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Plano Municipal de Saneamento Ambiental do Município de ...

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Figura 39 Materiais recicláveis (plásticos e papelão) <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s em caçamba e em frente àresidência ....................................................................................................................................... 113Figura 40 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Caieiras – Essencis ................................................................................ 114Figura 41 Evolução <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpeza pública (2008 a 2010) .............. 120Figura 42 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos <strong>do</strong> Sistema Se<strong>de</strong> ............................................. 137Figura 43 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos <strong>do</strong> Sistema Se<strong>de</strong> Vista Aérea ....................... 138Figura 44 Esquema da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos Se<strong>de</strong> ..................................... 138Figura 45 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos Jordanésia ........................................................ 139Figura 46 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos Jordanésia Vista Aérea.................................. 140Figura 47 Esquema da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos Jordanésia .......................... 140Figura 48 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos <strong>de</strong> Polvilho ........................................................ 141Figura 49 Esquema da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos Polvilho Vista Aérea .......... 142Figura 50 Etapas <strong>de</strong> implantação da microdrenagem. ...................................................... 166Figura 51 Representação da canalização no afluente <strong>do</strong> Rio Juqueri – distrito <strong>de</strong> Polvilho.......................................................................................................................................................... 168Figura 52 Representação da canalização <strong>do</strong> Córrego Olaria – se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cajamar ...... 168Figura 53 Representação da canalização <strong>do</strong> Afluente <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais – distrito <strong>de</strong>Jordanésia ..................................................................................................................................... 169Figura 54 Representação da canalização <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais – distrito <strong>de</strong> Jordanésia.......................................................................................................................................................... 169Figura 55 Distribuição geográfica <strong>do</strong>s Sistemas Principal e Complementar ................... 190Figura 56 Maquete <strong>do</strong> Ecoponto .............................................................................................. 192<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP


Índice <strong>de</strong> Tabelas e QuadrosTabela 1 Classificação geomorfológica ................................................................................... 11Tabela 2 Classes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> ................................................................................................ 11Tabela 3 Áreas <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar – localização e restrições ................................. 13Tabela 4 Taxas <strong>de</strong> crescimento anual (Sub-Região Norte) ................................................... 19Tabela 5 Da<strong>do</strong>s populacionais <strong>do</strong> Munciipio <strong>de</strong> Cajamar e distritos ................................. 20Tabela 6 Produto Interno Bruto (Sub-Região Norte) ................................................................ 21Tabela 7 Classes <strong>de</strong> uso no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar ................................................................ 22Tabela 8 Descrição <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> Cajamar ...................................... 27Tabela 9 Pontos <strong>de</strong> lançamento provisório <strong>de</strong> esgotos ......................................................... 35Tabela 10 Evolução Populacional e Taxa <strong>de</strong> Crescimento .................................................. 39Tabela 11 Distribuição da população ....................................................................................... 40Tabela 12 Projeção da população e <strong>do</strong>micílios <strong>de</strong> Cajamar .............................................. 44Tabela 13 Distribuição da população e <strong>do</strong>micílios na área urbana por distrito .............. 45Tabela 14 Projeção <strong>de</strong> População e Domicílios por Sistema <strong>de</strong> Abastecimento ............ 46Tabela 15 Sistema Capital Ville .................................................................................................... 48Tabela 16 Sistema São Benedito ................................................................................................. 49Tabela 17 Sistema Cajamar Se<strong>de</strong> ............................................................................................... 50Tabela 18 Sistema Jordanésia ..................................................................................................... 51Tabela 19 Sistema Polvilho ............................................................................................................ 52Tabela 20 Sistema Cajamar Vau Novo ...................................................................................... 53Tabela 21 Sistema Cajamar Ponunduva ................................................................................... 53Tabela 22 Re<strong>de</strong>s e Ligações <strong>de</strong> Água ....................................................................................... 55Tabela 23 Re<strong>de</strong>s e Ligações <strong>de</strong> Esgotos.................................................................................... 57Tabela 24 Informações Gerais das Bacias <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar ................................ 68Tabela 25 Comparativo entre os da<strong>do</strong>s SNIS 2007 e SNIS 2008 ............................................ 73Tabela 26 Normas Técnicas Relacionadas aos Resíduos Sóli<strong>do</strong>s ......................................... 80Tabela 27 Legislação Fe<strong>de</strong>ral ...................................................................................................... 82Tabela 28 Legislação Estadual .................................................................................................... 84Tabela 29 Serviços <strong>de</strong> limpeza urbana e órgãos responsáveis ............................................ 87Tabela 30 Série histórica <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliares (2002 - 2011) em toneladas............................................................................................................................................................ 90Tabela 31 Logística <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliares no município <strong>de</strong> Cajamar......... 93Tabela 32 Cobertura <strong>de</strong> coleta, número <strong>de</strong> viagens e tonelada coletada (bairros x dias dasemana) ........................................................................................................................................... 94Tabela 33 Cobertura <strong>de</strong> coleta, número <strong>de</strong> viagens e tonelada coletada (bairros x dias dasemana) ........................................................................................................................................... 95Tabela 34 Pontos <strong>de</strong> coleta com caçambas nas diferentes áreas administrativas nomunicípio .......................................................................................................................................... 97Tabela 35 Quadro resumo .......................................................................................................... 107Tabela 36 Características populacionais <strong>do</strong>s diversos bairros, distritos e con<strong>do</strong>mínios <strong>do</strong>município <strong>de</strong> Cajamar ................................................................................................................ 122Tabela 37 Cenário 1 – geração <strong>de</strong> resíduos com programas <strong>de</strong> minimização atingin<strong>do</strong> oíndice <strong>de</strong> 15% <strong>de</strong> reaproveitamento ....................................................................................... 129<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP


Tabela 38 Cenário 2 - geração <strong>de</strong> resíduos com programas <strong>de</strong> minimização atingin<strong>do</strong> oíndice <strong>de</strong> 25% ................................................................................................................................ 130Tabela 39 Resumo das Obras localizadas para abastecimento <strong>de</strong> água ...................... 136Tabela 40 Resumo das Obras Localizadas Sistemas <strong>de</strong> Esgotos Sanitários ...................... 143Tabela 41 Metas <strong>de</strong> Atendimento em Abastecimento <strong>de</strong> Água ...................................... 146Tabela 42 Sistema Capital Ville .................................................................................................. 146Tabela 43 Sistema São Benedito ............................................................................................... 147Tabela 44 Sistema Cajamar Centro .......................................................................................... 147Tabela 45 Sistema Jordanésia ................................................................................................... 148Tabela 46 Sistema Polvilho .......................................................................................................... 148Tabela 47 Sistema Cajamar Vau Novo .................................................................................... 149Tabela 48 Sistema Cajamar Ponunduva ................................................................................. 149Tabela 49 Metas <strong>de</strong> atendimento em sistema <strong>de</strong> esgotos ................................................. 150Tabela 50 Sistema <strong>de</strong> esgotos Capital Ville ............................................................................ 150Tabela 51 Sistema <strong>de</strong> esgotos São Benedito .......................................................................... 151Tabela 52 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar Se<strong>de</strong> ........................................................................ 151Tabela 53 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar Jordanésia ............................................................. 151Tabela 54 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar Polvilho ((recebe parte <strong>do</strong>s Esgotos <strong>de</strong> Santana <strong>de</strong>Parnaíba) ....................................................................................................................................... 152Tabela 55 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar Polvilho ((tratamento em conjunto com Santana <strong>de</strong>Parnaíba) ....................................................................................................................................... 152Tabela 56 Sistema <strong>de</strong> esgotos Vau Novo ................................................................................ 152Tabela 57 Sistema <strong>de</strong> esgotos Val Novo ................................................................................. 153Tabela 58 Investimentos Abastecimento <strong>de</strong> Água (valores em 1000 Reais) ................... 154Tabela 59 Investimentos Abastecimento <strong>de</strong> Água (valores em 1000 Reais) ................... 155Tabela 60 Investimentos Esgotos Sanitários (valores em 1000 Reais) ................................. 156Tabela 61 Investimentos Sistema <strong>de</strong> Esgotos (valores em 1000 Reais) .............................. 157Tabela 62 Preços <strong>de</strong> Veículos e Equipamentos ..................................................................... 158Tabela 63 Outros Investimentos (valores R$ 10³) .................................................................... 160Tabela 64 Resumo <strong>do</strong>s Investimentos (R$ 1.000) .................................................................... 161Tabela 65 Ações propostas e prazos para implementação ............................................... 163Tabela 66 Previsão <strong>de</strong> custos para a implantação da microdrenagem nas áreas urbanizadas.......................................................................................................................................................... 165Tabela 67 Previsão <strong>de</strong> custos para a implantação da macrodrenagem nas áreasurbanizadas ................................................................................................................................... 167Tabela 68 Custos estima<strong>do</strong>s <strong>de</strong> execução das bacias <strong>de</strong> retenção ............................... 170Tabela 69 Metas para a gestão ................................................................................................ 176Tabela 70 Cálculo <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> prestação <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> drenagem ................. 177Tabela 71 Meta para informatização <strong>do</strong> cadastro .............................................................. 178Tabela 72 Índice <strong>de</strong> informatização da microdrenagem urbana .................................... 178Tabela 73 Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> eficiência ............................................................................................ 178Tabela 74 Índice <strong>de</strong> eficiência e metas .................................................................................. 179Tabela 75 Distribuição espacial e principais características <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong>Resíduos .......................................................................................................................................... 189Tabela 76 Metas a curto, médio e longo prazo para o sistema <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar ........................................................................ 197Tabela 77 Fluxos <strong>de</strong> caixa para os sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgoto sanitário(taxa <strong>de</strong> 12%) ................................................................................................................................ 199<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP


Tabela 78 Fluxos <strong>de</strong> caixa para os sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgoto sanitário(taxa <strong>de</strong> 7,5%) ............................................................................................................................... 200Tabela 79 Parâmetros <strong>de</strong> Investimento em microdrenagem ............................................. 203Tabela 80 Custos <strong>de</strong> operação e manutenção para os serviços <strong>de</strong> limpeza no <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar ......................................................................................................................................... 205Tabela 81 Investimentos no sistema <strong>de</strong> manejo e valorização <strong>de</strong> resíduos .................... 207Tabela 82 <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingência sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água ......................... 210Tabela 83 <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingência Sistema <strong>de</strong> Esgotos Sanitários ...................................... 211Tabela 84 Definições <strong>de</strong> termos na área <strong>de</strong> saneamento e afins ..................................... 223<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP


I - diagnóstico da situação e <strong>de</strong> seus impactos nas condições <strong>de</strong> vida, utilizan<strong>do</strong>sistema <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res sanitários, epi<strong>de</strong>miológicos, ambientais e socioeconômicos eapontan<strong>do</strong> as causas das <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong>tectadas;II - objetivos e metas <strong>de</strong> curto, médio e longo prazo para a universalização, admitidassoluções graduais e progressivas, observan<strong>do</strong> a compatibilida<strong>de</strong> com os <strong>de</strong>mais planossetoriais;III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, <strong>de</strong>mo<strong>do</strong> compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planosgovernamentais correlatos, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> possíveis fontes <strong>de</strong> financiamento;IV - ações para emergências e contingências;V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência eeficácia das ações programadas.Para a consecução das diretrizes da Lei nº 11.445/2007, com a ampliação progressiva <strong>do</strong>acesso aos serviços <strong>de</strong> saneamento, sua prestação com qualida<strong>de</strong> e eficiência, a garantia<strong>de</strong> informação à socieda<strong>de</strong> e sua participação no processo <strong>de</strong> formulação <strong>de</strong> políticaspúblicas, é apresenta<strong>do</strong> o <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar. Esse <strong>Plano</strong> é a conjunção <strong>do</strong>s <strong>Plano</strong>s Municipais <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água,Esgotamento Sanitário, Drenagem Urbana e Manejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s e se constitui em uminstrumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição e or<strong>de</strong>namento legal, institucional, organizacional e operacional<strong>de</strong>sses serviços, com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> programas com metas <strong>de</strong> curto, médio e longo prazo.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 2


2. CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO2.1. Aspectos Físicos e TerritoriaisO município <strong>de</strong> Cajamar (Latitu<strong>de</strong>23°21'23.44"S, Longitu<strong>de</strong> 46°52'36.73"O)localiza-se no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Brasil,a 32 km <strong>do</strong> centro da capital. Com centoe vinte oito quilômetros quadra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>área, situa-se nas fronteiras entre osmunicípios <strong>de</strong> Pirapora <strong>do</strong> Bom Jesus,Santana <strong>do</strong> Parnaíba, São Paulo, Caieiras,Franco da Rocha e Jundiaí.As principais vias <strong>de</strong> acesso são asro<strong>do</strong>vias Anhanguera e Ban<strong>de</strong>irantes, queinterligam o município à Capital e aointerior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Cajamar também po<strong>de</strong>ser acessa<strong>do</strong> a partir da ro<strong>do</strong>via CasteloBranco, via Santana <strong>do</strong> Parnaíba eEstrada <strong>do</strong>s Romeiros.Cajamar é um <strong>do</strong>s 39 municípios daRegião Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que éa mais representativa em termoseconômicos da América Latina (IBGE-2008), estan<strong>do</strong> inseri<strong>do</strong> na Região Norteda RMSP.Constituída por cinco municípios, a subregiãonorte da RMSP, com exceção <strong>de</strong>Mairiporã, caracteriza-se pela presença<strong>de</strong> municipalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pequena extensãoterritorial e por ser a região <strong>de</strong> menorporte populacional quan<strong>do</strong> referenciadaà Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.O processo <strong>de</strong> uso e ocupação urbananesse conjunto <strong>de</strong> municípios foicondiciona<strong>do</strong> por fatores bastantemarcantes: a topografia, o sistema viário ea estrutura fundiária. Com relevofortemente aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>, apresentaformações serranas como a Cantareira, oJapi e a Pedra Vermelha e morros como o<strong>do</strong> Juqueri, que orientaram o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong>sprincipais eixos viários.Os núcleos urbanos <strong>de</strong> Caieiras, Franco daRocha e Francisco Morato estruturaram-seao longo da antiga Estrada <strong>de</strong> FerroSantos - Jundiaí, atual Linha A daCompanhia Paulista <strong>de</strong> TrensMetropolitanos (CPTM) e da antigaEstrada Velha <strong>de</strong> Campinas. Sob ainfluência da ro<strong>do</strong>via Anhangüera dá-se aocupação <strong>de</strong> Cajamar, principalmenteseus distritos <strong>de</strong> Polvilho e Jordanésia, queestão localiza<strong>do</strong>s ao longo <strong>de</strong>sta ro<strong>do</strong>via.Na porção a leste da sub-região, ao norteda Serra da Cantareira, forma-se o núcleourbano <strong>de</strong> Mairiporã junto à Ro<strong>do</strong>viaFernão Dias (Figura 1).<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 5


Figura 1 Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo – Sub-Região NorteFonte: EMPLASA (2005)Vale lembrar que a presença da Ro<strong>do</strong>via<strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantes por suas características<strong>de</strong> auto-estrada <strong>de</strong> classe especial econtrole <strong>de</strong> acessos, pouco interfere nadinâmica urbana da área. Essescondicionantes naturais e urbanos cita<strong>do</strong>s<strong>de</strong>verão continuar influin<strong>do</strong> nocrescimento da região.Destaca-se ainda que a situação fundiáriapeculiar e a presença <strong>do</strong> uso institucionalcontribuíram para restringir o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste eixo.Caieiras e Cajamar; a proprieda<strong>de</strong> daFamília Abdalla em Cajamar (atualmentesob a responsabilida<strong>de</strong> da União), alegislação ambiental, como a Área <strong>de</strong>Proteção aos Mananciais (em Mairiporãperfaz 80% da área municipal), o Parque<strong>do</strong> Juqueri on<strong>de</strong> está o complexohospitalar <strong>do</strong> Juqueri em Franco da Rochae a Área <strong>de</strong> Proteção <strong>Ambiental</strong> (APA) <strong>de</strong>Cajamar exerceram um papel controla<strong>do</strong>rna expansão das áreas urbanas sob suainfluência.Extensas áreas particulares como osterrenos da Cia Melhoramentos em<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 6


2.2. Aspectos Geomorfológicos e Ambientais2.2.1 ClimaSegun<strong>do</strong> o IBGE, o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamarpossui clima tropical central, no entanto,dada a sua altitu<strong>de</strong> elevada (cerca <strong>de</strong>700 metros), seus padrões climáticosassemelham-se em diversos aspectos aoclima tropical <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> conformeclassificação <strong>de</strong> Köppen. A observaçãodas normais climatológicas da região <strong>de</strong>Cajamar (EMBRAPA, IAC – 2009) entre1961 e 1990 reforça essa característicaquase tropical <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>. Astemperaturas médias não exce<strong>de</strong>m os25°C e o índice pluviométrico mantém-seem torno <strong>do</strong>s 50 mm médios no auge <strong>do</strong>perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> frio.2.2.2. Geologia, Geomorfologia,Declivida<strong>de</strong>s e A<strong>de</strong>quação aoAssentamento UrbanoAs caracterizações físicas a respeito dageologia, geomorfologia, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s ea<strong>de</strong>quação ao assentamento urbano quese seguem foram obtidas <strong>do</strong> Diagnóstico<strong>do</strong> Meio Físico <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar,elabora<strong>do</strong> pelo IPT, e que está disponívelnoen<strong>de</strong>reçohttp://www.cajamar.sp.gov.br.GeologiaPre<strong>do</strong>minam as rochas muito antigas, commais <strong>de</strong> 600 milhões <strong>de</strong> anos,representadas por filitos e xistos varia<strong>do</strong>s,<strong>do</strong> Grupo São Roque. São tambémencontradas outras rochas antigas comoanfibolitos, quartzitos, granitos e gnaissesgraníticos. Algumas lentes <strong>de</strong> mármores(calcário) ocorrem na região central/ sul<strong>do</strong> <strong>Município</strong>.Também foram mapeadas ocorrênciasesparsas, nas porções sul e oeste, <strong>de</strong>sedimentos terciários da Formação SãoPaulo e correlatos, comaproximadamente 30 milhões <strong>de</strong> anos.Ao longo das várzeas <strong>do</strong>s rios, ocorremsedimentos quaternários, relativamenterecentes. São sedimentos inconsolida<strong>do</strong>sargilo-siltosos e arenosos, malseleciona<strong>do</strong>s.Os filitos e xistos são fortementeintemperiza<strong>do</strong>s (altera<strong>do</strong>s), com a rochasã encontran<strong>do</strong>-se a <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> metros e,não raro, a mais <strong>de</strong> cem metros <strong>de</strong>profundida<strong>de</strong>.O solo <strong>de</strong> alteração resultante conservaas estruturas da rocha matriz, as quaispo<strong>de</strong>m condicionar a ocorrência <strong>de</strong>escorregamentos. A sua texturapre<strong>do</strong>minante siltosa e micácea o tornabastante susceptível à erosão; entretanto,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 7


é como material <strong>de</strong> aterro que esse solo émuito mais problemático, exigin<strong>do</strong> critériosrígi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> compactação e proteção paraevitar que a erosão se instale.Nas encostas, capean<strong>do</strong> o solo <strong>de</strong>alteração, ocorre o solo superficialcoluvionar na forma <strong>de</strong> uma coberturageneralizada, pouco espessa ou mesmoausente em trechos <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>,como nas encostas a oeste <strong>do</strong> Ribeirão<strong>do</strong>s Cristais on<strong>de</strong> apenas na sua porçãoinferior é que atinge espessuras maissignificativas, <strong>de</strong> até 2 metros, enquantonas porções mais suavizadas das encostasa leste <strong>do</strong> mesmo ribeirão as espessurasatingem 6 metros ou mais, forman<strong>do</strong>verda<strong>de</strong>iros <strong>de</strong>pósitos coluvionares. O solocoluvionar é pre<strong>do</strong>minantemente argiloso,com pedregulhos <strong>de</strong> quartzo, coresavermelhadas <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à laterização e maisresistente à erosão que os solos <strong>de</strong>alteração, tanto “in situ” quanto comomaterial <strong>de</strong> aterro.Separan<strong>do</strong> o solo coluvionar <strong>do</strong> solo <strong>de</strong>alteração, ocorre, invariavelmente, umacamada <strong>de</strong> seixos angulosos <strong>de</strong> quartzo equartzito <strong>de</strong> espessura variável, em geral<strong>de</strong>cimétrica, exceto na base das encostasjunto à planície aluvionar on<strong>de</strong> os seixossão arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s e com espessuras <strong>de</strong>camada que atingem 1 metro ou mais,conforme observa<strong>do</strong> no trevo da ligaçãoentre a estrada Anhangüera – Cajamar eCajamar-Polvilho.A Figura 2 ilustra os aspectos geológicos <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 8


Figura 2 Aspectos geológicos <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> CajamarGeomorfologiaOs estu<strong>do</strong>s geomorfológicos, realiza<strong>do</strong>spelo IPT (1987), apontam para as seguintesformas <strong>de</strong> relevo:a- Serras e escarpas (montanhoso)que ocorrem no oeste <strong>do</strong><strong>Município</strong>, na região <strong>de</strong> transiçãocom Pirapora <strong>do</strong> Bom Jesus.Representam relevo em quepre<strong>do</strong>minam <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s médiasa altas (acima <strong>de</strong> 15%) eamplitu<strong>de</strong>s locais acima <strong>de</strong> 300m;b- Morros altos, que ocorrem nasporções sul, centro e centro oeste<strong>do</strong> <strong>Município</strong>. Também surgem emmanchas isoladas na parte leste<strong>do</strong> território municipal;representam relevos <strong>de</strong><strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s médias a altas(acima <strong>de</strong> 15%) e amplitu<strong>de</strong>s locais<strong>de</strong> 300 a 100 m;c- Morros baixos, que representam1/3 <strong>do</strong> relevo <strong>do</strong> <strong>Município</strong>. Exibempre<strong>do</strong>minância <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 9


Tabela 1 Classificação geomorfológicaTIPO DE RELEVO DECLIVIDADE MÉDIA AMPLITUDE LOCAL1. Montanhoso Acima <strong>de</strong> 15% Acima <strong>de</strong> 300 m2. Morros Altos Acima <strong>de</strong> 15% Entre 300 a 100 m3. Morros Baixos Acima <strong>de</strong> 15% Entre 200 a 100 m4. Morrotes Acima <strong>de</strong> 15% Inferior a 100 m5. Planícies AluviaisTerrenos baixosnormalmenteplanosJunto às margens<strong>do</strong>s riosFonte: PONÇANO et. al., 1979Declivida<strong>de</strong>Tabela 2 Classes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> IPT analisou as <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s eamplitu<strong>de</strong>s topográficas <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar e as subdividiu, para fins <strong>de</strong>planejamento urbano e territorial, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com as classes mostradas naTabela 2 e Figura 4.CLASSESCATEGORIAS0% a 6% (amarelo) Muito baixas6 a 12 % (azul) Baixas12 a 30% (laranja) Médias30 a 45% (marrom) Altas> 45% (vermelho) Muito altasFonte: IPT<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 11


