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Luxação recidivante anterior do ombro:<strong>tratamento</strong> <strong>pela</strong> técnica <strong>de</strong> <strong>Rockwood</strong>JOSÉ B. VOLPON 1 , RAUL ALONSO TREJO 2RESUMOUma série homogênea <strong>de</strong> 25 pacientes (26 ombros),portadores <strong>de</strong> luxação anterior traumática e recidivantedo ombro, foi submetida a <strong>tratamento</strong> cirúrgico padronizado,que consistiu na reinserção da cápsula na bordaanterior da glenói<strong>de</strong> e/ou capsuloplastia ântero-inferiorpara correção da redundância capsular. O tempo <strong>de</strong> seguimentomediano foi <strong>de</strong> três anos. Houve recidiva emtrês cases, sendo um <strong>de</strong>les por falha técnica e outro provocadopor um trauma gran<strong>de</strong>. O arco <strong>de</strong> movimento foiessencialmente mantido. Apenas um paciente teve limitação<strong>de</strong> rotação externa em maior intensida<strong>de</strong> (15 graus).Os resultados foram, <strong>de</strong> maneira geral, bons e em concordância<strong>com</strong> aqueles da literatura que empregam técnicassemelhantes.SUMMARYRecurrent anterior shoul<strong>de</strong>r dislocation treated by<strong>Rockwood</strong>’s procedureThis paper reports a series of 25 patients (26 shoul<strong>de</strong>rs)presenting recurrent traumatic anterior dislocations and submittedto a standard surgical reconstruction which consistedin reattaching the capsule to the glenoid rim and doublebreasting the capsule so as to correct the anterior and inferiorcapsular laxity. The average ,follow-up was 3 years. Inthree cases, the dislocation has recurred. In one of them atechnical, failure was i<strong>de</strong>nfied during the second operation,and in another one a severe trauma to the limb has happened,A normal range of motion was achieved in all but one1. Prof. Associado, Fac, <strong>de</strong> Medicina dc Ribeirão Preto-USP,2. Ex-méd. resid. da Área Ortop. e Traumatol., Fac. <strong>de</strong> Med. <strong>de</strong> RibeirãoPreto-USP.Rev Bras Ortop – Vol. 29, Nº 9 Setembro, 1994case in which a 15 <strong>de</strong>gree limitation of external rotation resulted.In average, the results were good when <strong>com</strong>pared tothe literature.INTRODUÇÃOÉ rica a literatura sobre o <strong>tratamento</strong> das instabilida<strong>de</strong>sdo ombro, nas suas diversas forrnas. Como patologia que afetapreferencialmente pessoas jovens, freqüentemente <strong>de</strong>dicadasao esporte ou envolvidas em trabalho que exige esforço físico,cada vez mais aumenta a exigência quanto aos resultadosno sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>volver ao indivíduo a normalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funções.Isso significa não somente a restauração da estabilida<strong>de</strong>articular, mas também a manutenção <strong>de</strong> um arco <strong>de</strong> movimentoútil e indolor (4) .Assim, tem havido reavaliação <strong>de</strong> procedimentos clássicosque, juntamente <strong>com</strong> novos conceitos <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>,atuam no sentido <strong>de</strong> <strong>com</strong>binar e refinar técnicas. O procedimento<strong>de</strong>scrito por <strong>Rockwood</strong> baseia-se nesta mo<strong>de</strong>rna filosofiae correspon<strong>de</strong> à associação <strong>de</strong> métodos básicos, <strong>com</strong>oreinserção capsular e correção <strong>de</strong> sua redundância ânteroinferior(9) . Des<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> 1987, temos usado este procedimentono <strong>tratamento</strong> das instabilida<strong>de</strong>s anteriores do ombro,segundo a padronização estabelecida pelo autor, seja quantoaos critérios <strong>de</strong> indicação e técnica, seja quanto ao esquemapós-operatório. Os resultados, <strong>com</strong> seguimento mínimo <strong>de</strong>dois anos, relatamos aqui.MATERIAL E MÉTODOSA presente casuística correspon<strong>de</strong> aos pacientes tratadosno Ambulatório <strong>de</strong> Patologia do Ombro do Hospital dasClínicas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirão Preto-USP,<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1987 a agosto <strong>de</strong> 1992. Todos foram examinados,operados, seguidos e reavaliados pelo autor, segundoprotocolo previamente estabelecido. Consi<strong>de</strong>rou-se o quadrorecidivante aquele <strong>com</strong> pelo menos três episódios <strong>de</strong> lu-647


