brasileirosO mercado acionário brasileiro é regulamentado pela CVM, que tem autoridade sobre as bol<strong>sa</strong>s devalores e os mercados acionários em geral, o CMN e o Banco Central, que tem poderes, entre outros, deconceder autorização de funcionamento para corretoras e que regula as operações de investimento estrangeiroe câmbio.Segundo a legislação societária brasileira, uma empre<strong>sa</strong> pode ser uma <strong>com</strong>panhia aberta, <strong>com</strong>o nós,ou uma <strong>com</strong>panhia fechada. Todas as <strong>com</strong>panhias abertas são registradas na CVM e estão sujeitas aexigências de apresentação de relatórios. Uma <strong>com</strong>panhia registrada na CVM pode ter seus títulos e valoresmobiliários negociados nas bol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras ou no mercado de balcão brasileiro. As ações deuma <strong>com</strong>panhia aberta podem também ser negociadas privadamente, respeitadas certas limitações. Paraobtenção de registro nas bol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras, a empre<strong>sa</strong> deve solicitar o registro à CVM e à bol<strong>sa</strong> devalores no local onde a empre<strong>sa</strong> tem sua sede. Uma vez aceita para registro pela bol<strong>sa</strong> de valores econcedido o registro na CVM <strong>com</strong>o <strong>com</strong>panhia aberta, os títulos e valores mobiliários da empre<strong>sa</strong> poderão, emdeterminadas circunstâncias, ser negociados em todas as outras bol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras.A negociação de títulos e valores mobiliários nas bol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras pode ser suspen<strong>sa</strong>quando solicitada por uma empre<strong>sa</strong> antes de uma <strong>com</strong>unicação relevante. A negociação poderá também sersuspen<strong>sa</strong> por iniciativa da bol<strong>sa</strong> de valores brasileira ou da CVM, em função de, entre outras razões, acreditarseque a empre<strong>sa</strong> forneceu informações inadequadas <strong>com</strong> relação a fatos importantes, ou deu respostasinadequadas às consultas da CVM ou da bol<strong>sa</strong> de valores pertinente.122


A lei de valores mobiliários brasileira, a legislação societária e as leis e regulamentações emitidas pelaCVM, pelo CMN e pelo Banco Central prevêem, entre outras coi<strong>sa</strong>s, exigências de divulgação aplicáveis aosemissores de títulos e valores mobiliários negociados, restrições à utilização de informações privilegiadas emanipulação de preços, e proteção aos acionistas minoritários. Em 3 de janeiro de 2002, a CVM emitiu aInstrução nº 358 que alterou as regras aplicáveis à divulgação de fatos relevantes, que entrou em vigor em 18de abril de 2002. De acordo <strong>com</strong> es<strong>sa</strong> regulamentação, estabelecemos políticas internas aplicáveis àdivulgação de fatos relevantes e à confidencialidade de informações não públicas. Consulte as “Práticas degovernança corporativa” a seguir. Recentemente, a CVM emitiu várias instruções, a <strong>sa</strong>ber, Instrução nº 361para a regulamentação de ofertas públicas, Instrução nº 380 para a regulamentação de ofertas pela Internet eInstrução n° 381 para a regulamentação de auditores independentes.Práticas de governança corporativaEm 2000, a BOVESPA introduziu três segmentos de registro especial, conhecidos <strong>com</strong>o Níveis 1 e 2das Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa e Novo Mercado que vi<strong>sa</strong>m promover um mercadosecundário para títulos emitidos por empre<strong>sa</strong>s brasileiras <strong>com</strong> títulos registrados na BOVESPA, fazendo <strong>com</strong>que es<strong>sa</strong>s empre<strong>sa</strong>s sigam as boas práticas de governança corporativa. Os segmentos de registro foramplanejados para a negociação de ações emitidas por empre<strong>sa</strong>s que voluntariamente se <strong>com</strong>prometem a se ateràs práticas de governança corporativa e exigências de divulgação, além daquelas já impostas pela legislaçãobrasileira. Esses segmentos de registro aumentam os direitos dos acionistas e melhoram a qualidade dasinformações fornecidas para os acionistas.Para se tornar uma empre<strong>sa</strong> do Nível 1, além das obrigações impostas pela legislação brasileira emvigor, um emissor deve concordar, entre outras coi<strong>sa</strong>s, em (a) assegurar que as ações do emissor querepresentem 25% de seu capital social total estejam efetivamente disponíveis para negociação, (b) adotarprocedimentos de oferta que favoreçam a titularidade diluída de ações sempre que realizar uma oferta pública,(c) cumprir <strong>com</strong> padrões mínimos de divulgação trimestral, (d) observar políticas de divulgação mais rigoro<strong>sa</strong>s<strong>com</strong> relação às tran<strong>sa</strong>ções realizadas por acionistas controladores, conselheiros e diretores que envolvamtítulos emitidos pelo emissor, (e) divulgar os termos dos contratos celebrados <strong>com</strong> partes relacionadas e (f)disponibilizar uma programação de eventos corporativos para os acionistas.Para se tornar uma empre<strong>sa</strong> do Nível 2, além das obrigações impostas pela legislação brasileira emvigor, um emissor deve concordar, entre outras coi<strong>sa</strong>s, em (a) cumprir <strong>com</strong> todas as exigências de registropara as empre<strong>sa</strong>s do nível 1, (b) outorgar direitos de venda conjunta (tag along rights) para todos os acionistas<strong>com</strong> relação a uma transferência de controle da empre<strong>sa</strong>, oferecendo o mesmo preço pago por ação pelo blococontrolador de ações ordinárias e 80% do preço pago por ação pelo bloco controlador de ações preferenciais,(c) outorgar direitos de voto para os detentores de ações preferenciais <strong>com</strong> relação a certas reestruturaçõessocietárias e tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> partes relacionadas, <strong>com</strong>o por exemplo (i) qualquer transformação da empre<strong>sa</strong>em outra forma corporativa, (ii) qualquer fusão, consolidação ou cisão da empre<strong>sa</strong>, (iii) aprovação de quaisquertran<strong>sa</strong>ções entre a empre<strong>sa</strong> e seu acionista controlador, inclusive partes relacionadas <strong>com</strong> o acionistacontrolador, (iv) aprovação de qualquer avaliação de ativos a serem entregues para a empre<strong>sa</strong> em pagamentopor ações emitidas em um aumento de capital, (v) nomeação de uma firma especializada para determinar ovalor justo da empre<strong>sa</strong> <strong>com</strong> relação a qualquer oferta de aquisição de ações cujos registros tenham sidocancelados e excluídos da bol<strong>sa</strong>, e (vi) quaisquer alterações nesses direitos de voto, (d) ter um conselho deadministração formado por pelo menos cinco membros <strong>com</strong> mandato de dois anos no máximo e do qual pelomenos 20% sejam membros independentes, conforme determinado pelas regras do Nível 2, (e) preparardemonstrações <strong>financeira</strong>s anuais em inglês, incluindo demonstrações do fluxo de caixa, de acordo <strong>com</strong> asnormas contábeis internacionais, <strong>com</strong>o o U.S. GAAP ou as Normas Internacionais de Apresentação deRelatórios Financeiros, ou IFRS (f) se ela optar por ser excluída do segmento de Nível 2, manter uma oferta deaquisição pelo acionista controlador da empre<strong>sa</strong> (o preço mínimo das ações a ser oferecido será determinadopor um processo de avaliação), e (g) aderir exclusivamente às regras da Câmara de Arbitragem da BOVESPApara a solução de controvérsias entre a empre<strong>sa</strong> e seus investidores.Para ser registrada no Novo Mercado, um emissor deve atender a todas as exigências descritas acima,além de (a) emitir somente ações <strong>com</strong> direito a voto e (b) outorgar direitos de tag along para todos o<strong>sa</strong>cionistas <strong>com</strong> relação a uma transferência de controle da empre<strong>sa</strong>, oferecendo o mesmo preço pago por açãopelo bloco controlador de ações ordinárias.Nosso foco consiste na criação de valor para os nossos acionistas. Consideramos que um doscaminhos encontrados pelo Itaú Holding para a geração de valor para os acionistas é a adesão às práticas deGovernança Corporativa, um processo contínuo e de longo prazo, voltado para o crescimento sustentado da<strong>com</strong>panhia. Temos seguido há muitos anos os princípios relativos à divulgação, direitos dos minoritários etransparência <strong>com</strong>o parte de nos<strong>sa</strong>s iniciativas de governança corporativa. Por exemplo, o Itaú é umasociedade de capital aberto cujas ações são negociadas no mercado desde que foi fundado, em 1945, ano emque foi registrado na BOVESPA. Em fevereiro de 2002, o Itaú registrou seus ADRs Nível II na NYSE, tendo123


cumprido, portanto, os critérios de tal bol<strong>sa</strong> assim <strong>com</strong>o os da SEC, além da exigência de divulgar asdemonstrações contábeis em conformidade <strong>com</strong> o U.S. GAAP e cumprir os requisitos legais dos EUA,incluindo as exigências da Lei Sarbanes-Oxley de 2002.Melhorias de governança corporativa em 2006:• Ampliação do Comitê de Remuneração por meio da criação de um Comitê de Nomeação eRemuneração. Este <strong>com</strong>itê é responsável pelas decisões sobre a política de remuneração paraos diretores executivos relacionada ao rateio da verba global e anual estabelecida pelaassembléia geral dos acionistas, o pagamento de participação nos lucros, a outorga de opções de<strong>com</strong>pra de ações, a concessão de benefícios de qualquer natureza e de verbas de representaçãoem negócios, <strong>com</strong> base nas respon<strong>sa</strong>bilidades envolvidas, o tempo dedicado às funções, a<strong>com</strong>petência e reputação profissional e o valor dos serviços no mercado. Ademais, é derespon<strong>sa</strong>bilidade do <strong>com</strong>itê: (i) orientar sobre a política de remuneração dos conselheiros dassubsidiárias; (ii) anali<strong>sa</strong>r e propor nomes para a diretoria; (iii) propor ao conselho deadministração membros para integrar os <strong>com</strong>itês estatutários; (iv) manifestar-se sobre situaçõesde potencial conflito de interesses, relacionadas <strong>com</strong> a participação de membros do conselho deadministração ou da diretoria executiva em órgãos estatutários de outras sociedades; (v) proporcritérios de avaliação das atividades do conselho de administração. O <strong>com</strong>itê deverá deliberar<strong>com</strong> base na maioria dos votos de seus membros e es<strong>sa</strong>s deliberações deverão ser consideradasfinais quando ratificadas pelo conselho de administração.• Eleição do quinto e sexto membros independentes do conselho de administração: GustavoLoyola, ex-presidente do Banco Central, e Geraldo Carbone, ex-presidente do BankBoston Brasil;• Aprovação de um limite de idade máxima de 75 anos para que os membros do conselho deadministração pos<strong>sa</strong>m atuar <strong>com</strong>o conselheiros;• Aprovação do estatuto interno do conselho de administração, que estabelece suas regrasoperacionais, de atribuições e de auto-avaliação de seus membros, entre outras disposições;• O Banco Itaú Holding Financeira S.A. cumpriu <strong>com</strong> as exigências da Lei Sarbanes-Oxley, seção404, <strong>com</strong> respeito aos controles internos de relatórios financeiros, um ano antes da data-limite.No relatório anual do Formulário 20-F registrado em 08 de junho de 2006 junto à SEC, o ItaúHolding incluiu, conforme exigido, um “Relatório da Administração sobre o Controle Interno deRelatórios Financeiros”, no qual declarou a avaliação dos controles e concluiu, em 31 dedezembro de 2005, que o controle interno de relatórios financeiros da empre<strong>sa</strong> é efetivo. Ainda,conforme exigido pela seção 404, a avaliação da administração foi objeto de uma certificaçãoespecífica dos auditores independentes, que também devem conduzir um exame de auditoriaespecífico dos controles internos juntamente <strong>com</strong> a auditoria das demonstrações <strong>financeira</strong>spreparadas de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. Oparecer dos auditores independentes, apresentado <strong>com</strong> o relatório anual do Formulário 20-F,declara que a avaliação da administração está apresentada adequadamente e que o Itaú Holdingmanteve um controle interno eficaz dos relatórios financeiros de 31 de dezembro de 2005, emtodos os aspectos relevantes.Exigências de DivulgaçãoSegundo a Regra da CVM nº 358 de 03 de janeiro de 2002, a CVM revisou e consolidou as exigências<strong>com</strong> respeito à divulgação e o uso de informações relacionadas <strong>com</strong> os fatos relevantes e os atos de empre<strong>sa</strong>sde capital aberto, incluindo a divulgação de informações sobre a negociação e aquisição de títulos emitidos porempre<strong>sa</strong>s de capital aberto.Es<strong>sa</strong>s exigências incluem disposições que:• estabelecem o conceito de um fato relevante que dá origem a exigências de apresentação derelatório. Fatos relevantes incluem decisões tomadas pelos acionistas controladores,deliberações da assembléia geral dos acionistas e da administração da empre<strong>sa</strong> ou quaisqueroutros fatos relacionados <strong>com</strong> os negócios da empre<strong>sa</strong> (quer ocorram dentro da empre<strong>sa</strong> oude outra forma <strong>com</strong> ela relacionados de algum modo) que pos<strong>sa</strong>m influenciar o preço de seustítulos negociados pelo público ou a decisão dos investidores de negociar esses títulos ou deexercer quaisquer dos direitos subjacentes a esses títulos;124


• especificam exemplos dos fatos que são considerados relevantes que incluem, entre outros, aassinatura dos acordos de acionistas que prevêem a transferência de controle, a entrada ouretirada de acionistas que exercem qualquer função gerencial, <strong>financeira</strong>, tecnológica ouadministrativa junto à empre<strong>sa</strong> ou em caráter de contribuição para <strong>com</strong> a mesma e qualquerreestruturação societária realizada entre as empre<strong>sa</strong>s relacionadas;• obrigam o executivo de relações <strong>com</strong> investidores, os acionistas controladores, outrosexecutivos, conselheiros, membros dos <strong>com</strong>itê fiscal e outros conselhos consultivos a divulgarfatos relevantes;• requerem a divulgação simultânea de fatos relevantes para todos os mercados nos quais ostítulos da empre<strong>sa</strong> são aceitos para negociação;• requerem que o <strong>com</strong>prador de uma participação controladora de uma empre<strong>sa</strong> publique fatosrelevantes, incluindo suas intenções quanto à exclusão das ações da empre<strong>sa</strong> da bol<strong>sa</strong> ou nãono prazo de um ano;• estabelecem regras quanto à divulgação de exigências na aquisição e alienação de umaparticipação societária relevante; e• proibir o uso de informações privilegiadas.125Alterações na Lei das Sociedades por AçõesEm 31 de outubro de 2001, foi promulgada a Lei nº 10.303, que alterou a Lei das Sociedades porAções. O principal objetivo des<strong>sa</strong> lei é o de ampliar os direitos dos acionistas minoritários. A Lei nº 10.303:• obriga os nossos acionistas controladores a fazer uma oferta de aquisição para as nos<strong>sa</strong><strong>sa</strong>ções se ela aumentar sua participação em nosso capital para um nível que afete significativae negativamente a liquidez de nos<strong>sa</strong>s ações, conforme definido pela CVM;• requer que qualquer adquirente do controle realize uma oferta de aquisição de nos<strong>sa</strong>s açõesordinárias por um preço igual a 80% do preço por ação pago para o bloco controlador da<strong>sa</strong>ções;• autoriza-nos a resgatar as ações dos acionistas minoritários se, após a oferta de aquisição,nossos acionistas controladores aumentarem a sua participação em nosso capital social totalpara mais de 95%;• dá direito aos acionistas discordantes ou, em certos casos aos que não têm direito a voto, deobter resgate em caso de decisão que conduza a uma cisão e resulte em (a) mudança deobjeto social, (b) redução no dividendo obrigatório ou (c) qualquer participação em um grupo deempre<strong>sa</strong>s (conforme definido pela Lei das Sociedades por Ações);• requer que as ações preferenciais possuam uma das seguintes vantagens, a fim de seremregistradas e negociadas em bol<strong>sa</strong> de valores: (a) prioridade no recebimento de dividendoscorrespondentes a no mínimo 3% do valor contábil por ação (depois que esta condiçãoprioritária for atendida, condições iguais serão aplicáveis às ações ordinárias); (b) dividendos10% superiores àqueles pagos para as ações ordinárias; ou (c) direito de tag-along a 80% dopreço pago para o acionista controlador em caso de transferência do controle. Nenhum direitode retirada decorre de alterações feitas antes de 31 de dezembro de 2002.• dá direito aos acionistas que não são controladores, mas que detém em conjunto: (a) açõespreferenciais representando no mínimo 10% do total do capital social ou (b) ações ordináriasrepresentando no mínimo 15% do capital votante, o direito de nomear um membro e umsubstituto para o conselho de administração. Se nenhum grupo de acionistas detentores deações ordinárias ou preferenciais atingir os limites descritos acima, eles poderão, os acionistasque detenham em conjunto ações representando no mínimo 10% do nosso capital total, sãodesignados a nomear um membro e um substituto para o conselho de administração. Até 2005,os acionistas minoritários que atingiram os limites descritos acima puderam nomear ummembro para integrar o conselho de administração, em uma lista de três nomes indicados


pelos acionistas controladores. Esses membros eleitos pelos acionistas minoritários terãopoder de veto na escolha dos nossos auditores independentes;• requer que os acionistas controladores, acionistas que nomeiam membros do nosso conselhode administração ou do conselho fiscal, e membros do nosso conselho de administração,diretoria executiva ou conselho fiscal, apresentem imediatamente à CVM e às bol<strong>sa</strong>s devalores (ou mercados de balcão em que os títulos sejam negociados) uma declaração sobrequalquer alteração nas suas participações acionárias; e• requer que enviemos cópias da documentação que apresentamos aos nossos acionistas,referentes às assembléias, às bol<strong>sa</strong>s de valores em que nos<strong>sa</strong>s ações são negociadas deforma mais ativa.Principais diferenças entre as práticas de governança corporativa no Brasil e nos EUAEstas são diferenças importantes entre nos<strong>sa</strong>s práticas de governança corporativa e as normas degovernança corporativa da NYSE:Sessões executivasA legislação societária brasileira determina que até 1/3 dos membros do conselho de administraçãopode ser eleito para cargos executivos. Os demais conselheiros não são explicitamente investidos de poderespara atuar <strong>com</strong>o um controle de gestão, não havendo exigência de se reunirem periodicamente <strong>com</strong> osgestores. Nosso conselho de administração é integrado por 14 conselheiros não administrativos e, <strong>com</strong>o tal,acreditamos estar em conformidade <strong>com</strong> esta norma.ComitêsA legislação societária brasileira não exige a instalação de Comitê de Nomeação, Comitê deGovernança Corporativa e Comitê de Remuneração. No entanto, nos<strong>sa</strong> instituição possui um Comitê deNomeação e Remuneração e um Comitê de Governança Corporativa: o <strong>com</strong>itê de “Divulgação e Negociação”.Consulte as “Práticas de governança corporativa”. De acordo <strong>com</strong> nossos estatutos, os conselheiros sãoeleitos pelos acionistas reunidos em assembléia geral. A remuneração total dos conselheiros e diretoresexecutivos é determinada pelos acionistas. Os estatutos do Itaú Holding prevêem a <strong>com</strong>pra de opções sobreações, a constituição de um Comitê Nomeação e Remuneração e suas atribuições no âmbito do Plano deOpções de Compra de Ações aprovado em assembléia geral. Esse plano define os objetivos, as diretrizes, ascondições, os limites e as características do plano a serem observados pelo Comitê de Nomeação eRemuneração e concede a este algumas respon<strong>sa</strong>bilidades para solucionar casos omissos.Comitê de Auditoria e exigências adicionais do Comitê de AuditoriaA legislação bancária brasileira (Resolução nº 3.198 do Banco Central) exige a formação de um <strong>com</strong>itêde auditoria de no mínimo três membros, e a legislação societária brasileira exige a constituição de umconselho fiscal, <strong>com</strong>posto por três a cinco membros. Tanto o <strong>com</strong>itê de auditoria quanto o conselho fiscaldevem observar as normas internacionais de governança corporativa. Os membros do conselho fiscal sãoeleitos em assembléia geral e o <strong>com</strong>itê de auditoria é eleito pelo conselho de administração dentre seusintegrantes. O conselho fiscal atua independentemente da administração e dos auditores externos. Suaprincipal função é examinar as demonstrações contábeis de cada exercício e apresentar um relatório formalaos acionistas. Nosso conselho fiscal é formado por três membros efetivos e três suplentes e se reúne uma vezpor mês. Em abril de 2003, a SEC declarou que o registro de valores mobiliários de emissores privadosestrangeiros fica isento das exigências de existência de <strong>com</strong>itê de auditoria se o emissor <strong>sa</strong>tisfizerdeterminados requisitos. Acreditamos que nosso conselho fiscal, instalado de acordo <strong>com</strong> a Lei dasSociedades por Ações, bem <strong>com</strong>o determinadas adaptações (<strong>com</strong>o a consulta obrigatória ao conselho fiscalsobre a contratação de auditores) permitem-nos cumprir as exigências expostas pela SEC. No entanto, parafins de cumprimento das melhores práticas de governança corporativa não apenas do Brasil, mas também nosmercados internacionais, e em cumprimento à lei bancária brasileira, instalamos em abril de 2004 um <strong>com</strong>itêde auditoria independente, formado por uma maioria de membros independentes do conselho deadministração, <strong>com</strong>o exigido pela Lei Sarbanes-Oxley e as normas da NYSE. Consulte as “Práticas degovernança corporativa”.126


127Aprovação dos acionistas aos planos de remuneração por açõesNossos acionistas não têm a oportunidade de votar sobre todos os planos de remuneração por ações.No entanto, toda emissão de novas ações acima do capital autorizado está sujeita a aprovação dos acionistasem assembléia.Diretrizes de governança corporativaCumprimos as diretrizes de governança corporativa expostas nas normas que a legislação brasileiraaplicável nos impõe. Acreditamos que as diretrizes de governança corporativa aplicáveis à nos<strong>sa</strong> instituiçãonos termos da legislação brasileira são condizentes <strong>com</strong> as diretrizes estabelecidas pela NYSE. Além disso,vamos além do estritamente exigido na legislação, <strong>com</strong>o se pode ver pela adesão voluntária ao nível 1 deGovernança Corporativa da BOVESPA e adoção dos direitos de tag along para todos os acionistas,independentemente de seus direitos de voto. Consulte as “Práticas de governança corporativa”. Adotamos eobservamos (i) a Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, que trata da divulgação pública de todas asinformações relevantes nos termos da Instrução nº 358 da CVM (ii) a Política de Negociação de ValoresMobiliários, que exige que a administração informe todas as operações relativas a nossos valores mobiliários eque era um dispositivo opcional constante da Instrução nº 358 da CVM. Em julho de 2002, fomos além doexigido pela lei e criamos os <strong>com</strong>itês de divulgação e negociação, o qual foi unificado no Comitê de Divulgaçãoe Negociação em Abril de 2006.Código de Conduta Comercial e ÉticaEmbora a legislação societária brasileira não exija a adoção de um código de ética, implementamos em2000 nosso Código de Ética, que disciplina a conduta de nosso quadro gerencial <strong>com</strong> respeito ao registro e aocontrole de informações <strong>financeira</strong>s e contábeis e seu acesso a informações e dados privilegiados e nãopúblicos. Em 2004, incluímos um suplemento em nosso Código de Ética de modo a cumprir os requisitos daLei Sarbanes-Oxley e as normas da NYSE. Em outubro de 2005, dentro de sua política de busca constantepelo desenvolvimento, o Itaú lançou seu novo Código de Ética, ampliado e atualizado, construindo assim asbases do futuro de uma empre<strong>sa</strong> de classe mundial que pretende ser sustentável e perene. Consulte o “Item16B. Código de Ética”.Além de cumprir as normas de governança corporativa determinadas pela legislação brasileira,pretendemos cumprir gradual e substancialmente todas as novas normas emitidas pela NYSE e pela SECaplicáveis a empre<strong>sa</strong>s dos Estados Unidos. Instalamos uma <strong>com</strong>issão para revi<strong>sa</strong>r o código de conduta<strong>com</strong>ercial e ética, formado por gerentes de diver<strong>sa</strong>s áreas. Es<strong>sa</strong> <strong>com</strong>issão segue os já conceituados critériosdo Dow Jones Sustainability World Index, <strong>com</strong> vistas a adotar as melhores práticas mundiais.9D. Acionistas vendedoresNão se aplica.9E. DiluiçãoNão se aplica.9F. Despe<strong>sa</strong>s da emissãoNão se aplica.


128ITEM 10 INFORMAÇÕES ADICIONAIS10A. Capital socialNão se aplica.10B. Estatuto SocialApresentamos a seguir algumas informações relativas a nosso capital social e um breve resumo dealgumas disposições importantes de nossos estatutos e da legislação societária brasileira. Esta descrição nãopretende ser <strong>com</strong>pleta e está qualificada por referência a nosso estatuto social (do qual uma tradução para oinglês foi arquivada na SEC) e à legislação societária brasileira.ObjetoA instituição é uma <strong>com</strong>panhia aberta, <strong>com</strong> sede na cidade de São Paulo, Brasil, regida principalmentepelo estatuto social e pela legislação societária brasileira.Seu objeto social é a realização de operações e a prestação de serviços permitidos a instituições<strong>financeira</strong>s nos termos da legislação brasileira, entre eles operações de câmbio.Ações preferenciais e ações ordináriasAspectos geraisCada ação ordinária dá a seu detentor o direito a um voto em assembléias de acionistas. Osdetentores de ações ordinárias não têm direito de preferência <strong>com</strong> relação aos dividendos ou outrasdistribuições, nem preferência em caso de liquidação.As ações preferenciais não dão direito a voto, exceto em casos limitados, mas conferem a seu detentor(a) prioridade no recebimento de dividendos não cumulativos não inferiores aos dividendos destinados à<strong>sa</strong>ções ordinárias, (b) prioridade no recebimento de um dividendo anual mínimo de R$ 0,055 para cada açãopreferencial e (c) participação em igualdade de condições <strong>com</strong> as ações ordinárias no recebimento dosdividendos determinados pelo artigo 17 de nossos estatutos, após assegurar às ações ordinárias os dividendosdeterminados em (b) acima.Não há disposições sobre resgate <strong>com</strong> referência às ações preferenciais.Em 30 de abril de 2002, nossos acionistas aprovaram uma proposta do conselho de administração nosentido de conceder aos detentores de ações preferenciais um novo direito em caso de alteração de nossocontrole acionário. Os acionistas preferencialistas pas<strong>sa</strong>ram a ter direito à mesma proteção de preçosconcedida por lei aos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias (isto é, um mínimo de 80% dopreço pago por ação aos acionistas controladores).Cálculo do montante a distribuirEm cada assembléia geral ordinária, o conselho de administração deve re<strong>com</strong>endar a apropriação delucros do exercício anterior. Para fins da legislação societária brasileira, o lucro líquido de uma empre<strong>sa</strong> após atributação sobre o lucro e contribuição social daquele exercício, líquido de prejuízos acumulados de exercício<strong>sa</strong>nteriores e montantes apropriados à participação dos funcionários e administradores nos lucros, representa o“lucro líquido” daquele exercício, extraído das demonstrações contábeis elaboradas em conformidade <strong>com</strong> osprincípios contábeis adotados no Brasil. Nos termos da legislação societária brasileira, um montanteequivalente ao lucro líquido, após (i) dedução dos valores apropriados à reserva legal, (ii) dedução dos valore<strong>sa</strong>propriados a outras reservas constituídas de acordo <strong>com</strong> a legislação em vigor e (iii) acréscimo das reversõesde reservas constituídas em exercícios anteriores, ficará disponível para distribuição aos acionistas (“lucrolíquido ajustado”, aqui designado “montante a distribuir”) em qualquer ano dado.Nosso estatuto autoriza um plano de participação nos lucros para a administração, bem <strong>com</strong>o umplano de opção de <strong>com</strong>pra de ações para a administração e os funcionários. Os acionistas reúnem-seanualmente em assembléia para determinar o valor total a ser pago à administração. O conselho deadministração determina a remuneração de seus membros. O Comitê de Nomeação e Remuneração determinaa remuneração dos diretores. Segundo a legislação brasileira, o Conselho de Administração determina que aremuneração, <strong>com</strong>o um todo, não deve ultrapas<strong>sa</strong>r o que for menor entre 10% do lucro líquido (lucro total após


imposto de renda e líquido de prejuízos acumulados) em qualquer exercício, e 100% dos montantes pagos<strong>com</strong>o honorários aos conselheiros e diretores.Reserva legal. A legislação societária brasileira determina a manutenção de uma reserva legal, à qualdevem ser apropriados 5% do “lucro líquido” de cada exercício até o valor da reserva ficar equivalente a 20%do capital integralizado. Os eventuais prejuízos podem ser debitados à reserva legal, após dedução dos lucro<strong>sa</strong>cumulados e reservas de lucros.Dividendo obrigatório. Nossos estatutos estabelecem que pelo menos 25% do montante a distribuirdeve ser alocado ao pagamento de um dividendo obrigatório mínimo referente a todas as nos<strong>sa</strong>s ações dequalquer tipo ou classe (ver discussão adiante).Reserva estatutária. A legislação societária brasileira faculta a constituição de outras reservas, desdeque seja especificada sua finalidade, os critérios de apuração da parcela anual do lucro líquido a ser apropriadaa tais reservas e seu limite máximo.Com base nes<strong>sa</strong>s condições, antes da assembléia geral realizada em 8 de outubro de 2001, queaprovou mudanças em nosso estatuto social, havíamos constituído uma reserva especial que poderia seru<strong>sa</strong>da para quaisquer dos seguintes propósitos: (i) exercer direitos de prioridade na subscrição de aumento decapital em empre<strong>sa</strong>s nas quais temos participações, (ii) conversão desses fundos em nosso capital social e (iii)pagamento de dividendos antecipados. Es<strong>sa</strong> reserva foi constituída (i) de lucro líquido, (ii) da reversão, para aconta de lucros acumulados, de qualquer reserva de lucros a realizar e (iii) da reversão de quaisquermontantes de dividendos antecipados re-creditados à conta de reserva especial. O montante des<strong>sa</strong> reservanão poderá (a) exceder individualmente a 95% de nosso capital social e (b) juntamente <strong>com</strong> a reserva legal,exceder 100% do capital social.Na assembléia geral realizada em 8 de outubro de 2001, os acionistas aprovaram alterações em nossoestatuto social relativas às reservas estatutárias. Com base nas condições determinadas na legislaçãosocietária brasileira, estabelecemos em nosso estatuto social que, de acordo <strong>com</strong> uma proposta de nossoConselho de Administração, a assembléia geral de acionistas poderá deliberar sobre a criação das seguintesreservas:• Reserva de Equalização de Dividendos, limitada a 40% do valor do capital social, destinada aopagamento de dividendos, inclusive juros sobre o capital próprio, <strong>com</strong> o objetivo de manter umfluxo de pagamento de dividendo aos acionistas. Es<strong>sa</strong> reserva será constituída <strong>com</strong>: (a) até50% do lucro líquido do exercício; (b) até 100% da parcela realizada das reservas dereavaliação contabilizadas <strong>com</strong>o lucros acumulados; (c) até 100% do montante dos ajustes deexercícios anteriores contabilizados <strong>com</strong>o lucros acumulados; e (d) créditos correspondentes àantecipação de dividendos.• Reserva para Reforço do Capital de Giro, limitada a 30% do valor do capital social, destinada agarantir recursos para nos<strong>sa</strong>s operações, e constituída <strong>com</strong> até 20% do lucro líquido doexercício.• Reserva para Aumento de Capital em Empre<strong>sa</strong>s Detidas pelo Itaú Holding, limitada a 30% dovalor do capital social, <strong>com</strong> o objetivo de garantir o exercício do direito de preferência emaumentos de capital das empre<strong>sa</strong>s participantes, constituída <strong>com</strong> até 50% do lucro líquido doexercício.Mediante proposta do Conselho de Administração, serão periodicamente capitalizadas parcelas des<strong>sa</strong>sreservas de forma que seu <strong>sa</strong>ldo agregado nunca exceda a 95% (noventa e cinco por cento) de nosso capitalsocial. O <strong>sa</strong>ldo des<strong>sa</strong>s reservas adicionado à Reserva Legal não pode ser superior ao capital social.Reserva de Contingência. De acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira, os acionistas reunidos emassembléia geral também podem alocar arbitrariamente uma parcela do lucro líquido a uma reserva decontingência para cobrir prejuízos que os acionistas considerem prováveis em exercícios futuros. Quaisquermontantes alocados no exercício anterior devem ser (i) estornados no exercício fiscal no qual o prejuízo foiprevisto se esse prejuízo de fato não ocorrer ou (ii) baixados, no caso de o prejuízo previsto ocorrer.O cálculo dos lucros líquidos e destinações para reservas de qualquer exercício fiscal são feitos <strong>com</strong>base nas demonstrações contábeis preparadas de acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil. Asdemonstrações contábeis consolidadas constantes deste relatório anual foram preparadas de acordo <strong>com</strong> osU.S. GAAP e, embora nos<strong>sa</strong>s destinações para reservas e dividendos estejam refletidas nes<strong>sa</strong>sdemonstrações contábeis consolidadas, é impossível calcular os montantes das destinações ou dividendos129


exigidos a partir das demonstrações contábeis consolidadas. Nos<strong>sa</strong> demonstração consolidada das mutaçõesdo patrimônio líquido apresenta o montante de dividendos e juros sobre o capital próprio distribuído nosexercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.A legislação societária brasileira dispõe que todas as alocações arbitrárias do lucro líquido sejamsubmetidas à aprovação mediante voto dos acionistas reunidos em assembléia geral.Juros sobre o capital próprioA legislação brasileira faculta o pagamento de juros sobre o capital próprio <strong>com</strong>o forma alternativa depagamento aos acionistas. Tais juros são limitados à variação pro rata diária da Taxa de Juros de LongoPrazo, ou TJLP, não podendo ultrapas<strong>sa</strong>r o que for maior entre 50% do lucro líquido do período <strong>com</strong> relação aoqual o pagamento é efetuado e 50% dos lucros acumulados. A distribuição de juros sobre o capital própriotambém pode ser contabilizada <strong>com</strong>o despe<strong>sa</strong> dedutível de impostos, o pagamento de juros sobre açõespreferenciais a acionistas, residentes no Brasil ou não, inclusive detentores de ADSs, está sujeito ao impostode renda brasileiro retido na fonte, à alíquota de 15%. Consulte o “Item 10E. Tributação – Considerações sobreimpostos brasileiros – Juros sobre o capital próprio”. O montante pago a acionistas <strong>com</strong>o juros sobre o capitalpróprio, líquido do imposto retido na fonte, pode ser incluído <strong>com</strong>o parte da distribuição obrigatória. Somosobrigados a distribuir aos acionistas um valor suficiente para assegurar que o valor líquido recebido por eles,após termos recolhido os impostos retidos na fonte incidentes sobre a distribuição de juros sobre o capitalpróprio, seja no mínimo equivalente ao dividendo obrigatório. Se distribuirmos juros sobre o capital próprio emqualquer exercício, distribuição es<strong>sa</strong> não contabilizada <strong>com</strong>o parte da distribuição obrigatória, haverá incidênciado imposto de renda retido na fonte e seríamos obrigados a fazer um cálculo “por dentro”.Direitos de votoCada ação ordinária dá a seu detentor o direito a um voto nas assembléias gerais. Os detentores deações preferenciais não têm direito a voto nas assembléias gerais.A legislação societária brasileira dispõe que as ações preferenciais não votantes adquirem direito devoto quando a empre<strong>sa</strong> deixa de pagar, pelo prazo previsto em seus estatutos (mas em qualquer caso nãosuperior ao prazo de três exercícios), dividendos fixos ou mínimos aos quais es<strong>sa</strong>s ações têm direito, até que oreferido pagamento seja efetuado, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até os dividendos cumulativossejam pagos. Nossos estatutos estipulam o prazo de três exercícios.Qualquer mudança na preferência ou vantagem de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais, ou a criação de umaclasse de ações <strong>com</strong> prioridade sobre as ações preferenciais, exigiria a aprovação de pelo menos 50% do<strong>sa</strong>cionistas detentores de ações <strong>com</strong> direito a voto <strong>com</strong> ratificação prévia ou posterior da maioria dos detentoresdas ações preferenciais, votando <strong>com</strong>o uma classe em assembléia especial. Esta assembléia seria convocadamediante publicação de um edital em pelo menos três ocasiões no Diário Oficial e em um jornal de grandecirculação em São Paulo, nosso principal local de negócios, pelo menos 15 dias antes da assembléia, sem,contudo, exigir qualquer outra forma de notificação.Assembléia geral de acionistasDe acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira, a assembléia geral de acionistas tem poderes paradecidir sobre todas as questões relacionadas <strong>com</strong> o objetivo de negócios e aprovar resoluções julgadasnecessárias para a proteção de nossos interesses. Os acionistas reunidos em assembléia geral têm poderesexclusivos, entre outros, para:• alterar os estatutos,• nomear ou afastar membros do conselho de administração (e do conselho fiscal) a qualquertempo,• receber as contas anuais elaboradas pela administração e aceitar ou rejeitar as demonstraçõescontábeis da administração, inclusive a apropriação do lucro líquido e o montante a distribuirpara pagamento do dividendo obrigatório e alocação às diver<strong>sa</strong>s contas de reservas,• aceitar ou rejeitar a avaliação dos ativos aportados por um acionista <strong>com</strong>o remuneração pelaemissão de capital, e130


• aprovar resoluções para reestruturar a forma legal de nos<strong>sa</strong> instituição, para proceder aincorporação, consolidação ou cisão, dissolução e liquidação, para nomear e destituirliquidantes e examinar nos<strong>sa</strong>s contas.Direitos de retiradaNem nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais nem nos<strong>sa</strong>s ações ordinárias são resgatáveis. Contudo, um acionistadissidente pode, de acordo <strong>com</strong> a legislação brasileira, buscar a retirada, respeitadas certas condições,conforme decisão tomada na assembléia geral de acionistas por representantes de pelo menos 50% das ações<strong>com</strong> direito a voto:• para criar ações preferenciais ou aumentar desproporcionalmente uma classe existente deações preferenciais em relação a outros tipos ou classes de ações, a menos que esta açãoesteja prevista ou autorizada pelo estatuto social,• para modificar a preferência, o privilégio ou a condição de resgate ou amortização conferidos auma ou mais classes de ações preferenciais ou criar uma nova classe <strong>com</strong> privilégiossuperiores aos das ações preferenciais então existentes,• para reduzir a distribuição obrigatória de dividendos,• para alterar o objeto social,• para transferir a totalidade de nos<strong>sa</strong>s ações a outra empre<strong>sa</strong>, tornando a nos<strong>sa</strong> instituição umacontrolada integral daquela empre<strong>sa</strong> ou vice-ver<strong>sa</strong> (incorporação de ações),• para adquirir outra empre<strong>sa</strong> por um preço superior a determinados limites expostos nalegislação societária brasileira,• para incorporar-se a outra empre<strong>sa</strong>, incluindo a incorporação em uma de nos<strong>sa</strong>s empre<strong>sa</strong>scontroladoras, ou em outra empre<strong>sa</strong>,• para participar de um grupo de sociedades, tal <strong>com</strong>o o termo está definido na legislaçãosocietária brasileira, ou• no caso da entidade resultante de (i) uma transferência da totalidade de nos<strong>sa</strong>s ações paraoutra empre<strong>sa</strong> <strong>com</strong> o objetivo de nos tornarmos uma subsidiária integral des<strong>sa</strong> empre<strong>sa</strong> ouvice-ver<strong>sa</strong>, conforme discutido no quinto item acima, (ii) uma cisão, (iii) uma incorporação ou(iv) uma consolidação de uma empre<strong>sa</strong> brasileira de capital aberto deixar de se tornar uma<strong>com</strong>panhia brasileira de capital aberto no prazo de 120 dias após a assembléia geral em quetal decisão foi tomada.O direito de retirada nos casos expostos no primeiro e segundo itens acima aplica-se unicamente aosdetentores das ações afetadas.Nos termos da legislação societária brasileira, o direito de retirada prescreve 30 dias após a publicaçãodas atas da assembléia geral em questão, exceto no caso dos dois primeiros itens acima, se a resolução forsubmetida a ratificação pelos acionistas preferencialistas (o que preci<strong>sa</strong> acontecer em assembléia especial aser realizada no prazo de um ano), quando é contado um prazo de 30 dias a partir da data de publicação daata da assembléia especial. Temos o direito de reconsiderar qualquer ato que dê origem a um resgate deações, até dez dias após o término do prazo de 30 dias mencionado acima, se tal resgate vier a <strong>com</strong>prometernos<strong>sa</strong> estabilidade <strong>financeira</strong>. Além disso, os direitos de retirada expostos no sétimo e oitavo itens acimasomente podem ser exercidos por acionistas se as ações detidas por eles não fizerem parte do IBOVESPA ese menos de 50% das ações de nos<strong>sa</strong> emissão estiverem em circulação.A legislação societária brasileira dispõe que as ações ordinárias e preferenciais são resgatáveismediante o cancelamento do registro das ações ao preço justo, apurado pelos critérios ali previstos. Se aassembléia geral de acionistas na qual foi aprovado o direito de retirada realizar-se mais de 60 dias após adata da aprovação do último balanço patrimonial, o acionista pode exigir que suas ações sejam resgatadas porum valor baseado em novo balanço patrimonial datado de até 60 dias após a data da assembléia geral. Nessecaso, pagaremos 80% do valor calculado <strong>com</strong> base no último balanço patrimonial aprovado e, depois daelaboração do novo balanço patrimonial, pagaremos o <strong>sa</strong>ldo em até 120 dias a contar da data da assembléiageral em questão.131


132Direitos de prioridade no aumento do capital socialTodo acionista tem um direito geral de prioridade na subscrição de ações em qualquer aumento decapital, proporcionalmente à sua detenção, exceto no caso de concessão e exercício de qualquer opção de<strong>com</strong>pra de ações de nosso capital social. É permitido um prazo mínimo de 30 dias após a publicação denotificação do aumento de capital para exercício do direito, que é negociável. Contudo, nosso estatuto socialdetermina a eliminação do direito de prioridade <strong>com</strong> relação à emissão de novas ações preferenciais até olimite do capital social autorizado, desde que a distribuição des<strong>sa</strong>s ações seja efetuada por meio de:• uma bol<strong>sa</strong> de valores ou uma oferta pública, ou• uma bol<strong>sa</strong> de valores em oferta pública <strong>com</strong> a finalidade de adquirir o controle de outraempre<strong>sa</strong>.Na hipótese de um aumento de capital que manteria ou aumentaria a proporção do capitalrepresentado por ações preferenciais, os detentores de ADSs, exceto conforme descrito acima, teriam direitosde prioridade apenas na subscrição de novas ações preferenciais emitidas. Na hipótese de um aumento decapital que reduziria a proporção do capital representado pelas ações preferenciais, os detentores de ADSs,exceto conforme descrito acima, teriam direito de prioridade na subscrição de ações preferenciais,proporcionalmente a suas participações, e de ações ordinárias somente até o limite necessário para evitardiluição de suas participações.Outros aspectos da legislação societária brasileiraOs seguintes aspectos da legislação societária brasileira também são significativos:• as ações preferenciais representando 10% das ações em circulação não detidas pelo<strong>sa</strong>cionistas controladores têm direito a nomear um representante para o Conselho deAdministração,• as divergências entre acionistas ou entre acionistas e nos<strong>sa</strong> instituição ficam sujeitas aarbitragem, se disposto em nossos estatutos,• no caso de cancelamento de registro ou redução substancial da liquidez de nos<strong>sa</strong>s ações emresultado de <strong>com</strong>pras pelos acionistas controladores, deverá ser feita uma oferta de <strong>com</strong>prapor um preço equivalente ao valor justo da totalidade das ações em circulação,• a venda de controle exige que os acionistas façam uma oferta pelas ações ordinárias do<strong>sa</strong>cionistas minoritários e, se previsto em nossos estatutos, pelas ações preferenciais dosminoritários, por um preço de <strong>com</strong>pra equivalente a no mínimo 80% do preço por ação pago aoacionista controlador,• os acionistas têm direito de retirada em caso de cisão, unicamente se esta acarretar umamudança do objeto social, uma redução dos dividendos obrigatórios ou a participação em umgrupo de sociedades,• os acionistas controladores, os acionistas que nomeiam membros do conselho deadministração e do conselho fiscal, os membros do conselho de administração e do conselhofiscal e os diretores executivos devem divulgar todas as <strong>com</strong>pras ou vendas de nos<strong>sa</strong>s ações àCVM e à BOVESPA, e• as empre<strong>sa</strong>s podem atender às exigências de divulgação de informações através da Internet.Forma e transferênciaDe acordo <strong>com</strong> a legislação societária brasileira, todas as ações emitidas por empre<strong>sa</strong>s brasileirasdevem ser nominativas e registradas no Registro de Ações Nominativas ou colocadas sob custódia de umainstituição <strong>financeira</strong> especialmente designada para executar os serviços de custódia para cada empre<strong>sa</strong>. Atransferência das ações é efetuada ou por um lançamento em nossos livros por meio de débito na conta deações do cedente e crédito da conta de ações do cessionário ou por um registro feito pelo custodiante no casode o conselho de administração autorizar a manutenção de nos<strong>sa</strong>s ações sob custódia de uma instituição<strong>financeira</strong> especificamente designada pelos acionistas para realizar serviços de registro.


De acordo <strong>com</strong> nosso estatuto social (artigo 3, subitem 3.3), as ações estão em forma de açõesescriturais e a transferência des<strong>sa</strong>s ações é efetuada mediante uma solicitação à instituição <strong>financeira</strong> quecontrola o registro des<strong>sa</strong>s ações, a Itaú Corretora de Valores S.A..As transferências de ações preferenciais por um investidor estrangeiro são realizadas da mesmamaneira e executadas pelo agente local do investidor em nome do investidor, exceto que, se o investimentooriginal tiver sido registrado no Banco Central de acordo <strong>com</strong> os Regulamentos do Anexo IV, o investidorestrangeiro deverá também solicitar, se necessário, a alteração do certificado de registro, por intermédio deseu agente local, para <strong>com</strong>unicar a nova propriedade.A Bol<strong>sa</strong> de Valores de São Paulo opera um sistema central de <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção. O detentor de nos<strong>sa</strong><strong>sa</strong>ções pode optar por participar desse sistema e todas as ações escolhidas para registro no sistema serãodepositadas em custódia na bol<strong>sa</strong> de valores (por intermédio de uma instituição brasileira que estejadevidamente autorizada a funcionar pelo Banco Central ou pela CVM, conforme o caso, e que tenha uma contade <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção <strong>com</strong> a bol<strong>sa</strong> de valores). O fato de es<strong>sa</strong>s ações estarem sujeitas à custódia na bol<strong>sa</strong> devalores será mostrado em nosso registro de acionistas. Cada acionista participante, por sua vez, seráregistrado em nosso registro de acionistas beneficiários mantido pela bol<strong>sa</strong> de valores e será tratado damesma forma que os acionistas registrados.Limitações sobre titularidade dos valores mobiliáriosExceto conforme descrito acima, não existem limitações sob a legislação brasileira em relação aosdireitos dos acionistas não-residentes ou estrangeiros, de possuírem ações preferenciais sem direito a voto, deinstituições <strong>financeira</strong>s brasileiras, incluindo os direitos de tais não residentes ou acionistas estrangeiros depossuírem ou exercerem direitos de voto em circunstâncias futuras, que pos<strong>sa</strong>m conceder direitos de voto atais acionistas. Nosso estatuto social reflete a inexistência des<strong>sa</strong>s restrições em relação a nos<strong>sa</strong>s açõespreferenciais.Capital registradoO montante de um investimento em ações preferenciais de um detentor não brasileiro, qualificado deacordo <strong>com</strong> a Resolução CMN no. 2.689 e <strong>com</strong> registro junto à CVM, ou por depositário representante dessedetentor, está apto a ser registrado no Banco Central; além da repatriação do montante principal investido, talregistro (o montante registrado é designado capital registrado) permite a remes<strong>sa</strong> de moeda estrangeira para oexterior, convertida à taxa do mercado <strong>com</strong>ercial, equivalente ao montante distribuído des<strong>sa</strong> forma em reais emfavor des<strong>sa</strong>s ações preferenciais. O capital registrado para cada ação preferencial <strong>com</strong>prada no Brasil, edepositada <strong>com</strong> o depositário será equivalente a seu preço de <strong>com</strong>pra (em dólares). O capital registradoreferente a uma ação preferencial resgatada mediante entrega de uma ADS, será o equivalente em dólares dosEUA (i) ao preço médio da ação preferencial na bol<strong>sa</strong> de valores brasileira na qual for vendido o maior númerodes<strong>sa</strong>s ações no dia do resgate ou (ii) se não tiverem sido vendidas ações preferenciais naquele dia, ao preçomédio na bol<strong>sa</strong> de valores brasileira onde tiver sido vendido o maior número de ações preferenciais nos 15pregões imediatamente anteriores ao resgate. O valor em dólares das ações preferenciais é apurado <strong>com</strong> basenas taxas médias do mercado <strong>com</strong>ercial cotadas pelo Banco Central na data em questão (ou se o preço médiodas ações preferenciais for apurado conforme a alínea (ii) da frase anterior, na média das taxas cotadas nosmesmos 15 dias u<strong>sa</strong>dos para apurar o preço médio das ações preferenciais).O detentor não brasileiro de ações preferenciais pode sofrer atrasos para efetuar esse registro, o quepode atra<strong>sa</strong>r as remes<strong>sa</strong>s para o exterior. Tais atrasos podem afetar negativamente o valor em dólaresrecebido pelo detentor não brasileiro.13310C. Contratos relevantesAumento da participação acionária no Credicard e Orbitall e término da joint-venture <strong>com</strong> aCredicardEm 5 e 8 de novembro de 2004, as empre<strong>sa</strong>s do grupo Itaú entraram em um acordo para amodificação da estrutura acionária do Credicard e Orbitall. Com o fechamento da tran<strong>sa</strong>ção em 29 dedezembro de 2004, nos<strong>sa</strong> participação no Credicard aumentou de 33,33% para 50%. Na mesma data,adquirimos a totalidade das ações da Orbitall, sobre a qual detínhamos anteriormente uma participação de33,33%. Em 30 de abril de 2006, o Credicard foi cindido e as contas de cartões de crédito foram divididas entreo Itaú e o Citibank. A gestão <strong>com</strong>partilhada do Credicard terminou e os ativos e passivos do Credicard foramtransferidos para o Itaú ou continuaram <strong>com</strong> o Citibank, conforme o caso. A cisão aumentou nos<strong>sa</strong> base de


clientes de cartões de crédito em aproximadamente 4,4 milhões de cartões. A marca “Credicard” deverá seru<strong>sa</strong>da por ambas as empre<strong>sa</strong>s, Itaú e Citibank, até 31 de dezembro de 2008.Aquisição das operações do BankBoston no Brasil, Chile e UruguaiEm 1º de maio de 2006, o Itaú Holding e a Itaú<strong>sa</strong> celebraram um contrato de aquisição, <strong>com</strong> o Bank ofAmerica Corporation, ou BAC, pelo qual o Itaú Holding <strong>com</strong>prometeu-se a adquirir as operações doBankBoston no Brasil, ou BankBoston Brasil. Na época da assinatura do contrato de aquisição, o BankBostonBrasil possuía 89 filiais e 210.000 clientes no Brasil. Em 1º de setembro de 2006, o Itaú Holding concluiu es<strong>sa</strong>operação de aquisição, que incluiu os segmentos de gestão de ativos, uma significativa carteira de cartões decrédito e segmentos de pequenas, médias e grandes empre<strong>sa</strong>s. As operações do BankBoston Brasil foramadquiridas através da emissão de 68.518.000 ações preferenciais sem direito a voto (que representavam cercade 5,61% do total de ações, incluindo ações em tesouraria) do Itaú Holding.Em 8 de agosto de 2006, o Itaú Holding e a Itaú<strong>sa</strong> celebraram contratos de aquisições <strong>com</strong> o BACpelos quais o Itaú Holding <strong>com</strong>prometeu-se a adquirir as operações do BankBoston no Chile e Uruguai, bem<strong>com</strong>o as operações do OCA no Uruguai. Na época da assinatura desses contratos de aquisição, o BankBostonno Chile possuía 44 agências e 58.000 clientes e o BankBoston no Uruguai possuía 15 agências.Adicionalmente, o OCA no Uruguai possuía 23 agências. O BankBoston no Uruguai e o OCA atendiam, emconjunto, aproximadamente 372.000 clientes nes<strong>sa</strong> época.Em 26 de fevereiro de 2007, o Itaú Holding concluiu a aquisição das operações do BankBoston noChile. Es<strong>sa</strong>s operações foram adquiridas por meio da emissão de 17.406.444 ações ordinárias (querepresentavam cerca de 1,42 % do total de ações, incluindo ações em tesouraria) do Itaú Holding. Em 23 demarço de 2007, o Itaú Holding concluiu a aquisição das operações do BankBoston no Uruguai. Es<strong>sa</strong>soperações foram adquiridas por meio da emissão de 3.130.392 ações ordinárias do Itaú Holding(representando aproximadamente 0,26% do total de ações, incluindo ações em tesouraria).O Itaú Holding e a Itaú<strong>sa</strong> celebraram um acordo de acionistas <strong>com</strong> o BAC, que entrou em vigor nomomento da conclusão da aquisição do BankBoston Brasil em 1º de setembro de 2006. Conforme esseacordo, o BAC indicou um membro para o conselho de administração do Itaú Holding e sua participação no ItaúHolding deverá se limitar a 20% das ações emitidas e em circulação representativas de nosso capital social. A<strong>sa</strong>ções recém emitidas estão sujeitas a restrição de vendas (lock-up) por um período de três anos e o BAC nãoterá direito de preferência (first refu<strong>sa</strong>l), detendo, porém, direito de venda conjunta (tag along rights) em umaeventual transferência de controle do Itaú Holding.Joint Venture <strong>com</strong> a XL CapitalEm 31 de agosto 2006, o Itaú Holding celebrou um acordo <strong>com</strong> a XL para a criação de uma nova<strong>com</strong>panhia de seguros no Brasil, denominada Itaú XL Seguros Corporativos S.A., ou Itaú XL, que operará nosramos de grandes riscos e seguros industriais no Brasil (a <strong>sa</strong>ber, carteira de seguros <strong>com</strong>erciais e derespon<strong>sa</strong>bilidade civil) no Brasil. A administração acredita que a Itaú XL será beneficiada <strong>com</strong> o conhecimentoe penetração no mercado brasileiro do Banco Itaú e <strong>com</strong> a experiência da XL na contratação de seguros degrandes riscos. Adicionalmente, a Itaú XL passou a ter acesso e terá condições de confiar nos recursos deresseguros oferecidos pela XL, assistindo-o na eventualidade de mudanças implementadas no cenárionormativo do setor de resseguros do Brasil.13410D. Controles cambiaisNão existem restrições sobre a titularidade de nos<strong>sa</strong>s ações ordinárias por pessoas físicas ou pessoasjurídicas domiciliadas fora do Brasil. Entretanto, o direito de converter os pagamentos de dividendos eresultados das vendas de nos<strong>sa</strong>s ações em moeda estrangeira e de remeter esses montantes ao exterior estásujeito a restrições da legislação sobre investimentos estrangeiros que geralmente exigem, entre outras coi<strong>sa</strong>s,que o investimento em questão seja registrado no Banco Central e na CVM.Os investidores estrangeiros devem registrar seus investimentos diretos em nos<strong>sa</strong>s ações ordináriasnos termos da Lei no. 4.131, de 3 de setembro de 1962, ou da Resolução no. 2.689, de 6 de janeiro de 2000. Oregistro de acordo <strong>com</strong> a Resolução nº 2.689 concede um tratamento fiscal favorável a investidoresestrangeiros não residentes em paraísos fiscais (isto é, países que não cobram o imposto de renda ou cujaalíquota máxima de imposto de renda é inferior a 20%), conforme definido pela legislação fiscal brasileira.Consulte o “Item 10E. Tributação – Considerações sobre impostos brasileiros” para maiores informações.