7 420 0007 419 0007 418 0007 417 0007 416 0007 415 0007 413 0007 412 0007 411 000301 0007 421 000PIRAPORA7 414 000302 000W7 422 000303 000NSE304 0007 423 0007 424 0007 410 000305 000 306 000307 0007 425 0007 409 000308 0007 408 000309 000310 000311 0007 407 000312 000 313 000314 000CAIEIRAS3150002500ESCALA 1:25 0002505007501000mPROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORELIPSÓIDE INTERNACIONAL DE HAYFORDDatum Horizontal : Córrego Alegre (MG)Fuso 23 SDatum Vertical : Marégrafo <strong>de</strong> Imbituba30/AGO/2006Figura 4 Declivida<strong>de</strong> no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> CajamarPRELIMINARFRANCO DA ROCHAJUNDIAÍCONVENÇÕES CARTOGRÁFICASLimite <strong>de</strong> municípioDrenagemLagoDOBOM JESUSClasses <strong>de</strong> Declivida<strong>de</strong>(GRID 15m)0 a 6%6 a 12%12 a 30%30 a 45%> 45%SANTANA DE PARNAÍBADECLIVIDADEDessa forma, presume-se que relevos maisbaixos quanto à <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> são melhorespara ocupação e planejamento territorial.Mas, para uma avaliação mais completa,é necessário agregar outros da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>meio físico, como geologia e influênciaclimática.A<strong>de</strong>quação ao Assentamento UrbanoEnten<strong>de</strong>-se como aptidão física adisposição dada pelo caráter físico <strong>do</strong>meio ambiente para as ocupaçõeshumanas, orientan<strong>do</strong> sobre os possíveisriscos para a vida humana.No tocante à aptidão física, o territóriomunicipal foi subdividi<strong>do</strong> em 4 (quatro)áreas.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 12


Tabela 3 Áreas <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar – localização e restriçõesÁREAS LOCALIZAÇÃO RESTRIÇÕES1. Áreas com restrições Leste e sul <strong>do</strong> <strong>Município</strong>Presença localizada <strong>de</strong> relevoadverso (morro alto, no norte daárea e morro baixo, no sul da área).2. Áreas passíveis <strong>de</strong>ocupação, mas comsérias restriçõesAbrange o norte, ocentro/sul e o oeste <strong>do</strong><strong>Município</strong>, o que equivale a1/3 <strong>do</strong> território municipal.Presença <strong>de</strong> morros baixos comrelevo colinoso.3. Áreas com severasrestriçõesPre<strong>do</strong>minantemente naspartes central e sul <strong>do</strong><strong>Município</strong>4. Áreas impróprias. Na parte oeste <strong>do</strong> <strong>Município</strong>Presença <strong>de</strong> morros altos e várzeas.Presença localizada <strong>de</strong> relevomontanhoso.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 13


PIRAPORAWNSEPROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORCAIEIRASCAIEIRAS2500ESCALA 1:25 0002507501000mPROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR500ELIPSÓIDE INTERNACIONAL DE HAYFORDDatum Horizontal : Córrego Alegre (MG)Fuso 23 SDatum Vertical : Marégrafo <strong>de</strong> ImbitubaPRELIMINARFRANCO DA ROCHAFigura 5 Aptidão física <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar7 425 0007 424 000PRELIMINAR7 423 000FRANCO DA ROCHA7 421 0007 422 000PRELIMINARJUNDIAÍAPTIDÃO FÍSICA7 420 0007 419 0007 418 0007 417 0007 416 000CONVENÇÕES CARTOGRÁFICASCONVENÇÕES CARTOGRÁFICASLimite <strong>de</strong> municípioDrenagemLagoLimite <strong>de</strong> municípioDrenagemLago7 415 000DOBOM JESUSLEGENDAÁreas com restrições localizadasÁreas passíveis <strong>de</strong> ocupação com sérias restriçõesÁreas com severas restriçõesÁreas impróprias7 413 0007 412 0007 414 000LEGENDAÁreas com restrições localizadasÁreas passíveis <strong>de</strong> ocupação com sérias restriçõesÁreas com severas restriçõesÁreas impróprias7 411 000301 000302 000303 000304 0007 410 000305 000 306 000307 000SANTANA DE PARNAÍBA7 409 000308 000CONVENÇÕES CARTOGRÁFICASLimite <strong>de</strong> municípioDrenagemLago7 408 000309 000310 000311 0007 407 000312 000 313 000314 0003150002500APTIDÃO FÍSICAESCALA 1:25 000250500ELIPSÓIDE INTERNACIONAL DE HAYFORDDatum Horizontal : Córrego Alegre (MG)Fuso 23 SDatum Vertical : Marégrafo <strong>de</strong> Imbituba750 1000mFONTE: IPT/EMPLASA, 1986.PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORAGO/20068 000309 000310 0002.2.3. Recursos Hídricos2.2.3.1 Recursos Hídricos SuperficiaisHidrografia311 000LEGENDAÁreas com restrições localizadasÁreas passíveis <strong>de</strong> ocupação com sérias restriçõesÁreas com severas restriçõesÁreas impróprias7 407 000312 000 313 000314 000315000O município <strong>de</strong> Cajamar está quase quetotalmente inseri<strong>do</strong> na Bacia Hidrográfica<strong>do</strong> Alto Tietê, que abrange a áreadrenada pelo Rio Tietê <strong>de</strong>s<strong>de</strong> suasAPTIDÃO FÍSICAnascentes em Salesópolis, até a barragem<strong>de</strong> Rasgão. Pequena parte <strong>do</strong> município,localizada no seu extremo noroeste, naFONTE: IPT/EMPLASA, 1986.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 14ESCALA 1:25 000AGO/200625002505007501000m


divisa com o município <strong>de</strong> Jundiaí, estáinserida na bacia <strong>do</strong> Rio Jundiaí e abriganascentes <strong>de</strong>sse rio.Na bacia <strong>do</strong> Alto Tietê, merece <strong>de</strong>staqueo Rio Juqueri, que é o principal cursod’água que atravessa o município. Asnascentes <strong>do</strong> rio Juqueri estão nomunicípio <strong>de</strong> Mairiporã, sen<strong>do</strong> que látambém se situa o reservatório PaivaCastro, que entre outras funções,regulariza as águas <strong>do</strong> trecho <strong>de</strong>montante <strong>do</strong> rio Juqueri. As condiçõesnaturais <strong>de</strong> escoamento foramsignificativamente alteradas, seja pelacaptação das suas águas paraabastecimento da metrópole, seja pelacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amortecimento <strong>de</strong> cheiasque possui o reservatório Paiva Castro. Porse situar à jusante, Cajamar - <strong>de</strong> certaforma - se beneficia da regularização daságuas <strong>do</strong> rio Juqueri. Dentro <strong>de</strong> certoslimites operacionais, esse reservatóriopossui capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amortecimento <strong>de</strong>cheias, evitan<strong>do</strong> sua propagação parajusante; fato que causaria inundações naárea urbana <strong>de</strong> Franco <strong>de</strong> Rocha e naprópria Cajamar, particularmente nodistrito <strong>de</strong> Polvilho.Figura 6 Bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Juqueri e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> proteção ambientalFonte: Instituto Sócio-<strong>Ambiental</strong>, 2008Destacam-se ainda pela margem direita<strong>do</strong> Rio Juqueri, o córrego <strong>do</strong>s Cristais, cujaconfluência está no distrito <strong>de</strong> Polvilho emplena planície aluvional.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 15


Finalmente, ainda na bacia <strong>do</strong> Rio Tietê, ocórrego Tanquinho <strong>de</strong>senvolve-se noextremo Oeste <strong>do</strong> município, junto aoslimites com o município <strong>de</strong> Pirapora <strong>do</strong>Bom Jesus.A Figura 7 ilustra a complexa re<strong>de</strong> hídricaque drena o território <strong>de</strong> Cajamar. O rioJuqueri escoa no senti<strong>do</strong> leste-oeste,afluin<strong>do</strong> no reservatório <strong>do</strong> Rasgão, no rioTietê, em Pirapora <strong>do</strong> Bom Jesus. Oribeirão <strong>do</strong>s Cristais <strong>de</strong>senvolve-se nosenti<strong>do</strong> norte – sul e tem suas nascentes nomunicípio <strong>de</strong> Caieiras. Essa sub-baciahidrográfica <strong>do</strong> Rio Juqueri está quaseque totalmente inserida no território <strong>de</strong>Cajamar e é a que apresenta maior área<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> município. O córrego daLavrinha atravessa a se<strong>de</strong> e aflui pelamargem esquerda ao ribeirão <strong>do</strong>s cristais.O córrego Tanquinho <strong>de</strong>ságua no Tietê,após a confluência <strong>do</strong> Juqueri, Osafluentes <strong>do</strong> rio Jundiaí se afastam paranoroeste.Figura 7 Re<strong>de</strong> hídrica <strong>do</strong> município <strong>de</strong> CajamarA Figura 8 apresenta a re<strong>de</strong> hídrica que drena o território <strong>de</strong> Cajamar e correlaciona essasinformações com a urbanização <strong>do</strong> município, fato importante para os planos <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água, esgotamento sanitário e drenagem urbana.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 16


Figura 8 Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem no território <strong>do</strong> municípioRegime <strong>do</strong>s RiosO regime retrata a contribuição<strong>de</strong>corrente <strong>do</strong> clima, logo <strong>do</strong>s eventos <strong>de</strong>chuva que acontecem na região. Hásignificativa variação <strong>de</strong> vazões na re<strong>de</strong>hídrica <strong>de</strong>corrente das diferenças entre operío<strong>do</strong> <strong>de</strong> estiagem, <strong>de</strong> abril a setembro,e o <strong>de</strong> chuvas, <strong>de</strong> outubro a março.Como já comenta<strong>do</strong>, o regime <strong>de</strong> vazões<strong>do</strong> rio Juqueri já foi altera<strong>do</strong>significativamente pelo SistemaCantareira.Disponibilida<strong>de</strong> HídricaIn<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das alterações pelasquais já passou o rio Juqueri, adisponibilida<strong>de</strong> hídrica <strong>do</strong> município<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> chuvas e <strong>do</strong>s tipos<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 17


<strong>de</strong> solo e terrenos encontra<strong>do</strong>s no território<strong>de</strong> Cajamar.Da<strong>do</strong>s preliminares indicam que a vazãomínima específica é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2,13l/s.km 2 enquanto que a média seria <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 10 l/s.km 2 .Já a vazão máxima <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamenteda chuva intensa e das característicasfísicas da bacia consi<strong>de</strong>rada,notadamente <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> solo e <strong>do</strong> grau <strong>de</strong>ocupação <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à taxa <strong>de</strong>impermeabilização. Da<strong>do</strong>s preliminaresindicam que para a região <strong>de</strong> Cajamar aor<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za da vazão máxima sesitua em 1 m 3 /s.km 2 .Qualida<strong>de</strong> da ÁguaDe acor<strong>do</strong> com a CETESB o Rio Juqueri éclassifica<strong>do</strong> da seguinte forma:- Classe I: rio Juqueri e to<strong>do</strong>s os seusafluentes até a barragem da SABESP nomunicípio <strong>de</strong> Franco da Rocha(Reservatório Paiva <strong>de</strong> Castro).- Classe II: ribeirão Borda da Nata ouBatucaia ou ribeirão Água Vermelha, atéa confluência com o ribeirão Euzébio nomunicípio Franco da Rocha.- Classe III: rio Juqueri e to<strong>do</strong>s os seusafluentes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a barragem da Sabespno município <strong>de</strong> Franco da Rocha até aentrada no reservatório <strong>de</strong> Pirapora, comexceção <strong>do</strong> ribeirão Água Vermelha. RioJuqueri-Mirim (ou ribeirão <strong>do</strong>s Cristais) eto<strong>do</strong>s os seus afluentes até a entrada <strong>do</strong>reservatório <strong>de</strong> Pirapora em Cajamar.- Classe IV: Rio Juqueri e to<strong>do</strong>s os seusafluentes, exceção <strong>do</strong> ribeirão <strong>do</strong>s Cristais,no trecho integrante <strong>do</strong> reservatório <strong>de</strong>Pirapora nos municípios <strong>de</strong> Santana <strong>do</strong>Parnaíba e Bom Jesus.Conforme BARRETO (2005), “Os resulta<strong>do</strong>sda comparação <strong>do</strong>s diversos parâmetrosque compõe a qualida<strong>de</strong> da água noperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1993 a 2003 i<strong>de</strong>ntificam quehistoricamente ocorreu o nãocumprimento <strong>de</strong> diversos padrões <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> às normas da legislação para oponto localiza<strong>do</strong> na Ro<strong>do</strong>via Anhanguera,Km 31. To<strong>do</strong>s os parâmetros físicos,químicos e biológicos apresentam-se em<strong>de</strong>sconformida<strong>de</strong> para a Classe <strong>de</strong> uso<strong>de</strong>ste trecho <strong>do</strong> Rio, o que indica quepo<strong>de</strong> haver tanto contaminação urbanacomo industrial ou agrícola, embora osda<strong>do</strong>s apontem para uma contaminaçãopor esgotos <strong>do</strong>méstica mais acentuada.Já o ponto <strong>de</strong> monitoramento localiza<strong>do</strong>no Reservatório Paiva <strong>de</strong> Castroapresentou parâmetros historicamente<strong>de</strong>ntro da legislação, exceto para os DBOe OD, o que indicam uma contaminação<strong>do</strong> manancial por cargas orgânicas”.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 18


2.3. Aspectos Socioeconômicos2.3.1. DemografiaOs municípios da sub-região norte daRMSP apresentaram na década <strong>de</strong> 1990taxas <strong>de</strong> crescimento anual superiores àsda Região Metropolitana, à exceção <strong>de</strong>Franco da Rocha. No âmbito sub-regional,mesma tendência é seguida pelos <strong>de</strong>maismunicípios. Ressaltam-se os altospercentuais <strong>de</strong> crescimento médio anualregistra<strong>do</strong>s em Caieiras e FranciscoMorato, Mairiporã e Cajamar: 6,97%,5,37%, 4,89% e 4,69%, respectivamente(Tabela 4).Tabela 4 Taxas <strong>de</strong> crescimento anual (Sub-Região Norte)RegiõesPopulação Resi<strong>de</strong>nteTGCA (%)1970 1980 1991 2000 2004¹ 1970/1980 1980/1991 1991/2000 2000/2004Brasil 93.139.037 119.002.706 146.825.475 169.799.170 181586030² 2,48 1,93 1,64 1,73Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo 17.771.948 25.040.712 31.588.925 37.032.403 39.326.776 3,49 2,13 1,8 1,55Gran<strong>de</strong> São Paulo 8.139.730 12.588.725 15.444.941 17.878.703 18.862.115 4,46 1,88 1,65 1,38<strong>Município</strong> <strong>de</strong> São Paulo³ 5.924.615 8.493.226 9.646.185 10.434.252 10.679.760 3,67 1,16 0,88 0,6Sub-Região Norte 93.036 153.972 282.162 423.953 488.413 5,17 5,66 4,67 3,68Cajamar 10.355 21.941 33.736 50.761 58.606 7,8 3,99 4,69 3,74Franco da Rocha 36.303 50.801 85.535 108.122 118.274 3,42 4,85 2,66 2,32Mairiporã 19.584 27.541 39.937 60.111 69.615 3,47 3,44 4,69 3,82Caieiras 15.563 25.152 39.069 71.221 86.251 4,92 4,08 6,97 5,01Francisco Morato 11.231 28.537 83.885 133.738 155.667 9,77 10,3 5,37 3,95Fonte IBGE - Censos Demográficos <strong>de</strong> 1970,1980,1991,2000 e Fundação SEADEElaboração Emplasa, 2005¹Da<strong>do</strong>s estima<strong>do</strong>s pela Fundação Sea<strong>de</strong> para 1º <strong>de</strong> julho²Da<strong>do</strong>s Estima<strong>do</strong>s pelo IBGE para 1º <strong>de</strong> julho³Correspon<strong>de</strong> a sub-Região CentroContan<strong>do</strong> com quase 490 mil habitantes,segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s estima<strong>do</strong>s para 2004, essasub-região representa 2,6% da populaçãometropolitana. Entre os 15 municípios daGran<strong>de</strong> São Paulo com população inferiora 100 mil habitantes, três aí se localizam,entre esses o município <strong>de</strong> Cajamar, queapresentava população <strong>de</strong> 50761habitantes no ano 2000. Por outro la<strong>do</strong>, ocontingente soma<strong>do</strong> <strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong>Franco da Rocha e Francisco Morato, osmais populosos, atinge pouco mais <strong>de</strong> 273mil pessoas, 56% <strong>do</strong> total sub-regional.O quadro a seguir apresenta apopulação, total e por distrito <strong>de</strong>Cajamar, e o tipo <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílio ocupa<strong>do</strong>,<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o censo <strong>de</strong> 2000.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 19


Tabela 5 Da<strong>do</strong>s populacionais <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar e distritosMesorregiões,Microrregiões,<strong>Município</strong>s,Distritos,Subdistritos eBairros (1)TotalTotalPopulação resi<strong>de</strong>nteEspécie <strong>do</strong> <strong>do</strong>micílioDomicílio particularPermanenteTotal Casa Apartamento Cômo<strong>do</strong>Improvisa<strong>do</strong>Unida<strong>de</strong><strong>de</strong>habitaçãoem<strong>do</strong>micíliocoletivoCajamar 50 761 50 533 50 497 46 704 2 745 1 048 36 228Cajamar 9 479 9 456 9 444 9 236 14 194 12 23Jordanésia 22 266 22 231 22 214 19 235 2 413 566 17 35Polvilho 19 016 18 846 18 839 18 233 318 288 7 170Fonte: IPT/IBGEA projeção da população para ohorizonte <strong>de</strong> 30 anos está apresentadaneste <strong>Plano</strong> pois essa informação é <strong>de</strong>suma importância para o planejamento<strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os componentes <strong>do</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong>.2.3.2. Produto Interno BrutoA sub-região norte respon<strong>de</strong> por 1,7%,cerca <strong>de</strong> 1,2 bilhão <strong>de</strong> dólares, <strong>do</strong> PIBmetropolitano, que atingiu, segun<strong>do</strong>estimativas, 73,37 bilhões <strong>de</strong> dólares em2003.Figura 9 Produto Interno Bruto (Sub-Região Norte)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 20


Tabela 6 Produto Interno Bruto (Sub-Região Norte)Local PIB Total População 2003 PIB por habitanteBrasil 493.348.000.000 176.871.000 2.789Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo 163.132.801.000 38.718.301 4.213Gran<strong>de</strong> São Paulo 73.259.583.736 18.600.384 3.939<strong>Município</strong> <strong>de</strong> São Paulo 38.128.830.069 10.615.844 3.592Sub-Região Norte 1.220.057.924 470.718 2.591Cajamar 558.144.551 56.483 9.882Franco da Rocha 311.490.558 115.586 2.695Mairiporã 74.441.334 67.043 1.110Caieiras 231.015.162 82.105 2.814Francisco Morato 44.966.319 149.701 300Cajamar, município menos populoso dasub-região, registrou em 2003 um ProdutoInterno Bruto <strong>de</strong> 558 milhões <strong>de</strong> dólares, omaior da sub-região e a décima quartaposição no ranking metropolitano,resulta<strong>do</strong> tanto <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong> industrial,sen<strong>do</strong> o município que apresenta o maiornúmero <strong>de</strong> estabelecimentos e empregosindustriais da sub-região.2.3.3. Uso e Ocupação <strong>do</strong> SoloA caracterização <strong>do</strong> uso e ocupação <strong>do</strong>solo que se segue foi obtida <strong>do</strong>Diagnóstico <strong>do</strong> Meio Físico <strong>do</strong> <strong>Município</strong><strong>de</strong> Cajamar, elabora<strong>do</strong> pelo IPT, e queestá disponível nohttp://www.cajamar.sp.gov.br.O Mapa <strong>de</strong> Uso <strong>do</strong> Solo <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar foi feito com base no Mapa <strong>de</strong>Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo da RegiãoMetropolitana <strong>de</strong> São Paulo, feito pelaEMPLASA, Empresa Paulista <strong>de</strong>Planejamento Metropolitano SA, na escala1: 25.000, no ano <strong>de</strong> 2005. A <strong>de</strong>scrição dalegenda e as classes estabelecidas foramretiradas <strong>do</strong> mapa supracita<strong>do</strong>.Segun<strong>do</strong> o Mapa <strong>de</strong> Uso e Ocupação <strong>do</strong>Solo a classe pre<strong>do</strong>minante para omunicípio é o reflorestamento, ocupan<strong>do</strong>51,87% da área total. Correspon<strong>de</strong> àsáreas com formações arbóreas ehomogêneas, cultivadas pelo homem,com fins econômicos. No município aativida<strong>de</strong> está relacionada ao cultivo <strong>de</strong>eucaliptus sp, distribuí<strong>do</strong> em toda áreacentral, nos topos <strong>de</strong> morros e nas áreas<strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> acentuada.A segunda classe mais representativa sãoas matas com 14,4% <strong>de</strong> área total.Correspon<strong>de</strong> à vegetação constituída porárvores <strong>de</strong> porte superior a 5 metros, cujascopas se toquem (no tipo mais <strong>de</strong>nso) ouque propicie uma cobertura <strong>de</strong> pelomenos 40% (nos tipos mais abertos). No<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 21


caso da vegetação secundária, nãocompletamente evoluída, o porte dasárvores po<strong>de</strong> ser inferior a 5 metros, ten<strong>do</strong>,porém, esses elementos apenas um tronco(são árvores e não arbustos). No municípioas áreas <strong>de</strong> matas estão localizadasprincipalmente nos setores norte enor<strong>de</strong>ste, próximos às divisas municipais.A classe <strong>de</strong> campos é a terceira maisrepresentativa, e correspon<strong>de</strong> a 11,33% <strong>de</strong>área total. É caracterizada por vegetaçãorasteira, <strong>de</strong> gramíneas, com variância <strong>de</strong>10 a 15 cm <strong>de</strong> altura, <strong>de</strong> forma contínuaou em tufos, neste caso <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> partes<strong>do</strong> solo <strong>de</strong>scoberto. Espaçadamentepo<strong>de</strong>m ocorrer pequenos subarbustos eraramente arbustos.As áreas <strong>de</strong> capoeira correspon<strong>de</strong>m a6,38% <strong>de</strong> área total e representam locaiscom vegetação secundária, que suce<strong>de</strong>uà <strong>de</strong>rrubada das matas.As áreas urbanizadas correspon<strong>de</strong>m a4,44% da área total, e é constituída poráreas arruadas e efetivamente ocupadaspor uso resi<strong>de</strong>ncial, comercial e <strong>de</strong>serviços. Além <strong>do</strong> próprio centroadministrativo <strong>do</strong> <strong>Município</strong>, a áreaurbanizada <strong>de</strong> Cajamar está distribuídaentre os Distritos <strong>de</strong> Jordanésia e Polvilho.principais ativida<strong>de</strong>s industriais <strong>do</strong>município são alimentícia, metalúrgica,cosmética e química.Na Tabela 7, são apresentadas asdiferentes classes <strong>de</strong> uso e suasporcentagens em relação à área total <strong>do</strong>município.Tabela 7 Classes <strong>de</strong> uso no <strong>Município</strong> <strong>de</strong>CajamarCLASSES %REFLORESTAMENTO 51,9MATA 14,4CAMPO 11,3CAPOEIRA 6,38CHÁCARA 5,41ÁREA URBANIZADA 4,44INDÚSTRIA 1,92VEGETAÇÃO DE VÁRZEA 1,57MINERAÇÃO 0,91RODOVIA 0,52EQUIPAMENTO URBANO 0,4MOV. DE TERRA / SOLO EXPOSTO 0,39ÁGUA 0,19LOTEAMENTO DESOCUPADO 0,07OUTRO USO 0,02FAVELA 0,01TOTAL 100A classe <strong>de</strong> indústria com 1,92% <strong>de</strong> áreatotal, é caracterizada por áreas com apresença <strong>de</strong> pátios <strong>de</strong> estacionamento,<strong>de</strong>ntro ou fora da área urbanizada. As<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 22


