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MINISTÉRIO DA DEFESA Assessoria de Planejamento Institucional ...

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EL PROYECTO DE FLISAEN SANTIAGO DE COMPOSTELA


opinião endossada por sargentos da 2ª Guerra do Iraque. A pesquisa do Programa <strong>de</strong> PósGraduação da Escola <strong>de</strong> Comando e Estado Maior do Exército (ECEME) abordou fontesbibliográficas diversas, como livros <strong>de</strong> História Geral e Militar, artigos <strong>de</strong> jornais, periódicos etrabalhos do meio acadêmico brasileiro e internacional. Ressalta-se a produção científica daECEME, cuja biblioteca possui mais <strong>de</strong> quatro décadas <strong>de</strong> monografias sobre assuntos militares,importantes no momento <strong>de</strong> sinergia entre a Defesa e a socieda<strong>de</strong> por favorecer o entrosamentoacadêmico. O método utilizado i<strong>de</strong>ntifica resultados que embasam a criação <strong>de</strong> um Centro <strong>de</strong>Instrução e Formação <strong>de</strong> soldados (CIF) no escalão Brigada, amparando em aspectos históricos erespon<strong>de</strong>ndo à pergunta <strong>de</strong> como dissociar o preparo do emprego no Exército Brasileiro doTempo Presente mantendo-se o SMO.3. RESULTADOSA documentação brasileira <strong>de</strong> Defesa pesquisada se esten<strong>de</strong> da Política <strong>de</strong> DefesaNacional (2005), passando pela Estratégia Nacional <strong>de</strong> Defesa (2008) e Estratégia Braço-Forteaté o Manual do Processo <strong>de</strong> Transformação do Exército Brasileiro (2010). Alguns conceitosabordados são a dissuasão, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pronta-resposta e o escalonamento <strong>de</strong> emprego e não<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s, bem como os “três princípios estratégicos” (monitoramento/controle, presença emobilida<strong>de</strong>), o conceito <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> e a concepção do “módulo Brigada” abordado naintrodução. Dissuasão é uma forma intermediária[...] entre a persuasão e a coerção, presente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tempo <strong>de</strong> paz, consistindo <strong>de</strong>medidas <strong>de</strong> natureza militar, que venham a <strong>de</strong>sencorajar o oponente <strong>de</strong> tomar atitu<strong>de</strong>sque levem a uma escalada da crise. (BRASIL, C-124-1, Estratégia, 2001)É complementada como “Atitu<strong>de</strong> estratégica que, por intermédio <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> qualquernatureza, inclusive militares, tem por finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>saconselhar ou <strong>de</strong>sviar adversários, reais oupotenciais, <strong>de</strong> possíveis ou presumíveis propósitos bélicos (BRASIL, C 20-1, 2003)”. ACapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pronta-resposta para isto não necessitaria maiores explicações, e o escalonamento<strong>de</strong> emprego e não <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s diz que o exército <strong>de</strong>verá ser “todo ele uma vanguarda”, todasas Brigadas tendo a mesma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> combate, conforme suas limitações e características(Motorizadas, Mecanizadas, Blindadas, Leves, Brigada <strong>de</strong> Operações Especiais e Brigada <strong>de</strong>Infantaria Paraquedista). Sobre o escalonamento <strong>de</strong> emprego e os “três princípios estratégicos”, apresença se traduz na distribuição <strong>de</strong> tropas pelo território nacional, algumas nas fronteirasrealizando o monitoramento/controle através <strong>de</strong> patrulhamentos e da inteligência <strong>de</strong> combate,ampliado por sistemas tecnológicos como o “SISFRON”, permitindo a integração e atransmissão <strong>de</strong> informações em tempo real. Tropas com maior mobilida<strong>de</strong> aprofundadas noterritório e eixadas por estradas em direção à fronteira seriam, caso necessário, empregadas.4


Tropas localizadas em posição central, com mobilida<strong>de</strong> estratégica (aerotransportadas oumecanizadas se <strong>de</strong>slocando por estradas em blindados sobre rodas), po<strong>de</strong>m se <strong>de</strong>slocar para todoo território nacional rapidamente, ficando as dos gran<strong>de</strong>s centros <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo infraestruturascríticas e político-administrativas. Isto se chama articulação dos grupos <strong>de</strong> emprego,distinguindo-se Forças <strong>de</strong> Segurança Estratégica (<strong>de</strong> Cobertura ou Vigilância, <strong>de</strong> acordo com oefetivo e disposição terreno) e Forças <strong>de</strong> Emprego (Regional, Estratégico ou Geral) possuindo anecessária mobilida<strong>de</strong>, indicada comoAptidão para se chegar rapidamente ao teatro <strong>de</strong> operações – reforçada pela mobilida<strong>de</strong> tática - aaptidão para se mover <strong>de</strong>ntro daquele teatro –complemento do monitoramento/controle e uma dasbases do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> combate (END, 2010, p. 11).Não se escalonariam capacida<strong>de</strong>s, estando todas as Brigadas aptas <strong>de</strong> acordo com suaarticulação e características, não havendo tropas “prioritárias”. Já a transição <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> pazpara as estruturas <strong>de</strong> guerra é um dos pontos <strong>de</strong> transformação do EB, <strong>de</strong>vendo existir, no maiorgrau possível, as OMs operacionais e logísticas previstas, preparadas antes dos conflitos,permitindo uma passagem não-traumática.Para isto, é necessário o recompletamento dossistemas operacionais das Brigadas, ou seja, criar e mobiliar as Unida<strong>de</strong>s previstas na estruturasistêmica que não existem na prática, assim como diversas consi<strong>de</strong>rações sobre efetivos(ampliação ou racionalização). Relacionando passado e presente, vejamos como isto se enquadrano contexto atual.4. DISCUSSÃONo passado próximo, i<strong>de</strong>ntificamos o escalonamento <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s no exército, comredução <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Combate pela existência <strong>de</strong> Brigadas incompletas nos sistemas operacionais(faltando tropas logísticas, <strong>de</strong> comunicações etc) e reduzidas em efetivos. Esta redução semanifesta também na pequena proporção <strong>de</strong> Cabos e Soldados do efetivo profissional (EP -militares que permanecem além do serviço militar inicial) nos locais <strong>de</strong> menor priorida<strong>de</strong>,diminuindo a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pronto emprego. Isto é <strong>de</strong>corrente, <strong>de</strong>ntre outros fatores, da restriçãoorçamentária e da impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> efetivos das Forças Armadas face ànecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tropas para aten<strong>de</strong>r aspectos técnico-doutrinários. Durante <strong>de</strong>terminado período,estabeleceram-se “ilhas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>”, priorizando recursos, meios e efetivos para tropasestratégicas. Apesar <strong>de</strong> ter sido a solução possível para manter um núcleo forte, reduziu acapacida<strong>de</strong> da Força Terrestre como um todo. A Constituição <strong>de</strong> 1988 e legislação <strong>de</strong>corrente,<strong>de</strong>terminando o emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Or<strong>de</strong>m (GLO), ilícitostransfronteiriços e ambientais, Missões <strong>de</strong> Paz e Ativida<strong>de</strong>s Subsidiárias, as torna indissociáveisdas missões do Exército. O contexto atual, com perspectiva <strong>de</strong> incremento tendo em vista5


