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Reciclagem in situ de bases granulares de ... - Editora DUNAS

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32Teoria e Prática na Engenharia Civil, n.11, p.31-42, Abril, 2008contemporâneo, sobretudo em termos <strong>de</strong> umaconsciência ambiental mais <strong>de</strong>senvolvida, além <strong>de</strong>trazer repercussões econômicas e sociais. Alémdisso, a reciclagem compreen<strong>de</strong> a reutilização,total e parcial dos materiais existentes norevestimento, na base e/ou sub-base em que osmateriais são misturados, no estado em que seencontram após a <strong>de</strong>sagregação, tratados porenergia térmica e/ou aditivados por ligantes novosou rejuvenescedores, com ou sem recomposiçãogranulométrica, MOMM E DOMINGUES [19].Esta técnica elim<strong>in</strong>a a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se explorarpedreiras ou executar aterros <strong>de</strong> bota fora eresolvendo, assim, um gran<strong>de</strong> problema, que é adisposição f<strong>in</strong>al dos materiais em locais<strong>in</strong>a<strong>de</strong>quados, pr<strong>in</strong>cipalmente ao longo do corpoestradal.A associação <strong>de</strong> reciclagem asfáltica dosEstados Unidos (The Asphalt Recycl<strong>in</strong>g andReclaim<strong>in</strong>g – ARRA [2]) <strong>de</strong>f<strong>in</strong>e c<strong>in</strong>co categoriaspr<strong>in</strong>cipais (ver Figura 1) para os diferentesmétodos <strong>de</strong> reciclagem:• <strong>Reciclagem</strong> a frio (Cold recycl<strong>in</strong>g);• <strong>Reciclagem</strong> a quente (Hot recycl<strong>in</strong>g);• <strong>Reciclagem</strong> a quente <strong>in</strong> <strong>situ</strong> (Hot <strong>in</strong>-placerecycl<strong>in</strong>g);• <strong>Reciclagem</strong> a frio <strong>in</strong> <strong>situ</strong> (Cold <strong>in</strong>-placerecycl<strong>in</strong>g);• Reaproveitamento em toda a espessura (Full<strong>de</strong>pth reclamation).Figura 1 - Tipos <strong>de</strong> reciclagemO Guia da FHWA [12] <strong>de</strong>f<strong>in</strong>e a FDR, objeto <strong>de</strong>sseestudo, como um método <strong>de</strong> reciclagem, on<strong>de</strong> todaa seção do pavimento asfáltico e uma quantida<strong>de</strong>pré-<strong>de</strong>term<strong>in</strong>ada <strong>de</strong> material das camadassubjacentes po<strong>de</strong>m ser tratadas para produzir umabase estabilizada. O sistema <strong>in</strong>corpora as camadasdo pavimento com a camada asfáltica dorevestimento, como po<strong>de</strong> ser visto na Figura 2,com ou sem a adição <strong>de</strong> novos materiais,produz<strong>in</strong>do uma nova camada <strong>de</strong> base estabilizadapara pavimentos em estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração. Estemétodo tem como vantagem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> secorrigir <strong>de</strong>feitos estruturais no pavimento,especialmente nas camadas abaixo dorevestimento.CamadarecicladaProfundaFonte: Wirtgen [23]Figura 2 – Processo <strong>de</strong> reciclagemInjeção <strong>de</strong> água e/ouagentes estabilizadores<strong>de</strong> fluídoRolo <strong>de</strong> fresagem3. CONE DE PENETRAÇÃO DINÂMICARevestimentoantigoMaterialgranularO ensaio DCP (Dynamic Cone Penetrometer) é umprocedimento consagrado em países como Áfricado Sul, Argent<strong>in</strong>a, Chile, Estados Unidos,Inglaterra, Malásia e Israel. No Brasil, a utilização<strong>de</strong>ssa técnica tem se limitado a escalas menores.Diversos trabalhos apontam aspectos relevantes doDCP como elemento auxiliar no controletecnológico <strong>de</strong> obras rodoviárias, <strong>de</strong>ntre estes se<strong>de</strong>stacam Saskatchewan [21], TRL [22], Mn/Road[18] e Lima [16].O uso pr<strong>in</strong>cipal do ensaio DCP consiste naestimativa da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte das camadasda estrutura do pavimento através da <strong>de</strong>term<strong>in</strong>açãodo índice CBR (California Bear<strong>in</strong>g Ratio) <strong>in</strong> <strong>situ</strong>dos materiais, o que é feito aplicando correlaçõesentre o CBR e o parâmetro DCP.O ensaio DCP consiste em se aplicar golpessucessivos e anotar a posição <strong>de</strong> uma marca <strong>de</strong>referência na haste através da régua, anotando aolado da posição o número do golpe aplicado (verFigura 3). F<strong>in</strong>almente, conforme a representaçãoesquemática, apresentada na Figura 4, traça-se ográfico - Posição da Haste versus Número <strong>de</strong>Golpes.

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