7 420 0007 419 0007 418 0007 417 0007 416 0007 415 0007 413 0007 412 0007 411 000301 0007 421 000PIRAPORA7 414 000302 000W7 422 000303 000NSE304 0007 423 0007 424 0007 410 000305 000 306 000307 0007 425 0007 409 000308 0007 408 000309 000310 000311 0007 407 000312 000 313 000314 000CAIEIRAS315000Limite <strong>de</strong> municípioDrenagemLago2500ESCALA 1:25 0002505007501000mPROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORELIPSÓIDE INTERNACIONAL DE HAYFORDDatum Horizontal : Córrego Alegre (MG)Fuso 23 SDatum Vertical : Marégrafo <strong>de</strong> ImbitubaAGO/2006Figura 10 Uso e ocupação <strong>do</strong> Solo <strong>do</strong> município <strong>de</strong> CajamarPRELIMINARFRANCO DA ROCHAJUNDIAÍCONVENÇÕES CARTOGRÁFICASLEGENDADOBOM JESUSÁrea urbanizadaCampoCapoeiraChácaraEquipamento urbanoFavelaHortifrutigranjeiroIndústriaLoteamento <strong>de</strong>socupa<strong>do</strong>MataMineraçãoMovimento <strong>de</strong> terra e solo expostoOutro usoReflorestamentoRo<strong>do</strong>viaVegetação <strong>de</strong> várzeaSANTANA DE PARNAÍBAUSO E OCUPAÇÃODO SOLOFONTE: EMPLASA, 2005.2.3.4. Gerenciamento <strong>de</strong> RecursosHídricos2.3.4.1 Interface com o sistema <strong>de</strong>gerenciamento <strong>de</strong> recursos hídricosUma pequena parcela <strong>do</strong> município <strong>de</strong>Cajamar drena suas águas para a baciahidrográfica <strong>do</strong> rio Jundiaí, que faz parteda UGRHI-05 (PCJ), mas a maior parte <strong>do</strong>município está inserida na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Gerenciamento <strong>de</strong> Recursos Hídricos 06, aUGRHI – 06, que correspon<strong>de</strong> à baciahidrográfica <strong>do</strong> Alto Tietê, on<strong>de</strong> estáorganiza<strong>do</strong> e funciona regularmente oComitê da Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> AltoTietê – CBH-AT.Para efeito <strong>do</strong> gerenciamento <strong>do</strong>srecursos hídricos a Bacia Hidrográfica <strong>do</strong>Alto Tietê é dividida em seis sub-baciasque estão organizadas em Subcomitêssubordina<strong>do</strong>s ao CBH-AT.Uma <strong>de</strong>ssas sub-bacias é a Juqueri-Cantareira, que abrange uma área <strong>de</strong>drenagem <strong>de</strong> 713 km 2 , envolven<strong>do</strong> osmunicípios <strong>de</strong> Caieiras, Franco da Rocha,Cajamar, Caieiras e Mairiporã.Correspon<strong>de</strong> à Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> RioJuqueri e está organizada no SubcomitêJuqueri-Cantareira, <strong>do</strong> CBH-AT. Dentro<strong>de</strong>ssa sub-bacia e no âmbito <strong>de</strong>sseSubcomitê está inserida a maior parte <strong>do</strong>município <strong>de</strong> Cajamar, incluin<strong>do</strong> oRibeirão <strong>do</strong>s Cristais e os seus principaisnúcleos urbanos: a Se<strong>de</strong>, Jordanésia ePolvilho.Finalmente, ainda na bacia <strong>do</strong> Rio Tietê, ocórrego Tanquinho <strong>de</strong>senvolve-se no<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 23


extremo Oeste <strong>do</strong> município, junto aoslimites com o município <strong>de</strong> Pirapora <strong>do</strong>Bom Jesus, incluin<strong>do</strong>-se na área <strong>de</strong> ação<strong>do</strong> Subcomitê Tietê-Pirapora, <strong>do</strong> CBH-AT.2.3.4.2 Áreas <strong>de</strong> proteção e recuperação<strong>de</strong> mananciais – APRMsTem como foco <strong>de</strong>senvolver trabalhos <strong>do</strong>Subcomitê Juqueri Cantareira, que <strong>de</strong>finiuas APRMs da bacia <strong>do</strong> Rio Juqueri eelaborou as respectivas propostas <strong>de</strong> LeiEspecífica, em conformida<strong>de</strong> com a Lei9866/97. Esta caracterização éimportante, pois o Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais é omanancial que abastece Cajamar.2.3.5. Or<strong>de</strong>namento TerritorialElabora<strong>do</strong> com base em estu<strong>do</strong><strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelo IPT, já referencia<strong>do</strong>anteriormente, e organiza<strong>do</strong> em LIVROS,TÍTULOS, CAPÍTULOS e SECÇÕES, o PLANODIRETOR DO MUNICÍPIO DE CAJAMAR é<strong>do</strong>cumento fundamental para aelaboração <strong>do</strong> “<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><strong>Saneamento</strong>”. Além <strong>de</strong> ser o orienta<strong>do</strong>rgeral para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>município, o PLANO DIRETOR DOMUNICÍPIO DE CAJAMAR contémdisposições <strong>de</strong> interesse específico para ostrabalhos ora em execução.Abaixo foram lista<strong>do</strong>s alguns tópicos <strong>do</strong>PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DECAJAMAR que condicionam e interferemdiretamente com elaboração <strong>do</strong> <strong>Plano</strong><strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong>:“LIVRO II: Das Diretrizes da Política Urbana:TÍTULO II – DO DESENVOLVIMENTO2.3.5.1 <strong>Plano</strong> Diretor <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>CajamarA Lei Complementar nº 95/07, <strong>do</strong>município <strong>de</strong> Cajamar, estabelece o“PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DECAJAMAR”, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às disposições 182da Constituição Fe<strong>de</strong>ral, ao Estatuto daCida<strong>de</strong>, à Constituição Estadual e à LeiOrgânica <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar.De acor<strong>do</strong> com o seu art. 2º, o <strong>Plano</strong>Diretor <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar abrangea totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> território e é o instrumentobásico da política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentourbano <strong>do</strong> <strong>Município</strong>.ECONÔMICO E SOCIAL, Capítulo VIII – Dosserviços Urbanos Públicos, Seção IV – DaLimpeza Pública: que estabelece osobjetivos e diretrizes para os serviços <strong>de</strong>limpeza pública no município.TÍTULO III – DO MEIO AMBIENTECapítulos I, II, III e IV, que estabelecem osobjetivos, diretrizes e ações estratégicaspara a Política e Gestão <strong>Ambiental</strong> nomunicípio;Capítulo VI – Dos Recursos Hídricos -Seções I, II, III e IV, que estabelecem osobjetivos, diretrizes e programas para a<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 24


gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos no âmbitomunicipal;Capítulo VII – Do <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> -Seções I, II e III, que estabelecem osobjetivos, diretrizes e programas paragestão <strong>do</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> nomunicípio. De acor<strong>do</strong> com o Art. 71,parágrafo único, da Lei Complementar nº95/07 “...enten<strong>de</strong>-se com <strong>Saneamento</strong><strong>Ambiental</strong> o conjunto das ativida<strong>de</strong>srelacionadas com o abastecimento <strong>de</strong>água, esgotamento sanitário, manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s e manejo <strong>de</strong> águaspluviais urbanas”. Entre as diretrizes<strong>de</strong>finidas pelo art. 73 <strong>de</strong>ssa Lei, <strong>de</strong>staca-sea Diretriz VIII que preconiza a elaboração<strong>do</strong> <strong>Plano</strong> Diretor <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong><strong>Ambiental</strong> e lista quais os objetivos <strong>de</strong>vemser alcança<strong>do</strong>s com tal plano.LIVRO III: Da Or<strong>de</strong>nação Territorial:TITULO II: DO MACROZONEAMENTO:Capítulos I, II, III e IV, que dispõem sobre ozoneamento geral, o zoneamento urbanorurale o zoneamento <strong>de</strong> ocupação, queinfluem sobre as premissas e hipótesespara o <strong>Plano</strong> diretor <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong>.TÍTULO III: DAS NORMAS DE URBANIZAÇÃOE USO DO SOLO:Capítulos I, II, III e IV – que dispõem sobreos objetivos, diretrizes e ações estratégicasda Política <strong>de</strong> Urbanização e Uso <strong>do</strong> Solo<strong>do</strong> município.TÍTULO IV: DAS NORMAS DOS ELEMENTOSESTRUTURADORES E INTEGRADORES DACIDADE:Capítulo V – que dispõe sobre o Sistema<strong>de</strong> Parques Lineares e Valorização daPaisagem Urbana. O art. 119, parágrafoúnico, <strong>de</strong>fine os parques lineares comoáreas especiais <strong>de</strong> preservaçãoambiental, especialmente as Áreas <strong>de</strong>Preservação Permanente – APP, comreflexos importantes sobre a preservaçãodas várzeas e para a implantação dainfra-estrutura <strong>de</strong> esgotamento sanitário.2.3.5.2 Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação – APA<strong>de</strong> CajamarA APA <strong>de</strong> Cajamar foi instituída pela LeiEstadual nª 4055/84. Esten<strong>de</strong>-se por to<strong>do</strong>o município a abrange parte da Serra <strong>do</strong>Japi e da Serra <strong>do</strong>s Cristais, que ocupamas regiões norte <strong>do</strong> município.Assim como as APAs <strong>de</strong> Jundiaí eCabreúva, com as quais se interliga, aAPA Cajamar tem como objetivo aconservação <strong>do</strong> patrimônio ambiental,representa<strong>do</strong> pelo remanescente <strong>de</strong>Mata Atlântica, o valor cênico dapaisagem, a fauna e a flora regionais eainda os mananciais para abastecimento,envolven<strong>do</strong> a região <strong>de</strong> cabeceiras <strong>de</strong>diversos cursos d’água.Embora instituída em 1984, a APA Cajamarainda precisa ser regulamentada.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 25


3. DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS ATUAIS3.1. Sistema <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Esgotamento Sanitário3.1.1. Descrição e diagnóstico <strong>do</strong>ssubsistemas <strong>de</strong> água eesgotamento sanitárioOs serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário no <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar são opera<strong>do</strong>s pela SABESP,conforme Lei <strong>Municipal</strong> nº 426 <strong>de</strong> 28-12-1979. A concessão foi estabelecida para operío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 30 anos, com término previstopara o início <strong>de</strong> 2010.Inicialmente, o contrato <strong>de</strong> concessãofirma<strong>do</strong> entre a SABESP e o <strong>Município</strong>, em1980, tinha como agente <strong>de</strong> fomento oBanco Nacional da Habitação BNH quetinha as funções <strong>de</strong> financia<strong>do</strong>r,fiscaliza<strong>do</strong>r e regula<strong>do</strong>r. Com a extinção<strong>do</strong> BNH, a função <strong>de</strong> financia<strong>do</strong>r foitransferida para Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ralCEF, e as funções <strong>de</strong> fiscaliza<strong>do</strong>r eregula<strong>do</strong>r ficaram sem agente técnico.posteriormente a regulação da prestação<strong>do</strong>s serviços.Mesmo com a extinção <strong>do</strong> BNH, a SABESP,<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> possível, manteve acontabilida<strong>de</strong> aberta por município, nosenti<strong>do</strong> <strong>de</strong> permitir uma avaliação <strong>do</strong>sresulta<strong>do</strong>s da concessão firmada em 1980.Analisan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s contábeis daSABESP, é possível observar que assomatórias das receitas foram inferiores adas <strong>de</strong>spesas durante o perío<strong>do</strong> 1980-2008, em R$ 11,4 milhões. Ao consi<strong>de</strong>rar osinvestimentos, as <strong>de</strong>spesas fiscais efinanceiras no perío<strong>do</strong>, esse déficitaumenta para R$ 75,0 milhões.A situação é semelhante com a maioria<strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong>sse porte em to<strong>do</strong> Brasil,sen<strong>do</strong> que a diferença vem <strong>do</strong>s subsídioscruza<strong>do</strong>s nas empresas Estaduais, e <strong>de</strong>recursos fiscais (União, Esta<strong>do</strong> e/ou<strong>Município</strong>), nos casos <strong>do</strong>s sistemas geri<strong>do</strong>spelos municípios.A SABESP passou a se auto-regular a partir<strong>de</strong> 1995, e criou as Comissões Regionais<strong>de</strong> Gestão com a participação <strong>de</strong>representantes da própria empresa e <strong>do</strong>smunicípios. As Comissões tinham comoobjetivo tornar transparente as ações daSABESP, e permitir a fiscalização e3.1.2 Sistemas ExistentesOs sistemas existentes <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água e esgotamento sanitário <strong>do</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 26


<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar são apresenta<strong>do</strong>s aseguir.é apresenta<strong>do</strong> na ilustração a seguir(Figura 11).Abastecimento <strong>de</strong> ÁguaNo <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar existem 05sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água(conforme Tabela 8), cujo esquema geralTabela 8 Descrição <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> CajamarSISTEMACapital VilleSãoBeneditoDESCRIÇÃOOpera<strong>do</strong> pela SABESP, contem 2 poços, reservatório <strong>de</strong> 180 m³, e temcondições <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r to<strong>do</strong> o loteamento.O fato <strong>de</strong> existir duas fontes produtoras, aten<strong>de</strong> o plano <strong>de</strong> contingência emcaso <strong>de</strong> falta da água.Implanta<strong>do</strong> pela SABESP, contem 1 poço, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5,0 m³/h,reservatório e aten<strong>de</strong> atualmente cerca <strong>de</strong> 200 imóveis.O sistema <strong>de</strong>ve ser socorri<strong>do</strong> por caminhão pipa em caso <strong>de</strong> colapso <strong>do</strong>sistema produtor.A solução <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>ve ser revisto em função da ampliação <strong>do</strong> bairroprevista pela Prefeitura.CajamarSe<strong>de</strong>Implanta<strong>do</strong> pela SABESP, poços, capacida<strong>de</strong> 110 m³/hora, reservatório 500m³, e aten<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2,0 mil imóveis resi<strong>de</strong>nciais.Existe ainda uma adutora interligan<strong>do</strong> o reservatório Jordanésia aoreservatório <strong>de</strong> Cajamar Se<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada como infra-estruturaestratégica no plano <strong>de</strong> contingência em caso <strong>de</strong> falta da água.JordanésiaComposto <strong>de</strong> poços, capacida<strong>de</strong> 117 m³/hora, manancial superficial ETACristais, capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> 110,0 L/s, <strong>do</strong>s quais 50,0 L/s, são <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aregião <strong>de</strong> Jordanésia, reservação <strong>de</strong> 1.300 m³, aten<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 7,4 milimóveis resi<strong>de</strong>nciais.Caso a ETA Cristais entrar em colapso o sistema remanescente não ésuficiente para abastecer a região.PolvilhoComposto <strong>de</strong> poços, capacida<strong>de</strong> 117 m³/hora, manancial superficial ETACristais, capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> 110,0 L/s, <strong>do</strong>s quais 60,0 L/s, são <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aregião <strong>de</strong> Jordanésia, reservação <strong>de</strong> 2.050 m³ em três zonas <strong>de</strong> distribuição.Caso a ETA Cristais entrar em colapso o sistema remanescente não ésuficiente para abastecer a região.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 27


Nas visitas realizadas nos sistemasconstatou-se que as instalações estãoaparentemente em bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>conservação.público. Cajamar conta com manancialsuperficial (captação no ribeirão <strong>do</strong>sCristais) e subterrâneo (diversos poçostubulares profun<strong>do</strong>s).Os bairros Vau Novo e Ponunduva nãodispõem <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 28


Figura 11 Esquema geral <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> CajamarMUNICÍPIO DE CAJAMARCajamar Village ScorpiosCajamar CentroSistema JordanésiaETAMMCaptaçãoH - 75 mm+-250mmEventualmente operaMPoço 1Hidrômetro(100mm)Reservat. R1apoia<strong>do</strong> -500m3Eventualmente opera150 mmBica(Abastec.CaminhãoPipa)Mª LuizaReservat. R1semi enterra<strong>do</strong>- 900m3H - 50 mmH - 50 mmH - 75 mmH - 75 mmH - 25 mmH - 75 mmH - 75 mmMPoço 1MPoço 4MPoço 2MPoço 6M Poço 7M Poço 8M Poço 5Reservatório30 m3V. São RobertoReserv.300 m3MReservatórioR3 apoia<strong>do</strong>1000 m3MReservatóriosemi enterra<strong>do</strong>400 m3Mag - 100 mmReservatório200 m3MMag - 300 mmPoço para<strong>do</strong>Poço 1Poço 2Cajamar Capitalville2 x 80mmMReservatório150 m3 (3x50)2 VRP'sETA CristaisETA Cristais abastece: parte <strong>do</strong>ssetores Jordanésia e Polvilho,Maria Luiza e Parque São RobertoSistema PolvilhoMH - 300 mmPoço 1MH - 75 mmCaptação (rio Ribeirão<strong>do</strong>s Cristais)Poço 2Poço 3MMH - 100 mmH - 50 mmReservatórioPolvilhoCentroMZona baixaPoço 4MH - 50 mmH - 200 mmPoço 5MH - 100 mmPoço 5AMH - 100 mmPoço 7MH - 50 mmMPoço 8MH - 50 mmReservatórioPolvilho Jd.CarolinaZona médiaZona altaReservatório R3 Polvilho ForestVille 1000 m³<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 29


A ETA Cristais, processo tipo Flotação,seguida <strong>de</strong> filtração, tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>até 110,0 L/s, capta água <strong>do</strong> ribeirão <strong>do</strong>sCristais, e entrega para o Centro <strong>de</strong>Reservação em Jordanésia, e <strong>de</strong>ssepartem três adutoras: Alimentação <strong>do</strong> ReservatórioJordanésia.Alimentação <strong>do</strong> Reservatório ZonaBaixa <strong>de</strong> Polvilho. Alimentação <strong>do</strong> ReservatórioCajamar Se<strong>de</strong>, via reservatórioJordanésia, que trabalhaeventualmente.A ETA foi construída pela iniciativa privadaem 1996, cujo contrato teve seu términono início <strong>de</strong> 2010, e atualmente é operadapela SABESP. Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>operação, 14 anos, o manancial teveproblemas <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> hídricaquantitativa quan<strong>do</strong> a vazão <strong>do</strong>manancial foi reduzida para 60,0 L/s emalguns perío<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano.Nessa fase <strong>do</strong> trabalho, a vazão da ETA foidividida 60,0 L/s para Polvilho e 50,0 L/spara Jordanésia.Atualmente existem 165 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong>distribuição e 18 mil ligações, com perdatotal (real + aparente) <strong>de</strong> 500 litros porramal dia, consi<strong>de</strong>rada muito alta, umavez que existem poucas áreas <strong>de</strong>ocupação irregular, se compara<strong>do</strong> comos municípios da RMSP.Os principais problemas <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> Cajamar são: Gerenciamento da re<strong>de</strong> <strong>de</strong>distribuição (controle das perdas). Falta <strong>de</strong> manancial subterrâneo emcondições <strong>de</strong> explotação e omanancial disponível superficial(ribeirão <strong>do</strong>s Cristais) necessita <strong>de</strong>regularização (barragem) paraampliar sua utilização. Estação <strong>de</strong> Tratamento comtecnologia ina<strong>de</strong>quada para osperío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> chuva quanto háaumento da turbi<strong>de</strong>z acabadificultan<strong>do</strong> o tratamento. Abastecimento <strong>de</strong> água nos bairrosVau Novo e Ponunduva enecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>contingência, em particular nossistemas Jordanésia e Polvilho.Disponibilida<strong>de</strong> HídricaA disponibilida<strong>de</strong> hídrica é tratada emtermos <strong>de</strong> mananciais subterrâneos esuperficiais.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 30


Águas SubterrâneasA região não é rica em mananciaissubterrâneos, sen<strong>do</strong> que nos Distritos Se<strong>de</strong>,Jordanésia e Polvilho não é recomendadaa perfuração <strong>de</strong> novos poços.No caso <strong>do</strong>s bairros Vau Novo (município<strong>de</strong> Santana <strong>de</strong> Parnaíba) e Ponunduva(município <strong>de</strong> Cajamar), foi estudada aviabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento através daperfuração <strong>de</strong> poços tubulares profun<strong>do</strong>s,preven<strong>do</strong> uma <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>aproximadamente 720 m 3 /dia porcomunida<strong>de</strong>.A área objeto <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> situa-se emterrenos pertencentes ao EmbasamentoCristalino que reúne uma <strong>de</strong>zena <strong>de</strong> tiposlitológicos, que se constitui num aqüíferofissura<strong>do</strong>, e, como tal, condiciona aobtenção da água à existência <strong>de</strong><strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s tais como falhas,fraturas, fendas e fissuras na rocha, quepermitam o acúmulo e a percolação daágua. Estas <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s encontramsenormalmente junto aos alinhamentos<strong>de</strong> drenagem.O manto <strong>de</strong> intemperismo das rochas <strong>do</strong>embasamento cristalino na região épouco expressivo, exibin<strong>do</strong> espessuras quepo<strong>de</strong>m atingir no máximo atingir 25 m.Com base na geologia local,cadastramento <strong>de</strong> poços elevantamentos <strong>de</strong> campo, foi possível<strong>de</strong>finir a melhor forma <strong>de</strong> aproveitamento<strong>do</strong> subsolo para exploração da águasubterrânea.Ressalta-se que existe uma carência <strong>de</strong>da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> sub-superfície em virtu<strong>de</strong> dapouca informação técnica disponível e oreduzi<strong>do</strong> número <strong>de</strong> poços perfura<strong>do</strong>s naregião, o que nos levou a basear asconclusõeshidrogeológicasprincipalmente na sobreposição <strong>de</strong> da<strong>do</strong>sgeológicos, aerofotogramétricos emapeamentos existentes na região.O estu<strong>do</strong> concluiu que a solução maisindicada para suprir a <strong>de</strong>mandanecessária para abastecimento dascomunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Vau Novo e Ponunduva,face as vazões muito discrepantes obtidasjunto à área <strong>de</strong> interesse, é a perfuração<strong>de</strong> um poço com 250 m <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>,que explore o aqüífero cristalino(fissura<strong>do</strong>). Como forma <strong>de</strong> viabilizaçãoeconômica, estima-se uma vazão entre 8a 10 m 3 /h.Mananciais SuperficiaisO principal manancial <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar é o Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais comuma área total <strong>de</strong> 124,0 km² <strong>do</strong>s quais noponto <strong>de</strong> captação atual, a baciahidrográfica tem cerca <strong>de</strong> 44 km².Praticamente toda a área <strong>de</strong>contribuição esta fora <strong>do</strong> <strong>Município</strong>.Existem ainda duas sub bacias (Figura 12),a <strong>do</strong> Ribeirão Juqueri Mirim e Ribeirão dasLavras, pertencentes a bacia <strong>do</strong> Ribeirão<strong>do</strong> Cristais, em condições <strong>de</strong> seremutilizadas para abastecimento.Essas subbaciaspossuem cerca <strong>de</strong> 15 km² e seuaproveitamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lei<strong>Municipal</strong>.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 31


Figura 12 Áreas <strong>de</strong> Mananciais Ribeirões das Lavras e Juqueri MirimA utilização <strong>de</strong>sses mananciais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><strong>de</strong> regularização, uma vez que no localda captação atual as vazões no perío<strong>do</strong><strong>de</strong> estiagem estão próximas <strong>do</strong> Q7,10.Em visitas realizadas durante aelaboração <strong>do</strong>s trabalhos, forami<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is locais on<strong>de</strong> existepossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong>reservatórios <strong>de</strong> acumulação e <strong>de</strong>contenção <strong>de</strong> cheias (Figura 13).Deve-se notar que as bacias ainda estãopreservadas. Propõe-se, portanto, quetoda a bacia <strong>de</strong>veria ser transformada emparque, com a implantação <strong>de</strong> represas<strong>de</strong> uso múltiplo, controle <strong>de</strong> cheias, lazer,e abastecimento <strong>de</strong> água, manutenção<strong>de</strong> floresta industrial na área da bacia, e<strong>de</strong>mais equipamentos compatíveis comuma área <strong>de</strong> manancial, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>uma oportunida<strong>de</strong> única.Os aproveitamentos <strong>do</strong>s Recursos Hídricosi<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s para serem utiliza<strong>do</strong>s<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> projetos, estu<strong>do</strong>sambientais, legislações específica, tantoestadual como municipal, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>viabilizar a regularização comreservatórios <strong>de</strong> uso múltiplo, cujo tempo<strong>de</strong> maturação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>ssa naturezanão é inferior a cinco anos.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 32