gran<strong>de</strong>s eventos futuros no País e as condições sócio-político-econômicas exigem estascapacitações, porém <strong>de</strong>ve-se manter a vocação primária para o combate convencional <strong>de</strong> guerraregular, primordial para a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pronta resposta e dissuasão. Uma das maneiras <strong>de</strong>equacioná-las é a dissociação do preparo/emprego, existindo Brigadas com soldados jácapacitados, ao menos na Formação Básica, <strong>de</strong>dicando-se a tropa mais ao a<strong>de</strong>stramento do que àformação.Nossa proposta é a criação <strong>de</strong> um Centro <strong>de</strong> Instrução e Formação (CIF) na estruturaorganizacional das Brigadas e <strong>de</strong>mais Gran<strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s/ Gran<strong>de</strong>s Comandos do Exército(Divisões <strong>de</strong> Exército - DE, Artilharias Divisionárias - AD, Engenharias Divisionárias, ComandoMilitares <strong>de</strong> Área – C Mil Área, Regiões Militares - RM etc), uma nova OM centralizando aformação <strong>de</strong> soldados do SMO, selecionados em seus quartéis <strong>de</strong> origem e enviados para aInstrução Básica no CIF, permitindo <strong>de</strong>dicação ao A<strong>de</strong>stramento.Empregando Pelotões <strong>de</strong>instrução com soldados do mesmo quartel <strong>de</strong> origem (totalizando três Companhias 5instrução), preservamos o espírito <strong>de</strong> corpo, a i<strong>de</strong>ntificação com o grupo primário (KELLET,1989) e com o escalão Brigada, o qual atualmente talvez somente exista em tropas especializadas(Pqdt, Aeromóvel). A melhor localização do CIF seria na cida<strong>de</strong> do Comando da Bda, dispondo<strong>de</strong> um Campo <strong>de</strong> Instrução que possibilite a instrução individual e as manobras 6 . Uma tropa doCIF teria as atribuições <strong>de</strong> simulação <strong>de</strong> tropas inimigas e do patrulhamento do Campo <strong>de</strong>Instrução, evitando que as <strong>de</strong>mais Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stinem efetivos para isto. Uma Seção <strong>de</strong> Tirodotada <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> simulação (armamento individual e coletivo) possibilitaria maior rendimentoe economia, sendo a simulação construtiva <strong>de</strong> combate (jogos <strong>de</strong> guerra) também aplicada peloCIF, <strong>de</strong>sonerando a Brigada da montagem <strong>de</strong>stes eventos. Uma Seção <strong>de</strong> Doutrina e HistóriaMilitar permitiria a capilarização do sistema <strong>de</strong> doutrina, registrando as manobras e simulações<strong>de</strong> combate em lições aprendidas, elaborando relatórios e experimentações, reduzindo a distânciaentre a teoria e a prática, legando ensinamentos às gerações futuras e girando o ciclo <strong>de</strong> produçãoda doutrina militar, poisO Sistema <strong>de</strong> Doutrina será o motor da transformação da Força Terrestre, tornando-se ativida<strong>de</strong>geradora da cultura institucional, dando consistência à ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preparo e emprego,conduzindo a Instituição à obtenção da “expertise” na ativida<strong>de</strong>-fim.(Manual do processo <strong>de</strong>Transformação do Exército, 2010).A formação <strong>de</strong> pessoal Temporário centralizada em um Núcleo <strong>de</strong> Preparação <strong>de</strong>Oficiais da Reserva (NPOR), um Curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Sargentos Temporários e o Curso <strong>de</strong>Formação <strong>de</strong> Sargentos da Escola <strong>de</strong> Sargentos das Armas (1º ano), aten<strong>de</strong>ria também os<strong>de</strong>5 Uma SubUnida<strong>de</strong> (Companhia, Esquadrão ou Bateria) incorporada (integrante <strong>de</strong> um Batalhão, Regimento ou Grupo) é comandada por umCapitão e tem em média 150 homens <strong>de</strong> efetivo, um Batalhão <strong>de</strong> 400 a 600 homens e uma Bda entre 4 e 6 mil homens.6 Algumas Brigadas já possuem atualmente uma área com esta <strong>de</strong>stinação.6