De acordo <strong>com</strong> a Resolução nº 2.689, os investidores estrangeiros podem investir em quase todos o<strong>sa</strong>tivos financeiros e realizar quase todas as tran<strong>sa</strong>ções disponíveis nos mercados financeiros e de capitaisbrasileiros, desde que certas exigências sejam atendidas. Nos termos da Resolução nº 2.689, a definição deinvestidor estrangeiro inclui pessoas físicas, pessoas jurídicas, fundos mútuos e outras entidades deinvestimento coletivo, domiciliadas ou sediadas no exterior.Nos termos da Resolução nº 2.689, um investidor estrangeiro deve:• nomear pelo menos um representante no Brasil <strong>com</strong> poderes para executar atos relacionado<strong>sa</strong> seu investimento,• nomear um custodiante autorizado no Brasil para seu investimento,• registrar-se <strong>com</strong>o investidor estrangeiro na CVM, e• registrar seu investimento estrangeiro no Banco Central.Adicionalmente, o investidor <strong>com</strong> operações nos termos dos dispositivos da Resolução no. 2.689 deveser registrado na Receita Federal, de acordo <strong>com</strong> a Instrução Normativa no. 568 da Receita. Esse processo deregistro é realizado pelo seu representante legal no Brasil.As ações e outros ativos financeiros detidos por investidores estrangeiros de acordo <strong>com</strong> a Resoluçãonº 2.689 devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob custódia de uma entidadeautorizada pelo Banco Central ou pela CVM. Adicionalmente, a negociação de ações está restrita àstran<strong>sa</strong>ções realizadas nas bol<strong>sa</strong>s de valores ou por meio de mercados de balcão organizados autorizados pelaCVM, exceto por transferências resultantes de uma reorganização societária, ou que ocorrem quando da mortedo investidor nos termos da lei ou vontade. Consulte o “Item 10B. Estatuto Social – Forma e transferência” paramaiores detalhes.13510E. TributaçãoEste resumo é uma descrição das principais considerações sobre impostos no Brasil e nos EstadosUnidos referentes a <strong>com</strong>pra, propriedade e alienação das ações preferenciais ou das ADSs, porém não trata detodas as considerações tributárias que podem afetar tais questões. Este resumo tem <strong>com</strong>o base a legislaçãofiscal em vigor nesta data no Brasil e nos Estados Unidos, que está sujeita a mudanças (<strong>com</strong> possíveis efeitosretroativos) e a diferentes interpretações. Os <strong>com</strong>pradores potenciais de ações preferenciais ou de ADSsdevem consultar seus assessores tributários <strong>com</strong> relação às conseqüências fiscais no Brasil, nos EstadosUnidos ou outras no que se refere à <strong>com</strong>pra, à propriedade e à alienação das ações preferenciais e ADSs, emparticular o efeito de legislação fiscal não dos Estados Unidos e não do Brasil, estadual ou local.Embora atualmente não exista nenhum tratado de tributação entre o Brasil e os Estados Unidos, a<strong>sa</strong>utoridades fiscais dos dois países têm mantido discussões que podem culminar em tal tratado. Não podemo<strong>sa</strong>ssegurar, contudo, se ou quando o tratado entrará em vigor ou <strong>com</strong>o ele afetaria os detentores de açõespreferenciais ou de ADSs dos Estados Unidos.Considerações sobre impostos brasileirosA discussão a seguir resume as principais conseqüências fiscais brasileiras da aquisição, propriedadee alienação das ações preferenciais ou das ADSs por um detentor não domiciliado no Brasil para fins detributação brasileira ou por um detentor de ações preferenciais <strong>com</strong> investimento em ações preferenciaisregistradas no Banco Central <strong>com</strong>o um investimento em dólar dos EUA (em cada caso, “detentor nãobrasileiro”). Ela tem por base a legislação brasileira atualmente em vigor e, portanto, qualquer alteração nes<strong>sa</strong>legislação poderá alterar as conseqüências descritas a seguir. O detentor não brasileiro deverá consultar seu<strong>sa</strong>ssessores <strong>com</strong> relação às conseqüências fiscais no Brasil de um investimento em ações preferenciais ou emADSs.A legislação brasileira determina que as ações preferenciais podem ser registradas de acordo <strong>com</strong> aResolução nº 2.689 do CMN. As normas des<strong>sa</strong> Resolução permitem que os investidores estrangeiros invistamem quase todos os ativos financeiros e realizem quase todas as tran<strong>sa</strong>ções oferecidas nos mercadosfinanceiros e de capitais do Brasil, desde que cumpridas algumas exigências. A definição de investidorestrangeiro pela Resolução nº 2.689 inclui pessoas físicas, pessoas jurídicas, fundos mútuos e outrasentidades de investimento coletivo, domiciliados ou sediados no exterior.


136De acordo <strong>com</strong> es<strong>sa</strong>s normas, o investidor estrangeiro deve:• nomear pelo menos um representante no Brasil <strong>com</strong> poderes para executar atos relacionados<strong>com</strong> o investimento estrangeiro,• preencher o formulário adequado de registro de investidor estrangeiro,• registrar-se <strong>com</strong>o investidor estrangeiro na CVM, e• registrar o investimento estrangeiro no Banco Central.Os títulos e outros ativos financeiros detidos por investidores estrangeiros de acordo <strong>com</strong> a Resoluçãonº 2.689 devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob custódia de uma entidadeautorizada pelo Banco Central ou pela CVM. Adicionalmente, a negociação de ações está restrita àstran<strong>sa</strong>ções realizadas nas bol<strong>sa</strong>s de valores ou mercados de balcão organizados autorizados pela CVM.Tributação de dividendosEm virtude da legislação aprovada em 26 de dezembro de 1995, os dividendos referentes a lucrosgerados após 1º de janeiro de 1996, inclusive dividendos pagos em espécie, <strong>com</strong> respeito a açõespreferenciais, estão isentos da retenção de imposto de renda na fonte.Tributação de ganhosOs ganhos realizados fora do Brasil por um detentor não brasileiro na alienação de ADSs a outrodetentor não brasileiro não estão sujeitos à tributação no Brasil.O resgate de ADSs em troca de ações preferenciais não está sujeito à tributação brasileira. O depósitode ações preferenciais em troca de ADSs pode estar sujeito à tributação de ganho de capital brasileiro àalíquota de 15%, se o montante anteriormente registrado no Banco Central <strong>com</strong>o investimento estrangeiro emações preferenciais for menor que (1) o preço médio por ação preferencial em uma bol<strong>sa</strong> de valores brasileirana qual o maior número des<strong>sa</strong>s ações foi vendido no dia do depósito; ou (2) se nenhuma ação preferencial tiversido vendida naquele dia, o preço médio na bol<strong>sa</strong> de valores brasileira na qual o maior número de açõespreferenciais foram vendidas nos 15 pregões imediatamente anteriores àquele depósito. Neste caso, adiferença entre o montante anteriormente registrado e o preço médio das ações preferenciais, calculado <strong>com</strong>omencionado acima, será considerada ganho de capital. Ao receber as ações preferenciais correspondentes, odetentor não brasileiro registrado de acordo <strong>com</strong> a Resolução nº 2.689 terá direito a registrar o valor emdólares dos EUA destas ações no Banco Central conforme descrito a seguir em “– Capital Registrado”.Contudo, se este detentor não brasileiro não se registrar de acordo <strong>com</strong> a Resolução nº 2.689, estará sujeito atratamento fiscal menos favorável, <strong>com</strong>o descrito a seguir.Os detentores não brasileiros estão sujeitos à tributação no Brasil sobre os ganhos realizados navenda de ações preferenciais no exterior ou sobre a receita de resgate, liquidação ou distribuição referente à<strong>sa</strong>ções preferenciais. Os detentores não brasileiros em geral estão sujeitos ao imposto de renda à alíquota de15% sobre ganhos realizados em vendas ou trocas de ações preferenciais ocorridas no Brasil, e fora dasbol<strong>sa</strong>s brasileiras de mercadorias e futuros.No entanto, os ganhos provenientes de operações de um beneficiário residente ou domiciliado em paísconsiderado paraíso fiscal estão sujeitos ao mesmo imposto de renda incidente sobre os detentores brasileiros.Considera-se que são “paraísos fiscais” os países que não tributam a renda ou o fazem a uma alíquota máximainferior a 20%. Até 31 de dezembro de 2004, no caso de ganhos auferidos em bol<strong>sa</strong>s brasileiras demercadorias e futuros, a alíquota aplicável era em geral de 20%, exceto <strong>com</strong>o descrito a seguir. A partir de 1 dejaneiro de 2005, es<strong>sa</strong> alíquota geral foi baixada para 15%. Os detentores não brasileiros estão sujeitos aoimposto de renda, atualmente à alíquota de 15% sobre ganhos auferidos na venda ou troca no Brasil de açõespreferenciais no mercado a vista de bol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras, a menos que a venda seja feita por umdetentor não brasileiro que não seja residente em um “paraíso fiscal” (ver descrição adiante) e: (1) que a vendaseja efetuada até cinco dias úteis depois do resgate das ADSs e a receita daí resultante seja remetida aoexterior nesse mesmo período de cinco dias ou (2) que a venda seja feita de acordo <strong>com</strong> a Resolução nº 2.689por detentores não brasileiros registrados que tiverem obtido registro na CVM. Nesses dois últimos casos, osganhos realizados estão isentos do imposto de renda. Nas mesmas circunstâncias, es<strong>sa</strong> isenção também seaplica a tran<strong>sa</strong>ções realizadas nas bol<strong>sa</strong>s brasileiras de mercadorias e futuros. O “ganho realizado” provenientede operações nas bol<strong>sa</strong>s de valores brasileiras é a diferença entre o valor em moeda brasileira realizado navenda ou troca e o custo de aquisição, medido em moeda brasileira, sem correção pela inflação, das açõesvendidas. O “ganho realizado” em resultado de uma operação não efetuada em bol<strong>sa</strong> de valores brasileira é a


diferença positiva entre o valor realizado na venda ou troca e o custo de aquisição das ações preferenciais,ambos os valores levados em conta em dólares; há fundamentos, no entanto, para sustentar que o “ganhorealizado” deveria ser calculado <strong>com</strong> base no valor em moeda estrangeira registrado no Banco Central, sendotal valor em moeda estrangeira convertido em reais à taxa do mercado <strong>com</strong>ercial. Não podemos assegurar queo tratamento preferencial dado atualmente aos detentores de ADSs e detentores não brasileiros de açõespreferenciais conforme a Resolução nº 2.689 será mantido no futuro ou que não será alterado no futuro.O exercício de direitos de prioridade conferidos pelas ações preferenciais não está sujeito à tributaçãono Brasil. O ganho na venda ou cessão dos direitos de prioridade relativos às ações preferenciais por umdetentor de ações preferenciais ou pelo depositário em nome dos detentores de ADSs será oferecido àtributação no Brasil à mesma alíquota incidente sobre a venda ou alienação de ações preferenciais.Juros sobre o capital próprioA distribuição de juros sobre o capital próprio no que se refere às ações preferenciais ou ordinárias<strong>com</strong>o forma alternativa de pagamento aos acionistas que são brasileiros residentes ou brasileiros nãoresidentes, inclusive detentores de ADSs, está sujeita ao imposto de renda retido na fonte à taxa de 15%. Ospagamentos a pessoas jurídicas, sujeito a certas limitações, são dedutíveis para fins do imposto de rendabrasileiro e, desde 1997, são dedutíveis para a apuração da contribuição social sobre o lucro líquido (que nãose aplica a nos<strong>sa</strong> instituição) desde que o pagamento de uma distribuição de juros seja creditada à conta doacionista e aprovada em assembléia geral de acionistas. Na medida em que o referido pagamento forcontabilizado <strong>com</strong>o parte do dividendo obrigatório, de acordo <strong>com</strong> a legislação brasileira vigente, a instituiçãoserá obrigada a distribuir aos acionistas um valor adicional suficiente para assegurar que o valor líquidorecebido pelos acionistas, após o recolhimento dos impostos retidos na fonte aplicáveis <strong>com</strong> respeito àdistribuição de juros sobre o capital líquido, seja pelo menos igual ao dividendo obrigatório. Na medida em quefor feita distribuição de juros sobre o capital próprio, distribuição es<strong>sa</strong> não contabilizada <strong>com</strong>o parte dodividendo obrigatório, não haverá obrigação de pagar o valor adicional em nome dos acionistas. A distribuiçãode juros sobre o capital próprio é proposta pelo conselho de administração e submetida à posterior declaraçãodos acionistas reunidos em assembléia geral.Beneficiários residentes ou domiciliados em “paraísos fiscais”A Lei nº 9.779/99, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1999, afirma que, <strong>com</strong> exceção de algunscasos determinados, a renda proveniente das operações de um beneficiário residente ou domiciliado em umpaís considerado paraíso fiscal está sujeita ao imposto de renda retido na fonte à alíquota de 25%. Sãoconsiderados “paraísos fiscais” os países que não lançam imposto de renda ou que lançam tal imposto a umaalíquota máxima de 20%, ou onde as leis prescrevem sigilo ou impõem restrições à divulgação departicipações acionárias das pessoas jurídicas. Des<strong>sa</strong> forma, se a distribuição de juros sobre o capital própriofor feita a um beneficiário residente ou domiciliado em um paraíso fiscal, a alíquota aplicável do imposto derenda será 25% e não 15%.Informações adicionaisA Lei no. 11.312/06 reduziu a zero a alíquota de IRF incidente sobre rendimentos de títulos público<strong>sa</strong>dquiridos a partir da data da medida, quando pagos, creditados, entregues ou remetidos a beneficiáriosresidentes no exterior, referente aos investimentos realizados após a sua publicação, desde que taisinvestidores não residam em jurisdições consideradas paraísos fiscais (isto é, em países que não tributam arenda ou cuja alíquota máxima seja inferior a 20%) e também sob a condição de que tais títulos não tenhamsido adquiridos mediante a obrigação do <strong>com</strong>prador de revendê-los. A medida prevê também condiçõesespeciais de tributação para tais investimentos realizados anteriormente a fevereiro de 2006.A alíquota de IRF sobre rendimentos de fundos de investimentos exclusivos para investidores nãoresidentes,que possuam no mínimo 98% de títulos públicos, também foi reduzida a zero, desde que taisinvestidores não residam em jurisdições consideradas paraíso fiscais e também sob a condição de que taistítulos não tenham sido adquiridos mediante a obrigação do <strong>com</strong>prador de revendê-los. Além disso, a alíquotade IRF sobre rendimentos de Fundos de Investimento em Participações, Fundos de Investimento em Cotas deFundos de Investimento em Participações e Fundos de Investimento em Empre<strong>sa</strong>s Emergentes também foireduzida a zero desde que atendam a certas condições.Outros impostos brasileirosNão há tributação brasileira sobre herança, doações ou sucessão incidentes sobre a propriedade, atransferência ou a distribuição de ações preferenciais ou de ADSs por um detentor não brasileiro, excetoimpostos sobre doação e herança que são cobrados por alguns estados do Brasil sobre doações feitas ouheranças concedidas por pessoas físicas ou jurídicas não residentes ou domiciliadas nesses estados do Brasil137


para pessoas físicas ou entidades residentes ou domiciliadas em tais estados no Brasil. Não há no Brasilimpostos sobre selo, emissão, registro ou impostos similares ou obrigações pagas por detentores de açõespreferenciais ou de ADSs.Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)Como regra geral, a CPMF incide sobre todas as retiradas de fundos de contas bancárias. Portanto, astran<strong>sa</strong>ções realizadas por um depositário ou por detentores de ações preferenciais que envolvam atransferência de moeda nacional por intermédio de instituições <strong>financeira</strong>s brasileiras estarão sujeitas à CPMF.Incluem-se aí os casos em que o detentor não brasileiro transfere a receita da venda ou cessão de açõespreferenciais por meio de uma tran<strong>sa</strong>ção de troca, quando incidirá a CPMF sobre o valor a ser remetido para oexterior em reais. Se realizarmos uma operação de troca referente a ADSs ou ações preferenciais, tambémestaremos sujeitos à CPMF. A CPMF incide em geral sobre débitos em contas bancárias, atualmente àalíquota de 0,38%. De acordo <strong>com</strong> a emenda constitucional nº 37/02 de 13 de junho de 2002, a CPMF deixoude incidir a partir de 13 de julho de 2002 sobre as retiradas das seguintes contas:138(i)(ii)contas correntes mantidas pelos seguintes tipos de entidades: câmaras e <strong>com</strong>panhias de<strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção e liquidação, empre<strong>sa</strong>s de securitização e empre<strong>sa</strong>s cujo único objeto é aaquisição de créditos de tran<strong>sa</strong>ções nos mercados financeiros;contas correntes u<strong>sa</strong>das <strong>com</strong> relação a tran<strong>sa</strong>ções e contratos celebrados <strong>com</strong> instituições<strong>financeira</strong>s, corretoras de valores mobiliários, distribuidoras de valores mobiliários e empre<strong>sa</strong>sde corretagem, nestes casos:– operações de <strong>com</strong>pra e venda de ações realizadas em bol<strong>sa</strong>s de valores ou mercadosde balcão, ou– contratos baseados em ações, índices de ações, contratos futuros de mercadorias;(iii)contas de investidores estrangeiros, relativas a remes<strong>sa</strong>s de capital para o Brasil e remes<strong>sa</strong>spara o exterior de recursos financeiros exclusivamente empregados nas tran<strong>sa</strong>ções e contratosmencionados acima.A Lei nº 10.892/04, promulgada em 14 de julho de 2004, alterou algumas das regras da CPMF. Esta leidispõe: (i) a redução da alíquota da CPMF a zero a partir de 1º de outubro de 2004 nas retiradas de contascorrentes de depósito para contas de investimento, abertas e u<strong>sa</strong>das exclusivamente para fins de investimentoem renda fixa e variável de qualquer tipo, inclusive contas de poupança e (ii) que as operações e os contratosrelativos à <strong>com</strong>pra e venda de ações e relativos a contas de investidores estrangeiros para ingresso derecursos no país e remes<strong>sa</strong>s ao exterior de recursos de financiamento investidos não são consideradas partedas contas correntes de investimento. No entanto, as referidas contas podem ser consideradas contascorrentes de investimento e, portanto, isentas da CPMF se a origem dos recursos puder ser identificada. Arespon<strong>sa</strong>bilidade pela cobrança da CPMF cabe à instituição <strong>financeira</strong> que realiza a operação <strong>financeira</strong> emquestão. Adicionalmente, quando o detentor não brasileiro remete a receita da venda ou cessão de açõespreferenciais por intermédio de uma operação de câmbio, a CPMF deve incidir sobre o montante a serremetido ao exterior em reais. Se realizarmos uma operação de câmbio <strong>com</strong> relação às ADSs ou açõespreferenciais, arcaremos <strong>com</strong> a CPMF.Depois que a Lei no. 11.312/06 entrou em vigor, a alíquota de CPMF incidente em contas correntes naliquidação de aquisição de ações em ofertas públicas não realizadas em bol<strong>sa</strong> de valores brasileira foi reduzidaa zero, desde que a <strong>com</strong>panhia emissora tenha registro para negociação em bol<strong>sa</strong>s de valores.Tributação de operações de câmbio (IOF/Câmbio)De acordo <strong>com</strong> o Decreto 4.494 de 4 de dezembro de 2002, o IOF/Câmbio pode incidir sobre aconversão da moeda brasileira em moeda estrangeira (por exemplo, para fins de pagamento de dividendos ejuros) e a conversão de moeda estrangeira em moeda brasileira. Exceto em casos específicos, a alíquota deIOF sobre es<strong>sa</strong>s conversões atualmente é 0%, contudo, o Ministro da Fazenda tem poderes para aumentar, aqualquer momento, a alíquota até um máximo de 25%, porém, apenas <strong>com</strong> relação a tran<strong>sa</strong>ções futuras.Imposto sobre tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> títulos e valores mobiliários (IOF/Títulos)A Lei nº 8.894/1994 criou o Imposto sobre Tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> Títulos e Valores Mobiliários (IOF/Títulos),que pode incidir sobre tran<strong>sa</strong>ções envolvendo títulos e valores mobiliários, mesmo se estas tran<strong>sa</strong>ções foremrealizadas nas bol<strong>sa</strong>s de valores, de mercadorias e futuros. Como regra geral, a alíquota deste imposto é


atualmente 0%, embora o poder executivo pos<strong>sa</strong> aumentar es<strong>sa</strong> alíquota até 1,5% por dia, porém apenas <strong>com</strong>relação a tran<strong>sa</strong>ções futuras. Além disso, a alíquota do IOF/Títulos pode ser superior a 0% em alguns casos,entre eles se o investidor vender ou resgatar sua cota de investimento durante o período de carência enquantoos respectivos ganhos ainda estiverem sendo creditados.Considerações sobre o imposto de renda federal dos EUAApresentamos a seguir um resumo geral das principais considerações em termos de imposto de rendafederal dos EUA da <strong>com</strong>pra, da propriedade e a alienação de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs que podemser relevantes para o detentor dos EUA (<strong>com</strong>o definido a seguir) de tais ações ou ADSs. Nesta exposição,“detentor dos EUA” é o usufrutuário de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs que é, para fins de imposto derenda federal dos EUA:• uma pessoa física que é cidadão dos EUA ou estrangeiro residente nos EUA,• uma empre<strong>sa</strong> ou entidade tratada <strong>com</strong>o sociedade para fins do imposto de renda federal dosEUA, constituída de acordo <strong>com</strong> as leis dos Estados Unidos ou de um de seus estados (ou oDistrito de Colúmbia),• um espólio cuja renda esteja sujeita ao imposto de renda federal dos EUA, independentementede sua origem, ou• um truste, se (i) um tribunal dos Estados Unidos puder exercer a supervisão básica daadministração do truste, e uma ou mais pessoas dos EUA tiverem poderes para controlar toda<strong>sa</strong>s decisões importantes do truste ou (ii) o truste tiver optado, de acordo <strong>com</strong> os regulamento<strong>sa</strong>plicáveis do Tesouro, por ser tratado <strong>com</strong>o pessoa dos EUA.Se uma associação detiver nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs, em geral o tratamento para fins deimposto de renda federal dos EUA dado a um sócio dependerá da situação do referido sócio e das atividadesda associação. Os sócios de associações detentores de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs devem consultarseus assessores tributários.Em geral, para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, os detentores de AmericanDepositary Receipts que <strong>com</strong>provam as ADSs serão tratados <strong>com</strong>o usufrutuários de ações preferenciaisrepresentadas por es<strong>sa</strong>s ADSs. Os depósitos e retiradas de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais por detentores dosEstados Unidos em troca de ADSs não resultarão na realização de ganho ou prejuízo para fins de imposto derenda federal dos Estados Unidos.Esta discussão não aborda todos os aspectos das considerações sobre o imposto de renda federal dosEstados Unidos que podem ser importantes a um detentor dos Estados Unidos à luz de circunstânciasespeciais, e não aborda qualquer aspecto da legislação fiscal estadual, municipal ou não dos Estados Unidos.Além disso, esta discussão trata apenas de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs que serão mantidas por umdetentor dos Estados Unidos <strong>com</strong>o bens de capital (em geral, bens detidos para investimento), e não se aplicaa detentores dos Estados Unidos que podem estar sujeitos a normas fiscais especiais, tais <strong>com</strong>o <strong>banco</strong>s,<strong>com</strong>panhias de seguros, distribuidoras de valores mobiliários, associações (partnerships) ou outras entidadesclassificadas <strong>com</strong>o associações para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, organizaçõesisentas de impostos, pessoas detentoras de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs <strong>com</strong>o parte de uminvestimento integrado (inclusive straddle), pessoas detentoras diretamente, indiretamente ou supostamente de10% ou mais das nos<strong>sa</strong>s ações <strong>com</strong> direito a voto e pessoas cuja “moeda funcional” não seja o dólar dos EUA.Esta discussão baseia-se nas disposições do Código da Receita Federal dos Estados Unidos de 1986,<strong>com</strong> alterações (“Código”), disciplinado por regulamentos do Tesouro, e suas interpretações administrativas ejurídicas, em vigor nesta data, todos sujeitos a mudanças, <strong>com</strong> possível efeito retroativo, e a diferentesinterpretações. Aconselhamos os detentores dos Estados Unidos a consultarem seus assessores a respeitodas conseqüências mais importantes da detenção de ações preferenciais ou ADSs tendo em vista de suassituações particulares, incluindo o efeito de leis estaduais e municipais dos Estados Unidos ou de outrospaíses.Exceto quando especificamente descrito abaixo, esta discussão assume que não somos uma empre<strong>sa</strong>de investimento estrangeiro passivo, ou PFIC, para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos. Paramaiores detalhes, pedimos consultar o item “Considerações sobre o imposto de renda federal dos EUA –Normas relativas a empre<strong>sa</strong>s de investimento estrangeiro passivo” abaixo. Além disso, esta discussão nãodestaca as conseqüências da alternativa de tributação mínima de deter ações preferenciais ou ADSs.139


140Tributação de distribuiçõesEm geral, as distribuições referentes às nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs (que provavelmenteincluiriam distribuições de juros sobre o capital próprio, <strong>com</strong>o descrito acima em “Considerações sobreimpostos brasileiros – Juros sobre o capital próprio”) na medida em que forem feitas <strong>com</strong> lucros correntes ouacumulados, <strong>com</strong>o determinado de acordo <strong>com</strong> os princípios do imposto de renda federal dos EUA,constituirão dividendos para fins do imposto de renda federal dos EUA, quando implicitamente ou efetivamentepago. Se uma distribuição ultrapas<strong>sa</strong>r o valor de nossos lucros correntes e acumulados, o excedente serátratado <strong>com</strong>o rendimento não tributável de capital na proporção da base tributária do detentor dos EstadosUnidos de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs, e acima disso, <strong>com</strong>o ganho de capital, e serão ganhos decapital de longo ou curto prazo dependendo se o detentor de ações preferenciais ou ADSs dos EUA asmantém por mais de um ano. Como u<strong>sa</strong>do a seguir, o termo “dividendo” significa uma distribuição que constituium dividendo para fins do imposto de renda federal dos EUA.O valor bruto de qualquer dividendo tributável (incluindo valores retidos na fonte no Brasil) pago <strong>com</strong>referência a nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs, estará em geral sujeito à tributação federal nos EstadosUnidos <strong>com</strong>o receita normal de dividendos, não se enquadrando na dedução de dividendos recebidos permitidaa empre<strong>sa</strong>s. Para fins de crédito fiscal nos Estados Unidos, o dividendo será receita de fontes fora dos EstadosUnidos e sujeito a diver<strong>sa</strong>s classificações e outras limitações. Sujeito às limitações aplicáveis em geral noâmbito da legislação de imposto de renda federal dos EUA, o eventual imposto retido na fonte no Brasil sobreesses dividendos dará direito a crédito contra o passivo de imposto de renda federal dos EUA de um detentordos EUA (ou, se o detentor dos EUA optar por não reivindicar um crédito de imposto de renda para o exercíciotributável, no exterior, todos os impostos de renda estrangeiros pagos podem ser deduzidos no cálculo darenda tributável nos EUA do detentor dos EUA). Em geral, há regras especiais para o cálculo de créditos fiscaisno exterior <strong>com</strong> respeito à receita de dividendos que está sujeita a alíquotas especiais do imposto de rendafederal dos EUA (discutido abaixo). Os detentores dos EUA devem estar cientes de que o Departamento daReceita Federal dos EUA (“IRS”) expressou preocupação no sentido de que as pessoas às quais sãoentregues ADSs estejam praticando atos que impossibilitam a reivindicação de créditos de imposto estrangeiropor parte de detentores dos EUA de ADSs. Des<strong>sa</strong> forma, a discussão acima sobre a possibilidade de crédito doimposto retido na fonte no Brasil sobre os dividendos poderia ser afetada por futuras medidas do IRS. Asnormas relativas a créditos de imposto no exterior são <strong>com</strong>plexas e é aconselhável que o detentor dos EUAconsulte seus assessores tributários sobre a disponibilidade de créditos de imposto no exterior em seu casoespecífico.Sujeito a certas exceções para posições de curto prazo e protegidas (hedged), o valor em dólares dosEUA de dividendos recebidos por certos detentores dos EUA (inclusive pessoas físicas) antes de 1º de janeirode 2011 <strong>com</strong> respeito aos ADSs estará sujeito à tributação a uma alíquota máxima de 15% se os dividendosrepresentarem “receita qualificada de dividendos”. Os dividendos pagos sobre as ADSs serão tratados <strong>com</strong>oreceita de dividendos qualificados se (i) as ADSs forem prontamente negociáveis em um mercado acionáriofirmado nos Estados Unidos e (ii) não tivermos sido no ano anterior àquele em que o dividendo foi pago e nãoformos no ano em que o dividendo é pago uma empre<strong>sa</strong> de investimento estrangeiro passivo (“PFIC”). AsADSs estão registradas na Bol<strong>sa</strong> de Valores de Nova York, e podem se qualificar <strong>com</strong>o prontamentenegociáveis em um mercado acionário firmado nos Estados Unidos, desde que estejam registradas. Adiscussão sobre a apuração da PFIC se encontra abaixo.Com base nas atuais diretrizes, não está inteiramente claro se os dividendos recebidos <strong>com</strong> respeitoàs ações preferenciais serão tratados <strong>com</strong>o renda de dividendos qualificados, porque as ações preferenciais,em si, não são registradas em bol<strong>sa</strong> de valores dos Estados Unidos. Além disso, o Departamento do Tesourodos Estados Unidos anunciou a intenção de promulgar regras segundo as quais os detentores de ADSs ouações preferenciais e intermediários por meio dos quais tais valores mobiliários são mantidos poderão utilizarcertificados dos emissores para determinar que os dividendos sejam tratados <strong>com</strong>o receita qualificada dedividendos. Como tais procedimentos ainda não foram emitidos, não se pode assegurar que seríamos capazesde cumpri-los. Os detentores dos EUA devem consultar seus assessores fiscais sobre a possibilidade detributação dos dividendos a uma alíquota preferencial nos seus casos específicos.Os dividendos pagos em moeda brasileira são incluídos na receita bruta dos detentores dos EUA, emum valor em dólares calculado por referência à taxa de câmbio vigente na data que os detentores dos EUArecebem os dividendos ou, no caso de dividendos recebidos <strong>com</strong> respeito as ADSs, na data em que osdividendos forem recebidos pelo depositário, quer sejam ou não convertidos em dólares dos EUA. A base deimposto do detentor dos EUA de distribuições em moeda brasileira será equivalente ao valor incluído na rendabruta, e os ganhos ou perdas reconhecidos na subseqüente alienação da moeda brasileira serão consideradosem geral receita ou prejuízo normais de origem dos EUA. Se os dividendos pagos em moeda brasileira foremconvertidos em dólares no dia em que o detentor dos EUA ou o depositário, conforme o caso, receber osdividendos, em geral o detentor dos EUA não preci<strong>sa</strong>rá reconhecer ganho ou perda cambial <strong>com</strong> relação àreceita de dividendos. Os detentores dos EUA devem consultar seus assessores tributários a respeito do


tratamento de ganhos ou perdas cambiais que receberem ou que o depositário receber por eles em moedabrasileira não convertida em dólares dos EUA na data do recebimento.Tributação de ganhos de capitalEm geral, os ganhos ou prejuízos, se houver, realizados na venda ou outra alienação tributável deações preferenciais ou ADSs, estarão sujeitos à tributação federal dos Estados Unidos sobre ganho ou prejuízode capital em montante igual à diferença entre o montante realizado (incluindo o valor bruto da receita davenda ou outra alienação tributável antes da dedução de qualquer imposto brasileiro) na venda ou outraalienação tributável e a base de imposto ajustada do detentor dos EUA em nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ouADSs. Tal ganho ou perda de capital será ganho ou perda de capital a longo prazo se, na ocasião da venda ououtra alienação tributável, o detentor dos EUA tiver detido as nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs por mais deum ano. Alguns detentores dos EUA não empre<strong>sa</strong>riais (incluindo pessoas físicas) têm direito a alíquotaspreferenciais de imposto de renda federal dos EUA <strong>com</strong> relação a alguns ganhos de capital de longo prazo. OCódigo impõe certos limites à dedutibilidade das perdas de capital. O eventual ganho (ou prejuízo)reconhecido por um detentor dos EUA na venda ou outra alienação tributável de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ouADS será em geral tratado <strong>com</strong>o renda de fonte de renda dos EUA para fins de crédito de imposto no exteriordos EUA. Conseqüentemente, se houver retenção de imposto na fonte no Brasil sobre a venda ou outraalienação tributável das ações preferenciais, um detentor dos EUA poderá não obter nos Estados Unidosbenefícios de crédito de imposto estrangeiro dos EUA relativos ao imposto retido na fonte no Brasil se taldetentor dos EUA não receber receitas suficientes de origens estrangeiras diver<strong>sa</strong>s. Alternativamente, odetentor dos EUA deve efetuar uma dedução dos impostos brasileiros se eles não puderem ser utilizados pararequerer crédito tributário estrangeiro para qualquer tributo estrangeiro pago durante o ano fiscal.Os detentores dos EUA devem consultar seus assessores tributários <strong>com</strong> respeito à aplicação dasnormas dos EUA sobre imposto no exterior a seu investimento em ações preferenciais ou ADSs ecorrespondente alienação.Normas relativas a empre<strong>sa</strong>s de investimento estrangeiro passivoExistem nos Estados Unidos normas de imposto de renda federal especiais para pessoas dos EUA quedetêm ações de uma PFIC. Em geral, uma empre<strong>sa</strong> não dos EUA é classificada <strong>com</strong>o PFIC para fins deimposto de renda federal dos EUA em qualquer ano tributável em que, depois da aplicação das normasrelevantes <strong>com</strong> respeito à renda e aos ativos de subsidiárias:• pelo menos 75% de sua receita bruta for “receita passiva” ou• em média, pelo menos 50% do valor bruto de seus ativos for proveniente de ativos que geramreceita passiva ou for detido para a geração de receita passiva.Para tal fim, renda passiva em geral inclui, entre outros elementos, dividendos, juros, aluguéis,royalties, ganhos na alienação de ativos passivos e ganhos em operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>modities.A aplicação das normas relativas às PFICs de <strong>banco</strong>s são obscuras na lei vigente de imposto de rendafederal dos EUA. Os <strong>banco</strong>s geralmente têm uma parte substancial de suas receitas derivada de ativosremunerados ou por juros ou que poderiam, de outra forma, serem considerados passivos segundo as regrasda PFIC. O IRS emitiu um aviso e propôs normas que excluem da receita passiva qualquer receita derivado doativo na condução de atividades bancárias por um <strong>banco</strong> estrangeiro qualificado (“Exceção de Banco Ativo”). Oaviso do IRS e as normas propostas têm disposições diferentes para qualificar um <strong>banco</strong> estrangeiro e apurar areceita de <strong>banco</strong>s que podem ser excluídas da receita passiva de acordo <strong>com</strong> a exceção de <strong>banco</strong> ativo. Alémdisso, as normas propostas têm sido discutidas desde 1994.Como as normas definitivas não foram emitidas e o aviso e as normas propostas são inconsistentes,não há garantias de que atenderemos os requisitos de exceção de <strong>banco</strong> ativo referente a qualquer exercíciotributável.Com base em algumas estimativas de nos<strong>sa</strong> receita bruta e ativos brutos atuais e projetados e naExceção de Banco Ativo, não acreditamos que nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs sejam consideradas açõesde uma PFIC no exercício em curso ou em exercícios do futuro previsível. No entanto, <strong>com</strong>o a determinação dofato de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs constituírem ou não ações de PFIC feita anualmente tem por basea <strong>com</strong>posição de nos<strong>sa</strong> receita e ativos (incluindo, entre outras, entidades nas quais detemos uma participaçãode no mínimo 25%), e a natureza de nos<strong>sa</strong>s atividades (incluindo a capacidade de nos enquadrarmos naExceção de Banco Ativo), de tempos em tempos, não podemos assegurar aos detentores dos EUA que nos<strong>sa</strong><strong>sa</strong>ções preferenciais ou ADSs não serão consideradas ações de uma PFIC em qualquer ano dado. Os141


detentores dos EUA, especificamente, devem estar conscientes de que não obteremos o parecer de umadvogado e não procuraremos obter um parecer do IRS sobre a nos<strong>sa</strong> apuração de PFIC.Se nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs forem ações de uma PFIC em qualquer ano dado, osdetentores dos EUA (incluindo alguns detentores dos EUA indiretos) podem sofrer conseqüências tributáriasnegativas na venda ou outra forma de alienação das ações preferenciais ou ADS, ou por ocasião dorecebimento de algumas de nos<strong>sa</strong>s distribuições e (entre elas a possível cobrança de um encargo de jurossobre ganhos ou “distribuições excedentes” atribuíveis a anos anteriores do período de detenção do detentordos EUA, se for determinado que nos<strong>sa</strong> instituição era uma PFIC), a menos que os detentores dos EUA optem,em geral e no primeiro ano tributável no qual for considerado que detinham ações de uma PFIC, por seremtributados sobre (i) uma parcela proporcional de nos<strong>sa</strong> receita, quer ou não tal receita tenha sido distribuídana forma de dividendos ou não (e somente se tivermos fornecido, mediante pedido por escrito, determinadasinformações necessárias para tal opção) ou (ii) o aumento anual do valor das ações preferenciais ou ADS, sehouver (aumento que em geral não seria tributado <strong>com</strong>o receita normal) de acordo <strong>com</strong> a opção de “marcaçãoa mercado” (mais informações a seguir).Um detentor dos EUA de uma “ação negociável” de uma PFIC pode optar pela “marcação a mercado”,desde que a ação da PFIC seja normalmente negociada em uma “bol<strong>sa</strong> de valores qualificada”. Nos termosdos regulamentos aplicáveis do Tesouro, “bol<strong>sa</strong> de valores qualificada” inclui uma bol<strong>sa</strong> de valores nacionalregistrada na SEC ou um sistema de mercado nacional instituído de acordo <strong>com</strong> a Lei de Bol<strong>sa</strong>s e ValoresMobiliários de 1934. Os referidos regulamentos determinam ainda que a ação da PFIC deve ser negociadaregularmente em uma bol<strong>sa</strong> de valores qualificada no ano calendário em que a ação é negociada, exceto emquantidades mínimas, pelo menos em 15 dias em cada trimestre calendário. Não podemos assegurar aosdetentores dos EUA que nos<strong>sa</strong> ação será considerada <strong>com</strong>o ação regularmente negociada em relação aqualquer exercício tributável.Se o detentor dos EUA optar pela marcação a mercado, em geral ele deverá (i) incluir na renda bruta,totalmente <strong>com</strong>o renda normal, um montante equivalente à diferença entre o valor justo de mercado da ação daPFIC no fechamento do ano de imposto em questão e sua base de imposto ajustada e (ii) deduzir <strong>com</strong>oprejuízo normal o eventual excedente da base de imposto ajustada da ação da PFIC sobre seu valor justo demercado no fim do ano de imposto, mas apenas na medida do montante anteriormente incluído na renda brutaem resultado da opção de marcação a mercado. A opção de marcação a mercado é feita <strong>com</strong> respeito a açõesnegociáveis de uma PFIC de acionista para acionista e, uma vez feita, somente pode ser revogada <strong>com</strong> aanuência do IRS. Se a opção de marcação a mercado não for feita no primeiro ano de tributação no qual apessoa dos EUA detiver ações da PFIC, aplicar-se-iam normas especiais.O detentor dos EUA que detiver ações durante qualquer exercício tributável em que a Companhia foruma PFIC preci<strong>sa</strong>ria arquivar o Formulário 8621 do IRS. Se formos considerados uma PFIC em qualquer anofiscal, os dividendos referentes a nos<strong>sa</strong>s ADSs não constituiriam “renda de dividendos qualificados” sujeita aalíquotas preferenciais do imposto de renda federal dos EUA, <strong>com</strong>o exposto acima. Os detentores dos EUAdevem consultar seus assessores tributários a respeito da aplicação das normas de PFIC a nos<strong>sa</strong>s açõespreferenciais ou ADS e a possibilidade e conveniência de fazer es<strong>sa</strong> opção para evitar conseqüênciastributáveis desfavoráveis das normas de PFIC caso a nos<strong>sa</strong> instituição seja considerada uma PFIC emqualquer ano de imposto.Retenção preventiva na fonte e apresentação de informações nos EUAO detentor dos EUA de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADSs pode, em alguns casos, estar sujeito àobrigatoriedade de fornecer informações e à “retenção preventiva”, respeitada a proporção mínima de 25%,<strong>com</strong> relação a determinados pagamentos a detentores dos EUA, tais <strong>com</strong>o dividendos que pagamos ou areceita da venda de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais ou ADS, a menos que o detentor dos EUA (i) seja umasociedade ou se enquadre em alguma outra categoria de isenção e demonstre tal fato quando solicitado ou (ii)forneça um número correto de identificação de contribuinte e certifique, sob pena de perjúrio, que tal detentordos EUA não está sujeito à retenção preventiva, e que cumpre outros requisitos aplicáveis das normas deretenção preventiva. A retenção preventiva não é um imposto adicional. Todos os valores retidos de acordo<strong>com</strong> estas normas são imputados ao passivo de imposto de renda federal do detentor dos EUA, desde quesejam fornecidas as informações solicitadas pelo IRS.14210F. Dividendos e agentes de pagamentoNão se aplica.


14310G. Laudos de peritosNão se aplica.10H. Documentos disponibilizadosEstamos sujeitos às exigências de informações da Lei de Bol<strong>sa</strong>s e Valores Mobiliários de 1934, <strong>com</strong>alterações, segundo as quais arquivamos relatórios e outras informações na SEC. Os relatórios e outrasinformações por nós arquivados na SEC podem ser examinados e copiados nas instalações de consultapública mantidas pela SEC na Room 1024, 450 Fifth Street, N.W., Washington, D.C. 20549, e nos EscritóriosRegionais da SEC localizados em 233 Broadway, New York, New York 10279 e Northwestern Atrium Center,500 West Madison Street, Suite 1400, Chicago, IL 60661-2511. Os interes<strong>sa</strong>dos podem obter cópias dessesmateriais por correio, solicitando-os à Public Reference Section da SEC, 450 Fifth Street, N.W., Washington,D.C. 20549, mediante o pagamento de determinadas taxas. Os interes<strong>sa</strong>dos também podem examinar essesrelatórios e outras informações nos escritórios da New York Stock Exchange, 11 Wall Street, New York, NewYork 10005, onde nos<strong>sa</strong>s ADSs estão registradas.Também arquivamos demonstrações contábeis e outros relatórios periódicos na CVM.Cópias de nosso relatório anual no Formulário 20-F e dos documentos mencionados neste relatórioanual, bem <strong>com</strong>o nosso estatuto social, podem ser examinados a pedido em nossos escritórios à Praça AlfredoEgydio de Souza Aranha 100 - São Paulo - SP - 04344-902 - Brasil.10I. Outras informaçõesNão exigidas.ITEM 11 INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADORisco de mercadoA gestão de risco de mercado é o processo de negócios que observa e gerencia os riscos potenciaisde mudanças nos preços de mercado de instrumentos financeiros que podem, direta ou indiretamente, afetar ovalor de nossos ativos, passivos e posições fora do balanço patrimonial.O risco de mercado é gerenciado <strong>com</strong> base dos fatores de risco. Os produtos são divididos em fontesprimárias de desvio de preços (fatores de risco), que se referem aos parâmetros de mercado cuja variaçãopode afetar o valor de mercado das operações. O processo de análise de risco quantifica a exposição e oapetite pelo risco utilizando limites de risco baseados no VaR Estatístico (nível de confiança de 99%),simulações de Stress (VaR Stress) e capital econômico.O processo de controle de risco <strong>com</strong>eça <strong>com</strong> a definição dos limites, aprovados pelo Comitê Superiorde Riscos Financeiros, <strong>com</strong> base no apetite de risco e na capacidade <strong>financeira</strong> de cada unidade principal.Estes limites são informados à área de controle de risco das unidades de negócios que realiza as atividadesdiárias de gestão de risco e fornece informações periodicamente para a área de controle de risco consolidado,que monitora o escopo, a precisão e a qualidade dos controles. O ciclo de controle de risco é concluído <strong>com</strong> adivulgação da consolidação do risco para o Comitê Superior de Riscos Financeiros. O Comitê é o responsávelfinal pelo monitoramento de todas as me<strong>sa</strong>s de operações e exposições, entendendo, controlando egerenciando o risco de mercado em toda a empre<strong>sa</strong>.As operações de atividade de <strong>banco</strong> <strong>com</strong>ercial e as posições estratégicas são gerenciadas no gapestrutural, utilizando medidas do risco econômico e simulações das exposições contábeis. A me<strong>sa</strong> denegociação proprietária é responsável pelas exposições direcionais, controladas principalmente pelas medidasde VaR Stress e limites de prevenção de prejuízos. O Itaú também opera por meio de outras me<strong>sa</strong>s, sobretudoa me<strong>sa</strong> de clientes, voltada para operações personalizadas, e as me<strong>sa</strong>s de operação da tesouraria,responsável pelo hedge contra os riscos da me<strong>sa</strong> de cliente e os demais riscos de mercado do conglomerado.Mercado nacionalOs principais fatores de risco que identificamos no processo de controle de risco do mercado internosão: taxas atreladas ao dólar e taxas de juros em moeda local, divididas entre taxas fixas, taxas indexadas ao


índice de inflação (IGPM, INPC e IPCA) e aquelas indexadas a taxa referencial, denominada TR VaR do GapEstrutural.VaR do gap estruturalA tabela a seguir apresenta os níveis de VaR do gap estrutural (que exclui as operações de nos<strong>sa</strong>me<strong>sa</strong> de negociação proprietária). O gap estrutural tende a ser mais constante por ser <strong>com</strong>postoprincipalmente pelos ativos e passivos de nos<strong>sa</strong>s atividades de varejo e derivativos u<strong>sa</strong>dos <strong>com</strong>o hedge contrao risco de mercado da carteira.Em 2006, o gap estrutural, formado por operações <strong>com</strong>erciais e instrumentos financeiros relacionados,apresentou um aumento significativo no VaR global em 29 de dezembro de 2006, principalmente <strong>com</strong>oresultado do aumento do gap da taxa de juros fixa. No último trimestre deste ano, foi observada volatilidademenor em todos os fatores de risco do que em todos os outros períodos. Em vista da redução da volatilidade edos níveis das taxas de juros fixas, o Banco Itaú, <strong>com</strong> o intuito de gerenciar <strong>com</strong> eficiência esta mudança demercado e de otimizar o índice de risco/retorno (ajustado ao custo), reduziu o hedge da carteira estruturalassociado a este fator de risco. Mesmo <strong>com</strong> este aumento, o Itaú ainda mantém o seu nível de risco baixo emrelação ao patrimônio da unidade.VaR(*) do gap estrutural(em milhões de R$)Fator de risco 29 de dezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 59,3 13,2 1,8 65,0Taxa Referencial (TR) 3,8 7,0 3,4 31,4Taxa de juros atrelada ao dólar 8,6 14,7 3,3 146,3Risco cambial (ajustado para finsfiscais) – dólar 4,3 15,9 0,0 123,5Ações 10,1 14,1 9,1 23,4Taxa de juros atrelada ao índice deinflação 4,0 7,2 3,3 15,8Efeito de diversificação (20,3)Total 69,8 32,3 13,7 84,6(*) O VaR corresponde ao potencial máximo de perda de um dia, <strong>com</strong> um nível de confiança de 99%.2006144(em milhões de R$)Fator de risco 31 de dezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 7,6 5,9 0,9 20,9Taxa Referencial (TR) 6,3 10,9 6,3 19,3Taxa de juros atrelada ao dólar 4,8 11,8 4,0 52,5Risco cambial (ajustado para finsfiscais) 0,7 5,2 0,1 24,9Ações 10,6 13,0 9,7 17,4IGPM 5,2 9,2 4,9 13,4Efeito de diversificação (21,2)Total 14,1 23,5 11,3 60,2(*) O VaR corresponde ao potencial máximo de perda de um dia, <strong>com</strong> um nível de confiança de 99%.VaR da me<strong>sa</strong> de negociação proprietária2005O VaR das operações da me<strong>sa</strong> de negociação proprietária é apresentado na próxima tabela. Nos<strong>sa</strong>me<strong>sa</strong> de negociação no mercado nacional e em mercados estrangeiros, procurando as melhorespossibilidades de negócios decorrentes de oportunidades e imperfeições do mercado. O VaR des<strong>sa</strong>soperações é mais sensível às condições de mercado e às expectativas dos gestores de carteira, podendoapresentar mudanças expressivas de um dia para outro. A natureza dos instrumentos de negociação e umagestão mais dinâmica da carteira permitem a reversão de posições em um prazo mais curto, o que resultaautomaticamente na diminuição da exposição de mercado em contextos de instabilidade econômica. As me<strong>sa</strong>sde negociação proprietária são monitoradas pelos Cenários de Stress de VaR ao invés de VaR Estatístico. OStress de VaR baseia-se no prejuízo máximo ao qual a negociação proprietária está sujeita em uma<strong>com</strong>binação de cenários de stress, definidos de forma independente pelo Comitê de Avaliação de CenáriosEconômicos. Esta <strong>com</strong>issão é formada por membros da alta administração do Banco Itaú Holding.