Figura 13 Bacia <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais e Represas PropostasA disponibilida<strong>de</strong> hídrica <strong>de</strong> manancialsuperficial para abastecimento é <strong>de</strong> 140,0L/s para a vazão <strong>de</strong> Q7,10 e pouco mais <strong>de</strong>500,0 L/s com a regularização, sen<strong>do</strong> queatualmente apenas 110,0 L/s sãoutiliza<strong>do</strong>s, mesmo assim com gran<strong>de</strong> risco<strong>de</strong> abastecimento.A vazão mínima Q7,10 já é inferior acapacida<strong>de</strong> da ETA e alguns usos amontante vem prejudican<strong>do</strong> o<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 33


abastecimento <strong>de</strong> Cajamar, situação queten<strong>de</strong> a piorar ao longo <strong>do</strong> tempo se nãohouver ações para implementar a leiespecífica <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> mananciais.No curto prazo a interligação <strong>do</strong> SAMrealiza<strong>do</strong> pela SABESP era a soluçãorecomendada, entretanto não se <strong>de</strong>veaban<strong>do</strong>nar a utilização <strong>do</strong>s mananciaisi<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s numa visão <strong>de</strong> longo prazo,tanto <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista estratégico comopara controlar o crescimento<strong>de</strong>mográfico regional, inibin<strong>do</strong> a<strong>de</strong>manda futura.Esgotos SanitáriosNo município existem 65 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>coletora e 13 mil ligações <strong>de</strong> esgotos. AIlustração a seguir indica as áreas com oserviço <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto (Figura 14).Figura 14 Áreas com re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong> esgotosA topografia <strong>do</strong> município é muitoaci<strong>de</strong>ntada, e varias ligações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras nos fun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s lotese/ou re<strong>de</strong>s con<strong>do</strong>miniais, essas ações<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gestões conjuntas entre amunicipalida<strong>de</strong> e opera<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>saneamento.Esse problema se esten<strong>de</strong> também paraas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> <strong>de</strong> vale on<strong>de</strong> a solução<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 34


também esta diretamente ligada com amicrodrenagem.Os lançamentos provisórios são os pontoscadastra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> esgotos“in natura” em cursos d’água, fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vale ou galerias <strong>de</strong> águas pluviais. É uma<strong>de</strong>stinação técnica e ambientalmenteincorreta e ocorre, em geral, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> àinexistência <strong>de</strong> coletores troncos. Dessaforma, os esgotos coleta<strong>do</strong>s nessas baciasnão chegam até os interceptores e ETEs,ocasionan<strong>do</strong> poluição <strong>do</strong>s córregos nasáreas urbanas.A Tabela 9 e Figura 15 mostra os pontosatuais <strong>de</strong> lançamento, que serãoelimina<strong>do</strong>s com a implantação <strong>do</strong>ssistemas <strong>de</strong> afastamento e tratamento <strong>do</strong><strong>Município</strong>.Tabela 9 Pontos <strong>de</strong> lançamento provisório <strong>de</strong> esgotosPontos <strong>de</strong> Lançamento Provisório <strong>de</strong> EsgotosBacias <strong>de</strong> Esgotamento<strong>do</strong> <strong>Município</strong>Extensão <strong>de</strong>Re<strong>de</strong> (km)Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pontos <strong>de</strong>Lançamento (un.)2005 2006Vazão ContribuinteEstimada Total (l/s)JU- 03 Córrego PaiolVelho 36 36 15,23JU-04 Ribeirão <strong>do</strong>sCristais 37 37 29,98Total 65 73 73 45,22Fonte: PIR SABESP 2006<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 35


Figura 15 Pontos <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> esgotoO estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela SABESP, relativoaos esgotos <strong>do</strong> município, prevê aconstrução <strong>de</strong> três sistemas, um em cadadistrito, Se<strong>de</strong>, Jordanésia e Polvilho, eparte <strong>do</strong>s esgotos <strong>do</strong> Distrito <strong>de</strong> Polvilhoseriam trata<strong>do</strong>s em conjunto com Santana<strong>do</strong> Parnaíba.projetadas nesse estu<strong>do</strong> e aten<strong>de</strong> omunicípio até o final <strong>do</strong> <strong>Plano</strong>, ano <strong>de</strong>2040. A lâmina a seguir (Figura 16) mostraos esquemas <strong>de</strong> afastamento <strong>do</strong>s esgotose os locais das futuras estações <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> esgotos.As capacida<strong>de</strong>s das estações estãocompatíveis com as <strong>de</strong>mandas<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 36


Figura 16 Esquema geral <strong>de</strong> esgotos <strong>de</strong> CajamarFonte: SABESPA seguir é apresenta<strong>do</strong> um resumo dasobras previstas:Sistema JordanésiaETE (01 unida<strong>de</strong>)Sistema Se<strong>de</strong>oCapacida<strong>de</strong>: Módulo Inicial47,0 L/sETE (01 unida<strong>de</strong>)oCapacida<strong>de</strong> Final 94,0 L/soCapacida<strong>de</strong>: Módulo InicialElevatórias (01 unida<strong>de</strong>)18,0 L/sAfastamento 11,6 km (emissários,oCapacida<strong>de</strong> Final 36,0 L/sinterceptores, coletores troncos eElevatórias (04 unida<strong>de</strong>s)interligações)Afastamento 8,3 km (emissários,interceptores, coletores troncos einterligações)Sistema PolvilhoETE (01 unida<strong>de</strong>)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 37


o Capacida<strong>de</strong>: Módulo Inicial60,0 L/so Capacida<strong>de</strong> Final 120,0 L/sElevatórias (04 unida<strong>de</strong>s)Afastamento 13,6 km (emissários,interceptores, coletores troncos einterligações) Ro<strong>do</strong>vias Anhanguera,Ban<strong>de</strong>irantes e Ro<strong>do</strong>anel,atrativo para implantação <strong>de</strong>indústrias e empresas <strong>de</strong>serviço; Acesso a Ro<strong>do</strong>via CasteloBranco via Santana <strong>do</strong>Parnaíba;3.1.3. Demanda <strong>do</strong> SistemaPara o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>s <strong>Plano</strong>sMunicipais <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> sãonecessários estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas, quesão estimadas em função das populaçõese <strong>do</strong>micílios.Projeção populacionalO <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar tem umacondição peculiar, pois quase toda aárea <strong>de</strong> expansão <strong>do</strong> município é <strong>de</strong>proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma única instituiçãoprivada. Desta forma, a expansão<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamente da negociaçãoentre o po<strong>de</strong>r público e os proprietários.O <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar tem comprincipais variáveis <strong>de</strong> crescimento: Facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso paraCapital, Jundiaí e Campinas,caracterizan<strong>do</strong> uma vocação<strong>de</strong> cida<strong>de</strong> <strong>do</strong>rmitório; Aumento <strong>de</strong> emprego localcom a expansão <strong>de</strong> indústriase Disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>expansão, <strong>de</strong>ntre outros.Com a implantação <strong>do</strong> Ro<strong>do</strong>anel seobserva a procura <strong>de</strong> áreas paraimplantação <strong>de</strong> indústrias e <strong>de</strong>loteamentos <strong>de</strong> varias modalida<strong>de</strong>s,fecha<strong>do</strong>, populares, CDHU,etc.O <strong>Município</strong> tem um <strong>Plano</strong> Diretor e seguena sua implantação, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se afirmarque a ocupação <strong>do</strong> solo é dirigida, vistoque existem poucas ocorrências <strong>de</strong> áreasinvadidas se comparada com outrosmunicípios da Região Metropolitana <strong>de</strong>São Paulo.Analisan<strong>do</strong>-se a evolução populacional<strong>do</strong> município (Tabela 10) nota-se quehouve uma queda significativa nas taxas<strong>de</strong> crescimento entre 2000 e 2010.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 38


Tabela 10 Evolução Populacional e Taxa <strong>de</strong> CrescimentoAnoEvolução Populacional e Taxa <strong>de</strong> CrescimentoPopulação TotalTaxa <strong>de</strong> Crescimento(% a.a.)1970 15.937 -1980 21.795 3,181991 33.495 3,982000 50.568 4,682007 (Contagem) 58.394 2,082010 62.295 2,11Fonte: Fundação IBGEA contagem <strong>de</strong> 2007 realizada pelaFundação IBGE, por distrito, mostrou aseguinte distribuição <strong>de</strong> população e<strong>do</strong>micílios <strong>de</strong> ocupação permanente(Tabela 11).Cajamar: Distrito Se<strong>de</strong>O Distrito Se<strong>de</strong> na Contagem <strong>do</strong> IBGE foidividi<strong>do</strong> em setores como segue:<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 39


Tabela 11 Distribuição da populaçãoNúmero <strong>do</strong> SetorNum Domicílios PopulaçãoDistrito DistritoIBGESetor 2007 2007350920505000001 Cajamar 5 1 217 716350920505000002 Cajamar 5 2 169 509350920505000003 Cajamar 5 3 186 671350920505000004 Cajamar 5 4 161 475350920505000005 Cajamar 5 5 314 1100350920505000006 Cajamar 5 6 344 1238350920505000007 Cajamar 5 7 250 897350920505000008 Cajamar 5 8 28 110350920505000009 Cajamar 5 9 194 643350920505000010 Cajamar 5 10 63 204350920505000011 Cajamar 5 11 26 84350920505000012 Cajamar 5 12 14 41350920505000013 Cajamar 5 13 56 155350920505000014 Cajamar 5 14 212 717350920505000015 Cajamar 5 15 105 336350920505000016 Cajamar 5 16 74 237350920505000017 Cajamar 5 17 307 1190Total 2720 9323Obs: Não inclui da<strong>do</strong>s da população ruralA Figura 17 mostra a distribuição espacial<strong>do</strong>s setores. Nela po<strong>de</strong>mos observar trêsconcentrações urbanas no Distrito Se<strong>de</strong>como segue:Área junto a Se<strong>de</strong>, setores censitários1,2,3,4,5 e 6;Área vizinha ao Distrito <strong>de</strong> Polvilho,setores censitários 7,8, 14, 15 e 16;Área a oeste <strong>do</strong> município, vizinha ao<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Pirapora <strong>do</strong> Bom Jesus,setores censitários 9,10, 11, 12 e 13.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 40


Cajamar: Distrito <strong>de</strong> JordanésiaNúmero <strong>do</strong> SetorIBGEDistritoDistritoNumSetorDomicílios2007População2007350920510000001 Jordanésia 10 1 166 533350920510000002 Jordanésia 10 2 178 559350920510000003 Jordanésia 10 3 341 1239350920510000004 Jordanésia 10 4 331 1086350920510000005 Jordanésia 10 5 329 1162350920510000006 Jordanésia 10 6 205 696350920510000007 Jordanésia 10 7 353 1164350920510000008 Jordanésia 10 8 421 1456350920510000009 Jordanésia 10 9 190 581350920510000010 Jordanésia 10 10 254 840350920510000011 Jordanésia 10 11 279 1036350920510000012 Jordanésia 10 12 257 970350920510000013 Jordanésia 10 13 202 603350920510000014 Jordanésia 10 14 142 436350920510000015 Jordanésia 10 15 202 642350920510000016 Jordanésia 10 16 214 713350920510000017 Jordanésia 10 17 177 578350920510000018 Jordanésia 10 18 166 509350920510000019 Jordanésia 10 19 329 1060350920510000020 Jordanésia 10 20 236 904350920510000021 Jordanésia 10 21 221 692350920510000022 Jordanésia 10 22 224 752350920510000023 Jordanésia 10 23 282 946350920510000024 Jordanésia 10 24 200 675350920510000025 Jordanésia 10 25 324 1085350920510000026 Jordanésia 10 26 196 635350920510000027 Jordanésia 10 27 191 597350920510000028 Jordanésia 10 28 196 644350920510000029 Jordanésia 10 29 76 247Total 6882 23040A Figura 17 mostra a distribuição espacial<strong>do</strong>s setores, nela po<strong>de</strong>mos observar duasconcentrações urbanas no Distrito <strong>de</strong>Jordanésia como segue:Distrito <strong>de</strong> Jordanésia setores<strong>de</strong> 1 a 28 eCapital Ville, loteamento aola<strong>do</strong> da Ro<strong>do</strong>via Anhanguera,setor 29.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 41


Cajamar: Distrito <strong>de</strong> PolvilhoNúmero <strong>do</strong> SetorNum Domicílios PopulaçãoDistrito DistritoIBGESetor 2007 2007350920515000001 Polvilho 15 1 255 830350920515000002 Polvilho 15 2 327 1135350920515000003 Polvilho 15 3 264 983350920515000004 Polvilho 15 4 353 1165350920515000005 Polvilho 15 5 390 1266350920515000006 Polvilho 15 6 546 1923350920515000007 Polvilho 15 7 245 842350920515000008 Polvilho 15 8 265 931350920515000009 Polvilho 15 9 230 789350920515000010 Polvilho 15 10 160 679350920515000011 Polvilho 15 11 288 869350920515000012 Polvilho 15 12 295 968350920515000013 Polvilho 15 13 79 286350920515000014 Polvilho 15 14 245 797350920515000015 Polvilho 15 15 432 1446350920515000016 Polvilho 15 16 64 206350920515000017 Polvilho 15 17 294 965350920515000018 Polvilho 15 18 420 1449350920515000019 Polvilho 15 19 212 729350920515000020 Polvilho 15 20 183 651350920515000021 Polvilho 15 21 259 841350920515000022 Polvilho 15 22 121 401350920515000023 Polvilho 15 23 211 738350920515000024 Polvilho 15 24 264 932350920515000025 Polvilho 15 25 225 810Total 6627 22631<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 42


Figura 17 Distribuição Espacial <strong>do</strong>s Setores Censitários (2007)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 43


O critério a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> na nova projeção <strong>de</strong>população e <strong>de</strong> <strong>do</strong>micílios foi <strong>de</strong> semanter o estu<strong>do</strong> da Fundação SEADE,com a revisão realizada após o censo <strong>de</strong>2010.Esse novo estu<strong>do</strong> da Fundação SEADE nãoelaborou a distribuição da população pordistrito, entretanto corrigiu as populaçõespara o mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano.A distribuição espacial foi realizadaconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as visitas <strong>de</strong> campo, e asinformações <strong>do</strong>s executivos <strong>do</strong> municípioem relação aos novos loteamentos emandamento e pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> diretriz <strong>de</strong> novosparcelamentos <strong>de</strong> solo, com base nessasinformações, po<strong>de</strong>mos afirmar que oDistrito <strong>de</strong> Polvilho <strong>de</strong>verá saturarrapidamente em termos <strong>de</strong>disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> novas áreas paraparcelamento <strong>do</strong> solo e haverá um novoa<strong>de</strong>nsamento entre o Distrito <strong>de</strong> Polvilho eo Distrito Se<strong>de</strong>.Novos a<strong>de</strong>nsamentos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>alterações <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> Diretor <strong>do</strong> <strong>Município</strong> eda regulamentação da APA <strong>de</strong> Cajamar,e não foram consi<strong>de</strong>radas para este<strong>Plano</strong>.A Tabela 12 a seguir mostra as projeçõesdas populações e <strong>do</strong>micílios previstos pelaFundação SEADE.Tabela 12 Projeção da população e <strong>do</strong>micílios <strong>de</strong> Cajamar<strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040População Total 67.204 74.519 81.344 87.198 92.166 96.744 101.546População Urbana 63.281 70.169 76.596 82.108 86.786 91.097 95.625Pop Rural 3.923 4.350 4.748 5.090 5.380 5.647 5.922Domicílios Totais 21.773 25.354 28.837 32.181 35.434 38.743 42.360Domicílios Urbanos 20.244 23.573 26.812 29.924 32.951 36.033 39.394Dom Rurais 1.529 1.781 2.025 2.257 2.483 2.710 2.966Habitante/DomicílioTotal 3,09 2,94 2,82 2,71 2,60 2,50 2,40Urbano 3,13 2,98 2,86 2,74 2,63 2,53 2,43Rural 2,57 2,44 2,34 2,26 2,17 2,08 2,00Fontes: Estu<strong>do</strong> SEADE para a SABESP 2010-2038A partir da nova projeção realizada pelaFundação SEADE e da projeção anterior,foram elaboradas novas projeções pordistritos manten<strong>do</strong> a tendência <strong>do</strong>aumento da participação <strong>do</strong> distrito <strong>de</strong>Polvilho na população total.A Tabela 13 a seguir mostra as novasprojeções por distrito.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 44


Tabela 13 Distribuição da população e <strong>do</strong>micílios na área urbana por distritoDistribuição da População e Domicílios na Área Urbana por DistritoCajamar 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040Total <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> CajamarParticipação 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%População Urbana 63.281 70.169 76.596 82.108 86.786 91.097 95.625Domicílios Urbanos 20.244 23.573 26.812 29.924 32.951 36.033 39.394Total <strong>do</strong> Distrito Se<strong>de</strong>Participação 17,9% 17,3% 16,8% 16,1% 15,5% 15,1% 14,6%População Urbana 11.331 12.170 12.834 13.229 13.493 13.715 13.987Domicílios Urbanos 3.625 4.089 4.493 4.821 5.123 5.425 5.762Total <strong>do</strong> Distrito JordanésiaParticipação 42,8% 42,2% 41,8% 41,4% 40,9% 40,2% 39,2%População Urbana 27.054 29.636 32.034 34.013 35.473 36.596 37.506Domicílios Urbanos 8.655 9.956 11.213 12.396 13.468 14.475 15.451Total <strong>do</strong> Distrito PolvilhoParticipação 39,3% 40,4% 41,4% 42,5% 43,6% 44,8% 46,2%População Urbana 24.896 28.362 31.728 34.866 37.820 40.786 44.132Domicílios Urbanos 7.964 9.528 11.106 12.707 14.360 16.133 18.181A Tabela 14 a seguir mostra a evolução dapopulação e <strong>do</strong>micílios <strong>de</strong> cada sistemaexistente, bem como a projeção <strong>do</strong>ssistemas Vau Novo a ser implanta<strong>do</strong>. OSistema São Benedito teve um tratamentodiferencial, pois o município estáimplantan<strong>do</strong> um bairro planeja<strong>do</strong>, etransferin<strong>do</strong> para o local parte dapopulação que esta em área <strong>de</strong> risco ouem áreas irregulares.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 45


Tabela 14 Projeção <strong>de</strong> População e Domicílios por Sistema <strong>de</strong> AbastecimentoSistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> ÁguaDistribuição da População e DomicíliosÁrea <strong>de</strong> Projeto 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040TotalPopulação Total 66.135 74.650 82.687 89.721 94.847 99.626 104.644População Urbana 63.281 71.657 79.453 86.224 91.066 95.521 100.176População Rural 2.854 2.993 3.234 3.497 3.781 4.104 4.468Domicílios Totais 21.356 24.798 28.191 31.475 34.696 38.003 41.632Domicílios Urbanos 20.244 23.573 26.812 29.924 32.951 36.033 39.394Domicílios Rurais 1.112 1.225 1.379 1.551 1.745 1.970 2.238Habitante/<strong>do</strong>micílio 3,10 3,01 2,93 2,85 2,73 2,62 2,51Sistema <strong>de</strong> Abastecimento Capital VillePopulação Total 781 1.072 1.171 1.262 1.343 1.416 1.481População Urbana 781 1.072 1.171 1.262 1.343 1.416 1.481Domicílios Totais 250 360 410 460 510 560 610Domicílios Urbanos 250 360 410 460 510 560 610Habitante/<strong>do</strong>micílio 3,13 2,98 2,86 2,74 2,63 2,53 2,43Sistema <strong>de</strong> Abastecimento São BeneditoPopulação Total 898 2.343 3.677 4.905 5.038 5.154 5.250População Urbana - 1.488 2.857 4.116 4.280 4.424 4.551População Rural 898 855 821 789 758 729 699Domicílios Totais 350 850 1.350 1.850 1.975 2.100 2.225Domicílios Urbanos - 500 1.000 1.500 1.625 1.750 1.875Domicílios Rurais 350 350 350 350 350 350 350Habitante/<strong>do</strong>micílio 2,57 2,76 2,72 2,65 2,55 2,45 2,36Sistema <strong>de</strong> Abastecimento Val NovoPopulação Total 1.108 1.161 1.253 1.359 1.476 1.611 1.761População Urbana 685 697 711 724 735 743 750População Rural 423 464 542 634 741 867 1.011Domicílios Totais 384 424 480 545 621 710 816Domicílios Urbanos 219 234 249 264 279 294 309Domicílios Rurais 165 190 231 281 342 416 507Habitante/<strong>do</strong>micílio 2,89 2,74 2,61 2,49 2,38 2,27 2,16Sistema <strong>de</strong> Abastecimento PununduvaPopulação Total 2.149 2.211 2.344 2.491 2.651 2.830 3.028População Urbana 1.597 1.625 1.660 1.690 1.715 1.734 1.750População Rural 552 586 685 801 937 1.096 1.277Domicílios Totais 726 786 873 971 1.083 1.212 1.361Domicílios Urbanos 511 546 581 616 651 686 721Domicílios Rurais 215 240 292 355 432 526 640Habitante/<strong>do</strong>micílio 2,96 2,81 2,69 2,57 2,45 2,34 2,22Sistema <strong>de</strong> Abastecimento Cajamar Se<strong>de</strong>População Total 7.567 8.284 8.846 9.187 9.421 9.624 9.874População Urbana 6.783 7.414 7.896 8.169 8.345 8.495 8.689População Rural 785 870 950 1.018 1.076 1.129 1.184Domicílios Totais 2.476 2.797 3.069 3.279 3.503 3.727 3.985Domicílios Urbanos 2.170 2.441 2.664 2.827 3.006 3.185 3.392Domicílios Rurais 306 356 405 451 497 542 593Habitante/<strong>do</strong>micílio 3,06 2,96 2,88 2,80 2,69 2,58 2,48Sistema <strong>de</strong> Abastecimento Cajamar JordanésiaPopulação Total 26.469 28.782 31.100 33.005 34.398 35.462 36.322População Urbana 26.272 28.565 30.863 32.751 34.129 35.180 36.026População Rural 196 218 237 255 269 282 296Domicílios Totais 8.481 9.485 10.505 11.449 12.432 13.351 14.240Domicílios Urbanos 8.405 9.396 10.403 11.336 12.308 13.215 14.091Domicílios Rurais 76 89 101 113 124 136 148Habitante/<strong>do</strong>micílio 3,12 3,03 2,96 2,88 2,77 2,66 2,55Sistema <strong>de</strong> Abastecimento Cajamar PolvilhoPopulação Total 27.162 30.796 34.294 37.511 40.519 43.529 46.929População Urbana 27.162 30.796 34.294 37.511 40.519 43.529 46.929Domicílios Totais 8.689 10.096 11.505 12.921 14.572 16.343 18.396Domicílios Urbanos 8.689 10.096 11.505 12.921 14.572 16.343 18.396Habitante/<strong>do</strong>micílio 3,13 3,05 2,98 2,90 2,78 2,66 2,55<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 46