J.B. VOLPON & R.A. TREJOxação, <strong>com</strong> traumatismos cada vez menores. Somente foramanalisados os casos virgens <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong>, traumáticos e <strong>com</strong>instabilida<strong>de</strong> anterior predominante, <strong>com</strong>provada pelo examefísico ou atendimento prévio para redução da luxação.Assim, a maioria <strong>de</strong>les tinha <strong>com</strong>o documentação uma radiografiamostrando a luxação glenumeral. Tipos mistos <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>,já operados ou submetidos a outros <strong>tratamento</strong>s,não foram incluídos nesta análise. O seguimento mínimoconsi<strong>de</strong>rado foi <strong>de</strong> dois anos.Nessas condições, houve 28 pacientes tratados (29 ombros),sendo que ocorreram dois abandonos <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> eum óbito por causa não relacionada <strong>com</strong> a cirurgia (aci<strong>de</strong>ntemotociclístico). Portanto, 25 casos foram analisados (26 ombros).A ida<strong>de</strong> mediana na época da cirurgia foi <strong>de</strong> 20 anos(média <strong>de</strong> 24, mínima <strong>de</strong> 16 e máxima <strong>de</strong> 35 anos). Oitopacientes eram trabalhadores braçais, sete estudantes e <strong>de</strong>zexerciam profissão que <strong>de</strong>mandava ativida<strong>de</strong> física leve. Doisrealizavam esporte <strong>com</strong>petitivo, 13 praticavam regularmenteesporte <strong>com</strong>o lazer e <strong>de</strong>z não praticavam esporte ou só ofaziam esporadicamente. O lado dominante foi a<strong>com</strong>etido14 vezes, o não dominante, <strong>de</strong>z vezes e um caso foi bilateral.A ida<strong>de</strong> mediana da primeira luxação foi <strong>de</strong> 18 anos (média20, mínima 15 e máxima 31 anos). O número médio <strong>de</strong> luxaçõesantes do <strong>tratamento</strong> foi <strong>de</strong> 6,5 (mínima três e máxima31), sendo que em 27% dos casos a luxação ocorria tambémdurante o sono. A cirurgia foi realizada em média 27 mesesapós o primeiro episódio (mínimo nove, máximo 108 meses).No achado físico, todos os pacientes tinham sinal <strong>de</strong>apreensão anterior; em dois <strong>de</strong>les não se i<strong>de</strong>ntificou frouxidãocapsular anterior, em 18, a frouxidão era mo<strong>de</strong>rada e emcinco pacientes era acentuada.Resumidamente, a técnica consistiu em abordagem anteriorpelo acesso <strong>de</strong>ltopeitoral, preservando a veia cefálicalateralmente, manutenção da inserção do tendão conjunto edo <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sinserção <strong>com</strong>pleta dos três quartos superioresdo tendão do subescapular, incisão vertical da cápsula,reinserção do <strong>de</strong>scolamento capsuloperiosteal na borda anteriorda glenói<strong>de</strong> após cruentar o leito e <strong>com</strong> pontos transósseos.A cápsula foi fechada <strong>com</strong> superposição dos retalhose tensionada o suficiente para permitir 20 graus <strong>de</strong> rotaçãoextema <strong>com</strong> o braço abduzido em <strong>de</strong>z graus. De particularimportância foi o redirecionamento capsular <strong>pela</strong>s suturas,que <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong> inferior para superior, <strong>de</strong> modo a corrigira redundância inferior, quando