efetivos formados nos corpos <strong>de</strong> tropa (Estágio <strong>de</strong> Adaptação ao Serviço- EAS, para Médicos,Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários; Oficiais Técnicos Temporários – OTT, Capelães eSargentos Técnicos Temporários). Os motoristas seriam capacitados na Seção <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong>Condutores, cre<strong>de</strong>nciada junto aos órgãos <strong>de</strong> trânsito brasileiros, integrando um Núcleo <strong>de</strong>Instrução <strong>de</strong> Blindados e Formação <strong>de</strong> Motoristas. Ainda comporiam o CIF uma Companhia <strong>de</strong>Recompletamento e uma Companhia Depósito <strong>de</strong> Material <strong>de</strong> Emprego Militar, ativando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> otempo <strong>de</strong> paz estruturas logísticas previstas para o tempo <strong>de</strong> guerra.Para a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> um “Serviço <strong>de</strong> Administração”, a criação <strong>de</strong> dois novos Quadros <strong>de</strong>carreira permitiria aos combatentes <strong>de</strong>dicação integral ao preparo/emprego. O Quadro <strong>de</strong>Auxiliares Administrativos e Motoristas (QAAM), mediante concurso aten<strong>de</strong> a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>motoristas <strong>de</strong> viaturas pesadas e blindadas através <strong>de</strong> uma parcela <strong>de</strong> soldados <strong>de</strong> carreira. Jápossuidores da CNH categoria “D”, assumiriam os claros <strong>de</strong> motoristas <strong>de</strong> viaturas (Vtr) pesadas(blindados, caminhões, e máquinas <strong>de</strong> engenharia), possibilitando a promoção <strong>de</strong> Cabo até 2º/1ºSgt, quando passariam para a administração (auxiliares das Seções do Estado-Maior, logísticaetc). Assim, aten<strong>de</strong>ríamos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> militares capacitados nos mo<strong>de</strong>rnos meios emateriais militares, agregando funções possíveis <strong>de</strong> serem exercidas no longo prazo e aperspectiva <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> carreira, sendo sua formação nos CIF. A procura por uma soluçãomista <strong>de</strong> Serviço Militar sem adotar mo<strong>de</strong>los prontos, própria, <strong>de</strong> concepção nacional, já eraindicada em trabalhos da ECEME (CANEPELLE, 1989). O Quadro <strong>de</strong> Oficiais AuxiliaresAdministrativos (QOAA) aproveitaria por concurso interno os 2º Sgt com curso superior,promovendo-os a Oficial <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> formação focado na administração públicafe<strong>de</strong>ral e militar, integrando Oficiais e Praças em ativida<strong>de</strong>s administrativas do corpo <strong>de</strong> tropa. OSv alternativo civil, caso aprovado, funcionaria no CIF.Algumas modificações seriam necessárias no ciclo <strong>de</strong> instrução. O Período Básico teria aduração aproximada <strong>de</strong> 4 a 5 meses, agregando à instrução individual aquelas comuns a todas asfrações do Período <strong>de</strong> Qualificação Militar e a do armamento coletivo, capacitando todos os Sdna maioria do armamento (metralhadoras, armamento anti-carro etc). O Núcleo <strong>de</strong> Instrução <strong>de</strong>Bld ministraria a instrução sobre Vtr Bld, e a Seção <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Condutores habilitaria, aosSd aprovados, a obtenção da Carteira Nacional <strong>de</strong> Habilitação categoria B. O Sd teriapossibilida<strong>de</strong>, isento <strong>de</strong> taxas (mediante alteração na lei, eximindo militares das taxas <strong>de</strong>obtenção, mudança <strong>de</strong> categoria e renovação), <strong>de</strong> sair do Sv Mil portando a CNH. O Projetosoldado-cidadão, um curso profissionalizante para o Sd com fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>smobilização, caso7


ealizado na formação Básica, com carga horária <strong>de</strong>stinada nos Programas-Padrão 7 (PP) <strong>de</strong>instrução, permitiria sua aplicação ainda em serviço. Estas medidas capacitariam os Sd nascaracterísticas da versatilida<strong>de</strong> e mobilida<strong>de</strong> estratégica exigidas na PDN para se ter forçasversáteis, flexíveis e leves, aptas a cumprirem diferentes missões. O Sd terminaria a formaçãobásica com um curso profissionalizante, <strong>de</strong>senvolvendo capacida<strong>de</strong>s úteis para o Sv Milconforme a END, facilitando a <strong>de</strong>smobilização e estimulando o recrutamento e o voluntariadoentre os jovens. Incorporando ao SMO o atrativo da CNH e um curso técnico-profissionalizante,traríamos também benefícios para a socieda<strong>de</strong>.Atualmente, o ano <strong>de</strong> instrução é dividido em Período Básico, Qualificação eA<strong>de</strong>stramento (totalizando 9 meses). A formação centralizada reduziria a Qualificação,permitindo aos Sd integrarem diretamente suas frações no retorno às OM. Na atualida<strong>de</strong>, o SdEV não po<strong>de</strong> permanecer no Sv Mil como EP a não ser em vaga da mesma qualificação,per<strong>de</strong>ndo-se qualida<strong>de</strong> e quantida<strong>de</strong>. Com a formação agregando parcela da qualificação, po<strong>de</strong>seflexibilizar isto, permitindo que engaje em qualquer fração, pois a Qualificação seria a faseinicial <strong>de</strong> instrução da OM. Nos EUA o curso básico é <strong>de</strong> 8 semanas, complementado por 8 a 12semanas, e no Corpo <strong>de</strong> Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil a formação gira em torno <strong>de</strong> 5meses, sendo então enviados para a tropa. O Curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Sargentos Temporáriosassimilaria o curso <strong>de</strong> Cabo, habilitando o Sd à promoção a Cb EP e a Sgt Temporário (atingindoa concepção do “Cabo estratégico”) contribuindo, junto com o fim dos claros <strong>de</strong> Cb EV, para aqualida<strong>de</strong> das pequenas frações. Os CIF existiriam em todas as Gran<strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s (GU) e Gran<strong>de</strong>Comandos, adaptados às suas realida<strong>de</strong>s e necessida<strong>de</strong>s. No caso <strong>de</strong> conflito, a mobilização,formação, recompletamento e parte da <strong>de</strong>smobilização continuaria sendo feita nos CIF para cadaGU/Gran<strong>de</strong> Comando, evitando–se Centros <strong>de</strong> Recompletamento <strong>de</strong>svinculados das tropas,criando substitutos órfãos <strong>de</strong> ligação com sua região geográfica e Unida<strong>de</strong>s, comprometendo aeficiência e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> combate. (KELLET, 1987; AMBROSE, 2006). Nos locais em que nãopu<strong>de</strong>sse ser realizado este sistema (Guarnições isoladas na Amazônia, Bdas com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong>reunir o pessoal em uma cida<strong>de</strong> etc), existiriam Núcleos <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Soldados, umaCompanhia a mais <strong>de</strong>stinada para isso, porém fora da estrutura <strong>de</strong> combate.Alterações nas bases do Sv Mil são impositivas, sendo este um dos Eixos Estruturantesda END. Para aten<strong>de</strong>r aos exce<strong>de</strong>ntes dispensados do SMO, mas aptos a servir, é viável umaampliação no limite <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> até os 24 anos para aqueles que voluntariamente o <strong>de</strong>sejem e nãotenham sido atendidos no ano da sua classe, sendo formados pelo CIF no semestre que não7 Documento que sistematiza as fases <strong>de</strong> instrução, formulados <strong>de</strong> maneira didática e direcionada para o <strong>de</strong>sempenho. Elaborados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década<strong>de</strong> 80, permitem a padronização da instrução em quartéis <strong>de</strong> todo o Brasil, garantindo a qualida<strong>de</strong> do Sistema <strong>de</strong> Instrução Militar.8