O incremento do stress médio de VaR resultou em um aumento nas exposições da taxa fixa e naposição de dólares norte-americanos do mercado interno nos primeiros três trimestres de 2006 e foi resultadotambém do aumento na carteira de ações em pelo menos um deles.Stress de VaR da me<strong>sa</strong> de negociação proprietária(em milhões de R$)Me<strong>sa</strong> de negociação 29 de dezembro Média Mínima MáximaTotal (391,0) (147,5) 0,0 (411,5)2006145(em milhões de R$)Me<strong>sa</strong> de negociação 31 de dezembro Média Mínima MáximaTotal (135,8) (58,1) 0,0 (232,4)2005VaR do Itaú BBAAs me<strong>sa</strong>s de negociação do Itaú BBA negociam independentemente do Banco Itaú, selecionandoposições para otimizar o retorno ajustado ao risco.Em 2006, a tesouraria do Itaú BBA continuou a exercer seu papel de precificar <strong>com</strong> <strong>com</strong>petência asoperações <strong>com</strong>erciais e tirar proveito de oportunidades de arbitragem. O desempenho do Itaú BBA foi acima damédia sobretudo no mercado de taxas de juros e de dívida do governo brasileiro. A excepcional imagem doItaú BBA no mercado financeiro está fortemente associada à sua eficiência no controle do risco de suasposições.O VaR do Itaú BBA está demonstrado na tabela a seguir:(em milhões de R$)Fator de risco 29 de dezembro Média Mínima MáximaRenda Fixa 1,4 8,0 0,9 18,9Taxa de juros atrelada ao dólar 3,0 4,5 1,9 9,5Risco cambial (ajustado para fins fiscais) – dólar 2,5 8,0 0,2 21,0Ações 2,4 4,0 1,1 8,8Risco país 4,1 8,7 3,9 23,1Taxa de juros atrelada ao índice de inflação 1,9 1,8 0,6 5,4Taxa de juros internacional 14,3 5,0 1,9 17,9Commodities 1,1 1,0 0,5 1,9Riscos cambiais - outros 2,1 1,4 0,6 3,9Outros 0,8 0,2 0,0 1,2Efeito de diversificação (17,1)Total 16,6 24,5 8,4 43,9(em milhões de R$)Fator de risco 31 de dezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 3,0 11,3 3,0 21,9Taxa de juros atrelada ao dólar 2,9 1,3 0,6 3,5Risco cambial 11,5 11,1 0,1 28,5Ações 5,6 3,7 0,5 8,6Risco país 13,1 5,8 2,0 14,2Efeito de diversificação (11,5)Total 24,6 23,7 9,1 41,920062005Mercados internacionaisMantemos posições em aberto nos mercados internacionais. Os principais fatores de risco a queestamos expostos são: taxa de juros Libor (Libor) e risco de mercado dos títulos públicos emitidos pelo governobrasileiro e por empre<strong>sa</strong>s privadas. Estas operações são realizadas por intermédio do Itaubank, agências de


Grand Cayman e Nova York, cujo VaR é apresentado a seguir em Unidades no Exterior. O VaR do Banco ItaúBuen Ayre é apresentado isoladamente na tabela seguinte.Os resultados a seguir apresentam valores de VaR muito menores que o VaR estrutural, refletindo obaixo nível de exposição de nos<strong>sa</strong>s operações no mercado internacional em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> as posições noBrasil.O principal fator de risco deriva da oscilação do preço de mercado dos títulos. A exposição à Libor éconsideravelmente menor.VaR de Unidades no Exterior(em milhões de US$)Fator de risco 29 de dezembro Média Mínima MáximaTítulos públicos e privados 7,7 6,7 4,2 9,7Libor 0,1 0,4 0,1 0,9Efeito de diversificação (0,0)VaR das Unidades no Exterior 7,7 6,6 3,7 9,8(em milhões de US$)Fator de risco 31 de dezembro Média Mínima MáximaTítulos públicos e privados 4,4 5,7 3,0 8,8Libor 0,5 0,3 0,0 0,8Efeito de diversificação (1,8)VaR das Unidades no Exterior 3,1 5,3 2,8 8,320062005146A próxima tabela apresenta o VaR de nos<strong>sa</strong>s operações na Argentina. A exposição a riscos naArgentina foi reduzida e o VaR em 29 de dezembro de 2006 representa menos que 1% do nosso patrimôniolíquido consolidado.VaR – Banco Itaú Buen Ayre(em milhões de US$)Fator de risco 29 de dezembro Média Mínima MáximaTaxa de juros atrelada ao índice de inflação (CER) 0,01 0,02 0,00 0,05Libor 0,12 0,02 0,01 0,12Taxa de juros moeda local 0,10 0,11 0,03 0,27Efeito de diversificação (0,07)VaR - Buen Ayre 0,16 0,13 0,03 0,3020062005(em milhões de US$)Fator de risco 31 de dezembro Média Mínima MáximaTaxa de juros atrelada ao índice de inflação (CER) 0,03 0,03 0,01 0,07Libor 0,04 0,05 0,04 0,08Taxa de juros moeda local 0,04 0,04 0,03 0,08Efeito de diversificação (0,04)VaR - Buen Ayre 0,07 0,07 0,06 0,09VaR globalConforme explicado anteriormente, algumas carteiras são administradas adotando-se técnicasespecíficas de VaR Stress. Para obter maior convergência entre as informações divulgadas e a maneira emque a gestão de risco de mercado é praticada, o VaR global estatístico foi calculado somente para as carteirasem que o VaR estatístico foi aplicado.O VaR global demonstrado na tabela a seguir abrange o VaR das operações nacionais do Itaú, meno<strong>sa</strong> Me<strong>sa</strong> de Negociação Proprietária do Itaú, e as operações realizadas em mercados internacionais,


abrangendo também as carteiras do Itaú BBA e Banco Itaú Buen Ayre. Podemos observar que houvediversificação significativa dos riscos das unidades de negócios, permitindo que o conglomerado mantenhauma exposição total muito pequena ao risco de mercado, quando <strong>com</strong>parada ao seu capital.(em milhões de R$)Fator de risco 29 de dezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 58,4 20,1 6,4 66,1Taxa Referencial (TR) 3,8 7,0 3,4 31,4Taxa de juros atrelada ao dólar 9,5 15,0 4,0 141,5Risco cambial (ajustado para fins fiscais) - Dólar 7,4 24,5 1,3 117,8Ações 11,8 17,3 10,9 28,7Taxa de juros atrelada ao índice de inflação 6,0 10,2 3,7 28,1Títulos públicos e privados 14,0 18,6 13,6 32,1Taxa de juros internacional 14,4 5,0 1,9 17,9Commodities 1,1 1,0 0,5 1,9Risco cambial - Outros 2,1 1,4 0,6 3,9Outros 0,8 0,2 0,0 1,2Itaú Buen Ayre 0,3 0,3 0,1 0,6Efeito de diversificação (37,0)VaR global 92,5 58,4 28,9 111,12006147(em milhões de R$)Fator de risco 31 de dezembro Média Mínima MáximaRenda fixa 9,7 13,3 2,2 20,9Taxa referencial (TR) 6,3 10,9 6,3 19,3Taxa de juros atrelada ao dólar 6,3 11,5 4,2 50,9Risco cambial (ajustado para fins fiscais) 12,9 7,5 0,3 28,8Ações 14,1 15,0 8,9 22,6IGPM 6,4 10,1 6,1 14,6Títulos públicos e privados 20,3 16,5 10,1 24,9Libor 1,1 0,7 0,1 1,9Itaú Buen Ayre 0,2 0,2 0,1 0,2Efeito de diversificação (39,4)VaR global 37,9 30,1 19,5 66,32005Back Testing de nos<strong>sa</strong>s operações no mercado nacionalNossos modelos estatísticos são validados diariamente por meio da utilização de técnicas de backtesting. Os cenários de stress são revi<strong>sa</strong>dos men<strong>sa</strong>lmente para assegurar que os riscos de mercado jamaissejam subestimados.Os riscos são calculados <strong>com</strong> um nível de confiança de 99%. Isto significa que existe umaprobabilidade de apenas 1% de que os prejuízos financeiros sejam maiores que o prejuízo projetado emnossos modelos.Uma das formas de avaliar o método adotado de cálculo de risco é verificar o percentual de casos emque os resultados caem fora do intervalo de VaR. Devido à pequena importância do VaR do mercadointernacional, a análise que segue refere-se unicamente às operações no mercado brasileiro.Para ilustrar a qualidade de nossos modelos de gestão de risco, apresentamos os gráficos de backtesting do risco de Renda Fixa, Taxa Referencial (TR) e Taxa de Câmbio, bem <strong>com</strong>o de VaR global (renda fixa,TR e câmbio) de nos<strong>sa</strong>s operações no mercado interno. Esses valores são derivados de nos<strong>sa</strong>s posiçõesestruturais.


No mercado de Renda Fixa, o delta MtM (Market to Market) ultrapassou o VaR uma vez no exercíciofindo em 29 de dezembro de 2006, dentro dos limites fixados por nossos cálculos.148Backtest - Gap Estrutural Itaú - Fator de Risco Pré-FixadoRetorno6555453525155(5)(15)(25)(35)(45)(55)(65)Milhões de R$0 10 20 30 40 50 60RiscoA distribuição de risco x retorno observada no exercício findo em 29 de dezembro de 2006 para o fatorde risco de Taxa de Câmbio mostra que os prejuízos ultrapas<strong>sa</strong>ram o VaR duas vezes no período.Backtest - Gap Estrutural Itaú - Fator de Risco Cupom Cambial200Milhões de R$16012080Retorno400(40)(80)(120)(160)(200)0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200Ris co


A carteira indexada à Taxa Referencial registrou prejuízos acima do VaR apenas seis vezes noexercício findo em 29 de dezembro de 2006, o que mostra a adequação do modelo de risco adotado.149Backtest - Gap Estrutural Itaú - Fator de Risco TR40Milhões de R$302010Retorno0(10)(20)(30)(40)0 5 10 15 20 25 30 35 40RiscoComo resultado dos efeitos de carteira, houve três dias no exercício findo em 29 de dezembro de 2006nos quais as perdas foram superiores ao VaR calculado para a carteira consolidada das operações no mercadointerno, <strong>com</strong>o mostram os gráficos a seguir.Backtest - Gap Estrutural Itaú - TotalRetornoMilhões de R$2201801401006020(20)(60)(100)(140)(180)(220)0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220Ris co


150ITEM 12 DESCRIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS QUE NÃO AÇÕES12A. Títulos de dívidaNão se aplica.12B. Bônus de subscrição e direitosNão se aplica.12C. OutrosNão se aplica.12D. Ações Depositárias AmericanasNão se aplica.PARTE IIITEM 13 INADIMPLÊNCIAS, ATRASOS DE DIVIDENDOS E OUTROS ATRASOSNada a informar.ITEM 14MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE VALORESMOBILIÁRIOS E UTILIZAÇÃO DA RECEITAA Lei 10.303 de 31/10/2001 alterou as disposições da legislação societária brasileira relativas aosdireitos dos acionistas preferencialistas. Para cumprir as modificações, a assembléia geral extraordináriarealizada em 30 de abril de 2002 aprovou uma alteração de nosso estatuto social concedendo aos acionistaspreferencialistas o direito de tag along no caso de venda de nosso controle e a receber 80% do preço pago aoacionista controlador.ITEM 15 CONTROLES E PROCEDIMENTOSAvaliação dos controles e procedimentos de divulgaçãoFizemos uma avaliação, sob a supervisão e <strong>com</strong> a participação de nos<strong>sa</strong> administração, entre eles oDiretor Presidente (“CEO”) e o Diretor Financeiro (“CFO”), da efetividade de nossos “controles e procedimentosde divulgação” (<strong>com</strong>o definido na Lei de Bol<strong>sa</strong>s e Valores Mobiliários de 1934 (“Exchange Act Rule”), Regras13a-15(e) e 15d-15 (e) <strong>com</strong>o exigido pelo parágrafo (b) da Lei das Bol<strong>sa</strong>s de Valores (“Exchange Act Rule”),Regras 13a-15 ou 15d-15), em 31 de dezembro de 2006. Um sistema de controles, por mais bem concebido eoperado que seja, pode proporcionar apenas uma segurança razoável, e não absoluta, de que os objetivos dosistema de controle serão atingidos. Portanto, nos<strong>sa</strong> administração não espera que os controles irão evitar edetectar todos erros e fraudes.Com base na avaliação efetuada, o CEO e o CFO concluíram que, em 31 de dezembro de 2006, oscontroles e procedimentos de divulgação da <strong>com</strong>panhia eram efetivos para proporcionar segurança razoável deque as informações relativas à <strong>com</strong>panhia e suas subsidiárias consolidadas são registradas, proces<strong>sa</strong>das,resumidas e apresentadas em relatório nos prazos especificados nas normas e formulários da SEC.Mudanças nos controles internos relacionados às demonstrações contábeisCom relação à avaliação exigida pela Lei de Valores Mobiliários de 1934 – Regra 13a 15(d), aadministração, incluindo o CEO e o CFO, concluiu que as mudanças em nos<strong>sa</strong> operação ocorridas durante oexercício findo em 31 de dezembro de 2006, incluindo a aquisição das operações do BankBoston e dassubsidiárias no Brasil, não afetaram de maneira relevante e nem tem probabilidade razoável de afetarsignificativamente esses controles.


151Cumprimento da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002A partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002(“Seção 404”) exige que passemos a incluir em nossos relatórios anuais no Formulário 20-F um Relatório daAdministração sobre Controles Internos Relacionados às Demonstrações Contábeis. O referido relatório decontroles internos deverá conter (1) uma declaração da respon<strong>sa</strong>bilidade da administração por estabelecer emanter controles internos adequados sobre as demonstrações contábeis, (2) uma declaração identificando ocritério u<strong>sa</strong>do pela administração para fazer a requerida avaliação da efetividade dos controles internos sobreas demonstrações contábeis, (3) a avaliação da administração da efetividade dos controles internos sobre asdemonstrações contábeis no fim do último exercício, inclusive uma declaração quanto a efetividade de nossoscontroles internos sobre as demonstrações contábeis e (4) uma declaração de que nossos auditoresindependentes emitiram um parecer atestando a avaliação da administração dos nossos controles internossobre as demonstrações contábeis.Desde o início do segundo semestre de 2004, nos<strong>sa</strong> administração elaborou um plano abrangentepara cumprir a Seção 404 no prazo então exigido. O plano abrangente de cumprimento incluía (1)documentação e avaliação da adequação de nossos controles internos sobre as demonstrações contábeis, (2)correção das deficiências de controle, (3) validação, por meio de testes, de que os controles funcionam <strong>com</strong>odocumentado e (4) implementação de um processo contínuo de melhoria e relatórios dos controles internossobre as demonstrações contábeis. Ao executar este plano, pudemos aproveitar as análises da documentaçãoe a estrutura referentes aos controles internos que elaboramos anteriormente.No período findo em 31 de dezembro de 2005, nos<strong>sa</strong> administração concluiu todos os procedimentospara avaliação, teste e documentação dos controles internos referentes às demonstrações contábeis e nosso<strong>sa</strong>uditores independentes concluíram o exame do processo de avaliação da administração, assim <strong>com</strong>o aauditoria daqueles controles em conjunto <strong>com</strong> a auditoria das demonstrações contábeis, incluímos no item 18do Formulário 20-F do período findo em 31 de dezembro de 2005, o relatório da administração sobre controlesinternos relacionados às demonstrações contábeis e o parecer correspondente dos nossos auditoresindependentes.No período findo em 31 de dezembro de 2006, nos<strong>sa</strong> administração concluiu todos os procedimentospara avaliação, teste e documentação dos controles internos referentes às demonstrações contábeis e nosso<strong>sa</strong>uditores concluíram o exame do processo de avaliação da administração, assim <strong>com</strong>o a auditoria daquelescontroles, em conjunto <strong>com</strong> a auditoria das demonstrações contábeis. Portanto, incluímos, no item 18 doFormulário 20-F, o relatório da administração sobre controles internos relacionados às demonstraçõescontábeis e o parecer correspondente dos nossos auditores independentes.ITEM 16 [RESERVADO]16A. Especialista financeiro do Comitê de AuditoriaNosso conselho de administração decidiu que Tereza Cristina Grossi Togni, membro de nosso <strong>com</strong>itêde auditoria, atende as exigências de um “especialista financeiro do <strong>com</strong>itê de auditoria”, conforme a definiçãoda SEC. Ademais, a Sra. Togni é membro independente de nosso <strong>com</strong>itê de auditoria, <strong>com</strong>o exigido pelasregras e regulamentos da NYSE.16B. Código de éticaNosso Código de Ética foi divulgado em dezembro de 2000, reforçando nossos padrões e valoreséticos. Em 2005 o Código de Ética foi atualizado para ampliar e esclarecer nossos <strong>com</strong>promissos éticos, alémde torná-lo mais educativo e menos disciplinar. Todos os funcionários foram convidados a se envolver noprocesso por meio de uma audiência realizada pela Intranet, <strong>com</strong>posta de perguntas de múltipla escolha quepretendiam obter sugestões quanto à redação.Depois des<strong>sa</strong> etapa, o conselho de administração ratificou o novo Código e uma brochura foidistribuída a todos os funcionários da <strong>com</strong>panhia.Em 2006 o Código de Ética foi distribuído aos clientes, acionistas, investidores, aposentados,fornecedores, terceirizados e autoridades públicas.


O Código de Ética serve de estímulo a uma ação responsiva, ao diálogo, cooperação, transparência,respon<strong>sa</strong>bilidade corporativa, diversidade e <strong>com</strong>promisso <strong>com</strong> questões sócio-ambientais relacionadas à<strong>sa</strong>tividades do Itaú.Gestão da Política de ÉticaA Comissão Superior de Ética foi criada em 2005, sendo liderada pelo Diretor Presidente do Banco ItaúHolding Financeira, que define as diretrizes da Política de Ética Corporativa e coordena as atualizaçõescontínuas do Código.Nos<strong>sa</strong> Política de Ética Corporativa, que também foi implementada em 2005, trata da estrutura, dosprocedimentos, das referências e das respon<strong>sa</strong>bilidades relacionadas à implementação, disseminação,a<strong>com</strong>panhamento e manutenção do programa de ética.O sistema de gestão conta <strong>com</strong> <strong>com</strong>itês setoriais, <strong>com</strong> códigos de conduta, normas e consultoria deética relacionados <strong>com</strong> seus respectivos setores. Esses <strong>com</strong>itês setoriais administram e a<strong>com</strong>panham ospadrões éticos das unidades de negócios. Os códigos de conduta <strong>com</strong>plementam nosso Código de Ética,abordando as particularidades de cada área organizacional. Esta estrutura também inclui um conjunto dediretrizes e normas que definem os procedimentos, respon<strong>sa</strong>bilidades e <strong>sa</strong>nções disciplinares aplicáveis emcaso de falha de conduta.A Área de Ética Corporativa é responsável pela elaboração de rotinas operacionais do Código de Éticae a<strong>com</strong>panhamento do nível de conscientização dos colaboradores quanto aos padrões éticos.A gestão da política de ética no Itaú observa as re<strong>com</strong>endações da ECS 2000 (Normas deCumprimento de Ética), uma norma internacional elaborada e administrada pelo Centro de Pesqui<strong>sa</strong> de Éticanos Negócios e Compliance da Universidade Reitaku, uma instituição japone<strong>sa</strong> educacional e de pesqui<strong>sa</strong>,reconhecida mundialmente <strong>com</strong>o referência em ética corporativa.Compliance ÉticoO Compliance Ético implementa as atividades necessárias para assegurar uma conformidadepermanente <strong>com</strong> as normas éticas implantadas. Suas atividades são: (i) monitoramento dos riscos éticos emelhoria de processos; (ii) divulgação e aprimoramento dos canais de consultas e denúncias; (iii) divulgaçõe<strong>sa</strong>os públicos estratégicos; (iv) avaliação do clima ético, incluindo das provas do <strong>com</strong>promisso ético daorganização; e (v) treinamento em <strong>com</strong>pliance ético.Esta estrutura de gestão foi elaborada vi<strong>sa</strong>ndo o aperfeiçoamento contínuo da Política Ética por meiodo a<strong>com</strong>panhamento e da incorporação das melhores práticas nacionais e internacionais.Canais de ComunicaçãoOs colaboradores são estimulados a <strong>com</strong>unicar qualquer violação real ou suspeita ao código ao Chefeda área, responsável pelos controles internos e riscos ou Comitê de Ética da Área envolvida, Comitê de Éticada empre<strong>sa</strong>, a Comissão Superior de Ética ou o Comitê de Auditoria.O caráter confidencial e anônimo do colaborador é assegurado durante todo o processo. Entretanto, éessencial que a <strong>com</strong>unicação seja bem fundamentada. A investigação ocorre sob sigilo rigoroso e, quandoaplicável, serão tomadas medidas pertinentes.Programa de Educação Continuada de ÉticaEm 2006 foi implementado um amplo Programa de Educação Continuada de Ética, <strong>com</strong> as seguintesmetas: <strong>com</strong>unicar a todo o pessoal os princípios, valores e padrões de conduta dentro da Organização,qualificar o pessoal a lidar <strong>com</strong> dilemas éticos relacionados às atividades diárias; disseminar a estrutura daÉtica Corporativa. Neste ano realizamos um curso de educação à distância (e-learning) <strong>com</strong> a participação de46.788 colaboradores e também 71 eventos participativos (treinamentos, workshops e palestras) queabrangeram 4.144 colaboradores de várias empre<strong>sa</strong>s do grupo.Comunicação <strong>com</strong> as Partes Interes<strong>sa</strong>das – Observância das Normas AA1000Em 2006 o Itaú aprimorou os mecanismos de administração sustentada por meio da adoção de umconjunto de normas de Respon<strong>sa</strong>bilidade Corporativa (as Séries AA1000) – normas internacionais sobre éticae balanço social, que estabelece normas corporativas de transparência e respon<strong>sa</strong>bilidade corporativa.152


Es<strong>sa</strong>s normas auxiliam o Banco a esclarecer e tornar os seguintes processos mais efetivos aoproporcionar integração entre os valores Visão e Código de Ética e sua disseminação na cultura do Banco;participação das partes interes<strong>sa</strong>das, bem <strong>com</strong>o sua <strong>com</strong>unicação e divulgação; crescimento sustentável.Os resultados desses esforços estão incluídos no Balanço Social do Itaú de 2006, onde encontra-sepublicada a declaração emitida pela BSD – Business Meets Social Development.Reconhecimento Público da Política de Ética de ItaúDestacamos os seguintes reconhecimentos: listagem no Dow Jones Sustainability World Index pelosétimo ano consecutivo e no Índice de Sustentabilidade Corporativa da BOVESPA pelo segundo anoconsecutivo. Recebeu duas vezes o título de Banco Mais Sustentável e Ético da América Latina da LatinFinance and Management & Excellence.15316C. Honorários e serviços dos principais auditoresA PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, ou PwC, atuou <strong>com</strong>o nos<strong>sa</strong> empre<strong>sa</strong> deauditoria independente nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005. O quadro a seguirapresenta o valor total cobrado de nós pela PWC por serviços prestados nos exercícios de 2006 e 2005,discriminando esses valores por categoria de serviço em milhares de reais:Total dos honorários(em milhares de R$)2006 2005Honorários de auditoria 15.486 10.149Honorários relacionados a auditoria 4.673 3.106Honorários de serviços tributários 2 -Todos os outros honorários 137 170Total 20.298 13.425Honorários de auditoriaOs honorários de auditoria referem-se à auditoria de nos<strong>sa</strong>s demonstrações contábeis consolidada<strong>sa</strong>nuais e à revisão de nos<strong>sa</strong>s demonstrações contábeis trimestrais, bem <strong>com</strong>o à auditoria e à revisão dasdemonstrações contábeis de nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e aos serviços relativos à emissão de <strong>com</strong>fort letters nocontexto de ofertas de ações e ao exame da conformidade dos controles internos em relação à Lei SarbanesOxley.Honorários relacionados a auditoriaOs honorários relacionados a auditoria em 2005 e 2006 referem-se a serviços prestados <strong>com</strong> respeitoa atividades de due diligence, emissão de relatórios especiais de auditoria, avaliação dos controles eprocedimentos de divulgação existentes, bem <strong>com</strong>o a avaliação do cumprimento das exigências dos órgãosreguladores em determinadas subsidiárias e outros serviços de confirmação.Honorários de serviços tributáriosOs honorários de serviços tributários em 2006 referem-se ao cumprimento da legislação tributária eserviços de assessoria.Todos os outros honoráriosTodos os outros honorários em 2006 e 2005 incluem material técnico, participação em treinamento econsultorias gerais de projetos.Pré-aprovação de políticas e procedimentosEm 2004, o Itaú Holding aprovou a criação de seu <strong>com</strong>itê de auditoria, subordinado diretamente aoconselho de administração. Entre as respon<strong>sa</strong>bilidades deste <strong>com</strong>itê, está a de aprovar, anualmente, as


políticas e procedimentos relativos aos serviços não relacionados à auditoria que podem ser fornecidos pornossos auditores externos, bem <strong>com</strong>o a lista desses serviços que estão pré-aprovados. Em resultado, o ItaúHolding aprimorou ainda mais sua governança corporativa, assegurando também o alinhamento <strong>com</strong> asmelhores práticas prescritas pela Lei Sarbanes-Oxley.15416D. Isenções das normas de registro para os <strong>com</strong>itês de auditoriaCumprimos integralmente as normas de registro para os <strong>com</strong>itês de auditoria.16E. Compra de ações pelo emissor e <strong>com</strong>pradores afiliadas(a) Quantidade total deações preferenciais<strong>com</strong>pradas(c) Quantidade total deações preferenciais (d) Quantidade máxima<strong>com</strong>pradas no âmbito de de ações preferenciaisplanos ou programas que ainda podem seranunciados <strong>com</strong>pradas no âmbito depublicamente planos e programas(b) Preço médio pagoPeríodo (1) (2)por ação preferencial02/01 a 31/01/2006 29.628.700 4.881.30002/02 a 28/02/2006 29.628.700 4.881.30001/03 a 31/03/2006 29.628.700 4.881.30001/04 a 30/04/2006 29.628.700 4.881.30003/05 a 31/05/2006 29.628.700 4.881.30001/06 a 30/06/2006 29.628.700 4.881.30001/07 a 30/07/2006 29.628.700 4.881.30002/08 a 31/08/2006 29.628.700 4.881.30001/09 a 30/09/2006 29.628.700 4.881.30002/10 a 31/10/2006 29.628.700 4.881.30001/11 a 30/11/2006 37.022.00001/12 a 30/12/2006 37.022.000(1) O Conselho de Administração aprovou em Maio de 2005 um programa de <strong>com</strong>pra de até 3.451.000 de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais. Esteprograma foi encerrado em 29 de abril de 2006. O Conselho de Administração aprovou em outubro de 2006 um programa de <strong>com</strong>pra de até37.022.000 de nos<strong>sa</strong>s ações preferenciais.(2) A reunião do Conselho de Administração de 31/10/2005 determinou um ajuste das quantidades limites, que surgiu do desdobramento de açõesrealizado em 22/08/2005, e a efetividade da reunião foi alterada para 31/10/2006.


155PARTE IIIITEM 17 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISRespondemos ao Item 18 em vez de responder a este item.ITEM 18 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis a seguir, juntamente <strong>com</strong> o parecer dos auditores independentes, sãoarquivadas <strong>com</strong>o parte deste relatório anual:Demonstrações Contábeis ConsolidadasRelatório da Administração sobre Controles Internos Relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas.Parecer dos Auditores Independentes.Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de dezembro de 2006 e 2005.Demonstração Consolidada do Resultado referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e2004.Demonstração Consolidada do Lucro Abrangente referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006,2005 e 2004.Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006,2005 e 2004.Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido referente aos exercícios findos em 31 dedezembro de 2006, 2005 e 2004.Notas explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006,2005 e 2004.


Relatório da Administração sobre Controles Internos Relacionados às Demonstrações ContábeisConsolidadasA administração do Banco Itaú Holding Financeira S.A. é responsável por estabelecer e manter ControlesInternos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas da <strong>com</strong>panhia.O controle interno relacionado às demonstrações contábeis é um processo desenvolvido para fornecer confortorazoável em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das demonstrações contábeisdivulgadas de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos. Os controles internos relacionados àsdemonstrações contábeis incluem as políticas e procedimentos que (i) se relacionam à manutenção dosregistros que, em detalhe razoável, reflete preci<strong>sa</strong> e adequadamente as tran<strong>sa</strong>ções e baixas dos ativos da<strong>com</strong>panhia; (ii) fornecem conforto razoável de que as tran<strong>sa</strong>ções são registradas conforme necessário parapermitir a elaboração das demonstrações contábeis de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitosnos Estados Unidos da América, e que os recebimentos e pagamentos da <strong>com</strong>panhia estão sendo feitossomente de acordo <strong>com</strong> autorizações da administração e dos diretores da <strong>com</strong>panhia; e (iii) fornecem confortorazoável em relação à prevenção ou detecção oportuna de aquisição, uso ou destinação não autorizados do<strong>sa</strong>tivos da <strong>com</strong>panhia que poderiam ter um efeito relevante nas demonstrações contábeis.Devido às suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações contábeis podemnão evitar ou detectar erros. Da mesma forma, projeções de qualquer avaliação sobre sua efetividade paraperíodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles pos<strong>sa</strong>m se tornar inadequados devido a mudançasnas condições, ou ocorrer deterioração no nível de conformidade <strong>com</strong> as práticas ou procedimentos.A administração avaliou a efetividade dos Controles Internos relacionados às Demonstrações ContábeisConsolidadas da <strong>com</strong>panhia para 31 de dezembro de 2006 de acordo <strong>com</strong> os critérios definidos pelo COSO –Committee of Sponsoring Organization of the Treadway Commission em Controle Interno - Estrutura Integrada.A avaliação da Administração incluiu documentação, avaliação e teste do desenho e da efetividade doscontroles internos relacionados às demonstrações contábeis. Com base nes<strong>sa</strong> avaliação, a administraçãoconcluiu que, para 31 de dezembro de 2006, os Controles Internos relacionados às Demonstrações ContábeisConsolidadas são efetivos.A avaliação da administração sobre a efetividade dos Controles Internos relacionados às DemonstraçõesContábeis Consolidadas da <strong>com</strong>panhia para 31 de dezembro de 2006, foi auditada pelaPricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, firma de auditoria independente da <strong>com</strong>panhia, cujoparecer consta no seu relatório incluído em anexo./s/ Roberto Egydio SetubalRoberto Egydio SetubalDiretor Presidente/s/ Henri PenchasHenri PenchasDiretor FinanceiroUm original assinado deste relatório foi fornecido para a <strong>com</strong>panhia e será retido pelo requerente e fornecido àComissão de Valores Mobiliários ou sua equipe mediante solicitação.Data: 28 de junho de 2007.F-1


(Tradução livre do original em inglês)Parecer dos Auditores Independentes RegistradosAo Conselho de Administração e aos AcionistasBanco Itaú Holding Financeira S.A.Concluímos as auditorias integradas das demonstrações contábeis consolidadas e dos controles internosrelacionados às demonstrações contábeis do Banco Itaú Holding Financeira S.A. em 31 de dezembro de 2006e 2005 e efetuamos exame de auditoria das demonstrações contábeis consolidadas de 2004, de acordo <strong>com</strong>as normas estabelecidas pelo Conselho de Supervisão de Assuntos Contábeis das Companhias Abertas dosEstados Unidos da América (Public Company Accounting Oversight Board – “PCAOB”). Nossos pareceres,<strong>com</strong> base em nossos exames de auditoria, estão apresentados abaixo.Demonstrações Contábeis ConsolidadasSomos de parecer que os balanços patrimoniais consolidados e as respectivas demonstrações consolidadasdo resultado, do lucro abrangente, dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição <strong>financeira</strong> do Banco Itaú Holding Financeira S.A.e suas controladas (“Itaú Holding”) em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e os resultados das operações e osfluxos de caixa de cada um dos três exercícios do período findo em 31 de dezembro de 2006, de acordo <strong>com</strong>os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. Es<strong>sa</strong>s demonstrações contábeissão de respon<strong>sa</strong>bilidade da administração do Itaú Holding. Nos<strong>sa</strong> respon<strong>sa</strong>bilidade é a de emitir um parecersobre es<strong>sa</strong>s demonstrações contábeis <strong>com</strong> base em nossos exames. Nossos exames foram conduzidos deacordo <strong>com</strong> as normas estabelecidas pelo Conselho de Supervisão de Assuntos Contábeis das CompanhiasAbertas dos Estados Unidos da América (Public Company Accounting Oversight Board – “PCAOB”), as quaisrequerem que os exames sejam planejados e conduzidos <strong>com</strong> o objetivo de <strong>com</strong>provar a adequadaapresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Um exame dedemonstrações contábeis <strong>com</strong>preende a constatação, <strong>com</strong> base em testes, das evidências e dos registros quesuportam os valores e informações contábeis divulgados nas demonstrações contábeis, a avaliação daspráticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração, bem <strong>com</strong>o a apresentaçãodas demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que nossos exames proporcionam uma baserazoável para a emissão do nosso parecer.Como apresentado na Nota 2.s das demonstrações contábeis consolidadas, o Banco modificou em 2006 ocritério de contabilização dos planos de aposentadoria e outros benefícios pós-aposentadoria.Controles internos relacionados às demonstrações contábeisEm nos<strong>sa</strong> opinião, a avaliação da administração, incluída no Relatório da Administração sobre os ControlesInternos relacionados às demonstrações contábeis, de que o Itaú Holding manteve controles internos efetivosrelacionados às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2006, <strong>com</strong> base nos critérios estabelecidosno Internal Control – Integrated Framework (Controles Internos – Um Modelo Integrado) emitido peloCommittee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission (COSO), está apresentadaadequadamente, em todos os aspectos relevantes. Além disso, somos de parecer que o Itaú Holding manteve,em todos os aspectos relevantes, controles internos efetivos relacionados às demonstrações contábeis em 31de dezembro de 2006, <strong>com</strong> base nos critérios estabelecidos no Internal Control – Integrated Framework emitidopelo COSO. A administração é responsável por manter controles internos efetivos relacionados àsdemonstrações contábeis e pela avaliação da efetividade dos controles internos relacionados àsdemonstrações contábeis. Nos<strong>sa</strong> respon<strong>sa</strong>bilidade é a de emitir pareceres sobre a avaliação da administraçãoe sobre a efetividade dos controles internos do Itaú Holding relacionados às demonstrações contábeis <strong>com</strong>base em nos<strong>sa</strong> auditoria. Nosso exame de auditoria dos controles internos relacionados às demonstraçõescontábeis foi conduzido de acordo <strong>com</strong> as normas estabelecidas pelo Conselho de Supervisão de AssuntosContábeis das Companhias Abertas dos Estados Unidos da América (Public Company Accounting OversightBoard – “PCAOB”), as quais requerem que os exames sejam planejados e conduzidos <strong>com</strong> o objetivo de seobter segurança razoável de que os controles internos relacionados às demonstrações contábeis são efetivosem todos os seus aspectos relevantes. Um exame de controles internos relacionados às demonstraçõescontábeis <strong>com</strong>preende a obtenção de entendimento dos controles internos relacionados às demonstraçõescontábeis, análise da avaliação efetuada pela administração, o teste e a avaliação do desenho e da operaçãoefetiva dos controles internos, e a realização de outros procedimentos considerados necessários nascircunstâncias. Acreditamos que nosso exame proporciona uma base razoável para a emissão de nossoparecer.F-2


Os controles internos relacionados às demonstrações contábeis é um processo desenvolvido para fornecersegurança razoável em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das demonstraçõescontábeis divulgadas de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos. Os controles internosrelacionados às demonstrações contábeis incluem as políticas e procedimentos que (i) se relacionam àmanutenção dos registros que, em detalhe razoável, refletem adequadamente as tran<strong>sa</strong>ções e baixas do<strong>sa</strong>tivos da <strong>com</strong>panhia; (ii) fornecem segurança razoável de que as tran<strong>sa</strong>ções são registradas conformenecessário para permitir a elaboração das demonstrações contábeis de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeisgeralmente aceitos, e que os recebimentos e pagamentos da <strong>com</strong>panhia estão sendo feitos somente de acordo<strong>com</strong> autorizações da administração e dos diretores da <strong>com</strong>panhia; e (iii) fornecem conforto razoável em relaçãoà prevenção ou detecção oportuna de aquisição, uso ou destinação não autorizados dos ativos da <strong>com</strong>panhiaque poderiam ter um efeito relevante nas demonstrações contábeis.Devido às suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações contábeis podemnão evitar ou detectar erros. Da mesma forma, projeções de qualquer avaliação sobre sua efetividade paraperíodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles pos<strong>sa</strong>m se tornar inadequados devido a mudançasnas condições, ou que o grau de adequação (“<strong>com</strong>pliance”) <strong>com</strong> as políticas e procedimentos podemdeteriorar.São Paulo, 28 de junho de 2007PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesF-3


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais, exceto as informações por ação)ATIVO2006 2005Caixa e Contas Correntes de Bancos2.707 1.732Caixa Restrito144 44Aplicações em Depósitos Interfinanceiros23.181 19.833Aplicações em Operações Compromis<strong>sa</strong>das8.668 6.389Depósitos Compulsórios no Banco Central15.077 13.277Ativos de Negociação, pelo seu Valor Justo27.956 16.478Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda, pelo seu Valor Justo11.737 8.369Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento, pelo Custo Amortizado1.589 1.428Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil75.139 51.449Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 81.538 55.382Provisão para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (6.399) (3.933)Investimentos em Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas1.288 2.621Imobilizado, Líquido2.868 2.486Ágio, Líquido877 238Ativos Intangíveis, Líquido5.687 3.164Outros Ativos15.823 11.925TOTAL DO ATIVOAs notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas.192.741 139.433F-4


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais, exceto as informações por ação)PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO2006 2005Depósitos57.697 47.864Não Remunerados 18.771 12.347Remunerados 38.926 35.517Captações no Mercado Aberto10.888 6.771Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo30.985 17.433Obrigações por Empréstimos de Longo PrazoReservas de Seguros, de Planos de Previdência Privada e de Planos de CapitalizaçãoReserva de Planos de Previdência PGBL e VGBLOutros PassivosTotal do PassivoCompromissos e Passivos Contingentes (Nota 29)Participações Minoritárias nas SubsidiáriasAções Ordinárias - Sem Valor Nominal (1.000.000.000 e 1.000.000.000 autorizadas em 31 dedezembro de 2006 e 2005, respectivamente; 605.963.420 e 605.963.420 emitidas em 31 dedezembro de 2006 e 2005, respectivamente)Ações Preferenciais - Sem Valor Nominal (1.000.000.000 e 1.000.000.000 autorizadas em 31de dezembro de 2006 e 2005, respectivamente; 595.495.964 e 526.977.870 emitidas em 31 dedezembro de 2006 e 2005, respectivamente)Ações em Tesouraria (19.781.140 e 24.544.000 Ações Preferenciais em 31 de dezembro de2006 e 2005, respectivamente; 4.996.723 e 4.387.823 Ações Ordinárias em 31 de dezembro de2006 e 2005, respectivamente)Capital Adicional IntegralizadoLucros Acumulados Apropriados18.021 14.8045.242 5.02314.253 10.18826.808 17.616163.894 119.6991.430 1.4134.575 4.5758.560 3.979(1.123) (1.296)599 53813.639 9.131Outros Lucros Abrangentes Acumulados:Ganhos(Perdas) Líquidos não Realizados em Títulos e Valores Mobiliários Disponíveispara Venda, Líquidos de Impostos (215) 155Ajustes de Conversão Acumulados 662 676Benefícios definidos de Planos de Pensão e outros planos Pós-Aposentadoria, Líquido deImpostos 984 -Lucros Acumulados não Apropriados (Perda Acumulada) (264) 563Total do Patrimônio LíquidoTOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOAs notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas.27.417 18.321192.741 139.433F-5


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada do ResultadoAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais, exceto as informações por ação)2006 2005 2004RECEITAS FINANCEIRAS28.023 21.237 16.434Juros de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 19.282 14.004 9.952Juros de Depósitos Interfinanceiros 2.760 2.446 1.215Juros de Depósitos Compulsórios no Banco Central 881 928 711Juros de Aplicações em Operações Compromis<strong>sa</strong>das 1.251 850 1.618Juros de Ativos de Negociação 2.538 1.710 1.903Juros e Dividendos de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 1.143 1.040 823Juros de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento 168 259 212DESPESAS FINANCEIRAS(10.939) (8.728) (6.578)Juros sobre Depósitos (3.873) (3.311) (2.012)Juros sobre Captações no Mercado Aberto (2.003) (1.218) (1.870)Juros sobre Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo (2.297) (1.986) (1.173)Juros sobre Obrigações por Empréstimos de Longo Prazo (1.402) (1.025) (892)Juros e Correção Monetária sobre Provisões Técnicas de Previdência (1.364) (1.188) (631)RESULTADO FINANCEIRO17.084 12.509 9.856Provisão para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (5.148) (2.637) (867)RECEITA FINANCEIRA LÍQUIDA APÓS A PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃODUVIDOSA11.936 9.872 8.989RECEITAS NÃO FINANCEIRAS14.178 11.908 9.995Receitas de Prestação de Serviços 6.737 5.705 4.343Ganhos de Negociação, Líquido 2.132 2.532 1.726Lucro (Prejuízo) Líquido na Venda de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda,Líquido 281 (20) 217Ganho (Perda) Líquido em Operações de Câmbio (139) 146 22Lucro (Prejuízo) Líquido na Conversão de Subsidiárias no Exterior (153) (330) (2)Resultado de Participações em Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas, Líquido 511 583 299Receitas de Prêmios de Seguros, Planos de Previdência Privada e Planos de Capitalização 3.479 2.681 2.445Outras Receitas não Financeiras 1.330 611 945DESPESAS NÃO FINANCEIRAS(17.851) (14.334) (12.636)Despe<strong>sa</strong>s de Pessoal (5.299) (3.951) (3.311)Despe<strong>sa</strong>s Administrativas (4.672) (3.733) (3.283)Amortização de Outros Intangíveis (inclusive uma perda permanente nos ativos intangíveis doBanco Banestado S.A. de R$ 83 no ano findo em 31 de dezembro de 2005) (609) (441) (224)Sinistros, Variações nas Provisões para Operações de Seguros, Planos de Previdência Privada eDespe<strong>sa</strong>s de Comercialização (2.663) (2.233) (2.544)Depreciação do Imobilizado (603) (607) (650)Outras Despe<strong>sa</strong>s não Financeiras (4.005) (3.369) (2.624)LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL,PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS, ÍTEM EXTRAORDINÁRIO E EFEITO ACUMULADO DAALTERAÇÃO EM PRINCÍPIO CONTÁBIL8.263 7.446 6.348IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente (1.823) (1.534) (1.110)Diferido (567) (407) (563)TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL(2.390) (1.941) (1.673)LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS, ÍTEM EXTRAORDINÁRIO EEFEITO ACUMULADO DA ALTERAÇÃO EM PRINCÍPIO CONTÁBIL5.873 5.505 4.675Participações Minoritárias 23 (55) (43)LUCRO LÍQUIDO ANTES DO ÍTEM EXTRAORDINÁRIO E EFEITO ACUMULADO DA ALTERAÇÃOEM PRINCÍPIO CONTÁBIL5.896 5.450 4.632Ítem Extraordinário, reconhecimento no lucro do excesso de ativos líquidos adquiridos sobre ocusto de aquisição, líquido de imposto - - 2LUCRO LÍQUIDO ANTES DA ALTERAÇÃO EM PRINCÍPIO CONTÁBIL5.896 5.450 4.634Efeito acumulado da alteração em princípio contábil - 3 -LUCRO LÍQUIDO5.896 5.453 4.634LUCRO POR AÇÃO - BÁSICOOrdinárias 5,19 4,85 4,08Preferenciais 5,19 4,85 4,08LUCRO POR AÇÃO - DILUÍDOOrdinárias 5,16 4,82 4,07Preferenciais 5,16 4,82 4,07MÉDIA PONDERADA DA QUANTIDADE DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO - BÁSICAOrdinárias 601.443.230 605.371.282 606.746.950Preferenciais 534.905.268 518.114.152 528.712.590MÉDIA PONDERADA DA QUANTIDADE DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO - DILUÍDAOrdinárias 601.443.230 605.371.282 606.746.950Preferenciais 541.162.347 524.948.186 531.775.600As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas.F-6


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada do Lucro AbrangenteAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais)2006 2005 2004Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado5.896 5.453 4.634Alteração nos Ganhos e Perdas não Realizados em Títulos e Valores MobiliáriosDisponíveis para Venda (líquido do efeito fiscal de R$ 77, R$ 83 e R$ 86 para os anosfindos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, respectivamente) (370) (293) (396)Ajustes de Conversão Acumulados em Subsidiárias no Exterior e Participações AvaliadasSegundo o método de Equivalência Patrimonial (sem efeito fiscal) (14) (216) (32)Lucro Abrangente para o ExercícioAs notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas.5.512 4.944 4.206F-7


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada dos Fluxos de CaixaAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais)2006 2005 2004Atividades OperacionaisLucro Líquido 5.896 5.453 4.634Ajustes para Reconciliação do Lucro Líquido ao Caixa Líquido fornecido pelas AtividadesOperacionaisProvisão para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> 5.148 2.637 867Perda na Venda de Bens não de Uso Próprio, líquido 19 18 15Amortização de Intangíveis (Inclui perda permanente do Banco Banestado S.A. de R$ 83 no ano findo em31 de dezembro de 2005) 609 441 224Deságio na Compra do Banco AGF - - (2)Depreciação do Imobilizado 603 607 650Resultado de Participações em Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas, Líquido (511) (583) (299)Perda (Ganho) na Venda de Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas (16) 2 19Ganho na Venda da Marca Credicard (158) - -Ganho na Cisão da Credicard (Nota 3b) (433) - -Custo do Plano de Outorga de Opções de Ações (Reversão de Custo) 717 54 165Imposto de Renda Diferido Ativo 567 407 563(Lucro) Prejuízo Líquido em Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda (281) 20 (217)Perda Permanente em Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 4 29 3Outros Ajustes ao Lucro (34) - (6)Efeito da Alteração em Princípio Contábil - (3) -(Lucro) Prejuízo na Venda de Imobilizado (8) (4) 2Resultado de Participações Minoritárias (23) 55 43Dividendos Recebidos de Investimentos em Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas 126 167 155Variações nos Ativos e Passivos(Aumento) Redução nos Ativos de Negociação (8.929) (3.516) (1.386)Aumento em Outros Ativos (4.426) (6.551) (5.091)Aumento em Outros Passivos 4.714 6.130 1.795Caixa Líquido Fornecido pelas Atividades Operacionais3.584 5.363 2.134Atividades de Investimento(Aumento) Líquido nos Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil (520) (2.726) (2.366)Compra de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda (10.715) (7.955) (9.153)Venda e Resgate de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 9.569 7.092 10.157Compra de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos Até o Vencimento (10) (10) (319)Recursos do Resgate de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos Até o Vencimento 244 1.462 430Aumento Líquido em Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil (18.539) (13.528) (8.923)Aquisição de Subsidiárias, Líquido do Caixa e Equivalentes à Caixa Recebidos 3.293 (160) (779)Caixa Consolidado na Cisão da Tulipa (Nota 3b) 948 - -Caixa Consolidado na Cisão da Credicard (Nota 3b) 18 - -Pagamentos em Dinheiro pelos Direitos Contratuais de Prestar Serviços de Folha de Pagamento paraServidores Estaduais (168) (696) (45)Aquisição de Imobilizado (586) (612) (514)Recursos da Venda de Imobilizado 34 16 23Recursos da Venda de Bens não de Uso Próprio 42 61 91Aquisição de Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas (185) - (53)Aquisição de Outros Investimentos Contabilizados ao Custo (44) (25) (47)Aquisição de Participação Adicional na Credicard - - (566)Preço Pago pelo Direito de Cross-selling aos Clientes da Credicard - - (207)Recursos da Venda de Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas 18 22 17Caixa Líquido Fornecido pelas Atividades de Investimento(16.601) (17.059) (12.254)Atividades de FinanciamentoAumento (Redução) Líquido nos Depósitos e Reservas de Planos de Previdência PGBL/VGBL 6.404 11.281 8.707Aumento (Redução) Líquido em Captações no Mercado Aberto 3.241 (11) (3.391)Aumento (Redução) Líquido em Empréstimos de Curto Prazo 9.116 4.139 325Captações em Obrigações por Empréstimos de Longo Prazo 4.730 6.187 7.668Pagamento de Obrigações por Empréstimos de Longo Prazo (4.410) (5.976) (8.256)Aquisição de Ações Próprias (37) (1.647) (300)Outorga de Opções de Ações Exercidas 129 115 66Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio Pagos (1.748) (1.865) (1.190)Participações Minoritárias 38 78 81Caixa Líquido Fornecido pelas Atividades de Financiamento17.463 12.301 3.710Aumento (Redução) Líquido em Caixa e Equivalentes à Caixa4.446 605 (6.410)Caixa e Equivalentes à CaixaNo Início do Exercício 15.205 14.600 21.010No Final do Exercício 19.651 15.205 14.600Informações Complementares sobre o Fluxo de CaixaCaixa Utilizado no Pagamento de Juros 7.401 6.443 6.035Caixa Utilizado no Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social 1.335 1.092 801Tran<strong>sa</strong>ções Não MonetáriasEmpréstimos Transferidos para Bens não de Uso Próprio 85 35 66Emissão de Ações na Compra do BankBoston 4.693 - -Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio Declarados e Ainda não Pagos 1.629 1.288 901Aquisição das operações da Credicard (Notas 3b) 765 - -As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas.F-8


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio LíquidoAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais, exceto quantidade de ações e informações por ação)20062005 2004 (*)AçõesPreferenciaisAçõesOrdináriasAçõesPreferenciaisAçõesOrdináriasAçõesPreferenciaisAçõesOrdináriasCapital SocialSaldo no Início do Exercício 526.977.870 605.963.420 548.977.870 606.875.530 548.977.870 613.518.350Emissão de Ações 68.518.094 - - - - -Cancelamento de Ações em Tesouraria - - (22.000.000) (912.110) - (6.642.820)Saldo no Final do Exercício595.495.964 605.963.420 526.977.870 605.963.420 548.977.870 606.875.530Ações em TesourariaSaldo no Início do Exercício 24.544.000 4.387.823 22.509.800 633.100 17.506.700 5.551.220Exercício de Opções de Ações Outorgadas (Nota 26) (4.762.860) - (5.594.500) - (5.025.000) -Cancelamento de Ações em Tesouraria - - (22.000.000) (912.110) - (6.642.820)Aquisição de Ações em Tesouraria - 608.900 29.628.700 4.666.833 10.028.100 1.724.700Saldo no Final do Exercício19.781.140 4.996.723 24.544.000 4.387.823 22.509.800 633.100(*) Após aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota 19a).As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas.F-9


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio LíquidoAno Findo em 31 de Dezembro de(Em milhões de Reais, exceto informações por ações)2006 2005 2004Ações OrdináriasSaldo no Início do Exercício 4.575 4.387 2.467Capitalização de Reservas e Lucros Acumulados não Apropriados - 188 1.920Saldo no Final do Exercício4.575 4.575 4.387Ações PreferenciaisSaldo no Início do Exercício 3.979 3.968 2.567Capitalização de Reservas e Lucros Acumulados não Apropriados - 11 1.401Emissão de Ações 4.581 - -Saldo no Final do Exercício8.560 3.979 3.968Ações em TesourariaSaldo no Início do Exercício (1.296) (475) (392)Exercício de Opções de Ações Outorgadas (Nota 26) 210 131 73Cancelamento de Ações em Tesouraria - 695 144Aquisição de Ações em Tesouraria (37) (1.647) (300)Saldo no Final do Exercício(1.123) (1.296) (475)Capital Adicional IntegralizadoSaldo no Início do Exercício 538 503 345Remuneração baseada em Ações Reconhecida no Exercício (Nota 26) 29 54 165Diferença entre o Preço de Aquisição e o Custo Médio das Ações em TesourariaVendidas (80) (16) (7)Efeito Acumulado da Alteração em Princípio Contábil - (3) -Ágio na Emissão de Ações (Nota 3) 112 - -Saldo no Final do Exercício599 538 503Lucros Acumulados ApropriadosSaldo no Início do Exercício 9.131 6.660 6.664Transferência de Lucros Acumulados não Apropriados 4.508 3.365 3.461Cancelamento de Ações em Tesouraria - (695) (144)Capitalização de Reservas - (199) (3.321)Saldo no Final do Exercício13.639 9.131 6.660Ganhos (Perdas) Líquidos não Realizados em Títulos e Valores MobiliáriosDisponíveis para Venda, Líquidos de ImpostosSaldo no Início do Exercício 155 448 844Variação nos Ganhos e Perdas Líquidos não Realizados Durante o Exercício,líquida de efeito fiscal (370) (293) (396)Saldo no Final do Exercício(215) 155 448Ajustes de Conversão AcumuladosSaldo no Início do Exercício 676 892 924Ajuste de Conversão do Período, sem efeito fiscal (14) (216) (32)Saldo no Final do Exercício662 676 892Benefícios Definidos de Planos de Pensão e de Outros Planos Pós-AposentadoriaSaldo no Início do Exercício - - -Ajuste de Benefícios Definidos de Planos de Pensão e de Outros Planos Pós-Aposentadoria, líquido de efeito fiscal 984 - -Saldo no Final do Exercício984 - -Lucros Acumulados não ApropriadosSaldo no Início do Exercício 563 328 529Lucro Líquido do Exercício 5.896 5.453 4.634Distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (2.215) (1.853) (1.374)Transferência para Lucros Acumulados Apropriados (4.508) (3.365) (3.461)Saldo no Final do Exercício(264) 563 328Total do Patrimônio Líquido27.417 18.321 16.711Informações em Reais por Ação (*)Lucros Distribuídos (Juros sobre o Capital Próprio Distribuídos)Ações Preferenciais 1,95 1,65 1,21Ações Ordinárias 1,95 1,65 1,21(*) Após aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota 19a).As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas.F-10


BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis ConsolidadasEm 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004(Em milhões de Reais, exceto informações por ação)NOTA 1 - DESCRIÇÃO DOS NEGÓCIOS E BASE DE CONSOLIDAÇÃO.a) Descrição dos negóciosBanco Itaú Holding Financeira S.A. ("nós", "Itaú" ou "Itaú Holding" são referências ao Banco Itaú HoldingFinanceira S.A. e nos<strong>sa</strong>s subsidiárias e afiliadas) é uma sociedade anônima de capital aberto, constituída eexistente segundo as leis brasileiras. A matriz do Itaú Holding está localizada na cidade de São Paulo, Brasil.O Itaú Holding fornece, diretamente ou por intermédio de suas subsidiárias, uma ampla linha de créditos eoutros serviços financeiros a uma base diversificada de clientes (pessoas físicas e jurídicas) no Brasil e, emmenor extensão, fora do Brasil, principalmente a clientes relacionados ao Brasil, por meio de nos<strong>sa</strong>s agências,subsidiárias e afiliadas internacionais. Estes serviços são oferecidos no Brasil a clientes de varejo porintermédio da rede de agências do Banco Itaú e para clientes de atacado, por intermédio do Banco Itaú BBAS.A. ("Itaú BBA") e no exterior por intermédio de agências em Nova York, Grand Cayman, Japão, Bahamas eUruguai, e por intermédio de subsidiárias na Argentina e Ilhas Cayman e de afiliadas na Europa (Portugal eLuxemburgo).O Itaú Holding é membro do Grupo Itaú<strong>sa</strong> de empre<strong>sa</strong>s, que atua nos setores financeiro, segurador, industriale imobiliário. Em 31 de dezembro de 2006, o grupo Itaú<strong>sa</strong> abrangia mais de 200 empre<strong>sa</strong>s, inclusive a Itaú<strong>sa</strong> -Investimentos Itaú S.A. (ITAÚSA), a empre<strong>sa</strong> <strong>holding</strong> do Itaú Holding.As operações do Itaú Holding podem ser divididas em oito segmentos principais. O Banco Itaú opera em quatrodeles: (1) bancário, que oferece uma ampla gama de serviços bancários para pessoas físicas e empre<strong>sa</strong>s demicro, pequeno e médio porte, (2) administração de ativos e serviços a investidores, (3) seguros, planos deprevidência privada e planos de capitalização e (4) cartões de crédito. Além disso, o Itaú BBA oferece serviçosbancários de atacado para empre<strong>sa</strong>s de grande porte. Em 2005 em vista de nos<strong>sa</strong>s iniciativas estratégicas einvestimentos no desenvolvimento de canais para clientes que não são correntistas, criamos a Itaucred, queopera em três segmentos: (1) financiamento de veículos, (2) cartão de crédito a clientes não correntistas e (3)Taií, que fornece crédito direto ao consumidor e créditos consignados. Produtos específicos ou especializadospodem ser disponibilizados por intermédio de outras subsidiárias ou afiliadas específicas do Banco Itaú ou doItaú BBA.F-11


) Base de ConsolidaçãoAs demonstrações contábeis consolidadas incluem as contas do Itaú Holding (empre<strong>sa</strong> controladora) e dassubsidiárias, diretas e indiretas, nas quais tem participação majoritária e das entidades de interesse variável nasquais somos os beneficiários primários, após a eliminação de todas as contas e operações significativas entre asempre<strong>sa</strong>s. Salvo indicação em contrário, as subsidiárias estão consolidadas em 31 de dezembro de 2006 e 2005e para os anos findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004. A data das demonstrações contábeis de nos<strong>sa</strong>ssubsidiárias, utilizadas para fins de consolidação, é a mesma que as do Itaú Holding. A tabela a seguir apresentanos<strong>sa</strong>s principais subsidiárias.País deconstituiçãoPorcentagem docapital votante em31/12/2006Afinco Américas Madeira, SGPS, Soc. Unipessoal Ltda. Portugal 100%Banco Fiat S.A. Brasil 99,99%Banco Itaú Buen Ayre S.A. Argentina 99,99%Banco Itaú Cartões S.A. Brasil 99,99%Banco Itaú S.A. Brasil 100%Banco ItauBank S.A. (1) Brasil 100%Banco Itaú BBA S.A. Brasil 74,49%Banco Itaucard S.A. (2) Brasil 99,99%Banco Itaucred Financiamentos S.A. Brasil 99,99%Cia Itaú de Capitalização Brasil 99,99%Cia Itauleasing de Arrendamento Mercantil Brasil 99,99%Fiat Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%FAI - Financeira Americanas Itaú S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (3) Brasil 50,00%Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (4) Brasil 50,00%Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Brasil 99,99%Itaú Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%Itaú Bank, Ltd. Ilhas Cayman 100%Itaú Corretora de Valores S.A. Brasil 99,99%Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Brasil 99,99%Itaú Seguros S.A. Brasil 100%Itaú Vida e Previdência S.A. Brasil 100%Itaú-BBA Participações S.A. Brasil 50,00%Orbitall Serviços e Proces<strong>sa</strong>mento de Informações Comerciais S.A. (5) Brasil 99,99%(1) Consolidada desde sua aquisição em 30 de agosto de 2006 (Nota 3).(2) Nova razão social da Itaucard Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento.(3) Consolidada desde a sua constituição em abril de 2005.(4) Consolidado desde a sua constituição em agosto de 2004.(5) Em dezembro de 2004 foi adquirida uma participação adicional de 66,66%, resultando em consolidação a partir desta data. Anteriormente contabilizado pelométodo da equivalência patrimonial.F-12


