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Polarização da luz - Instituto de Física - UFRGS

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EXPERIMENTO 4POLARIZAÇÃONesta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> laboratório você irá estu<strong>da</strong>r a polarização <strong>da</strong> <strong>luz</strong>. Porser uma on<strong>da</strong> eletromagnética transversal, a <strong>luz</strong> po<strong>de</strong> apresentar o efeito <strong>de</strong>polarização. Polarizar a <strong>luz</strong> significa selecionar uma direção para a vibração doseu campo elétrico E. Quando as vibrações <strong>de</strong> E numa on<strong>da</strong> luminosa sãoparalelas entre si, formando um plano com a direção <strong>de</strong> propagação <strong>de</strong>sta on<strong>da</strong>,tem-se <strong>luz</strong> plano-polariza<strong>da</strong>. Há muitas formas <strong>de</strong> se obter <strong>luz</strong> plano-polariza<strong>da</strong>,aqui abor<strong>da</strong>remos a polarização por absorção, por espalhamento, por reflexão epor dupla refração. Este conteúdo você encontrará no cap. 48 do livro Física 4 a.edição <strong>de</strong> Halli<strong>da</strong>y e Resnick.1. Polarização por AbsorçãoConsi<strong>de</strong>re uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fios condutores como mostra a figura abaixo.Sobre esta re<strong>de</strong> inci<strong>de</strong> <strong>luz</strong> não polariza<strong>da</strong>. Decompomos o E <strong>da</strong> <strong>luz</strong> inci<strong>de</strong>ntenas direções X e Y, obtendo as componentes E X e E Y . E Y forçará os elétrons"livres" do fio a se moverem ao longo <strong>da</strong> direção Y. Em função <strong>de</strong>stemovimento, os elétrons "livres" acabam por colidir com os átomos e, <strong>de</strong>sta15


forma, transferindo a sua energia aos fios na forma <strong>de</strong> calor. Portanto, a energiana direção Y <strong>da</strong> on<strong>da</strong> inci<strong>de</strong>nte é absorvi<strong>da</strong> pelos fios condutores. Por outrolado, os elétrons "livres" dos fios não po<strong>de</strong>m se mover na direção X <strong>de</strong>vido aodiminuto diâmetro dos fios e, portanto, o E X não é afetado ao propagar-seatravés <strong>da</strong> re<strong>de</strong>. Assim, a re<strong>de</strong> transmite uma on<strong>da</strong> plano-polariza<strong>da</strong> na direçãoX.Esta idéia é implementa<strong>da</strong> na prática naslâminas "polarói<strong>de</strong>s". Estas são produzi<strong>da</strong>s compolímeros que são macromoléculas orgânicas muitocompri<strong>da</strong>s. Quando estes polímeros são esquentadose <strong>de</strong>pois, simultaneamente, resfriados e tensionados,as macromoléculas acabam por se alinhar nadireção <strong>da</strong> tensão. Depois, por um processoquímico, são "presos" na estrutura dos polímerosátomos eletronegativos (como o iodo). Os elétrons <strong>de</strong> condução <strong>de</strong>stes átomospo<strong>de</strong>m se mover pela macromolécula como se ela fosse um fio condutor.Assim, o conjunto se assemelha a uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fios condutores paralelos.Observe a <strong>luz</strong> <strong>de</strong> uma lâmpa<strong>da</strong> através <strong>de</strong> um polarizador. Girando opolarói<strong>de</strong>, mu<strong>da</strong> a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>luz</strong> transmiti<strong>da</strong>? Observe agora a lâmpa<strong>da</strong>através <strong>de</strong> dois polarói<strong>de</strong>s com as suas faces paralelas. O primeiro (maispróximo <strong>da</strong> lâmpa<strong>da</strong>) é chamado <strong>de</strong> polarizador e o outro, <strong>de</strong> analisador.Girando um em relação ao outro, mu<strong>da</strong> a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>luz</strong> transmiti<strong>da</strong>? Porquê? Com os dois polarói<strong>de</strong>s cruzados (isto é, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> transmiti<strong>da</strong> mínima),introduza um terceiro polarói<strong>de</strong> entre os dois e gire-o. Explique o que ocorre.2. Polarização por EspalhamentoA polarização <strong>da</strong> <strong>luz</strong> po<strong>de</strong> ser altera<strong>da</strong> ao atravessar um meio material.Para este fim, é necessário estu<strong>da</strong>r a interação <strong>da</strong> <strong>luz</strong> (uma on<strong>da</strong>eletromagnética) com a matéria.Um mo<strong>de</strong>lo simplificado para a estruturaatômica consiste em consi<strong>de</strong>rar os elétrons (-) presos ao núcleo atômico (+) por16