presente. O tendão dosubescapular foi reinserido, o subcutâneo aproximado e a pelereparada <strong>com</strong> sutura intradérmica (9) . O período <strong>de</strong> imobilizaçãofoi <strong>de</strong> um mês em tipóia, permitindo a retirada para o648banho; um sem imobilização, realizando ativida<strong>de</strong>s cotidianasleves; um mês <strong>de</strong> exercícios para estiramento e, <strong>de</strong>pois,fortalecimento muscular. A prática <strong>de</strong> esportes foi permitidaapós seis meses.O tempo <strong>de</strong> seguimento mediano foi <strong>de</strong> três anos (média<strong>de</strong> dois anos e 11 meses, mínimo <strong>de</strong> dois anos e três meses emáximo <strong>de</strong> quatro anos e dois meses).Para a atual avaliação, foram verificados a estabilida<strong>de</strong>da articulação, queixas, limitação física, restrição da rotaçãoexterna e aspecto da cicatriz.RESULTADOSNos achados cirúrgicos, a cápsula esteve redundante em15 casos, a lesão <strong>de</strong> Bankart foi encontrada em 20 (77%), emum caso havia fratura-avulsão na borda anterior da glenói<strong>de</strong>e em outro, em corpo livre intra-articular. A porção anteriorda cápsula era excessivamente fina em três casos e em umhavia sinovite associada. Não houve infecção ou <strong>de</strong>iscênciada incisão. A cicatriz foi estética em 24 casos, antiestéticaem um e queloidiana em outro.Houve três casos <strong>de</strong> recidiva (11,5%), sendo que em um<strong>de</strong>les houve forte trauma quando o membro superior do pacienteficou preso em um laço que foi puxado por uma rês.Nos dois outros casos, ocorreram traumas menores, sendoum <strong>de</strong>les no judô. Os tempos <strong>de</strong> recidiva foram sete, 31 e 12meses após a cirurgia. O primeiro paciente não aceitou areoperação, enquanto que os dois últimos casos foram reoperados,sendo que em um <strong>de</strong>les encontrou-se a cápsula suturadamuito frouxamente. No outro, não se i<strong>de</strong>ntificou falhatécnica. Ambos os casos ficaram bem após a reoperação.Segundo a opinião dos pacientes em que não houve recidiva,o ombro estava normal em 20 casos; em três outroshavia discreta dor ou <strong>de</strong>sconforto após esforços físicos gran<strong>de</strong>s.Todos os pacientes, <strong>com</strong> exceção do caso recidivado nãotratado, retornaram ao esporte praticado anteriormente a luxação.Antes da cirurgia, a rotação externa média estava limitadaem 5° no lado afetado. Após a cirurgia, ela estava limitada<strong>de</strong> 5 a 10° em oito casos e simétrica nos <strong>de</strong>mais. Entretanto,houve um caso <strong>com</strong> limitação <strong>de</strong> 15° da rotação externa.DISCUSSÃOEm 1975, uma revisão <strong>de</strong> 1.934 reconstruções para luxaçãotraumática <strong>de</strong> ombro relatadas na literatura revelouque a incidência <strong>de</strong> recidiva era em torno <strong>de</strong> 3% (9) , porémRev Bras Ortop – Vol. 29, Nº 9 – Setembro, 1994


LUXAÇÃO RECIDIVANTE ANTERIOR DO OMBRO TRATAMENTO PELA TÉCNICA DE ROCKWOODuma <strong>com</strong>pilação <strong>de</strong> tal tipo caracteriza-se, antes <strong>de</strong> mais nada,<strong>pela</strong> heterogenida<strong>de</strong> das técnicas, do tipo <strong>de</strong> seguimentoe, principalmente, pelos critérios <strong>de</strong> avaliação. Em trabalhosmais antigos, os resultados eram concentrados na obtenção<strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo que foram populares as técnicasque se baseavam na simplicida<strong>de</strong>, <strong>com</strong>o as reconstruçõestipo Putti-Platt, Magnunson-Stack, Du Toit e Bristowf (4) . Fundamentadanesse conceito, a limitação da rotação externaera tolerada e mesmo <strong>de</strong>sejada. Entretanto, a literatura mo<strong>de</strong>rnamostra que é possível estabilizar o ombro e, ao mesmotempo, obter amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento normal, ou quase normal(5) . Esse <strong>de</strong>talhe torna-se muito importante se consi<strong>de</strong>rarmosque a população portadora <strong>de</strong> luxação recidivante é essencialmentejovem e freqüentemente engajada em ativida<strong>de</strong>sesportivas ou profissionais que <strong>de</strong>mandam esforço físico,<strong>com</strong>o já foi <strong>de</strong>monstrado por outros autores (2,3) e tambémse confirma na presente casuística. Dentre o conjunto <strong>de</strong> técnicas,principalmente por influência da escola americana <strong>de</strong>ombro, tem havido tendência para aquelas que reparam alesão <strong>de</strong> Bankart e associam um processo <strong>de</strong> reconstruçãocapsular. Esta conduta adveio principalmente da análise <strong>de</strong>resultados falhos <strong>de</strong> procedimentos mais clássicos. Com efeito,Rowe & col. (10) analisaram uma série <strong>de</strong> pacientes nessascondições e encontraram que o achado mais freqüente noscasos <strong>de</strong> fracasso terapêutico foi falta do reparo do <strong>de</strong>scolamentocapsular anterior e presença <strong>de</strong> cápsula frouxa. A lesão<strong>de</strong> Bankart tem sido encontrada em percentagens relativamentealtas, que variam <strong>de</strong> 80 a 97% (5) , fato confirmadoem nossa série, e seu reparo parece ser passo indispensávelpara o sucesso nas técnicas baseadas em procedimentos <strong>de</strong>partes moles (4,9) .Outro fator importante no <strong>tratamento</strong> da instabilida<strong>de</strong>glenumeral é o reconhecimento correto do tipo ou dos tipos<strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>. Hawkins & Hawkins (4) verificaram que <strong>de</strong>46 pacientes <strong>com</strong> falha <strong>de</strong> cirurgia 12 tinham instabilida<strong>de</strong>multidirecional ou instabilida<strong>de</strong> posterior, não reconhecidaspelo cirurgião. Nesse contexto, história e exame físico a<strong>de</strong>quadostornam-se indispensáveis, pois uma técnica corrigindoapenas um sentido da instabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilibrar aarticulação em outro sentido. Procedimentos levando a umtensionamento exagerado da cápsula anterior po<strong>de</strong>m ser igualmenteprejudiciais, ocasionando luxação ou artrose tardia (1) ,enquanto que tensionamento concêntrico da cápsula pareceser a condição i<strong>de</strong>al (8) .Nesse conjunto enquadra-se a técnica <strong>de</strong> <strong>Rockwood</strong> (9) ,que, segundo o próprio autor, e uma <strong>com</strong>binação <strong>de</strong> técnicas<strong>de</strong>scritas anteriormente. Sua diferença das <strong>de</strong>mais baseia-seRev Bras Ortop – Vol. 29, Nº 9 – Setembro, 1994no pregueamento capsular, que <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong> distal paraproximal, <strong>com</strong> a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corrigir a redundância ânteroinferiorda cápsula articular.Nossa série, embora pequena, tem a vantagem da homogeneida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> e <strong>de</strong> avaliações em todas as etapas,assumindo características <strong>de</strong> estudo prospectivo (6) . Entretanto,o tempo <strong>de</strong> seguimento e relativamente curto. Morrey& Janes (7) mostraram que um seguimento tardio <strong>de</strong> pacientestratados na Clínica Mayo indicou recidiva <strong>de</strong> 11%, enquantoque uma avaliação a curto prazo da mesma população tinhaapontado um índice <strong>de</strong> 1,4%. Fica difícil estabelecer qual otempo mínimo <strong>de</strong> seguimento para resultados confiáveis, mas,em contrapartida, Rowe & col. (10) encontraram que 82% dasrecidivas dos seus casos ocorreram nos dois primeiros anos.Isso nos levou a adotar esse intervalo <strong>com</strong>o o mínimo paranossa análise. Em nosso meio, seguimentos a longo prazosão difíceis <strong>de</strong> realizar e se tornam impraticáveis na maioriadas