ecebe Sds do SMO, permitindo dois turnos anuais <strong>de</strong> formação e evitando o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong>reservas mobilizáveis. Estas medidas, aliadas à formação <strong>de</strong> motoristas, e em outras habilida<strong>de</strong>stécnicas (informática, eletricida<strong>de</strong>, mecânica <strong>de</strong> automóveis, organização <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos e arquivosetc) agregaria valor ao SMO, atrairia pessoal e possibilitaria uma <strong>de</strong>smobilização menostraumática, criando as capacitações imperativas para a ampliação da mobilida<strong>de</strong> tática eestratégica. As alterações na duração do ciclo <strong>de</strong> preparo e emprego po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>finidas emfunção dos tipos <strong>de</strong> OMs, localização, conjunturas e outros fatores(MPTEB, 2010). Uma dasformas <strong>de</strong> operacionaliza-las seria assegurando a permanência dos Sd pelo tempo total do SMO(12 meses), acabando-se com as inconvenientes três levas <strong>de</strong> baixas (<strong>de</strong>sincorporação). Oaumento <strong>de</strong> efetivos EP/EV facilitando a vida vegetativa, segurança e a<strong>de</strong>stramento das OM,diminuiria os efetivos formados pelo CIF. A proposta da década <strong>de</strong> 90 era em torno <strong>de</strong> 75% <strong>de</strong>EP (SALVANY, 1992), acreditada como dosagem mínima para qualquer tropa, pois o dadomédio <strong>de</strong> planejamento é que uma unida<strong>de</strong> per<strong>de</strong> seu Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Combate 8 após baixas <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>30%. Algumas Brigadas receberiam os Sd do CIF no início do ano, outras no meio do ano, sendoalgumas OM dotadas <strong>de</strong> 100 % <strong>de</strong> Cb e Sd EP. A cada biênio/triênio uma Bda <strong>de</strong> cada DE teria100% <strong>de</strong> EP, permitindo tropas completas para pronto emprego em várias partes do Brasil aolongo do ano, respon<strong>de</strong>ndo “o que faríamos se necessitássemos empregar uma OM fora doperíodo <strong>de</strong> instrução” (MPTEB, 2010).A divisão <strong>de</strong> ciclos por Brigada favorece seu emprego como um todo, sem ajustes <strong>de</strong>efetivos ou recompletamentos estranhos às suas OM, mantendo a integrida<strong>de</strong> tática e o espírito<strong>de</strong> corpo. Em praticamente todo o emprego <strong>de</strong> tropa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Brasil Império (Guerra da TrípliceAliança, Canudos, Contestado, FEB, pacificação do complexo do alemão etc) houve necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> se <strong>de</strong>slocar efetivos para completar as Unida<strong>de</strong>s. Dissociando o preparo/emprego e ajustandociclos <strong>de</strong> formação e preparo, esta necessida<strong>de</strong> inexistirá.O <strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong>stes ciclos implica naformulação <strong>de</strong> novos Programas-Padrão (PP) <strong>de</strong> instrução e em outras áreas, merecendo estudosmais <strong>de</strong>talhados, porém a criação dos CIF e as medidas propostas respon<strong>de</strong>m pelo menosparcialmente a diversas questões levantadas pelo MPTEB, sendo mais vantajosa a dissociação noescalão Brigada por algumas razões:1- A Brigada é o menor escalão que permite o emprego tático e logístico <strong>de</strong> forma sistêmica;2-A formação centralizada, com seleção inicial nas OM e preferencialmente no município se<strong>de</strong>,permite a manutenção da influência do “grupo primário” e o espírito <strong>de</strong> corpo na Brigada,equilibrando motivação individual e <strong>de</strong> grupo;8 Isso significa que se uma Companhia per<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30% <strong>de</strong> efetivos, não po<strong>de</strong>mos conta-la como uma Companhia.9


3-Permite planejar os ciclos <strong>de</strong> instrução <strong>de</strong> forma a ter sempre GU prontas para atuar e <strong>de</strong>soneraas OM da formação do Sd oriundo do SMO e <strong>de</strong> outros militares;4-O atual ano <strong>de</strong> instrução na OM não aten<strong>de</strong>rá mais as necessida<strong>de</strong>s do EB <strong>de</strong> 2030;5-A dissociação em níveis diferentes (centros <strong>de</strong> instrução fora do corpo <strong>de</strong> tropa) foi usado emoutros países e épocas, com danos à eficiência e moral da tropa (KELLET, 1989);7-A padronização da instrução, centralizando recursos, meios e material <strong>de</strong> emprego militarpermite maior rendimento, eficácia, economia e qualida<strong>de</strong>;8-Ativa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o tempo <strong>de</strong> paz estruturas <strong>de</strong> mobilização e <strong>de</strong>smobilização;9-A dissociação no escalão da menor Gran<strong>de</strong> Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> combate já foi usada pelo ImpérioRomano nas suas legiões, sendo fator agregador <strong>de</strong> eficiência no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> combate <strong>de</strong> seusexércitos, formando legionários plenamente i<strong>de</strong>ntificados do menor ao maior grupo a quepertenciam, com uma formação padronizada e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.A END cita eventual redução dos efetivos profissionais e <strong>de</strong> recrutas, porém observamosa falta <strong>de</strong> efetivos e a <strong>de</strong>sproporcionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> EP x EV contrariando estas medidas, pois parececlaro que hoje temos efetivos insuficientes para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rotina, instrução eadministrativas, o que dirá para o emprego. Hoje, o EB tem necessida<strong>de</strong>s do século XXI em face<strong>de</strong> uma dotação <strong>de</strong> pessoal da 2ª GM aperfeiçoada. Usando a percepção do MPTEB, temosnecessida<strong>de</strong>s da era da informação para uma dotação <strong>de</strong> pessoal da era industrial, sejam Oficiaisou Praças, pois muitos encargos (Comunicação Social, Gestão ambiental, informática etc) nãopossuem cargos, surgindo frequentemente novas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes da “era doconhecimento”. No intervalo entre as incorporações, a escala <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> Guarda ficaprejudicada, impactando a segurança, parecendo incompatível uma redução <strong>de</strong> efetivos, poismeios tecnológicos não substituem o homem, apenas aperfeiçoam procedimentos. Algumasmedidas citadas são o aumento do efetivo <strong>de</strong> temporários e <strong>de</strong> pessoal da reserva remuneradacontratado, emprego <strong>de</strong> civis, terceirização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s administrativas, racionalizaçãoadministrativa das OM operacionais, mo<strong>de</strong>rnização da segurança dos aquartelamentos eadministração por processos. Cada uma merece estudo aprofundado, para não agravar oproblema, já que gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s das OM passam quase sempre pela carência <strong>de</strong> efetivos,dificultando reduzir ou racionalizar se faltam cargos. Mesmo a racionalização merece estudo,para não se cair no “fetiche dos sistemas e tecnologia”, o qual aparenta estar em alguns aspectoscitados e que trouxe óbices aos processos <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> outros países, como a partir dadécada <strong>de</strong> 50 nas Forças Armadas dos EUA, on<strong>de</strong> se adotou a base divisionária ao invés daBrigada e se iniciou a percepção tecnológica <strong>de</strong>preciando o potencial humano no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>combate (MELCHER, 1992). Não observamos que os efetivos <strong>de</strong> recrutas possam sofrer10