De acordo <strong>com</strong> o FIN 46R “Consolidação de Entidades de Interesse Variável, uma Interpretação do ARB No.51” do FASB, consolidamos as entidades de interesse variável nas quais somos os beneficiários primários.Considerando a desproporção entre nos<strong>sa</strong> participação votante (50%) e nos<strong>sa</strong> participação econômica(95,75%) na Itaú BBA Participações S.A., empre<strong>sa</strong> <strong>holding</strong> para controle do capital votante do Itaú BBA,concluímos que esta empre<strong>sa</strong> é uma entidade de interesse variável, conforme definido no FIN 46R, e quesomos os beneficiários primários de tal entidade. Como beneficiário primário desta empre<strong>sa</strong>, segundo o FIN46R, somos obrigados a consolidá-la e, <strong>com</strong>o resultado, consolidamos a Itaú BBA Participações S.A. e suassubsidiárias.Em 31 de dezembro de 2006, os ativos totais consolidados da Itaú BBA Participações totalizavam R$ 1.403 eestariam disponíveis para seus credores para cumprimento de suas obrigações.Somos também o beneficiário primário da Miravalles Empreendimentos e Participações S.A. (Miravalles), a<strong>holding</strong> da FIC, uma instituição <strong>financeira</strong> que tem o direito exclusivo de oferecer produtos e serviçosfinanceiros para clientes da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), uma empre<strong>sa</strong> de varejo.Consolidamos a Miravalles desde que adquirimos uma participação nela em agosto de 2004.Em 31 de dezembro de 2006, os ativos totais consolidados da Miravalles totalizavam R$ 800 (incluindo ativosintangíveis no valor de R$ 639), e estariam disponíveis para seus credores para cumprimento de suasobrigações.Adicionalmente, também somos o beneficiário primário da Vitória Participações S.A. (Vitória), a <strong>holding</strong> da FAI(Nota 33), uma instituição <strong>financeira</strong> que tem o direito exclusivo de oferecer produtos e serviços financeirospara clientes da Lojas Americanas S.A. (LASA). Consolidamos a Vitória desde que adquirimos umaparticipação nela em abril de 2005.Em 31 de dezembro de 2006, os ativos totais consolidados da Vitória Participações S.A. totalizavam R$ 773(incluindo ativos intangíveis no valor de R$ 362), e estariam disponíveis para seus credores para cumprimentode suas obrigações.F-13


NOTA 2 - POLÍTICAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVASAs demonstrações contábeis consolidadas do Itaú Holding foram elaboradas em conformidade <strong>com</strong> osprincípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América ("US GAAP") que diferem, emdeterminados aspectos significativos, dos princípios contábeis que aplicamos nas demonstrações contábeisestatutárias do Itaú Holding, preparadas de acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem,quando aplicável, as normas e os regulamentos do Banco Central do Brasil ("Banco Central"), da Comissão deValores Mobiliários ("CVM"), da Superintendência de Seguros Privados ("SUSEP") - o órgão brasileiro deregulamentação do mercado segurador e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (“ANS”) – o órgãoregulador das operadoras do mercado de <strong>sa</strong>úde suplementar brasileiro.As informações <strong>financeira</strong>s incluídas nes<strong>sa</strong>s demonstrações contábeis, inclusive, entre outros, o patrimôniolíquido e o lucro líquido, diferem das apresentadas nos registros contábeis estatutários e nas demonstraçõescontábeis estatutárias devido aos ajustes feitos para refletir as determinações dos US GAAP.A preparação de demonstrações contábeis em conformidade <strong>com</strong> os US GAAP exige que a administração façaestimativas e premis<strong>sa</strong>s que afetam os montantes divulgados de ativos e passivos, a divulgação de ativos epassivos contingentes na data das demonstrações contábeis e o valor das receitas e despe<strong>sa</strong>s durante operíodo demonstrado. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas. As demonstraçõescontábeis consolidadas incluem diver<strong>sa</strong>s estimativas e premis<strong>sa</strong>s, inclusive, entre outras, a adequação daprovisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>, a estimativa do valor justo de determinados instrumentosfinanceiros, o montante da avaliação das provisões de créditos tributários diferidos, o montante das reservas deseguros e planos de previdência privada, a definição da vida útil de determinados ativos, a determinação danecessidade de reconhecer desvalorizações permanentes em ativos de longo prazo e seu valor e adeterminação da probabilidade e a estimativa de perdas contingentes.A seguir, temos uma descrição das políticas contábeis significativas adotadas.a) Reclassificação em moeda constanteAté 1995, a CVM exigia que as empre<strong>sa</strong>s de capital aberto sujeitas a seus requisitos de divulgaçãopreparassem e publicassem:• as informações <strong>financeira</strong>s estatutárias preparadas segundo a Legislação Societária brasileira("Legislação Societária") e• <strong>com</strong>o informação <strong>com</strong>plementar, demonstrações contábeis expres<strong>sa</strong>s em moeda de poder aquisitivoconstante (preparadas segundo o "método da moeda constante"). Es<strong>sa</strong> exigência de apresentardemonstrações contábeis segundo o método da moeda constante foi eliminada quando a indexaçãodas demonstrações contábeis para fins estatutários e fiscais brasileiros foi descontinuada em 1º dejaneiro de 1996.Até 30 de junho de 1997, o Brasil era considerado uma economia hiperinflacionária e, desta forma, para fins deelaboração des<strong>sa</strong>s demonstrações contábeis, todos os <strong>sa</strong>ldos e operações anteriores àquela data foramreajustados aos níveis de preço de 30 de junho de 1997. O índice utilizado até 31 de dezembro de 1995 paraefetuar esse reajuste era a Unidade Fiscal de Referência (UFIR), que consideramos <strong>com</strong>o o índice mai<strong>sa</strong>dequado, já que era o mesmo índice estabelecido pelas autoridades fiscais para a preparação dasdemonstrações contábeis segundo a Legislação Societária, bem <strong>com</strong>o o índice selecionado pela CVM para apreparação das demonstrações contábeis <strong>com</strong>plementares segundo o método da moeda constante. A partirde 1º de janeiro de 1996, <strong>com</strong> a eliminação da exigência da publicação de demonstrações contábeis emmoeda constante, nenhum índice foi estabelecido para es<strong>sa</strong> finalidade. O índice selecionado para o reajusteentre 1º de janeiro de 1996 e 30 de junho de 1997, data em que descontinuamos a metodologia da moedaconstante, foi o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), um índice geral de preços independente,calculado pela Fundação Getúlio Vargas.A partir de 1º de julho de 1997, data em que constatamos que o Brasil não era mais uma economiahiperinflacionária, os <strong>sa</strong>ldos e as operações foram expressos em reais nominais, conforme determinado pelosUS GAAP e pelas diretrizes da Comissão de Títulos e Valores Mobiliários dos EUA ("SEC").F-14


) Conversão de moedas estrangeiras em Reais brasileirosAs operações em moeda estrangeira são registradas pela taxa cambial vigente na data da operaçãorelacionada. Os ativos e passivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos para Reaisbrasileiros pela taxa de câmbio de final de ano. Os lucros e perdas nas operações relacionadas sãoreconhecidos na demonstração do resultado à medida que ocorrem.As demonstrações contábeis de operações efetuadas fora do Brasil, <strong>com</strong> uma moeda funcional que não o realbrasileiro, foram convertidas da seguinte maneira:• ativos e passivos pela taxa de câmbio de final de ano;• receitas e despe<strong>sa</strong>s pela taxa média de câmbio do exercício e• ganhos ou perdas advindos da conversão, foram incluídos no Patrimônio Líquido sob a rubrica Ajustesde Conversão Acumulados.As demonstrações contábeis de operações fora do Brasil, que tinham o Real brasileiro <strong>com</strong>o moeda funcional,foram convertidas da seguinte maneira:• ativos e passivos, a maior parte dos quais de natureza monetária, pela taxa de câmbio do final doexercício;• receitas e despe<strong>sa</strong>s pela taxa média de câmbio do exercício e• ganhos e perdas decorrentes de conversão foram apresentados na demonstração de resultados emLucro (Prejuízo) Líquido na Conversão de Subsidiárias no Exterior.c) Caixa e equivalentes a caixaPara fins da Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa, o caixa e equivalentes a caixa inclui caixa econtas correntes em <strong>banco</strong>s, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações<strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das <strong>com</strong> prazo original igual ou inferior a 90 dias.d) Apresentação dos ativos e passivos remuneradosOs ativos e passivos remunerados são apresentados no Balanço Patrimonial Consolidado pelo valor deprincipal em aberto acrescido de juros e variações monetárias incorridos. Tal apresentação é necessáriaporque os juros e a correção monetária incorridos são incorporados ao montante de principal em aberto a cadaperíodo para praticamente todos esses ativos e passivos. O total dos juros e variação monetária apropriadossobre o valor de principal em aberto dos ativos era de R$ 7.469 e R$ 5.771 em 31 de dezembro de 2006 e2005, respectivamente. O total dos juros e variação monetária apropriados sobre o valor de principal em abertodos passivos era de R$ 5.094 e R$ 4.367 em 31 de dezembro de 2006 e 2005, respectivamente.e) Aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das e captações no mercado abertoFirmamos operações de <strong>com</strong>pra <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda ("<strong>com</strong>promisso de revenda") e de venda <strong>com</strong><strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra ("<strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra") de títulos e valores mobiliários. Os <strong>com</strong>promissos derevenda e <strong>com</strong>promissos de re<strong>com</strong>pra são contabilizados <strong>com</strong>o operações de empréstimo e captação <strong>com</strong>garantias.Os montantes aplicados em operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda e os montantes captados em operações<strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra são registrados no balanço pelo seu valor acrescido dos juros decorridos. Osjuros auferidos em operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda e os juros incorridos em operações <strong>com</strong><strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra são lançados em Receitas <strong>financeira</strong>s e Despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s.O controle de custódia de títulos e valores mobiliários é centralizado no Brasil e a posse das aplicações emoperações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das é temporariamente transferida ao <strong>com</strong>prador. Monitoramos de perto o valor demercado dos títulos e valores mobiliários que lastreiam as operações <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de revenda eajustamos o valor da garantia quando apropriado.F-15


f) Ativos e Passivos de Negociação, inclusive DerivativosClassificamos os títulos e valores mobiliários de dívida e as ações segundo as Normas de Apresentação dasDemonstrações Contábeis (Statement of Financial Accounting Standards - SFAS) 115 - "Contabilização deInvestimentos em Títulos e Valores Mobiliários de Dívida e em Ações". Es<strong>sa</strong>s classificações são determinadas<strong>com</strong> base em nos<strong>sa</strong> intenção <strong>com</strong> relação aos títulos e valores mobiliários e às ações na data da aquisição.Os ativos de negociação incluem títulos e valores mobiliários classificados <strong>com</strong>o destinados à negociação,segundo a SFAS 115, e determinados instrumentos financeiros derivativos.Os títulos para negociação são contabilizados pelo seu valor justo estimado. Os ganhos e perdas, realizados enão realizados, são reconhecidos <strong>com</strong>o ganho (perda) de negociação na Demonstração Consolidada doResultado.Os derivativos contabilizados em Ativos de negociação e no passivo, incluídos em Outros passivos, sãoaqueles firmados <strong>com</strong> nossos clientes para fim de negociação ou que não se qualificam <strong>com</strong>o "hedge"(basicamente derivativos utilizados para administrar nos<strong>sa</strong> exposição global a variações na taxa de juros e emmoedas estrangeiras). Eles são contabilizados pelo seu valor justo, <strong>com</strong> os ganhos (perdas) realizados e nãorealizados reconhecidos <strong>com</strong>o Ganho (perda) de negociação.Na determinação do valor justo dos ativos e passivos de negociação são utilizados, quando disponíveis, ospreços cotados em mercado. Se não estiverem disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos sãoestimados <strong>com</strong> a utilização de cotações de corretoras e distribuidoras, modelos de formação de preços, preçoscotados para instrumentos <strong>com</strong> características similares ou fluxos de caixa descontados.g) Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda e Mantidos até o VencimentoOs títulos e valores mobiliários são classificados <strong>com</strong>o disponíveis para venda quando, no julgamento daadministração, eles podem ser vendidos em resposta ou em antecipação a alterações nas condições demercado. Os títulos e valores mobiliários disponíveis para venda são contabilizados no balanço pelo seu valorjusto. Os ganhos e perdas não realizados nesses títulos e valores mobiliários são demonstrados, líquidos dosimpostos aplicáveis, <strong>com</strong>o um <strong>com</strong>ponente separado do patrimônio líquido. Os juros, inclusive a amortizaçãode ágios e deságios e a receita de dividendos das ações, são apresentados na conta respectiva naDemonstração Consolidada do Resultado. O custo médio é u<strong>sa</strong>do para determinar os ganhos e perdasrealizados na alienação de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, os quais são registrados naDemonstração Consolidada do Resultado em Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliáriosdisponíveis para venda.Os títulos e valores mobiliários que o Itaú Holding tem a firme intenção e capacidade de manter até ovencimento são classificados <strong>com</strong>o mantidos até o vencimento e são contabilizados pelo custo amortizado,ajustado pela amortização dos ágios ou deságios. Os juros, inclusive a amortização de ágios e deságios, sãoapresentados na Demonstração Consolidada do Resultado em Juros de títulos e valores mobiliários mantido<strong>sa</strong>té o vencimento.Os ganhos ou perdas não realizados de títulos e valore mobiliários disponíveis para venda na data em que ostítulos de dívida são transferidos para a categoria mantidos até o vencimento continuam a ser apresentados<strong>com</strong>o um <strong>com</strong>ponente separado do patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas não reconhecidos sãoapropriados ao longo do prazo restante até o vencimento, <strong>com</strong>o um ajuste de rendimento e de formaconsistente <strong>com</strong> a amortização do ágio ou deságio relacionado.Quando ocorre um declínio permanente no valor justo de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda oumantidos até o vencimento, é reconhecida na Demonstração Consolidada do Resultado uma perda dedesvalorização, pela diferença entre o valor contábil do título desvalorizado e seu valor justo na data dadesvalorização. Esse valor justo na data da desvalorização se torna a nova base de custo do título.Para determinar se o declínio no valor é permanente, u<strong>sa</strong>mos uma <strong>com</strong>binação de fatores destinados adeterminar se é provável a recuperação do valor de um título mobiliário. Além da duração e magnitude dodeclínio do valor abaixo de seu valor contábil, esses fatores incluem outros fatores, <strong>com</strong>o a probabilidade, <strong>com</strong>base no <strong>com</strong>portamento histórico do valor dos títulos específicos, de que o declínio no valor seja recuperado,bem <strong>com</strong>o a probabilidade de que não sejamos capazes de receber o principal ou os juros.F-16


Em novembro de 2003, a Força Tarefa de Assuntos Emergentes (“EITF”) atingiu um consenso sobre a Questão03-01, "Significado de desvalorização permanente e sua aplicação a determinados investimentos", no que elase refere à divulgação de informações sobre títulos e valores mobiliários da SFAS 115. Em acréscimo àsinformações já requeridas pela SFAS 115, a Questão 03-01 da EITF exige informações quantitativas equalitativas sobre títulos e valores mobiliários negociáveis, de ações ou de dívida. As exigências de divulgaçãoestão apresentadas nas Notas Explicativas 7 e 8.h) Derivativos não destinados à negociaçãoOs derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos epassivos financeiros que atendam aos critérios a seguir são contabilizados <strong>com</strong>o "hedge".Para qualificar-se <strong>com</strong>o "hedge", um derivativo deve ser:• designado <strong>com</strong>o um "hedge" de um ativo ou passivo financeiro específico no início da vigência docontrato• efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida, e• altamente correlacionado no que se refere às alterações no seu valor justo em relação ao valor justo doitem que estiver sendo protegido ou, no caso de "hedge" de fluxo de caixa, em relação às alteraçõesno fluxo de caixa, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato.Não mantínhamos quaisquer derivativos qualificados <strong>com</strong>o "hedge" em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004,e todos os nossos derivativos nes<strong>sa</strong>s datas e durante esses períodos eram registrados pelo valor justo.i) Operações de Crédito e Arrendamento MercantilAs operações de crédito e arrendamento mercantil são demonstradas pelo principal acrescido de encargosfinanceiros apropriados, inclusive juros a receber e indexação contratual. A receita de juros é registradasegundo o regime de <strong>com</strong>petência e adicionada ao montante de principal das operações de crédito earrendamento mercantil a cada período. A apropriação de juros é geralmente descontinuada em todas asoperações de crédito e arrendamento mercantil que não sejam consideradas <strong>com</strong>o cobráveis em relação aoprincipal ou aos juros, a menos que o recebimento do principal e dos juros seja assegurado por caução, penhorou outras garantias e esteja em processo de cobrança. As contas a receber de arrendamentos são registradaspelo total de pagamentos de arrendamentos a receber mais o valor residual estimado da propriedadearrendada, menos a receita ainda não auferida.j) Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil em Situação de Perda Provável (“Impaired”) eOperações de Crédito de Curso Anormal (“Non-accrual”)As operações de crédito e arrendamento mercantil são consideradas em situação de perda provável(“impaired”) quando, em nos<strong>sa</strong> opinião, existe a probabilidade de não recebimento, inclusive os juro<strong>sa</strong>propriados, de acordo <strong>com</strong> a SFAS 114 "Contabilização da Perda Provável de um Empréstimo por umCredor", alterada pela SFAS 118, "Contabilização pelos Credores da Perda Provável de um Empréstimo -Reconhecimento de Receitas e Divulgação de Informações".Consideramos <strong>com</strong>o operações em situação de perda provável todas as operações de crédito e arrendamentomercantil vencidas há mais de 90 dias ou renegociadas e <strong>com</strong> atraso superior a 60 dias ou ainda, as operaçõesde alto montantes individuais, não homogêneas e que apresentam certos indicadores de deterioração.Calculamos as operações de crédito e arrendamento mercantil consideradas inadimplentes <strong>com</strong> base nasestimativas de fluxo de caixa, pelo montante que se espera arrecadar e deduzindo as taxas de juros dosempréstimos.Consideramos as operações de crédito e arrendamento mercantil vencidas a mais de 60 dias <strong>com</strong>o operaçõesde curso anormal e descontinuamos a apropriação de encargos financeiros sobre as mesmas.As operações de crédito e arrendamento mercantil são baixadas contra a provisão quando o empréstimo não émais cobrável ou quando é considerado permanentemente irrecuperável. A baixa normalmente ocorre senenhum pagamento for recebido em 360 dias (vide Nota 9). As baixas podem ser reconhecidas em um prazoinferior a 360 dias se for concluído que o empréstimo não é recuperável.F-17


k) Provisão para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong>A provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> é uma provisão constituída para prováveis perdas inerentes àcarteira na data do balanço patrimonial. A determinação do nível da provisão depende de diver<strong>sa</strong>sponderações e premis<strong>sa</strong>s, inclusive das condições econômicas atuais, da <strong>com</strong>posição da carteira deempréstimos, da experiência anterior <strong>com</strong> perdas em operações de crédito e arrendamento mercantil e daavaliação do risco de crédito relacionada aos empréstimos individuais. Nosso processo para determinar aprovisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> adequada inclui o julgamento da administração e o uso deestimativas. A adequação da provisão é anali<strong>sa</strong>da regularmente pela administração.A provisão é acrescida por despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> e recuperações deoperações de crédito e arrendamento mercantil baixadas anteriormente e reduzida pela baixa dos empréstimose arrendamentos considerados <strong>com</strong>o incobráveis.l) Investimentos em empre<strong>sa</strong>s não consolidadasOs investimentos em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas, nas quais possuímos entre 20% e 50% do capital votante,são contabilizados <strong>com</strong> a utilização do método de equivalência patrimonial. Segundo este método, nos<strong>sa</strong>participação no resultado das empre<strong>sa</strong>s, mensurado de acordo <strong>com</strong> os US GAAP, é reconhecida naDemonstração Consolidada do Resultado <strong>com</strong>o Resultado de Participações em Empre<strong>sa</strong>s não Consolidadas,Líquido, e os dividendos são creditados quando declarados à conta de investimentos em empre<strong>sa</strong>s nãoconsolidadas no Balanço Patrimonial Consolidado.Investimentos inferiores a 20% do capital votante em empre<strong>sa</strong>s que não tenham valor de mercadodeterminável de imediato, segundo o SFAS 115 são registrados pelo custo de aquisição (a menos quetenhamos a capacidade de exercer influência significativa sobre as operações da empre<strong>sa</strong>, caso em queutilizamos o método da equivalência patrimonial) e os dividendos são reconhecidos <strong>com</strong>o receita quandorecebidos (vide Nota 11).Reconhecemos uma perda permanente quando a perda de valor do investimento em uma empre<strong>sa</strong>contabilizada pelo método da equivalência patrimonial ou pelo custo for considerada mais que temporária.m) Bens Não de Uso Próprio, inclusive ImóveisOs ativos são classificados <strong>com</strong>o bens apreendidos e incluídos em Outros Ativos quando da efetiva apreensão.Os ativos recebidos quando da execução de empréstimos, inclusive imóveis, são registrados inicialmente pelomenor dos valores entre:• o valor justo do bem menos os custos estimados para sua venda ou• o valor contábil do empréstimo, <strong>com</strong> as diferenças iniciais registradas <strong>com</strong>o débito à Provisão paraCréditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong>.Reduções posteriores no valor justo do ativo são registradas <strong>com</strong>o provisão para desvalorização, <strong>com</strong> o débitocorrespondente à Despe<strong>sa</strong> não <strong>financeira</strong>. Os custos da manutenção desses ativos são lançados à despe<strong>sa</strong>conforme incorridos. Segundo as normas bancárias brasileiras, devemos dispor desses ativos no prazo de umano após a apreensão.F-18


n) ImobilizadoO imobilizado, inclusive benfeitorias em imóveis de terceiros, é contabilizado pelo seu custo, que inclui juroscapitalizados segundo a SFAS 34, "Capitalização do Custo de Juros", mais correção monetária até 30 de junhode 1997 (vide Nota 2a), menos a depreciação, que é calculada pelo método linear <strong>com</strong> a utilização de taxasbaseadas na vida útil estimada dos ativos. Benfeitorias em imóveis de terceiros são amortizadas ao longo davida útil estimada da benfeitoria.Os custos incorridos <strong>com</strong> desenvolvimento de softwares ou softwares obtidos para uso interno, exceto oscustos relacionados ao estágio de planejamento e produção, foram capitalizados segundo o Pronunciamento"SOP" 98-1, "Contabilização de softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno", e são amortizados <strong>com</strong> autilização do método linear em não mais do que cinco anos.Avaliamos a desvalorização segundo os requisitos da SFAS 144, "Contabilização da desvalorização oualienação de ativos de vida útil prolongada", quando eventos e circunstâncias indicarem que tal desvalorizaçãopode existir. Nenhuma despe<strong>sa</strong> de desvalorização foi registrada até 31 de dezembro de 2006.O imobilizado não mais em uso é classificado <strong>com</strong>o bens destinados a venda e contabilizado pelo menor valorentre o custo e o valor justo deduzido das despe<strong>sa</strong>s de venda. A análise é feita <strong>com</strong> base nos ativosindividuais. Se o valor justo do ativo menos os custos estimados para sua venda for menor que seu custo, odéficit é reconhecido <strong>com</strong>o provisão para desvalorização e despe<strong>sa</strong> na demonstração consolidada doresultado.o) Ágio e outros ativos intangíveisSegundo o SFAS nº 142, "Ágio e outros ativos intangíveis", o ágio não é amortizado, mas verificado, pelomenos uma vez por ano, em relação a perdas permanentes <strong>com</strong> a utilização de uma abordagem de duasetapas, que envolve a identificação das "unidades de negócios" e a estimativa de seu valor justo.Determinamos que tal teste de perda permanente seja executado em 30 de junho de cada ano. Em 2006, 2005e 2004, o ágio foi verificado em relação à existência de desvalorizações e determinado não ser necessárianenhuma perda permanente. Des<strong>sa</strong> forma, não foi contabilizada nenhuma despe<strong>sa</strong> de perda permanente.Nestas demonstrações contábeis, os ágios e os ativos intangíveis relacionados à afiliadas são apresentados<strong>com</strong>o parte do investimento na afiliada e incluídos na análise de um declínio no valor do investimento deve serconsiderado <strong>com</strong>o não temporário.Os ativos intangíveis <strong>com</strong> vida útil limitada são geralmente amortizados em bases lineares ao longo do períodode benefício estimado. Os ativos intangíveis são amortizados ao longo de suas vidas úteis, que nãoultrapas<strong>sa</strong>m vinte anos. Anali<strong>sa</strong>mos nossos ativos intangíveis em relação a eventos ou alterações nascircunstâncias que pos<strong>sa</strong>m indicar que seu valor contábil não será recuperável, em cujo caso é reconhecidauma despe<strong>sa</strong> de perda permanente.p) Imposto de renda e contribuição socialExistem dois <strong>com</strong>ponentes na provisão para imposto de renda e contribuição social: corrente e diferido. Adespe<strong>sa</strong> de imposto de renda e contribuição social corrente aproxima-se dos impostos a serem pagos ourecuperados no período aplicável. Contabilizamos o imposto de renda e contribuição social diferidos pelométodo do ativo e passivo, conforme especificado na SFAS 109, "Contabilização de Imposto de Renda".Segundo esse método, os ativos ou passivos fiscais diferidos são reconhecidos <strong>com</strong> o débito ou crédito àreceita das diferenças entre as bases <strong>financeira</strong>s e tributárias dos ativos e passivos no final de cada exercício.O benefício tributário dos prejuízos fiscais a <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>r é reconhecido <strong>com</strong>o um ativo. É reconhecida umaprovisão para desvalorização do ativo fiscal diferido se, <strong>com</strong> base no peso das evidências disponíveis, existiralguma possibilidade de que uma parcela ou a totalidade do ativo fiscal diferido não seja realizada. Alteraçõesna legislação fiscal e nas alíquotas tributárias são reconhecidas no exercício em que entram em vigor.F-19


q) Seguros, Planos de Previdência Privada e Planos de CapitalizaçãoReconhecemos receitas de nos<strong>sa</strong>s operações de seguros, inclusive nos<strong>sa</strong>s atividades de seguros de vida, queconsistem exclusivamente em seguros de vida <strong>com</strong> prazo de um ano, <strong>com</strong>o contratos de curto prazo peloperíodo de cobertura do seguro. As reservas para sinistros são estabelecidas <strong>com</strong> base na experiênciahistórica, sinistros em processo de pagamento, valores projetados de sinistros incorridos, mas ainda nãoreportados, e outros fatores relevantes aos níveis exigidos de reservas. No curso normal dos negócios,resseguramos uma parcela dos riscos subscritos, particularmente riscos de propriedades e de acidentes queexcedam os limites máximos de respon<strong>sa</strong>bilidade os quais entendemos serem apropriados para o segmento eo produto (após um estudo que leva em consideração o tamanho, a experiência, as especificidades e o capitalnecessário para suportar esses limites). Resseguramos nossos riscos junto ao IRB Brasil Resseguros S.A,entidade controlada pelo governo, que detém o monopólio de resseguros no Brasil. Esses contratos deresseguros permitem a recuperação de uma parcela dos prejuízos <strong>com</strong> o ressegurador, embora não liberem anos<strong>sa</strong> obrigação principal <strong>com</strong>o segurador direto dos riscos objeto do resseguro. Os resseguros a receber e osrespectivos prêmios auferidos e recuperações reconhecidas estão representados no quadro a seguir:2006 2005 2004Resseguros a Receber ao final do período 47 64 45Prêmios Auferidos segundo contratos de resseguros durante cada ano 346 362 333Recuperações Reconhecidas segundo contratos de resseguros durante cada ano 375 105 149Um passivo para insuficiência de prêmios é reconhecido se o montante estimado de insuficiência de prêmiosexcede o custo diferido de aquisição.A ampla maioria de nossos planos de previdência privada corresponde a anuidades diferidas. Nos plano<strong>sa</strong>tualmente oferecidos por nós, conhecidos <strong>com</strong>o PGBL e VGBL, o risco de investimento durante a fase deacumulação dos planos é por conta dos detentores da apólice e contabilizamos-os <strong>com</strong>o reservas de planos deprevidência privada PGBL e VGBL de acordo <strong>com</strong> os requerimentos do SFAS 97 “Contabilizaçao e Reporte porEmpre<strong>sa</strong>s de Seguros para Certos Contratos de Longa Duração e para Ganhos e Perdas Realizados na Vendade Investimentos”. Durante a fase de acumulação de nossos planos PGBL e VGBL reconhecemos <strong>com</strong>opassivo os montantes recebidos de clientes que acumulam em suas contas e reconhecemos <strong>com</strong>o receitamontantes deduzidos de suas contribuições <strong>com</strong>o receitas de serviços. Clientes de planos PGBL e VGBLpodem resgatar o <strong>sa</strong>ldo contabilizado em seus favores a qualquer momento e reconhecemos um passivo paraas reservas de previdência privada PGBL e VGBL em montante igual ao <strong>sa</strong>ldo da conta do cliente. O <strong>sa</strong>ldo dascontas aumenta <strong>com</strong>o resultado de contribuições feitas pelos clientes e pelos juros creditados e reduz pelos<strong>sa</strong>ques e tarifas de serviços cobradas dos clientes. Tarifas de serviços cobradas de clientes dos planos PGBLe VGBL são registradas em “Receita de Prêmios de Seguros, Planos de Previdência Privada e Planos deCapitalização” e os juros creditados aos <strong>sa</strong>ldos das contas em “Juros e Correção Monetária sobre ProvisõesTécnicas de Previdência” na Demonstração Consolidada do Resultado.Ao fim de um período contratualmente declarado os montantes não resgatados pelos clientes são u<strong>sa</strong>dos paraa aquisição de uma anuidade, nos termos contratualmente estabelecidos na data em que os clientes entraramno plano. Durante a fase de pagamentos, que é o período após a <strong>com</strong>pra da anuidade, reconhecemos umpassivo para a política futura de benefícios.Reconhecemos um passivo adicional de acordo <strong>com</strong> o SOP 03-1 “Contabilização e Reporte por Empre<strong>sa</strong>s deSeguros para Certos Contratos de Longa Duração Não-Tradicionais e para Contas Segregadas” durante a fasede acumulação se os pagamentos dos benefícios esperados na data de conversão em benefício esperadaexceder o <strong>sa</strong>ldo da conta em tal data.Nos planos de previdência privada que não são considerados PGBL e VGBL, reconhecemos <strong>com</strong>o receitatodos montantes recebidos de clientes e reconhecemos uma despe<strong>sa</strong> pela constituição de um passivo pelapolítica de benefícios futuros.Considerando o período reduzido desde que nós temos oferecido planos de previdência, os montantes depassivo pela política de benefícios futuros de anuidades na fase de pagamentos são mínimos.F-20


Segundo nossos planos de capitalização, nossos clientes depositam conosco valores específicos, dependendodo plano, que são resgatáveis pelos clientes em seu valor total <strong>com</strong> indexação monetária somente no final doprazo contratual acordado do plano especificado, que geralmente é superior a um ano. Os clientes participam,durante o prazo do plano, de loterias periódicas que apresentam oportunidades de ganho de prêmios emdinheiro. A qualquer momento antes do final do prazo contratual acordado os clientes podem resgatar seusfundos, nesta situação recebem um valor que é somente uma porcentagem do valor originalmente depositado.Reconhecemos <strong>com</strong>o receita durante o prazo contratual a diferença entre o valor inicial depositado conosco e ovalor que temos obrigação de pagar até tal data. Reconhecemos <strong>com</strong>o redução na receita a criação de umaprovisão determinada atuarialmente para prêmios futuros.r) Despe<strong>sa</strong>s de Comercialização DiferidasOs custos que variam e estão relacionados à produção de novos negócios de seguros são diferidos na medidaem que os mesmos são considerados <strong>com</strong>o recuperáveis de lucros futuros. Esses custos incluem <strong>com</strong>issões,custos de emissão e de contratação de seguros. As despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização diferidas estão sujeitas àverificação da possibilidade de recuperação no momento da emissão da apólice e de reconhecimento deperdas no final de cada período contábil.As despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização diferidas relacionadas a contratos de seguro são amortizadas pelaexpectativa de vida dos contratos. As despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização diferidas são reduzidas, quando aplicáveis,por quaisquer prêmios pagos a menor.s) Benefícios a funcionáriosPlanos de aposentadoria e outros benefícios pós-aposentadoriaSomos obrigados a fazer contribuições para o sistema de aposentadorias, previdência social e plano deindenizações trabalhistas do governo brasileiro, que são contabilizadas <strong>com</strong>o despe<strong>sa</strong>s, conforme incorridas.Es<strong>sa</strong>s contribuições totalizaram R$ 541, R$ 471 e R$ 400 para os anos findos em 31 de dezembro de 2006,2005 e 2004, respectivamente.Patrocinamos também planos de benefícios definidos e um plano de contribuição definida, contabilizados deacordo <strong>com</strong> a SFAS 87, "Contabilização de aposentadorias pelo empregador". A contabilização de planos debenefícios definidos exige o uso de um método atuarial para determinar os custos do benefício deaposentadoria definidos e prever o diferimento dos ganhos e perdas atuariais (em excesso a uma faixaespecífica) resultantes de alteração nas premis<strong>sa</strong>s ou de experiência efetiva diferente da suposta. Para osplanos de contribuição definida, reconhecemos <strong>com</strong>o despe<strong>sa</strong> na demonstração consolidada do resultado, ascontribuições apropriadas em favor dos beneficiários do plano durante o período relevante. Algumas dasempre<strong>sa</strong>s adquiridas por nós também patrocinam planos de benefício de assistência médica após aaposentadoria e estamos <strong>com</strong>prometidos pelos contratos de aquisição a manter tais benefícios por um períodoespecificado de tempo. Contabilizamos tais benefícios de assistência médica pós-aposentadoria de acordo<strong>com</strong> a SFAS 106, "Contabilização pelos empregadores de benefícios pós-aposentadoria que não pensões".Em 31/12/2006, conforme estabelece as regras do SFAS 158, “Contabilização de planos de benefício definidoe outros benefícios pós-emprego”, Itaú Holding passou reconhecer adicionalmente os ganhos e perda<strong>sa</strong>tuariais no balanço em contrapartida à conta do patrimônio líquido (“Outros Lucros Abrangentes Acumulados– Benefícios Definidos de Planos de Pensão e Outros Planos Pós-aposentadoria”).Os efeitos da adoção do SFAS 158 nas linhas do balanço patrimonial do Itaú Holding, em 31/12/2006, sãoapresentados no quadro abaixo:Efeitos Alteração - SFAS 158Antes daaplicação doSFAS 158AjustesApós aaplicação doSFAS 158Outros Ativos - de planos de aposentadoria pagos antecipadamente 748 1.268 2.016Outros Ativos - créditos tributários - (506) (506)Total do Ativo 748 762 1.510Outros Passivos - benefícios de planos de aposentadoria provisionados 427 (222) 205Total do Passivo 427 (222) 205Outros lucros abrangentes acumulados, líquido de impostos - 984 984Total do Patrimônio Líquido 321 984 1.305Total do Passivo + Patrimônio Líquido 748 762 1.510F-21


Plano de outorga de opções de açõesAdotamos antecipadamente, a partir de 1º de janeiro de 2005, o método modificado prospectivo, o SFAS 123(revi<strong>sa</strong>do) - "Pagamento baseado em Ações". O SFAS 123R trata da contabilização das opções de <strong>com</strong>pra deações e elimina a alternativa de contabilização pelo valor intrínseco previsto no SFAS 123 original. Estepronunciamento requer que as sociedades por ações calculem o custo dos serviços do empregado paraoutorga de instrumentos acionários <strong>com</strong> base no valor justo dos mesmos. Esse custo será reconhecido duranteo período no qual um funcionário deve prestar serviços em troca da outorga (prazo de carência). O valor justoda opção de <strong>com</strong>pra de ações e de instrumentos semelhantes é calculado adotando-se modelos deprecificação de opções ajustados às características únicas de tais instrumentos. Como resultado da aplicaçãodo tratamento modificado prospectivo para contabilizar a implementação do SFAS 123R, as despe<strong>sa</strong>sregistradas nos exercícios anteriores referentes aos planos de opção de <strong>com</strong>pra de ações não foramcorrigidos.No exercício findo em 31 de dezembro de 2005, contabilizamos nos<strong>sa</strong> opção de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong>o umaoutorga de ações nos termos da SFAS 123 (R) e, conseqüentemente, determinamos despe<strong>sa</strong> de remuneração:(a) para opções de <strong>com</strong>pra de ações outorgadas antes de 1º de janeiro de 2005, mas ainda não adquiridas,<strong>com</strong> base no valor justo da data de outorga, de acordo <strong>com</strong> as disposições da SFAS 123, e (b) para opções de<strong>com</strong>pra de ações outorgadas após 1º de janeiro de 2005, <strong>com</strong> base no valor justo da data de outorga estimadode acordo <strong>com</strong> as novas disposições da SFAS 123 (R). No exercício findo em 31 de dezembro de 2006,concluímos que, uma vez que o preço de exercício das opções de <strong>com</strong>pra de ações é corrigido <strong>com</strong> base emvariações de um índice geral de inflação, ele deveria ser contabilizado <strong>com</strong>o uma outorga de obrigação nostermos da SFAS 123 (R). Considerando que o efeito da contabilização da opção de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong>ouma outorga de ações no exercício findo em 31 de dezembro de 2005 não é relevante para as nos<strong>sa</strong>sdemonstrações <strong>financeira</strong>s consolidadas, modificamos nosso método de contabilização a partir de 1º de janeirode 2006 sem atualizar as demonstrações <strong>financeira</strong>s dos exercícios anteriores. A partir de 1º de janeiro de2006, contabilizamos nos<strong>sa</strong>s opções de <strong>com</strong>pra de ações <strong>com</strong>o outorga de obrigação e, conseqüentemente, ocusto de remuneração é <strong>com</strong>putado <strong>com</strong> base no valor justo dos instrumentos recalculados em cada data dobalanço. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, reconhecemos custos de remuneraçãobaseada em ações de R$ 291 que deveriam ter sido reconhecidos no exercício findo em 31 de dezembro de2005.Até 31 de dezembro de 2004, aplicamos o método do valor intrínseco estabelecido pelo Accounting PrinciplesBoard ("APB") Opinion Nº 25, "Contabilização das Ações Emitidas a Empregados" para contabilizar aremuneração pelo plano de <strong>com</strong>pra de ações e baseada nas divulgações pro forma de outorgas de opçõespreparadas <strong>com</strong>o se o método <strong>com</strong> base no valor justo definido no SFAS Nº 123 tivesse sido aplicado.O APB 25 considera que o direito de adquirir ações outorgadas por meio de plano de <strong>com</strong>pra de ações implicaem despe<strong>sa</strong> de remuneração correspondente a diferença entre o preço de mercado das ações e o preço deaquisição a ser pago por tais ações ("o preço de exercício") pelos beneficiários. Em relação aos planosvariáveis, tal qual o nosso plano de <strong>com</strong>pra de ações, a remuneração é recalculada no final de cada período dereporte, correspondendo à diferença entre o preço de mercado das ações no final do período e o preço deexercício na mesma data.F-22


A tabela a seguir apresenta a divulgação pro-forma do lucro líquido e o lucro por ação (básico e diluído) setivéssemos aplicado, as disposições de reconhecimento de valor justo do SFAS 123 em 31 de dezembro de:Lucro líquidoComo apresentado 4.634Mais: Estorno de remuneração em ações contabilizada segundo a APB 25 165Menos: Remuneração em ações <strong>com</strong>putada segundo o método do valor justo da SFAS 123 (51)Lucro líquido pró-forma4.748Lucro por ação básico (após aplicaçação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota 19a)) - R$Ações ordinárias - conforme apresentado 4,08Ações ordinárias - pró-forma 4,18Ações preferenciais - conforme apresentado 4,08Ações preferenciais - pró-forma 4,18Lucro por ação diluído (após aplicação do efeito retroativo ao desdobramento de ações (Nota19a)) - R$Ações ordinárias - conforme apresentado 4,07Ações ordinárias – pró-forma 4,17Ações preferenciais - conforme apresentado 4,07Ações preferenciais – pró-forma 4,17A adoção do SFAS 123 (R) resultou em um benefício acumulado oriundo da mudança de contabilização deR$ 3, que refletiu o impacto accumulado dos cancelamentos estimados no cálculo da despe<strong>sa</strong> deremuneração, ao invés do reconhecimento dos cancelamentos quando incorridos, conforme permitidoanteriormente.t) Garantias prestadasUtilizamos a Interpretação nº 45 ("FIN 45"), "Contabilização e requisitos de divulgação de informações sobregarantias, inclusive garantias indiretas do endividamento de terceiros, por parte do garantidor" para acontabilização de nossos contratos de garantias prestadas.Reconhecemos <strong>com</strong>o uma obrigação em Outros Passivos, na data de sua emissão, o valor justo das garantiasprestadas. O valor justo é geralmente representado pelo preço cobrado do cliente para a emissão da garantia.Após a emissão da garantia reconhecemos, ao longo do período entre a emissão e o vencimento da garantia,uma redução no valor justo contabilizado originalmente; reconhecemos a redução em "Receitas de prestaçãode serviços" na Demonstração Consolidada do Resultado. Se concluirmos ser provável a ocorrência de umprejuízo em relação à garantia emitida, reconhecemos uma provisão pelo valor estimado da perda provável,apresentada no Balanço Patrimonial Consolidado em Outros Passivos.u) LitígiosSão avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo <strong>com</strong> as regras do SFAS 5 – “Contabilização paraContingências”.Ativos e Passivos Contingentes referem-se a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos pas<strong>sa</strong>dose cuja ocorrência depende de eventos futuros.• Ativos Contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que asseguremelevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação epela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção <strong>com</strong> outro exigível.• Passivos Contingentes: decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao cursonormal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis,trabalhistas e de natureza fiscal e previdenciária. Es<strong>sa</strong>s contingências, coerentes <strong>com</strong> práticasconservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidadeque recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigaçõespos<strong>sa</strong> ser estimado <strong>com</strong> razoável segurança. As contingências são classificadas <strong>com</strong>o prováveis, para asquais são constituídas provisões; possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; eremotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências são quantificadosutilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, ape<strong>sa</strong>r da incertezainerente aos prazos e valores.2004F-23


Os Depósitos Judiciais em Garantia correspondentes são atualizados de acordo <strong>com</strong> a regulamentaçãovigente.Contingências garantidas por cláusulas de indenização em processos de privatização e <strong>com</strong> liquidez sãoreconhecidas quando da notificação judicial, sendo reconhecidos simultaneamente os valores a receber, nãogerando efeito no resultado.v) Ações em tesourariaAs ações preferenciais e ordinárias re<strong>com</strong>pradas são registradas no patrimônio líquido em Ações emTesouraria pelo seu preço de aquisição.As ações em tesouraria que venham a ser vendidas posteriormente, <strong>com</strong>o, por exemplo, as vendidas aosbeneficiários de nosso Plano de outorga de Opções de Ações, são registradas <strong>com</strong>o uma redução das açõesem tesouraria pelo preço médio das ações mantidas em tesouraria naquela data. A diferença entre o preço devenda e o preço médio das ações em tesouraria é contabilizada <strong>com</strong>o uma redução ou um aumento no capitalintegralizado adicional. O cancelamento de ações mantidas em tesouraria é contabilizado <strong>com</strong>o uma reduçãonas ações em tesouraria contra os lucros acumulados apropriados, pelo preço médio das ações em tesourariana data do cancelamento.w) Juros sobre o capital próprioDesde 1º de janeiro de 1996, as empre<strong>sa</strong>s brasileiras têm a permissão para atribuir uma despe<strong>sa</strong> nominal dejuros, dedutível para fins fiscais, sobre seu capital próprio. Para fins dos US GAAP, o débito de juros nominaisé tratado <strong>com</strong>o um dividendo e é, des<strong>sa</strong> forma, apresentado nas demonstrações contábeis <strong>com</strong>o uma reduçãodireta no patrimônio líquido. O benefício fiscal relacionado é registrado na demonstração consolidada doresultado.x) Lucro por açãoO lucro por ação é calculado pela divisão do lucro líquido pela média ponderada do número de açõesordinárias e preferenciais em circulação em cada um dos exercícios apresentados. As médias ponderadas sãocalculadas <strong>com</strong> base nos períodos nos quais as ações estavam em circulação.O lucro por ação é apresentado <strong>com</strong> base nas duas classes de ações emitidas pelo Itaú Holding. Ambas asclasses, ordinárias e preferenciais, participam nos dividendos praticamente na mesma base, exceto que a<strong>sa</strong>ções preferenciais têm direito à prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual, não cumulativo, deR$ 0,055 por ação. O lucro por ação é calculado <strong>com</strong> base nos lucros distribuídos (dividendos e juros sobre ocapital próprio) e não distribuídos do Itaú Holding após o reconhecimento do efeito da preferência acimaindicada, independentemente de os lucros serem ou não totalmente distribuídos. O montante do lucro por açãofoi determinado <strong>com</strong>o se todos os lucros fossem distribuídos e <strong>com</strong>utamos seguindo o método “Duas Classes”estabelecido pelo SFAS 128 “Lucro por Ação”.O Itaú Holding outorgou opções de ações (Nota 26) cujo efeito diluidor está refletido no lucro por ação diluído<strong>com</strong> a aplicação do "método de ações em tesouraria". Segundo esse método, o lucro por ação é calculado<strong>com</strong>o se todas as opções tivessem sido exercidas e <strong>com</strong>o se os recursos recebidos (consistindo de fundos aserem recebidos mediante o exercício das opções por ações e do montante de custo de remuneração atribuídoaos serviços futuros e ainda não reconhecidos) tivessem sido utilizados para adquirir nos<strong>sa</strong>s próprias ações.y) Receitas de Prestação de ServiçosAuferimos receitas de prestação de serviços na administração de investimentos, cartões de crédito, <strong>banco</strong> deinvestimento e em determinados serviços de <strong>banco</strong> <strong>com</strong>ercial. Es<strong>sa</strong>s receitas são normalmente reconhecidasquando o serviço é prestado (<strong>banco</strong> <strong>com</strong>ercial e de investimento) ou ao longo da vida do contrato(administração de investimentos e cartões de crédito).F-24


z) Regras contábeis emitidas recentementeEm 15 de fevereiro de 2007, a FASB (Junta de Normas de Contabilidade Financeira dos Estados Unidos)emitiu a SFAS (Exposição de Norma de Contabilidade Financeira) 159, “A Opção do Valor Justo para Ativos ePassivos Financeiros” (SFAS 159). Segundo es<strong>sa</strong> Norma, a empre<strong>sa</strong> pode escolher apresentar osinstrumentos financeiros e certos outros itens pelo valor justo <strong>com</strong> base em cada contrato, <strong>com</strong> as alteraçõesdo valor apresentadas no resultado. Es<strong>sa</strong> opção é irrevogável. A SFAS 159 oferece uma oportunidade demitigar a volatilidade no resultado apresentado que é cau<strong>sa</strong>da pela mensuração de ativos e passivosprotegidos por hedge que eram necessários anteriormente para se u<strong>sa</strong>r um método diferente de contabilidadedos respectivos contratos de hedge quando as disposições <strong>com</strong>plexas da contabilização de hedge segundo aSFAS 133 não forem atendidas. A SFAS 159 é válida para exercícios iniciados após 15 de novembro de 2007.A <strong>com</strong>panhia ainda está em processo de avaliação de impacto do SFAS 159.Em setembro de 2006, a FASB emitiu a SFAS 157 “Mensurações do Valor Justo”, que é válida para exercíciosfiscais iniciados após 15 de novembro de 2007. A SFAS 157 define o valor justo, estabelece uma estruturapara a mensuração do valor justo e amplia as divulgações para ativos e passivos calculados pelo valor justo. Anova norma oferece uma definição consistente de valor justo que se concentra no preço de <strong>sa</strong>ída e prioriza, nocontexto da mensuração do valor justo, o uso de informações baseadas no mercado e não de informaçõesespecíficas da empre<strong>sa</strong>. A norma também estabelece uma hierarquia de três níveis para as mensurações dovalor justo <strong>com</strong> base na transparência das informações para a avaliação de um ativo ou um passivo na data damensuração. A SFAS 157 anula a orientação da EITF 02-3 que exigia o diferimento do lucro no início de umatran<strong>sa</strong>ção envolvendo um instrumento financeiro derivativo na ausência de dados observáveis quesustentassem a técnica de avaliação. A norma também elimina descontos para grandes posições eminstrumentos financeiros cotados em mercados ativos e requer a consideração de risco de inexecução naavaliação de passivos. A Sociedade está em processo de revisão de seus modelos de avaliação paradeterminar se os modelos para estimar o valor justo são consistentes <strong>com</strong> as disposições da SFAS 157.Em julho de 2006, a FASB emitiu a Interpretação 48 (FIN 48), “Contabilização de Incertezas nos Impostossobre a Renda”, que estabelece uma estrutura consistente para os preparadores u<strong>sa</strong>rem para determinar onível adequado de provisões para impostos a serem mantidas para posições tributárias incertas <strong>com</strong> relaçãoaos impostos sobre a renda. Es<strong>sa</strong> interpretação da Exposição do FASB 109 u<strong>sa</strong> uma abordagem de duasetapas segundo a qual um benefício fiscal é reconhecido se uma posição tiver mais probabilidade de sersustentada do que de não ser. O montante do benefício é então mensurado para ser o maior benefício fiscalque tenha mais de 50% de probabilidade de ser realizado. A FIN 48 também estabelece exigências dedivulgação para aumentar a transparência das provisões de uma empre<strong>sa</strong>. A norma deve ser implementadapara exercícios fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2006.Em março de 2006, a FASB emitiu a SFAS 156 que entrará em vigor no início do exercício fiscal iniciado após16 de setembro de 2006. Esse pronunciamento requer que todos os direitos de serviços sejam inicialmentereconhecidos pelo valor justo. Após o reconhecimento inicial, ele permite a opção irrevogável de remensurarcada classe de direitos de serviços pelo valor justo, sendo as alterações do valor justo registradas no resultadocorrente. As classes de direitos de serviços são identificadas <strong>com</strong> base na disponibilidade de informações domercado u<strong>sa</strong>das para determinar seu valor justo e os métodos para administrar seus riscos. A Sociedade nãoacredita que a aplicação des<strong>sa</strong> norma terá um efeito significativo na posição <strong>financeira</strong> consolidada ou noresultado das operações da Itaú Holding.Em fevereiro de 2006, a FASB emitiu o SFAS 155, “Contabilização de Certos Instrumentos FinanceirosHíbridos” (SFAS 155). Segundo es<strong>sa</strong> norma, os instrumentos financeiros híbridos que contenham umderivativo embutido que de outra forma requereria bifurcação e instrumentos apenas de juros podem sercontabilizados pelo valor justo se uma opção irrevogável for feita para tanto para cada instrumento. A<strong>sa</strong>lterações do valor justo são registradas no resultado corrente. Es<strong>sa</strong> norma é válida para todos osinstrumentos financeiros adquiridos ou emitidos após o início do exercício fiscal de uma empre<strong>sa</strong> iniciado após15 de setembro de 2006. Estamos atualmente avaliando o impacto que a adoção des<strong>sa</strong> norma poderá ter.Em setembro de 2005 o AICPA emitiu o SOP 05-1, Contabilização por Empre<strong>sa</strong>s Seguradoras dos Custos deAquisição Diferidos Relacionados às Modificações ou Trocas de Contratos de Seguros, o qual define os tiposde modificações ou trocas de contratos de seguros e as modificações contábeis a serem adotadas nacontabilização dos custos diferidos originais. O SOP 05-1 deverá ser implantado nas modificações ocorridas apartir do exercício iniciado em 15 de dezembro de 2006. Estamos avaliando os efeitos de reconhecimento emensuração do SOP 05-1.F-25


NOTA 3 - COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOSa) OPERAÇÕES DO BANKBOSTON NO BRASILEm maio de 2006, o Itaú Holding e a Itaú<strong>sa</strong> assinaram contrato <strong>com</strong> o Bank of America Corporation (BAC) paraaquisição de todas as ações representativas do capital do BankBoston Banco Múltiplo S.A., BancBostonCapital do Brasil S/C Ltda., Boston Comercial e Participações Ltda. e Libero Trading International Limited. Aliquidação da operação estava pendente de aprovação do Banco Central do Brasil, a qual ocorreu em 22 deagosto de 2006 e em 1º setembro de 2006 obtivemos o controle destas entidades e emitimos o pagamentopela aquisição. Em troca des<strong>sa</strong>s subsidiárias, o Itaú Holding emitiu 68.518.094 ações preferenciais ao BAC,que corresponderam à aproximadamente 5,8% do capital da empre<strong>sa</strong>.Também em maio de 2006, as mesmas partes acima mencionadas assinaram acordo de acionistas onde: (a) oBAC tem o direito de designar um membro do Conselho de Administração do Itaú Holding, (b) a Itaú<strong>sa</strong> (<strong>com</strong>oempre<strong>sa</strong> controladora do Itaú Holding) não poderá votar pela eliminação do conselheiro nomeado pelo BAC, anão ser em certas circunstâncias muito específicas e <strong>com</strong> o prévio consentimento do BAC, por escrito, (c) oBAC não está permitido de transferir as ações do Itaú Holding por um período de três anos e (d) o BACconcorda em não participar em mais do que 20% do capital do Itaú Holding.O preço de <strong>com</strong>pra des<strong>sa</strong> tran<strong>sa</strong>ção foi de R$ 4.693, que corresponde ao valor justo das ações emitidas eestava baseada no preço de mercado das ações preferenciais do Itaú Holding na data em que a tran<strong>sa</strong>ção foianunciada em maio de 2006. A tabela abaixo sumariza o valor justo estimado dos ativos adquiridos e passivo<strong>sa</strong>ssumidos na data de aquisição:Caixa e Equivalentes a Caixa 3.293Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.962Depósitos Compulsórios no Banco Central 1.252Ativos de Negociação 1.065Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda 1.146Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 7.765Imobilizado, líquido 309Ativos Intangíveis 2.261Outros Ativos 1.783Total de Ativos Adquiridos 20.836Passivos Assumidos 16.535Ativos Líquidos à Valor Justo 4.301Ágio na Aquisição 392Preço de Aquisição 4.693Os ativos intangíveis adquiridos consistem em relacionamentos de clientes e esperamos amortizá-los ao longode 10 anos. Esses ativos intangíveis foram alocados aos nossos segmentos da seguinte forma: R$ 1.214 emnosso segmento Banco Itaú – Banking, R$ 364 no nosso segmento Itaú BBA, R$ 403 ao nosso segmentoBanco Itaú – Gestão de Fundos e Carteiras Administradas e R$ 280 ao nosso segmento Banco Itaú – Cartõesde Crédito – Correntistas.O ágio dedutível de acordo <strong>com</strong> as regulamentações fiscais brasileiras totalizou R$ 2.598. A amortização doágio é dedutível, de acordo <strong>com</strong> as regulamentações fiscais brasileiras somente para a contribuição social,sendo dedutível para fins de imposto de renda somente pela venda ou transferência do investimento.Os resultados pró-forma não auditados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, <strong>com</strong>o sea aquisição do BankBoston Brasil tivesse ocorrido no início de cada um dos períodos apresentados estáapresentada abaixo. Os resultados pró-forma des<strong>sa</strong>s operações incluem estimativas e critérios consideradospela administração <strong>com</strong>o razoáveis. No entanto, os resultados pró-forma não incluem quaisquer previsões deeconomias de custos e não são neces<strong>sa</strong>riamente indicativos dos resultados que poderiam ter ocorrido se aaquisição tivesse ocorrido nas datas indicadas ou em qualquer outra data ou dos resultados em períodosfuturos.F-26