molas (como mostra a figura ao lado). Para um elétron mais fortemente(fracamente) ligado, neste mo<strong>de</strong>lo se consi<strong>de</strong>ra um k <strong>da</strong> mola maior (menor).Este mo<strong>de</strong>lo, do ponto <strong>de</strong> vista <strong>da</strong> Física Quântica (como você verá maisadiante) é ina<strong>de</strong>quado, mas para explicar a polarização <strong>da</strong> <strong>luz</strong> ele é muito útil.Deve-se, então, estu<strong>da</strong>r a interação do campo elétrico oscilante <strong>da</strong> <strong>luz</strong> (E=E Ocos wt) com as cargas elétricas atômicas. Para as freqüências <strong>da</strong> <strong>luz</strong> visível(~10 14 Hz), a inércia dos núcleos atômicos é muito gran<strong>de</strong> para acompanhar asrápi<strong>da</strong>s variações do E <strong>da</strong> <strong>luz</strong>; mas os elétrons, com massa muito menor, po<strong>de</strong>macompanhar a vibração do campo. Como a energia forneci<strong>da</strong> pelo E <strong>da</strong> <strong>luz</strong> aoselétrons normalmente não é suficiente para arrancá-los dos átomos, os elétrons,forçados por E, acabam vibrando em torno do núcleo com a mesma freqüência<strong>de</strong> E, po<strong>de</strong>ndo ser consi<strong>de</strong>rados como dipolos elétricos oscilantes. Estesreirradiam a energia eletromagnética segundo o padrão <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong> umdipolo elétrico oscilante, representado na figura encarta<strong>da</strong> ao lado. Nesta figura,<strong>de</strong> a) até d), procura-se evi<strong>de</strong>nciar graficamente co-mo se origina este padrão.Observe como mu<strong>da</strong>m as linhas<strong>de</strong> força do campo E àmedi<strong>da</strong> que as cargas “+” e “-”do dipolo alternam a posição.17Longe do dipolo aslinhas <strong>de</strong> força criam umaestrutura <strong>de</strong> "lobo"' quepropagam-se para fora àmedi<strong>da</strong> que o dipolo oscila [(e)na figura]. A linha mais fortenesta figura representa avariação do E irradiado pelodipolo na direção consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>.A freqüência do campoirradiado é a mesma do campoinci<strong>de</strong>nte que força o dipolo aoscilar. Note que a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>do E irradiado é máxima sobre


o plano que corta o dipolo ao meio e a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> do E irradiado é nula nadireção do eixo do dipolo. Esta assimetria no padrão <strong>de</strong> radiação do dipolooscilante é muito importante para a polarização.Deve-se lembrar que o elétron (que tem massa m e ), <strong>de</strong>vido ao k <strong>da</strong> mola,tem uma freqüência natural <strong>de</strong> oscilação w 0 =(k/me) 0.5 . Depen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong>freqüência angular <strong>da</strong> <strong>luz</strong> w inci<strong>de</strong>nte sobre o átomo, temos que consi<strong>de</strong>rardois casos: w=w 0 (ressonância) e ww 0 . Na ressonância, num meio <strong>de</strong>nso, ascondições são propícias para a absorção <strong>da</strong> energia <strong>da</strong> <strong>luz</strong> pelo átomo, pois aamplitu<strong>de</strong> <strong>da</strong> oscilação do elétron é máxima nesta situação. Isto favorece acolisão <strong>de</strong>ste elétron com os átomos vizinhos (o meio é <strong>de</strong>nso) e <strong>de</strong>sta forma aenergia <strong>da</strong> <strong>luz</strong> inci<strong>de</strong>nte é absorvi<strong>da</strong>, sendo transforma<strong>da</strong> em calor (oriundo <strong>da</strong>scolisões) no material. Para w w 0 , esta chance <strong>de</strong> colisão diminui pois agoraos elétrons vibram em relação ao núcleo com uma amplitu<strong>de</strong> menor. Assim,estes elétrons po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados como dipolos elétricos oscilantes, reemitindoa energia <strong>da</strong> <strong>luz</strong> inci<strong>de</strong>nte na forma <strong>de</strong> uma on<strong>da</strong> (E=E O coswt)conforme o padrão <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong> um dipolo elétrico oscilante [figura (e)].Vamos consi<strong>de</strong>rar um balão <strong>de</strong> vidro cheio <strong>de</strong> água. Sobre ele faz-seincidir <strong>luz</strong>. Você observará o feixe luminoso atravessando o balão. Isto épossível porque a <strong>luz</strong> do feixe inci<strong>de</strong>nte foi espalha<strong>da</strong> até o seu olho. Oespalhamento consiste na retira<strong>da</strong> <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> uma on<strong>da</strong> inci<strong>de</strong>nte e aposterior reemissão <strong>de</strong> uma fração <strong>de</strong>sta energia. Com <strong>luz</strong> não polariza<strong>da</strong>incidindo sobre o balão com água, observe com um polarói<strong>de</strong> a <strong>luz</strong> espalha<strong>da</strong>em várias direções. Em ca<strong>da</strong> direção escolhi<strong>da</strong> gire o polarói<strong>de</strong> e observe o grau<strong>de</strong> polarização <strong>da</strong> <strong>luz</strong> espalha<strong>da</strong>. Em que direção (plano) ocorre a polarizaçãototal (ou quase total) <strong>da</strong> <strong>luz</strong> espalha<strong>da</strong>? Polarize agora o feixe inci<strong>de</strong>nte eobserve a <strong>luz</strong> espalha<strong>da</strong> na direção antes <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>. Gire o plano <strong>de</strong>polarização <strong>da</strong> <strong>luz</strong> inci<strong>de</strong>nte até observar a máxima intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>luz</strong>espalha<strong>da</strong>. Verifique o estado <strong>de</strong> polarização <strong>da</strong><strong>luz</strong> espalha<strong>da</strong>.Consi<strong>de</strong>rando o balão <strong>de</strong> vidro com água como sendo um dipoloelétrico e sabendo a figura do padrão <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong> um dipolo oscilante,18