substancial redução <strong>de</strong> EP por racionalização administrativa e mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> concepções esistemas (MPTEB, 2010), pois quando se estima que 1/3 do efetivo incorporado seja empregadoem rotinas, na mesma linha <strong>de</strong> raciocínio po<strong>de</strong>-se estimar que o rendimento do EV é 1/3 inferiorao do Sd EP, gerando a falsa impressão <strong>de</strong>monstrada. Costuma-se admitir que o <strong>de</strong>créscimo dosCb/Sd EP ocorrido <strong>de</strong>pois da FT 90 foi <strong>de</strong>vido a gastos com salários, previdência e FUSEX(Fundo <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Exército), mas ferramentas <strong>de</strong> gestão a<strong>de</strong>quadas (análise <strong>de</strong> custos)po<strong>de</strong>riam contrapor isto. O EV gasta mais horas <strong>de</strong> formação, energia elétrica, água, recursos,munição, combustível, uniforme, material <strong>de</strong> limpeza, atendimento médico etc, permitindo vergran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>spesas anuais com formação, <strong>de</strong>sequilibrando a suposta <strong>de</strong>svantagem. Usando apercepção <strong>de</strong> investimentos em vez <strong>de</strong> gastos, o Sd EP tem maior valor agregado do que umrecruta. Falta-nos quantificar estes dados, caso já não existam, pois se “Não há unida<strong>de</strong> mais carado que a que não é capaz <strong>de</strong> combater com eficiência no momento em que é empregada”(MPTEB, 2010, apud Livro Branco <strong>de</strong> Defesa da Espanha), as nossas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> hoje são asmais caras que existem, justificando os recursos a serem empregados nas transformações.Na 1ª Guerra do Golfo a proporção era <strong>de</strong> 9 homens em logística e apoio por combatente(CORVISIER, 1999), mas no Brasil <strong>de</strong> 2009, uma Bda <strong>de</strong> Infantaria Motorizada incompleta emsistemas operacionais possui 1 logístico para cada 3 combatentes. Muitas proposições <strong>de</strong> redução<strong>de</strong> efetivos se baseiam no “mito do pequeno exército profissional voluntário”, supostamente maiseficiente e econômico, às vezes amparado na obra “por um exército profissional” (<strong>de</strong> GAULLE,1996), mas o que ele realmente disse em 1934 foi que“Chegou o momento <strong>de</strong> adicionar à nossa massa <strong>de</strong> reservas e <strong>de</strong> recrutas, elemento principal daresistência nacional, porém lento em sua reunião, difícil <strong>de</strong> pôr-se em movimento e cujo esforçogigantesco não po<strong>de</strong>ria replicar senão ao último grau do perigo, um instrumento <strong>de</strong> manobracapaz <strong>de</strong> agir sem <strong>de</strong>mora, isto é, permanente em sua força, coerente, e bem a<strong>de</strong>strado no manejodas armas. Não é possível a cobertura da França sem um exército profissional.” (<strong>de</strong> GAULLE,1996).Prosseguiu calculando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pronta-resposta em 6 Divisões para uma França<strong>de</strong> 543.965 km² <strong>de</strong> área e 64,4 milhões <strong>de</strong> habitantes, cerca <strong>de</strong> 153 mil h atualizando efetivos.Assim, estabelecemos dois indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho para cálculo <strong>de</strong> efetivos: o ÍndiceTerritorial <strong>de</strong> Gaulle (ITG) = 0,29 h/Km², e o Índice Populacional <strong>de</strong> Gaulle (IPG) = 0,24% dapopulação total, como mínimo <strong>de</strong> efetivo profissional <strong>de</strong> um exército para capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prontaresposta. O Brasil possui a expressão geopolítica <strong>de</strong> 8.500.000 km2 <strong>de</strong> área, 16.500 km <strong>de</strong>fronteiras e população total <strong>de</strong> 190.732.694 habitantes. Aplicando os indicadores, obtemos ITG =2.465.000 h, número imenso, que atesta o gigantismo das nossas necessida<strong>de</strong>s territoriais, poréminexequível. No IPG, obtemos 457.758 h. O EB atual tem 222.249 h (0,12% pop total), sendo109.000 soldados, aproximadamente 70.000 <strong>de</strong> EV, um IPG <strong>de</strong> 0,08% <strong>de</strong> Sd EP. Se queremos11


