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Download - Marinha de Guerra Portuguesa

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Funções da <strong>Marinha</strong>:2. Segurança e autorida<strong>de</strong> do EstadoVigilância, fiscalização e exercício <strong>de</strong> políciaFiscalização dos espaços marítimos e protecção dos recursosSendo os oceanos uma enorme fonte <strong>de</strong> alimentos e <strong>de</strong> recursosminerais, obrigam a um importante esforço <strong>de</strong> fiscalização nosentido <strong>de</strong> impedir a sua exploração ilegal. Com esse objectivo, a<strong>Marinha</strong> mantém permanentemente no mar diversas unida<strong>de</strong>snavais. Por outro lado, os Capitães dos Portos <strong>de</strong>têmcompetência em termos averiguatórios, instrutórios e <strong>de</strong>cisórios,face a todos os ilícitos ocorridos neste quadro.Nas águas sob soberania ou jurisdição nacional, a <strong>Marinha</strong>efectua, em média, cerca <strong>de</strong> 8000 acções <strong>de</strong> fiscalização por anoa embarcações em activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesca, das quais cerca <strong>de</strong> 80%são embarcações <strong>de</strong> pesca profissional, <strong>de</strong>correndo as restantes20% no âmbito da pesca lúdica ou <strong>de</strong>sportiva.A <strong>Marinha</strong> também participa, em cooperação com a Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura, na fiscalização da activida<strong>de</strong>piscatória em águas internacionais, dando cumprimento aocompromisso assumido junto da Agência Comunitária <strong>de</strong>Controlo <strong>de</strong> Pescas (ACCP).<strong>de</strong>tectar fluxos migratórios ilegais, originários do Mediterrâneo edo Norte <strong>de</strong> África. Além disso, coopera activamente no projectoEuropean Patrols Network, também sob a égi<strong>de</strong> da agênciaFRONTEX, que correspon<strong>de</strong> a uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> patrulha costeirapermanente para a fronteira marítima meridional da UniãoEuropeia (UE), na qual se incluem a costa sul <strong>de</strong> Portugalcontinental e o arquipélago da Ma<strong>de</strong>ira.Lancha da Polícia MarítimaEstados <strong>de</strong> excepção e protecção civilEstados <strong>de</strong> excepçãoAtravés <strong>de</strong> legislação própria, em 1986 foram <strong>de</strong>finidos osestados <strong>de</strong> excepção (estado <strong>de</strong> sítio e <strong>de</strong> emergência), tendosido fixadas as normas gerais vigentes para as situações em quea Constituição e a Lei prevêem o emprego das Forças Armadasem território nacional, sem ser em estado <strong>de</strong> guerra.A <strong>Marinha</strong> está pronta a empenhar todos os seus meios, quandoaqueles estados <strong>de</strong> excepção forem <strong>de</strong>clarados.Protecção civilAcção <strong>de</strong> fiscalização da activida<strong>de</strong> piscatóriaRepressão <strong>de</strong> ilícitos marítimosPelas suas competências, a <strong>Marinha</strong> assegura igualmente umaintervenção significativa no combate a ilícitos marítimos, como onarcotráfico, a imigração ilegal, o tráfico <strong>de</strong> seres humanos, oterrorismo, a proliferação <strong>de</strong> armas e a pirataria. Actualmente,nos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional,adquirem maior relevância o narcotráfico e a imigração ilegal, emcuja prevenção e repressão a <strong>Marinha</strong> colabora, respectivamente,com a Polícia Judiciária (PJ) e com o Serviço <strong>de</strong> Estrangeiros eFronteiras (SEF).No âmbito da protecção civil e da satisfação das necessida<strong>de</strong>sbásicas das populações, enquadram-se, entre outras: as acçõesrelacionadas com a protecção da proprieda<strong>de</strong> e do meioambiente, em resultado <strong>de</strong> cheias <strong>de</strong> rios ou gran<strong>de</strong>s inundações;as acções <strong>de</strong> vigilância <strong>de</strong>stinadas a prevenir incêndios em zonas<strong>de</strong> maior risco; e o apoio <strong>de</strong> interdição <strong>de</strong> área parareabastecimento <strong>de</strong> água por aeronaves <strong>de</strong> combate a incêndios.Além <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> intervenções mais comuns, a <strong>Marinha</strong><strong>de</strong>sempenha igualmente um papel <strong>de</strong> enorme relevância noapoio às populações em aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s proporções, <strong>de</strong> quesão exemplos os sismos nos Açores, em 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1980 e em9 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1998, a queda da ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios, em 4 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2001, e o aluvião ocorrido na Ma<strong>de</strong>ira, em20 Fevereiro <strong>de</strong> 2010.No âmbito do combate ao narcotráfico, todos os anos ocorremvárias acções com a participação <strong>de</strong> órgãos da <strong>Marinha</strong>, das quaisresulta a apreensão <strong>de</strong> várias toneladas <strong>de</strong> estupefacientes,sobretudo haxixe e cocaína, e nas quais são empregues, sempreno respeito pelo princípio da legalida<strong>de</strong>, unida<strong>de</strong>s navais e os seushelicópteros orgânicos, fuzileiros e, quanto ao exercício <strong>de</strong> polícia,por competência própria ou em cooperação, agentes da PolíciaMarítima.O combate à imigração ilegal é feito em cooperação com o Serviço<strong>de</strong> Estrangeiros e Fronteiras (SEF), entida<strong>de</strong> que representaPortugal junto da agência <strong>de</strong> gestão e controlo das fronteirasexternas da União Europeia (UE), a FRONTEX. Neste âmbito, a<strong>Marinha</strong> participa regularmente em missões <strong>de</strong>stinadas a12Fuzileiros em acção <strong>de</strong> apoio às populações na Ma<strong>de</strong>ira

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