29.11.2012 Views

notifisco - SINDAFEP

notifisco - SINDAFEP

notifisco - SINDAFEP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

EDITORIAL<br />

elas andancas nas delegacias<br />

do interior ouvi de<br />

uma colega a seguinte<br />

pergunta - Por que a situacdo<br />

dosfrscais do Estado do<br />

Parana ester tao arruinada, Id se veio<br />

anos, semprefoi assim?<br />

A resposta exata ndo sei. 0<br />

passado, desde onde eu o conbeco,<br />

revela grande instabilidade na evolucao<br />

- tanto da questao salarial como<br />

nas condiceies de trabalbo. Quase todas<br />

as conquistas profissionais, ao<br />

contrario da maioria dos outros<br />

estados, foram cedidas ou doadas por<br />

alguma autoridade do momento.<br />

Lembro-me de uma ou duas que foram<br />

conquistadors corn muito custo, e<br />

se mostraram mais duradouras. Tudo<br />

o que a conseguido com esforco é mais<br />

valorizado e se mantem como fruto e<br />

responsabilidade de cada um.<br />

Talvez esta seja aprimeira razdo<br />

que justifzque a mansiddo do nosso<br />

povo, mesmo quando as condicoes sdo<br />

desgracadamente adversas. Outra<br />

razdo é a atitude do "ndo a comigo"<br />

que, infelizmente, identifica os agentes<br />

que subiram na carreirae que, ponSso,<br />

deveriam desdobrar-se em retribuir<br />

preparando herdeiros.<br />

A carreira com esta performance<br />

é suicida e so permite o crescimento<br />

corn esforropniprio, muito mais<br />

dined de ser obtido e muito maisfcicil<br />

de ser neutralizado. E aterrador constatar<br />

que os Dandis do Fisco cultuam<br />

narciso no espelho.Ndo bei unicio para<br />

crescer, para impedir sandices<br />

oportunistas ou mesmo para analisar<br />

as proprias ernes. Equem nao examina<br />

pormenorizadamente os seus error nab<br />

aprende a enfrentar ofutum.<br />

A sensaccio que me assokt em final<br />

de carreira e a de que sempre se<br />

deve recomecar. Sempre do mesmo nivel<br />

inicial, sempre sem agregar a<br />

experiencia das outros. Corn esta atitude<br />

nab sairemos do minim), nao voaternas<br />

livres rump aar nossos sonbas E o<br />

que e pion, a qualquer ameaca cada<br />

um foge, "ndo é comigo".<br />

Outras respostas sera- o formuladas<br />

pelos colegas. Precisamos analisar<br />

o passado para enfrentar ofuturo.<br />

0 despertar dos nossos filiados<br />

para a luta de gigantes que ora enfrentamos<br />

a motivo de alegria para rids.<br />

Muitos assumiram o seu posto na<br />

construcdo do edificio do amanba.<br />

Vieram a luta ordeiramente porque<br />

nossas anicas armas scio a inteligencia<br />

e a fe em dias melbores. A conscientizacd<br />

o esta avancando celere<br />

porque as reivindicacdes sdo concretas<br />

e desesperadas.<br />

0 sindicato, representante da<br />

clascP, percebe que, aospoucas, se torn<br />

mais dificil dobrar a vontade dos<br />

fiscais, bem como diminuir a signific<br />

ancia da classe.<br />

Dias mais cicidos ainda vireio<br />

antes da bonanca. Vamos et luta.<br />

Elisabete Maria Rilscb&<br />

Presidente<br />

NOTIFISCO<br />

Opiniao<br />

0 covarde cerco a sociedade<br />

*Carlos Alberto Agostini<br />

Dia Nacional do Aposentado<br />

deveria ser motivo de<br />

alegrias e gratidOes para<br />

com o nosso trabalhador<br />

de ontem. Em vex disso,<br />

