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EXERCÍCIOS-TAREFA - Colégio OBJETIVO

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PORTUGUÊS B❑MÓDULO 8 – Literatura e Análisede Textos Literários (II)Texto para os testes 1 e 2.Meu ser evaporei na lida insanaDo tropel de paixões que me arrastava;Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava,Em mim quase imortal a essência humana.Observação – lida: esforço, trabalho.(Manuel Maria Barbosa du Bocage)1. (MACKENZIE-SP-2011) – Nesta estrofe, o eu líricoa) critica o fato de na mocidade os homens se entregarem a uma vidade luxúria, vícios, crimes e amores efêmeros.b) expressa sua mágoa com relação à vida passada, por ele caracte -rizada como de dissipação e marcadamente passional.c) censura a atitude ingênua dos poetas que, quando jovens, se dei -xam seduzir cegamente pela poesia sentimental.d) valoriza exageradamente as paixões humanas, considerando-ascomo as únicas experiências que realmente dão sentido à vida.e) reconhece o caráter imortal do espírito humano, predestinado aoamor incondicional e inevitável.2. (MACKENZIE-SP-2011) – Considerado o contexto de produ -ção, os aspectos estilísticos presentes na estrofea) apontam para um padrão fundamentalmente árcade, o que con -firma a adesão do poeta a princípios estéticos neoclássicos.b) diferem do cânone clássico, na medida em que a linguagemexpres sionista e o uso de versos livres e brancos já prenunciamum novo estilo.c) revelam inovações estéticas, como, por exemplo, a presença delinguagem confessional, com marcas da função emotiva.d) provam que a poesia do autor é caracteristicamente barroca, comevidências do estilo conceptista e cultista.e) assinalam um estilo de transição que caracteriza a poesia deBocage, oscilando entre o padrão clássico e o padrão neoclássico.Texto para as questões de 3 a 5.6–Já Bocage não sou!... À cova escuraMeu estro vai parar desfeito em vento...Eu aos Céus ultrajei! O meu tormentoLeve me torne sempre a terra dura.Conheço agora já quão vã figuraEm prosa e verso fez meu louco intento.Musa! Tivera algum merecimento,Se um raio da razão seguisse pura 1 !Eu me arrependo; a língua quase friaBrade em alto pregão à mocidade,Que atrás do som fantástico corria:gênio criadorofendi gravementeprojeto, objetivogrite – divulgação,[geralmente aos gritosOutro Aretino 2 fui!... A santidadeManchei! Oh, se me creste, gente impia 3 ,Rasga meus versos, crê na eternidade!(Bocage)1 – Ordem direta: Se seguisse um raio da pura razão. Em outras palavras:minha obra poderia ter algum mérito, se eu não tivesse sido tão desvairado,tão irracional.2 – Pietro Aretino foi um poeta italiano do século XVI, célebre por suas obraslibertinas e obscenas.3–Impia aqui é o mesmo que ímpia, com acento na primeira sílaba. Significa“não pia”, “sem fé”, “herege”.3. Quais os motivos do arrependimento expresso por Bocage nopoema?4. O eu poemático utiliza algumas expressões ligadas à ideia demorte, exceto ema) “cova escura”. b) “desfeito em vento”.c) “terra dura”. d) “vã figura”.e) “língua quase fria”.5. “(...) O meu tormento / leve me torne sempre a terra dura.” –Explique esse trecho.❑MÓDULO 9 – Literatura e Análisede Textos Literários (III)1. (FUVEST-SP – adaptada)O primeiro cearense, ainda no berço, emigrava da terra dapátria. Havia aí a predestinação de uma raça?(José de Alencar, Iracema)a) Quem é o “primeiro cearense” a que o trecho faz alusão?b) A que se refere o narrador, no interior da obra, ao lançar apergunta final?Texto para os testes de 2 a 4.123456789101112131415161718Os encantos da gentil cantora eram ainda realçados pelasingeleza, e diremos quase pobreza do modesto trajar. Um ves -tido de chita ordinária azul-clara desenhava-lhe perfei tamentecom encantadora simplicidade o porte esbelto e a cintura de li ca -da, e, desdobrando-se-lhe em roda em amplas ondulações, pare -cia uma nuvem, do seio da qual se erguia a cantora como Vênusnascendo da espuma do mar, ou como um anjo surgindo dentrebrumas vaporosas. (...)Entretanto, abre-se sutilmente a cortina de cassa de uma dasportas interiores, e uma nova personagem penetra no salão. Eratambém uma formosa dama ainda no viço da mocidade, bonita,bem feita e elegante. (...) Mas, com todo esse luxo e donaire 1 degrande senhora, nem por isso sua beleza deixava de ficar algumtanto eclipsada em presença das formas puras e corretas, danobre singeleza (...) da cantora. Todavia Malvina era linda,encantadora mesmo, e, posto que vaidosa de sua formosura ealta posição, transluzia-lhe nos grandes e meigos olhos azuistoda a nativa bondade de seu coração.(Bernardo Guimarães, A Escrava Isaura)1 – Donaire: graça no manejo do corpo, no andar; distinção.

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