Balanço da Oferta e Demanda <strong>do</strong>sserviçosVazão máxima diária: 1,2 a vazãomédia, parâmetro da ABNT;Para comparar a capacida<strong>de</strong> existentecom a evolução das <strong>de</strong>mandas foramestabeleci<strong>do</strong>s parâmetros <strong>de</strong> projeto paraos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e<strong>de</strong> esgotos sanitários, bem comoi<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> as necessida<strong>de</strong>s futuras <strong>de</strong>produção e <strong>de</strong> novos reservatórios.Abastecimento <strong>de</strong> ÁguaPara projetar as <strong>de</strong>mandas forama<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s os seguintes parâmetros: Consumo por economia inicial: 11,5m³/mês, obti<strong>do</strong> pela divisão <strong>do</strong>volume micro medi<strong>do</strong> e a quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> economias atendidas (PIR 2006); Consumo por economia incremental:11,0 m³/mês, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a reduçãoda quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> habitantes por<strong>do</strong>micílio e a existência <strong>de</strong>equipamentos mais econômicos,como por exemplos, vasos sanitárioscom consumo <strong>de</strong> 6,0 L/uso contra os12,0, 15,0 ou até 19,0 L/uso <strong>do</strong>sequipamentos antigos, torneiras <strong>do</strong>slavatórios e das pias <strong>de</strong> cozinha comaera<strong>do</strong>res; Consumo por economia nas áreasrurais: 7,0 m³/mês (Vau Novo ePununduva) Sistema São Benedito; BairroPlaneja<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> 9,0 m³/mês Vazão máxima horária: 1,5 a vazãomáxima diária, parâmetro da ABNT; Volume mínimo <strong>de</strong> reservação: 1/3 <strong>do</strong>consumo máximo diário, parâmetroABNT; Volume mínimo recomenda<strong>do</strong> <strong>de</strong>reservação: Volume mínimo + 4 horas<strong>do</strong> consumo médio, justificativa:permitir a gestão <strong>de</strong> energia erecarga <strong>do</strong>s aqüíferos <strong>do</strong>s poços; Redução das perdas: reduzir os atuais700 litros por ramal por dia para 300litros por ramal dia até 2015, e meta<strong>de</strong> 150 litros por ramal por dia a partir<strong>de</strong> 2027, justificativa: o sistema <strong>de</strong>distribuição apresenta altas pressões e<strong>de</strong>ve ser reestrutura<strong>do</strong>.O balanço Demanda & Oferta consi<strong>de</strong>roua <strong>de</strong>sativação gradativa <strong>do</strong>s poços naSe<strong>de</strong>, em Jordanésia e em Polvilho, até olimite <strong>de</strong> 50% da produção atual, paraevitar uma gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>transferência <strong>de</strong> água <strong>do</strong> SAM, outraalternativa seria a ampliação <strong>do</strong> SistemaProdutor Cristais, para 200,0 L/s com umarevisão <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> adução, emparticular para transferir água para aregião <strong>de</strong> Polvilho.As Tabelas a seguir apresentam osresulta<strong>do</strong>s por sistema <strong>de</strong> abastecimento.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 47


Tabela 15 Sistema Capital VilleProdução m³/mês(1)Consumo Perdas Consumo (3) Reserv a m³ (4)Vazão (L/s) (2)Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ProduçãoLigaçõesAnoCapac. Produzi<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong> Perdas L/hab,dia L.Ramal/dia m³/eco/mês Existente Mínima Recom. Média Máxima Máxima Poços Cristais Nov osUnid.SAM (L/s) Total (L/s)Diária Horária (m³/h) (L/s) Poços2009 240 18.858 4.046 2.606 1.440 125 200 10,9 180 35 52 1,2 1,4 2,2 31 7,22010 275 18.858 4.624 2.974 1.650 127 200 10,8 180 40 59 1,4 1,7 2,5 31 7,22015 390 18.858 6.112 4.181 1.931 130 165 10,7 180 56 84 1,9 2,3 3,5 31 7,22020 440 18.858 6.686 4.706 1.980 134 150 10,7 180 63 94 2,2 2,6 3,9 31 7,22025 490 18.858 7.436 5.231 2.205 138 150 10,7 180 70 105 2,4 2,9 4,4 31 7,22030 540 18.858 8.186 5.756 2.430 143 150 10,7 180 77 115 2,7 3,2 4,8 31 7,22035 590 18.858 8.936 6.281 2.655 148 150 10,6 180 84 126 2,9 3,5 5,2 31 7,22040 640 18.858 9.686 6.806 2.880 153 150 10,6 180 91 136 3,2 3,8 5,7 31 7,2(1) Poço P 3 = 27 m³/hora e P 2 = 4 m³/hora Substituição <strong>de</strong> Poço(2) Vazão Média consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> 20 horas <strong>de</strong> funcionamento; Vazão Máxima = Vazão média x1,2x1,5 Poço Reserva(3) Consumo/economia a confirmar(4) Reserva Mínima 1/3 <strong>do</strong> dia <strong>de</strong> maior consumo; Recomendada= Reserva mínima+ 4,0 horas <strong>de</strong> consumo<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 48


Tabela 16 Sistema São BeneditoProdução m³/mês(1)Consumo Perdas Consumo (3) Reserv a m³ (4)Vazão (L/s) (2)ProduçãoLigaçõesAnoCapac. Produzi<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong> Perdas L/hab,dia L.Ramal/dia m³/eco/mês Existente Mínima Recom. Média Máxima Máxima Poços (1) Cristais(2) Nov osUnid.SAM (L/s) Total (L/s)Diária Horária (m³/h) (L/s) Poços2009 196 3.042 2.646 1.764 882 128 150 9,0 24 35 0,8 1,0 1,5 5 1,22010 300 3.042 4.050 2.700 1.350 125 150 9,0 36 54 1,3 1,5 2,3 5 1,22011 350 6.083 4.725 3.150 1.575 126 150 9,0 42 63 1,5 1,8 2,6 5 5 2,32015 757 37.619 11.649 8.242 3.407 118 150 9,0 110 165 3,8 4,6 6,9 5 12,0 5 14,32020 1112 37.619 18.039 13.034 5.005 119 150 9,0 174 261 6,0 7,2 10,9 5 12,0 5 14,32025 1461 31.536 24.309 17.737 6.572 121 150 9,0 236 355 8,2 9,9 14,8 12,0 12,02030 1560 31.536 26.102 19.081 7.020 127 150 9,0 254 382 8,8 10,6 15,9 12,0 12,02035 1660 31.536 27.894 20.426 7.469 133 150 9,0 272 409 9,5 11,3 17,0 12,0 12,02040 1759 31.536 29.687 21.770 7.917 139 150 9,0 290 435 10,1 12,1 18,1 12,0 12,0(1) Poços P 1 =5 m³/hora Novos Investimentos(2) Desativar poço e interligação Jordanésia São Benedito(3) Consumo/economia a confirmar(4) Reserva Mínima 1/3 <strong>do</strong> dia <strong>de</strong> maior consumo; Recomendação até final <strong>do</strong> planoCom a urbanização <strong>do</strong> bairro São Benedito, incluin<strong>do</strong> ainterligação com Jordanésia, essa área terá um crescimentoacelera<strong>do</strong> e controla<strong>do</strong> on<strong>de</strong> a solução <strong>de</strong> interligação poradução é mais segura.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 49


Tabela 17 Sistema Cajamar Se<strong>de</strong>AnoLigaçõesUnid.Produção m³/mês(1) Consumo Perdas Consumo (3) Reserv a m³ (4)Vazão (L/s) (2)Capac. Produzi<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong> Perdas L/hab,dia L.Ramal/dia m³/eco/mês Existente Mínima Recom. Média Máxima2009 2.285 66.978 62.284 28.014 34.269 133 500 11,5 500 374 560 13,0 15,6 23,3 110 25,52010 2.366 66.978 63.050 28.975 34.074 134 480 11,4 500 386 580 13,4 16,1 24,1 110 25,52015 2.793 63.629 59.127 33.994 25.133 137 300 11,4 500 453 680 15,7 18,9 28,3 105 24,22020 3.069 59.738 55.659 37.246 18.414 141 200 11,3 500 497 745 17,2 20,7 31,0 55 10,0 22,72025 3.287 59.738 56.084 39.813 16.271 145 165 11,3 900 531 796 18,4 22,1 33,2 55 10,0 22,72030 3.519 72.878 58.375 42.541 15.834 151 150 11,3 900 567 851 19,7 23,6 35,5 55 15,0 27,72035 3.751 72.878 62.150 45.272 16.879 158 150 11,3 900 604 905 21,0 25,2 37,7 55 15,0 27,72040 4.014 72.878 66.440 48.375 18.065 164 150 11,3 900 645 967 22,4 26,9 40,3 55 15,0 27,7(1) Poços P =110 m³/hora Perío<strong>do</strong> crítico InvestimentosDiáriaMáxima(2) Vazão Média consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> 20 horas <strong>de</strong> funcionamento; Vazão Máxima Novos = Vazão Investimentos média x1,2x1,5 e Redução <strong>de</strong> Perdas(3) Recuperar a adução Jordanésia Se<strong>de</strong>(4) Reserva Mínima 1/3 <strong>do</strong> dia <strong>de</strong> maior consuma; Recomendada= Reserva mínima+ 4,0 horas <strong>de</strong> consumoHoráriaPoços(m³/h)Cristais(L/s)(3)ProduçãoNov osPoçosSAM (L/s)Total (L/s)A Tabela 17 mostra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> controle eredução <strong>de</strong> perdas bem estrutura<strong>do</strong>, e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ampliação <strong>de</strong> reservatórios em 2024, que po<strong>de</strong>m ser antecipa<strong>do</strong>sem função <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> redução das perdas.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 50


Tabela 18 Sistema JordanésiaAnoLigaçõesUnid.Produção m³/mês(1) Consumo Perdas Consumo Reserv a m³ (4)Capac. Produzi<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong> Perdas L/hab,dia L.Ramal/dia m³/eco/mês Existente Mínima Recom. Média Máxima2009 8.037 202.844 218.446 97.892 120.554 129 500 11,4 1300 1305 1958 45,3 54,4 81,6 117 50,0 77,22010 8.312 202.844 220.810 101.124 119.686 130 480 11,4 1300 1348 2022 46,8 56,2 84,3 117 50,0 77,22015 9.438 278.111 199.321 114.381 84.941 133 300 11,3 1800 1525 2288 53,0 63,5 95,3 112 80,0 105,82020 10.452 249.782 189.030 126.318 62.712 136 200 11,3 1800 1684 2526 58,5 70,2 105,3 65 80,0 95,02025 11.392 249.782 193.764 137.376 56.388 139 165 11,3 1800 1832 2748 63,6 76,3 114,5 65 80,0 95,02030 12.370 249.782 204.561 148.895 55.666 145 150 11,2 3300 1985 2978 68,9 82,7 124,1 65 80,0 95,02035 13.284 249.782 219.429 159.651 59.778 151 150 11,2 3300 2129 3193 73,9 88,7 133,0 65 80,0 95,02040 14.169 249.782 233.819 170.061 63.758 157 150 11,2 3300 2267 3401 78,7 94,5 141,7 65 80,0 95,0(1) Poços P =117 m³/hora e ETA Cristais 50,0 L/s até 2010, e 80,0 L/s o final <strong>do</strong> plano Perío<strong>do</strong> Crítico(2) Vazão Média consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> 20 horas <strong>de</strong> funcionamento; Vazão Máxima = Vazão Novos média Investimentos x1,2x1,5 e Redução <strong>de</strong> Perdas(3) Nova ETA Cristais(4) Reserva Mínima 1/3 <strong>do</strong> dia <strong>de</strong> maior consuma; Recomendada= Reserva mínima+ 4,0 horas <strong>de</strong> consumoVazão (L/s) (2)DiáriaMáximaHoráriaPoços(m³/h)Cristais(L/s) (3)ProduçãoNov osPoçosSAM (L/s)Total (L/s)Novos InvestimentosA Tabela mostra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> controle eredução <strong>de</strong> perdas bem estrutura<strong>do</strong>, e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ampliação <strong>de</strong> reservatórios em 2029, que po<strong>de</strong>m ser antecipa<strong>do</strong>sem função <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> redução das perdas, bem comoaumentar a participação da ETA Cristais <strong>de</strong> 50,0 L/s para 80,0 L/s.Caso não haja redução das perdas o sistema <strong>de</strong>ve entrar colapsoa partir <strong>de</strong> 2015.Implantar a Nova ETA Cristais, capacida<strong>de</strong> 150,0 L/s, sistemaconvencional em módulos.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 51


Tabela 19 Sistema PolvilhoAnoLigaçõesUnid.Consumo Perdas Consumo (3)Capac. Produzi<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong> Perdas L/hab,dia L.Ramal/dia m³/eco/mês Existente Mínima Recom. Média Máxima2009 8.285 274.074 225.533 101.261 124.272 129 500 11,4 2050 1350 2025 46,9 56,3 84,4 191 60,0 104,32010 8.620 274.074 229.331 105.205 124.126 130 480 11,4 2050 1403 2104 48,7 58,4 87,7 191 60,0 104,32015 10.045 202.332 212.393 121.984 90.409 133 300 11,3 3050 1626 2440 56,5 67,8 101,7 95 20,0 35,0 77,02020 11.447 202.332 207.163 138.481 68.682 135 200 11,3 3050 1846 2770 64,1 76,9 115,4 95 20,0 35,0 77,02025 12.856 320.592 218.707 155.068 63.639 138 165 11,3 3050 2068 3101 71,8 86,1 129,2 95 50,0 50,0 122,02030 14.499 320.592 239.646 174.401 65.245 144 150 11,2 4050 2325 3488 80,7 96,9 145,3 95 50,0 50,0 122,02035 16.261 320.592 268.315 195.140 73.174 150 150 11,2 4050 2602 3903 90,3 108,4 162,6 95 50,0 50,0 122,02040 18.304 320.592 301.551 219.184 82.367 156 150 11,2 4050 2922 4384 101,5 121,8 182,7 95 50,0 50,0 122,0(1) Poços P =191 m³/hora e ETA Cristais 60,0 L/s até 2010, com até 50,0 L/s <strong>do</strong> SAM e 50,0 da ETA Cristais para o restante <strong>do</strong> tempo. Perío<strong>do</strong> crítico(2) Vazão Média consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> 20 horas <strong>de</strong> funcionamento; Vazão Máxima = Vazão média Novos x1,2x1,5 Investimentos e Redução <strong>de</strong> Perdas(3) Nova ETA CristaisProdução m³/mês(1)Reserv a m³ (4)(4) Reserva Mínima 1/3 <strong>do</strong> dia <strong>de</strong> maior consuma; Recomendada= Reserva mínima+ 4,0 horas <strong>de</strong> consumoVazão (L/s) (2)DiáriaMáximaHoráriaPoços(m³/h)Cristais(L/s)ProduçãoNov osPoçosSAM (L/s)Total (L/s)A Tabela mostra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> controle eredução <strong>de</strong> perdas bem estrutura<strong>do</strong>, e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ampliação <strong>de</strong> reservatórios em 2015 e 2030, que po<strong>de</strong>m serantecipa<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> redução das perdas, bemcomo reduzir a participação da ETA Cristais <strong>de</strong> 60,0 L/s para 50,0 L/se água <strong>do</strong> SAM, <strong>de</strong> até 50,0 L/s a partir <strong>de</strong> 2011.A interligação <strong>do</strong> SAM é estratégica para garantir o abastecimentoe como plano <strong>de</strong> contingência.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 52


Tabela 20 Sistema Cajamar Vau NovoAnoLigaçõesProdução m³/mês Consumo Perdas Consumo (3) Reserv a m³ (4) Vazão (L/s) (2)ProduçãoUnid. Capac. Produzi<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong> Perdas L/hab,dia L.Ramal/dia m³/eco/mês Existente Mínima Recom. Média MáximaDiáriaMáxima PoçosHorária (m³/h)Cristais Nov osSAM (L/s) Total (L/s)(L/s) Poços2009201020152020 257 9.733 2.954 1.798 1.156 96 150 7,0 0 24 36 0,8 1,0 1,5 16 3,72025 580 9.733 6.676 4.063 2.612 100 150 7,0 0 54 81 1,9 2,3 3,4 16 3,72030 661 9.733 7.605 4.629 2.976 105 150 7,0 0 62 93 2,1 2,6 3,9 16 3,72035 756 9.733 8.697 5.294 3.403 110 150 7,0 0 71 106 2,5 2,9 4,4 16 3,72040 868 9.733 9.985 6.078 3.907 116 150 7,0 0 81 122 2,8 3,4 5,1 16 3,7Tabela 21 Sistema Cajamar PonunduvaAnoLigaçõesProdução m³/mês Consumo Perdas Consumo (3) Reserv a m³ (4)Vazão (L/s) (2)ProduçãoUnid. Capac. Produzi<strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong> Perdas L/hab,dia L.Ramal/dia m³/eco/mês Existente Mínima Recom. Média MáximaDiáriaMáxima PoçosHorária (m³/h)Cristais Nov osSAM (L/s) Total (L/s)(L/s) Poços2009 0,02010 0,02015 0,02020 436 9.733 5.234 3.269 1.964 93 150 7,0 0 44 65 1,5 1,8 2,7 16 3,72025 966 9.733 11.587 7.238 4.349 97 150 7,0 0 97 145 3,4 4,0 6,0 16 3,72030 1.078 14.600 12.923 8.073 4.850 102 150 7,0 0 108 161 3,7 4,5 6,7 24 5,62035 1.206 14.600 14.458 9.032 5.426 107 150 7,0 0 120 181 4,2 5,0 7,5 24 5,62040 1.354 14.600 16.234 10.141 6.093 112 150 7,0 0 135 203 4,7 5,6 8,5 24 5,6Novos Sistemas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> regularização fundiária<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 53


Os Bairros <strong>de</strong> Vau Novo e Ponunduva sãovizinhos a Santana <strong>de</strong> Parnaíba e Pirapora<strong>do</strong> Bom Jesus, com ocupação <strong>de</strong> baixa<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> a solução por poçosainda não apresenta riscos, uma vez quea SABESP opera vários poços na região.Atualmente as perdas no municípiovariam <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com cada sistema,nesse senti<strong>do</strong> as <strong>de</strong>mandas foramprojetadas com uma redução global <strong>de</strong>700 l/ramal.dia para 300 l/ramal.dia nocurto prazo, até 2015 e para os novossistemas foi admiti<strong>do</strong> uma perda <strong>de</strong> 150l/ramal dia, mesmo valor <strong>de</strong> meta para os<strong>de</strong>mais sistemas. Implantação e ampliação <strong>de</strong>setores <strong>de</strong> controle ao longo <strong>do</strong>tempo. Perdas Aparentes Revisão periódica <strong>do</strong> cadastro <strong>de</strong>clientes (ligações e economias); Comparação <strong>do</strong> cadastro <strong>de</strong>clientes com IPTU; Troca <strong>de</strong> hidrômetros; Combate a frau<strong>de</strong>s, com açõesjudiciais cabíveis; Programa <strong>de</strong>uso racional da água;As principais ações para reduzir, manter eCampanhas <strong>de</strong> conscientização.controlar as perdas consi<strong>de</strong>radas foram: Perdas Físicas Macro medição, em ETAs,Reservatórios, setores <strong>de</strong> controle; Micro medição, política eficiente<strong>de</strong> troca <strong>de</strong> hidrômetros; Monitoramento das perdas (vazãomínima noturna); Pesquisa Constante <strong>de</strong>vazamentos em re<strong>de</strong>s e ramais; Política eficiente <strong>de</strong> troca <strong>de</strong>ramais; Substituição <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, em função<strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong> vazamentos; Ampliação <strong>de</strong> reservatórios <strong>de</strong>distribuição;As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e ligações necessáriasnas áreas hoje operadas pela SABESP paraaten<strong>de</strong>r as metas previstas, bem como aprevisão das re<strong>de</strong>s executadas porempreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res quan<strong>do</strong> <strong>do</strong>parcelamento <strong>do</strong> solo, foram previstasadmitin<strong>do</strong> que 15% das re<strong>de</strong>s novasseriam executadas pelo opera<strong>do</strong>r,programas sociais e prolongamentos, e orestante por empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res inclusiveCDHU.As ligações seriam executadas peloopera<strong>do</strong>r, exceto as ligações <strong>de</strong> conjuntohabitacionais que seriam implantadasjunto com a infra – estrutura.Nos sistemas alternativos as re<strong>de</strong>s eligações respeitariam as condiçõescontratuais, caso a caso, e não foramquantificadas. A Tabela 22 a seguir mostrao programa <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e ligações <strong>de</strong> água.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 54


Tabela 22 Re<strong>de</strong>s e Ligações <strong>de</strong> ÁguaAnoEvolução <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e ligações Expansão <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> (km) LigaçõesLigações Re<strong>de</strong>s m/lig. Opera<strong>do</strong>r Empreend. Total Re<strong>de</strong> Ligação Novo Troca Total Quant. lig/setor2009 19.042 161,9 8,52010 19.873 168,5 8,5 1,0 5,6 6,6 830 0,8 199 830 1.590 2.420 3 6.6242011 20.616 174,5 8,5 0,9 5,1 5,9 743 4,4 618 743 1.649 2.392 3 6.8722012 21.336 180,2 8,4 0,9 4,9 5,8 721 6,3 640 721 1.707 2.428 3 7.1122013 22.019 185,7 8,4 0,8 4,6 5,5 683 6,5 661 683 1.762 2.444 6 3.6702014 22.689 191,0 8,4 0,8 4,6 5,4 670 6,7 681 670 1.815 2.485 6 3.7822015 23.423 196,9 8,4 0,9 5,0 5,9 734 6,9 703 734 1.874 2.608 6 3.9042016 24.021 201,7 8,4 0,7 4,1 4,8 598 5,0 601 598 1.922 2.519 8 3.0032017 24.635 206,6 8,4 0,7 4,2 4,9 614 4,1 493 614 1.971 2.585 8 3.0792018 25.267 211,7 8,4 0,8 4,3 5,1 632 3,2 379 632 2.021 2.653 8 3.1582019 25.910 216,8 8,4 0,8 4,4 5,1 643 1,1 259 643 2.073 2.716 8 3.2392020 27.214 227,2 8,4 1,6 8,9 10,4 1.304 1,1 272 1.304 2.177 3.481 8 3.4022021 28.157 234,8 8,3 1,1 6,4 7,5 943 1,2 282 943 2.253 3.196 8 3.5202022 28.769 239,7 8,3 0,7 4,2 4,9 612 1,2 288 612 2.302 2.914 8 3.5962023 29.395 244,7 8,3 0,8 4,3 5,0 627 1,2 294 627 2.352 2.978 8 3.6742024 30.409 252,8 8,3 1,2 6,9 8,1 1.014 1,3 304 1.014 2.433 3.447 8 3.8012025 31.032 257,8 8,3 0,7 4,2 5,0 623 6,4 310 623 2.483 3.106 8 3.8792026 31.651 262,7 8,3 0,7 4,2 4,9 618 6,6 317 618 2.532 3.150 12 2.6382027 32.282 267,8 8,3 0,8 4,3 5,0 631 6,7 323 631 2.583 3.214 12 2.6902028 32.925 272,9 8,3 0,8 4,4 5,1 643 1,4 329 643 2.634 3.277 12 2.7442029 33.582 278,2 8,3 0,8 4,5 5,3 657 1,4 336 657 2.687 3.343 12 2.7992030 34.227 283,3 8,3 0,8 4,4 5,2 645 1,4 342 645 2.738 3.383 12 2.8522031 34.859 288,4 8,3 0,8 4,3 5,1 632 1,4 349 632 2.789 3.420 12 2.9052032 35.502 293,5 8,3 0,8 4,4 5,1 643 1,5 355 643 2.840 3.483 16 2.2192033 36.159 298,8 8,3 0,8 4,5 5,3 657 1,5 362 657 2.893 3.549 16 2.2602034 36.827 304,1 8,3 0,8 4,5 5,3 668 1,5 368 668 2.946 3.614 16 2.3022035 37.508 309,6 8,3 0,8 4,6 5,4 681 1,5 375 681 3.001 3.681 16 2.3442036 38.203 315,1 8,2 0,8 4,7 5,6 695 1,6 382 695 3.056 3.751 20 1.9102037 38.909 320,8 8,2 0,8 4,8 5,7 707 1,6 389 707 3.113 3.820 20 1.9452038 39.628 326,6 8,2 0,9 4,9 5,8 719 1,6 396 719 3.170 3.889 20 1.9812039 40.361 332,4 8,2 0,9 5,0 5,9 733 1,7 404 733 3.229 3.962 20 2.0182040 41.108 338,4 8,2 0,9 5,1 6,0 747 1,7 411 747 3.289 4.036 20 2.055(1) Na substituição da re<strong>de</strong> inclui a setorizaçãonovasSubstituicão (1) Hidrômetros Setores<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 55