vezes.Nossos resultados concordam, <strong>de</strong> maneira geral, <strong>com</strong>aqueles da literatura operados por técnica semelhante. Comrelação às recidivas, em um <strong>de</strong>les houve, <strong>com</strong>provadamente,falha técnica no grau <strong>de</strong> tensionamento da cápsula articular,mantendo, conseqüentemente, sua insuficiência. Este foi umdos nossos casos iniciais e se enquadra na curva <strong>de</strong> aprendizado.Outro caso <strong>de</strong> recidiva recebeu trauma muito gran<strong>de</strong> enão <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado falha técnica. Finalmente, em umúltimo, não foi possível <strong>de</strong>terminar a causa da falha. Merece<strong>com</strong>entários, ainda, a limitação da rotação externa em alguns<strong>de</strong> nossos casos. Embora certo grau <strong>de</strong> limitação possaser tolerado (4) , em um dos nossos casos ela po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>radaexcessiva (15º). Cremos que o controle exato da rotaçãoexterna pelo tensionamento capsular seja um dos passos maisdifíceis na técnica: se for insuficiente, po<strong>de</strong> favorecer a recidivada luxação; se em <strong>de</strong>masia, po<strong>de</strong> provocar limitação <strong>de</strong>movimentos.Em resumo, a técnica em questão, embora trabalhosa eexigindo experiência, tenta corrigir os <strong>de</strong> feitos básicos relacionados<strong>com</strong>a persistência do quadro <strong>de</strong> luxação recidivante,da bons resultados, preservando arco útil <strong>de</strong> movimento doombro e propiciando restituo ad integrum, na maioria doscasos.REFERÊNCIAS1.2.Angelo, R.L. & Hawkins, R. J.: osteoarthritis following an excessivelytight Putti-Platt repair, Am Shoul<strong>de</strong>r and Elbow Surgeons 4th OpenMeeting, Atlanta, 1988.Checchia, S.L,, Doneux, P.S., Moncada, J.H. & Covo, B. T.: Tratamentocirúrgico da luxação recidivante anterior do ombro <strong>pela</strong> técnica da cap-649


J.B. VOLPON & R.A. TREJOsuloplastia associada <strong>com</strong> a reparação da lesão <strong>de</strong> Bankart Rev BrasOrtop 28: 609-616, 1993.3. Godinho, G.G. & Monteiro, P.C.V.F.: Tratamento cirúrgico da instabilida<strong>de</strong>anterior do ombro <strong>pela</strong> técnica <strong>de</strong> Didier-Patte. Rev Bras Ortop28: 640-644, 1993. 8.4. Hawkins, R.H. & Hawkins, R.J.: Failed reconstruction for shoul<strong>de</strong>rinstability, J Bone Joint Surg [Br] 67: 709-714, 1985.5.6.Matsen III, F.A., Thomas, S.C. & <strong>Rockwood</strong> Jr., C.A.: “Anterior gle-9.nohumeral instability”, in <strong>Rockwood</strong> Jr., C.A. & Matsen III, F.A,: Theshoul<strong>de</strong>r, Phila<strong>de</strong>lphia, W.B. Saun<strong>de</strong>rs, 1990. Cap. 14, p. 526-622.McPeek, B., Mosteller, F., McKneally, M.F. & Neugebauer, E. A. M.: “Experimentalmethods: clinical trials”, in Troidl, H., Spitzer, W.O. & Mul<strong>de</strong>r, 10.D.S.: Principles and practice of research, New York, Springer-Verlag,1991. Cap. 14, p. 114-125.7. Morrey, B.F. & Janes, J. M.: Recurrent anterior dislocation of the shoul<strong>de</strong>r.Long-term follow-up of the Putti-Platt and Bankart procedures. J BoneJoint Surg [Am] 58: 252-256, 1976.Neer, C.S. & Poster, C.R.: Inferior capsular shift for involuntary inferiorand multidirectional instability of the shoul<strong>de</strong>r. A preliminary report. JBone Joint Surg [Am] 62: 897-908, 1980.<strong>Rockwood</strong> Jr., C.A.: “Subluxations and dislocations about the shoul<strong>de</strong>r”,in <strong>Rockwood</strong> Jr., C.A. & Green, D.P.: Fractures, Phila<strong>de</strong>lphia, J.B.Lippincott, 1984. Cap. 10, part II, p. 722-985.Rowe, C.R., Zarins, B. & Ciullo, J.V.: Recurrent anterior dislocation ofthe shoul<strong>de</strong>r after surgical repair. J Bone Joint Surg [Am] 66: 159-168,1984.650Rev Bras Ortop - Vol. 29, Nº 9 Setembro, 1994

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