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Orgulho de ser Chevrolet - Revista Jornauto

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GENERAL MOTORS DO BRASIL80 ANOSETTORI SE CONSIDERA UM “SORTEADO”Outro que passou a trabalhar na GM, infl uenciadopor parentes, foi Wal<strong>de</strong>mar Ettori, em 1954, quandoo presi<strong>de</strong>nte era G. A Wolff (1953 a 1955).Ele relata: “Na minha mocida<strong>de</strong>, nos anos 50, era sonhoda maioria dos trabalhadores e jovens da regiãotrabalhar na General Motors do Brasil. Essa empresasempre ofereceu os melhores salários, pagando emdia sem nenhum atraso e oferecendo outros benefícioscomo ambulatórios médicos, restaurantes internos, fornecimentogratuito <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> segurança”.Aos 20 anos, ao <strong>ser</strong> admitido, se consi<strong>de</strong>rou um “sorteado”,pois começou “trabalhando na ferramentaria, um <strong>de</strong>partamentomuito importante para a empresa”, assinala.Nesse setor, durante quatro anos, teve a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e trocar experiência com ferramenteirosestrangeiros muito competentes, vindosprincipalmente da Itália, Espanha e França.Afi rma: “Com esses ferramenteiros, iniciava-se uma novafase em fabricação <strong>de</strong> itens <strong>de</strong> precisão, empregados nosestampos e ferramentas <strong>de</strong> repuxo <strong>de</strong> vários estágios,confeccionados com gran<strong>de</strong>s blocos <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> liga <strong>de</strong>alumínio e aço, com precisão no ajuste <strong>de</strong> folga e corte”.Nesse período, continua Ettori, “a fábrica <strong>de</strong> São Caetanoprocurou dar mais qualifi cação aos funcionários,implantando um programa que ensinava matemática,noções <strong>de</strong> conhecimento geral e da língua inglesa”.Ettori se transferiu para São José dos Camposem 1958, on<strong>de</strong> permaneceu até se aposentar em1999, como gerente da fábrica <strong>de</strong> motores.Sua experiência nessa unida<strong>de</strong> ren<strong>de</strong>u um livro: “Eu, aQualida<strong>de</strong> e a SenhoraFábrica <strong>de</strong> Motores”,on<strong>de</strong> mescla acontecimentos<strong>de</strong> sua vidapessoal e profi ssional.Mostra “como aempresa se atualizoue implantou tecnologiasmo<strong>de</strong>rnas e umanova postura emrelação às pessoase ao trabalho” e asua transformação“em uma fábrica<strong>de</strong> alta produção<strong>de</strong> motores <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> classemundial, aten<strong>de</strong>ndoao mercado locale <strong>de</strong> exportação”.Wal<strong>de</strong>mar EttoriBOGSAN: GMEMPREGA PAI,FILHO E NETOOutro exemplo éo da família <strong>de</strong>Adalberto Bogsan.Em 1962, a GMBanunciava a fabricaçãodo 50.000ºmotor <strong>Chevrolet</strong>, opai comemorava 36anos como empregadoda empresa, que,no mesmo ano, contratariao fi lho paratrabalhar como auxiliar<strong>de</strong> <strong>de</strong>senhista. Equase duas décadas<strong>de</strong>pois o neto <strong>ser</strong>iaadmitido como operador<strong>de</strong> impressoras.Dos três, pai e fi lho se aposentaram por tempo <strong>de</strong><strong>ser</strong>viço e apenas o neto <strong>de</strong>cidiu seguir novos caminhos,tornando-se piloto <strong>de</strong> aviação comercial.Bogsan, pai, acompanhou a evolução da companhia.Trabalhou na pioneira linha <strong>de</strong> montagemno bairro do Ipiranga e se transferiu para SãoCaetano, on<strong>de</strong> permaneceu até 1978. Nesse ano,em que se aposentou, viu a empresa apresentaro <strong>Chevrolet</strong> Caravan Comodoro e a nova linha<strong>Chevrolet</strong> 1979, incluindo o Chevette quatroportas, as picapes D10 (diesel) e C100 - mo<strong>de</strong>loscom um toque do seu filho, um <strong>de</strong>signerformado na própria escola da GM nos EUA.Assim como Bogar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança Bogsan, o fi -lho, nutria o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> trabalhar na empresaque o pai tanto elogiava. Menino ainda, freqüentavao clube dos funcionários que tinhaárvores frutíferas e piscina com água natural.“A GM era uma gran<strong>de</strong> família e, com esse espíritofamiliar, foi crescendo e hoje é essa potência”.Essa política <strong>de</strong> admitir parentes sofreu gran<strong>de</strong>s alterações<strong>de</strong>pois que a empresa se viu obrigada a assumiruma nova postura diante das mudanças provocadaspela globalização que, entre outras medidas, implantoua terceirização da maior parte <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.Bogsan, o filho, se aposentou como gerenteadministrativo do Departamento <strong>de</strong> Designe, nessa função, participou <strong>de</strong> quasetodos os lançamentos da empresa. O últimomo<strong>de</strong>lo que acompanhou foi o Astra.Adalberto Bogsan16 ESPECIAL JORNAUTO

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