2006 (Não-Auditado)Resultado Financeiro (antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong>) 18.243Lucro Líquido 5.565Lucro por ações ordinárias e preferenciais:Básico 4,90Diluído 4,872005 (Não-Auditado)Resultado Financeiro (antes da Provisão para Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong>) 13.600Lucro Líquido 5.218Lucro por ações ordinárias e preferenciais:Básico 4,64Diluído 4,62b) Nos<strong>sa</strong>s operações da CredicardEm 30 de abril de 2006, nós encerramos a joint-venture que tínhamos <strong>com</strong> o Citigroup no Credicard Banco S.A.(“Credicard”). Os ativos e passivos da Credicard (inclusive os clientes de cartões de crédito) foram distribuídospara nós em um valor igual a 50% do valor justo da Credicard e <strong>com</strong>o resultado, recebemos um grupo deativos líquidos controlados, os quais concluímos constituem um negócio e aos quais nos referimos <strong>com</strong>o“Nos<strong>sa</strong>s Operações da Credicard”. Contabilizamos es<strong>sa</strong> tran<strong>sa</strong>ção <strong>com</strong>o uma <strong>com</strong>binação de negócios, pelaqual adquirimos controle de um negócio em troca do nosso investimento previamente detido na Credicard.Detínhamos diretamente 33,33% do nosso investimento na Credicard através de nos<strong>sa</strong>s subsidiárias integrais,sendo que os 16,67% remanescentes eram detidos indiretamente através da participação de 50% na TulipaAdministração e Participações Ltda. (“Tulipa”), uma empre<strong>sa</strong> <strong>holding</strong> detida 50% por nós e pelo Citigroup ecujos únicos ativos relevantes era o investimento de 33,33% nas ações da Credicard e caixa e equivalentes decaixa no montante de R$ 1.896 em 31 de março de 2006. Em 31 de março de 2006, na preparação para oencerramento, 50% dos ativos e passivos da Tulipa foram transferidos pela Tulipa ao Citigroup e nos tornamoso único acionista da Tulipa.Ainda na preparação para o encerramento, em 31 de março de 2006, a marca “Credicard” foi transferida pelaCredicard para uma empre<strong>sa</strong> de propósito especial, a Credicard Administração Ltda., a qual também é detidapelo Citigroup e por nós (50% para cada). Como resultado disso, transferimos para a Credicard AdministraçãoLtda. o montante de R$ 114, o qual corresponde ao valor contábil do ativo intangível da marca “Credicard” quehavíamos originalmente registrado em 2004 (quando adquirimos uma participação adicional de 16,67% naCredicard).Com a cisão da joint-venture, 50% dos ativos líquidos da Credicard, os quais constituíram as “Nos<strong>sa</strong>sOperações da Credicard”, foram transferidos para nós e todas as nos<strong>sa</strong>s ações na Credicard foramcanceladas. Consequentemente, o Citigroup se tornou o único acionista na Credicard, o qual manteve 50% do<strong>sa</strong>tivos líquidos remanescentes da empre<strong>sa</strong>. As “Nos<strong>sa</strong>s Operações da Credicard” foram transferidas para umade nos<strong>sa</strong>s subsidiárias integrais e estão sendo consolidadas desde a data da tran<strong>sa</strong>ção.Determinamos que o montante oferecido para adquirir as “Nos<strong>sa</strong>s Operações da Credicard” montavam R$ 765,baseado no valor justo estimado da Credicard, o qual é calculado <strong>com</strong> base em fluxos de caixa, já que aCredicard não é uma empre<strong>sa</strong> aberta e suas ações não são cotadas. Até a data do encerramento da jointventure,o nosso investimento na Credicard foi contabilizado de acordo <strong>com</strong> o método da equivalênciapatrimonial e seu valor contábil na data da tran<strong>sa</strong>ção era de R$ 664. Reconhecemos um ganho antes deimpostos de R$ 433, pela diferença entre o valor justo estimado de R$ 765 e 50% do valor contábil do nossoinvestimento na Credicard de R$ 332. Como conseqüência, o valor justo do montante oferecido de R$ 765 setornou o novo custo das “Nos<strong>sa</strong>s Operações da Credicard”.Para a porção das “Nos<strong>sa</strong>s Operações da Credicard”, adquiridas pelo encerramento da Credicard,consideramos es<strong>sa</strong> tran<strong>sa</strong>ção <strong>com</strong>o uma aquisição por etapas e registramos os ativos líquidos à valor justo atéo limite do percentual adquirido (50%) <strong>com</strong>o resultado da tran<strong>sa</strong>ção e mantivemos o valor contábil para aparcela de 50% previamente detida através de nos<strong>sa</strong> participação na Credicard. A tabela abaixo apresenta o<strong>sa</strong>tivos e passivos das “Nos<strong>sa</strong>s Operações da Credicard” na data da tran<strong>sa</strong>ção ao seu valor justo estimado até olimite do percentual adquirido, <strong>com</strong>o descrito abaixo:F-27


Caixa e Equivalentes a Caixa 18Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil, líquidas 2.869Imobilizado, Líquido 6Ativos Intangíveis 701Outros Ativos 161Total de Ativos Adquiridos 3.755Passivos Assumidos 2.907Ativos Líquidos à Valor Justo 848Valor Contábil Existente pelo Investimento na Credicard 332Montante Oferecido 765Ágio na Tran<strong>sa</strong>ção 249Os ativos intangíveis adquiridos consistem em relacionamentos <strong>com</strong> clientes de cartões de crédito, os quaisesperamos amortizar pelo período de dez anos e que são alocados ao nosso segmento “Itaucred – Cartões deCrédito - Não Correntistas”. Nenhum ágio dedutível resultou des<strong>sa</strong> tran<strong>sa</strong>ção.Subsequentemente, em 5 de dezembro de 2006, o Citigroup adquiriu a marca “Credicard” por R$ 278. Pelostermos de nosso acordo <strong>com</strong> o Citigroup, ainda poderemos utilizar a marca até 31 de dezembro de 2008 e opreço de <strong>com</strong>pra des<strong>sa</strong> marca é pagável pelo Citigroup nes<strong>sa</strong> mesma data. Reconhecemos o ganho de R$ 158pela venda.F-28


NOTA 4 - CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXAPara fins de nos<strong>sa</strong> demonstração consolidada de fluxos de caixa, o valor de Caixa e Equivalentes a Caixa é<strong>com</strong>posto pelo seguinte:2006 2005Caixa e contas correntes em <strong>banco</strong>s 2.707 1.732Aplicações em depósitos interfinanceiros 8.753 7.381Aplicações em operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das 8.191 6.092TOTAL 19.651 15.205NOTA 5 - DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS NO BANCO CENTRALOs <strong>banco</strong>s centrais dos países onde o Itaú Holding opera exigem que as instituições <strong>financeira</strong>s, inclusive o ItaúHolding, depositem determinados recursos nos <strong>banco</strong>s centrais ou, no caso do Brasil, adquiram e mantenhamtítulos públicos federais brasileiros. A tabela a seguir resume os depósitos <strong>com</strong>pulsórios, segundo seu tipo emontantes:2006 2005Não Remunerados 6.145 5.292Remunerados 8.932 7.985TOTAL 15.077 13.277F-29


NOTA 6 - ATIVOS DE NEGOCIAÇÃOOs ativos de negociação, contabilizados pelo seu valor justo, são apresentados na tabela a seguir:2006 2005Fundos de investimento16.051 10.898Títulos públicos do governo brasileiro4.355 1.054Títulos da dívida externa do governo brasileiro490 354Títulos públicos - outros paises1.887 133Estados Unidos 1.389 66Áustria 231 -Rússia 147 53Outros 120 14Títulos de dívida de empre<strong>sa</strong>s1.446 706Ações negociáveis636 167Instrumentos financeiros derivativos3.091 3.166Swaps 1.793 1.283Opções 255 358Operações a termo 1.038 1.435Futuros 5 90TOTAL27.956 16.478Os ganhos líquidos não realizados incluídos nos ativos de negociação em 31 de dezembro de 2006, 2005 e2004 eram de R$ 778, R$ 407 e R$ 10 respectivamente.A variação líquida nos ganhos e perdas não realizados em ativos de negociação mantidos nos anos findos em31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, incluídos em ganhos(perdas) de negociação, foi de R$ 371, R$ 397 eR$ (74), respectivamente.F-30


NOTA 7 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS DISPONÍVEIS PARA VENDAO valor justo e o custo amortizado correspondente dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda em 31 de dezembro eram de:2006Custo Brutos não realizados Valor Custo Brutos não realizados Valoramortizado Ganhos Perdas justo amortizado Ganhos Perdas justoFundos de investimento1.002 8 (6) 1.004 185 30 - 215Títulos públicos do governo brasileiro2.550 88 (1) 2.637 2.001 362 (223) 2.140Títulos da dívida externa do governo brasileiro532 7 (158) 381 58 1 - 59Títulos de dívida pública - outros países856 8 (4) 860 54 - - 54Áustria 445 3 (4) 444 - - - -Outros 411 5 - 416 54 - - 54Títulos de dívida de empre<strong>sa</strong>s5.997 81 (184) 5.894 4.857 181 (224) 4.814Ações negociáveis949 12 - 961 887 202 (2) 1.087TOTAL11.886 204 (353) 11.737 8.042 776 (449) 8.3692005Os ganhos e perdas brutos realizados em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda foram osseguintes:2006 2005 2004Ganhos 553 256 475Perdas (272) (276) (258)Líquido 281 (20) 217O custo amortizado e o valor justo, por vencimento, dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda foramos seguintes:CustoamortizadoCom vencimento em um ano ou menos 3.309 3.218Com vencimento entre um e cinco anos 4.400 4.329Com vencimento entre cinco e dez anos 1.309 1.306Com vencimento após dez anos 917 919Sem vencimento determinado 1.951 1.965TOTAL 11.886 11.7372006ValorjustoDurante os anos findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, reconhecemos perdas de R$ 4, R$ 29 e R$ 3,respectivamente, referentes a perda permanente de títulos e valores mobiliários disponíveis para vendaapresentados em "Outras despe<strong>sa</strong>s não-<strong>financeira</strong>s" na demonstração consolidada do resultado.Em 31 de dezembro de 2006 e 2005 não tínhamos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda queapresentassem uma posição contínua de desvalorização por mais de 12 meses.No ano findo em 31 de dezembro de 2006, transferimos títulos e valores mobiliários de disponíveis para vendapara ativos de negociação resultando em reconhecimento de R$ 292 no resultado, que foi previamente registradoem Outros Lucros Abrangentes.F-31


NOTA 8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTOO custo amortizado e o valor justo correspondente dos títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento eram os seguintes:Títulos públicos do governo brasileiroTítulos da dívida externa do governo brasileiroTítulos de dívida pública - outros paísesTítulos de dívida de empre<strong>sa</strong>sTOTAL2006 2005Custo Brutos não realizados Valor Custo Brutos não realizados Valoramortizado Ganhos Perdas justo amortizado Ganhos Perdas justo812 101 - 913 825 78 - 903419 60 - 479 170 59 - 22919 3 - 22 21 2 - 23339 24 - 363 412 20 - 4321.589 188 - 1.777 1.428 159 - 1.587Ocustoamortizadoeovalorjusto,porvencimento,dostítulos e valores mobiliários mantidos até o vencimentoeram os seguintes:CustoamortizadoCom vencimento em um ano ou menos 64 65Com vencimento entre um e cinco anos 742 798Com vencimento entre cinco e dez anos 457 533Com vencimento após dez anos 326 381TOTAL 1.589 1.7772006ValorjustoEm 31 de dezembro de 2006 e 2005, não tínhamos títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento queapresentassem posição contínua de desvalorização por mais de 12 meses.F-32


NOTA 9 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRENDAMENTO MERCANTIL2006 2005Comerciais31.320 22.570Industriais e outros 27.980 19.981Financiamento de importação 492 407Financiamento de exportação 2.848 2.182Créditos imobiliários, principalmente financiamentos habitacionais2.499 1.985Arrendamentos financeiros16.226 8.292Setor público815 1.293Pessoas físicas27.207 18.580Cheques especiais 2.515 1.975Financiamentos 15.535 12.526Cartões de crédito 9.157 4.079Crédito rural3.471 2.662TOTAL81.538 55.382Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o investimento contabilizado em operações de crédito em situação deperda provável (“impaired”) montava a R$ 3.326 e R$ 1.845 e nos<strong>sa</strong>s operações de crédito e arrendamentomercantil em “non-accrual” montavam R$ 3.906 e R$ 1.981, respectivamente.O investimento médio contabilizado em operações de crédito em situação de perda provável (“impaired”) em2006, 2005 e 2004 era de aproximadamente R$ 2.586, R$ 1.409 e R$ 1.210, respectivamente. Em 31 dedezembro de 2006 e 2005, o investimento contabilizado em operações de crédito em situação de perdaprovável (“impaired”) que demandavam uma provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> <strong>com</strong> base emanálise individual, conforme as diretrizes da SFAS 114, era de R$ 183 e R$ 247 e a respectiva provisão paracréditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> totalizava R$ 48 e R$ 81, respectivamente. Em 2006, 2005 e 2004, a receita<strong>financeira</strong> contabilizada sobre operações de crédito em situação de perda provável (“impaired”) totalizava R$220, R$ 188 e R$106, respectivamente.Não reconhecemos receita <strong>financeira</strong> durante o período em que as operações de crédito são consideradas<strong>com</strong>o sendo de curso anormal (“non-accrual”). A receita <strong>financeira</strong> reconhecida sobre nos<strong>sa</strong>s operações decrédito de curso anormal em 2006, 2005 e 2004 totaliza R$ 562, R$ 205 e R$ 317, respectivamente.NOTA 10 - PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSAA tabela abaixo resume as variações na provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong>:2006 2005 2004Saldo no início do exercício 3.933 2.811 2.848Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> 5.148 2.637 867Créditos baixados (3.608) (2.339) (1.521)Recuperações 926 824 617Saldo no final do exercício 6.399 3.933 2.811F-33


NOTA 11 - INVESTIMENTOS EM EMPRESAS NÃO CONSOLIDADASa) Composição% de participação em31/12/2006 (a)31/12/2006 (b)31/12/2005 (b)31/12/2004 (b)TotalVotantePatrimôniolíquidoLucro (prejuízo)líquidoInvestimentoParticipaçãonos lucros(prejuízos)InvestimentoParticipaçãonos lucros(prejuízos)Participaçãonos lucros(prejuízos)Investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonialAGF Brasil Seguros S.A. 27,52 27,52 418 63 115 17 101 15 18Credicard Banco S.A. (c) - - - 150 - 60 197 150 106Delle Holdings S.A. (d) 34,01 - 14 - 5 - - - -IPI - Itau<strong>sa</strong> Portugal Investimentos Ltda. (e) 49,00 49,00 1.137 145 557 71 369 27 (35)Itaú XL Seguros Corporativos S.A. (f) 50,00 50,00 188 20 94 10 - - -Itau<strong>sa</strong> Export S.A. (e) 22,23 20,00 1.018 97 226 22 203 26 14Orbitall Serviços e proces<strong>sa</strong>mento de Informações Comerciais Ltda. (g) - - - - - - - - 13Redecard S.A. 31,94 31,94 134 860 43 275 22 202 134Sera<strong>sa</strong> S.A. 32,38 28,35 208 103 67 33 61 28 20Tulipa Administração e Participações Ltda (c) - - - - - 18 1.485 132 16Outros - - - - 3 5 3 3 13Subtotal 1.110 511 2.441 583 299Outros investimentos contabilizados pelo custo 178 - 180 - -Total 1.288 511 2.621 583 299(a) Corresponde à participação no capital votante e total(b) Montantes derivados das demonstrações contábeis preparadas segundo os princípios contábeis adotados no Brasil, em cada caso ajustados para os US GAAP, quando aplicável. Não existem restrições significativas para a remes<strong>sa</strong> defundos para o Banco.(c) Como explicado na nota 3b, durante o ano de 2006, a "joint-venture" na Credicard foi finalizada e 50% dos ativos e passivos da Tulipa e da Credicard foram transferidos para nós e estão sendo consolidados desde então.(d) Investimento adquirido em setembro de 2006.(e) A participação na IPI - Itaú<strong>sa</strong> Portugal Investimentos Ltda. é mantida: (i) por intermédio de subsidiárias que possuem 49,00% do capital votante e total, e (ii) por intermédio da participada Banco Itaú Europa S.A., uma subsidiária da Itaú<strong>sa</strong>Export que detinha 51,00% do capital votante e total da IPI - Itaú<strong>sa</strong> Portugal Investimentos Ltda. Os ganhos ou perdas advindos da conversão são incluídos em Ajustes Acumulados de Conversão (Nota 2b).(f) Entidade incorporada em 31 de agosto de 2006. Embora o Itaú detenha 50%, mais uma, das ações <strong>com</strong> direito a voto, os termos do acordo de acionistas celebrado <strong>com</strong> o outro acionista, estabelecem direitos de participação significativos paraesse acionista minoritário, conforme definido na EITF 96-16 “Contabilização de um Investidor para a Participação no Capital de uma Investida quando Investidor tem a Maioria da Participação no Capital Votante, mas os Acionistas Minoritários ouAcionistas possuem Certos Poderes de Aprovação ou Veto”. Conseqüentemente, contabilizamos a Itaú XL Seguros Corporativos <strong>com</strong> base no método de equivalência patrimonial.(g) Empre<strong>sa</strong> consolidada à partir de novembro de 2004 em função da aquisição de participação adicional.b) Outras InformaçõesOs dividendos, inclusive juros sobre o capital próprio, recebidos dos investimentos em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas, foram de R$ 126, R$ 167 e R$ 155 nos exercícios encerrados em 31 dedezembro de 2006, 2005 e 2004, respectivamente.F-34


NOTA 12 - IMOBILIZADOBruto2006 2005Terrenos 740 685Edificações de uso 2.048 1.788Instalações, móveis, equipamentos e segurança e sistemas de <strong>com</strong>unicação 849 803Equipamentos de proces<strong>sa</strong>mento de dados 2.274 2.359Custo dos softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno 568 484Sistemas de transporte 25 23Bens destinados a venda 22 40Outros 648 281TOTAL7.174 6.463Depreciação acumuladaTaxas anuais dedepreciação (%)Edificações de uso (1.217) (1.144) 4Instalações, móveis, equipamentos e segurança e sistemas de <strong>com</strong>unicação (516) (513) 10 a 25Equipamentos de proces<strong>sa</strong>mento de dados (1.866) (1.946) 20 a 50Custo dos softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno (296) (252) 20 a 33Sistemas de transporte (9) (10) 20Outros (402) (112) 20TOTAL(4.306) (3.977)VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO2.868 2.486As despe<strong>sa</strong>s de depreciação foram de R$ 603, R$ 607 e R$ 650 nos exercícios encerrados em 31 de dezembrode 2006, 2005 e 2004, respectivamente, e incluíram despe<strong>sa</strong>s de R$ 90, R$ 78 e R$ 71 da depreciação do custode softwares desenvolvidos ou obtidos para uso interno.Os juros capitalizados e a depreciação de juros capitalizados totalizaram R$ 23 e R$ 16, respectivamente, em2006 (R$ 23 e R$ 15 em 2005 e R$ 23 e R$ 14 em 2004).A depreciação acumulada de leasing financeiro totalizou R$ 45, R$ 36 e R$ 25 em 31 de dezembro de 2006, 2005e 2004, respectivamente. A única classe de ativos contabilizada em leasing financeiro é edificações de uso.F-35


NOTA 13 - ÁGIO E ATIVOS INTANGÍVEISDe acordo <strong>com</strong> a SFAS nº 142, não foi contabilizada nenhuma amortização de ágio nos exercícios de 2006, 2005e 2004. A tabela a seguir apresenta a movimentação do ágio agregado nos exercícios encerrados em 31 dedezembro de 2006 e 2005:2006 2005Saldo inicial 238 272Acréscimo por aquisição do Bank Boston (Nota 3a) 392 -Acréscimo pela cisão do Credicard (Nota 3b) 249 -Acréscimo de outras aquisiçoes 7 -Benefício fiscal na realização do ágio dedutivel (11) -Efeito da variação cambial sobre o ágio de entidades fora do Brasil 2 (34)Saldo no encerramento do balanço patrimonial 877 238Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o valor total do ágio estava alocado ao segmento Banco Itaú -"Banking",<strong>com</strong> exceção do valor de R$ 75, o qual foi alocado ao segmento Itaú BBA, do valor de R$ 286 alocado aosegmento Banco Itaú - Cartões de Crédito - Correntistas e do valor de R$ 58, alocado ao segmento Banco Itaú -Gestão de Fundos e Carteiras Administradas.F-36


Abaixo apresentamos a movimentação dos ativos intangíveis nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2005:20062005Orbitall - Contratosde Serviços deProces<strong>sa</strong>mento deCartõesExclusividade deacesso para aslojas CBD e LASA(nota 33)Relacionamento<strong>com</strong> clientesRede dedistribuiçãoFIATTotalOrbitall - Contratosde Serviços deProces<strong>sa</strong>mento deCartõesExclusividade deacesso para aslojas CBD e LASA(nota 33)Relacionamento<strong>com</strong> clientesRede dedistribuiçãoFIATTotalSaldo inicialAcréscimos em resultado de tran<strong>sa</strong>ções no exercício:199 1.075 1.836 54 3.164 231 728 1.489 61 2.509Acordo estratégico <strong>com</strong> CBD e LASA (nota 33) - - - - - - 400 - - 400Prefeitura do Municipio de São Paulo (1) - - - - - - - 511 - 511Cisão de ativos e passivos da Credicard (Note 3b) - - 701 - 701 - - - - -ItauBank (Nota 3a) - - 2.261 - 2.261 - - - - -Outras aquisições - - 189 - 189 - - 185 - 185Amortização no exercício(31) (58) (512) (8) (609) (32) (53) (266) (7) (358)Perda Permanente (2) - - - - - - - (83) - (83)Benefício fiscal na realização do ágio dedutível oriundo deaquisições(3) (11) (5) - (19) - - - - -Saldo final165 1.006 4.470 46 5.687 199 1.075 1.836 54 3.164Saldo bruto234 1.144 5.818 103 7.299 234 1.144 2.657 103 4.138Amortização acumulada(69) (138) (1.348) (57) (1.612) (35) (69) (821) (49) (974)Saldo no encerramento do balanço patrimonial, líquido165 1.006 4.470 46 5.687 199 1.075 1.836 54 3.164Vida média útil ponderada (em anos)7,6 17,8 7,6 6,3 9,4 8,2 18,9 5,9 7,3 10,3(1) Em 5.9.2005, o Banco Itaú S.A, através de processo de licitação pública, apresentou a melhor proposta <strong>financeira</strong> para a prestação de serviço, por cinco anos, de pagamento a servidores municipais ativos e inativos, bem <strong>com</strong>o para administração de recursos financeirosda PMSP, inclusive fundos de investimentos. Por conta disso, realizamos o pagamento à vista no valor de R$ 511 milhões, registrado integralmente <strong>com</strong>o ativo intangível dentro de "Relacionamento <strong>com</strong> Clientes", o qual é amortizado pelo prazo do contrato.(2) Em 27.09.2005, o Governo do Paraná decretou a anulação do termo aditivo ao contrato de prestação de serviços para administração da folha de pagamentos dos servidores do Estado do Paraná <strong>com</strong> o Banco Itaú S.A., o qual entraria em vigor a partir de dezembro de2005, <strong>com</strong> vigência até dezembro de 2010. Em novembro de 2005, o Governo do Paraná transferiu efetivamente a administração da folha de pagamentos dos servidores para outra instituição <strong>financeira</strong>. Ape<strong>sa</strong>r de estarmos discutindo judicialmente a legalidade do decretoque anulou o termo aditivo, entendemos que a situação não deverá ser resolvida a curto prazo e, por es<strong>sa</strong> razão, entendemos existir um forte indicativo da perda do valor integral do ativo intangível, o qual foi alocado a nosso segmento Banking, fazendo <strong>com</strong> queregistrássemos uma perda permanente no valor de R$ 83, em "Amortização de Ativos Intangíveis".A despe<strong>sa</strong> de amortização estimada para os ativos intangíveis de vida definida para os próximos cinco anos é a seguinte:20072008200920102011Despe<strong>sa</strong> deamortizaçãoestimada(Não auditado)747731721655475F-37


NOTA 14 - OUTROS ATIVOS2006 2005Outros depósitos em garantia 2.703 1.748Impostos pagos antecipadamente 2.342 2.009Créditos tributários (Nota 21) 1.834 2.382Ativos de planos de aposentadoria pagos antecipadamente (Nota 25) 2.016 619Depósitos em garantia de provisão para passivos contingentes classificados <strong>com</strong>o prováveis 1.378 839Tarifas de serviços e <strong>com</strong>issões a receber 1.347 1.198Valores a receber de reembolso de contingências 651 117Depósitos em garantia de provisão para passivos contingentes classificados <strong>com</strong>o possíveis 516 187Contas a receber de fundo administrado pelo governo - Fundo para Compen<strong>sa</strong>ção de VariaçõesSalariais (FCVS) 363 338Valores a receber relativos a venda da marca Credicard 278 -Bens apreendidos, líquido 263 242Preço contingente desembol<strong>sa</strong>do antecipadamente relativo às parcerias estratégicas <strong>com</strong> a CBD e aLASA 215 253Despe<strong>sa</strong>s pagas antecipadamente 215 274Recebíveis relativos à aquisições 190 154Despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>ercialização de apólices diferidas 149 122Outros 1.363 1.443TOTAL 15.823 11.925NOTA 15 - DEPÓSITOS2006 2005Depósitos não remuneradosDepósitos a vista 17.007 11.913Outros Depósitos 1.764 434Depósitos remuneradosDepósitos de poupança 22.912 19.783Depósitos a prazo 15.720 15.352Depósitos interfinanceiros 294 382TOTAL57.697 47.864Os depósitos a prazo <strong>com</strong> <strong>sa</strong>ldo superior ao equivalente a US$ 100.000,00 montavam R$ 12.285 em 31 dedezembro de 2006 (R$ 13.201 em 31 de dezembro de 2005).F-38


NOTA 16 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO2006 2005Financiamento à importação e à exportação 1.980 1.789Repasses no país 78 114Euronotes 43 37Fixed rate notes 119 -Letras Hipotecárias 520 -Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra 28.160 15.303Outras obrigações por empréstimos de curto prazo 85 190TOTAL 30.985 17.433As captações para financiamento à importação e à exportação representam linhas de crédito disponíveis para ofinanciamento de importações e exportações de empre<strong>sa</strong>s brasileiras, geralmente denominadas em moedaestrangeira. Na tabela a seguir, apresentamos a taxa de juros em cada uma das operações (a.a.):2006 2005Financiamento à importação e à exportação 3,00% a 10,00% 2,08% a 7,65%Repasses no país 1,00% a 10,00% 2,76% a 11,47%Euronotes 4,91% a 5,41% 2,06% a 4,64%Fixed rate notes 13,17% a 13,28% -Letras Hipotecárias 10,18% a 13,89% -Em "Títulos emitidos e vendidos a clientes <strong>com</strong> <strong>com</strong>promisso de re<strong>com</strong>pra", apresentamos nossos passivos emtran<strong>sa</strong>ções nas quais vendemos a vista, para clientes, títulos de dívida emitidos por nos<strong>sa</strong>s subsidiáriasconsolidadas, anteriormente mantidos em tesouraria, e nos <strong>com</strong>prometemos a re<strong>com</strong>prá-los a qualquer momentoapós a venda até uma data final de re<strong>com</strong>pra, na qual eles serão obrigatoriamente re<strong>com</strong>prados por nós. O preçoda re<strong>com</strong>pra é calculado <strong>com</strong>o o preço pago na data da venda acrescido de juros a taxas variando entre 70% e100% da taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). As datas finais de re<strong>com</strong>pra vão até setembro de2024.F-39


NOTA 17 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS DE LONGO PRAZO2006 2005Repasses no país 4.901 3.951Euronotes 266 233Fixed rate notes 662 721Financiamento à importação e à exportação 2.744 2.305Debêntures 2.955 1.455Dívida subordinada 4.357 4.311Obrigações <strong>com</strong> a securitização de direitos diversificados de pagamentos 1.532 1.285Outras obrigações por empréstimos de longo prazo (1) 604 543TOTAL 18.021 14.804(1) Inclui obrigações de leasing financeiro em um montante de R$ 64 e R$ 77 em 31 de dezembro de 2006 e 2005, respectivamente.a) Repasses no paísOs repasses no país representam montantes captados junto a agências brasileiras para o repasse a entidadesbrasileiras, principalmente para o financiamento da aquisição de imobilizado. Tais montantes possuemvencimentos men<strong>sa</strong>is até 2025 e estão sujeitos a taxas fixas de juros de até 11,47% ao ano, mais jurosvariáveis baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (taxa de juros de longo prazo determinadatrimestralmente pelo governo federal, também conhecida <strong>com</strong>o "TJLP"), na variação cambial do dólar dos EUAou da cesta de moedas do BNDES. Es<strong>sa</strong>s captações foram efetuadas principalmente junto ao Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e ao Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinase Equipamentos Industriais – FINAME (Autoridade Nacional de Financiamento Industrial) na forma de linhas decrédito que são direcionadas por es<strong>sa</strong>s agências governamentais, por intermédio de <strong>banco</strong>s privados, parasetores especificamente vi<strong>sa</strong>dos para o desenvolvimento econômico. Segundo esse acordo, o Itaú Holdingtoma fundos do BNDES e do FINAME e os repas<strong>sa</strong> <strong>com</strong> uma margem ("spread") determinada pelo governopara os setores vi<strong>sa</strong>dos da economia. O risco dos repasses é assumido pelo Itaú Holding, mas as operaçõesgeralmente contam <strong>com</strong> garantias.b) EuronotesData de VencimentoValor contábil (líquido dePrazo original emMoeda Cupom - %re<strong>com</strong>pras)anos2006 200531/01/2008 3 US$ 4,38 251 21618/05/2009 5 US$ 5,00 15 17TOTAL 266 233F-40


c) Fixed Rate NotesData de vencimentoValor contábil (líquido dePrazo originalMoeda Cupom - %re<strong>com</strong>pras)em anos2006 2005Pagamento suspenso (1) - US$ 7,01 3 317/03/2009 5 US$ 6,00 15 1717/03/2009 5 US$ 6,00 6 730/03/2009 5 US$ 6,00 2 206/04/2009 5 US$ 6,00 9 916/04/2009 5 US$ 6,00 9 920/04/2009 5 US$ 6,00 52 5722/04/2009 5 US$ 6,00 4 527/04/2009 5 US$ 6,00 4 406/05/2009 5 US$ 6,00 11 1211/05/2009 5 US$ 6,00 5 614/05/2009 5 US$ 6,00 11 1226/05/2009 5 US$ 6,00 4 528/05/2009 5 US$ 6,00 11 1201/06/2009 5 US$ 6,00 10 1115/06/2009 5 US$ 6,00 11 1229/06/2009 5 US$ 6,00 4 513/07/2009 5 US$ 6,00 7 713/07/2009 5 US$ 6,00 17 1915/07/2009 5 US$ 6,00 7 710/08/2009 5 US$ 6,00 8 817/08/2009 5 US$ 6,00 11 1224/08/2009 5 US$ 6,00 9 1008/12/2009 3 US$ 7,00 4 -15/12/2009 4 US$ 8,30 214 23515/06/2010 13 US$ 8,50 107 11715/12/2010 14 US$ 8,60 107 118TOTAL 662 721(1) Estas operações estão em renegociação <strong>com</strong> o credor e tiveram seus pagamentos suspensos.F-41


d) Financiamento à importação e à exportaçãoVencimento Moeda 2006 20052006 € - 32006 CHF (1) - 52006 US$ - 8242007 CHF (1) 1 12007 € 3 22007 US$ 920 8512008 R$ 135 -2008 CHF (1) 1 12008 € 4 12008 US$ 620 2932009 € 3 12009 US$ 264 372010 € 2 -2010 US$ 237 2662011 US$ 29 15Após 2012 US$ 525 5TOTAL 2.744 2.305(1) CHF - Franco suíçoAs captações em moeda estrangeira são geralmente direcionadas ao financiamento à importação e àexportação e o crédito concedido ao cliente é geralmente ca<strong>sa</strong>do <strong>com</strong> a captação específica no <strong>banco</strong>estrangeiro. A tabela a seguir apresenta as taxas de juros <strong>com</strong>putadas sobre <strong>sa</strong>ldos denominados em moedaestrangeira (a.a.):2006 2005US$ 4,40% a 12,20% 0,13% a 8,50%€ 4,08% a 4,08% 0,75% a 8,60%CHF 2,00% a 8,50% 2,00% a 7,25%e ) DebênturesValor Contábil (excluindoData de Prazo original emCupom - %debêntures em tesouraria)Vencimento anosMoeda2006 2005 2006 200501/11/2007 2 R$ 101,75 do CDI - 1.531 -01/02/2008 3 R$ 102,4% do CDI 102,4% do CDI 1.424 1.455TOTAL 2.955 1.455F-42


f) Dívida subordinadaData de VencimentoMoedaCupom - %Valor Contábil2006 2005 2006 2005Notas15/8/2011 US$ 10,00 10,00 373 40815/8/2011 ¥ 4,25 4,25 547 60428/6/2012 US$ 10,38 10,38 47 52Debêntures1/9/2008 R$ CDI + 0,75 CDI + 0,75 624 632Certificado de Depósito Bancário26/2/2008 R$ CDI CDI 1.280 1.10023/12/2009 R$ CDI + 0,87 CDI + 0,87 852 853Ações Preferenciais Resgatáveis31/3/2015 US$ 6,62 2,43 634 662TOTAL 4.357 4.311Durante os últimos anos, emitimos títulos de dívida subordinada em seu direito de pagamento a todo oendividamento da entidade emissora. Para fins de cômputo das exigências de capital mínimo estabelecidaspelo Banco Central, tais títulos de dívida são considerados capital regulamentar de Nível II (consultar Nota 30).Segundo os termos des<strong>sa</strong> dívida, para que ela pos<strong>sa</strong> se qualificar <strong>com</strong>o capital regulamentar de Nível II, opagamento de principal e de juros será adiado se não estivermos atendendo aos limites operacionaisdeterminados pelo Banco Central, ou se tal pagamento fizer <strong>com</strong> que deixemos de atender a tais limites. Opagamento será adiado até que estejamos atendendo a tais limites.g) Obrigações <strong>com</strong> a securitização de direitos diversificados de pagamentosDireitos de pagamentos diversificados são ordens de pagamento em dólares dos EUA recebidas pelo BancoItaú de entidades não brasileiras para efetuar um pagamento em reais a um cliente beneficiário residente noBrasil. Como parte de suas atividades <strong>com</strong>erciais normais, o Banco Itaú oferece a seus clientes no Brasil oserviço de recebimentos de entidades no exterior e, por intermédio de diferentes meios (<strong>com</strong>o men<strong>sa</strong>genseletrônicas em diferentes sistemas <strong>com</strong>o o SWIFT, Fedwire ou CHIPS), envia ordens para efetuar pagamento<strong>sa</strong>o cliente.Em 20 de março de 2002, vendemos os direitos presentes e futuros sobre tais ordens de pagamento para a"Brazilian Diversified Payment Rights Finance Company", uma entidade consolidada de propósito específico(SPE, na sigla em inglês) constituída nas Ilhas Cayman. Em 25 de novembro de 2003, 7 de julho de 2004, 30de junho de 2005 e 20 de setembro de 2006, a SPE emitiu Notas de Taxa Flutuante para terceiros investidores,garantidas pelos direitos de pagamentos diversificados que a SPE adquiriu do Banco Itaú, que sãoclassificadas <strong>com</strong>o passivo de longo prazo e apresentadas abaixo.F-43


As principais características das Notas são as seguintes:SérieValor emitido(em milhões deUS$)Moeda Cupom - %2003-3 105 US$ 5,01%2004-1 105 US$ 2,73%2005-1 200 US$ Libor + 0,65%2005-2 102 US$ Libor + 0,30%Período sujeitoapenas a juros25 de novembro de2003 a 20 desetembro de 20107 de julho de 2004 a21 de março de201130 de junho de 2005a 20 de setembrode 201230 de junho de 2005a 20 de setembrode 2008AmortizaçãoprogramadaSemestral, a partir de 20 demarço de 2007 até 19 desetembro de 2010Semestral, a partir de 21 desetembro de 2009 até 21 demarço de 2011Semestral, a partir de 20 desetembro de 2009 até 20 desetembro de 2012Semestral, a partir de 20 desetembro de 2005 até 20 desetembro de 2008Valor Contábil2006 2005222 240221 239434 474221 3322006-1 200 US$ Libor + 0,50% N/ASemestral, a partir de 20 demarço de 2010 até 20 de434 -setembro de 2013TOTAL 712 1.532 1.285É esperado que as Notas emitidas pela SPE sejam amortizadas <strong>com</strong> o fluxo de fundos das ordens depagamento vendidas a ela pelo Banco Itaú. Em determinadas circunstâncias, quando tais fundos não foremsuficientes para efetuar pontualmente o pagamento dos juros acumulados e do principal programado, osinvestidores de Notas de Taxa Flutuante contam <strong>com</strong> o benefício de uma apólice de seguro de garantia<strong>financeira</strong> emitida por uma seguradora não ligada.O Banco Itaú tem o direito de efetuar o resgate antecipado das Notas mediante o pagamento do total deprincipal em aberto e dos juros decorridos. O Banco Itaú estará obrigado a resgatar as Notas caso ocorramdeterminados eventos de inadimplemento ou vencimento antecipado. Levando em consideração os termos doscontratos firmados em relação à emissão das Notas, incluímos a SPE em nos<strong>sa</strong>s demonstrações contábeisconsolidadas.Os recursos recebidos pela SPE para o pagamento das ordens vendidas pelo Banco Itaú devem ser mantidosem contas bancárias especificadas até que seja atingido um determinado nível mínimo. Tais <strong>sa</strong>ldos estãosujeitos a restrições de <strong>sa</strong>que e utilização e são apresentados no balanço patrimonial consolidado <strong>com</strong>o Caixarestrito. O caixa restrito totalizava R$ 144 e R$ 44, em 31 de dezembro 2006 e 2005, respectivamente.h) Maturação das obrigações por empréstimos de longo prazoA tabela a seguir apresenta as obrigações por empréstimos de longo prazo segundo seu prazo a decorrer:2006 2005Com vencimento em um ano 4.231 2.247Com vencimento entre 1 e 2 anos 5.775 3.433Com vencimento entre 2 e 3 anos 2.641 3.204Com vencimento entre 3 e 4 anos 1.577 2.053Com vencimento entre 4 e 5 anos 1.627 1.199Com vencimento após 5 anos 2.170 2.668TOTAL 18.021 14.804F-44


NOTA 18 - OUTROS PASSIVOS2006 2005Contas a pagar a <strong>com</strong>erciantes por operações <strong>com</strong> cartões de crédito 6.844 3.165Impostos (que não sobre o lucro) 4.240 2.863Litígios (Nota 29b) 2.763 1.807Passivo de derivativos:Swaps 1.131 696Opções 277 449Operações a termo 814 1.188Futuros - 75Arrecadação de impostos de terceiros, contribuições sociais e outros 1.658 1.209Juros sobre o capital próprio a pagar 1.629 1.288A pagar por títulos e valores mobiliários adquiridos (data de negociação) 1.212 924Passivos trabalhistas 1.098 775Imposto de renda e contribuição social 834 595Obrigações do plano de outorga de opções de ações (Nota 26) 687 -Valores a pagar relativos à aquisições 380 158Carteira de câmbio, líquida 240 136Crédito diferido relativo à parceria estratégica <strong>com</strong> a CBD e a LASA (Nota 33) 215 253Benefícios de planos de aposentadoria provisionados (Nota 25) 136 406Valor justo das garantias prestadas (Nota 28c) 13 10Outros2.637 1.619TOTAL26.808 17.616F-45


NOTA 19 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital e Direitos dos AcionistasI) CapitalQuantidade de ações emitidas2006 2005Ações ordinárias 605.963.420 605.963.420Ações preferenciais 595.495.964 526.977.870TOTAL 1.201.459.384 1.132.941.290Em AGE de 22/08/2005, foi deliberado o desdobramento das ações representativas do capital, onde cadaacionista recebeu gratuitamente nove ações para cada ação da mesma epécie na posição acionária final de30/09/2005. Foi homologado pelo Bacen em 08/09/2005, divulgado em 19/09/2005 e efetivado nas bol<strong>sa</strong>s devalores em 03/10/2005. Na Demonstração do Resultado, a quantidade de ações e o cálculo do lucro por açãopara o ano findo em 31 de dezembro de 2004 foi ajustado retroativamente para refletir o desdobramento.Em AGE de 22/08/2006, os acionistas deliberaram pela emissão de ações relacionadas a aquisição dasoperações do BankBoston Brasil e Libero Trading International Ltd, cuja efetivação ocorreu em 01/09/2006. Emconsequência, o capital social foi elevado em R$ 4.581.120, mediante a emissão de 68.518.094 ações escrituraisAs ações preferenciais não têm direito de voto, mas têm prioridade no recebimento de um dividendo anualmínimo não cumulativo. Ambas as classes de ações participam igualmente na distribuição de dividendos após a<strong>sa</strong>ções ordinárias terem recebido um pagamento igual ao dividendo mínimo das ações preferenciais (R$ 0,055 poração em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004). Todos os acionistas têm o direito de receber, no total, odividendo mínimo obrigatório de pelo menos 25% do lucro líquido anual do Itaú Holding apresentado nos registroscontábeis estatutários, ajustados pelas transferências de e para as reservas <strong>com</strong>o requerido pela legislaçãosocietária brasileira.II) Ações em TesourariaDe acordo <strong>com</strong> decisões do Conselho de Administração, o Itaú Holding re<strong>com</strong>pra suas próprias ações paramanutenção em tesouraria, para emissão aos beneficiários do plano de outorga de opções de ações do Banco(Nota 26), para cancelamento ou para posterior revenda. Os custos mínimo, médio ponderado, máximo e o valor demercado (por ações) em 31 de dezembro de 2006 e 2005 estão representados abaixo:AçõesOrdinárias2006AçõesPreferenciaisAçõesOrdinárias2005AçõesPreferenciaisAquisições no períodoCusto Mínimo 49,17 - 33,59 44,65Custo Médio Ponderado 60,07 - 45,66 55,36Custo Máximo 60,71 - 50,17 55,69Saldo das Ações em TesourariaCusto Médio 60,07 44,02 49,12 44,02Valor de Mercado da ações na Bovespa em 31 de dezembro 64,74 77,40 47,01 56,30III) Capital adicional integralizadoO capital adicional integralizado corresponde à diferença entre o preço de venda das ações em tesouraria e ocusto médio de tais ações, às despe<strong>sa</strong>s de remuneração reconhecidas segundo o plano de opções de ações(Nota 2s e 26) e à diferença entre o valor justo das ações emitidas em relação às aquisições do Itaú BBA eBank Boston e o valor do aumento de capital relacionado a tal emissão segundo as demonstrações contábeispara finalidades legais e regulamentares.b) Lucros acumulados apropriadosOs lucros acumulados apropriados incluem as seguintes reservas, constituídas segundo a legislação societáriabrasileira, nossos estatutos ou por decisão dos acionistas:F-46


I) Reserva legalSegundo a legislação societária brasileira, o Itaú Holding deve apropriar 5% de seu lucro líquido apurado emsuas demonstrações contábeis estatutárias, após a absorção dos prejuízos acumulados, para uma reservalegal cuja distribuição é restrita. A reserva pode ser u<strong>sa</strong>da para aumentar o capital do <strong>banco</strong> ou para absorverprejuízos, mas não pode ser distribuída sob a forma de dividendos.II) Reserva estatutáriaAs três reservas estatutárias são as seguintes:• Reserva de Equalização de Dividendos - A reserva tem o objetivo de pagamento de dividendos,inclusive juros sobre o capital próprio, <strong>com</strong> a finalidade de manter um fluxo de pagamento para o<strong>sa</strong>cionistas. Esta reserva é constituída <strong>com</strong>:(a) até 50% do lucro líquido do exercício;(b) até 100% das reservas de reavaliação nos livros estatutários que tiverem sido realizadas; e(c) até 100% do montante dos ajustes de exercícios anteriores contabilizados diretamente nopatrimônio líquido nos livros legais e é reduzida pelo valor dos dividendos previstos.A reserva está limitada a 40% do capital acionário registrado nos livros legais.• Reserva para Reforço do Capital de Giro - Es<strong>sa</strong> reserva tem o objetivo de provisionar recursos para asoperações do Itaú Holding. Ela é constituída por até 20% do lucro líquido do exercício e está limitada a30% do capital acionário dos livros legais.• Reserva para Ampliação na Participação em Empre<strong>sa</strong>s - O objetivo des<strong>sa</strong> reserva é provisionarrecursos para exercer o direito de preferência em aumentos de capital de empre<strong>sa</strong>s nas quaistenhamos participação. Ela é constituída por até 50% do lucro líquido do exercício e está limitada a30% do capital acionário dos livros legais.III) Reserva de capital - Ágio na Subscrição de AçõesEsta reserva foi constituída durante o processo de reorganização societária pelo qual o Banco Itaú se tornouuma subsidiária integral do Itaú Holding. A reserva foi constituída quando da reestruturação, por um valor igualà diferença entre o aumento no capital do Itaú Holding dela resultante e o patrimônio líquido do Banco Itaú(segundo as demonstrações contábeis em conformidade <strong>com</strong> a legislação societária brasileira) no momento dareorganização.IV) Reserva de Incentivos FiscaisEs<strong>sa</strong> reserva provém da opção feita pelo Itaú Holding de aplicar uma parcela do imposto de renda e dacontribuição social sobre o lucro líquido, que de outra forma seria devida às autoridades fiscais, eminvestimentos em fundos de desenvolvimento aprovados pelo governo ou em ações de empre<strong>sa</strong>s que estãodesenvolvendo projetos específicos, aprovados pelo governo, em determinadas áreas do Brasil. O montanteassim aplicado é creditado na data de pagamento do imposto de renda e subseqüentemente apropriado delucro acumulados para esta reserva.F-47


V) Lucro não RealizadoEs<strong>sa</strong> reserva representa o lucro registrado, para efeitos contábeis, nas demonstrações contábeis estatutáriasdo Itaú Holding individual <strong>com</strong>o equivalência patrimonial nos lucros de investimentos não consolidados, osquais ainda não foram recebidos em dinheiro.A realização des<strong>sa</strong> reserva ocorrerá quando esses investimentos forem vendidos, ou por intermédio dorecebimento de dividendos. Quando realizados, esses valores são transferidos para lucros acumulados nãoapropriados e são incluídos na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório, segundo a legislaçãosocietária brasileira e as regras da CVM.c) Lucros acumulados não apropriadosO <strong>sa</strong>ldo do lucro líquido remanescente após a distribuição de dividendos e das apropriações para as reservasestatutárias nos registros legais do Itaú Holding é transferido para as reservas acima descritas.Os lucros acumulados disponíveis para distribuição nos registros legais do Itaú Holding correspondem àReserva de Equalização de Dividendos acima mencionada, que totalizam R$ 4.909 e R$ 3.319 em 31 dedezembro de 2006 e 2005, respectivamente.F-48


NOTA 20 - LUCRO POR AÇÃOO lucro por ação básico e diluído foi calculado <strong>com</strong>o a seguir, para os anos indicados. Todas informações nesta notaforam retroativamente reemetidas para dar efeito ao desdobramento de ações (Nota 19a).Lucro por ação - Básico2006 2005 2004Lucro líquido atribuível aos detentores de ações ordinárias e preferenciaisLucro líquido5.896 5.453 4.634Dividendo mínimo não cumulativo sobre as ações preferenciais, segundonossos estatutos (29) (29) (29)Subtotal5.867 5.424 4.605Lucro acumulado a ser distribuído aos detentores de ações ordinárias em umvalor por ação igual ao dividendo mínimo pagável aos acionistas preferenciais (33) (33) (33)Subtotal5.834 5.391 4.572Lucro acumulado a ser distribuído aos detentores de ações ordinárias epreferenciais em bases proporcionais:Aos detentores de ações ordinárias 3.088 2.905 2.443Aos detentores de ações preferenciais 2.746 2.486 2.129Total do lucro líquido disponível para os detentores de ações ordináriasTotal do lucro líquido disponível para os detentores de ações preferenciais3.121 2.938 2.4762.775 2.515 2.158Média ponderada das ações em circulaçãoAções ordinárias 601.443.230 605.371.282 606.746.950Ações preferenciais 534.905.268 518.114.152 528.712.590Lucro por ação - R$Ações ordinárias 5,19 4,85 4,08Ações preferenciais 5,19 4,85 4,08Lucro por ação - Diluído2006 2005 2004Lucro líquido atribuível aos detentores de ações ordinárias e preferenciaisLucro líquido disponível para os detentores de ações preferenciaisDividendo sobre as ações preferenciais incrementaisLucro líquido disponível para os detentores de ações preferenciaisconsiderando as ações preferenciais incrementaisLucro líquido disponível para os detentores de ações ordináriasDividendo sobre as ações preferenciais incrementaisLucro líquido disponível para os detentores de ações ordinárias considerandoas ações preferenciais incrementais2.775 2.515 2.15817 18 72.792 2.533 2.1653.121 2.938 2.476(17) (18) (7)3.104 2.920 2.469Media ponderada ajustada de açõesAções ordinárias601.443.230 605.371.282 606.746.950Ações preferenciais541.162.347 524.948.186 531.775.600Ações preferenciais 534.905.268 518.114.152 528.712.590Ações incrementais das opções de ações concedidas segundo nosso Planode Outorga de Opções de Ações (Nota 26) 6.257.079 6.834.034 3.063.010Lucro por ação diluído - R$Ações ordinárias 5,16 4,82 4,07Ações preferenciais 5,16 4,82 4,07As ações potencialmente anti-dilutivas em 31 de dezembro de 2006 e 2005, que foram excluídas do cálculo do lucro poração diluído, totalizaram 909.443 e 783.611 ações preferenciais, respectivamente.F-49


NOTA 21 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALO Itaú Holding e cada uma de suas subsidiárias apresentam, em cada exercício, declarações de imposto de rendade pessoa jurídica separadas. No Brasil, o imposto de renda abrange o imposto de renda federal e uma contribuiçãosocial sobre o lucro líquido, que é um adicional sobre o imposto de renda federal. As alíquotas aplicáveis àsinstituições <strong>financeira</strong>s em cada exercício foram as seguintes:2006 2005 2004Imposto de renda federalContribuição social sobre o lucro líquidoAlíquota <strong>com</strong>posta25 25 259 9 934 34 34Os montantes registrados <strong>com</strong>o despe<strong>sa</strong> de imposto de renda e contribuição social nas demonstrações contábeisconsolidadas são reconciliados <strong>com</strong> as alíquotas legais <strong>com</strong>o segue:2006 2005 2004Lucro antes do imposto de renda8.263 7.446 6.348Resultado de participações em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas, líquido (511) (583) (299)Base de cálculo7.752 6.863 6.049Despe<strong>sa</strong> de imposto de renda e contribuição social pelas alíquotas legais(2.636) (2.333) (2.057)Ganhos (perdas) cambiais não tributáveis (dedutíveis) em subsidiárias no exterior(52) (112) (1)Despe<strong>sa</strong>s não dedutíveis(87) (68) (57)Amortização de ágio e outros ativos intangíveis dedutíveis apenas para fins decontribuição social(33) (18) (8)Dividendos em empre<strong>sa</strong>s contabilizadas pelo custo não tributáveis19 15 6Benefício fiscal líquido sobre os juros sobre o capital próprio661 635 469Custo de Remuneração baseada em Ações Não Dedutível(244) (18) (55)Outras diferenças permanentes(18) (42) 30Receita (despe<strong>sa</strong>) de imposto de renda e contribuição social(2.390) (1.941) (1.673)Os principais <strong>com</strong>ponentes das contas de imposto de renda e contribuição social diferido no balanço patrimonialconsolidado são os seguintes:2006 2005Crédito tributário4.986 3.885Provisões não dedutíveis no momento:Provisão para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> 2.402 1.402Outras provisões 1.732 1.261Prejuízos fiscais a <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>r516 554Outras diferenças temporárias518 865Provisão para desvalorização (1)(182) (197)Obrigações fiscais diferidasDiferenças temporárias relativas a operações de arrendamento mercantilOutras diferenças temporáriasCrédito tributário, incluído em Outros Ativos(1) Durante 2006, a variação líquida no total de Provisão para desvalorização foi de R$ 15.3.152 1.5031.889 9721.263 5311.834 2.382F-50


