0,4Média <strong>do</strong> índice <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença (ID)0,30,20,10,0Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago SetMesesFIGURA 1 - Média mensal <strong>do</strong> Índice <strong>da</strong> Doença (ID), obti<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong>s avaliações semanais <strong>do</strong><strong>monitoramento</strong> <strong>da</strong> <strong>pinta</strong> <strong>preta</strong> em folhas de <strong>mamoeiro</strong>.Na primeira avaliação, realiza<strong>da</strong> em 05 de fevereiro de 2009, o índice <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença (ID) foi 0,18,não sen<strong>do</strong> necessária a pulverização com fungici<strong>da</strong>s, conforme as recomen<strong>da</strong>ções de controle<strong>do</strong> manejo integra<strong>do</strong>. Na produção integra<strong>da</strong>, a permissão para a utilização <strong>do</strong>s agroquímicos érestritiva, de acor<strong>do</strong> com a toxici<strong>da</strong>de e o potencial residual. Desta forma, são permiti<strong>do</strong>ssomente os agroquímicos mais eficientes e seletivos, reduzin<strong>do</strong> o risco de intoxicação <strong>do</strong>produtor e o impacto ambiental, além <strong>da</strong> produção de frutas com me<strong>no</strong>r risco de contaminação(ANDRIGUETO; KOSOSKI, 2002). Esse controle químico foi realiza<strong>do</strong> sempre que o somatório<strong>do</strong>s níveis de incidência <strong>da</strong> <strong>do</strong>ença atingia 0,35, o que se refletiu na redução <strong>da</strong> média mensal<strong>do</strong> ID. Nos oito meses monitora<strong>do</strong>s, esse o índice médio manteve-se abaixo de 0,35,
egistran<strong>do</strong>-se, na última avaliação, realiza<strong>da</strong> em 10 de setembro, um ID de 0,19, similar àqueleobti<strong>do</strong> na avaliação inicial.Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>monitoramento</strong>, <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong>, demonstram que a incidência <strong>da</strong> <strong>pinta</strong> <strong>preta</strong><strong>do</strong> <strong>mamoeiro</strong> exige atenção constante para a toma<strong>da</strong> de decisão de forma a viabilizar o controle<strong>da</strong> <strong>do</strong>ença e, ao mesmo tempo, reduzir o número de pulverizações, minimizan<strong>do</strong> riscos depoluição ambiental e de segurança alimentar, além de contribuir para a manutenção <strong>do</strong>sinimigos naturais. Essas ativi<strong>da</strong>des de <strong>monitoramento</strong> <strong>da</strong> <strong>pinta</strong> <strong>preta</strong>, e também de outraspragas <strong>do</strong> <strong>mamoeiro</strong>, serão continua<strong>da</strong>s nesse município e em outras áreas <strong>da</strong> região produtora<strong>do</strong> extremo sul <strong>da</strong> Bahia, visan<strong>do</strong> a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s estratégias e estabelecimento de níveisde ação de controle para ca<strong>da</strong> praga.CONCLUSÕESA análise <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s evidencia que o <strong>monitoramento</strong> <strong>da</strong> <strong>pinta</strong> <strong>preta</strong>, com base nadeterminação <strong>do</strong> índice de incidência, permite controlar a <strong>do</strong>ença e contribui para a redução <strong>do</strong>número de aplicação de fungici<strong>da</strong>s, diminuin<strong>do</strong> o impacto negativo <strong>do</strong> processo produtivo sobreo meio ambiente.REFERÊNCIASANDRIGUETO, J. R.; KOSOSKI, A. R. Marco legal <strong>da</strong> produção integra<strong>da</strong> de frutas <strong>do</strong>Brasil. Brasília: MAPA/SARC, 2002. 60p.McKINNEY, H. H. Influence of soil temperature and moisture on infection of wheat seedlings byHelminthosporium sativum. Journal of Agricultural Research, Washington, v.26, p.195-217,1923.OLIVEIRA, A. A. R.; DANTAS, J. L. L. Reação de genótipos de mamão à varíola (Asperisporium