Esgotos SanitáriosPara projetar as <strong>de</strong>mandas forama<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s os seguintes parâmetros: Coeficiente <strong>de</strong> retorno esgoto/água:0,8 <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> água; Vazão <strong>de</strong> infiltração: 0,2 L/s.km;previsão das re<strong>de</strong>s executadas porempreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res quan<strong>do</strong> <strong>do</strong>parcelamento <strong>do</strong> solo, foram previstasadmitin<strong>do</strong> que 15% das re<strong>de</strong>s novasseriam executadas pelo opera<strong>do</strong>r,programas sociais e prolongamentos, e orestante por empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res inclusiveCDHU.Vazão máxima diária: 1,2 a vazãomédia, parâmetro da ABNT;Vazão máxima horária: 1,5 a vazãomáxima diária, parâmetro da ABNT;Vazão mínima: 0,5 a vazão média,parâmetro da ABNT,;Carga <strong>de</strong> DBO5,20: 54 gramas DBO5,20por habitante, parâmetro da ABNT;Carga Industria: valor levanta<strong>do</strong> ouquan<strong>do</strong> não houver informação oumedição 300 mg/L <strong>de</strong> DBO5,20.Para permitir que os imóveis que estãocom soleira abaixo da re<strong>de</strong> coletora foiprevisto re<strong>de</strong> con<strong>do</strong>minial e/ou ligaçãopelo fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> lote, programa que<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação conjunta <strong>Município</strong> eOpera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong>.Para os novos loteamentos as re<strong>de</strong>scon<strong>do</strong>miniais e a ligação pelo fun<strong>do</strong> <strong>do</strong>lote serão <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sempreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res e <strong>de</strong>vem fazer parte dasdiretrizes <strong>do</strong> parcelamento <strong>do</strong> solo aserem emitidas pela Prefeitura e Opera<strong>do</strong>r<strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong>.As estações <strong>de</strong> tratamento existentesforam implantadas pelos empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rese funcionam <strong>de</strong> forma precária, sen<strong>do</strong><strong>de</strong>sativadas quan<strong>do</strong> da implantação eoperação <strong>do</strong>s sistemas previstos. Po<strong>de</strong>-seafirmar que praticamente não existetratamento atualmente.As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos e ligações necessáriasnas áreas hoje operadas pela SABESP paraaten<strong>de</strong>r as metas previstas, bem como aAs ligações seriam executadas peloopera<strong>do</strong>r, exceto as ligações <strong>de</strong> conjuntohabitacionais que seriam implantadasjunto com a infra – estrutura.Nos sistemas alternativos as re<strong>de</strong>s eligações respeitariam as condiçõescontratuais, caso a caso, e não foramquantificadas.A Tabela 23 a seguir mostra o programa<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e ligações <strong>de</strong> esgotos.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 56


Tabela 23 Re<strong>de</strong>s e Ligações <strong>de</strong> EsgotosAnoEvolução <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e ligaçõesExpansão <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> (km)LigaçõesLigações Re<strong>de</strong>s m/lig. Con<strong>do</strong>minial Opera<strong>do</strong>r Empreend. Total Re<strong>de</strong> Ligação2009 11.636 73,8 6,32010 12.592 83,4 6,6 2,9 2,0 4,7 6,7 956 0,42 312011 13.259 90,1 6,8 2,0 2,0 4,7 6,7 667 0,45 332012 13.705 94,5 6,9 1,3 1,3 3,1 4,5 446 0,47 342013 15.003 107,5 7,2 3,9 3,9 9,1 13,0 1.298 0,54 382014 16.331 120,8 7,4 4,0 4,0 9,3 13,3 1.328 0,60 412015 17.683 134,3 7,6 4,1 4,1 9,5 13,5 1.352 0,67 442016 19.134 148,8 7,8 4,4 4,4 10,2 14,5 1.451 0,60 482017 21.400 171,5 8,0 6,8 6,8 15,9 22,7 2.265 0,51 532018 22.235 179,8 8,1 2,5 2,5 5,8 8,4 835 0,45 562019 23.225 189,7 8,2 3,0 3,0 6,9 9,9 990 0,47 582020 24.229 199,8 8,2 3,0 3,0 7,0 10,0 1.004 0,50 612021 25.174 209,2 8,3 2,8 6,6 9,4 945 0,52 632022 26.673 224,2 8,4 4,5 10,5 15,0 1.499 0,56 672023 27.274 230,2 8,4 1,8 4,2 6,0 601 0,58 682024 27.914 236,6 8,5 1,9 4,5 6,4 640 0,59 702025 28.542 242,9 8,5 1,9 4,4 6,3 628 0,61 712026 29.186 249,3 8,5 1,9 4,5 6,4 644 0,62 732027 29.806 255,5 8,6 1,9 4,3 6,2 620 0,64 752028 30.398 261,4 8,6 1,8 4,1 5,9 592 0,65 762029 31.002 267,5 8,6 1,8 4,2 6,0 604 0,67 782030 31.617 273,6 8,7 1,8 4,3 6,1 615 0,68 792031 32.242 279,9 8,7 1,9 4,4 6,3 625 0,70 812032 32.858 286,0 8,7 1,8 4,3 6,2 615 0,72 822033 33.461 292,1 8,7 1,8 4,2 6,0 604 0,73 842034 34.076 298,2 8,8 1,8 4,3 6,1 615 0,75 852035 34.703 304,5 8,8 1,9 4,4 6,3 627 0,76 872036 35.340 310,9 8,8 1,9 4,5 6,4 637 0,78 882037 35.989 317,4 8,8 1,9 4,5 6,5 649 0,79 902038 36.652 324,0 8,8 2,0 4,6 6,6 663 0,81 922039 37.325 330,7 8,9 2,0 4,7 6,7 673 0,83 932040 38.010 337,6 8,9 2,1 4,8 6,8 685 0,84 95novasSubstituicão<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 57


3.2. Sistema <strong>de</strong> Drenagem Urbana e Manejo <strong>de</strong> águas pluviais3.2.1. Principais Características3.2.1.1. Aspectos InstitucionaisO território <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Cajamarinsere-se parcialmente na BaciaHidrográfica <strong>do</strong> Alto Tietê, UGRHI-06. Osgran<strong>de</strong>s condicionantes ambientaisváli<strong>do</strong>s para a UGRHI também o são parao território <strong>do</strong> município, como o regimepluviométrico, o <strong>do</strong>s rios, a constituição <strong>do</strong>solo e o relevo, entre tantos outros.O estu<strong>do</strong> da drenagem é dividi<strong>do</strong> em <strong>do</strong>isaspectos: macrodrenagem, a qualcorrespon<strong>de</strong> aos cursos d’água perenesque se disten<strong>de</strong>m pelos fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> vale ea microdrenagem, estrutura hidráulicasituada no sistema viário principalmente,com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coletar e afastar aságuas pluviais. A macrodrenagem éconstituída pelos corpos receptores daságuas pluviais coletadas e afastadas pelamicrodrenagem.A finalida<strong>de</strong> da macro e microdrenagemé evitar os danos provoca<strong>do</strong>s pelasinundações e os problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> napopulação causa<strong>do</strong>s pelo contato comáguas poluídas, provocan<strong>do</strong> <strong>do</strong>ençascomo leptospirose ou <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>empoçamento <strong>de</strong> água pluvial quepropiciaria ambiente favorável aocrescimento <strong>de</strong> vetores.Diferentemente <strong>de</strong> outros serviços quecompõe o <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> saneamentobásico, isto é, água, esgotos e resíduossóli<strong>do</strong>s, o manejo das águas urbanas,também conhecida por drenagemurbana é corriqueiramente gerida pelaadministração direta <strong>do</strong> município, logo aPrefeitura <strong>Municipal</strong>, não ocorren<strong>do</strong> aconcessão <strong>do</strong> mesmo. Em geral, aSecretaria <strong>de</strong> Obras e Serviços respon<strong>de</strong>por todas as ativida<strong>de</strong>s previstas na Lei nº11.445/07, isto é, planejamento,regulação, fiscalização e operação. EmCajamar essa condição se confirma,sen<strong>do</strong> que os serviços <strong>de</strong> drenagemurbana são executa<strong>do</strong>s por diferentesDiretorias da Prefeitura <strong>Municipal</strong>.A Diretoria <strong>de</strong> Serviços Públicos executa asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> drenagem urbana, sen<strong>do</strong>responsável por diversas obras, como porexemplo: manutenção das vias, parques,praças, jardins e estradas; limpeza dasáreas públicas e urbanas; construção <strong>de</strong>galerias <strong>de</strong> águas pluviais; fiscalização <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> iluminação; terraplenagem,asfalto e recapeamento <strong>de</strong> vias públicase limpeza <strong>de</strong> bueiros.Já a Diretoria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Obras éresponsável pela realização das obraspúblicas e fiscaliza as particulares com o<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 58


propósito <strong>de</strong> garantir a segurançaestrutural e ver se a mesma está <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com o plano <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>Cajamar. Após os estu<strong>do</strong>s e alteraçõesnecessárias nos projetos, a diretoria temcomo responsabilida<strong>de</strong> liberar os<strong>do</strong>cumentos para a legalização da obra.Portanto, também cuida <strong>de</strong> algunsaspectos relaciona<strong>do</strong>s à drenagemurbana.A Diretoria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Planejamento eDesenvolvimento trabalha para oaprimoramento permanente da gestão<strong>do</strong> espaço urbano, buscan<strong>do</strong> reconheceras vocações e tendências <strong>de</strong> expansão<strong>do</strong> município, <strong>de</strong>finin<strong>do</strong> políticas públicasque estimulem o seu <strong>de</strong>senvolvimentosustentável e socialmente justo,<strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s e projetos queabrangem o or<strong>de</strong>namento da cida<strong>de</strong>,estabelecen<strong>do</strong> normas urbanísticas para ouso, o parcelamento e a ocupação <strong>do</strong>solo, as diretrizes e a normatização dasoperações urbanas. Relaciona-se com adrenagem urbana no tocante aoplanejamento da expansão urbana e nocontrole da taxa <strong>de</strong> impermeabilização<strong>do</strong> solo, pois na medida em que estaaumenta, maior também será oescoamento superficial.Enfim, a Diretoria <strong>de</strong> Meio Ambienterespon<strong>de</strong> pela Política <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Gestão <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar. Tem comoobjetivo, respeitadas as competências daUnião e <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, manter o MeioAmbiente equilibra<strong>do</strong> buscan<strong>do</strong> o<strong>de</strong>senvolvimento sustentável e fornecerdiretrizes ao po<strong>de</strong>r público e acoletivida<strong>de</strong> para a <strong>de</strong>fesa, conservaçãoe recuperação da qualida<strong>de</strong> esalubrida<strong>de</strong> ambiental, caben<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>so direito <strong>de</strong> exigir a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> medidasnesse senti<strong>do</strong>.Pelo exposto, embora seja a Diretoria <strong>de</strong>Serviços Públicos a principal responsávelpela ação na drenagem urbana, outrasdiretorias também exercem algum papelcomo a <strong>de</strong> Obras e a <strong>de</strong> Meio Ambiente.Assim, para garantir uma atuação maisefetiva na drenagem urbana, seriaimportante que todas as ativida<strong>de</strong>sfossem concentradas em uma únicadiretoria por meio da proposição <strong>de</strong> um<strong>de</strong>partamento ou setor.Quanto ao planejamento, Cajamar nãodispõe <strong>de</strong> um <strong>Plano</strong> Diretor <strong>de</strong> Drenagemque orientasse as ações, programas eobras <strong>de</strong> forma integrada para que auniversalização da cobertura seefetivasse.Não há orçamento específico para adrenagem urbana ou uma rubrica. Osrecursos vêm da própria diretoria <strong>de</strong>serviços públicos e são aloca<strong>do</strong>sconforme as necessida<strong>de</strong>s. Também nãohá norma municipal específica para adrenagem urbana, bem como outrosinstrumentos <strong>de</strong> gestão como tarifasproporcionais à impermeabilização <strong>do</strong>solo. As pequenas intervenções seguem oestabeleci<strong>do</strong> pela ABNT. Obras <strong>de</strong> maiorporte po<strong>de</strong>m necessitar <strong>de</strong> licenças<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 59


ambientais <strong>de</strong> órgãos cabíveis, como:DPRN, DAEE etc.A Prefeitura <strong>Municipal</strong> não possuiinstrumento <strong>de</strong> fiscalização que permita ocontrole da ocorrência <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong>impermeabilização <strong>do</strong>s lotes, situação dasestruturas hidráulicas <strong>de</strong> microdrenagemetc. No entanto, o Departamento <strong>de</strong>Obras fiscaliza os serviços <strong>de</strong> drenageminclusos nos contratos <strong>de</strong> pavimentação eos executa<strong>do</strong>s com fins específicos,através <strong>de</strong> recursos próprios ou recursosfe<strong>de</strong>rais e estaduais, além daquelesexecuta<strong>do</strong>s pelo próprio <strong>de</strong>partamento.Em visita a campo e coleta <strong>de</strong>informações por outros meios, não foram<strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong> leis e qualqueroutra proposição que visassem alterar oatual cenário <strong>de</strong> procedimentos emrelação ao planejamento, regulação,fiscalização e operação, conformeprevisto na Lei Fe<strong>de</strong>ral n° 11.445/07. Logo,não há proposição <strong>de</strong> ajustes nosformatos institucionais presentes e queestejam em andamento, no tocante aoperação da drenagem urbana.3.2.1.2. Infraestrutura existenteSão <strong>de</strong>scritas as unida<strong>de</strong>s existentes, seja<strong>de</strong> macro ou microdrenagem.MacrodrenagemA re<strong>de</strong> hídrica que influencia sua áreaurbana é formada pelo rio Juqueri,principal bacia hidrográfica, mas <strong>de</strong>stacasea sub-bacia <strong>do</strong> ribeirão <strong>do</strong>s Cristais,cuja confluência está no distrito <strong>de</strong>Polvilho em plena planície aluvional.Polvilho sofre os efeitos da regularizaçãodas águas <strong>do</strong> rio Juqueri provocada pelaexistência <strong>do</strong> reservatório Paiva Castro nomunicípio <strong>de</strong> Mairiporã, o qual faz parte<strong>do</strong> Sistema Cantareira, principalmanancial <strong>de</strong> abastecimento da RegiãoMetropolitana <strong>de</strong> São Paulo- RMSP.Também recebe os efeitos da foz <strong>do</strong> rioJuqueri no rio Tietê, o qual provocariaremanso a montante. Logo, o regimehidrológico natural já foi bastantealtera<strong>do</strong> pela capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>amortecimento <strong>de</strong> cheias a montante e orio Tietê a jusante, evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong> maisainda a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que as várzeasnão sejam ocupadas.Pela se<strong>de</strong> escoa o córrego da Lavrinha,afluente pela margem direita <strong>do</strong> ribeirão<strong>do</strong>s Cristais, em seção a jusante <strong>de</strong>Jordanésia, outro distrito importante,totalmente drena<strong>do</strong> pela sub-bacia <strong>de</strong>ssemesmo ribeirão.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 60


De uma maneira geral, não há pontoscríticos <strong>de</strong> inundação provoca<strong>do</strong>s porfenômenos <strong>de</strong> cheias, logomacrodrenagem, embora existamocupações muito próximas aos cursosd’água, como na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cajamar. Maiscrítica é a situação <strong>do</strong> distrito <strong>de</strong> Polvilho,on<strong>de</strong> a ocupação por habitaçãosubnormal no leito <strong>do</strong> próprio curso, acimada linha média d’água, extremamentefrágil perante as cheias (Figura 18). Nessecaso, não há outra solução além <strong>de</strong>remoção da população.Figura 19 Inicio <strong>do</strong> trecho canaliza<strong>do</strong> <strong>do</strong>Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais no Distrito <strong>de</strong>JordanésiaFigura 18 Ocupação no leito <strong>do</strong> cursod’água no distrito <strong>de</strong> PolvilhoFigura 20 Travessia sob o Córrego daLavrinha na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> CajamarEm relação à infra-estrutura existente,além das travessias, há uma canalizaçãofechada <strong>do</strong> ribeirão Cristais no distrito <strong>de</strong>Jordanésia, mas não há cadastro da obra.Em outros pontos <strong>do</strong> município foi notadaa existência <strong>de</strong> regularizações <strong>de</strong> canais eacertos <strong>de</strong> travessias como pontes sobrecursos d’água, mas também não hácadastro das mesmas.Em relação aos cursos d’águamenciona<strong>do</strong>s, não há levantamentotopográfico e batimétrico que permitisseavaliar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vazão dasrespectivas calhas. Assim como ocadastro das unida<strong>de</strong>s hidráulicasexistentes, recomendam-se esseslevantamentos, pois assim seria possível<strong>de</strong>terminar a capacida<strong>de</strong> limite <strong>de</strong>seções <strong>de</strong> interesse <strong>do</strong>s cursos d’água<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 61


eceptores das águas pluviais lançadaspela microdrenagem.É possível a proposição <strong>de</strong> intervençõesestruturais, como as canalizações notrecho urbano, no entanto mais eficienteé priorizar a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> medidaspreventivas não-estruturais, como a nãoocupação das planícies aluvionais. Nopróprio perímetro urbano atual existemterrenos mais favoráveis, não sujeitos àsinundações periódicas.Para a re<strong>de</strong> hídrica <strong>de</strong> Cajamar, não foinotada a existência <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> alertano município para <strong>de</strong>tectar a ocorrência<strong>de</strong> cheias eventuais propagadas nosprincipais cursos d’água menciona<strong>do</strong>s.Isso levaria à remoção da população <strong>de</strong>áreas frágeis perante a inundação, comoa existente em Polvilho.O <strong>de</strong>sassoreamento e limpeza <strong>do</strong>s leitos<strong>do</strong>s cursos d’água <strong>de</strong> interesse é umaativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>Departamento <strong>de</strong> Águas e EnergiaElétrica <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo – DAEE/SP.Não está a encargo <strong>do</strong> município,embora possa <strong>de</strong>mandá-la ao DAEE.A capina e a limpeza das margens <strong>do</strong>scursos d’água que atravessam a cida<strong>de</strong>ficam a encargo da equipe própria daprefeitura, porém não foi informada afrequência com que a mesma é realizada.MicrodrenagemA área urbana <strong>do</strong>s distritos <strong>de</strong> Cajamarconta principalmente com sarjeta esarjetão nas ruas, sen<strong>do</strong> as principaisestruturas hidráulicas responsáveis pelacoleta e <strong>de</strong>stino das águas superficiaisprovenientes das chuvas. As captadas eaduzidas pela microdrenagem são<strong>de</strong>stinadas a corpos receptores como orio Juqueri, o ribeirão <strong>do</strong>s Cristais e acórrego da Lavrinha, entre outros emCajamar.A cobertura da microdrenagem ainda épequena, assim como a capacida<strong>de</strong>efetiva que o município possui <strong>de</strong>operação, manutenção e restauração. Afalta <strong>de</strong> cadastro técnico, impe<strong>de</strong> que seconheçam <strong>de</strong>talhes a cerca <strong>de</strong>dimensões, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s, materiaisemprega<strong>do</strong>s, entre outros, das atuaisestruturas hidráulicas <strong>de</strong> drenagemurbana, <strong>de</strong> forma que uma das primeirasmedidas propostas será a elaboração <strong>do</strong>mesmo.Nas visitas a campo realizadas e emreuniões com a Prefeitura <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Cajamar foi nota<strong>do</strong> que as estruturashidráulicas existentes relativas àmicrodrenagem foram feitasacompanhan<strong>do</strong> o sistema viário. Nota-seem campo áreas que são atendidas, massem o cadastro que contivesse a extensão<strong>de</strong> galerias, posição <strong>de</strong> poços-<strong>de</strong>-visita ebocas-<strong>de</strong>-lobo, bem como, condiçõesoperacionais atualizadas, não permitin<strong>do</strong>,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 62


portanto, avaliar como o serviço vemsen<strong>do</strong> presta<strong>do</strong>.Não há aplicação <strong>de</strong> medidas nãoestruturais, técnicas compensatórias ououtras medidas que reduzissem oexce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> escoamento superficialgera<strong>do</strong> pela urbanização, com o intuito<strong>de</strong> controlar as inundações, mesmo queseja <strong>de</strong> pequena monta. Apesar dissoainda há espaço para a infiltração daságuas <strong>de</strong> chuva no ambiente urbano, oque reduz a frequência <strong>de</strong> inundações.Atualmente, a microdrenagem vemfuncionan<strong>do</strong> mesmo com problemas,<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a: a) boa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>infiltração da área urbana, o quefavorece a diminuição <strong>do</strong> escoamentosuperficial; b) boa <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> das ruas,facilitan<strong>do</strong> o afastamento das águaspluviais e c) a pouca ocupação dasvárzeas. Apesar disso, o sistema <strong>de</strong>microdrenagem urbana, que é atribuiçãotípica <strong>de</strong> prefeitura municipal, necessita<strong>de</strong> maior cobertura, por exemplo, paraevitar empoçamentos e principalmenteenxurradas durante as chuvas. Logo,mesmo sem cadastro da infra-estruturaurbana em drenagem e com anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tornar a gestão maisavançada, o serviço vem funcionan<strong>do</strong>para eventos <strong>de</strong> chuva menos intensa,pois não há menção às áreas críticas paraesses eventos.De acor<strong>do</strong> com informações locais, noâmbito da atribuição municipal relativa àmicrodrenagem, não estão emandamento projetos ou mesmo medidasnão estruturais. Também não há obras emandamento, somente eventuaisreparações, manutenções e limpeza. Sehá expansão <strong>do</strong> atendimento dadrenagem por meio <strong>de</strong> galerias outravessias, as mesmas não foraminformadas.Há uma equipe própria que faz reparos namicrodrenagem existente <strong>de</strong> poucaextensão. A limpeza <strong>de</strong> sarjetas querecebem as águas superficiais livres é feita<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> previsto como ativida<strong>de</strong> dalimpeza pública. Não há contratos <strong>de</strong>prestação <strong>de</strong> serviços específicos para adrenagem urbana.Áreas CríticasDivi<strong>de</strong>m-se nas causadas por inundações<strong>de</strong> cursos d’água e problemas localiza<strong>do</strong>sna microdrenagem que falha ousimplesmente é ausente. De acor<strong>do</strong> comvisitas a campo e com material forneci<strong>do</strong>pela Defesa Civil <strong>do</strong> município <strong>de</strong>Cajamar, as áreas críticas <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> àinundação e o empoçamento <strong>de</strong> águapor falha da microdrenagem são asseguintes por distrito: Jordanésia:1. Estrada da Boiada no bairro Roseirapara chuvas com altura pluviométrica <strong>de</strong>36 mm.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 63