NOTA 22 - RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS2006 2005 2004Tarifas cobradas sobre serviços de contas correntes 2.368 2.034 1.777Taxas de administração de ativos 1.783 1.577 1.334Comissões de cobrança 406 379 357Comissões de cartões de crédito 1.484 1.127 418Outros 696 588 457TOTAL 6.737 5.705 4.343NOTA 23 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS2006 2005 2004Serviços de terceiros 931 696 515Despe<strong>sa</strong>s de tecnologia 669 545 460Despe<strong>sa</strong>s de <strong>com</strong>unicação 522 393 326Comissões bancárias e de corretagem 414 341 306Tarifas de proces<strong>sa</strong>mento terceirizado de cartões de crédito - 51 201Material de escritório e de tecnologia 188 155 135Despe<strong>sa</strong>s de publicidade 294 192 171Outras despe<strong>sa</strong>s de marketing 131 91 60Custos de transporte 226 194 183Concessionárias de serviços públicos 157 137 113Despe<strong>sa</strong>s de aluguéis 297 256 223Despe<strong>sa</strong>s de segurança e manutenção 405 365 303Despe<strong>sa</strong>s de viagem 57 45 42Outros 381 272 245TOTAL 4.672 3.733 3.283F-51


NOTA 24 - OUTRAS RECEITAS E DESPESAS NÃO FINANCEIRASa) Outras Receitas não Financeiras2006 2005 2004Ganhos na cisão da Credicard (Nota 3b) 433 - -Ganhos na venda da marca Credicard (Nota 3b) 158 - -Correção monetária de impostos pagos a <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>r 111 70 80Receitas sobre o nosso acordo <strong>com</strong> a Telefônica 92 92 92Recuperação de despe<strong>sa</strong>s 70 89 64Ganhos na venda de bens não de uso, imobilizado e investimentos em empre<strong>sa</strong>s nãoconsolidadas 40 29 26Correção monetária de outros ativos 17 12 20Ganhos cambiais em ativos e passivos não remunerados 3 2 42Reversão de provisão de tarifas incobráveis devidas pelo INSS (1) - 11 135Reembolso relativo à aquisições - - 170Outros 406 306 316TOTAL 1.330 611 945(1) Pelo reconhecimento da provisão dos valores totais devidos pelo INSS estávamos efetivamente reconhecendo até 31 de dezembro de 2004 em regime de caixa,tarifas devidas a nós pelo INSS por nos<strong>sa</strong> atuação <strong>com</strong>o agentes de pagamentos de pensionistas do INSS devido ao mesmo não estar pagando-nos ou outros<strong>banco</strong>s em um regime regular. Em 30 de dezembro de 2004 o governo federal assumiu o débtio do INSS e <strong>com</strong>prometeu-se a emitir títulos para liquidar a dívida.Reconhemos em 31 de dezembro de 2004 <strong>com</strong>o recebíveis o valor justo estimado dos títulos a serem emitidos pelo governo federal que foram subsequentementerecebidos durante 2005. À partir de 1º de janeiro de 2005, estamos reconhecendo tais tarifas em regime de <strong>com</strong>petência.b) Outras Despe<strong>sa</strong>s não Financeiras2006 2005 2004Impostos sobre serviços, sobre receitas e outros impostos 2.113 2.237 1.293Litígios (Nota 29b) 704 379 812Despe<strong>sa</strong>s relacionadas a cartões de crédito 262 85 69Reembolso relativo à aquisições 249 40 46Perdas <strong>com</strong> fraudes <strong>com</strong> terceiros 160 175 89Contribuições para o Fundo Garantidor de Créditos 117 117 91Prejuízo na venda de bens não de uso, imobilizado e investimentos em empre<strong>sa</strong>s nãoconsolidadas 35 45 62Perdas permanentes em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 4 29 3(Ganhos) Perdas monetárias e cambiais em ativos e passivos não remunerados - (6) 7Outros 361 268 152TOTAL 4.005 3.369 2.624Alguns de nossos ativos e passivos registrados em Outros ativos e Outros passivos estão sujeitos à correçãomonetária <strong>com</strong> base em índices específicos de inflação. Reconhecemos em Outras Receitas Não Financeiras ouOutras Despe<strong>sa</strong>s Não Financeiras, conforme apropriado, os efeitos da correção monetária necessária paraapresentar tais ativos e passivos na data de cada balanço patrimonial em seus valores corrigidosF-52


NOTA 25 – PLANOS DE APOSENTADORIA E OUTROS BENEFÍCIOS APÓS A APOSENTADORIAO Banco Itaú Holding e algumas de suas subsidiárias patrocinam sete planos na modalidade de benefíciosdefinidos, os quais oferecem pagamentos adicionais de aposentadoria para <strong>com</strong>plementar os planos deprevidência social do governo, <strong>com</strong> base no tempo de serviço e no <strong>sa</strong>lário dos participantes quando na ativa.Os planos cobrem praticamente todos os funcionários contratados até 31 de julho de 2002 do Banco ItaúHolding no Brasil, e um pequeno número de funcionários de suas subsidiárias e afiliadas no exterior, bem <strong>com</strong>ofuncionários qualificados de certas subsidiárias adquiridas. Os funcionários contratados após 1º de agosto de2002 contam <strong>com</strong> a opção de participar voluntariamente de um plano de contribuição definida (PGBL),administrado pela Itaú Vida e Previdência S.A.. As contribuições para este plano totalizaram R$ 6, R$ 4 e R$ 2nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, respectivamente. Temos também três planosna modalidade de contribuição definida para os funcionários das controladas adquiridas aos quais contribuímos<strong>com</strong> R$ 4 em 2006 e menos de R$ 1 em 2005 e 2004.Os ativos dos planos estão investidos em fundos separados, <strong>com</strong> o objetivo exclusivo de prover benefícios aosfuncionários elegíveis, e são mantidos de forma independente do Banco Itaú. Esses fundos são mantidos porentidades legais independentes, conforme detalhado a seguir:Plano de benefícioPlano de Aposentadoria Complementar - PACPlano de Benefício Franprev – PBFPlano de Benefício 002 – PL.002Plano de Aposentadoria Complementar Móvel Vitalícia - ACMVPlano Básico Itaulam - PBIPlano Suplementar Itaulam - PSI (*)Plano de Benefícios Funbep IPlano de Benefícios Funbep II (*)Plano de Benefícios PrebegPlano de Aposentadoria ItauBank (*)(*) Planos de benefícios na modalidade de contribuição definida.EntidadeFundação Itau<strong>banco</strong>Fundação Itau<strong>banco</strong>Fundação Itau<strong>banco</strong>Fundação Itau<strong>banco</strong>Fundação Itau<strong>banco</strong>Fundação Itau<strong>banco</strong>Funbep Fundo de Pensão MultipatrocinadoFunbep Fundo de Pensão MultipatrocinadoCaixa de Previdência dos Funcionários do BEGItauBank Sociedade de PrevidênciaSão efetuadas contribuições pelo Banco Itaú e suas subsidiárias e pelos participantes, <strong>com</strong> base em estudo<strong>sa</strong>tuariais preparados por atuários independentes, exceto no caso dos planos "PAC", “ACMV” e “PBI”, que sãofinanciados exclusivamente pelo Banco Itaú e por determinadas subsidiárias. Em 31 de dezembro de 2006, ascontribuições do Banco Itaú e de suas subsidiárias aos diferentes planos variavam de 0,12% a 12,61% da folhade pagamento relacionada aos participantes e os funcionários participantes contribuíram <strong>com</strong> até 8,55% deseus <strong>sa</strong>lários.A gestão de ativos para cada categoria de ativos tem o objetivo de obter equilíbrio de longo prazo entre o<strong>sa</strong>tivos e as obrigações dos planos.Atualmente, as decisões de alocação são definidas men<strong>sa</strong>lmente por um Comitê formado pelo Diretor deInvestimentos das diferentes entidades e de especialistas da patrocinadora principal, constituído de três fases:Na primeira fase, são projetados os cenários macro-econômicos e a evolução esperada para algumas variáveisbásicas da economia, tais <strong>com</strong>o, taxa de juros spot, câmbio, inflação e risco país. Além disso, são definidoscenários alternativos (otimista e pessimista) ao cenário básico.Na segunda fase, <strong>com</strong> base no cenário básico, são projetados individualmente valores para diversos índiceseconômicos (taxas de juros pré-fixadas, taxas de juros em IGP-M, taxas de juros em dólares, índice BOVESPA,deságios de LFT, etc.). Estes valores são então utilizados para projetar as expectativas de preço dos ativospara um determinado horizonte de investimento. A partir destes preços são calculados então as expectativasde retorno em cada ativo. Atualmente o horizonte de investimento é trimestral, mas são feitas projeções parahorizontes mais longos (1 e 2 anos). Dependendo da expectativa de volatilidade do cenário macro-econômicoestes horizontes são revistos.F-53


Na terceira e última fase, proces<strong>sa</strong>-se o modelo de otimização de média x variância <strong>com</strong> reamostragem (paratratar a incerteza das expectativas), obtendo-se então as fronteiras eficientes para o Plano. Com base nestasfronteiras e na <strong>com</strong>posição atual da carteira, são definidas então as novas alocações aos aitovs do Plano.Neste processo, são consideradas as restrições de investimento específicas de cada carteira. Além disso, asdecisões para mudar a <strong>com</strong>posição da carteira são tomadas de maneira a minimizar os custos de tran<strong>sa</strong>çãodiretos (corretagem, emolumentos, etc.) e indiretos (impacto de mercado nos preços).A alocação dos ativos dos planos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 e a meta de alocação para 2007, porcategoria de ativo, são as seguintes:Categoria de ativoMeta de alocação Percentagem dos ativos do planopara 20072006 2005Títulos de dívida 49,00% -100,00% 86,88% 88,26%Ações 0,00% - 30,00% 9,70% 7,46%Imóveis 0,00% - 11,00% 3,20% 4,04%Outros 0,00% - 10,00% 0,22% 0,24%No final do exercício 100,00% 100,00%Não ocorreu nenhuma modificação, redução, liquidação ou encerramento dos benefícios dos planos durante osexercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004.F-54


Com base nos relatórios preparados por atuários independentes, as variações nas obrigações por benefíciosprojetados e nos ativos do plano, e os montantes reconhecidos no balanço patrimonial do Banco Itaú Holding,de acordo à partir de 31 de dezembro de 2006, <strong>com</strong> as provisões do SFAS 158, são os seguintes:Planos de Previdência2006 2005 2004(I) Obrigação por benefícios projetadosNo início do exercício 7.678 6.613 5.741Custo do serviço 201 163 144Benefícios pagos (328) (309) (281)Custo de juros 769 662 575Despe<strong>sa</strong>s administrativas - (2) (1)Perda (ganho) atuarial 125 551 407Alterações no plano (*) - 28No final do exercício 8.445 7.678 6.613(II) Ativos do plano a valor de mercadoNo início do exercício 8.944 8.015 6.694Contribuições recebidasEmpregador 23 22 21Funcionários 9 9 9Despe<strong>sa</strong>s administrativas - (2) (1)Retorno sobre os ativos do plano 1.677 1.209 1.573Benefícios pagos (328) (309) (281)No final do exercício 10.325 8.944 8.015(III) Situação de provisionamento (II - I) 1.880 1.266 1.402(IV) Montantes não reconhecidos - (1.053) (1.413)(Benefícios de aposentadoria pagos antecipadamente) Benefícios de pensãoacumulados, líquido 1.880 213 (11)Ativos de planos de aposentadoria pagos antecipadamente 2.016 619 435Benefícios de planos de aposentadoria provisionada (136) (406) (446)(*) Corresponde a uma alteração na fórmula u<strong>sa</strong>da para cálculo de benefícios no plano de aposentadoria administrado pelo Funbep -Fundo de Pensão Multipatrocinado.Em 2007, a amortização de ganhos e perdas atuariais esperada é de R$ (44).Adicionalmente, o Banco Itaú Holding e algumas de suas subsidiárias não oferecem outros benefícios pósemprego, exceto nos casos decorrentes de <strong>com</strong>promissos de manutenção assumidos em contratos deaquisição firmados pelo ITAÚ, nos prazos e condições estabelecidos, em que patrocinam total ou parcialmenteplanos de <strong>sa</strong>úde para mas<strong>sa</strong>s específicas de ex-funcionários e beneficiários. O passivo de benefício<strong>sa</strong>cumulados projetados provisionados atingiram R$ 69, R$ 60 e R$ 56 em 31 de dezembro de 2006, 2005 e2004, respectivamente.F-55


O custo líquido dos planos de benefícios, conforme definido pela SFAS 158, inclui os seguintes elementos:2006 2005 2004Custo do serviço 201 163 144Custo de juros 769 662 575Retorno esperado sobre os ativos do plano (1.081) (969) (809)(Ganhos) perdas atuariais (29) (52) (34)Contribuição de funcionários (9) (9) (9)Custo (benefício) líquido dos planos de benefícios (149) (205) (133)As obrigações por benefícios acumulados dos planos, segundo a SFAS 158, foram de R$ 7.561, R$ 6.867 e R$5.789 nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, respectivamente.Em 2007, esperamos contribuir <strong>com</strong> R$ 21 para os planos de aposentadoria patrocinados por nós.A seguir destacamos os pagamentos de benefícios estimados anualmente para 2007 a 2011 e o benefícioestimado em uma base agregada de 2012 a 2016.PeríodoPagamentoEstimado2007 3792008 4082009 4412010 48220112012 a 20165233.511Foram as seguintes as premis<strong>sa</strong>s atuariais utilizadas, que incluem um nível de inflação esperada de 4% a.a..2006 2005 2004Taxa de desconto para determinação das obrigações por benefícios projetados 10,2% 10,2% 10,2%Taxa de crescimento nos níveis de remuneração (depende do grupo específico deempregados) 4% a 7,1% 4% a 7,1% 4% a 7,1%Taxa de retorno de longo prazo esperada sobre os ativos do plano 12,3% 12,3% 12,3%Os títulos e valores mobiliários do Banco Itaú Holding e de suas subsidiárias incluídos nos ativos dos planostotalizaram R$ 342, R$ 255 e R$ 306 em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, respectivamente.F-56


NOTA 26 - REMUNERAÇÃO BASEADA EM AÇÕESA Assembléia Geral Extraordinária dos acionistas, realizada em 24 de abril de 1995, aprovou o Plano deOutorga de Opções de Ações (“Plano de Opções de Ações”). Segundo os termos do Plano de Opções deAções, o beneficiário tem o direito de adquirir uma ação preferencial do Itaú Holding por opção concedida, porum preço estabelecido na data da concessão da opção, que é posteriormente corrigido segundo uma fórmulapré-definida baseada no índice de inflação ao consumidor. No exercício da opção, o plano prevê a subscriçãode uma ação do capital autorizado ou, a critério da administração, a <strong>com</strong>pra de uma ação em tesourariaadquirida para recolocação. Somente podem ser outorgadas opções em exercícios <strong>com</strong> lucros suficientes parapermitir a distribuição do dividendo obrigatório aos acionistas e em quantidade que não ultrapasse o limite de0,5% (meio por cento) da totalidade das ações possuídas pelos acionistas na data do balanço de encerramentono exercício. As opções concedidas podem ser exercidas após o prazo de carência que varia de um a cincoanos e podem ser exercidas até dez anos após sua concessão, e as condições específicas de cada uma dasséries de opções concedidas são determinadas pelo Comitê de Opções do Conselho de Administração. Até 31de dezembro de 2006, todas as opções emitidas foram concedidas aos membros da administração do ItaúHolding e de suas subsidiárias.Em 31 de dezembro de 2006, as variações nas opções estão resumidas na tabela a seguir:Quantidade deopçõesPreço deexercício médioponderadoOpções em aberto no início do exercício 23.000.850 26,18Opções concedidas 4.323.500 54,79Opções exercidas (1) (4.762.860) 27,14Opções canceladas (2) (218.800) 34,27Opções em aberto no final do exercício 22.342.690 32,58Opções passíveis de exercício no final do ano (3) 822.610 27,47(1) O caixa total recebido no exercício das opções durante o ano de 2006 foi de R$ 129.(2) Não houve opções canceladas por vencimento do período de exercício durante o ano findo em 31 de dezembro de 2006.(3) Em 31 de dezembro de 2006, o valor intrínseco agregado das opções passíveis de exercício era de R$ 31 e o prazo contratualremanescente médio ponderado era de aproximadamente 24 meses.Todas as opções classificadas <strong>com</strong>o passivo foram remensuradas à valor justo em 31 de dezembro de 2006 etotalizaram R$ 687.As despe<strong>sa</strong>s de remuneração relacionadas ao Plano de Opções de Ações totalizaram R$ 717 (vide Nota 2s),R$ 54 e R$ 165 nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, respectivamente. Em 31de dezembro de 2006, o custo de <strong>com</strong>pen<strong>sa</strong>ção a ser apropriado em períodos futuros era de R$ 344 e seuperíodo médio ponderado de apropriação era de aproximadamente 3 anos.Com o uso do modelo de binomial de formação de preço de opções, a média ponderada, na data daconcessão, do valor justo das opções concedidas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006,2005 e 2004 foi estimada em R$ 28,23, R$ 17,19 e R$ 11,71 por ação, respectivamente. O valor totalintrínseco das opções exercidas durante os anos findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004 era de R$181, R$ 140 e R$ 87, respectivamente.Durante o exercício de 2006, as opções foram emitidas <strong>com</strong> prazo de oito anos e carência de cinco anos parapoderem ser exercidas. O cálculo do prêmio é elaborado através de modelo binomial de precificação de opçõesque respeita os prazos de carência vigentes em cada diferente Stock Option. Como o strike é corrigido pelainflação, adotamos <strong>com</strong>o taxa livre de risco a taxa de juros real observada no mercado. Por último, osdividendos se baseiam no histórico de pagamentos de dividendos observados no pas<strong>sa</strong>do recente.As premis<strong>sa</strong>s médias ponderadas utilizadas para 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004 estão apresentada<strong>sa</strong>baixo:• volatilidade histórica ponderada de 24,7%, 28,8% e 29,3%;• rendimento esperado de dividendos de 3,5%, 3,5% e 3,5%;• taxa de juros anual isenta de riscos de 8,5%, 8,3% e 8,3%;• vida média total prevista de oito, cinco e cinco anos.F-57


NOTA 27 – VALOR JUSTO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSA SFAS 107, "Informações sobre o Valor Justo dos Instrumentos Financeiros", exige a divulgação deinformações sobre o valor justo dos instrumentos financeiros, para os quais seja praticável a estimativa de talvalor, que devam ou não ser reconhecidos no balanço patrimonial. A SFAS 107 define instrumentos financeiros<strong>com</strong>o caixa, evidência de participação em uma entidade ou uma obrigação ou direito contratual que devam serliquidados <strong>com</strong> outro instrumento financeiro.Nos casos em que não estão disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos são baseados emestimativas, <strong>com</strong> a utilização de fluxos de caixa descontados ou outras técnicas de avaliação. Es<strong>sa</strong>s técnicassão afetadas de forma significativa pelas premis<strong>sa</strong>s utilizadas, inclusive a taxa de desconto e a estimativa dosfluxos de caixa futuros. O valor justo estimado obtido por meio des<strong>sa</strong>s técnicas não pode ser substanciado por<strong>com</strong>paração <strong>com</strong> mercados independentes e, em muitos casos, não pode ser realizado na liquidação imediatado instrumento. O SFAS 107 exclui determinados instrumentos financeiros e todos os instrumentos nãofinanceiros, inclusive os intangíveis, de seus requisitos de divulgação de informações. Des<strong>sa</strong> forma, o montanteagregado dos valores justos apresentados é apenas indicativo do valor justo dos instrumentos financeirosindividuais e não deve ser considerado <strong>com</strong>o uma indicação do valor justo do Banco.A tabela a seguir resume o valor contábil e o valor justo estimado dos instrumentos financeiros:Valor contábilValor justo estimado2006 2005 2006 2005Ativos financeirosAtivos cujo valor justo se aproxima do valor contábil 54.552 37.920 54.552 37.920Aplicações em depósitos interfinanceiros 23.181 19.833 23.197 19.860Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 11.737 8.369 11.737 8.369Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 1.589 1.428 1.777 1.587Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquidas da provisão paracréditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> 75.139 51.449 75.242 51.602Passivos financeirosPassivos cujo valor justo se aproxima do valor contábil 74.897 46.739 74.897 46.739Depósitos remunerados 38.926 35.517 38.940 35.516Obrigações por empréstimos de longo prazo 18.021 14.804 17.941 14.745Instrumentos financeiros não incluídos no balanço patrimonialCompromissos de concessão de crédito - - 266 117Cartas de crédito em aberto (standby) e garantias prestadas - - 13 11Os métodos e premis<strong>sa</strong>s utilizados para a estimativa do valor justo estão definidos abaixo:a) Caixa e contas correntes em <strong>banco</strong>s, inclusive caixa restrito, aplicações em operações<strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das, depósitos <strong>com</strong>pulsórios no Banco Central e ativos de negociação, inclusivederivativos - O valor contábil apresentado para esses instrumentos no balanço patrimonial consolidado seaproxima de seu valor justo.O valor justo dos ativos de negociação, os quais são também os valores reconhecidos no balanço patrimonial,são baseados em valores cotados de mercado quando disponíveis ou valores de mercado cotados parainstrumentos similares.b) Aplicações em depósitos interfinanceiros - Estimamos o valor justo das aplicações em depósitosinterfinanceiros pelo desconto do fluxo de caixa estimado <strong>com</strong> a utilização das taxas vigentes para essesinstrumentos na data do balanço patrimonial respectivo.c) Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - O valor justo dos títulos e valores mobiliáriosdisponíveis para venda é baseado em preços cotados no mercado, quando disponíveis, ou em preços cotadosem mercado para instrumentos similares. O valor justo dos títulos e valores mobiliários disponíveis para vendaé igual ao valor contábil desses. Vide Nota 7 para mais detalhes relativos ao custo amortizado e ao valor justodos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.F-58


d) Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento - O valor justo dos títulos e valores mobiliáriosmantidos até o vencimento é baseado nos preços cotados em mercado, quando disponíveis, ou em preçoscotados em mercado para instrumentos similares. Os títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimentosão contabilizados pelo custo amortizado. Vide Nota 8 para mais detalhes relativos ao custo amortizado e aovalor justo dos títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.e) Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil - O valor justo é estimado por grupos de empréstimos<strong>com</strong> características <strong>financeira</strong>s e de risco similares. O valor justo dos empréstimos de taxa fixa foi determinadopelo desconto dos fluxos de caixa estimados <strong>com</strong> a utilização de taxas de juros próximas as nos<strong>sa</strong>s taxa<strong>sa</strong>tuais para empréstimos similares. Para a maior parte dos empréstimos à taxa variável, o valor contábil foiconsiderado <strong>com</strong>o próximo de seu valor justo. O valor justo das operações de crédito e arrendamento mercantilde curso normal foi calculado pelo desconto dos pagamentos previstos de principal e de juros até ovencimento, <strong>com</strong> as taxas indicadas acima. O valor justo das operações de crédito e arrendamento mercantilde curso anormal foi baseado no desconto dos fluxos de caixa previstos, <strong>com</strong> a utilização de uma taxaproporcional ao risco associado aos fluxos de caixa estimados, ou no valor da garantia subjacente. Aspremis<strong>sa</strong>s relacionadas aos fluxos de caixa e às taxas de desconto são determinadas <strong>com</strong> a utilização deinformações disponíveis no mercado e de informações específicas do tomador.f) Depósitos não remunerados, captações no mercado aberto, obrigações por empréstimos de curtoprazo e reservas de planos de previdência PGBL e VGBL - O valor justo dos depósitos à vista é, segundodefinido pela SFAS 107, igual ao montante a pagar na data dos relatórios, que é igual ao valor contábil, bem<strong>com</strong>o para as reservas de planos de previdência PGBL e VGBL. O valor contábil das captações no mercadoaberto, linhas <strong>com</strong>erciais e outras obrigações por empréstimos de curto prazo aproxima-se do valor justo detais instrumentos.g) Depósitos remunerados - O valor justo dos depósitos a prazo <strong>com</strong> taxa variável foi considerado <strong>com</strong>opróximo de seu valor contábil. O valor justo dos depósitos a prazo <strong>com</strong> taxa fixa foi estimado <strong>com</strong> a utilizaçãodo cálculo do fluxo de caixa descontado, <strong>com</strong> a aplicação da taxa de juros que oferecemos na data do balançopatrimonial respectivo.h) Obrigações por empréstimos de longo prazo - O valor justo das obrigações por empréstimos de longoprazo foi estimado <strong>com</strong> a utilização do fluxo de caixa descontado, <strong>com</strong> a aplicação das taxas de jurosoferecidas no mercado para instrumentos similares.i) Instrumentos financeiros não incluídos no balanço patrimonial - O valor justo dos <strong>com</strong>promissos para aconcessão de crédito foi estimado <strong>com</strong> base nas taxas atualmente cobradas para firmar contratos similares,levando em consideração o prazo remanescente dos contratos e a qualidade de crédito das contrapartes. Ovalor justo das cartas de crédito em aberto ("standby") e <strong>com</strong>erciais e garantias foi baseado nas <strong>com</strong>issõe<strong>sa</strong>tualmente cobradas em contratos similares ou no custo estimado para encerrar os contratos, ou de qualqueroutra forma liquidar as obrigações <strong>com</strong> as contrapartes. O valor justo dos derivativos está incluído em ativos denegociação ou em outros passivos, conforme descrito na Nota 2.f e apresentado nas Notas 6 e 18. Consulte aNota 28 para o valor referencial e o valor justo estimado de nossos instrumentos financeiros derivativos.F-59


NOTA 28 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇOa) DerivativosNegociamos instrumentos financeiros derivativos <strong>com</strong> diver<strong>sa</strong>s contrapartes para administrar nos<strong>sa</strong>sexposições globais e para auxiliar nossos clientes a administrar suas próprias exposições.Contratos futuros de taxa de juros e de moedas estrangeiras são <strong>com</strong>promissos para <strong>com</strong>prar ou vender uminstrumento financeiro em uma data futura, a um preço ou rendimento contratado, e podem ser liquidados emdinheiro ou por entrega. O valor nominal representa o valor de face do instrumento relacionado. Contratosfuturos de mercadorias são <strong>com</strong>promissos para <strong>com</strong>prar ou vender mercadorias (principalmente ouro, café esuco de laranja) em uma data futura, por um preço contratado, que são liquidados em dinheiro. O valorreferencial representa a quantidade des<strong>sa</strong>s mercadorias multiplicada pelo preço futuro na data do contrato.Para todos os instrumentos são efetuadas liquidações diárias dos movimentos de preços.Contratos a termo de juros são contratos para efetuar troca de pagamentos em uma data futura especificada,<strong>com</strong> base na flutuação em mercado da taxa de juros entre a data da negociação e a data da liquidação docontrato. Contratos a termo de câmbio representam contratos para a troca da moeda de um país pela de umoutro, por um preço contratado em uma data de liquidação futura acordada.Contratos de swaps de taxa de juros e de câmbio são <strong>com</strong>promissos para liquidar em dinheiro em uma data oudatas futuras, o diferencial entre dois índices financeiros especificados (duas taxas de juros diferentes em umaúnica moeda ou duas taxas diferentes, cada uma delas em uma moeda diferente) aplicado sobre um valorreferencial de principal. Os contratos de swap apresentados na tabela abaixo em Outros correspondem,principalmente, a contratos de swaps de índices de inflação.Contratos de opção dão ao <strong>com</strong>prador, mediante o pagamento de um prêmio, o direito, mas não a obrigação,de <strong>com</strong>prar ou vender, dentro de um prazo limitado, um instrumento financeiro, inclusive um fluxo de juros,moedas estrangeiras, mercadorias ou ações, a um preço contratado que também pode ser liquidado emdinheiro, <strong>com</strong> base no diferencial entre índices específicos.O risco de mercado e de crédito associado a esses produtos, bem <strong>com</strong>o os riscos operacionais, são similare<strong>sa</strong>os relacionados a outros tipos de instrumentos financeiros. Risco de mercado é a exposição criada pelapotencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços cotados em mercadode ações ou outros valores, e é função do tipo de produto, do volume de operações, do prazo e condições docontrato e da volatilidade subjacente.Risco de crédito é a exposição a prejuízos no caso de uma contraparte não cumprir a sua parte na operação.A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Oscontratos de swaps nos expõem ao risco de crédito no caso da contraparte não ter a capacidade ou disposiçãopara cumprir suas obrigações contratuais. Nos<strong>sa</strong> exposição total de crédito em swaps é de R$ 1.407 e R$ 917em 31 de dezembro de 2006 e 2005, respectivamente. Estamos expostos ao risco de crédito na extensão dosprêmios pagos em opções adquiridas. A exposição ao risco de crédito associado à aquisição de opçõestotalizou R$ 255 e R$ 358 em 31 de dezembro de 2006 e 2005, respectivamente. O reconhecimento noresultado dos ganhos não realizados nes<strong>sa</strong>s operações depende da avaliação da administração em relação àpossibilidade de seu recebimento.F-60


A tabela a seguir resume o valor referencial dos instrumentos financeiros derivativos, bem <strong>com</strong>o osmontantes relacionados registrados nas contas do balanço patrimonial.Valores referenciaisValor contábil Ativo (Passivo)2006 2005 2006 2005Produtos de taxa de jurosContratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 54.476 38.342 37 20Compromissos de venda 127.315 22.081 (41) (16)Contratos de "swaps"82.400 28.788 859 563OpçõesCompras 152.002 20.012 194 11Vendas 58.088 20.925 (158) (10)Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra 907 1.216 3 57Compromissos de venda 1.318 1.272 (9) (51)Produtos cambiaisContratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 2.580 12.487 (1) 3Compromissos de venda 4.428 14.128 11 8Contratos de "swaps"36.553 9.171 (204) 20OpçõesCompras 9.546 14.282 25 247Vendas 6.920 15.274 (35) (413)Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra 3.524 3.678 566 1.133Compromissos de venda 6.002 2.948 (800) (1.137)CommoditiesContratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 42 23 - -Compromissos de venda 83 - - -Contratos de "swaps"52 17 13 -OpçõesCompras 12 - - -Vendas 1 1 - -Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra 4 - - -Compromissos de Venda 4 - - -Produtos de açõesContratos futurosVendas - 31 - -OpçõesCompras 606 603 29 87Vendas 1.716 884 (80) (20)Contratos a termoCompromissos de <strong>com</strong>pra - - 464 245Outros (1)Contratos futurosCompromissos de <strong>com</strong>pra 116 530 (1) -Compromissos de venda 1.148 257 - -Contratos de "swaps"1.136 2.292 (6) 4OpçõesCompras 799 1.601 7 13Vendas 1.691 2.439 (4) (6)(1) Principalmente índices de inflação.Os ajustes a receber e a pagar estão incluídos em "Ativos de Negocição" e "Outros Passivos",respectivamente.F-61


) Instrumentos financeiros relacionados a créditoO Itaú Holding utiliza instrumentos financeiros relacionados a crédito para atender as necessidades <strong>financeira</strong>sde seus clientes. O Itaú Holding emite <strong>com</strong>promissos de concessão de crédito, cartas de crédito em aberto("standby") e outras cartas de crédito e garantias.Nos instrumentos financeiros relacionados a crédito, o montante contratual do instrumento financeirorepresenta o potencial máximo de risco de crédito no caso da contraparte não cumprir os termos do contrato. Agrande maioria desses <strong>com</strong>promissos vence sem que sejam <strong>sa</strong>cados. Como resultado, o montante contratualtotal não é representativo de nos<strong>sa</strong> efetiva exposição futura a riscos de crédito ou necessidades de liquidezoriundas desses <strong>com</strong>promissos.A tabela a seguir resume os montantes dos instrumentos financeiros relacionados a crédito não incluídos nobalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2006 e de 2005.2006 2005Compromissos de concessão de crédito 53.806 34.079Cartas de crédito em aberto ("standby") 141 22Garantias 9.556 6.763Os <strong>com</strong>promissos para a concessão de crédito são contratados por um período especificados de tempo paraefetuar empréstimo a um cliente que tenha atendido as condições contratuais pré-determinadas. As cartas decrédito em aberto ("standby") e as garantias são <strong>com</strong>promissos condicionais emitidos pelo Itaú Holding,geralmente para garantir o desempenho de um cliente perante um terceiro em contratos de empréstimo.c) Garantias FinanceirasA seguir é apresentado um resumo dos instrumentos que, segundo a FIN nº 45, são considerados <strong>com</strong>ogarantias <strong>financeira</strong>s:2006 2005ValorcontratualValorcontábilValorcontratualValorcontábilCartas de crédito em aberto (‘standby’) (a) 141 - 22 1Garantias (a) 9.556 13 6.763 10Opções de venda lançadas (b) 23.127 163 27.645 41a) Cartas de crédito em aberto ('standby') e garantias são <strong>com</strong>promissos condicionais de empréstimo emitidos por nós para garantir odesempenho de um cliente perante um terceiro. O Itaú Holding geralmente tem direito de regresso contra o cliente para recuperar quaisquervalores pagos segundo es<strong>sa</strong>s garantias. Além disso, o Itaú Holding pode reter recursos em dinheiro ou outras garantias de liquidez elevadapara garantir esses <strong>com</strong>promissos. O valor contábil inclui valores diferidos e reconhecidos nos resultados ao longo da duração do contrato emontantes apropriados referentes a perdas inerentes, de acordo <strong>com</strong> a SFAS 5, "Contabilização de contingências".b) As opções de venda lançadas nas quais o Itaú Holding é contraparte atendem as características de garantia segundo a FIN 45, e sãocontabilizadas no balanço patrimonial consolidado pelo valor justo. As opções de venda lançadas exigem que o Itaú Holding adquira ativosde seu portador por um preço especificado em uma data futura especificada.Em conexão <strong>com</strong> a emissão de títulos e valores mobiliários para investidores, o Itaú Holding pode firmarcontratos <strong>com</strong> terceiros que podem exigir que ele efetue um pagamento na eventualidade de alteração nalegislação tributária ou de sua interpretação desfavorável. Quando vende uma empre<strong>sa</strong> ou ativos paraterceiros, o Itaú Holding pode assumir também cláusulas de indenização pelas quais se <strong>com</strong>promete aindenizar estes terceiros pelas perdas em que eles pos<strong>sa</strong>m incorrer devido a ações empreendidas pelo ItaúHolding anteriormente à venda. É difícil estimar a exposição máxima nesses acordos de isenção derespon<strong>sa</strong>bilidades, porque isso exigiria uma avaliação de alterações futuras na legislação tributária e dereclamações futuras que pos<strong>sa</strong>m vir a ser apresentadas contra o Itaú Holding e que ainda não seconcretizaram.No curso normal de seus negócios, o Itaú Holding firma contratos que contêm cláusulas de indenização. Estascláusulas determinam que o Itaú Holding efetue pagamentos para a outra parte na eventualidade da ocorrênciade determinados eventos. Muitas des<strong>sa</strong>s cláusulas determinam que o Itaú Holding indenize as outras partespor prejuízos caso deixe de cumprir <strong>com</strong> suas próprias obrigações contratuais. Es<strong>sa</strong>s garantias dedesempenho não estão sujeitas à divulgação.F-62


NOTA 29 – COMPROMISSOS E PASSIVOS CONTINGENTESa) Recursos administradosO Itaú Holding oferece, gerencia e administra uma ampla variedade de fundos de investimento e prestaserviços de administração de carteiras para fundos de pensões, empre<strong>sa</strong>s, clientes da área bancária einvestidores estrangeiros. Esses recursos não estão incluídos em nosso balanço patrimonial consolidado.A política de investimentos para cada fundo domiciliado no Brasil deve ser submetida à aprovação do BancoCentral e da CVM e cada fundo é regulamentado quanto ao tipo de investimentos que podem ser feitos. O totalde recursos administrados era de R$ 179.720 e R$ 120.105 em 31 de dezembro de 2006 e 2005,respectivamente.A administração de carteiras realizada pelo Itaú Holding por conta de planos de pensão, empre<strong>sa</strong>s, clientes dosegmento bancário e investidores estrangeiros é efetuada <strong>com</strong> base em tarifas negociadas e parâmetros deinvestimento. As tarifas são cobradas em geral <strong>com</strong>o uma porcentagem dos recursos administrados e variamde acordo <strong>com</strong> a <strong>com</strong>posição dívida/capital da carteira específica. Além das tarifas auferidas pelo Itaú Holding<strong>com</strong>o administrador do respectivo fundo de investimento ou da respectiva carteira, nós auferimos <strong>com</strong>issões decorretagem em operações realizadas <strong>com</strong> os recursos dos fundos e das carteiras.b) LitígiosO Itaú Holding e suas subsidiárias, na execução de suas atividades normais, encontram-se envolvidos emcontingências conforme segue:• Ativos Contingentes: no período de 01/01 a 31/12/2006 não foram reconhecidos ativos contingentes,porém existem processos relativos a impostos em que estamos contestando judicialmente a posição dogoverno federal, estadual ou municipal <strong>com</strong> base em sua ilegalidade ou inconstitucionalidade cujaexpectativa de êxito é provável no montante de R$ 2.571.• Passivos Contingentes: são quantificados e classificados conforme segue:- Critérios de quantificação:Ações Cíveis: quantificadas quando da notificação judicial e revi<strong>sa</strong>das men<strong>sa</strong>lmente:• Massificados (processos relativos a cau<strong>sa</strong>s consideradas semelhantes e usuais e cujo valor nãoseja considerado relevante): segundo parâmetro estatístico por grupo de ação, tipo de orgãolegal (Juizado Especial Cível ou Justiça Comum) e reclamante; ou• Individualizados (processos relativos a cau<strong>sa</strong>s consideradas não usuais ou cujo valor sejaconsiderado relevante): pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e naavaliação de assessores legais que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados,provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação –quanto ao grau de risco de perda da ação judicial.Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução quando este é exigido ou ao valor daexecução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.Ações Trabalhistas: quantificadas quando da notificação judicial e revi<strong>sa</strong>das men<strong>sa</strong>lmente ao valor damédia móvel dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 12 meses, acrescida do customédio de honorários pagos, para processos relativos a cau<strong>sa</strong>s consideradas semelhantes e usuais eajustadas ao valor da execução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado.Ações Fiscais e Previdenciárias: quantificadas quando do recebimento da notificação dos processo<strong>sa</strong>dministrativos, <strong>com</strong> base nos valores destes, atualizados men<strong>sa</strong>lmente.- Contingências classificadas <strong>com</strong>o prováveis: são reconhecidas contabilmente e estãorepresentadas por: Ações Cíveis pleiteando indenização por danos materiais e morais tais <strong>com</strong>oprotestos de títulos, devolução de cheques e inclusão de informações no cadastro de restrições aocrédito, sendo em sua maior parte do Juizado Especial Cível e, portanto limitadas a 40 <strong>sa</strong>láriosmínimos; Ações Trabalhistas que buscam a recuperação de pretensos direitos trabalhistas, relativos àlegislação trabalhista específica da categoria profissional tais <strong>com</strong>o horas extras, equiparação <strong>sa</strong>larial,reintegração, adicional de transferência, <strong>com</strong>plemento de aposentadoria e outros; Fiscais ePrevidenciárias representadas principalmente por processos judiciais e administrativos de tributosfederais e municipais.F-63


Abaixo demonstramos a movimentação da provisão para passivos contingentes e o <strong>sa</strong>ldo dos depósitosem garantia de recursos:2006 2005Saldo Inicial (Nota 18)1.807 1.900Combinações de Negócios197 -Movimentação do Período Refletida no Resultado704 379Atualização 163 130Constituição 1.203 547Baixas por Reversão (662) (298)Baixas por Pagamento(523) (472)Subtotal2.185 1.807Contingências Garantidas por Cláusula de Indenização (Nota 2u)578 -Saldo Final (Nota 18)2.763 1.807Depósitos em Garantia de Recursos (Nota 14)1.378 839- Contingências classificadas <strong>com</strong>o possíveis: não são reconhecidas contabilmente e estãorepresentadas por Processos Cíveis no montante de R$ 146 e Fiscais e Previdenciários no montantede R$ 1.772, sendo as principais naturezas descritas conforme abaixo:• CPMF em Operações de Clientes – R$ 388: Autos de infração lavrados para cobrança de créditotributário relativo à CPMF sobre operações efetuadas <strong>com</strong> clientes. Aguardando julgamento peloConselho de Contribuintes ou pela Câmara Superior de Recursos Fiscais do Ministério daFazenda.• IR/CS sobre alienação Investimentos – R$ 321: Auto de Infração lavrado por conta do efeito fiscalna alienação de investimento. Aguardando decisão de primeira instância.• IR/PDD – R$ 151: Afastar a Instrução Normativa (IN) nº 80/93, que reduziu o percentual de 1,5%para 0,5%, para a realização da Provisão de Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong>, no ano-base de1993, utilizando-se da IN 76/87 e Resolução 1.748/90 do CMN. Discute-se a impossibilidade deaplicação da norma aos fatos ocorridos no mesmo exercício financeiro da sua publicação (princípioda anterioridade). Foi concedido efeito suspensivo ao recurso de apelação dos Impetrantes,pendente de julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.• Contribuição Previdenciária sobre Participação nos Lucros e Resultados Excedente à ConvençãoColetiva – R$ 175: Notificação Fiscal de Lançamento de Débito lavrada <strong>com</strong> fundamento naincidência de contribuição previdenciária sobre o pagamento de participação nos lucros eresultados. Aguardando decisão de segundo grau.• ISS – Instituições Bancárias – R$ 123: Autos de infração lavrados por Municípios para cobrança deISS sobre valores registrados em diver<strong>sa</strong>s contas contábeis, ao fundamento de se tratar dereceitas de prestação de serviços. Aguardando decisão final administrativa ou execução fiscal.• Rateio Acervo Líquido pelo Valor Contábil – R$ 114: Auto de infração lavrado por conta dadedução de perda de capital apurada na dissolução e liquidação de investimentos. Aguardandociência da decisão de segundo grau.• Contribuição Previdenciária sobre Abono Único – R$ 77: Notificações Fiscais de Lançamentos deDébitos lavradas <strong>com</strong> fundamento na incidência de contribuição previdenciária sobre abono únicopago aos empregados. Aguardando decisão de primeira instância.Em garantia de recursos voluntários relativos a processos de passivos contingentes estão vinculadosTítulos e Valores Mobiliários de R$ 973; está depositado o montante de R$ 516 (R$ 187 em31/12/2005); e estão arrolados bens do Ativo Permanente no valor de R$ 959 (R$ 496 em 31/12/2005)de acordo <strong>com</strong> o artigo 32 da Lei 10.522/02.O <strong>sa</strong>ldo de Valores a Receber relativo a reembolso de contingências totaliza R$ 651 (R$ 117 em31/12/2005), representado basicamente pela garantia estabelecida em processo de privatização doBanerj, ocorrida em 1997, onde o Estado do Rio de Janeiro constituiu um fundo para garantir are<strong>com</strong>posição patrimonial em Contingências Cíveis, Trabalhistas e Fiscais.F-64


O Itaú Holding e suas subsidiárias, <strong>com</strong> base na opinião de seus assessores legais, não estão envolvidos emquaisquer outros processos administrativos ou judiciais, que pos<strong>sa</strong>m afetar significativamente os resultados desuas operações.c) Outros CompromissosO Itaú Holding aluga diversos imóveis para uso em suas operações, segundo contratos de locação imobiliáriapadrão, que normalmente podem ser rescindidos a seu critério e incluem opções de renovação e cláusulas dereajuste. Nenhum contrato de locação impõe qualquer restrição à nos<strong>sa</strong> capacidade para pagar dividendos,participar de operações de financiamento de dívidas ou de capital, ou celebrar outros contratos de locação.Os pagamentos mínimos de aluguel segundo contratos de arrendamento operacional e de capital, <strong>com</strong> prazosde aluguéis iniciais e remanescentes não passíveis de cancelamento superiores a um ano em 31 de dezembrode 2006 eram os seguintes:2007 7072008 6082009 5692010 4912011 163A partir de 2012 559Total de pagamentos mínimos exigidos 3.097O total de despe<strong>sa</strong>s de aluguel foi R$ 297, R$ 256 e R$ 223 nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de2006, 2005 e 2004.F-65


NOTA 30 – ASPECTOS REGULAMENTARESO Itaú Holding está sujeito à regulamentação do Banco Central que emite diretivas e instruções sobre políticasmonetárias e de crédito para instituições <strong>financeira</strong>s que operam no Brasil. O Banco Central também determinaexigências de capital mínimo, limites para ativos fixos, limites de empréstimos, práticas contábeis e exigênciasde depósitos <strong>com</strong>pulsórios, exigindo que os <strong>banco</strong>s cumpram a regulamentação baseada no Acordo deBasiléia sobre adequação de capital. Além disso, a SUSEP emite regulamentações que afetam nos<strong>sa</strong>soperações de seguros, planos de previdência privada e de capitalização.O Acordo de Basiléia exige que os <strong>banco</strong>s apresentem uma relação entre capital e os ativos ponderados porrisco de no mínimo 8%. Pelo menos metade do capital total deve consistir de Capital de Nível I. O Capital deNível I, ou essencial, inclui o capital social menos alguns intangíveis. O Capital de Nível II inclui, sujeito a certaslimitações, reservas para reavaliação de ativos, provisões gerais para créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> e dívidasubordinada, e está limitado ao valor do Capital de Nível I. Entretanto, as regulamentações bancáriasbrasileiras: (a) exigem uma porcentagem de capital mínimo de 11%, (b) não permitem que provisões geraispara créditos de liquidação duvido<strong>sa</strong> sejam consideradas <strong>com</strong>o Capital, (c) especificam categorias diferentesde risco ponderado, (d) impõem uma dedução do Capital correspondente ao eventual excedente em ativosfixos sobre os limites impostos pelo Banco Central, e (e) determinam também a dedução do capital dos créditostributários cuja realização esperada é posterior a cinco anos a partir da data da avaliação. A exclusãorelacionada será gradual, isto é, de 20% em janeiro de 2004 até 100% em janeiro de 2008. A partir de janeirode 2008 os demais créditos tributários não poderão representar mais de 40% do patrimônio líquido dereferência de Nível 1, após as exclusões anteriormente descritas.De acordo <strong>com</strong> as normas do Banco Central, os <strong>banco</strong>s podiam calcular o cumprimento da exigência mínimaem uma base não consolidada ou <strong>com</strong> base na consolidação de todas as subsidiárias <strong>financeira</strong>s(considerando somente as instituições regulamentadas pelo Banco Central, inclusive agências e investimentosno exterior). Posteriormente, os <strong>banco</strong>s brasileiros também pas<strong>sa</strong>ram a ser obrigados a calcular o cumprimentodes<strong>sa</strong> exigência mínima <strong>com</strong> base na consolidação <strong>com</strong>pleta (considerando todas as empre<strong>sa</strong>s de propriedadedo Itaú Holding, independente de elas serem ou não regulamentadas pelo Banco Central). Atualmenteapuramos a adequação do capital tanto <strong>com</strong> base na consolidação das subsidiárias <strong>financeira</strong>s (parcial),quanto <strong>com</strong> base na consolidação total.O quadro a seguir apresenta, em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o capital mínimo exigido de acordo <strong>com</strong>normas do Banco Central, o capital regulamentar para fins do cálculo do capital para ativos ponderados pelorisco, do índice capital/ativos ponderados pelo risco, e o excedente do nosso capital regulamentar em<strong>com</strong>paração ao mínimo exigido, tanto <strong>com</strong> base na consolidação das instituições <strong>financeira</strong>s quanto <strong>com</strong> basena consolidação total.Capital regulamentarInstituições <strong>financeira</strong>s(consolidação parcial)Consolidaçãointegral2006 2005 2006 2005Nível 1 28.127 17.535 28.182 17.444Nível 2 2.537 3.200 2.538 3.200Outras deduções determinadas pelo Banco Central do Brasil (242) (2.974) (242) (2.963)Total 30.422 17.761 30.478 17.681Capital regulamentar mínimo exigido18.446 10.930 19.446 11.471Índice capital/ativos ponderados por risco - %18,1 17,9 17,2 17,0Excedente do capital regulamentar sobre o capital regulamentar mínimo exigido 11.976 6.831 11.032 6.210O Banco Central também limita o valor de investimentos em sociedades não consolidadas, imobilizado e ativosintangíveis mantidos pelo Itaú Holding em 50% do patrimônio líquido de referência, tanto <strong>com</strong> base na consolidaçãodas instituições <strong>financeira</strong>s quanto <strong>com</strong> base na consolidação total. Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, nossoíndice e o excedente de capital <strong>com</strong> relação ao índice de imobilização máximo eram os seguintes:Instituições Financeiras(consolidação parcial)Consolidação Integral2006 2005 2006 2005Índice de imobilização - % 42,2 44,7 35,1 26,1Capital excedente em relação ao índice de imobilização 2.392 1.087 4.565 4.914F-66


NOTA 31 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTOAté 31 de dezembro de 2002 operávamos em quatro segmentos: banking; seguros, previdência ecapitalização; cartões de crédito; e gestão de fundos e carteiras administradas. A partir de 2003, <strong>com</strong>oresultado da aquisição do Itaú BBA, redefinimos nossos segmentos e pas<strong>sa</strong>mos a operar <strong>com</strong> cinco segmentosde negócios. As operações <strong>com</strong> grandes empre<strong>sa</strong>s foram segregadas para o Banco Itaú BBA, constituindo umnovo segmento. Por outro lado, as operações do Banco Itaú continuaram <strong>com</strong>postas pelos quatro segmento<strong>sa</strong>nteriormente descritos até 31 de dezembro de 2004.Em 2005, em função de nos<strong>sa</strong>s novas iniciativas estratégicas e dos investimentos direcionados aodesenvolvimento de canais destinados a clientes não correntistas, realizamos uma nova alteração na nos<strong>sa</strong>estrutura organizacional. Assim, foi criada a unidade de negócios Itaucred, que engloba os seguintessegmentos: Taií (crédito direto ao consumidor e crédito consignado), as operações de financiamento deVeículos e as operações de Cartões de Crédito de clientes não-correntistas.Durante 2005, também introduzimos mudanças na base de mensuração dos resultados dos nossossegmentos, conforme descrito no item Base de Apresentação das Informações por Segmento, apresentadoadiante.Banco Itaú - BankingNosso segmento Banking atende pessoas físicas, bem <strong>com</strong>o micro, pequenas e médias empre<strong>sa</strong>s. Nessesegmento, oferecemos uma ampla variedade de produtos e serviços por intermédio de diversos canais dedistribuição, incluindo estruturas operacionais especializadas que operam em todas as empre<strong>sa</strong>s. Asoperações deste segmento são, em sua maior parte, efetuadas no Brasil e correspondem à principal fonte deresultado do Itaú Holding.Banco Itaú - Seguros, Previdência e CapitalizaçãoOferecemos produtos e serviços de Seguros, Previdência e Capitalização por meio de empre<strong>sa</strong>sespecializadas, tais <strong>com</strong>o a Itauseg e demais subsidiárias consolidadas, as quais são administradas de formaintegrada pela Itauseg.Nossos produtos e serviços estão voltados para o setor de seguros de automóveis, vida, bens e acidentes.Além disso, oferecemos também planos de previdência privada, bem <strong>com</strong>o planos de capitalização, uminstrumento de investimento popular no Brasil, segundo o qual o cliente que deposita um valor fixo em dinheiroparticipa de sorteios periódicos de prêmios em dinheiro e tem o direito de resgatar o valor investido acrescidodos encargos financeiros no vencimento. Os serviços de Previdência e Capitalização são prestadosbasicamente pelas empre<strong>sa</strong>s Itaú Vida e Ciacap, respectivamente.Banco Itaú - Cartões de Crédito (Correntistas)Em função das características específicas dos cartões de crédito, administramos esse negócio <strong>com</strong>o umsegmento específico.Prestamos serviços tradicionais de cartões de crédito aos nossos clientes por intermédio de nos<strong>sa</strong> subsidiáriaconsolidada Itaucard Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento.F-67


Banco Itaú – Gestão de Fundos e Carteiras AdministradasConsideramos os seguintes serviços e produtos <strong>com</strong>o parte de nosso segmento de administração de ativos:administração de fundos, administração de carteiras, serviços de corretagem e serviços de custódia.Os serviços são prestados pelo segmento Banking e por algumas empre<strong>sa</strong>s especializadas, principalmente aItaú Corretora de Valores S.A..Banco Itaú BBANosso segmento Itaú BBA é responsável pelo atendimento a clientes corporativos e administra grande parte dacarteira de empréstimos do Itaú Holding. O Itaú BBA conta <strong>com</strong> uma estrutura altamente especializada voltadaao atendimento das <strong>com</strong>plexas necessidades das grandes empre<strong>sa</strong>s. Esse segmento também presta serviçosfora do Brasil, sendo a maior parte limitada ao atendimento de necessidades específicas de nossos clientesbrasileiros <strong>com</strong> operações no exterior.ItaucredNos<strong>sa</strong> área de negócios Itaucred é responsável pelo atendimento de clientes não-correntistas que realizamoperações de crédito ao consumidor. Fundamentalmente, a unidade de negócios é <strong>com</strong>posta por trêssegmentos: Taií (que agrega operações de crédito direto ao consumidor e de crédito consignado), asoperações de financiamento de Veículos e de Cartões de Crédito.A criação deste segmento está vinculada aos recentes investimentos e às novas iniciativas estratégicasempreendidas por nós, representadas pela Taií, a parceria <strong>com</strong> a CBD e <strong>com</strong> a LASA, os investimentos noBanco Fiat e Intercap, o aumento de participação no Banco Credicard S.A. e as operações de crédito emconsignação.F-68


2006Banco Itaú Itaú BBA Itaucred CorporaçãoSegmentosconsolidadosnas basesrelatóriosgerenciais (*)Ajustes ereclassificaçõesConsolidadoUS GAAP• Operações Bancárias 10.273 1.228 3.440 413 15.354 (15.354) -• Tesouraria 360 696 - - 1.056 (1.056) -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquidode efeitos fiscais 389 159 - - 548 (548) -Margem Financeira Gerencial 11.022 2.083 3.440 413 16.958 126 17.084Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (3.850) 79 (1.508) (23) (5.302) 154 (5.148)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 1.126 1 - - 1.127 (311) 816Receitas de prestação de serviços 7.271 529 1.305 (6) 9.099 (2.362) 6.737Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (**) (9.249) (774) (2.095) (235) (12.353) (2.835) (15.188)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganho líquidona conversão de subsidiárias no exterior - - - 183 183 175 358Ganhos (perdas) de negociação - - - - - 2.132 2.132Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveispara venda - - - - - 281 281Ganho líquido em operações de câmbio - - - - - (139) (139)Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (1.239) (131) (322) (92) (1.784) 1.784 -Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 344 112 76 93 625 705 1.330Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 5.425 1.899 896 333 8.553 (290) 8.263Imposto de renda e contribuição social (1.261) (426) (232) 315 (1.604) (786) (2.390)Participação no lucro (510) (137) (17) (6) (670) 670 -Participações minoritárias - - - (85) (85) 108 23Lucro líquido 3.654 1.336 647 557 6.194 (298) 5.896Ativos identificáveis (***) 159.178 61.869 25.844 6.253 209.691 (16.950) 192.741(*) O resultado por segmento divulgado para fins gerenciais exclui eventos não-recorrentes associados à aquisição do BankBoston, num total de R$ 2.171 milhões, os quais são reconhecidos emnos<strong>sa</strong> demonstração do resultado estatutária.(**) Inclui Despe<strong>sa</strong>s de Pessoal, Despe<strong>sa</strong>s Administrativas, Depreciação do Imobilizado, Amortização de Ativos Intangíveis e Outras Despe<strong>sa</strong>s Não-Financeiras, exceto Impostos sobre Serviços(ISS) e certos Impostos sobre a Renda (PIS e Cofins).(***) O <strong>sa</strong>ldo dos ativos identificáveis corresponde ao <strong>sa</strong>ldo total dos ativos do segmento (Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente). O Consolidado dos Segmentos não representa asoma das partes porque existem operações entre as empre<strong>sa</strong>s que foram eliminadas apenas no consolidado.F-69