“Forças Armadas compatíveis à estatura geopolítica da Nação” e temos menos da meta<strong>de</strong> danossa necessida<strong>de</strong> face à população, sem consi<strong>de</strong>rar profissionais x recrutas e a geografia, issoindica muito mais a ampliação do que racionalização, até porque a nossa <strong>de</strong>fasagemlogísticos/combatentes é gran<strong>de</strong>.Para 2030, a previsão é <strong>de</strong> 281.249 h no EB, um IPG <strong>de</strong> 0,15%, parecendo coerenteprocurarmos atingir 0,24 % da população total no “exército profissional”. Estimativasconsagradas (CORVISIER, 1999) julgam o máximo <strong>de</strong> recrutamento possível sem prejudicar asativida<strong>de</strong>s em tempo <strong>de</strong> paz sendo <strong>de</strong> 1% da população total (ICP- índice Corvisier <strong>de</strong> Paz), e <strong>de</strong>10% em tempo <strong>de</strong> guerra (ICG- Índice Corvisier <strong>de</strong> Guerra), estando 0,24% distante <strong>de</strong> nosatrapalhar. Em 2010 os EUA (que vivem a guerra em duas frentes <strong>de</strong> combate) tinham 1% dapopulação nas Forças Armadas, ressentindo-se <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação e <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> efetivos,indicando a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes índices, pois abaixo disto em caso <strong>de</strong> guerra um país temdificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recompletamento. Mas, vista a nossa proposta, quais questões históricasembasariam sua valida<strong>de</strong>?A obrigatorieda<strong>de</strong> da participação do cidadão na <strong>de</strong>fesa, consolidada pelo pensamentogrego (BRIZZI, 2003), foi posta em prática com a revolução hoplítica, apoiada nas leis <strong>de</strong> Sólone Licurgo, complementando questões religioso-filosóficas. A motivação para o combate passa ater base na disciplina, amparada na lealda<strong>de</strong> à Pátria e aos companheiros, um misto <strong>de</strong> respeito àindividualida<strong>de</strong> subordinada ao interesse coletivo. Isto foi apropriado e <strong>de</strong>senvolvido pelosromanos (embora inicialmente seu exército tenha constituição temporária), utilizando a táticagrega e aperfeiçoando os processos <strong>de</strong> mobilização <strong>de</strong> pessoal, dividido por tribos no quesitogeográfico/psicossocial e por condições financeiras, pois o combatente é que se armava.O soldo regular, a criação da profissão militar, o emprego da manobra no nível escalãoLegião, o pagamento <strong>de</strong> pensões e o SMO como princípio básico da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mobilização edissuasão são algumas das contribuições da Roma republicana. No início do Império, oestabelecimento <strong>de</strong> um exército permanente, verbas e impostos específicos <strong>de</strong>stinados àsativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Defesa e pagamento dos militares, o emprego <strong>de</strong> sistemas operacionais na legião, acentralização do Comando Supremo das Forças Armadas pelo Imperador (McNABB, 2010), boa<strong>de</strong>smobilização, um processo <strong>de</strong> recrutamento e treinamento dissociando o preparo/emprego,tentativas <strong>de</strong> documentar a doutrina militar (disciplina militaris), capacida<strong>de</strong> logística e umaestratégia militar baseada no monitoramento/controle e presença contribuíram para a paxromana. (FERRIL, 1989).O SMO permitiu dispor <strong>de</strong> reservas mobilizáveis quando necessário, como <strong>de</strong>pois daBatalha <strong>de</strong> Canas (McNABB, 2010), gerando capacida<strong>de</strong> dissuasória e sendo a formação do Sd12


legionário em Unida<strong>de</strong>s específicas para este fim. Enquadradas na estrutura organizacional daLegião 9 , menor escalão com po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> combate tático e capacida<strong>de</strong> logística, mantinha osvínculos com o grupo primário e a i<strong>de</strong>ntificação com os níveis mais altos (Legião e Pátria).Estímulos ao recrutamento, boas condições econômicas e <strong>de</strong> assistência aos militares em serviçoe na <strong>de</strong>smobilização permitiram durante longo tempo amplo voluntariado (McNABB, 2010),mas mesmo assim os romanos nunca abdicaram do SMO formalmente.A gran<strong>de</strong> extensão das fronteiras gerou uma articulação baseada na estratégia dapresença, aplicando-se duas vertentes; a segurança impeditiva e a <strong>de</strong>fesa elástica móvel(FERRIL,1989). A primeira posicionou tropas nas fronteiras, apoiadas no sistema <strong>de</strong> muralhas,ligadas por estradas e prontas a dar o primeiro combate (monitoramento/controle), mas quandotinham <strong>de</strong> atuar em várias frentes <strong>de</strong>sguarneciam-se outros pontos fronteiriços. Para sanar esta<strong>de</strong>ficiência foi utilizada a <strong>de</strong>fesa elástica em profundida<strong>de</strong>, empregando tropas posicionadas maisà retaguarda. As tropas foram divididas em duas categorias, os palatinados (tropas da fronteira)e os comitatenses (tropas <strong>de</strong> reação). Com o tempo, se esperava que os comitatenses resolvessemtodos os problemas, reduzindo a priorida<strong>de</strong> e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> combate dos palatinados. A formação <strong>de</strong>novas tropas foi feita diminuindo os efetivos dos palatinados, no mesmo período em querecebiam atribuições maiores <strong>de</strong> atuação do tipo polícia, combate a problemas <strong>de</strong> fronteira econtra a criminalida<strong>de</strong> crescente.A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reservas estratégicas levou à criação das “tropas na presença doImperador” (MOITA, 2008), diretamente subordinadas ao Cmt supremo, com mobilida<strong>de</strong>estratégica para qualquer parte do território. Apesar da tentativa <strong>de</strong> equacionar o seu emprego,ocorreu a priorização das tropas estratégicas. Este processo, aliado ao <strong>de</strong>sinteresse no SMO pelapopulação e outros fatores, levou à perda <strong>de</strong> doutrina militar, elasticida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> combate doexército como um todo, e nos momentos <strong>de</strong> maior necessida<strong>de</strong> ele não estava preparadotecnicamente, materialmente, moralmente e não tinha reservas mobilizáveis (FERRIL, 1989).A perda doutrinária e <strong>de</strong>ficiência na aplicação da estratégia po<strong>de</strong>m ser atribuídas àtransmissão da disciplina militaris pela tradição oral e não por escrito. Isto foi percebido porVegécio, que sistematizou as tradições militares romanas (e, por conseguinte, do pensamentomilitar oci<strong>de</strong>ntal) em sua obra, cujo principio da dissuasão <strong>de</strong> sua famosa frase na íntegra éPortanto, quem <strong>de</strong>sejar a paz <strong>de</strong>ve preparar a guerra, quem <strong>de</strong>seja a vitória, instruacuidadosamente seu cavaleiro, quem <strong>de</strong>sejar a boa fortuna e felizes aventuras, combata com arte enão ao acaso. Não há um homem, por mais impetuoso que seja, que ouse provocar e ofen<strong>de</strong>r aquem sabe ser superior a si, e, por isso, <strong>de</strong>ve sair vitorioso da luta. (VEGÉCIO, in:MAGALHÃES, J. B., 2006, p. 249).9 A Legião possuía <strong>de</strong> 4 a 6 mil homens, dividida em <strong>de</strong>z Coortes (Batalhões). Uma das Coortes tinha o dobro <strong>de</strong> efetivo e era responsável pelaformação <strong>de</strong> todos os recrutas da Legião, enviando-os <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um período básico para as Coortes <strong>de</strong> origem. Durante o treinamento, os recrutaspermaneciam em seus contubérnios (grupos <strong>de</strong> 8 homens, iguais aos Grupos <strong>de</strong> Combate atuais) <strong>de</strong> origem na mesma cida<strong>de</strong> e Unida<strong>de</strong>,alojando-se, aalimentando-se e recebendo treinamento <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stas frações. (McNABB, 2010).13