este dia a motivo para drividas e<br />

aflicOes quanto ao futuro do aposentado<br />

e do proprio Pais.<br />

0 Govemo vem atacando a sociedade<br />

em varias frentes. Sob a etema<br />

alegacao da necessidade de equilibrar<br />

as contas palicas, lanca mao de urns<br />

serie de artificios e remendos fiscais para<br />

cumprir metas acordadas corn o FMI.<br />

Do lado das receitas, cria novos impostos<br />

e contribuicOes, aumenta aliquotas,<br />

tudo isso sem, ao menos, combater a<br />

sonegagao fiscal, eliminar subsidios<br />

eleitoreiros ou mesmo resgatar debitos<br />

acumulados que somam cifras astronomicas.<br />

Do lado das despesas, tents<br />

ferozmente acabar com a previdencia<br />

publica e universal, rotulando-a de viler<br />

da crise financeira do Pais.<br />

Superdvit<br />

Sabe-se perfeitamente que o sistema<br />

de Seguridade Social, dentro do<br />

qual esta inserida a Previdencia, é<br />

superavitario e, portanto, autosustenravel,<br />

nao havendo, pois, necessidade<br />

da criacao da contribuicao dos inativos<br />

e tampouco fixar subteto pars os servidores<br />

municipais. Ou ainda fazer diferenciacao<br />

do teto por Poder. Nada disso<br />

resolve a crise estrutural do Pais. Crise<br />

esta que e fundamental no ca6tico endividamento<br />

intemo e extern e no desemprego<br />

crescente.<br />

Ha varios anos, o governo tents<br />

taxar o servidor inativo, obtendo sucessivas<br />

derrotas, inclusive no Supremo<br />

Caros amigos<br />

Venbopelaprsente agradecero cartdo<br />

recebido, parabenizando pelo meu aniversddo,<br />

o qual votes carinhosamente me saudaram<br />

envolvendo-me 'entro das 80 entrelinhas<br />

douradas der contorno do cartel°, representando<br />

cada primavera por mim vivida.<br />

Apesar de comungarmos do mesmo<br />

carma e espfrito de luta, durante grande parte<br />

dessas estrelas foram dedicados a AFFEP e<br />

ter cumprido corn minim obrzgaccio como<br />

membro dessa equipe vitoriosa. Felizmente ha<br />

20 anos me aposentei, corn a consciencia de<br />

ter cumprido corn meus objetivos, dando a<br />

oportunidade a novos colaboradores, mas a<br />

lembranca e o carinbo permanece por votes.<br />

Sem mais, estimo votos de consideracao<br />

e apreco.<br />

Atenciosamente,<br />

,J4Sus. Lopes Pereira '<br />

_14 at, Marco d A e 2000<br />

Tribunal Federal (STF), que reconheceu<br />

inconstitucional esta contribuicao. Sem<br />

analisar a questao juridica, que nos<br />

levaria a conclusao de que varios direitos<br />

adquiridos estao sendo desrespeitados<br />

(o que provocard demandas<br />

judiciais, inclusive no STF). Sem contar<br />

a questao humanitaria. 0 servidor<br />

inativo, como outro cidadao qualquer,<br />

tern encargos pessoais e familiares que<br />

tern de ser custeados pela sua aposentadoria.<br />

A diminuicao de sua renda, por<br />

meio da imposicao de desconto previdenciario,<br />

alem de nao equacionar o<br />

rombo nas contas da previdencia, causard<br />

grande transtorno para a vida<br />

daquele que dedicou tantos anos de<br />

trabalho ao nosso Pais, inviabilizando,<br />

muitas vezes, compromissos ja assumidos.<br />

Sobretudo pars aqueles que ganham<br />

menos.<br />

A contribuicao dos servidores inativos<br />

constitui urns verdadeira incoerencia,<br />