2006Banco ItaúBankingCartões deCrédito -CorrentistasSeguros,Capitalização ePrevidênciaGestão de Fundose CarteirasAdministradasTotal• Operações Bancárias 8.406 1.173 694 - 10.273• Tesouraria 360 - - - 360• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 389 - - - 389Margem Financeira 9.155 1.173 694 - 11.022Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (3.418) (432) - - (3.850)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 209 - 917 - 1.126Receitas de prestação de serviços 3.594 1.460 228 1.989 7.271Transferência para Banking – serviços prestados na captação de recursos para fundos nas agências 840 - - (840) -Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (6.839) (1.184) (662) (564) (9.249)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganho líquido na conversão de subsidiárias noexterior - - - - -Ganhos (perdas) de negociação - - - - -Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - -Ganho líquido em operações de câmbio - - - - -Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (833) (189) (114) (103) (1.239)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 143 85 116 - 344Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 2.851 913 1.179 482 5.425Imposto de renda e contribuição social (431) (296) (323) (211) (1.261)Participação no lucro (359) (46) (13) (92) (510)Participações minoritárias - - - - -Lucro líquido 2.061 571 843 179 3.654Ativos identificáveis 130.733 6.393 22.052 - 159.178F-70


2006ItaucredVeículosCartões de Crédito -Não CorrentistasTaiíTotal• Operações Bancárias 1.564 1.286 590 3.440• Tesouraria - - - -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais - - - -Margem Financeira 1.564 1.286 590 3.440Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (632) (530) (346) (1.508)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido - - - -Receitas de prestação de serviços 582 593 130 1.305Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (670) (894) (531) (2.095)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganho líquido na conversão de subsidiárias noexterior - - - -Ganhos (perdas) de negociação - - - -Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - -Ganho líquido em operações de câmbio - - - -Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (141) (116) (65) (322)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 29 36 11 76Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 732 375 (211) 896Imposto de renda e contribuição social (208) (109) 85 (232)Participação no lucro (8) (9) - (17)Participações minoritárias - - - -Lucro líquido 516 257 (126) 647Ativos identificáveis 18.621 (4.191) 3.032 25.844F-71


2005Banco Itaú Itaú BBA Itaucred CorporaçãoSegmentosconsolidadosnas bases relatóriosgerenciaisAjustes ereclassificaçõesConsolidadoUS GAAP• Operações Bancárias 7.793 1.004 2.338 883 12.018 (12.018) -• Tesouraria 66 549 - (16) 599 (599) -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior -líquido de efeitos fiscais 468 188 - - 656 (656) -Margem Financeira 8.327 1.741 2.338 867 13.273 (764) 12.509Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (2.273) 298 (687) (179) (2.841) 204 (2.637)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização,líquido 798 - - - 798 (350) 448Receitas de prestação de serviços 6.499 383 864 (8) 7.738 (2.033) 5.705Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (1) (8.072) (681) (1.628) (77) (10.458) (1.643) (12.101)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganholíquido na conversão de subsidiárias no exterior - - - 169 169 84 253Ganhos (perdas) de negociação - - - - - 2.532 2.532Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliáriosdisponíveis para venda - - - - - (20) (20)Ganho líquido em operações de câmbio - - - - - 146 146Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (1.065) (107) (224) (113) (1.509) 1.509 -Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 394 22 81 12 509 102 611Lucro antes da tributação sobre o lucro e participaçõesminoritárias 4.608 1.656 744 671 7.679 (233) 7.446Imposto de renda e contribuição social (1.071) (313) (200) (29) (1.613) (328) (1.941)Participação no lucro (357) (101) (18) (6) (482) 482 -Participações minoritárias - - - (139) (139) 84 (55)Efeito acumulado da alteração em princípio contábil - - - - - 3 3Lucro líquido 3.180 1.242 526 497 5.445 8 5.453Ativos identificáveis (2) 115.808 43.256 15.955 4.497 151.241 (11.808) 139.433(1) Inclui Despe<strong>sa</strong>s de Pessoal, Despe<strong>sa</strong>s Administrativas, Depreciação do Imobilizado, Amortização de Ativos Intangíveis e Outras Despe<strong>sa</strong>s Não-Financeiras, exceto Impostos sobre Serviços (ISS) e certosImpostos sobre a Renda (PIS e Cofins).(2) O <strong>sa</strong>ldo dos ativos identificáveis corresponde ao <strong>sa</strong>ldo total dos ativos do segmento (Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente). O Consolidado dos Segmentos não representa a soma das partes porqueexistem operações entre as empre<strong>sa</strong>s que foram eliminadas apenas no consolidado.F-72


2005Banco ItaúBankingCartões deCrédito -CorrentistasSeguros,Capitalização ePrevidênciaGestão de Fundose CarteirasAdministradasTotal• Operações Bancárias 6.288 969 536 - 7.793• Tesouraria 66 - - - 66• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 468 - - - 468Margem Financeira 6.822 969 536 - 8.327Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (2.036) (237) - - (2.273)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 75 - 723 - 798Receitas de prestação de serviços 3.184 1.486 167 1.662 6.499Transferência para Banking – serviços prestados na captação de recursos para fundos nas agências 777 - - (777) -Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (5.704) (1.340) (617) (411) (8.072)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganho líquido na conversão de subsidiárias noexterior - - - - -Ganhos (perdas) de negociação - - - - -Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - -Ganho líquido em operações de câmbio - - - - -Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (680) (202) (103) (80) (1.065)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 279 84 31 - 394Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 2.717 760 737 394 4.608Imposto de renda e contribuição social (519) (221) (173) (158) (1.071)Participação no lucro (243) (49) (17) (48) (357)Participações minoritárias - - - - -Efeito acumulado da alteração em princípio contábil - - - - -Lucro líquido 1.955 490 547 188 3.180Ativos identificáveis 92.079 6.422 17.307 - 115.808F-73


2005ItaucredVeículosCartões de Crédito -Não CorrentistasTaiíTotal• Operações Bancárias 1.209 936 193 2.338• Tesouraria - - - -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais - - - -Margem Financeira 1.209 936 193 2.338Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (393) (193) (101) (687)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido - - - -Receitas de prestação de serviços 364 460 40 864Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (530) (828) (270) (1.628)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganho líquido na conversão de subsidiárias noexterior - - - -Ganhos (perdas) de negociação - - - -Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - -Ganho líquido em operações de câmbio - - - -Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (105) (87) (32) (224)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 22 56 3 81Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 567 344 (167) 744Imposto de renda e contribuição social (159) (103) 62 (200)Participação no lucro (11) (7) - (18)Participações minoritárias - - - -Efeito acumulado da alteração em princípio contábil - - - -Lucro líquido 397 234 (105) 526Ativos identificáveis 11.026 2.991 1.939 15.955F-74


2004Banco Itaú Itaú BBA Itaucred CorporaçãoSegmentosconsolidadosnas bases relatóriosgerenciaisAjustes ereclassificaçõesConsolidadoUS GAAP• Operações Bancárias 6.632 923 1.068 608 9.231 (9.231) -• Tesouraria 609 174 - 61 844 (844) -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior -líquido de efeitos fiscais 407 152 - - 559 (559) -Margem Financeira 7.648 1.249 1.068 669 10.634 (778) 9.856Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (973) 210 (172) - (935) 68 (867)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização,líquido 780 - - - 780 (879) (99)Receitas de prestação de serviços 5.439 307 424 (4) 6.166 (1.823) 4.343Transferência para Banking – serviços prestados na captação derecursos para fundos nas agências - - - - - - -Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (1) (7.588) (622) (806) (19) (9.035) (1.057) (10.092)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganholíquido na conversão de subsidiárias no exterior - - - 85 85 212 297Ganhos (perdas) de negociação - - - - - 1.726 1.726Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliáriosdisponíveis para venda - - - - - 217 217Ganho líquido em operações de câmbio - - - - - 22 22Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (841) (69) (117) (86) (1.113) 1.113 -Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 197 80 5 26 308 637 945Lucro antes da tributação sobre o lucro e participaçõesminoritárias 4.662 1.155 402 671 6.890 (542) 6.348Imposto de renda e contribuição social (1.164) (266) (105) (65) (1.600) (73) (1.673)Resultado extraordinário (2) - - - (1.094) (1.094) 1.096 2Participação no lucro (283) (59) (12) (3) (357) 357 -Participações minoritárias - - - (63) (63) 20 (43)Lucro líquido 3.215 830 285 (554) 3.776 858 4.634Ativos identificáveis (3) 101.119 34.488 8.863 6.597 151.241 (35.628) 115.613(1) Inclui Despe<strong>sa</strong>s de Pessoal, Despe<strong>sa</strong>s Administrativas, Depreciação do Imobilizado, Amortização de Ativos Intangíveis e Outras Despe<strong>sa</strong>s Não-Financeiras, exceto Impostos sobre Serviços (ISS) e certosImpostos sobre a Renda (PIS e Cofins).(2) Corresponde a:(a) Amortização integral do ágio em Investimentos, num total de R$ (1.280) milhões que, nas informações <strong>financeira</strong>s segundo o US GAAP é capitalizado e, na extensão dos ativos intangíveis, amortizado ao longo doperíodo de benefício esperado;(b) Beneficio fiscal, num total de R$ 55 milhões sobre a dedutibilidade, para fins fiscais, do ágio em aquisições e acordos de parceria em 2004; nas informações <strong>financeira</strong>s segundo o US GAAP, o benefício fiscal éaplicado primeiramente na redução do ágio relacionado a cada aquisição específica, e a seguir na redução de outros ativos intangíveis não circulantes e o <strong>sa</strong>ldo remanescente, se houver, é reconhecido <strong>com</strong>obenefício na rubrica "Impostos sobre o lucro";(c) Outros efeitos <strong>com</strong>postos basicamente por Sentenças Favoráveis em Processos Administrativos/Judiciais, Realização de Impostos sobre Juros na Captação de Recursos Externos de Longo Prazo e por Garantiasde Participações adquiridas em nosso favor e outros efeitos, totalizando R$ 131 milhões, que nas informações <strong>financeira</strong>s segundo o US GAAP foram transferidas para as linhas adequadas da demonstraçãoconsolidada do resultado.(3) O <strong>sa</strong>ldo dos ativos identificáveis corresponde ao <strong>sa</strong>ldo total dos ativos do segmento (Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente). O Consolidado dos Segmentos não representa a soma das partes porqueexistem operações entre as empre<strong>sa</strong>s que foram eliminadas apenas no Consolidado.F-75


2004Banco ItaúBankingCartões deCrédito -CorrentistasSeguros,Capitalização ePrevidênciaGestão de Fundose CarteirasAdministradasTotal• Operações Bancárias 5.450 697 485 - 6.632• Tesouraria 609 - - - 609• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais 407 - - - 407Margem Financeira 6.466 697 485 - 7.648Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (886) (87) - - (973)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido 89 - 691 - 780Receitas de prestação de serviços 3.176 790 116 1.357 5.439Transferência para Banking – serviços prestados na captação de recursos para fundos nas agências 681 - - (681) -Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (5.660) (940) (616) (372) (7.588)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganho líquido na conversão de subsidiárias noexterior - - - - -Ganhos (perdas) de negociação - - - - -Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - -Ganho líquido em operações de câmbio - - - - -Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (575) (106) (92) (68) (841)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 173 7 17 - 197Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 3.464 361 601 236 4.662Imposto de renda e contribuição social (820) (123) (141) (80) (1.164)Resultado extraordinário - - - - -Participação no lucro (218) (25) (9) (31) (283)Participações minoritárias - - - - -Lucro líquido 2.426 213 451 125 3.215Ativos identificáveis 85.294 4.914 13.488 - 101.119F-76


2004ItaucredVeículosCartões de Crédito -Não CorrentistasTaiíTotal• Operações Bancárias 516 540 12 1.068• Tesouraria - - - -• Administração do Risco Cambial dos Investimentos no Exterior - líquido de efeitos fiscais - - - -Margem Financeira 516 540 12 1.068Resultado <strong>com</strong> Créditos de Liquidação Duvido<strong>sa</strong> (86) (94) 8 (172)Resultado <strong>com</strong> Operações de Seguros, Previdência e Capitalização, líquido - - - -Receitas de prestação de serviços 225 198 1 424Transferência para Banking – serviços prestados na captação de recursos para fundos nas agências - - - -Despe<strong>sa</strong>s não Decorrentes de Juros (344) (427) (35) (806)Resultado de participação em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e ganho líquido na conversão de subsidiárias noexterior - - - -Ganhos (perdas) de negociação - - - -Lucro (prejuízo) líquido na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - -Ganho líquido em operações de câmbio - - - -Despe<strong>sa</strong>s tributárias de ISS, PIS e COFINS (51) (65) (1) (117)Outras Receitas Operacionais e Resultado não Operacional 8 (3) - 5Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias 268 149 (15) 402Imposto de renda e contribuição social (62) (48) 5 (105)Resultado extraordinário - - - -Participação no lucro (7) (3) (2) (12)Participações minoritárias - - - -Lucro líquido 199 98 (12) 285Ativos identificáveis 6.174 2.246 443 8.863F-77


Base de Apresentação das Informações por SegmentoAs informações por segmento foram elaboradas <strong>com</strong> base em relatórios u<strong>sa</strong>dos pela alta administração paraavaliar o desempenho dos segmentos e tomar decisões quanto à alocação de recursos para investimento edemais propósitos.A alta administração do Itaú Holding utiliza uma variedade de informações para fins gerenciais, inclusiveinformações <strong>financeira</strong>s e não <strong>financeira</strong>s que se valem de bases diver<strong>sa</strong>s daquelas informações preparadasde acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis adotados no Brasil.As informações por segmento foram preparadas segundo os princípios contábeis adotados no Brasil esofreram as modificações e ajustes descritos abaixo. As informações <strong>financeira</strong>s por segmento apresentamdiferenças em relação às práticas contábeis brasileiras, em função: (i) do reconhecimento de impactosrelacionados à alocação de capital aos segmentos, por meio de um modelo de proprietário; (ii) apresenta amargem <strong>financeira</strong> após a aplicação de alguns critérios gerenciais, e (iii) em 2006 exclui itens não-recorrentesque são reconhecidos de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis adotados no Brasil. Os principais ajustes são:Alocação de CapitalO patrimônio líquido contábil e o <strong>sa</strong>ldo de dívidas subordinadas foram substituídos por “funding” a preços demercado, e as receitas e despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s foram alocadas aos diferentes segmentos, baseadas no capitalalocado segundo modelo proprietário, sendo que o excesso de capital e dívida subordinada foi alocado nosegmento corporação. (b) os efeitos fiscais do pagamento de Juros sobre o Capital Próprio de cada segmentoforam estornados e posteriormente realocados aos segmentos de maneira proporcional ao montante de capitalalocado; (c) o resultado de equivalência patrimonial das empre<strong>sa</strong>s que não estão associadas a cada um dossegmentos, o resultado das participações minoritárias e o resultado extraordinário foram alocados no segmentocorporação; e (d) as receitas do segmento de gestão de fundos e carteiras administradas foram ajustadassegundo critérios específicos de mercado e pelo tipo de serviço prestado aos seus clientes pelas agências dosegmento banking.Margem FinanceiraAdotamos uma estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior que tem <strong>com</strong>o objetivonão permitir impactos no resultado decorrentes de variação cambial. Para alcançarmos es<strong>sa</strong> finalidade, o riscocambial é neutralizado por meio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Nós não utilizamos ométodo “hedge accounting” na contabilização desses derivativos, e sim, a avaliação pelo valor justo <strong>com</strong>ganhos e perdas refletidos no resultado.Nos<strong>sa</strong> estratégia de hedge considera ainda todos os efeitos fiscais incidentes: quer os relativos à nãotributação ou dedutibilidade da variação cambial em momentos de apreciação ou depreciação,respectivamente, do real ante as moedas estrangeiras, quer os decorrentes dos instrumentos financeirosderivativos utilizados. Nos períodos em que a variação da paridade entre o real e as moedas estrangeiras éexpressiva, verifica-se significativo impacto em diver<strong>sa</strong>s linhas das demonstrações contábeis, <strong>com</strong> especialdestaque para as receitas e despe<strong>sa</strong>s <strong>financeira</strong>s.Em razão disso, nós utilizamos a demonstração de resultado gerencial para a preparação da informação porsegmento, a qual destaca o impacto da variação cambial sobre os investimentos de capital no exterior e osefeitos decorrentes do hedge des<strong>sa</strong>s posições. A demonstração de resultado gerencial é obtida tendo <strong>com</strong>obase reclassificações realizadas sobre a demonstração do resultado contábil preparada segundo os princípioscontábeis adotados no Brasil. Os ajustes são os seguintes: (i) reclassificação para a margem <strong>financeira</strong> datotalidade dos efeitos da variação cambial dos investimentos no exterior, a qual está distribuída em váriaslinhas na demonstração do resultado contábil; e (ii) reclassificação dos efeitos fiscais do hedge dessesinvestimentos, os quais estão considerados nas linhas de despe<strong>sa</strong>s tributárias (PIS e Cofins) e de imposto derenda e contribuição social sobre o lucro líquido, na demonstração do resultado contábil.Além disso, a margem <strong>financeira</strong> gerencial foi subdividida em três categorias, apresentando: (i) a margem<strong>financeira</strong> gerencial das operações bancárias – associada às atividades <strong>com</strong>erciais de clientes – (ii) a margem<strong>financeira</strong> gerencial da tesouraria – na qual, a cada operação, está alocado o seu custo de oportunidade – e (iii)a margem <strong>financeira</strong> gerencial da administração do risco cambial dos investimentos no exterior – a qualcorresponde fundamentalmente à remuneração pela taxa do CDI do capital aplicado nesses investimentos.F-78


Na coluna de ajustes e reclassificações, apresentamos os efeitos da não consolidação do Banco CredicardS.A., da Redecard S.A., da Itau<strong>sa</strong> Export S.A. - empre<strong>sa</strong> <strong>holding</strong> do Banco Itaú Europa S.A. (Portugal) - e doBanco Itaú Europa Luxembourg S.A. (Luxemburgo). Além disso, esta coluna apresenta os efeitos dasdiferenças existentes entre os princípios contábeis utilizados na apresentação de informações por segmentos -que estão basicamente de acordo <strong>com</strong> as práticas contábeis adotadas no Brasil, <strong>sa</strong>lvo os ajustes descrito<strong>sa</strong>cima - e os princípios aplicados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas em US GAAP.Nesta coluna, apresentamos também os efeitos dos itens não recorrentes que não são considerados nademonstração do resultado gerencial.Conforme descrito anteriormente, nos<strong>sa</strong>s operações são realizadas basicamente no Brasil. No entanto, temo<strong>sa</strong>lgumas entidades operando fora do Brasil. Abaixo, apresentamos a receita das operações fora do Brasil (apó<strong>sa</strong>s eliminações na consolidação):2006 2005Receita <strong>financeira</strong> 1.074 768Receitas de prestação de serviços 95 70Total da receita de clientes no exterior 1.169 838Investimentos em empre<strong>sa</strong>s não consolidadas e em imobilizado, líquido 547 356F-79


NOTA 32 - PARTES RELACIONADASNos<strong>sa</strong>s operações <strong>com</strong> empre<strong>sa</strong>s dentro do grupo consolidado são realizadas principalmente em termos econdições de mercado e totalmente eliminadas na consolidação.a) Operações <strong>com</strong> empre<strong>sa</strong>s não consolidadasApresentamos abaixo as operações entre o Itaú Holding e suas subsidiárias consolidadas <strong>com</strong> entidadescontabilizadas pelo método da equivalência patrimonial. As tran<strong>sa</strong>ções entre o Itaú Holding e suas subsidiáriasconsolidadas e as participadas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial são principalmentetran<strong>sa</strong>ções bancárias, conduzidas segundo as condições resumidas abaixo.2006 2005 2004ATIVOAplicações inter<strong>financeira</strong>s remuneradasBanco Itaú Europa S.A. 515 948 502Juros anuais (%) 4,44 4,27 2,45BIE - Bank & Trust Ltd. 22 - 212Juros anuais (%) 1,00 - 2,34 a 2,45Credicard Banco S.A. - 297 163Juros anuais (%) - 18,44 18,22Operações <strong>com</strong>promis<strong>sa</strong>das (1)Banco Itaú Europa S.A. 176 181 80Juros anuais (%) 3,30 2,01 1,96Aplicações em títulos e valores mobiliáriosBanco Itaú Europa S.A. 66 70 80Juros anuais (%) 5,73 4,96 1,96Banco Itaú Europa Luxembourg S.A. - 386 -Juros anuais (%) - 4,26 -Dividendos a receberSera<strong>sa</strong> S.A. 17 15 4Redecard S.A. 37 - -PASSIVODepósitos não remuneradosCredicard Banco S.A. - 8 13Redecard S.A. 192 - -Depósitos remuneradosBanco Itaú Europa Luxembourg S.A. - - 113Juros anuais (%) - - 2,30 a 3,70DebênturesTulipa Administração e Participações Ltda. - 473 197Juros anuais (%) - 18,05 17,76Outros passivosCredicard Banco S.A. (2) - 3 12TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despe<strong>sa</strong>s Financeiras reconhecidas nastran<strong>sa</strong>ções <strong>financeira</strong>s acima)Receitas de serviçosCredicard Banco S.A. - 99 11Despe<strong>sa</strong>s de serviçosOrbitall Serviços e Proces<strong>sa</strong>mento de Informações Comerciais Ltda (3) - - 200(1) Nota subordinada de taxa flutuante, adquirida em novembro de 2000, <strong>com</strong> vencimento em 28 de novembro de 2008.(2) Em 20 de agosto de 2003, devido a um processo de reorganização societária, o Credicard Banco S.A. transferiu todos os ativos, direitos, obrigações, funcionáriose contratos relacionados à atividade de proces<strong>sa</strong>mento de dados anteriormente conduzida por ele para a Orbitall Serviços e Proces<strong>sa</strong>mentos de InformaçõesComerciais. Ltda.(3) As tran<strong>sa</strong>ções referentes a 2004 correspondem a serviços prestados pela Orbitall entre 01/01 e 30/11/2004. A partir de 1º. de dezembro de 2004, a Orbitallpassou a ser considerada na consolidação das demonstrações contábeis.F-80


) Tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> outras entidades do Grupo Itaú<strong>sa</strong> de Empre<strong>sa</strong>sA tabela a seguir apresenta os <strong>sa</strong>ldos e tran<strong>sa</strong>ções entre o Itaú Holding e outras entidades do grupo Itaú<strong>sa</strong>.2006 2005 2004PASSIVOSDepósitos remuneradosDuratex S.A. - 192 53Juros anuais (%) - 18,20 16,02Duplicatas a PagarItautec S.A. 16 11 11TRANSAÇÕES (Exceto Receitas e Despe<strong>sa</strong>s Financeiras reconhecidasnas tran<strong>sa</strong>ções <strong>financeira</strong>s acima)Despe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> ServiçosItautec S.A. (1) 154 134 120Equipamentos e software <strong>com</strong>pradosItautec S.A. 112 90 139(1) Manutenção e serviços relacionados a equipamentos eletrônicos e software.c) Outras tran<strong>sa</strong>ções <strong>com</strong> partes relacionadasNão concedemos empréstimos a nossos diretores ou membros de nosso conselho de administração porqueesta prática é proibida a todos os <strong>banco</strong>s brasileiros pelo Banco Central.O Banco Itaú fez doações regulares para a Fundação Itaú Social, uma fundação filantrópica cujos objetivossão:• criar o "Programa Itaú Social", destinado a coordenar atividades de interesse da <strong>com</strong>unidade, apoiar edesenvolver projetos sociais, científicos e culturais, principalmente na área de ensino básico e <strong>sa</strong>úde;• apoiar os projetos ou iniciativas em andamento, sustentados ou patrocinados por entidades qualificadassegundo o "Programa Itaú Social";• atuar <strong>com</strong>o fornecedor de serviços auxiliares a empre<strong>sa</strong>s do grupo.Além disso, alugamos prédios da Itaú<strong>sa</strong>, Fundação Itau<strong>banco</strong>, FUNBEP e PREBEG.O Itaú é sócio-fundador e mantenedor do Instituto Itaú Cultural - IIC, uma entidade cujo objetivo é a promoção epreservação da herança cultural brasileira.Os donativos do Banco Itaú a ambas as entidades e os serviços prestados pela Fundação Itaú Social estãorelacionados abaixo:2006 2005 2004Doações feitas pelo ItaúFundação Itaú Social 2 2 2Instituto Itaú Cultural 27 25 24Serviços prestados para o ItaúFundação Itaú Social 25 23 22F-81


NOTA 33 – PARCERIAS ESTRATÉGICASParceria Estratégica Itaú Holding x LASA (Lojas Americanas S.A.)Em abril de 2005, o Itaú Holding assinou diversos contratos <strong>com</strong> a LASA, uma empre<strong>sa</strong> varejista que opera noBrasil, <strong>com</strong> o objetivo de estabelecer uma relação de parceria <strong>com</strong> a constituição de uma nova instituição<strong>financeira</strong>, a FAI, que atua na estruturação e <strong>com</strong>ercialização de produtos e serviços financeiros e correlatospara clientes nas lojas da LASA (incluindo Lojas Americanas, Americanas Express e Americanas.<strong>com</strong> eFacilita), <strong>com</strong> exclusividade concedida pela LASA.O investimento do Itaú Holding na associação pode totalizar até R$ 240. Em abril de 2005, o Itaú Holdingcontribuiu R$ 80 para a Vitória Participações S.A. (“Vitória”.), empre<strong>sa</strong> <strong>holding</strong> da FAI, que subseqüentementecontribuiu o mesmo montante para a FAI, e pagou R$ 60 a LASA totalizando o valor de R$ 140 <strong>com</strong>opagamentos incondicionais de caixa. O Itaú Holding pagou mais R$ 100 os quais devem ser reembol<strong>sa</strong>dospara nós se certas metas de desempenho não forem atingidas nos primeiros seis anos da parceria.Consideramos que R$ 140 foram pagos incondicionalmente e R$ 100 foram adiantados para a LASA <strong>com</strong>opagamento contingente.Parceria Estratégica Itaú Holding x XL (XL Capital Ltd.)Em agosto de 2006, o Itaú Holding assinou os seguintes contratos <strong>com</strong> a XL Insurance (Bermuda) Ltd. e a XLSwiss Holdings Ltd., empre<strong>sa</strong>s que fazem parte do grupo XL Capital Ltd. (XL), empre<strong>sa</strong> que através de suassubsidiárias operacionais, ocupa posição de liderança no segmento de seguros, resseguros e produtos eserviços financeiros para clientes corporativos <strong>com</strong>erciais e industriais, empre<strong>sa</strong>s de seguros e outrasempre<strong>sa</strong>s em nível mundial:I. “Acordo de Associação”, assinado pelo Itaú Holding, pela Itaú Seguros S.A. (Itaú Seguros), pela XL Insurance(Bermuda) Ltd., pela XL Swiss Holdings Ltd., através do qual um acordo foi obtido pra criar uma nova entidadede seguros no Brasil, Itaú XL Seguros Corporativos S.A. (Itaú XL), que atuará no mercado de grandes riscos deseguros <strong>com</strong>erciais e industriais. O Itaú Holding detém participação societária de 50% do capital da Itaú XLmais uma ação e o grupo XL detém 50% do capital da Itaú XL menos uma ação.II. Acordo de Acionistas em relação às ações da Itaú XL e a gestão da nova empre<strong>sa</strong>.O investimento do Itaú Holding na associação foi de R$ 85, mesmo valor do grupo XL e o capital integralizadototal da nova <strong>com</strong>panhia totaliza R$ 170.Baseado no EITF 96-16 – “Contabilização de um Investidor para a Participação no Capital de uma Investidaquando Investidor tem a Maioria da Participação no Capital Votante, mas os Acionistas Minoritários ouAcionistas possuem Certos Poderes de Aprovação ou Veto”, concluímos que, ape<strong>sa</strong>r do Itaú Holding deterparticipação de 50% mais uma ação no Itaú XL e <strong>com</strong>o grupo XL tem certos direitos de veto <strong>com</strong> respeito adecisões <strong>financeira</strong>s e operacionais significantes no Itaú XL, esse investimento deveria ser contabilizado pelométodo de equivalência patrimonial.F-82


NOTA 34 – COMPROMISSOS RELATIVOS À COMPRA DO ITAÚ BBAO Itaú Holding e os acionistas vendedores pessoas físicas do Itaú BBA assumiram alguns <strong>com</strong>promissosmediante os termos contidos nos contratos de <strong>com</strong>pra e venda do grupo Itaú BBA. Os principais<strong>com</strong>promissos, os valores envolvidos e <strong>com</strong>o cada <strong>com</strong>promisso está sendo contabilizado estão descrito<strong>sa</strong>baixo:a) Pela transferência ao Itaú BBA, em janeiro de 2004, das operações de crédito feitas ao segmento grandesempre<strong>sa</strong>s (“corporate”) pelo Banco Itaú, o Itaú Holding se <strong>com</strong>prometeu <strong>com</strong> os acionistas vendedorespessoas físicas, que tais transferências deveriam gerar um spread mínimo ao Itaú BBA e que se tal nãoocorresse, o Itaú Holding reembol<strong>sa</strong>ria esses vendedores individuais pelas perdas incorridas por umperíodo máximo de cinco anos. Reconhecemos <strong>com</strong> a transferência em janeiro de 2004, um passivo e umadespe<strong>sa</strong> (registrada em Outras despe<strong>sa</strong>s não-<strong>financeira</strong>s) pelo valor justo estimado des<strong>sa</strong> garantia deacordo <strong>com</strong> o FIN 45. O valor justo estimado des<strong>sa</strong> garantia é revi<strong>sa</strong>do a cada período, <strong>com</strong> as mudançassendo reconhecidas em Outras despe<strong>sa</strong>s não-<strong>financeira</strong>s. A liquidação do valor a pagar aos acionistasvendedores pessoas físicas do Itaú BBA, se houver, será realizada ao final do período de cinco anos.b) O Itaú Holding se <strong>com</strong>prometeu a realizar um pagamento adicional aos acionistas vendedores pessoasfísicas, se os resultados das operações de tesouraria do Itaú BBA durante o período de 5 anosultrapas<strong>sa</strong>rem um valor pré-estabelecido. Por outro lado, se tais resultados estiverem abaixo do valor préestabelecido,o Itaú Holding tem o direito de ser reembol<strong>sa</strong>do pelos acionistas vendedores pessoas física<strong>sa</strong>té um determinado valor-limite. A liquidação será feita ao final do período de cinco anos, a menos queseja atingido o valor-limite ou que outros eventos específicos ocorram. A receita e a despe<strong>sa</strong>, conformeapropriado, estão sendo reconhecidas em Outras receitas não-<strong>financeira</strong>s e Outras despe<strong>sa</strong>s não<strong>financeira</strong>s,respectivamente, na Demonstração do Resultado Consolidado.c) O Itaú Holding se <strong>com</strong>prometeu a pagar um bônus em dinheiro aos diretores e executivos (os quais sãotambém acionistas vendedores do Itaú BBA), que continuarem a prestar serviços ao Itaú BBA por pelomenos dois anos a partir da data da tran<strong>sa</strong>ção (o qual foi atingido em 31 de dezembro de 2004). Osdiretores e executivos têm o direito de receber o valor integral do bônus se continuarem a prestar serviçospor um período de oito anos e o benefício <strong>com</strong>eça a ser apropriado pró-rata a favor dos diretores eexecutivos a partir do segundo ano, isto é, a partir de 31 de dezembro de 2004. A despe<strong>sa</strong> relacionada aesse bônus está sendo reconhecida em Outras despe<strong>sa</strong>s não-<strong>financeira</strong>s desde 1 de janeiro de 2005, econtinuará a ser apropriada de forma linear até 31 de dezembro de 2010.d) Os acionistas vendedores pessoas físicas se <strong>com</strong>prometeram a reembol<strong>sa</strong>r o Itaú Holding pelascontingências pré-existentes e por perdas em créditos especificamente selecionados. Está sendoreconhecido um ativo a receber quando as condições de reembolso são atingidas. As receitas estão sendoreconhecidas em Outras receitas não-<strong>financeira</strong>s, na Demonstração Consolidada do Resultado. Aliquidação do valor a pagar pelos acionistas vendedores pessoas físicas do Itaú BBA será realizada ao finaldo período de cinco anosEm 31 de dezembro de 2006, os ativos e passivos líquidos relacionados aos <strong>com</strong>promissos acimamencionados montaram R$ (190), os quais estão apresentados em Outros ativos ou Outros passivos,conforme apropriado.F-83


NOTA 35 – EVENTOS SUBSEQUENTESEm agosto de 2006, o Itaú Holding e a Itaú<strong>sa</strong> assinaram acordos <strong>com</strong> o Bank of America Corporation paraaquisição das operações do BankBoston no Chile e no Uruguai.O pagamento des<strong>sa</strong> tran<strong>sa</strong>ção será feito através de pagamento em dinheiro e emissão de ações ordinárias doItaú Holding para o BAC, correspondendo à aproximadamente 1,8% do capital do Itaú Holding (20.537 milações ordinárias)A finalização des<strong>sa</strong> tran<strong>sa</strong>ção estava pendente da aprovação do Banco Central do Brasil e das autoridades doChile e do Uruguai, o que veio a ocorrer em fevereiro de 2007 pelas autoridades brasileiras e chilenas e emmarço de 2007 pela autoridade uruguaia, datas que consideramos <strong>com</strong>o data de aquisição des<strong>sa</strong>s empre<strong>sa</strong>s.F-84


150ITEM 19ANEXOSAnexonúmeroDescrição1.1 Estatuto Social do Banco Itaú Holding Financeira S.A. (tradução não juramentada para o inglês)(anexo ao presente).2.(a)Forma alterada e reformulada do Contrato de Depósito entre o Requerente, The Bank of New York,<strong>com</strong>o depositário, e os Detentores de American Depositary Shares emitidas no âmbito daquelecontrato, inclusive forma de American Depositary Receipts.*4.(a)1Contrato de Compra e Venda do BBA.**4.(a)2Acordo de Acionistas datado de 15 de fevereiro de 2001 entre Itaú<strong>sa</strong> – Investimentos Itaú S.A. eCaixa Holding S.A., juntamente <strong>com</strong> a tradução para o inglês.*6 Ver na nota 20 às demonstrações contábeis consolidadas uma explicação do modo de cálculo dolucro por ação conforme os U.S. GAAP. Consulte o “Item 3A. Dados financeiros selecionados –Informações sobre lucro e dividendo por ação” para uma explicação do cálculo do lucro por açãosegundo a legislação societária brasileira.8.1 Lista de subsidiárias.11.1 Código de Ética (tradução não juramentada para o inglês) (anexo ao presente).12.1 Certificado do CEO de acordo <strong>com</strong> a Seção 302 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 (anexo ao presente).12.2 Certificado do CFO de acordo <strong>com</strong> a Seção 302 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 (anexo ao presente).13 Certificado do CEO e CFO de acordo <strong>com</strong> a Seção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 (anexo aopresente).__________________________* Incorporado ao presente por referência a nos<strong>sa</strong> declaração de registro no Formulário 20-F arquivado naSEC em 20 de fevereiro de 2002.** Incorporado ao presente por referência a nosso relatório anual no Formulário 20-F arquivado na SEC em 30de junho de 2003.


151ASSINATURASDe conformidade <strong>com</strong> os requisitos da Cláusula 12 da Lei das Bol<strong>sa</strong>s de Valores (“Securities ExchangeAct”), <strong>com</strong> alterações, o requerente certifica que cumpriu todas as exigências para arquivamento deste relatório anualno Formulário 20-F e fez <strong>com</strong> que este relatório anual fosse assinado em seu nome por seu representantedevidamente autorizado.BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.(a): Roberto Egydio SetubalNome: Roberto Egydio SetubalCargo: Diretor Presidente(a): Henri PenchasNome: Henri PenchasCargo: Diretor FinanceiroData: 29 de junho de 2007


152ÍNDICE DE ANEXOSAnexonúmeroDescrição1.1 Estatuto Social do Banco Itaú Holding Financeira S.A. (tradução não juramentada para o inglês)8.1 Lista de subsidiárias11.1 Código de Ética12.1 Certificado do CEO de acordo <strong>com</strong> a Seção 302 da Lei Sarbanes-Oxley de 200212.2 Certificado do CFO de acordo <strong>com</strong> a Seção 302 da Lei Sarbanes-Oxley de 200213 Certificado do CEO e CFO de acordo <strong>com</strong> a Seção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002


153BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.CNPJ. 60.872.504/0001-23 Companhia Aberta NIRE. 35300010230Anexo 1.1ESTATUTO SOCIALArt. 1º - DENOMINAÇÃO, PRAZO E SEDE - A sociedade anônima aberta regida por este estatuto, sob adenominação de BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A., tem prazo indeterminado de duração e sede eforo na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.Art. 2º - OBJETO - A sociedade tem por objeto a atividade bancária em todas as modalidades autorizadas,inclusive a de operações de câmbio.Art. 3º - CAPITAL E AÇÕES – O capital social é de R$ 14.254.213.000,00 (catorze bilhões, duzentos ecinqüenta e quatro milhões, duzentos e treze mil reais), representado por 1.221.996.220 (um bilhão, duzentos evinte e um milhões, novecentos e noventa e seis mil, duzentas e vinte) ações escriturais, sem valor nominal,sendo 626.500.256 (seiscentos e vinte e seis milhões, quinhentas mil, duzentos e cinqüenta e seis) ordinárias e595.495.964 (quinhentos e noventa e cinco milhões, quatrocentos e noventa e cinco mil, novecentos esessenta e quatro) preferenciais, estas sem direito a voto, mas <strong>com</strong> as seguintes vantagens: I - prioridade norecebimento de dividendo mínimo anual de R$ 0,055 por ação, não cumulativo, que será ajustado em caso dedesdobramento ou grupamento; II - direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em ofertapública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pagopor ação <strong>com</strong> direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao da<strong>sa</strong>ções ordinárias.3.1. Capital Autorizado - A sociedade está autorizada a aumentar o capital social, por deliberação doConselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 2.000.000.000(dois bilhões) de ações, sendo 1.000.000.000 (um bilhão) de ações ordinárias e 1.000.000.000 (umbilhão) de ações preferenciais. As emissões para venda em Bol<strong>sa</strong>s de Valores, subscrição pública epermuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, poderão ser efetuadas sem a observânciado direito de preferência dos antigos acionistas (artigo 172 da Lei nº 6.404/76).3.2. Opção de Compra de Ações - Dentro do limite do capital autorizado e de acordo <strong>com</strong> plano aprovado pelaAssembléia Geral, poderão ser outorgadas opções de <strong>com</strong>pra de ações a administradores e empregadosda própria sociedade e de empre<strong>sa</strong>s por ela controladas.3.3. Ações Escriturais - Sem qualquer alteração nos direitos e restrições que lhes são inerentes, nos termos desteartigo, todas as ações da sociedade serão escriturais, permanecendo em contas de depósito na Itaú Corretora deValores S.A., em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, nos termos dos artigos 34 e 35 da Lei nº6.404/76, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o § 3º do artigo 35 da já mencionadalei.3.4. Aquisição das Próprias Ações - A sociedade poderá adquirir as próprias ações, mediante autorização doConselho de Administração, a fim de cancelá-las, mantê-las em tesouraria para posterior alienação ouutilizá-las no âmbito do plano de opções de <strong>com</strong>pra de ações de que trata o subitem 3.2 supra.


1543.5. Aquisição do Direito de Voto pelas Ações Preferenciais - As ações preferenciais adquirirão o exercício dodireito de voto, nos termos do artigo 111, § 1º, da Lei nº 6.404/76, se a sociedade deixar de pagar odividendo prioritário por três exercícios consecutivos.Art. 4º - ADMINISTRAÇÃO – A sociedade será administrada por um Conselho de Administração e por umaDiretoria. O Conselho de Administração terá, na forma prevista em lei e neste estatuto, atribuiçõesorientadoras, eletivas e fiscalizadoras, as quais não abrangem funções operacionais ou executivas. Estas funçõesserão de <strong>com</strong>petência privativa da Diretoria.4.1. Investidura - Os Conselheiros e Diretores serão investidos em seus cargos mediante assinatura determos de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso.4.2. Proventos dos Administradores - Os Administradores perceberão remuneração e participação nos lucros.Para o pagamento da remuneração a Assembléia Geral fixará verba global e anual, ainda que sob formaindexada, especificando as parcelas referentes ao Conselho de Administração e à Diretoria. Competirá aoConselho de Administração regulamentar a utilização da verba remuneratória e o rateio da participaçãopara os membros desse Conselho. Competirá ao Comitê de Nomeação e Remuneração regulamentar autilização da verba remuneratória e o rateio da participação para os membros da Diretoria. A participaçãocorresponderá, no máximo, a 10 (dez) por cento do lucro líquido apurado em balanço, não podendo exceder aosomatório da remuneração atribuída aos administradores no período a que se referir o balanço que consignar aparticipação.Art. 5º - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - O Conselho de Administração será <strong>com</strong>posto por acionistas,eleitos pela Assembléia Geral, e terá 1 (um) Presidente e de 1 (um) a 3 (três) Vice-Presidentes escolhidospelos Conselheiros entre os seus pares.5.1. O Conselho de Administração terá, no mínimo, cinco e, no máximo, vinte membros. Dentro desses limites,caberá à Assembléia Geral que proces<strong>sa</strong>r a eleição do Conselho de Administração fixar preliminarmente onúmero de Conselheiros que <strong>com</strong>porão esse colegiado durante cada mandato.5.2. O Presidente, em caso de vaga, ausência ou impedimento, será substituído por um dos Vice-Presidentes,designado pelo Conselho de Administração.5.3. Ocorrendo vaga no Conselho de Administração, os Conselheiros remanescentes poderão nomearacionista para <strong>com</strong>pletar o mandato do substituído.5.4. O mandato dos membros do Conselho de Administração é de um ano, a contar da data da Assembléia que oseleger, prorrogando-se, no entanto, até a posse de seus substitutos.5.5. Não poderá ser eleito Conselheiro quem já tiver <strong>com</strong>pletado 75 (setenta e cinco) anos na data da eleição.5.5.1. Os Conselheiros eleitos em 26 de abril de 2006 que, nes<strong>sa</strong> data, já tenham <strong>com</strong>pletado 70(setenta) anos de idade poderão, sem limite de idade, ser reeleitos, limitada a reeleição a maiscinco mandatos, limitação esta que não se aplicará se, na referida data, ocuparem cargo dePresidente ou de Vice-Presidente.5.6. O Conselho de Administração, convocado pelo Presidente, reunir-se-á sempre que necessário,deliberando validamente <strong>com</strong> a presença, no mínimo, da maioria absoluta de seus membros em exercício.5.7. Compete ao Conselho de Administração:I. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade;II. eleger e destituir os Diretores da sociedade e fixar-lhes as atribuições, observado o que a respeitodispõe este estatuto;III. fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade,solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos;IV. convocar a Assembléia Geral, <strong>com</strong> antecedência mínima de 15 (quinze) dias à data de suarealização, contado esse prazo a partir da publicação da primeira convocação;


V. manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria;VI. escolher e destituir os auditores independentes;VII. deliberar sobre distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros acumuladosou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral;VIII. deliberar sobre a aquisição das próprias ações, em caráter não permanente;IX. <strong>sa</strong>ncionar as deliberações do Comitê de Nomeação e Remuneração;X. deliberar sobre o pagamento de juros sobre o capital próprio;XI. eleger e destituir os membros do Comitê de Auditoria, aprovar as regras operacionais que esseComitê vier a estabelecer para o seu próprio funcionamento e tomar ciência das atividades doComitê através de seus relatórios;XII. deliberar sobre aquisição e lançamento de opções de venda e <strong>com</strong>pra, referenciadas em ações deprópria emissão, para fins de cancelamento, permanência em tesouraria ou alienação, observado o limiteestabelecido no artigo 2º, II, da Instrução CVM nº 290, de 11.9.1998, e modificações posteriores.Art. 6º - COMITÊ DE NOMEAÇÃO E REMUNERAÇÃO – Compete ao Comitê de Nomeação e Remuneraçãodefinir a política de remuneração dos Diretores, <strong>com</strong>preendendo o rateio da verba global e anual fixada pelaAssembléia Geral, o pagamento da participação nos lucros (item 4.2), a outorga de opções de <strong>com</strong>pra deações (item 3.2) e a concessão de benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, tendo em contaas respon<strong>sa</strong>bilidades, o tempo dedicado às funções, a <strong>com</strong>petência e reputação profissional e o valor dosserviços no mercado. Compete ainda ao Comitê: (i) orientar a política de remuneração dos Diretores dassubsidiárias; (ii) anali<strong>sa</strong>r e propor nomes para a Diretoria; (iii) propor ao Conselho de Administração membrospara integrar os Comitês Estatutários; (iv) manifestar-se sobre situações de potencial conflito de interessesrelacionadas <strong>com</strong> a participação de membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva emórgãos estatutários de outras sociedades; (v) propor critério de avaliação das atividades do Conselho deAdministração.6.1. O Comitê será <strong>com</strong>posto por até 7 (sete) membros, um dos quais será o Presidente da Diretoria e osdemais eleitos anualmente pelo Conselho de Administração entre seus pares. A presidência seráexercida pelo Presidente do Conselho de Administração, <strong>com</strong>petindo-lhe convocar as respectivasreuniões.6.2. O Comitê deliberará pelo voto da maioria de seus membros e as deliberações se tornarão definitivasquando <strong>sa</strong>ncionadas pelo Conselho de Administração.155Art. 7º - COMITÊ DE AUDITORIA - A avaliação sobre a eficiência e confiabilidade do Sistema de ControlesInternos e de Administração de Riscos implementado pela Diretoria, a apreciação da conformidade dasoperações e negócios da sociedade <strong>com</strong> os dispositivos legais, os regulamentos internos e a política dasociedade, a supervisão das atividades da auditoria interna e o monitoramento da auditoria independente serãoexercidas pelo Comitê de Auditoria, a quem caberá, também, re<strong>com</strong>endar ao Conselho de Administração aescolha e a destituição dos auditores independentes.7.1. O Comitê de Auditoria será constituído por, no mínimo, três membros, eleitos anualmente pelo Conselhode Administração entre os seus pares, que indicará também o Presidente do Comitê.7.1.1. É requisito essencial para <strong>com</strong>por o Comitê de Auditoria ter o membro total independência emrelação à sociedade e às suas empre<strong>sa</strong>s ligadas, devendo pelo menos um desses membrospossuir <strong>com</strong>provado conhecimento nas áreas de contabilidade e auditoria.7.1.2. O Conselho de Administração terminará o mandato de qualquer integrante do Comitê deAuditoria se a sua independência tiver sido afetada por qualquer circunstância de conflito oupotencialmente conflituo<strong>sa</strong>.


1567.1.3. Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser reconduzidos ao cargo por quatro vezesconsecutivas durante o período de cinco anos e somente poderão voltar a integrá-lo apósdecorridos, no mínimo, três anos do término da última recondução permitida.7.2. O Comitê de Auditoria reunir-se-á por convocação do Presidente e deverá zelar: I) pela qualidade eintegridade dos processos de fechamento contábil, demonstrações <strong>financeira</strong>s e informações adicionais;II) pela conformidade <strong>com</strong> os requisitos legais e regulamentares vigentes; III) pela independência equalidade dos trabalhos efetuados pelas auditorias independente e interna.7.3. O Conselho de Administração definirá a verba destinada à remuneração dos membros do Comitê de Auditoria,observados os parâmetros de mercado, bem <strong>com</strong>o o orçamento destinado a cobrir as despe<strong>sa</strong>s para o seufuncionamento, incluindo a contratação de especialistas para auxílio no cumprimento de suas atribuições.7.3.1. O membro do Comitê de Auditoria não receberá nenhum outro tipo de remuneração da sociedade oude suas ligadas que não seja aquela relativa à sua função de integrante do Comitê de Auditoria.7.4. O Comitê de Auditoria deverá elaborar, ao final de cada exercício social, relatório sobre oa<strong>com</strong>panhamento das atividades relacionadas <strong>com</strong> as auditorias independente e interna e <strong>com</strong> oSistema de Controles Internos e de Administração de Riscos, encaminhando cópia ao Conselho deAdministração e mantendo-o à disposição do Banco Central do Brasil e da Superintendência de SegurosPrivados, pelo prazo mínimo de cinco anos. Nos mesmos termos, será elaborado relatório semestral, aofinal do primeiro semestre de cada exercício social.7.4.1. O resumo do relatório do Comitê de Auditoria, evidenciando as principais informações, serápublicado em conjunto <strong>com</strong> as demonstrações contábeis.Art. 8º - COMITÊ DE DIVULGAÇÃO E NEGOCIAÇÃO – A administração das Políticas de Divulgação de Ato ouFato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários de emissão da sociedade será exercida pelo Comitê deDivulgação e Negociação, de modo a: (i) assegurar a transparência, qualidade e segurança das informaçõesprestadas aos acionistas, investidores, impren<strong>sa</strong>, autoridades governamentais e aos demais agentes domercado de capitais; (ii) observar e aplicar os critérios nelas estabelecidos, a fim de manter padrões éticos elegais de seus administradores, acionistas, controladores, funcionários e terceiros na negociação de valoresmobiliários da sociedade, ou a eles referenciados.8.1. Caberá ao Comitê avaliar permanentemente as diretrizes e os procedimentos da Política deNegociação de Valores Mobiliários e os que deverão ser observados na divulgação de ato ou fato relevantee na manutenção do sigilo de tais informações, estabelecidas pela Política de Divulgação de Ato ou FatoRelevante, bem <strong>com</strong>o anali<strong>sa</strong>r previamente o conteúdo dos <strong>com</strong>unicados à impren<strong>sa</strong> e aconselhar o Diretorde <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> nas ações necessárias à divulgação e disseminação das Políticas.8.2. O Comitê será integrado pelo Diretor de <strong>Relações</strong> <strong>com</strong> <strong>Investidores</strong> e por (2) duas a 10 (dez) pessoasindicadas anualmente pelo Conselho de Administração entre os membros desse próprio Conselho e daDiretoria do Banco Itaú S.A. e do Banco Itaú BBA S.A.. Havendo vaga, poderá o Conselho de Administraçãonomear substituto para <strong>com</strong>pletar o mandato em curso.Art. 9º - DIRETORIA - A administração e a representação da sociedade <strong>com</strong>petirão à Diretoria, eleita peloConselho de Administração no prazo de 10 (dez) dias úteis contados da Assembléia Geral que eleger esseConselho.9.1. A Diretoria terá de 5 (cinco) a 12 (doze) membros, <strong>com</strong>preendendo os cargos de Diretor Presidente,Vice-Presidentes Seniores, Vice-Presidentes Executivos, Diretores Executivos, Consultor Jurídico,Diretores Gerentes e Diretores Gerentes Adjuntos, na conformidade do que for estabelecido pelo Conselhode Administração ao prover esses cargos.