interprete seus ressaltados em termos <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo. Finalmente, <strong>de</strong>termine adireção característica <strong>de</strong> seus polarói<strong>de</strong>s (isto é, a direção na qual elestransmitem <strong>luz</strong> plano-polariza<strong>da</strong>).3. Polarização por ReflexãoObserve, girando um polarói<strong>de</strong> diante do olho, a <strong>luz</strong> refleti<strong>da</strong>, emdiferentes direções, pela superfície <strong>da</strong> mesa, do vidro, etc. Faça o mesmoolhando a reflexão <strong>de</strong> um objeto metálico como a torneira <strong>da</strong> sala. O que vocênota?Faça incidir um feixe luminoso bemrente ao centro <strong>de</strong> um disco graduado. Pren<strong>da</strong>neste disco um cilindro <strong>de</strong> plexiglass <strong>de</strong> seçãoreta semicircular, com a <strong>luz</strong> incidindo sobre aface reta, como mostra a figura ao lado.Assim você po<strong>de</strong> medir os ângulos <strong>de</strong>incidência, reflexão e refração. Conhecendo adireção <strong>de</strong> polarização do polarói<strong>de</strong> (obti<strong>da</strong> napolarização por espalhamento), inci<strong>da</strong> <strong>luz</strong>plano-polariza<strong>da</strong> sobre o disco <strong>de</strong>} duasformas: (a) com as vibrações <strong>de</strong> E paralelas à interface ar plexiglass e (b) comE vibrando no plano formado pelo feixe inci<strong>de</strong>nte e a normal <strong>de</strong>sta interface (éo chamado plano <strong>de</strong> incidência).Observe o que ocorre, nas duas situações, quando se varia o ângulo <strong>de</strong>incidência. Como você po<strong>de</strong> interpretar estes resultados em termos do mo<strong>de</strong>lodo dipolo oscilante?Lembre-se que o E <strong>de</strong>ntro do plexiglass fará os elétrons dos átomos a oscilaremcomo se fossem dipolos elétricos. A direção do "vai-e-vem" dos elétrons é<strong>de</strong>terminado pelo E <strong>de</strong>ntro do plexiglass, que é ortogonal à direção <strong>de</strong>propagação <strong>da</strong> <strong>luz</strong> <strong>de</strong>ntro do plexiglass - direção esta que, em relação à <strong>luz</strong>inci<strong>de</strong>nte, é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pela lei <strong>da</strong> refração. Levando em consi<strong>de</strong>rção o19


