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AS DONAS DO QUADRADO - Metro

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|02| {BR<strong>AS</strong>IL}BR<strong>AS</strong>ÍLIA, QUINTA-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.com1FOCONovo ministrocritica rigor doSTF no mensalãoSabatina. Luís Roberto Barroso foi aprovado ontem no Senado parasubstituir Ayres Britto na Corte. Posse deverá ocorrer até o fim do mêsPromulgaçãoNovostribunaisO vice-presidente doCongresso, deputadoAndré Vargas (PT-PR),aproveitará a ausênciado presidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL) - em viagem aoexterior -, para promulgara Proposta de Emendaà Constituição que criaquatro novos tribunaisregionais federais noAmazonas, na Bahia, emMinas Gerais e no Paraná.A decisão é criticada pelopresidente do STF, GilmarMendes, que alega gastosde R$ 8 bilhões por anocom os novos tribunais.A 11ª cadeira do STF (SupremoTribunal Federal) seráocupada por Luís RobertoBarroso, que teve a indicaçãoaprovada ontem por 59 votosa favor e 6 contra, no Senado.A posse deverá ser marcadapara o dia 27, na última sessãoda Corte antes do recessodo Judiciário.Na sabatina na CCJ (Comissãode Constituição e Justiça)- que durou quase oito horas-, Barroso classificou o julgamentodo mensalão como‘um ponto fora da curva’, aoavaliar que as penas aplicadasforam ‘rigorosas’, mas evitouse aprofundar no tema paraevitar ser impedido de julgá--lo na fase de recursos do caso.“Juro que não estudei o mensalãoe sobretudo as questõesque estão em aberto, como lavagemde dinheiro e formaçãode quadrilha. Vou fazer oque meu coração disser o queé certo. Ainda não sei o que euacho certo, porque ainda nãoestudei”, argumentou.Advogado de causas polêmicasno STF, o futuro ministrofez questão de defendê-las.“Eu creio na tolerância, euacho que a marca do mundomoderno é a diversidade. A diversidadeétnica, racial, política”,disse.Ele citou que a possibilidadede aborto anencéfalos e oreconhecimento da união homossexualforam decisões judiciaisem função da ausênciade interpretação pelo Congresso,mas defendeu o papelde cada poder. “Quando o Legislativoatua, o Judiciário deverecuar, a menos que hajauma afronta evidente à Constituição”,declarou.‘Decisão política’Barroso defendeu ainda a permanênciano Brasil do italianoCesare Battisti, condenadoFALE COM A REDAÇÃOleitor.bsb@metrojornal.com.br061/3966-4610COMERCIAL: 061/3966-4615O jornal <strong>Metro</strong> circula em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhõesde leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicaçãoe da <strong>Metro</strong> Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda asexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre,ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.Barroso prega independência no julgamento dos recursos | ANTÔNIO CRUZ/ABRa prisão perpétua na Itália porquatro assassinatos na décadade 1970. “No direito, em geral,o ato de refúgio é insindicável.É uma decisão política”,afirmou, citando a decisão doex-presidente Lula.O constitucionalista tambémfoi questionado sobrea redução da maioridade penal,mas evitou ser taxativo,mas propôs uma reflexão.“Diminuir a maioridade penalé aumentar a clientelado Poder Judiciário”, citou,lembrando que a ressocializaçãode presos no país é‘inexistente’.Barroso declarou apenas jáestar impedido de julgar a divisãoigualitária entre todosos Estados das riquezas do royalties,ação na qual é autor.“Estou moralmente impedido.Tenho posição pública claraem defesa do Rio de Janeiro”,frisou. METRO BR<strong>AS</strong>ÍLIA“Vivemos a época datolerância, em que sedeve respeitar a todos.A verdade não temdono.”“Ninguém me pauta,nem governo nemimprensa nem acusados,somente farei o queachar certo.”“A Constituição Brasileiraé abrangente, tem temasdemais, trata de tudo, sónão traz a pessoa amadaem três dias.”LUÍS ROBERTO BARROSO, NOVOMINISTRO <strong>DO</strong> STFEXPEDIENTE<strong>Metro</strong> Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145).Editor Chefe: Luiz Rivoiro.Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso.Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes Junior Gerente Executivo: Ricardo Adamo.Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso.<strong>Metro</strong> Brasília. Diretor-editor: Cláudio Humberto. Editor-Executivo: Lourenço Flores (MTB: 8075).Diagramação: Natalia Xavier. Gerente Executivo: Vandler PaivaGrupo Bandeirantes de Comunicação Brasília. Diretor Geral: Flávio Lara Resende.Editado e distribuído por <strong>Metro</strong> Jornal S/A. Endereço: SBS Quadra.02 - Bloco "Q" - Ed. João Carlos Saad - 15º andar. Brasília-DF - Cep: 70070-120. O jornal <strong>Metro</strong> é impresso na Gráfica Moura.Multidão ocupou o gramado em frente ao Congresso | RICAR<strong>DO</strong> MARQUES/METRO BR<strong>AS</strong>ÍLIAMarcha. Evangélicosprotestam em Brasília emnome da ‘família tradicional’A Justiça de Mato Grossodo Sul suspendeu ontema ordem de retirada de índiosda fazenda Buriti, emSidrolândia.O juiz Jânio dos Santos,da 1ª Vara Federal, considerouque a reintegração deposse do local deveria sersuspensa até o julgamentode um recurso da AdvocaciaGeral da União – que pedejustamente a suspensão.45mil pessoas participaram doevento religioso na Esplanadados Ministérios, segundoestimativa da Polícia Militar.A defesa da ‘família tradicional’e da ‘liberdade religiosa’levou ontem umamutidão ligada a gruposevangélicos para uma marchana Esplanada dos Ministérios.No evento, as manifestaçõeseram contráriasa temas polêmicos, como oaborto e o casamento entrehomossexuais.Os evangélicos, que vieramem caravanas de todoo país, também fizeram umapelo pelo arquivamentodo projeto que torna crimea homofobia. “Raça é condição.Você não pede praser negro ou branco, mashomossexualismo é comportamento”,discursou opastor Silas Malafaia, daIgreja Assembléia de DeusVitória em Cristo, organizadordo evento.O deputado Pastor MarcoFeliciano (PSC-SP), que temfeito declarações consideradasracistas e homofóbicas,foi aplaudido pelo público.“Depois de 90 dias no valeda sombra, das mortes, estouaqui para dizer que representovocês”, disse.Após a saída dos líderesreligiosos, o palco recebeua apresentação de cantoresgospel. METRO BR<strong>AS</strong>ÍLIAConflito. Justiça suspendea retirada de índios no MSHoras depois, ainda ontem,o próprio Tribunal RegionalFederal da 3ª Regiãoratificou a decisão, acatandoo recurso da AGU e emitindonova ordem para suspendera retirada dos índios.Na última quinta-feira,os índios terena entraramem conflito com policiais,que cumpriam ordem de reintegração.A área está ocupadadesde o dia 15. METROFiliado ao

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