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universidade federal de sao paulo escola paulista de medicina

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8Apesar <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>svantagens, e consi<strong>de</strong>rados os aspectos práticos, a proposta dautilização da BIA na <strong>de</strong>terminação percentagem <strong>de</strong> gordura corporal (%GC) em obesos,para fins <strong>de</strong> dimensionamento da obesida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> seu tratamento, principalmente a indicaçãodo tratamento cirúrgico, tem sentido. Todavia não existe na literatura, até o momento,informação consistente acerca <strong>de</strong> qual é a percentagem <strong>de</strong> gordura distribuída peloorganismo, correspon<strong>de</strong>nte ao IMC e que seja compatível com a prescrição do tratamentocirúrgico, e tampouco, a partir <strong>de</strong> que grau <strong>de</strong> %GC há relação com o aparecimento <strong>de</strong> comorbida<strong>de</strong>sque acompanham a obesida<strong>de</strong>. Consi<strong>de</strong>rando-se que a %GC é o indicativo maisfi<strong>de</strong>digno <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong> que o IMC que prescreve cirurgia e também que esse teor <strong>de</strong> GC émais fi<strong>de</strong>digno para avaliar o risco do indivíduo permanecer obeso, parece ser maisa<strong>de</strong>quado basear-se nele para indicar a cirurgia.A busca <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo mais acurado para avaliação da obesida<strong>de</strong> e, porconseguinte, <strong>de</strong> seu tratamento mais a<strong>de</strong>quado, levou a i<strong>de</strong>alização <strong>de</strong> um índice indicadordo tratamento cirúrgico da obesida<strong>de</strong> utilizando IMC, %GC medida através da BIA epresença <strong>de</strong> co-morbida<strong>de</strong>s avaliados à luz da teoria <strong>de</strong> conjuntos difusos e lógica fuzzy.A teoria <strong>de</strong> conjuntos difuso e lógica fuzzy introduzida por Lofti Aliasker Za<strong>de</strong>h em1965, foi <strong>de</strong>senvolvida para lidar com conceito <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>s parciais, com limites mal<strong>de</strong>finidos, variando <strong>de</strong> completamente verda<strong>de</strong>iro a completamente falso, passandogradualmente <strong>de</strong> uma condição à outra. Diferentemente da teoria <strong>de</strong> conjuntos clássicabaseado no princípio aristotélico do terceiro excluído, on<strong>de</strong> o elemento pertence ou não auma classe, um conjunto difuso contempla a pertinência gradual e não absoluta <strong>de</strong> umelemento <strong>de</strong> uma classe e constitui, assim, ferramenta po<strong>de</strong>rosa para tratar com termosimprecisos, incertos ou vagos, apontando soluções consistentes, amigáveis e <strong>de</strong> baixo custopara problemas reais 38-39 .Estas características e a capacida<strong>de</strong> para lidar com as variáveis lingüísticas outermos lingüísticos, a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entendimento, o baixo custo computacional e ahabilida<strong>de</strong> para incorporar aos sistemas a experiência do especialista e valores atribuídos,justificam o crescente número <strong>de</strong> trabalhos aplicando a teoria <strong>de</strong> conjuntos difusos e lógicafuzzy em questões biomédicas. Dessa forma, esta abordagem matemática torna-se umaopção extremamente interessante para elaborar mo<strong>de</strong>los médicos, seja em sistemas <strong>de</strong>diagnose, no tratamento <strong>de</strong> imagens médicas, em epi<strong>de</strong>miologia ou saú<strong>de</strong> pública 35-43 .

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