2. Av. Dr. José Luiz Leme Maciel e av.Pedro Celestino Leite Pentea<strong>do</strong>, Sta.Terezinha; Via Anhanguera (lateral) km 37;Gato Preto; av. Antonio Candi<strong>do</strong>Macha<strong>do</strong>, Vila União; e r. Brauna, novaJordanésia. Inundações começam aocorrer a partir <strong>de</strong> chuvas com alturapluviométrica igual a 55,5 mm. Polvilho:1. Av. Tenente Marques (Trevo daMargarida), a partir <strong>de</strong> chuvas com alturapluviométrica igual a 60 mm.2. Ruas Carapicuíba e Corumbataí, apartir <strong>de</strong> chuvas com altura pluviométricaigual a 60 mm.As áreas críticas mencionadas existemprincipalmente por falha ou inexistênciada microdrenagem urbana, portanto,uma das primeiras medidas a propor noplano é o cadastramento das bocas-<strong>de</strong>loboe galerias existentes para verificarsuas efetivas capacida<strong>de</strong>s na coleta etransporte das águas pluviais.Evi<strong>de</strong>ntemente nos locais on<strong>de</strong> seregistram inundações corriqueiras, hánecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> verificar se existem essasestruturas hidráulicas.Já os problemas <strong>de</strong> inundaçãoprovocada pelas cheias <strong>do</strong>s corposreceptores são menos frequentes, poisbasicamente não há ocupação intensa<strong>de</strong> várzeas. Exceção ocorre em área <strong>do</strong>distrito <strong>de</strong> Polvilho on<strong>de</strong> habitaçõessubnormais foram construídas sobre opróprio curso d’água, contribuinte <strong>do</strong> rioJuqueri.3.2.2. Demanda <strong>do</strong> SistemaAs <strong>de</strong>mandas <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> drenagemurbana são <strong>de</strong>terminadas <strong>de</strong> formadiferente <strong>do</strong>s outros serviços <strong>de</strong>saneamento, pois não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mdiretamente da população, mas sim daforma como esta ocupa o espaçourbano, das condições climáticas ecaracterísticas físicas das baciashidrográficas, on<strong>de</strong> se situa a área urbana<strong>do</strong>s municípios. Assim, o escoamentosuperficial das águas pluviais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>vários fatores naturais e antrópicos queinteragem entre si. A <strong>de</strong>manda ou oestu<strong>do</strong> <strong>de</strong> vazões <strong>de</strong>vem procurarconsi<strong>de</strong>rá-los to<strong>do</strong>s para que sejaa<strong>de</strong>quada.3.2.2.1. Determinação <strong>de</strong> Vazões(<strong>de</strong>mandas) para a MacrodrenagemA função da drenagem urbana é <strong>de</strong>stinara<strong>de</strong>quadamente as águas pluviais,combaten<strong>do</strong> as inundações e evitan<strong>do</strong> oempoçamento da água, pois ambospo<strong>de</strong>m causar diversos prejuízos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>danos físicos, custos <strong>de</strong> emergência eprejuízos financeiros, até a disseminação<strong>de</strong> <strong>do</strong>enças <strong>de</strong> veiculação hídrica eperda <strong>de</strong> vidas.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 64


As dimensões e a tipologia tanto da microcomo da macrodrenagem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mdiretamente da vazão máxima, aquelaque acontece a partir <strong>de</strong> uma<strong>de</strong>terminada chuva intensa, <strong>de</strong>finida emfunção <strong>de</strong> um tempo <strong>de</strong> recorrência. Odimensionamento e os custos dasestruturas hidráulicas por on<strong>de</strong> passamessas águas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>do</strong> cálculoapura<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa vazão. Para este plano, foiobtida a partir <strong>de</strong> <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s:1. Da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Postos fluviométricos: osgran<strong>de</strong>s rios da Bacia Hidrográfica <strong>do</strong> RioJuqueri possuem registros que levaram aocálculo <strong>de</strong> vazões <strong>de</strong> cheia, trabalhosaqui consulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s quais foramrecolhi<strong>do</strong>s os valores <strong>de</strong>ssas vazõesmáximas ou da cota <strong>de</strong> inundaçãoobservada em eventos excepcionais.Assim, foram utilizadas basicamenteinformações já existentes para os gran<strong>de</strong>srios.2. Determinação sintética da vazãomáxima por meio <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s como oRacional e o I-PAI-WU. O primeiro é maisutiliza<strong>do</strong> para a microdrenagem enquantoque o segun<strong>do</strong> para a macro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quea bacia hidrográfica tenha até 200 km 2 <strong>de</strong>área. Particularmente para este trabalho,interessam principalmente as baciasurbanas drenadas pelos menores cursosd’água, pois a ação compete aomunicípio <strong>de</strong> Cajamar, pois nas gran<strong>de</strong>sbacias <strong>do</strong> Rio Juqueri, o controle <strong>de</strong>vazões extrapola seu âmbito.Os méto<strong>do</strong>s sintéticos mais recomenda<strong>do</strong>s<strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> vazões máximas e<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s para bacias com áreas <strong>de</strong>drenagem <strong>de</strong> diversas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong>gran<strong>de</strong>za, bem como os seus limites maisusuais <strong>de</strong> aplicação são os seguintes:a) Méto<strong>do</strong> Racional: área da baciamenor ou igual a 2 km 2 e perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>retorno menor ou igual a 50 anos. Esteméto<strong>do</strong> foi introduzi<strong>do</strong> em 1889 e élargamente utiliza<strong>do</strong> nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s eem outros países. Embora frequentementeesteja sujeito a críticas acadêmicas porsua simplicida<strong>de</strong>, continua sen<strong>do</strong>bastante aceito, notadamente para asobras <strong>de</strong> microdrenagem em baciaspouco complexas. O Méto<strong>do</strong> Racionala<strong>de</strong>quadamente aplica<strong>do</strong> conduz aresulta<strong>do</strong>s satisfatórios em projetos <strong>de</strong>drenagem urbana que tenham estruturashidráulicas como sarjetas, sarjetões,bocas-<strong>de</strong>-lobo e galerias, ou ainda paraestruturas hidráulicas projetadas empequenas áreas rurais.b) Méto<strong>do</strong> I-PAI-WU: área da Baciaentre 2 e 200 Km 2 . Este méto<strong>do</strong> constituium aprimoramento, um <strong>de</strong>senvolvimento<strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> Racional. Sua aplicação temsi<strong>do</strong> aceita para bacias com áreas <strong>de</strong>drenagem <strong>de</strong> até 200 Km 2 , sem limitaçõesquanto ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> retorno. O racional,apesar <strong>de</strong> ser mais utiliza<strong>do</strong> e aceito embacias pequenas e pouco complexas,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 65


permite aperfeiçoamentos efetua<strong>do</strong>s pormeio <strong>de</strong> análise e consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong>diversos fatores intervenientes, como osefetua<strong>do</strong>s pelo I-PAI-WU e os propostosnesta pesquisa. Os fatores adicionaisreferem-se ao armazenamento na bacia,à distribuição da chuva e à forma dabacia. A aplicação <strong>de</strong>ste méto<strong>do</strong>,levan<strong>do</strong> em conta esses parâmetrosadicionais, torna-se mais a<strong>de</strong>quada namedida em que estes exercem um papelimportante no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> umacheia para as bacias <strong>de</strong> maior área <strong>de</strong>drenagem e mais complexas.A <strong>de</strong>terminação sintética <strong>de</strong> vazãomáxima nos cursos d’água <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>diretamente <strong>do</strong> cálculo dascaracterísticas físicas das baciashidrográficas como: área, perímetro,comprimento e <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> rioprincipal, bem como <strong>do</strong> uso e ocupação<strong>do</strong> solo urbano. Neste trabalho, essascaracterísticas foram calculadas por meio<strong>do</strong> uso <strong>de</strong> Sistema <strong>de</strong> InformaçãoGeográfica – SIG, utilizan<strong>do</strong> a basegeorreferenciada <strong>de</strong>senvolvida para esteplano.O coeficiente <strong>de</strong> escoamento superficialnecessário para os cálculos é<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> em função <strong>do</strong> uso eocupação <strong>do</strong> solo. No estu<strong>do</strong> foi realizadauma média pon<strong>de</strong>rada para obtenção<strong>do</strong> coeficiente em função <strong>do</strong>s usosexistentes na bacia.A seguir, são apresenta<strong>do</strong>s os cálculos <strong>de</strong>vazão máxima pressupon<strong>do</strong> duascondições: uso e ocupação <strong>do</strong> solo atuale futuro. No primeiro caso, partiu-se dascondições atuais verificadas em campo,enquanto que no segun<strong>do</strong>, realizou-se asimulação <strong>do</strong> crescimento da manchaurbana e provável aumento daimpermeabilização <strong>do</strong> solo, comconseqüente aumento <strong>do</strong> escoamentosuperficial. Para a drenagem urbana, oaumento da vazão <strong>de</strong> inundação <strong>de</strong>pontos suscetíveis ou da freqüência <strong>de</strong>ocorrência relaciona-se diretamente como aumento da área impermeabilizada e aocupação não criteriosa <strong>de</strong> várzeas.Assim, em função da crescenteimpermeabilização, há a evolução dasVazões <strong>de</strong> Drenagem Urbana.3.2.2.2. Vazões para a MicrodrenagemEstimou-se que o coeficiente <strong>de</strong>escoamento superficial para Cajamar sejada or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 30%. Para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>retorno <strong>de</strong> 10 anos e chuva <strong>de</strong> duração<strong>de</strong> 10 minutos, valores usuais para odimensionamento <strong>de</strong> microdrenagemurbana, a intensida<strong>de</strong> prevista é igual a139,6 mm/h. Assim, cada hectare contribuipara uma vazão <strong>de</strong> escoamentosuperficial direto igual a 116,3 l/s, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>que com a baixa <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s terrenos<strong>de</strong> Cajamar, é possível que sejanecessário implantar ao menos umaboca-<strong>de</strong>-lobo e respectiva galeria poruma ou duas quadras ou a<strong>do</strong>tar técnicascompensatórias que reduzam a<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 66


necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estruturas hidráulicasconvencionais.No entanto, nas condições futuras, épossível que haja maiorimpermeabilização, chegan<strong>do</strong> a umcoeficiente <strong>de</strong> escoamento superficialigual a 194 l/s, logo um aumentosignificativo caso não sejam tomadasmedidas preventivas <strong>de</strong> controle daimpermeabilização <strong>do</strong> solo e emprego <strong>de</strong>técnicas compensatórias <strong>de</strong> drenagemurbana.3.2.2.3. Cálculo das Vazões por BaciasA Tabela 24 sumariza as característicasgerais das bacias <strong>do</strong> município <strong>de</strong>Cajamar, o tempo <strong>de</strong> concentração, aintensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chuva, o uso e ocupação<strong>do</strong> solo e a vazão máxima, conforme ocaso. Já a Figura 21 mostra as baciasprincipais que influenciam a área urbana<strong>do</strong> município.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 67


Tabela 24 Informações Gerais das Bacias <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> CajamarNOMEBAIRRO/DISTRITOBACIANOME DORIO/CÓRREGOPRINCIPALÁREA DABACIA (Km²)ÁREAURBANA(Km²)ÁREARURAL(Km²)ÁREAURBANA(%)ÁREARURAL (%)PERÍMETRODA BACIA(Km)COMPRIMENTODO RIOPRINCIPAL (Km)COTANASCENTE(m)COTAEXUTÓRIO(m)∆H (m)SEDEACÓRREGO DALAVRINHA20,11 2,8 17,31 13,9 86,1 21,52 8,4 812 740 72JORDANÉSIAPOLVILHOPONUNDUVAGATO PRETOVAU NOVOBCCÓRREGO DOSCRISTAIS (PARCIAL)RIBEIRÃO DOSCRISTAIS (TOTAL)83,55 5,4 78,15 6,5 93,5 50,73 16,36 874 742 132124,42 10,5 113,92 8,4 91,6 62,79 21,05 874 732 142D CÓRREGO DO ITAIM 6,4 2,6 3,8 40,6 59,4 11,39 4 753 720 33EFGHIJKCÓRREGOFERRUGEMCÓRREGO DOAGRIÃOMARGEMESQUERDA DO RIOJUQUERÍCÓRREGOTANQUINHORIBEIRÃO DACACHOEIRAAFLUENTE DO RIOJUQUERÍAFLUENTE DO RIOJUQUERÍ0,8 0,8 0 100 0 4,73 1,98 796 719 771,8 1,8 0 100 0 5,66 2,06 779 718 619,5 4,7 4,8 49,5 50,5 15,39 4,95 782 717 6512,6 5,9 6,7 46,8 53,2 15,4 7,02 782 746 363,4 2,4 1 70,6 29,4 8,55 2,44 848 772 760,7 0,4 0,3 57,1 42,9 3,72 1,32 735 710 250,6 0,3 0,3 50 50 3,28 1,3 730 708 22<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 68


Figura 21 Área Urbana <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar com Indicação das Principais BaciasHidrográficas.IBHAKJCGFEDFonte: GSE, 2010.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 69


3.3. Sistema <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sPanorama atual da geração edisposição <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sPanorama <strong>do</strong>s Resíduos Sóli<strong>do</strong>s no Brasilda população urbana, a melhoria <strong>do</strong> seupo<strong>de</strong>r aquisitivo e a maior oferta ediversificação <strong>de</strong> bens e serviços com aincorporação <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> materiais<strong>de</strong>scartáveis.Quanto à situação atual da gestão <strong>do</strong>sUma série <strong>de</strong> problemas envolve ageração e a disposição final <strong>do</strong>s resíduosno mun<strong>do</strong>, e em particular em paísesmenos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s e nos em<strong>de</strong>senvolvimento como é o caso <strong>do</strong> Brasil.Os resíduos nesses países são compostosem sua maioria (em torno <strong>de</strong> 50 a 60%) <strong>de</strong>matéria orgânica facilmente putrescível,que quan<strong>do</strong> disposta ina<strong>de</strong>quadamente,traz prejuízos consi<strong>de</strong>ráveis ao solo, ao ar ea água e po<strong>de</strong>m abrigar ou seremcria<strong>do</strong>uros <strong>de</strong> vetores <strong>de</strong> importânciaepi<strong>de</strong>miológica. Infelizmente, o cenário<strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> resíduos no Brasil aindaapresenta os lixões ou aterros controla<strong>do</strong>scomo a forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> 33% <strong>do</strong>sresíduos coleta<strong>do</strong>s (IBGE, 2010), emboraessa ativida<strong>de</strong> seja con<strong>de</strong>nável sob oponto <strong>de</strong> vista ambiental e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pública, justamente pelos impactoscausa<strong>do</strong>s.Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> DIARIO OFICIAL (2004),o Brasil concentra 3% da populaçãomundial, sen<strong>do</strong> responsável por cerca <strong>de</strong>6,5% da produção <strong>de</strong> resíduos no mun<strong>do</strong>.De acor<strong>do</strong> com técnicos e especialistas, oaumento na geração <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sno país tem como causas o crescimentoresíduos sóli<strong>do</strong>s no país, apesar <strong>de</strong>apresentar-se <strong>de</strong> maneira diversa emcada município brasileiro, mostra nobalanço geral uma situação que carece<strong>de</strong> maior atenção por parte <strong>do</strong>s po<strong>de</strong>respúblicos municipais, que ainda encontramsérias dificulda<strong>de</strong>s, seja por falta <strong>de</strong>recursos financeiros, seja por carência <strong>de</strong>capacitação técnica. Entretanto,mudanças significativas em relação àgestão <strong>de</strong> resíduos vem ocorren<strong>do</strong> nosúltimos anos, principalmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> àaprovação <strong>de</strong> importantes leis no setor.Nesse âmbito, os governos fe<strong>de</strong>ral eestadual tem aplica<strong>do</strong> mais recursos ecria<strong>do</strong> programas e linhas <strong>de</strong> crédito,procuran<strong>do</strong> beneficiar os municípios. Poroutro la<strong>do</strong> os municípios tem si<strong>do</strong>cobra<strong>do</strong>s com maior rigor por órgãos <strong>de</strong>controle ambiental, pelo Ministério Públicoe pelas organizações não-governamentaisambientalistas.Mesmo com avanços nesse senti<strong>do</strong>, osda<strong>do</strong>s <strong>de</strong> limpeza urbana nos municípiosainda são <strong>de</strong>ficientes, uma vez que asprefeituras possuem dificulda<strong>de</strong> emapresentá-los sistematicamente. As<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 70


informações em nível nacional existentessão consolidadas pela Pesquisa Nacional<strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> Básico – PNSB e peloSistema Nacional <strong>de</strong> Informações sobre<strong>Saneamento</strong> - SNIS, que são apresentadasa seguir.A Pesquisa Nacional <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong>Básico - PNSB, publicada recentementepelo IBGE (2010), revelou que a produçãodiária <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s no Brasil está emtorno <strong>de</strong> 259.547 toneladas/dia, sen<strong>do</strong>que 183.488 toneladas são <strong>de</strong> resíduos<strong>do</strong>miciliares. Do total coleta<strong>do</strong> no país, osresíduos seguem as principais vias <strong>de</strong>disposição e tratamento: 17,61%<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s em lixões, 15,68% em aterroscontrola<strong>do</strong>s, 64,69% em aterros sanitários,0,63% trata<strong>do</strong>s em usinas <strong>de</strong>compostagem e 0,03 % incinera<strong>do</strong>s (IBGE,2010).A prática <strong>de</strong> dispor resíduos em lixões ouaterros controla<strong>do</strong>s tem trazi<strong>do</strong> inúmerasconsequências negativas para oambiente (contaminação <strong>do</strong> solo e daágua, geração <strong>de</strong> gases <strong>do</strong> efeito estufa),para a saú<strong>de</strong> pública (atração <strong>de</strong>vetores, <strong>do</strong>enças), <strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong>áreas e <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> matériaeconomicamente valorizável.Os serviços <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s, juntamente com oabastecimento <strong>de</strong> água e o esgotamentosanitário, integram o serviço <strong>de</strong>saneamento básico que obrigatoriamente<strong>de</strong>ve fazer parte das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pública visan<strong>do</strong> o aumento da qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida da população como um to<strong>do</strong>. Deacor<strong>do</strong> com a publicação Síntese <strong>de</strong>Indica<strong>do</strong>res Sociais (IBGE, 2008), “seratendi<strong>do</strong> ao mesmo tempo por serviçospúblicos <strong>de</strong> saneamento [...] constitui umindicativo <strong>do</strong> grau <strong>de</strong> cobertura eatuação <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r público e da maneirapela qual estes serviços estão distribuí<strong>do</strong>sentre a população”.Quan<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ramos os três serviçospúblicos <strong>de</strong> saneamento conjuntamente(re<strong>de</strong> geral <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águacom canalização interna, re<strong>de</strong> geral <strong>de</strong>esgotamento sanitário e re<strong>de</strong> pluvial eserviço <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> lixo diretamente no<strong>do</strong>micílio), a situação <strong>do</strong> Brasil éextremamente precária. A média <strong>de</strong>atendimento <strong>do</strong>s três serviços, em 2007,era <strong>de</strong> 62,4%, com a Região Su<strong>de</strong>steapresentan<strong>do</strong> melhores condições: 83,7%(IBGE, 2008).A Pesquisa Nacional por Amostras <strong>de</strong>Domicilio (PNAD) mostra que em média87,5% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílios brasileiros contam,atualmente, com o serviço <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>lixo, ainda com diferenças regionaissignificativas: a Região Su<strong>de</strong>ste tem índice<strong>de</strong> 95,3% contra a Região Nor<strong>de</strong>ste queapresenta o índice <strong>de</strong> 73,9%. Sãoconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s nessa média, os resíduoscoleta<strong>do</strong>s diretamente por serviço ouempresa <strong>de</strong> limpeza. O restante (12,5%<strong>do</strong>s resíduos) tem como <strong>de</strong>stinação final aqueima ou enterramento na proprieda<strong>de</strong>,ou disposição irregular em terrenos<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 71


aldios, rios, encostas, lagos ou mar (IBGE,2008).As informações mais atuais e <strong>de</strong>talhadassobre o sistema <strong>de</strong> limpeza urbana emanejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s nos municípiosbrasileiros são apresentadas pelo SNIS. OSNIS é um sistema nacional <strong>de</strong>informações sobre o saneamento que foiconcebi<strong>do</strong> e <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, a partir <strong>de</strong>1995, pelo Programa <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong>Setor <strong>Saneamento</strong> (PMSS), vincula<strong>do</strong> àSecretaria Nacional <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong><strong>Ambiental</strong> <strong>do</strong> Ministério das Cida<strong>de</strong>s.O sistema conta com quinze anos <strong>de</strong>atualização consecutiva e <strong>de</strong> publicação<strong>do</strong> diagnóstico relativo aos serviços <strong>de</strong>água e esgotos e com sete anos dasmesmas ativida<strong>de</strong>s na área <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s, apoian<strong>do</strong>-se em umbanco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s administra<strong>do</strong> pelo PMSS,que contém informações <strong>de</strong> caráteroperacional, gerencial, financeiro e <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>, sobre a prestação <strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotos e sobre os serviços<strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos.Para a divulgação <strong>de</strong> seus da<strong>do</strong>s, o SNISpublica anualmente o “Diagnóstico <strong>do</strong>sServiços <strong>de</strong> Água e Esgotos” e o“Diagnóstico <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s”, disponíveis no sitewww.snis.gov.br.Nestes 15 anos, o SNIS consoli<strong>do</strong>u-se comoum <strong>do</strong>s mais importantes bancos <strong>de</strong>da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> setor <strong>do</strong> saneamento brasileiro,servin<strong>do</strong> a múltiplos propósitos nos níveisfe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal, <strong>de</strong>ntre osquais se <strong>de</strong>stacam o planejamento eexecução <strong>de</strong> políticas públicas; aorientação da aplicação <strong>de</strong> recursos; aavaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s serviços; oaperfeiçoamento da gestão, elevan<strong>do</strong> osníveis <strong>de</strong> eficiência e eficácia; aorientação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s regulatórias e <strong>de</strong>fiscalização; a contribuição para ocontrole social; a utilização <strong>de</strong> seusindica<strong>do</strong>res como referência paracomparação e para medição <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho no setor <strong>do</strong> saneamentobrasileiro.A série histórica <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> SNISpossibilita a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> tendênciasem relação a custos, receitas e padrões<strong>do</strong>s serviços, a elaboração <strong>de</strong> inferênciasa respeito da trajetória das variáveis maisimportantes para o setor, e assim, o<strong>de</strong>senho <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> intervençãocom maior embasamento.O "Diagnóstico <strong>do</strong> Manejo <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s Urbanos" é um <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong>publicação anual, sen<strong>do</strong> que a últimaedição - publicada em março <strong>de</strong> 2010 - éa sétima da série histórica e refere-se àbase <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2008. A dificulda<strong>de</strong> emsistematizar as informações sobre osserviços <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s é que não háobrigatorieda<strong>de</strong> legal <strong>de</strong> participação<strong>do</strong>s municípios, sen<strong>do</strong> a mesma realizada<strong>de</strong> forma voluntária. Além disso, algunsmunicípios convida<strong>do</strong>s não enviam osda<strong>do</strong>s solicita<strong>do</strong>s, ou os enviam <strong>de</strong> formaincompleta ou com valores inconsistentes.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 72


Mesmo com o fornecimento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s aoSNIS sen<strong>do</strong> feito <strong>de</strong> forma voluntária pelospresta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> serviços e municípiosconvida<strong>do</strong>s a participar da amostra –característica essa <strong>de</strong> fundamentalimportância para a sua consolidação –, oSistema encontrou resposta positiva juntoao setor <strong>do</strong> saneamento brasileiro,contribuin<strong>do</strong> para a capacitação dasinstituições no trato das informações emsaneamento.Embora ainda haja certa fragilida<strong>de</strong> emrelação à amostragem, principalmente notocante a uma maior participação <strong>do</strong>smunicípios <strong>de</strong> pequeno porte, consi<strong>de</strong>raseque as informações contidas nosúltimos diagnósticos com da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2006,2007 e 2008 trazem um panorama maisatualiza<strong>do</strong> sobre a gestão <strong>do</strong>s resíduossóli<strong>do</strong>s no Brasil, além <strong>de</strong> avançarem,anualmente, no tamanho da amostra <strong>de</strong>municípios.O “Diagnóstico <strong>do</strong> Manejo <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s Urbanos/2008” (SNIS, 2010) retrataas características e a situação daprestação <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpeza urbanae manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s osesta<strong>do</strong>s brasileiros e mais o Distrito Fe<strong>de</strong>ral.Ao to<strong>do</strong> foram convida<strong>do</strong>s para a últimapesquisa 527 municípios, mas somente 372efetivamente participaram. Em suapenúltima versão, o Diagnóstico se referiua 306 municípios. As entida<strong>de</strong>sconsultadas são os órgãos públicosgestores <strong>do</strong> manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>surbanos nos municípios,pre<strong>do</strong>minantemente órgãos daadministração direta.Tabela 25 Comparativo entre os da<strong>do</strong>s SNIS 2007 e SNIS 2008SNIS 2007 SNIS 2008ITEM(306 municípios) (372 municípios)Cobertura média da coleta98,8% da populaçãourbanaPraticamente 100%Massa <strong>de</strong> resíduos urbanos coletada(<strong>do</strong>miciliares + públicos) – valor percapitaMassa <strong>de</strong> resíduos urbanos coletada(<strong>do</strong>miciliares + públicos) – valor percapita para o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SP0,97 kg/hab/dia 0,98 kg/hab/dia0,90 kg/hab/dia 0,95 kg/hab/diaMassa <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliares per capita 0,73 kg/hab/dia 0,75 kg/hab/dia<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 73