1579.2. Em caso de ausência ou impedimento de qualquer Diretor, a Diretoria escolherá o substituto interinodentre seus membros. O Diretor Presidente será substituído por um dos Vice-Presidente Seniores emsuas ausências ou impedimentos.9.3. Vagando qualquer cargo, o Conselho de Administração poderá designar um Diretor substituto para<strong>com</strong>pletar o mandato do substituído.9.4. Um mesmo Diretor poderá ser eleito ou designado, em caráter efetivo ou interino, para exercercumulativamente mais de um cargo.9.5. Os Diretores exercerão seus mandatos pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser reeleitos, epermanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos.9.6. Não poderá ser eleito Diretor quem já tiver <strong>com</strong>pletado 62 (sessenta e dois) anos de idade na data daeleição.Art. 10 - ATRIBUIÇÕES E PODERES DOS DIRETORES - Dois Diretores, sendo um deles neces<strong>sa</strong>riamenteDiretor Presidente ou Vice-Presidente, terão poderes para representar a sociedade, assumindo obrigações ouexercendo direitos em qualquer ato, contrato ou documento que acarrete respon<strong>sa</strong>bilidade para a sociedade,inclusive prestando garantias a obrigações de terceiros.10.1. Dois Diretores, sendo um deles neces<strong>sa</strong>riamente Diretor Presidente ou Vice-Presidente, terão poderespara transigir e renunciar direitos, podendo ainda, independentemente de autorização do Conselho deAdministração, onerar e alienar bens do ativo permanente e decidir sobre a instalação, extinção eremanejamento de dependências.10.2. Compete ao Diretor Presidente presidir as Assembléias Gerais, convocar e presidir as reuniões daDiretoria, supervisionar a atuação desta, estruturar os serviços da sociedade e estabelecer as normasinternas e operacionais.10.3. Aos Vice-Presidentes Seniores e aos Vice-Presidentes Executivos <strong>com</strong>petem a administração dasoperações bancárias e a representação da sociedade nos órgãos ou entidades.10.4. Aos Diretores Executivos <strong>com</strong>pete coadjuvar os Vice-Presidentes Seniores e os Vice-PresidentesExecutivos no desempenho de suas funções.10.5. Ao Consultor Jurídico <strong>com</strong>pete prestar assessoria jurídica aos trabalhos da Diretoria.10.6. Aos Diretores Gerentes e aos Diretores Gerentes Adjuntos <strong>com</strong>pete o desempenho de tarefas quelhes forem atribuídas pela Diretoria em Áreas ou Carteiras específicas da sociedade.Art. 11 - CONSELHO CONSULTIVO – A sociedade terá um Conselho Consultivo, <strong>com</strong>posto de 3 (três) a 20(vinte) membros, eleitos anualmente pelo Conselho de Administração, ao qual <strong>com</strong>petirá colaborar <strong>com</strong> aDiretoria através de sugestões para a solução dos problemas cujo estudo seja solicitado.11.1. Ocorrendo vaga, poderá o Conselho de Administração nomear substituto para <strong>com</strong>pletar o mandato emcurso.11.2. A verba remuneratória do Conselho Consultivo será fixada pela Assembléia Geral, cabendo aoConselho de Administração regulamentar a utilização des<strong>sa</strong> verba.Art. 12 – CONSELHO CONSULTIVO INTERNACIONAL – O Conselho Consultivo Internacional reunir-se-ápara avaliar as perspectivas da conjuntura econômica mundial e a aplicação de códigos e padrõesinternacionalmente aceitos, em especial nas áreas de política monetária e <strong>financeira</strong>, governança corporativa,


mercado de capitais, sistema de pagamento e lavagem de dinheiro, de modo a contribuir para a ampliação dapresença da sociedade na <strong>com</strong>unidade <strong>financeira</strong> internacional.15812.1. O Conselho será integrado pelo Diretor Presidente e por 3 (três) a 20 (vinte) pessoas eleita<strong>sa</strong>nualmente pelo Conselho de Administração, entre os membros deste órgão e da Diretoria epersonalidades de reconhecida <strong>com</strong>petência no campo financeiro e econômico internacional. Havendovaga, poderá o Conselho de Administração nomear substituto para <strong>com</strong>pletar o mandato em curso.12.2. Caberá ao Conselho de Administração regulamentar o funcionamento do Conselho ConsultivoInternacional e indicar o seu Presidente.12.3. A verba remuneratória do Conselho Consultivo Internacional será fixada pela Assembléia Geral,cabendo ao Conselho de Administração regulamentar a utilização des<strong>sa</strong> verba.Art. 13 - CONSELHO FISCAL - A sociedade terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente,<strong>com</strong>posto de três a cinco membros efetivos e igual número de suplentes. A eleição, instalação e funcionamentodo Conselho Fiscal atenderá aos preceitos dos artigos 161 a 165 da Lei nº 6.404/76.Art. 14 - ASSEMBLÉIA GERAL - Os trabalhos de qualquer Assembléia Geral serão presididos pelo DiretorPresidente e secretariados por um acionista por ele designado.Art. 15 - EXERCÍCIO SOCIAL - O exercício social se encerrará em 31 de dezembro de cada ano. Serãolevantados balanços semestrais e, facultativamente, balanços intermediários em qualquer data, inclusive parapagamento de dividendos, observadas as prescrições legais.Art. 16 - DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO - Juntamente <strong>com</strong> as demonstrações <strong>financeira</strong>s, o Conselho deAdministração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a destinação do lucro líquido doexercício, observados os preceitos dos artigos 186 e 191 a 199 da Lei nº 6.404/76 e as disposições seguintes:16.1. antes de qualquer outra destinação, serão aplicados 5% (cinco por cento) na constituição da ReservaLegal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social;16.2. será especificada a importância destinada a dividendos aos acionistas, atendendo ao disposto no artigo17 e às seguintes normas:a) às ações preferenciais será atribuído o dividendo prioritário mínimo anual (artigo 3º, inciso I);b) a importância do dividendo obrigatório que remanescer após o dividendo de que trata a alíneaanterior será aplicada, em primeiro lugar, no pagamento às ações ordinárias de dividendo igual aoprioritário das ações preferenciais;c) as ações de ambas as espécies participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condiçõesdepois de assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo das preferenciais.16.3. o <strong>sa</strong>ldo terá o destino que for proposto pelo Conselho de Administração, inclusive para a formação dasreservas de que trata o artigo 18, "ad referendum" da Assembléia Geral.Art. 17 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO - Os acionistas têm direito de receber <strong>com</strong>o dividendo obrigatório, emcada exercício, importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado no mesmo


159exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras “a” e “b” do inciso I doartigo 202 da Lei nº 6.404/76 e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal.17.1. A parte do dividendo obrigatório que tiver sido paga antecipadamente mediante dividendosintermediários à conta da “Reserva para Equalização de Dividendos” será creditada à mesma reserva.17.2. Por deliberação do Conselho de Administração poderão ser pagos juros sobre o capital próprio,imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo obrigatório, <strong>com</strong> base noartigo 9º, § 7º, da Lei nº 9.249/95.Art. 18 – RESERVAS ESTATUTÁRIAS – Por proposta do Conselho de Administração, a Assembléia Geralpoderá deliberar a formação das seguintes reservas: I - Reserva para Equalização de Dividendos; II - Reservapara Reforço do Capital de Giro; III - Reserva para Aumento de Capital de Empre<strong>sa</strong>s Participadas.18.1. A Reserva para Equalização de Dividendos será limitada a 40% do valor do capital social e terá porfinalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capitalpróprio (item 17.2), ou suas antecipações, vi<strong>sa</strong>ndo manter o fluxo de remuneração aos acionistas,sendo formada <strong>com</strong> recursos:a) equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº6.404/76;b) equivalentes a até 100% da parcela realizada de Reservas de Reavaliação, lançada a lucro<strong>sa</strong>cumulados;c) equivalentes a até 100% do montante de ajustes de exercícios anteriores, lançado a lucro<strong>sa</strong>cumulados;d) decorrentes do crédito correspondente às antecipações de dividendos (17.1).18.2. A Reserva para Reforço do Capital de Giro será limitada a 30% do valor do capital social e terá porfinalidade garantir meios financeiros para a operação da sociedade, sendo formada <strong>com</strong> recursosequivalentes a até 20% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº6.404/76.18.3. A Reserva para Aumento de Capital de Empre<strong>sa</strong>s Participadas será limitada a 30% do valor do capitalsocial e terá por finalidade garantir o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos decapital das empre<strong>sa</strong>s participadas, sendo formada <strong>com</strong> recursos equivalentes a até 50% do lucrolíquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76.18.4. Por proposta do Conselho de Administração serão periodicamente capitalizadas parcelas des<strong>sa</strong>sreservas para que o respectivo montante não exceda o limite de 95% (noventa e cinco por cento) docapital social. O <strong>sa</strong>ldo des<strong>sa</strong>s reservas, somado ao da Reserva Legal, não poderá ultrapas<strong>sa</strong>r o capitalsocial.18.5. As reservas discriminarão em subcontas distintas, segundo os exercícios de formação, os lucrosdestinados às suas constituições e o Conselho de Administração especificará os lucros utilizados nadistribuição de dividendos intermediários, que poderão ser debitados em diferentes subcontas, emfunção da natureza dos acionistas.


160Art. 19 – PARTES BENEFICIÁRIAS – É vedada a emissão, pela sociedade, de partes beneficiárias.CERTIFICAMOS SER O PRESENTE CÓPIA FIEL DOESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADO ATÉ A AGE DE 26.12.2006. (15:30 hs)São Paulo-SP, 26 de dezembro de 2006.BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A.ROBERTO EGYDIO SETUBALDiretor PresidenteCARLOS ROBERTO ZANELATOProcurador


161LISTA DE SUBSIDIÁRIASAnexo 8.1País deconstituiçãoPorcentagem docapital votanteem 31/12/2006Afinco Américas Madeira, SGPS, Soc. Unipessoal Lda. Portugal 100%Banco Fiat S.A. Brasil 99,99%Banco Itaú Buen Ayre S.A. Argentina 99,99%Banco Itaú Cartões S.A. Brasil 99,99%Banco Itaú S.A. Brasil 100%Banco ItauBank S.A. (1) Brasil 100%Banco Itaú BBA S.A. Brasil 74,49%Banco Itaucard S.A. (2) Brasil 99,99%Banco Itaucred Financiamentos S.A. Brasil 99,99%Cia Itaú de Capitalização Brasil 99,99%Cia Itauleasing de Arrendamento Mercantil Brasil 99,99%Fiat Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%FAI - Financeira Americanas Itaú S.A Crédito, Financiamento e Investimento (3) Brasil 50,00%FIC - Financeira Itaú CBD S.A Crédito, Financiamento e Investimento (4) Brasil 50,00%Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Brasil 99,99%Itaú Administradora de Consórcios Ltda. Brasil 99,99%Itaú Bank, Ltd. Ilhas Cayman 100%Itaú Corretora de Valores S.A. Brasil 99,99%Itaú Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Brasil 99,99%Itaú Seguros S.A. Brasil 100%Itaú Vida e Previdência S.A. Brasil 100%Itaú BBA Participações S.A. Brasil 50,00%Orbitall Serviços e Proces<strong>sa</strong>mento e Informatização Comercial S.A. (5) Brasil 99,99%(1) Consolidado desde a aquisição em agosto de 2006.(2) Nova razão social da Itaucard Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento.(3) Consolidada desde a sua aquisição em abril de 2005.(4) Consolidada desde a sua aquisição em agosto de 2004.(5) Em dezembro de 2004 foi adquirida uma participação adicional de 66,66%, resultando em consolidação a partir desta data. Anteriormentecontabilizado pelo método da equivalência patrimonial.


162Anexo 11.1CÓDIGO DE ÉTICAA palavra do PresidentePrezado colega,Trabalhar em uma empre<strong>sa</strong> acaba se confundindo <strong>com</strong> a própria identidade pessoal. E poder orgulharsedela torna-se um bem valioso. Por isso, cabe zelar pela reputação do negócio, retribuir a confiança que osclientes depositam em nós, devolver à sociedade benefícios que somente empre<strong>sa</strong>s socialmente responsáveispodem propiciar.O <strong>com</strong>promisso de <strong>com</strong>partilhar e praticar valores morais faz parte da história do Itaú. É um modosábio de expres<strong>sa</strong>r nosso jeito de ser e de definir a imagem que identifica nos<strong>sa</strong> Empre<strong>sa</strong>. Queremos serreconhecidos <strong>com</strong>o uma organização sólida e confiável.Para mantermos o respeito e a confiança do mercado e da sociedade em geral, a credibilidade queconquistamos preci<strong>sa</strong> continuar sendo construída e assegurada dia após dia. Falhas involuntárias oudescuidos podem converter-se em riscos de descrédito ou prejuízos à nos<strong>sa</strong> imagem. Nos<strong>sa</strong> respon<strong>sa</strong>bilidade<strong>com</strong>o cidadãos e <strong>com</strong>o profissionais implica, portanto, que tenhamos um relacionamento íntegro <strong>com</strong> clientes,acionistas, colegas de trabalho, parceiros de negócios, agentes governamentais e, sobretudo, <strong>com</strong> as<strong>com</strong>unidades em que atuamos.O Código de Ética constitui um guia para a ação, um texto de referência para as decisões quetomamos – das mais corriqueiras às mais importantes.A meta é o enraizamento deste Código em todas as nos<strong>sa</strong>s atividades. Isso garantirá a realização daVisão Itaú, a preservação da nos<strong>sa</strong> imagem e a perenidade de uma Organização que <strong>sa</strong>be valorizar o lugar degrande relevo que ocupa na sociedade.Nesse sentido, o Código fornece rumos e qualifica as práticas desejadas. Não é um retrato exaustivodaquilo que fazemos, mas um conjunto de diretrizes que apontam um horizonte para o qual queremoscaminhar. À medida que certos passos são dados, outros preci<strong>sa</strong>m ser projetados; à medida que a sociedadedesenvolve novas expectativas, cabe-nos inovar. Isso significa termos sensibilidade para atualizarcontinuamente nos<strong>sa</strong>s práticas e, naturalmente, o próprio conteúdo do Código. Afinal, seus termos indicam ospadrões esperados no exercício profissional, ao mesmo tempo em que definem o posicionamento estratégicode nos<strong>sa</strong> Empre<strong>sa</strong>. Por isso é que se aplicam a todos os membros do Conselho de Administração, diretores ecolaboradores, sem distinção de nível hierárquico.Ao contemplar as melhores práticas sob a perspectiva ética, o Código clarifica quais as formas mai<strong>sa</strong>dequadas de fazer o que fazemos. Confere coerência às nos<strong>sa</strong>s políticas, à nos<strong>sa</strong> Cultura de Performance eaos nossos procedimentos.O Código de Ética Itaú é um instrumento de trabalho e um norte moral. Tenho certeza de que ele nosirá inspirar e espero que cada um de nós converta sua própria conduta em exemplo edificante para todos osoutros.Roberto Egydio Setubal


163Por que um Código de Ética?As empre<strong>sa</strong>s dependem da confiança de que desfrutam na sociedade. Isso significa que necessitampreservar seus ativos intangíveis: os conhecimentos acumulados, a capacidade de inovar, os relacionamentos<strong>com</strong> os vários públicos de interesse, as <strong>com</strong>petências de seus integrantes, a inteligência <strong>com</strong>petitiva, areputação, a imagem, as marcas que possuem. De que viveriam as organizações <strong>financeira</strong>s senão deconfiabilidade?Nos<strong>sa</strong>s decisões e ações produzem efeitos sobre todos aqueles que mantêm relações conosco. Saberdisso implica ter consciência de que nossos atos podem ser avaliados pela sociedade <strong>com</strong>o certos ou errados,justos ou injustos, legítimos ou ilegítimos. Em decorrência, tanto podem melhorar nosso relacionamento, <strong>com</strong>oprejudicá-lo. Nesse contexto, as questões éticas ganham significativa relevância.De fato, práticas oportunistas deterioram o ambiente interno e desgastam as relações entre osmembros da organização. Podem pôr em xeque a reputação do negócio. O posicionamento da Empre<strong>sa</strong>, arespeito de assuntos passíveis de apreciações morais, permite que os colaboradores tenham clareza sobre oque fazer. Demonstram transparência, evitam mal-entendidos, esvaziam boatos e <strong>com</strong>entários desfavoráveis.Assim, definir quais são os objetivos da Empre<strong>sa</strong> e, sobretudo, mostrar <strong>com</strong>o fazer para atingi-los éuma tarefa valio<strong>sa</strong>. Não são apenas os fins que interes<strong>sa</strong>m, mas também os meios para alcançá-los. O merorespeito às leis não dá conta da <strong>com</strong>plexidade das repercussões que as ações empre<strong>sa</strong>riais podem provocar.Por isso é indispensável refletir sobre o impacto que nos<strong>sa</strong>s decisões geram: <strong>com</strong>o irão afetar os nossosdiversos públicos de interesse? Como influenciam a nos<strong>sa</strong> Empre<strong>sa</strong> no longo prazo?A ética, <strong>com</strong>o ciência da moral, contribui decisivamente para que pos<strong>sa</strong>mos delimitar o campo dasescolhas a serem feitas, porque torna <strong>com</strong>preensíveis os fatos sociais que têm implicações morais. Ela estuda<strong>com</strong>o as coletividades separam os bons dos maus costumes, distinguem o bem e o mal, identificam virtudes evícios. Por ser uma reflexão sistemática sobre a conduta das pessoas, oferece conhecimentos que permitemanali<strong>sa</strong>r, explicar e avaliar os riscos de imagem que nos<strong>sa</strong>s operações podem provocar.A Visão Itaú destaca que, em nosso setor de atuação, objetivamos a liderança em performance. Paratanto, conclama cada um de nós para que se empenhe em criar vantagens <strong>com</strong>petitivas – tecnologiaavançada, governança corporativa, criterio<strong>sa</strong> gestão dos riscos, efetividade operacional, marketing inteligente,canais eficientes de distribuição, racionalização de custos, ambiente de trabalho <strong>sa</strong>udável. De formaindissociável, alerta-nos quanto à sustentabilidade do negócio. Isso implica assegurar a viabilidade da Empre<strong>sa</strong>no longo prazo: agregar valor para os clientes e acionistas, promover práticas de respeito às pessoas, adotarações socialmente responsáveis e contribuir para o desenvolvimento do País.Um código de ética é um conjunto de normas que torna práticas as orientações morais. Não desenha omapa de territórios desconhecidos, mas serve de bússola para indicar as rotas a serem seguidas, mostra <strong>com</strong>ochegar aonde pretendemos ir.Isso explica a estrutura deste Código de Ética que, de início, define os valores corporativos queinspiram as ações de nos<strong>sa</strong> Empre<strong>sa</strong> para, depois, enunciar passo a passo as condutas esperadas nasrelações mantidas <strong>com</strong> nossos vários públicos de interesse – colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores,órgãos governamentais, concorrentes, mídia e <strong>com</strong>unidade.Em resumo, não basta sermos excelentes naquilo que fazemos, é essencial enfrentarmos os de<strong>sa</strong>fiosde uma economia <strong>com</strong>petitiva <strong>com</strong> as credenciais da credibilidade pública.Os valores corporativosA cultura organizacional não é apenas constituída por idéias, ela é também um conjunto de práticas. Éisso que lhe dá força e perenidade. Ao longo do tempo, quatro valores básicos, associados a nos<strong>sa</strong> cultura deperformance, definiram o núcleo da identidade corporativa de nos<strong>sa</strong> Empre<strong>sa</strong>; são traços distintivos que atornaram reconhecível entre tantas outras; são alicerces sobre os quais construímos nosso modo de agir enossos relacionamentos:1. A humanidade – o respeito ao ser humano;2. A ética e o respeito às leis;


1643. O progresso – a vocação para o desenvolvimento;4. A objetividade – a solução racional dos problemas.Somos, por isso mesmo, uma empre<strong>sa</strong> inserida em seu tempo, mas <strong>com</strong> os olhos postos no futuro.Somos uma empre<strong>sa</strong> que deseja que cada um de nós dê valor às demais pessoas, não só aquelas quetrabalham na empre<strong>sa</strong>, mas também todas aquelas que <strong>com</strong> ela mantêm relações. Somos uma empre<strong>sa</strong> quese empenha em desenvolver uma clara consciência quanto ao impacto das suas atividades sobre a sociedadee, em particular, sobre o meio ambiente. Es<strong>sa</strong>s são as razões de nosso expresso <strong>com</strong>promisso <strong>com</strong> arespon<strong>sa</strong>bilidade social.O mercado e a sociedade em geral esperam de cada um de nós uma conduta profissional eresponsável; esperam que desenvolvamos tran<strong>sa</strong>ções idôneas, sejamos tecnicamente <strong>com</strong>petentes,atendamos nossos clientes <strong>com</strong> empenho e imparcialidade. O Itaú se destaca no atendimento des<strong>sa</strong>sexpectativas, que derivam de vários fatores: a abertura <strong>com</strong>ercial do País, a mídia diversificada que se vale dastele<strong>com</strong>unicações em tempo real, a concorrência entre as diver<strong>sa</strong>s empre<strong>sa</strong>s, a existência de regimes políticosliberais e, acima de tudo, uma cidadania cada vez mais ativa.Arriscam <strong>com</strong>prometer sua reputação empre<strong>sa</strong>rial ou profissional aqueles que não levam em contaes<strong>sa</strong> realidade histórica: as exigências cada vez maiores dos clientes, as demandas das associaçõe<strong>sa</strong>mbientalistas, os interesses diferenciados dos acionistas, as influências das <strong>com</strong>unidades locais, os requisitosdos fornecedores e de outros parceiros de negócios, os pleitos dos sindicatos, as pressões dos concorrentes,as <strong>com</strong>plexas obrigações contidas em nos<strong>sa</strong> legislação.O Itaú persegue es<strong>sa</strong> ambicio<strong>sa</strong> agenda <strong>com</strong> um misto de prudência e de arrojo. Seu propósito maiorconsiste em manter-se ao longo do tempo <strong>com</strong>o empre<strong>sa</strong> respeitada e dinâmica.a. O relacionamento internoO Público Interno e seu AmbientePas<strong>sa</strong>mos grande parte de nosso tempo no ambiente de trabalho. Seria desgastante que neleimperasse o medo de errar, a desconfiança e a intimidação. Assim, alcançar resultados sustentáveis mereceuma do<strong>sa</strong>gem <strong>com</strong>patível de diálogo e de incentivo ao aprimoramento profissional.• Na cultura Itaú, é bem considerado aquele que está disposto a aprender <strong>com</strong> os erros – reconhecêlose não repeti-los. E, não importa a posição hierárquica, merece destaque quem assume arespon<strong>sa</strong>bilidade por aquilo que diz e faz.• É vital que façamos aos outros o mesmo que gostaríamos que eles fizessem conosco. Para sermosdignos de crédito, os outros esperam de nós tratamento justo. Esperam que sejamos responsáveis eque avaliemos as conseqüências das nos<strong>sa</strong>s ações sobre os outros.• Praticando posturas de ativa cooperação, diligência e respeito mútuo, os colaboradores contribuempara que a Empre<strong>sa</strong> ofereça produtos e serviços cada vez mais <strong>com</strong>petitivos.• Os gestores do Itaú desempenham um papel marcante pelo exemplo que dão no dia-a-dia e pelasorientações que difundem. Se forem corteses, os demais colaboradores tenderão a sê-lo; se tiveremconfiança nos outros, a confiança será parte do cotidiano da organização; se fizerem da consulta aoscolegas e subordinados um mecanismo preliminar antes de decidirem, os colaboradores serãoincentivados a sugerir melhorias, identificar oportunidades e propor novos processos.• Os gestores não têm apenas a função de coordenar as pessoas, respondem também por açõeseducativas que contribuam para o crescimento pessoal e profissional de cada uma delas. Aexcelência no desempenho é uma construção coletiva. Os colaboradores, quando de<strong>sa</strong>fiadosprofissionalmente e quando avaliados pelo seu mérito, se sentem encorajados a fazer coi<strong>sa</strong>sextraordinárias.• Em sentido contrário, o assédio moral constrange, humilha e destrói a auto-estima pessoal e acoesão organizacional. Trata-se de condutas hostis e do uso do poder hierárquico para imporautoridade ou obter vantagens, tais <strong>com</strong>o:• Pressionar subordinados para que prestem serviços de ordem pessoal.


165• Assediar sexualmente colaboradores.• Desqualificar publicamente, ofender e ameaçar explícita ou disfarçadamente os subordinados oupares.• Apresentar trabalhos ou idéias de colegas sem conferir-lhes o respectivo crédito.• Desrespeitar as atribuições funcionais de outrem, sem motivo justo.• Assim, um ambiente estimulante supõe que a dignidade de cada um se torne um ponto de honrageral. Por isso é que consideramos indispensáveis:• O cumprimento das leis, das convenções e dos acordos coletivos.• O respeito ao direito de associar-se aos sindicatos, igrejas, entidades da sociedade civil e partidospolíticos.• A adequação dos locais de trabalho para prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.• A moderação dos colaboradores na eventual ingestão de bebidas alcoólicas e na prática de jogosde azar, <strong>com</strong> o propósito de prevenir constrangimentos, tais <strong>com</strong>o falta ao trabalho, desempenhoin<strong>sa</strong>tisfatório das funções ou críticas dos colegas.• O entendimento de que o uso de drogas ilícitas é crime e <strong>com</strong>promete a performance funcional, aoprejudicar gravemente a vida de seus usuários e perturbar o ambiente de trabalho.• A não <strong>com</strong>ercialização de mercadorias no ambiente de trabalho, para não desperdiçar tempo útil eevitar embaraçar os colegas.• O senso de respon<strong>sa</strong>bilidade na utilização dos sistemas da Empre<strong>sa</strong>, tendo <strong>com</strong>o exemplos oemprego exclusivo de aplicativos licenciados pelos fabricantes e o zelo para que não ocorramtrocas tanto de men<strong>sa</strong>gens racistas ou discriminatórias, <strong>com</strong>o de imagens e textos obscenos ouofensivos ao pudor.• O uso <strong>com</strong>petente dos bens e recursos da Empre<strong>sa</strong>, para que não ocorram danos, manejoinadequado, perdas, furtos ou retirada sem prévia autorização.• O não <strong>com</strong>prometimento do caráter empre<strong>sa</strong>rial, apartidário e laico da Empre<strong>sa</strong>, abolindo o usodos equipamentos, materiais de trabalho ou instalações da Empre<strong>sa</strong> para assuntos políticos,sindicais ou religiosos.• A rejeição – em nome da cidadania – de qualquer atitude que discrimine pessoas em função desexo, etnia, raça, religião, classe social, idade, orientação sexual, incapacidade física ou qualqueroutro atributo.b. Os conflitos de interessePara preservarmos nos<strong>sa</strong> integridade pessoal e profissional e assegurarmos um ambiente de trabalhoprodutivo, procuramos avaliar <strong>com</strong> critério situações que pos<strong>sa</strong>m de algum modo configurar um conflito entrenossos interesses pessoais e os da Empre<strong>sa</strong>, dos clientes e de outros públicos. Tais conflitos podem<strong>com</strong>prometer a correção das nos<strong>sa</strong>s ações e pôr em risco a nos<strong>sa</strong> reputação e a do Itaú.É necessário, portanto:• Para não prejudicar o nosso próprio desempenho, deixar de desenvolver atividades que interfiramem nosso trabalho ou em nos<strong>sa</strong>s atribuições.• Para não abu<strong>sa</strong>r das prerrogativas da posição que ocupamos, evitar ações que pos<strong>sa</strong>m gerarbenefícios pessoais ou vantagens indevidas para terceiros.• Para afastar suspeitas de favoritismo, pedir o colaborador expres<strong>sa</strong> autorização de um diretor paraestabelecer relações <strong>com</strong>erciais <strong>com</strong> empre<strong>sa</strong>s em que tenha interesse, participação direta ouindireta, ou <strong>com</strong> as quais, ainda, pessoas de seu relacionamento mantenha vínculos.


• Para não <strong>com</strong>prometer nos<strong>sa</strong> imparcialidade, abrir mão de relações <strong>com</strong>erciais particulares, decaráter habitual, <strong>com</strong> clientes ou fornecedores, excetuadas tran<strong>sa</strong>ções que se realizem nascondições usuais de mercado.• Para assegurar isenção no caso de contratação de parentes pedir autorização do superior imediato.Da mesma forma, na indicação de parentes, informar esse relacionamento ao responsável pelacontratação.• Para evitar a confusão entre a esfera pessoal e a profissional, não utilizar equipamentos e materiaisda Empre<strong>sa</strong> para fins particulares, a não ser de forma ocasional e limitada, e desde que hajaautorização do superior imediato.• Para não ensejar suspeita de uso de informação privilegiada, somente realizar operações de <strong>com</strong>praou venda de ações da Empre<strong>sa</strong> observando suas Políticas de Negociação e de Divulgação.c. A preservação das informaçõesO modo de utilizar as informações pode gerar resultados positivos ou negativos, já que esse usorepercute sobre a dinâmica das empre<strong>sa</strong>s e sobre a imagem das pessoas. Por isso, o sigilo das informaçõesse transformou numa tradição essencial não só no mundo dos negócios, mas também nos campos maisdiversos, sendo, em algumas situações, protegido por lei. É o caso do segredo profissional para os médicos, dapreservação da fonte para os jornalistas, da reserva mantida pelos profissionais liberais, do sigilo imposto àsinstituições <strong>financeira</strong>s ou da discrição necessária nas investigações policiais.Nesse sentido, é de suma importância:• Por respeito aos demais colegas, proteger a confidencialidade dos registros pessoais, que ficamrestritos a quem tem necessidade funcional de conhecê-los, <strong>sa</strong>lvo se o colaborador autorizar suadivulgação ou se isso for exigido por lei, regulamento ou decisão judicial.• Por se tratar de conduta socialmente reprovada, não manipular nem valer–se de informações sobreos negócios do Itaú ou de seus clientes que pos<strong>sa</strong>m influenciar decisões em proveito pessoal, ougerar benefício ou prejuízo a terceiros.• Por ferir a propriedade intelectual, não u<strong>sa</strong>r para fins particulares, nem repas<strong>sa</strong>r a outrem,tecnologias, marcas, metodologias e quaisquer informações que pertençam à Empre<strong>sa</strong>, ainda quetenham sido obtidos ou desenvolvidos pelo próprio colaborador em seu ambiente de trabalho.• Por poderem representar legítimas vantagens <strong>com</strong>petitivas, manter o sigilo das informações internas,isto é, das informações que não sejam de domínio público.• Para garantir a segurança da informação, a proteção da privacidade dos colaboradores e a<strong>sa</strong>lvaguarda dos negócios, utilizar os mecanismos de cautela adotados pela Empre<strong>sa</strong> e devidamente<strong>com</strong>unicados, tais <strong>com</strong>o gravações telefônicas, câmeras de segurança, controle do acesso ao correioeletrônico, além de segregação de atividades e de funções.• Para evitar que o vazamento de informações confidenciais ou privilegiadas afete uma decisão de<strong>com</strong>pra ou venda de valores mobiliários e provoque efeitos indesejáveis, limitar o acesso a taisinformações e caracterizar seu uso indevido <strong>com</strong>o infração grave.d. Os favores e os presentesUma questão delicada nos relacionamentos externos diz respeito às cortesias oferecidas aoscolaboradores e que se traduzem em brindes, oferta de gratificações, descontos em tran<strong>sa</strong>ções de caráterpessoal, viagens, convites para participar de eventos ou quaisquer outras atenções, na medida em que podemprovocar suspeita de favorecimento. Os critérios de aceitação dependem das práticas usuais do mercado,devendo evitar-se tudo que pos<strong>sa</strong> ocasionar algum descrédito para a própria pessoa ou para a Empre<strong>sa</strong>.Para preservar a isenção nos negócios da Empre<strong>sa</strong>, devemos:• Não aceitar nem oferecer, direta ou indiretamente, favores, dinheiro ou presentes de caráter pessoalque resultem de relacionamento funcional e que pos<strong>sa</strong>m afetar decisões, facilitar negócios oubeneficiar terceiros.166


• A bem da transparência nas relações profissionais, informar por escrito ao Oficial de ControlesInternos e Riscos da área os presentes que venham a exceder o valor limite estipulado em circularinterna, e doá-los a uma entidade credenciada mediante <strong>com</strong>provação formal ou, opcionalmente,encaminhá-los à Auditoria Interna para que a doação seja feita nos mesmos termos.• Somente em obediência à etiqueta social, e para as áreas especificamente autorizadas, realizardespe<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> clientes – tais <strong>com</strong>o refeições, transporte, estada ou entretenimento – desde quejustificadas por reunião de trabalho ou <strong>com</strong>o cortesia normal de negócios, respeitados limitesrazoáveis que não impliquem nenhum constrangimento para os convidados ou eventual retribuiçãopor parte deles.• Na troca usual de presentes entre colaboradores – prática que ocorre em eventos festivos, tais <strong>com</strong>oaniversários, ca<strong>sa</strong>mentos, nascimento de filhos, Páscoa, Natal, dia da Secretária etc. –, não registrarvalor de contribuição em listas, facultando assim a adesão livre, voluntária e espontânea.e. A segurança <strong>financeira</strong> pessoalEm função dos reflexos prejudiciais que o desequilíbrio financeiro acarreta , é re<strong>com</strong>endado:• Não ficar inadimplente em negócios pessoais, pois se trata de circunstância negativa prevista nalegislação trabalhista.• Nos investimentos pessoais, assim <strong>com</strong>o nos de nossos cônjuges ou de qualquer pessoa que sejanos<strong>sa</strong> dependente, priorizar objetivos de longo prazo e não resultados de curto prazo.• Fazer investimentos <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> o patrimônio e os rendimentos pessoais, sempre procurandolimitar os riscos, para não vir a sofrer perdas <strong>financeira</strong>s que <strong>com</strong>prometam a vida pessoal ou quepos<strong>sa</strong>m prejudicar a capacidade funcional.• Não realizar empréstimos de ou para colegas de trabalho.f. A respon<strong>sa</strong>bilidade dos gestoresA respon<strong>sa</strong>bilidade maior pela criação de um ambiente de trabalho produtivo e estimulante cabe aosprincipais executivos da Empre<strong>sa</strong>, porque todos os colaboradores se inspiram neles. Assim sendo:• Qualquer conflito de interesse, ou a presunção de sua existência, merece imediata <strong>com</strong>unicação àEmpre<strong>sa</strong>.• O conhecimento de qualquer possível infração das diretrizes do Código de Ética exige um prontorelato ao Comitê de Ética Setorial da Área ou ao Comitê de Ética do Banco.• A proteção da confidencialidade de informações restritas e a prevenção de sua divulgação, a menosque legalmente requerida, demandam inces<strong>sa</strong>nte vigilância.• A produção de relatórios e documentos apresentados ao Banco Central e a outros órgãosreguladores, ou as declarações públicas concernentes à Empre<strong>sa</strong>, implica informações <strong>com</strong>pletas,fidedignas, oportunas e <strong>com</strong>preensíveis.• Não se devem transmitir visões engano<strong>sa</strong>s da situação da Empre<strong>sa</strong>, nem exercer pressão sobre o<strong>sa</strong>uditores independentes, pois isso <strong>com</strong>prometeria a credibilidade pública do Itaú.As relações <strong>com</strong> os ClientesOs clientes representam a razão de ser de qualquer negócio. Para conservá-los, temos <strong>com</strong>o missãodar-lhes tratamento cortês e eficiente, além de lhes fornecer informações preci<strong>sa</strong>s, claras e <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong>suas demandas e seus direitos.• Identificar as necessidades dos clientes e ser capaz de <strong>sa</strong>tisfazê-las em sintonia <strong>com</strong> os objetivos desegurança, qualidade e rentabilidade da Empre<strong>sa</strong>, constitui um dos mais sérios de<strong>sa</strong>fios para cadaum de nós, principalmente porque administramos muitos de seus recursos, o que realça ainda mais anecessidade de cultivarmos a confiança que depositam em nós.167


• Es<strong>sa</strong> confiança decorre de uma atitude de parceria, na qual buscamos a sintonia entre o que éafirmado acerca de um produto ou serviço e o que é realmente entregue aos clientes. Para tanto, nãorealizamos vendas ca<strong>sa</strong>das ou forçadas, não inventamos artifícios, não ocultamos informações nemaproveitamos uma situação para forçar a <strong>com</strong>pra de um produto ou serviço.• Da mesma forma, representa tarefa permanente evitar que nossos interesses pessoais ou nos<strong>sa</strong>sopiniões entrem em conflito <strong>com</strong> os interesses dos clientes. A resposta a es<strong>sa</strong> dificuldade seencontra nas relações profissionais, ou seja, no relacionamento imparcial, objetivo e tecnicamente<strong>com</strong>petente.• Entre os direitos dos clientes destaca-se a questão essencial da privacidade. Assim, na formaprevista em lei, regulamos o uso, o controle e a segurança das informações dos clientes. Elas sópodem ser utilizadas para as finalidades <strong>com</strong>erciais do Itaú, de maneira que os clientes tenham acerteza de que os dados sigilosos que nos confiaram se encontram em boas mãos.As relações <strong>com</strong> os AcionistasOs acionistas, juntamente <strong>com</strong> os colaboradores e os clientes, formam o tripé sobre o qual se assentaqualquer organização. Os primeiros criam o empreendimento e arriscam seu capital, os segundos geramriqueza <strong>com</strong> seu trabalho e os terceiros viabilizam o negócio <strong>com</strong> suas operações. Em proporções variadas,cada qual faz jus a uma parte do valor agregado.• Uma exigência atual a que aderimos diz respeito à governança corporativa. Ela implica prestarcontas e relacionar-se de forma transparente <strong>com</strong> os acionistas, investidores, analistas de mercado,órgãos reguladores e entidades do mercado de capitais nacional e internacional. Significa fornecer,no momento apropriado, informações claras, exatas, acessíveis, eqüitativas e <strong>com</strong>pletas.• Para garantir decisões confiáveis, o Conselho de Administração lança mão de controles internos quetranscendem o caráter apenas corretivo e adotam uma visão preventiva. Assim, além da fiscalizaçãoda gestão e dos procedimentos, procedemos a uma avaliação contínua do gerenciamento dos riscosde negócios e desenvolvemos uma preocupação estratégica para proteger o patrimônio e a imagemda Empre<strong>sa</strong>.• Ademais, o Conselho de Administração funciona para os acionistas <strong>com</strong>o canal para o <strong>com</strong>petenteencaminhamento de eventuais questionamentos das ações da Administração da Empre<strong>sa</strong>.• De forma indissociável, garantimos a segurança das informações dos acionistas, cujos cadastrosestejam sob respon<strong>sa</strong>bilidade da Empre<strong>sa</strong>.• A memória da Empre<strong>sa</strong> e as bases dos lançamentos contábeis se encontram nos registros e nosrelatórios que fundamentam nossos <strong>com</strong>unicados ao mercado, além de atender aos nossos<strong>com</strong>promissos <strong>com</strong> os órgãos governamentais. Nesse sentido, torna-se essencial preservar aintegridade dos documentos sob nos<strong>sa</strong> guarda. Mais ainda: quanto mais preci<strong>sa</strong>s e detalhadas foremas informações contidas neles, mais seguras e fidedignas serão nos<strong>sa</strong>s demonstrações para efeitoscontábeis e legais.• Nesta mesma linha, e para torná-los <strong>com</strong>paráveis e auditáveis, os nossos demonstrativos financeirossão elaborados de acordo <strong>com</strong> os princípios fundamentais da contabilidade dos países nos quaisoperamos. Por isso mesmo, é indispensável que apresentem de forma objetiva, sob todos o<strong>sa</strong>spectos materiais, a situação econômica e os resultados financeiros da Empre<strong>sa</strong>.As relações <strong>com</strong> os FornecedoresAo mesmo tempo em que respeitamos a confidencialidade das informações e procuramos estabelecerrelacionamentos isentos de favorecimentos, solicitamos aos nossos fornecedores que cumpram as exigênciaslegais, trabalhistas e ambientais, além de gozar de boa reputação.• Em decorrência, condutas inadequadas, tais <strong>com</strong>o o uso de trabalho infantil ou de trabalho forçado,são motivos suficientes para que eles tenham seu nome retirado do quadro de fornecedores ou deprestadores de serviços.• Por sua vez, e dada a interdependência que o Itaú mantém <strong>com</strong> seus fornecedores e prestadores deserviços, a forma de proporcionar a melhor relação custo-benefício faz <strong>com</strong> que se procure:168


169• Adotar critérios de seleção tanto objetivos <strong>com</strong>o justos.• Observar as especificações técnicas definidas pelas áreas <strong>com</strong>petentes, no contextodas melhores ofertas apresentadas pelo mercado.• Cuidar da legalidade do processo de contratação.• Enunciar de forma clara eventuais vínculos <strong>com</strong>erciais e pessoais entre oscolaboradores e as empre<strong>sa</strong>s a serem contratadas.As relações <strong>com</strong> o Setor PúblicoOs contratos e os convênios que assinamos <strong>com</strong> o poder público obedecem às normas legais erespeitam as prescrições morais, de forma transparente. Mais do que o cumprimento de exigênciasburocráticas, isso assegura relações justas e profissionais.• Em razão disso, evitamos demonstrar quaisquer preferências por atos ou declarações de agentesgovernamentais e nos abstemos de tecer quaisquer <strong>com</strong>entários de natureza política, res<strong>sa</strong>lvada apossibilidade de análises por parte de representantes devidamente autorizados e habilitados.• Opiniões de caráter pessoal, naturalmente, podem ser expres<strong>sa</strong>s, desde que haja declaraçãoexpres<strong>sa</strong> de que não representam posições da Empre<strong>sa</strong>.• No exercício de uma cidadania responsável, res<strong>sa</strong>ltamos a necessidade de abstenção de qualquerforma de aliciamento de autoridades ou de funcionários públicos, por meio de vantagens pessoais,ainda que seja para que cumpram suas obrigações ou apressem suas próprias rotinas,procedimentos que podem configurar infração penal.As relações <strong>com</strong> os ConcorrentesConsideramos <strong>sa</strong>udável a concorrência, desde que leal, razão pela qual tratamos os concorrentes <strong>com</strong>o mesmo respeito que deles esperamos ter.• O fato de <strong>com</strong>petir no mercado não quer dizer vencer a qualquer custo. Práticas <strong>com</strong>o informaçãoprivilegiada, omissão de fatos relevantes, manipulação da boa fé, espionagem econômica ouobtenção de planos ou ações dos <strong>com</strong>petidores por métodos escusos, não fazem parte de nos<strong>sa</strong>spolíticas.• Nes<strong>sa</strong> mesma linha, não é admissível fazer <strong>com</strong>entários que pos<strong>sa</strong>m afetar a imagem ou contribuirpara a divulgação de boatos sobre os nossos <strong>com</strong>petidores – o que, em certas situações, podeconfigurar crime.• Com a mesma discrição <strong>com</strong> que tratamos as informações de nossos concorrentes, não discutimos<strong>com</strong> eles assuntos sensíveis que constituem nossos diferenciais estratégicos, tais <strong>com</strong>o política depreços, termos de contrato, custos, marketing, desenvolvimento de novos produtos e pesqui<strong>sa</strong>s demercado.As relações <strong>com</strong> a MídiaOs diversos veículos de <strong>com</strong>unicação de mas<strong>sa</strong> desempenham um papel extremamente valioso para aconsolidação da democracia no País, à medida que difundem notícias e análises vitais para informar apopulação. Constituem assim uma linha de frente na defe<strong>sa</strong> da cidadania e dos interesses públicos, funçãoinegável que fazemos questão de reconhecer.• A reputação de uma organização resulta da percepção pública construída ao longo do tempo ecorresponde à credibilidade desfrutada. Nesse processo, a mídia ocupa posição de destaque naformação e na manutenção do conceito que a coletividade atribui à Empre<strong>sa</strong>. Assim, emconsideração aos nossos clientes e à sociedade em geral, nos<strong>sa</strong>s relações <strong>com</strong> a mídia supõem umdiálogo permanente, em que prevaleçam tanto a imparcialidade <strong>com</strong>o a veracidade.• Em face das delicadas repercussões que quaisquer declarações costumam produzir, bem <strong>com</strong>o danecessidade de se preservar o sigilo de determinadas informações, somente devem manifestar-seem nome da Empre<strong>sa</strong> a Assessoria de Impren<strong>sa</strong> e as pessoas autorizadas.


170As relações <strong>com</strong> a ComunidadeA respon<strong>sa</strong>bilidade social corporativa decorre da <strong>com</strong>preensão da sustentabilidade empre<strong>sa</strong>rial,porque supõe uma postura que associa a eficácia econômica à sensibilidade social, inaugura um novo pactoentre as empre<strong>sa</strong>s, a sociedade civil e o Estado, e vi<strong>sa</strong> a construir uma sociedade melhor.• A sustentabilidade empre<strong>sa</strong>rial repou<strong>sa</strong> em três pilares <strong>com</strong> os quais nós nos identificamos e queindicam a necessidade de as empre<strong>sa</strong>s serem:• Economicamente viáveis – gerem lucros de forma responsável e pratiquem agovernança corporativa;• Ecologicamente corretas – administrem os riscos ambientais <strong>com</strong> <strong>com</strong>petência eadotem o consumo consciente nos gastos e nas <strong>com</strong>pras.• Socialmente justas – promovam o desenvolvimento social, <strong>com</strong>batam preconceitos ediscriminações, e contribuam para univer<strong>sa</strong>lizar os direitos sociais.• A Empre<strong>sa</strong>, por intermédio de seus colaboradores, demonstra seu forte <strong>com</strong>prometimento <strong>com</strong> odesenvolvimento social do País, por meio de programas – sobretudo voltados para a educação e a<strong>sa</strong>úde pública –, que têm em mira converter-se em marcos de referência nas parcerias sociais.• Nesse mesmo sentido, estimulamos os colaboradores a que, fora do expediente e de formavoluntária e solidária, se envolvam em ações <strong>com</strong>unitárias.• Diante do quadro de degradação ambiental do planeta, consideramos fundamental avaliar osimpactos sobre o meio ambiente, não só para o êxito do crescimento empre<strong>sa</strong>rial, mas <strong>com</strong>o variáveldecisiva para o desenvolvimento econômico sustentável e a prevenção dos riscos à <strong>sa</strong>úde humana.• Na concessão de crédito às empre<strong>sa</strong>s, valorizamos critérios socioambientais para que os projetosque financiamos sejam desenvolvidos de maneira socialmente responsável e reflitam as melhorespráticas de gestão ambiental.A gestão do Código de Ética ItaúA aplicação das diretrizes do Código é função relevante de cada um de nós e encontra respaldo naspolíticas e circulares da Empre<strong>sa</strong>.• Os Códigos Setoriais de Conduta formulam regras específicas e <strong>com</strong>plementares para cada área deatuação que delas necessite.• Eventuais dúvidas ou dilemas éticos podem <strong>com</strong>petentemente serem esclarecidos pelos Oficiais deControles Internos e Riscos de nos<strong>sa</strong> empre<strong>sa</strong>, pelos membros do Conselho de Ética Corporativo oupelos membros da Comissão Superior de Ética.• Casos de conflitos de interesse, assédio moral, práticas lesivas ao Banco ou ações contrárias àsdiretrizes enunciadas no Código dispõem de canais adequados para seu encaminhamento: ocolaborador pode <strong>com</strong>unicar o fato, sem receio de represália, a seu superior imediato, ao Oficial deControles Internos e Riscos de sua área, ao Comitê de Ética Setorial da Área, ao Comitê de Ética doBanco, Comitê de Ética do Banco, Comissão Superior de Ética ou o Comitê de Auditoria.• O anonimato é assegurado a quem o desejar, mas implica que haja fundamentação consistentedaquilo que for <strong>com</strong>unicado. O sigilo da apuração será rigoro<strong>sa</strong>mente mantido e, quando couberem,medidas apropriadas serão adotadas.• A gestão do Código é de respon<strong>sa</strong>bilidade da Diretoria de Auditoria do Banco Itaú HoldingFinanceira. Sua <strong>com</strong>petência abrange o estabelecimento de instrumentos para viabilizar o conteúdodo Código, bem <strong>com</strong>o o fornecimento de subsídios para as decisões da Comissão Superior de Ética.• Compete à Comissão Superior de Ética, <strong>com</strong>posta segundo circular interna, avaliar a atualidade e apertinência das diretrizes do Código e encaminhar as ações necessárias para sua difusão.


• A Comissão é responsável pela interpretação do texto e pela definição de condutas que não tenhamsido previstas no código, bem <strong>com</strong>o pela apreciação de temas encaminhados por seus membros.• O Conselho de Administração é responsável pela aprovação do Código de Ética.171


172Anexo 12.1Certificação do Diretor Presidentesegundo a Seção 302 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002Eu, Roberto Egydio Setubal, certifico que:1. Revisei esse relatório anual no Formulário 20-F do Banco Itaú Holding Financeira S.A. (o “Requerente”);2. Com base em meu conhecimento, esse relatório não contém qualquer declaração fal<strong>sa</strong> de um fato significativo ouomissão de declaração de fato significativo necessário a tornar as declarações feitas, à luz das circunstâncias segundoas quais tais demonstrações foram feitas, não engano<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> respeito ao período coberto por esse relatório;3. Com base em meu conhecimento, as demonstrações contábeis, e outras informações <strong>financeira</strong>s incluídas nesserelatório, apresentam de forma justa em todos os aspectos significativos a condição <strong>financeira</strong>, resultados dasoperações e fluxos de caixa do requerente em, e para, os períodos apresentados nesse relatório;4. Eu e outros diretores responsáveis pela certificação do requerente somos responsáveis pelo estabelecimento emanutenção de controles e procedimentos de divulgação (conforme definido na Lei das Bol<strong>sa</strong>s de Valores (“ExchangeAct Rules”) Regras 13a-15(e) e 15d-15(e)) e de controles internos relacionados às demonstrações contábeis (conformedefinido na Exchange Act Rules, Regras 13a-15(f) e 15d-15(f)) para a Companhia e:a) Projetamos tais controles e procedimentos de divulgação ou fizemos <strong>com</strong> que tais controles e procedimentosde divulgação fossem projetados segundo a nos<strong>sa</strong> supervisão, para assegurar que as informaçõessignificativas relativas à Companhia, inclusive suas subsidiárias consolidadas, fossem divulgadas para nós poroutros dentro daquelas entidades, particularmente durante o período no qual esse relatório está sendopreparado;b) Projetamos tais controles internos sobre demonstrações contábeis ou fizemos <strong>com</strong> que tais controles internossobre demonstrações contábeis fossem projetados segundo nos<strong>sa</strong> supervisão, para fornecer segurançarazoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros e elaboração das demonstrações contábeispara fins externos, de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos;c) Avaliamos a eficiência dos controles e procedimentos de divulgação do requerente e apresentamos nesserelatório nos<strong>sa</strong>s conclusões sobre a eficiência dos controles e procedimentos de divulgação, no final doperíodo coberto por esse relatório <strong>com</strong> base em tal avaliação; ed) Divulgamos nesse relatório qualquer alteração nos controles internos do requerente sobre as demonstraçõescontábeis que ocorreram durante o período coberto pelo relatório anual que tenham afetadosignificativamente, ou tenha a razoável probabilidade de afetar de forma significativa, o controle interno dorequerente sobre as demonstrações contábeis.5. Eu e os outros diretores responsáveis pela certificação do requerente divulgamos, <strong>com</strong> base em nos<strong>sa</strong> avaliação maisrecente dos controles internos em relação às demonstrações contábeis, aos auditores do requerente e para o <strong>com</strong>itêde auditoria do conselho de administração do requerente (ou pessoas desempenhando a função equivalente):a) Todas as deficiências significativas e pontos fracos materiais no projeto ou operação dos controles internossobre as demonstrações contábeis que podem provavelmente afetar de forma adver<strong>sa</strong> a capacidade dorequerente de registrar, proces<strong>sa</strong>r, resumir e reportar informações <strong>financeira</strong>s; eb) Qualquer fraude, quer ou não significativa, que envolva a administração ou outros funcionários quedesempenhem um papel significativo no controle interno do requerente sobre as demonstrações contábeis.Data: 29 de junho de 2007/a/ Roberto Egydio SetubalRoberto Egydio SetubalDiretor Presidente


173Anexo 12.2Certificação do Diretor Financeirosegundo a Seção 302 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002Eu, Henri Penchas, certifico que:1. Revisei esse relatório anual no Formulário 20-F do Banco Itaú Holding Financeira S.A. (o “Requerente”);2. Com base em meu conhecimento, esse relatório não contém qualquer declaração fal<strong>sa</strong> de um fato significativo ouomissão de declaração de fato significativo necessário a tornar as declarações feitas, à luz das circunstânciassegundo as quais tais demonstrações foram feitas, não engano<strong>sa</strong>s <strong>com</strong> respeito ao período coberto por esserelatório;3. Com base em meu conhecimento, as demonstrações contábeis, e outras informações <strong>financeira</strong>s incluídas nesserelatório, apresentam de forma justa em todos os aspectos significativos a condição <strong>financeira</strong>, resultados dasoperações e fluxos de caixa do requerente em, e para, os períodos apresentados nesse relatório;4. Eu e os outros diretores responsáveis pela certificação do requerente somos responsáveis pelo estabelecimento emanutenção de controles e procedimentos de divulgação (conforme definido na Lei das Bol<strong>sa</strong>s de Valores(“Exchange Act Rules”) Regras 13a-15(e) e 15d-15(e)) e de controles internos relacionados às demonstraçõescontábeis (conforme definido na Exchange Act Rules, Regras 13a-15(f) e 15d-15(f)) para a Companhia e:a. Projetamos tais controles e procedimentos de divulgação ou fizemos <strong>com</strong> que tais controles eprocedimentos de divulgação fossem projetados segundo a nos<strong>sa</strong> supervisão, para assegurar que asinformações significativas relativas à Companhia, inclusive suas subsidiárias consolidadas, fossemdivulgadas para nós por outros dentro daquelas entidades, particularmente durante o período no qual esserelatório está sendo preparado;b. Projetamos tais controles internos sobre as demonstrações contábeis ou fizemos <strong>com</strong> que tais controlesinternos sobre as demonstrações contábeis fossem projetados segundo nos<strong>sa</strong> supervisão, para fornecersegurança razoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros e elaboração das demonstraçõescontábeis para fins externos, de acordo <strong>com</strong> os princípios contábeis geralmente aceitos;c. Avaliamos a eficiência dos controles e procedimentos de divulgação do requerente e apresentamos nesserelatório nos<strong>sa</strong>s conclusões sobre a eficiência dos controles e procedimentos de divulgação, no final doperíodo coberto por esse relatório <strong>com</strong> base em tal avaliação; ed. Divulgamos nesse relatório qualquer alteração nos controles internos do requerente sobre asdemonstrações contábeis que ocorreram durante o período coberto pelo relatório anual que tenham afetadosignificativamente, ou tenha a razoável probabilidade de afetar de forma significativa, o controle interno dorequerente sobre as demonstrações contábeis.5. Eu e os outros diretores responsáveis pela certificação do requerente divulgamos <strong>com</strong> base em nos<strong>sa</strong> avaliaçãomais recente dos controles internos em relação às demonstrações contábeis, aos auditores do requerente e para o<strong>com</strong>itê de auditoria do conselho de administração do requerente (ou pessoas desempenhando funçãoequivalente):a. Todas as deficiências significativas e pontos fracos materiais no projeto ou operação dos controles internossobre as demonstrações contábeis que podem provavelmente afetar de forma adver<strong>sa</strong> a capacidade dorequerente de registrar, proces<strong>sa</strong>r, resumir e reportar informações <strong>financeira</strong>s; eb. Qualquer fraude, quer ou não significativa, que envolva a administração ou outros funcionários quedesempenhem um papel significativo no controle interno do requerente sobre as demonstrações contábeis.Date: 29 de junho de 2007/a / Henri PenchasHenri PenchasDiretor Financeiro


174Banco Itaú Holding Financeira S.A.Certificação segundo a Seção 1350 do U.S.C. 18 conforme Promulgada para aSeção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002Anexo 13Banco Itaú Holding Financeira S.A. (“Requerente”) está registrando junto à Comissão de ValoresMobiliários dos EUA (U.S. Securities and Exchange Commission), na data desse instrumento, seu relatórioanual no Formulário 20-F para o exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2006 (o “Relatório”).Conforme definido na Lei de Bol<strong>sa</strong>s e Valores Mobiliários (the “Exchange Act Rules”) as Regras 13a-14(b)ou 15d-14(b) e de acordo <strong>com</strong> a Seção 1350 do U.S.C. 18 conforme promulgada segundo as exigências daSeção 906 da Lei Sarbanes-Oxley de 2002, nós, Roberto Egydio Setubal, Diretor Presidente, e HenriPenchas, Diretor Financeiro do requerente, por meio desse certifico que:Até onde <strong>sa</strong>bemos:(A)(B)o Relatório está em total conformidade <strong>com</strong> as exigências da Seção 13(a) ou 15(d) da Lei de Bol<strong>sa</strong>se Valores Mobiliários de 1934 (the “Exchange Act of 1934”); eas informações no Relatório apresentam de forma justa, em todos os aspectos significativos, ascondições e resultados financeiros das operações do requerente.Data: 29 de junho de 2007/a/ Roberto Egydio SetubalRoberto Egydio SetubalDiretor Presidente/a/ Henri PenchasHenri PenchasDiretor FinanceiroUm original assinado des<strong>sa</strong> declaração por escrito exigido pela Seção 906 foi fornecido para a Companhia eserá retido pelo Requerente e fornecido à Comissão de Valores Mobiliários (“SEC”) ou sua equipe mediantesolicitação.

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