diante do sistema previdenciario<br />

unico que o governo muitas yeses<br />

defendeu. Pam obter a aposentadoria integral,<br />

o servidor contribui sobre o total<br />

da sua remuneracao, o que nao acontece<br />

no regime geral de previdencia, onde a<br />

contribuicao do trabalhador esta lirnitada<br />

a dez salarios minimos.<br />

Qualquer receita adicional ou<br />

qualquer diminuicao de despesa,<br />

provenientes de medidas injustas contra<br />

a previdencia, os aposentados e<br />

as prefeituras, ja que estas itltimas<br />

sera° fortemente afetadas pela nova<br />

Lei de Responsabilidade Fiscal, sao<br />

insignificantes diante do exorbitante<br />

pagamento de juros das dividas interns<br />

e externa, que totalizaram, em<br />

1999, R$ 120 milhOes. Se somarmos a<br />

este valor o total dos debitos previdenciarios<br />

oriundos da sonegacao,<br />

C AR T AS<br />

Senbora Presidenta<br />

Quando e que o Sindicato vai agir<br />

mais ostensivanzente no born sentido, como<br />

faz a Associacdo dos Professores, que ameaca<br />

e tambem fax greve, sempre conseguindo<br />

alguma coisa por pouco que seja. Pots estamos<br />

ha quase 6 (set's) anos sem qualquer<br />

aumento no saldrio.<br />

Corn esse governador, so papo e reuniao<br />

nada resolve, pois de conversa fiada,<br />

ja estamos cheios. Ester na bora do Sindicato<br />

aproveitar o ano politico e divulgar<br />

e pleitear atraves da imprensa, reajuste,<br />

demonstrando que Estados de igual porte<br />

ou bem inferior ao Paranci, em arrecadaca<br />

o, pagam bem melbor, assim como a<br />

tinica Secretaria corn redutor 6 a da<br />

Fazenda.<br />

Um associado.<br />

Curitiba, 27 de marco de 2000<br />

que atingiu R$ 40 bilhoes que se<br />

esvairam nos ataques especulativos ao<br />

Real desde a crise asiatica, chegaremos<br />

a um montante de recursos capaz de<br />

sanear qualquer deficit alegado pelo<br />

Govemo e, ainda mais, promover a<br />

retomada do crescimento economic°<br />

do Pais em bases solidas.<br />

Ajuste cruel<br />

0 brutal ajuste das contas ptiblicas<br />

que ester sendo feito penaliza a sociedade,<br />

privilegia o setor financeiro nacional<br />

e intemacional, arrocha mais ainda<br />

os salarios dos servidores ativos e inativos<br />

e, o que a mais cruel, em detrimento<br />

de uma aposentadoria digna.<br />

Agrava-se esse brutal ajuste o desvio de<br />

R$ 13 bilhOes da area social, por meio<br />

de emenda constitutional que cria a<br />

Desvinculacao de Receitas da Uniao<br />

(DRU), tambena para engrossar o pagamento<br />

dos juros extorsivos do endividamento<br />

intemo e externo.<br />

De que adianta o esforco da<br />

sociedade em gerar urn PIB de R$ 1<br />

trilhao em 1999, sabendo-se que R$ 517<br />

bilhOes estao comprometidos com a<br />

divida intema? E como engolir novas<br />

contribuicOes e novos impostos, sabendo-se<br />

que a arrecadacao tributaria ja<br />

se encontra em R$ 300 bilhOes, ou o<br />

equivalente a 30% do PIB?<br />

0 covarde cerco a sociedade<br />

orquestrado pelo Govemo, principalmente<br />

nas costas dos trabalhadores<br />

aposentados, deixa clara uma certeza:<br />

a sangria do pagamento de juros das<br />

dividas intema e extema continuard a<br />

seguir livremente sem nenhum controle<br />