padrão <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong> um dipolo elétrico oscilante, certifique-se que asoscilações dos elétrons do plexiglass provoca<strong>da</strong>s pelo E paralelo à interface arplexiglasssempre irradiarão na direção do feixe refletido, qualquer que sejaesta direção. Porém, o mesmo já não acontece para as oscilações provoca<strong>da</strong>spelo E contido no plano <strong>de</strong> incidência. Veja o que acontece quando noplexiglass a direção do E contido no plano <strong>de</strong> incidência coinci<strong>de</strong> com o feixerefletido. Neste caso, há irradiação na direção do feixe refletido? Nestasituação, há alguma relação que se possa estabelecer entre os ângulos <strong>de</strong>incidência, reflexão e refração?4. Polarização por dupla refraçãoAntes, no estudo <strong>da</strong> polarizaçãopor espalhamento, consi<strong>de</strong>rou-se um"átomo" representativo <strong>de</strong> um meioisotrópico, eis que to<strong>da</strong>s as molas tinhamo mesmo k. Agora vamos consi<strong>de</strong>rar umasituação em que se tenha molas com kdiferentes, como ilustra a figura ao lado.No plano XZ as molas tem uma constantek' maior que k na direção Y. Este arranjo<strong>de</strong> molas diferentes resulta numaanisotropia ótica que explica a origem <strong>da</strong>dupla refração ou birrefringência. Seconsi<strong>de</strong>rarmos <strong>luz</strong> incidindo sobre um material} formado por átomos <strong>de</strong>ste tipo,on<strong>de</strong> os elétrons estão presos por molas com k diferentes, eles absorverão ereemitirão a <strong>luz</strong> inci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> forma diferencia<strong>da</strong> espacialmente. Isto implicaráque a propagação <strong>da</strong> <strong>luz</strong> neste meio também será diferencia<strong>da</strong>, resultando duasveloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s extremas <strong>de</strong> propagação <strong>da</strong> <strong>luz</strong> <strong>de</strong>ntro do meio material.Lembrando que a razão entre as veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> <strong>luz</strong> no vácuo e no meio materialdá o índice <strong>de</strong> refração <strong>de</strong>ste meio, temos que 2 veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s extremas<strong>de</strong>terminam 2 índices <strong>de</strong> refração extremos, ou seja: dupla refração(birrefringência). A anisotropia espacial resultante <strong>da</strong>s diferenças no20


"empacotamento" dos elétrons nos átomos do material birrefringente écaracteriza<strong>da</strong> por uma direção chama<strong>da</strong> <strong>de</strong> eixo ótico.Quando a <strong>luz</strong> inci<strong>de</strong>normalmente sobre um materialbirrefringente como a calcita, observam-se2 feixes emergentes: um échamado <strong>de</strong> raio ordinário O (porqueobe<strong>de</strong>ce a lei <strong>da</strong> refração) e o outro échamado <strong>de</strong> raio extraordinário E(porque não obe<strong>de</strong>ce a lei <strong>da</strong>refração. Por quê?} Quando se girao cristal <strong>de</strong> calcita , o raio E acompanha esta rotação. De uma maneira geral,para incidência <strong>da</strong> <strong>luz</strong> com qualquer ângulo} sobre o material birrefringente,sempre se observam dois raios emergentes paralelos. O raio O sempre tem amesma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> do raio E varia, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong>orientação <strong>da</strong> <strong>luz</strong> inci<strong>de</strong>nte relativa ao eixo ótico, <strong>de</strong> um valor mínimo a ummáximo. Na calcita, o raio E <strong>de</strong>sloca-se mais rápido que o raio O. A veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>do raio E é máxima quando a sua direção é perpendicular ao eixo ótico. Nacalcita, para o raio O correspon<strong>de</strong> um n O = 1.66 enquanto que, para o raio E, n Evaria <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1,66, sobre o eixo ótico, até 1.49, perpendicularmente a ele.Observando a imagem transmiti<strong>da</strong> através <strong>de</strong> um cristal <strong>de</strong> calcita,verifique que os raios O e E são polarizados em planos perpendiculares entresi. Isto acontece porque, <strong>de</strong>vido à anisotropia espacial <strong>da</strong>s ligações dos elétronsaos núcleos nos átomos do meio birrefringente, os raios O e E são "gerados"por vibrações eletrônicas diferencia<strong>da</strong>s e ortogonais entre si. Com uma lâmpa<strong>da</strong>iluminando polarizadores cruzados, coloque entre eles um materialbirrefringente (por exemplo: lâminas <strong>de</strong> celofane ou mica) e observe a imagemtransmiti<strong>da</strong> pelo conjunto.21

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