Porém, suas propostas não foram observadas, per<strong>de</strong>ndo-se a capacida<strong>de</strong> militar romana,pois na Batalha <strong>de</strong> Adrianópolis, quando se necessitou empregar as tropas <strong>de</strong> baixa priorida<strong>de</strong>estas não foram eficientes, per<strong>de</strong>ndo-se <strong>de</strong>pois a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>.Vegécio trata, <strong>de</strong>ntre outros aspectos, do recrutamento, da instrução e da Legião,aproveitando o passado e fornecendo respostas e soluções aos problemas militares <strong>de</strong> então(SILVA G, 2007). A surpresa <strong>de</strong> todo leitor <strong>de</strong> Vegécio é expressa por J. B. Magalhães (2006),pois quem tem apenas conhecimentos mo<strong>de</strong>rnos, se surpreen<strong>de</strong> encontrando explicação parapráticas atuais, como a organização sistêmica da Legião e o Módulo Brigada, pois[...] a Legião era muito bem organizada, tal como uma cida<strong>de</strong>la muito forte e bem <strong>de</strong>fendida.Levava por toda parte tudo que era necessário ao combate e não temia surpresa alguma da partedo adversário. Podia fortificar-se em pleno campo, fazendo fossos e parapeitos. Compreendia noseu seio todas as espécies <strong>de</strong> soldados e armas, ofensivas e <strong>de</strong>fensivas. (VEGÉCIO, 2006, in:MAGALHÃES JB, p. 241).Vegécio cita a transição das estruturas <strong>de</strong> paz para as <strong>de</strong> guerra, a ponto <strong>de</strong> nada po<strong>de</strong>rocorrer em campanha para que não estejam preparados, <strong>de</strong>vendo-se sempre fazer na paz o que setem <strong>de</strong> fazer na guerra, e a versatilida<strong>de</strong> dizendo que os jovens soldados <strong>de</strong>vem ser instruídos emtodas as maneiras <strong>de</strong> combater com todas as armas.Após o colapso romano, o sistema feudal gerou uma ruptura com o SMO e o militarismocívico, surgindo novas formas <strong>de</strong> organização militar e retornando-se o sistema aristocrático <strong>de</strong>li<strong>de</strong>rança militar. As necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maiores efetivos e prontidão geraram o sistema <strong>de</strong>mercenários, dispendioso, insuficiente, e inconveniente durante a consolidação dos EstadosNacionais na Ida<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rna (<strong>DA</strong>WSON, 1999), na qual Maquiavel retoma aspectos clássicosdo militarismo cívico, amparando seu discurso na aplicação dos preceitos romanos aos mo<strong>de</strong>rnosEstados-Nação. Diversos militares referenciam o pensamento militar romano por intermédio <strong>de</strong>Vegécio 10 , até que após o Tratado <strong>de</strong> Westphalia (1648), base do sistema jurídico e políticocontemporâneo, países como a Prússia e a França começam a estruturar seus exércitos nomilitarismo cívico, em questões nacionais e <strong>de</strong> <strong>de</strong>smobilização 11 . A Revolução Francesa, comapelos à antiguida<strong>de</strong> clássica, e após os problemas do leveé em masse <strong>de</strong> 1793, retoma aconscrição universal (Lei Jourdan, 1798), permitindo elasticida<strong>de</strong> aos exércitos napoleônicos.Após este período, a influência do pensamento militar <strong>de</strong> Clausewitz (1780-1831) teria, peloconceito <strong>de</strong> guerra absoluta <strong>de</strong>rivado do principio da ofensiva <strong>de</strong> Napoleão, enfraquecido apercepção dos mol<strong>de</strong>s clássicos, numa ruptura com o conceito <strong>de</strong> dissuasão, sendo que “<strong>de</strong> todas10 Vegécio é referencia <strong>de</strong> Carlos Magno, do Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Anjou, no séc. X, Henrique II , Ricardo Coração <strong>de</strong> Leão e Fre<strong>de</strong>rico II, sendo lembrado<strong>de</strong>pois em“A Tática no XIII século”, em 1886. É estudado ou citado em 1921, por Hons Delbruk em Gelsichte <strong>de</strong>r Kriegskunft, Berlim; 1929, emA Guerra, <strong>de</strong> Nicherson e Wright e em revistas alemãs e francesas em 1930 e 1938, bem como na Escola Superior <strong>de</strong> Guerra <strong>de</strong> Paris entre 1929e 1931(JB MAGALHÃES, 2006).11 O Kantonsystem na Prússia <strong>de</strong> 1721 e o Hotel dos inválidos (1670) e pensões (1764) na França.14