social e sem nenhuma amarra legal.<br />

'Carlos Alberto Agostini é<br />

presidente da Federacao Nacional<br />

do Fisco Estadual (Fenafisco).<br />

Novos diretores<br />

Dois novos nomes foram<br />

apresentados e<br />

aprovados durante<br />

reuniao do Conselho de<br />

Representantes<br />

Sindicais, no dia 20 de<br />

marco, para integrar a<br />

Diretoria Executiva<br />

Estadual (DEE) do<br />

AFFEP SINDICAL: Sergio<br />

Sidnei Pereira e Kimiyo<br />

Kato, respectivamente,<br />

vice-presidente da<br />

administracao e diretora<br />

de patrimonio.<br />

XPEDLENI<br />

Notifisco e ulna publicacao do AFFEP<br />

Sindical — Sindicato dos Agentes Fiscais<br />

da Receita Estadual do Paranci.<br />

DIRETORIA EXECUTIVA<br />

Presidente<br />

Elisabete Maria Rusche<br />

Vice-Pres. Sindical<br />

Yukibanc Hamada<br />

Vice-Pres. Administracio<br />

Sergio Sidnei Pereira<br />

Vice-Pres. Financas<br />

Dukineia Aparecida Wendt<br />

Vice-Pres. Aposentados<br />

Alair Favoreto<br />

SUPLENTES DA VICE-PRESIDENCIA<br />

Ingrid Elizabeth Ramlow<br />

Jose Marva! Antonio<br />

PRESIDENTES DAS ASSOCIACOES<br />

REGIONALS<br />

1' DRR - Reynaldo Eichholz jr.<br />

2' DRR - Luiz Fernandes de Paula<br />

3' DRR - Acir Ribeiro E.sturaro<br />

4' ORR - Horicio Hurpia<br />

5' ORR - Cleto Tamanini<br />

61 DRR - Antonio Luiz da Silva<br />

8' DRR - Luiz Alves de Oliveira<br />

9' ORR - Ronaldo P. Hubler<br />

11' ORR - Ghefferson Tavares<br />

141 ORR - Carlos Alberto Tome Coradi<br />

CRE - Mauro Ferreira Dal Bianco<br />

CONSELHO DE REPRESENTANTES<br />

SINDICALS<br />

Titulares<br />

Cherubim J A de Oliveira - 1' DRR<br />

Sandro Celso Ferrari - CRE<br />

Paulo Cesar C. da Souza - 2' ORR<br />

Rildo J. Ribaski Policeno - 2' ORR<br />

Gerson D. Lemos Prado - 3' DRR<br />

Luis Carlos Maceno - 4' ORR<br />

Joao Ney Marcal - Aposentado (Ponta<br />

Grossa)<br />

Maria Teresa Dal Bianco Negrisoli - DRR<br />

Divaldo de Andrade - 8' DRR<br />

Antonio Ramiro Tavares - DRR<br />

Jair Ribeiro dos Santos - 9v DRR<br />

Arnaldo Teles Sobral - 11' DRR<br />

Luiz Carlos MacOris - 13° DER<br />

Clarimont Trizotto - 14' ORR<br />

Femades dos Santos - 1' ORR<br />

Lourival Lassere - Aposentado (Curitiba)<br />

Miguel Antonio Ramos - Aposentado<br />

(Londrina)<br />

Eduvaldo Gusmao dos Anjos -<br />

Aposentado (Curitiba)<br />

Suplentes<br />

Jose Candid° de Abreu - CRE<br />

Jorge Luiz Junghluth - 2' DRR<br />

Eliseo I.uiz Muraro - 13' DER<br />

CONSELHO FISCAL<br />

Titulares<br />

Luiz Ciruelos Sobrinho<br />

Aposentado (Curitiba)<br />

Jose Roberto Santos<br />

Aposentado (Curitiba)<br />

Roberto A Piekarczyk — 1 1 DRR<br />

Claud() Nogueira - DRR<br />

Claudine de Oliveira — DRR<br />

Suplentes<br />

Pedro Sanches — DRR<br />

Pedro Luiz Paula Neto - Aposentado<br />

(Curitiba)<br />

JORNALISTA RESPONSAVEL<br />

Lyrian Saiki 3571/14/05v)<br />

PROJETO GRAFICO E<br />

DIAGRAMACAO<br />

Picture & Picture Publicidade<br />

GRAFICA<br />

Editors Folha do Parana<br />

TIRAGEM: 3.000 exemplares<br />

As correspondencias devem ser<br />

enviadas para o AFFEP SINDICAL.<br />

Rua Alferes Angelo Sampaio, 1793<br />

CEP: 80.420-160 Curitiba/PR<br />

Fone: (41) 223-7414 Fax: (41) 222-2401<br />

affep@uol.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!