as <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> visão <strong>de</strong> Clausewitz, a mais importante foi que ele jamais compreen<strong>de</strong>u que overda<strong>de</strong>iro objetivo da guerra é a paz e não a vitória” (FULLER, 2002).Na época da eclosão da 1ª GM vários países retomaram o SMO, mas o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong>baixas somado à influência <strong>de</strong> Clausewitz levaram ao seu abandono. No entre-guerras,pensadores militares europeus como <strong>de</strong> Gaulle, Li<strong>de</strong>ll Hardt, Von <strong>de</strong>r Goltz e Von Seecktindicaram mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> reformulação militar baseados no SMO, na dissuasão, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pronta resposta e elasticida<strong>de</strong>. A 2ª GM retomou o princípio do soldado-cidadão, mas a recepçãodo assunto variou <strong>de</strong> acordo com a particularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada país no pós-guerra.A aparente estabilida<strong>de</strong> do fim da guerra fria colaborou para a suposição da maioreficiência <strong>de</strong> pequenos exércitos profissionais e do fetiche tecnológico, as instabilida<strong>de</strong>sinternacionais tornaram-se difusas, mas países que abandonaram o SMO ressentem-se da perda<strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> perante longos conflitos que julgavam <strong>de</strong> rápida solução e do afastamento entre asocieda<strong>de</strong> e seus militares. Outros amparam a redução <strong>de</strong> gastos militares e o fim do SMO face àcrise econômica vigente, na concepção do pequeno exército profissional voluntário e no possívelrespaldo <strong>de</strong> organismos supranacionais, em <strong>de</strong>trimento do conceito <strong>de</strong> dissuasão.No Brasil, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o período colonial existia a percepção <strong>de</strong> obrigatorieda<strong>de</strong> naparticipação na Defesa, não havendo uma legislação a<strong>de</strong>quada para sua execução, bem comoocorria o escalonamento <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s do exército (tropas <strong>de</strong> 1ª, 2ª e 3ª linha). Na falta <strong>de</strong>voluntários, eram “recrutados” os presos em atos <strong>de</strong> vadiagem. Entretanto, ressalta-se a aplicaçãopelos portugueses da estratégia da presença e monitoramento/controle na distribuição das suasfortificações. Com a In<strong>de</strong>pendência a <strong>de</strong>fesa ficou a cargo <strong>de</strong> militares portuguesesremanescentes, mercenários contratados e tropas nativas mal organizadas (FONSECA, 1974). AConstituição <strong>de</strong> 1824 manteve a obrigatorieda<strong>de</strong>, mas o Decreto <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Maio 1831 praticamenteextinguiu o exército, sendo criada a Guarda Nacional. Desavenças políticas levaram anegligências na Defesa, com sérias restrições orçamentárias e incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong>efetivos ocasionando gastos e prejuízos imensos quando da Guerra do Paraguai (COELHO,1976).Na República, a experiência negativa em Canudos gerou o Relatório <strong>de</strong> 1897 do Ministroda Guerra, com propostas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização/adaptação. O Projeto Mallet previa a reunião <strong>de</strong>tropas para centralizar e otimizar o treinamento, um plano <strong>de</strong> reorganização e um exércitoqualificado baseado no SMO, não muito extenso e passível <strong>de</strong> rápida expansão. Como<strong>de</strong>ficiência, julgava possível organizar com facilida<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s adicionais em caso <strong>de</strong> guerra(McCANN, 2009), o que talvez explique a permanência equivocada <strong>de</strong>ste conceito na doutrinamilitar brasileira. Seu prosseguimento foi a reforma Hermes da Fonseca, interrompida pela15


dívida externa brasileira no governo Campos Sales. Seus antece<strong>de</strong>ntes são as medidas <strong>de</strong> Hermesquando comandava o Distrito Militar do Rio <strong>de</strong> Janeiro, incluíndo a realização <strong>de</strong> manobrasmilitares com a presença do Presi<strong>de</strong>nte e abertas à assistência da socieda<strong>de</strong>. A partir <strong>de</strong>steperíodo, observamos lí<strong>de</strong>res civis e militares abordando conceitos encontrados na nossa atualdocumentação <strong>de</strong> Defesa, coerentes com o pensamento militar romano, como o Gen Vasques,que pretendia um Exército compatível com o regime <strong>de</strong>mocrático e convencer a população <strong>de</strong>que o cidadão tinha o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> prestar serviço militar à pátria, provendo rápida mobilizaçãoquando necessário (McCANN, 2009). Em seguida à crise do Acre (1903), o Gen Argollo,Ministro da Guerra dizia queOs brasileiros ainda não compreendiam o perigo a que estava exposto seu território. Não podiamconfiar unicamente nos princípios da jurisprudência internacional e na eficácia das notasdiplomáticas, pois enquanto os diplomatas carecessem <strong>de</strong> força militar para fazer a logica <strong>de</strong> seusargumentos –ultima ratio -, seus êxitos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>riam da disposição das gran<strong>de</strong>s potências parareconhecer os direitos brasileiros. (McCANN, 2009, p. 130).”Em 1904 o Gen Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Morais citava a “generalização do encargo militar” comofortalecedor do povo, disseminando virtu<strong>de</strong>s cívicas e embasando seu discurso no Generalalemão Colmar Von <strong>de</strong>r Goltz, reestruturador do exército turco, cujos textos teriam popularizadoa idéia da nação em armas entre os militares brasileiros (McCANN, 2009), principalmente osJovens Turcos, consi<strong>de</strong>rando que o exército ligava os cidadãos ao Estado.Como Ministro da Guerra, Hermes esten<strong>de</strong>u suas reformas (1908), as quais tratavam <strong>de</strong>pessoal, material e articulação <strong>de</strong> tropas, necessitando <strong>de</strong> leis para implementá-las, mas sendo areforma em si um processo <strong>de</strong> transformação. Focada no SMO difundindo no país umamentalida<strong>de</strong> militar, este teria papel diferente do europeu, muito mais educando e dandoresponsabilida<strong>de</strong> ao soldado do que preparando-o para a guerra ou como reserva mobilizável,“função social” do SMO agregada pelos brasileiros ao conceito clássico <strong>de</strong> soldado-cidadão.As reformas sofreram lentidão por resistências internas e externas, sendo <strong>de</strong>senvolvidaampla campanha para convencer a opinião pública da sua importância e do SMO. Diversosintelectuais a apoiavam, mantiveram-se as manobras militares com assistência e Olavo Bilac<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou a “campanha cívica” no meio acadêmico em prol do SMO, poisO quartel apura as qualida<strong>de</strong>s do indivíduo, [...] o sentido da hierarquia, da disciplina e dopatriotismo. [...] seria a expressão mais acabada da <strong>de</strong>mocracia porque nivela as classes nomesmo <strong>de</strong>ver e tarefa <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa nacional, fun<strong>de</strong> o civil com o militar na medida em que ambosinfluenciam-se [...] (COELHO, 1976, p. 76).O apoio parlamentar foi exercido por Carlos Peixoto <strong>de</strong> Melo Filho, presi<strong>de</strong>nte da câmara<strong>de</strong> <strong>de</strong>putados, alegando que um exército não po<strong>de</strong> obe<strong>de</strong>cer absolutamente só ao critérioorçamentário. (McCANN, 2009, p. 231). Encontram-se neste período referências a questõesatuais como custo-Estado, a relação risco x dano, indústria e <strong>de</strong>fesa e recursos militares como16


Aquiescendo com a assertiva da Guerra ser um fato histórico e com a importância daHistória Militar contribuindo para a formulação <strong>de</strong> estratégia e doutrina, renovamos a fé nainstituição Exército Brasileiro na medida em que este trabalho sirva <strong>de</strong> subsídio para um mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> dissociação do preparo/emprego na formação dos soldados e uma plataforma para interaçãocom civis, sejam ou não do meio acadêmico, interessados na Defesa do nosso País.19


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