SNIS 2007 SNIS 2008ITEM(306 municípios) (372 municípios)Tratamento <strong>de</strong> resíduos urbanos Amostra totalizou 26,5milhões <strong>de</strong> t/ano:63,9% em aterrosanitário, 26,6% ematerro controla<strong>do</strong> e9,5% em lixões.Amostra totalizou 28,7milhões <strong>de</strong> t/ano: 65,1%em aterro sanitário, 21,4%em aterro controla<strong>do</strong> e13,5% em lixões.Coleta seletiva formalColeta seletiva não formal realizada porcata<strong>do</strong>resEm média, 56,9% <strong>do</strong>smunicípios realizamcoleta seletiva sob aforma pre<strong>do</strong>minante<strong>de</strong> coleta porta aporta (90,6%)A coleta seletiva nãoformal (realizada porcata<strong>do</strong>res) foi<strong>de</strong>clarada em 83%<strong>do</strong>s municípios. Em54,8% <strong>de</strong>ssesmunicípios existemorganizações <strong>de</strong>agregação, comocooperativas eassociações.Em média, 54,4% <strong>do</strong>smunicípios realizamcoleta seletiva sob aforma pre<strong>do</strong>minante <strong>de</strong>coleta porta a porta(91%)A coleta seletiva nãoformal (realizada porcata<strong>do</strong>res) foi <strong>de</strong>claradaem 84,0% <strong>do</strong>s municípios.Em 52,8% <strong>de</strong>ssesmunicípios existemorganizações <strong>de</strong>agregação, comocooperativas eassociações.Massa <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s coletada pelacoleta seletiva, per capitaMassa <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s recuperada,per capita6,0 kg/hab/ano 5,3 kg/hab/ano3,1 kg/hab/ano 4,6 kg/hab/anoCobrança <strong>do</strong>s serviços44,8% <strong>do</strong>s municípiosnão cobram pelosserviços <strong>de</strong> limpezaurbana46,5% <strong>do</strong>s municípios nãocobram pelos serviços <strong>de</strong>limpeza urbanaReceita municipal média pelos serviços<strong>de</strong> limpeza urbana, nos municípios quecobram taxas (per capita).R$ 23,34/hab/ano R$ 23,60/hab/anoDespesa média anual per capita R$ 63,67/hab/ano R$ 63,80/hab/anoIncidência das <strong>de</strong>spesas com manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos na <strong>de</strong>spesacorrente total da prefeitura (média)5,40% 5,30%<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 74


SNIS 2007 SNIS 2008ITEMCusto médio <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> coletacontrata<strong>do</strong> com terceirosCusto unitário médio <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong>coletaIncidência <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> coletano custo total <strong>do</strong> manejo <strong>de</strong> RSUValores contratuais médios <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong>varrição terceiriza<strong>do</strong>Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>processamento <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sDomiciliares e Resíduos Sóli<strong>do</strong>s Públicospor disposição no solo, segun<strong>do</strong> tipo daunida<strong>de</strong>.(306 municípios) (372 municípios)R$ 68,01/t R$ 66,73/tR$ 82,48/t R$ 63,8/t35,80% 45,50%42,86 R$/km 53.32 R$/kmLixão 31,1% Lixão 24,3%Aterro Controla<strong>do</strong>31,8%Aterro Controla<strong>do</strong> 33,9%Aterro sanitário 37,1% Aterro sanitário 41,8%Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> resíduosurbanosUnida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> resíduosurbanos – Licença <strong>Ambiental</strong>61,7% das unida<strong>de</strong>ssão operadas pelasprefeituras46,5% não possuemqualquer tipo <strong>de</strong>licença ambiental;3,6% com licençaprévia;42,1% com licença <strong>de</strong>operação; 4,6% comlicença <strong>de</strong> instalação.56,4% das unida<strong>de</strong>s sãooperadas pelasprefeituras39,1% não possuemqualquer tipo <strong>de</strong> licençaambiental;2,9% com licença prévia;46,2% com licença <strong>de</strong>operação; 4,9% comlicença <strong>de</strong> instalação.RSS – massa coletada comparada com amassa <strong>de</strong> resíduos Domésticos e públicos(RDO+RPU = RSDV)0,60% 0,51%RSS – municípios com coleta diferenciada 93,5% <strong>do</strong>s municípios 92,4% <strong>do</strong>s municípiosMassa coletada <strong>de</strong> RSS - per capita 6,10 kg/1000 hab/dia 5 kg/1000 hab/diaMassa <strong>de</strong> Resíduos da Construção Civilcoletada pela prefeitura, per capita129 t/1000 hab/ano 110 t/1000 hab/anoFonte: SNIS (2009, 2010)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 75


Panorama <strong>do</strong>s Resíduos Sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São PauloQuan<strong>do</strong> se consi<strong>de</strong>ra o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, é importante citar as avaliaçõesrealizadas pela Companhia <strong>de</strong> Tecnologia<strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> (CETESB),órgão ambiental <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, que analisa,sob o ponto <strong>de</strong> vista ambiental e sanitário,a situação <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong>resíduos. Com as informações obtidas, aCETESB lança anualmente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997, oInventário Estadual <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sDomiciliares.O Inventário Estadual <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sDomiciliares é fruto da organização esistematização das informações coletadasnos 645 municípios paulistas através daaplicação <strong>de</strong> questionário que abrange,principalmente, características locais,estruturais e operacionais <strong>de</strong> cada local,fican<strong>do</strong> a cargo <strong>do</strong> observa<strong>do</strong>renquadrar cada item a um valor quevaria <strong>de</strong> 0 a 10, dividin<strong>do</strong> as unida<strong>de</strong>s emtrês faixas <strong>de</strong> enquadramento:ina<strong>de</strong>quada (valores <strong>de</strong> 0,0 a 6,0),controlada (valores <strong>de</strong> 6,1 a 8,0) ea<strong>de</strong>quada (valores 8,1 a 10,0). Comoresulta<strong>do</strong> final obtém-se o Índice <strong>de</strong>Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aterro <strong>de</strong> Resíduos (IQR)que permite expressar as condições atuais<strong>de</strong> cada local <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> resíduos(CETESB, 2010).Os principais resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> InventárioEstadual <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s Domiciliares,publica<strong>do</strong> em março <strong>de</strong> 2010 com da<strong>do</strong>s<strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2009, são apresenta<strong>do</strong>s: Nos 575 municípios com até 100.000habitantes, responsáveis pela geração<strong>de</strong> 14% da quantida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong>resíduos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, o IQRmédio é igual a 8,4 representan<strong>do</strong>uma situação a<strong>de</strong>quada; Nos 34 municípios com populaçãoentre 100.001 e 200.000 habitantes,responsáveis pela geração <strong>de</strong> 9% daquantida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>, o IQR médio é igual a 8,9,representan<strong>do</strong> uma situaçãoa<strong>de</strong>quada; Nos 28 municípios com populaçãoentre 200.001 e 500.000 habitantes,responsáveis pela geração <strong>de</strong> 19% daquantida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>, o IQR médio é igual a 8,7,representan<strong>do</strong> uma situaçãoa<strong>de</strong>quada; Nos 9 municípios com mais <strong>de</strong> 500.000habitantes, responsáveis pela geração<strong>de</strong> 58% da quantida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong>resíduos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o IQR médio é 8,6o que representa o enquadramentoem condições a<strong>de</strong>quadas.Des<strong>de</strong> a sua primeira publicação, po<strong>de</strong>mser verificadas mudanças significativas em<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 76


elação a disposição <strong>do</strong>s resíduos noEsta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, pois os da<strong>do</strong>sindicam que o número <strong>de</strong> municípioscujas instalações <strong>de</strong> disposição etratamento <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliaresenquadra<strong>do</strong>s em condições a<strong>de</strong>quadasna última avaliação (2009), é mais <strong>de</strong> 15vezes maior <strong>do</strong> que o obti<strong>do</strong> em 1997(CETESB, 2010). O último Inventário mostrouque 65,9% <strong>do</strong>s municípios paulistasencontram-se em situação a<strong>de</strong>quada,33,0% em situação controlada e apenas1,1% em situação ina<strong>de</strong>quada, conformepo<strong>de</strong> ser verifica<strong>do</strong> na Figura 22:Figura 22 Situação <strong>do</strong>s municípios paulistas, quanto às condições <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> resíduos(conforme IQR – Índice <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s AterrosFonte: CETESB (2010)É consenso entre especialistas quemelhorar a situação <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong>disposição <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>ve ser sempreuma meta a ser atingida tanto peloEsta<strong>do</strong> quanto pelos municípios, masconforme Figueire<strong>do</strong> (2009), a <strong>de</strong>stinaçãofinal representa a indisponibilida<strong>de</strong> futura<strong>do</strong>s resíduos, a escassez <strong>de</strong> áreas eimpactos diversos no seu entorno.Conforme o autor “não bastam bonsindica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação final, mas simum empenho governamental no senti<strong>do</strong><strong>de</strong> reduzir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduoencaminhada para este fim”. Esta é umadas metas a ser discutida no <strong>Plano</strong><strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Resíduos para o <strong>Município</strong><strong>de</strong> Cajamar.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 77


Panorama <strong>do</strong>s Resíduos Sóli<strong>do</strong>s naRegião Metropolitana <strong>de</strong> São PauloA Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo(RMSP) localiza-se a su<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>São Paulo e é constituída por 39municípios. Possui uma área total <strong>de</strong> 8.051km², que correspon<strong>de</strong> aaproximadamente 3% <strong>do</strong> territóriopaulista.Ao norte estão os municípios <strong>de</strong> Caieiras,Cajamar, Francisco Morato, Franco daRocha e Mairiporã; ao nor<strong>de</strong>steencontram-se Arujá, Guarulhos e SantaIsabel; a leste localizam-se os municípios<strong>de</strong> Biritiba-Mirim, Ferraz <strong>de</strong> Vasconcelos,Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi dasCruzes, Poá, Salesópolis e Suzano. Asu<strong>de</strong>ste encontra-se a "Região <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong>ABC", composta por Dia<strong>de</strong>ma, Mauá,Ribeirão Pires, Rio Gran<strong>de</strong> da Serra, SantoAndré, São Bernar<strong>do</strong> <strong>do</strong> Campo e SãoCaetano <strong>do</strong> Sul; a su<strong>do</strong>este estão osmunicípios <strong>de</strong> Embu, Embu-Guaçu,Itapecerica da Serra, Juquitiba, SãoLourenço da Serra e Taboão da Serra; aoeste estão os <strong>Município</strong>s <strong>de</strong> Barueri,Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira,Osasco, Pirapora <strong>do</strong> Bom Jesus, Santana<strong>de</strong> Parnaíba e Vargem Gran<strong>de</strong> Paulista; ena região central localiza-se o município<strong>de</strong> São Paulo.A RMSP está entre os cinco maioresaglomera<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e é a maiormetrópole brasileira; sua área urbanacresceu aproximadamente três vezes emquatro décadas, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 874 km² <strong>de</strong>1962 para cerca <strong>de</strong> 2.000 km² em 2006.Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s SEADE (2011), a<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mográfica da RMSP é2.498,53 habitantes/Km 2 .A Região Metropolitana <strong>de</strong> São Pauloproduz, atualmente, cerca <strong>de</strong> 18 miltoneladas <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos pordia e muitos municípios não possuemáreas disponíveis para a instalação <strong>de</strong>aterros sanitários e acabam envian<strong>do</strong> seusresíduos para outros municípios, como é ocaso <strong>de</strong> Cajamar. Essa situação, muitasvezes é onerosa para o município que,além <strong>de</strong> arcar com os custos dadisposição, também arca com as<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> transporte.Outra dificulda<strong>de</strong> encontrada atualmenteé a falta <strong>de</strong> áreas para a implantação <strong>de</strong>novos aterros sanitários em conseqüênciada crescente urbanização da RMSP. Comisso, os custos se tornam cada vez maiorese os aterros em uso entram em fase <strong>de</strong>esgotamento, não aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> mais as<strong>de</strong>mandas <strong>do</strong>s municípios, geran<strong>do</strong> umproblema complexo para a região.Dessa forma, o manejo correto <strong>de</strong> resíduosé uma das medidas maiseficazes para diminuir os custos com adisposição e tratamento <strong>do</strong>s resíduosgera<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>ve, basicamente, utilizar asalternativas <strong>de</strong> redução na fonte,reutilização, reciclagem, compostagem,combustão com recuperação <strong>de</strong> energiaentre outras <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> conjunto, e não<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 78


individualmente, como é muito comumnos municípios brasileiros.Contu<strong>do</strong>, esse gerenciamento não ésimples e <strong>de</strong>ve ser elabora<strong>do</strong>articuladamente com ações normativas,operacionais e <strong>de</strong> planejamento levan<strong>do</strong>seem conta critérios sanitários, ambientaise econômicos (IPT/CEMPRE, 2000).Segun<strong>do</strong> Hamada (2004), não se <strong>de</strong>vefocalizar ou comparar alternativasindividuais, mas sim, sintetizar os sistemas<strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> resíduos atuan<strong>do</strong> sobreto<strong>do</strong> o fluxo, comparan<strong>do</strong> os tratamentos<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista ambiental e econômicoLegislação e Normas TécnicasAplicáveis em Limpeza Urbana eManejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sO Brasil tem leis, <strong>de</strong>cretos, resoluções enormas técnicas que regulamentamdireta ou indiretamente a limpeza urbana.A mais recente legislação ligada à área éa Lei nº 12.305 e seu DecretoRegulamenta<strong>do</strong>r nº 7404, ambasaprovadas pelo Congresso Nacional em2010, e que finalmente institui eregulamenta a Política Nacional <strong>de</strong>Resíduos Sóli<strong>do</strong>s. Essa importante Leidispõe sobre princípios, objetivos einstrumentos, bem como as diretrizesrelativas à gestão integrada e aogerenciamento <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s.Dentre seus objetivos, a Política Nacional<strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s traz:a) não geração, redução, reutilização,reciclagem e tratamento <strong>do</strong>s resíduossóli<strong>do</strong>s, bem como disposição finalambientalmente a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong>s rejeitos;b) a<strong>do</strong>ção, <strong>de</strong>senvolvimento eaprimoramento <strong>de</strong> tecnologias limpascomo forma <strong>de</strong> minimizar impactosambientais;c) gestão integrada <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s;d) articulação entre as diferentes esferas<strong>do</strong> po<strong>de</strong>r público, e <strong>de</strong>stas com o setorempresarial, com vistas à cooperaçãotécnica e financeira para a gestãointegrada <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s;e) regularida<strong>de</strong>, continuida<strong>de</strong>,funcionalida<strong>de</strong> e universalização daprestação <strong>do</strong>s serviços públicos <strong>de</strong>limpeza urbana e <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s, com a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> mecanismosgerenciais e econômicos que assegurema recuperação <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviçospresta<strong>do</strong>s, como forma <strong>de</strong> garantir suasustentabilida<strong>de</strong> operacional e financeira,observada a Lei nº 11.445/2007;f) integração <strong>do</strong>s cata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> materiaisreutilizáveis e recicláveis nas ações queenvolvam a responsabilida<strong>de</strong>compartilhada pelo ciclo <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>sprodutos;É importante <strong>de</strong>stacar que a PolíticaNacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s traz entreseus instrumentos os planos <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s, a coleta seletiva, os sistemas <strong>de</strong>logística reversa e outras ferramentas<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 79


elacionadas à implementação daresponsabilida<strong>de</strong> compartilhada pelociclo <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>s produtos e o incentivo àcriação e ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>cooperativas ou <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong>associação <strong>de</strong> cata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> materiaisreutilizáveis e recicláveis (Artigo 8°).Destaca-se também a articulação daPolítica Nacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s comas outras políticas fe<strong>de</strong>rais, como aPolítica Nacional <strong>de</strong> Educação <strong>Ambiental</strong>(Lei nº 9.795/1999), com a Política Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> (Lei n° 11.445/2007) ecom a Lei <strong>de</strong> Consórcios Públicos (Lei nº11.107/2005).Nos itens a seguir são apresentadas asprincipais normas técnicas e <strong>de</strong>maislegislações referentes aos resíduos:Normas TécnicasAs principais normas técnicas da Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas (ABNT) relativas àtemática constam na Tabela 26:Tabela 26 Normas Técnicas Relacionadas aos Resíduos Sóli<strong>do</strong>sNorma ABNTNBR 98NBR 7500NBR 8.849NBR 1.183NBR 8.418NBR 8.419NBR 9.190NBR 9191NBR 10.004DescriçãoArmazenamento e manuseio <strong>de</strong> líqui<strong>do</strong>s inflamáveis e combustíveisSímbolos <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> manuseio para o transporte e armazenamento<strong>de</strong> materiais. SimbologiaApresentação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> aterros controla<strong>do</strong>s <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>surbanosArmazenamento <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s perigososApresentação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> aterros <strong>de</strong> resíduos industriais perigososApresentação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> aterros sanitários <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>surbanosSacos plásticos para acondicionamento <strong>de</strong> lixo. ClassificaçãoSacos plásticos para o acondicionamento <strong>de</strong> lixo. Especificações.Resíduos <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. ClassificaçãoResíduos sóli<strong>do</strong>s. Classificação<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 80


Norma ABNTDescriçãoNBR 10.005NBR 10.006NBR 10.007NBR 10.157NBR 12.807NBR 12.808NBR 12.810NBR 12.235NBR 13.896NBR 15.112Lixiviação. ProcedimentoSolubilida<strong>de</strong>. ProcedimentoAmostragem <strong>do</strong>s resíduosAterro <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s perigosos. Critérios para projetos, construçãoe operaçãoDefine os termos emprega<strong>do</strong>s em relação aos resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> coleta<strong>do</strong>sClassifica os resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> quanto aos riscospotenciais ao meio ambiente e à saú<strong>de</strong> pública, para que tenhamgerenciamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>Fixa os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa <strong>do</strong>sresíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, sob condições <strong>de</strong> higiene e segurançaArmazenamento <strong>de</strong> resíduos perigososAterros <strong>de</strong> resíduos não perigosos- critérios para projeto, implantaçãoe operação – ProcedimentoResíduos sóli<strong>do</strong>s da construção civil e resíduos volumosos – Áreas paratransbor<strong>do</strong> e triagem – Diretrizes para projeto, implantação eoperaçãoNBR 15.113 Resíduos sóli<strong>do</strong>s da construção civil e resíduos volumosos – Aterros –Diretrizes para projeto, implantação e operaçãoNBR 15.114NBR 15.115NBR 15.116Resíduos sóli<strong>do</strong>s da construção civil e resíduos volumosos – Áreas <strong>de</strong>reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operaçãoAgrega<strong>do</strong>s recicla<strong>do</strong>s da construção civil – Execução <strong>de</strong> camadas<strong>de</strong> pavimentação – ProcedimentosAgrega<strong>do</strong>s recicla<strong>do</strong>s da construção civil – Utilização empavimentação e preparo <strong>de</strong> concreto sem função estrutural<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 81


Instrumentos LegaisNas Tabelas 27 e 28 são apresenta<strong>do</strong>s os principais instrumentos legais referentes à questão<strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s no Brasil.Tabela 27 Legislação Fe<strong>de</strong>ralTítuloTemaConstituição Fe<strong>de</strong>ral, Cap.VIConstituição Fe<strong>de</strong>ral, art.24, XIIConstituição Fe<strong>de</strong>ral, art.30Portaria nº 53/79, <strong>do</strong>Ministério <strong>do</strong> InteriorDecreto nº 2.668Lei nº 6.938/81Resolução CONAMA nº1/86Resolução CONAMA nº5/93Resolução CONAMA nº237/97Resolução CONAMA nº257/99Resolução nº 264/99Resoluções CONAMA nº258/99 e nº 301/02Meio ambienteDetermina que a União, os esta<strong>do</strong>s e o Distrito Fe<strong>de</strong>ral temcompetência concorrente para legislar sobre a <strong>de</strong>fesa e aproteção da saú<strong>de</strong>Competência privativa <strong>do</strong>s municípios para organizar e prestaros serviços públicos <strong>de</strong> interesse localDispõe sobre a <strong>de</strong>stinação final <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sProíbe o <strong>de</strong>pósito e lançamento <strong>de</strong> resíduos em vias,logra<strong>do</strong>uros públicos e em áreas não edificadas, instituipadrões <strong>de</strong> recipientes para acondicionamento <strong>de</strong> lixo, e dáoutras providênciasDispõe sobre a Política Nacional <strong>do</strong> Meio Ambiente, seus fins emecanismos <strong>de</strong> formulação e aplicaçãoDefine impacto ambientalDispõe sobre a <strong>de</strong>stinação final <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sDispõe sobre o licenciamento ambientalDispõe sobre o <strong>de</strong>stino das pilhas e baterias após seuesgotamento energéticoDispõe sobre o licenciamento <strong>de</strong> fornos rotativos <strong>de</strong> produção<strong>de</strong> clínquer para ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> co-processamento <strong>de</strong> resíduosDispõe sobre a coleta e disposição final <strong>do</strong>s pneumáticosinservíveis<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 82


TítuloResolução CONAMA nº307/02Resolução CONAMA nº313/02Resolução CONAMA nº316/02RDC ANVISA nº 306/04Resolução CONAMA nº334/03Resolução CONAMA348/04Resolução CONAMA nº358/05Resolução CONAMA nº362/05Resolução CONAMA nº404/08Decreto Fe<strong>de</strong>ral 4954/2004Lei nº 11.445/2007Lei nº. 11.107/2005 e seuDecreto regulamenta<strong>do</strong>rnº. 6.017/07Lei nº 12.305/2010Decreto nº 7.404/2010TemaDispõe sobre a gestão <strong>do</strong>s resíduos da construção civilDispõe sobre o Inventário Nacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sIndustriaisDispõe sobre procedimentos e critérios para funcionamento <strong>de</strong>sistemas <strong>de</strong> tratamento térmico <strong>de</strong> resíduosDispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento <strong>de</strong>resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>Dispõe sobre os procedimentos <strong>de</strong> licenciamento ambiental <strong>de</strong>estabelecimentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao recebimento <strong>de</strong> embalagensvazias <strong>de</strong> agrotóxicosAltera a Resolução 307 incluin<strong>do</strong> o amianto na classe <strong>de</strong>resíduos perigososTratamento e disposição final <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (revoga a Res. nº 5/93)Estabelece diretrizes para o recolhimento e <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> óleolubrificante usa<strong>do</strong> ou contamina<strong>do</strong>Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental<strong>de</strong> aterros sanitários <strong>de</strong> pequeno porte <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>surbanosAprova regulamento da Lei 6894 que dispõe sobre a inspeçãoe fiscalização sobre a produção e comércio <strong>de</strong> fertilizantes,inoculantes, corretivos ou biofertilizantes <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s àagriculturaEstabelece diretrizes nacionais para o saneamento básicoDispõe sobre normas gerais <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> consórciospúblicosPolítica Nacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sRegulamenta a Política Nacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 83


Tabela 28 Legislação EstadualTítuloTemaLei Estadual nº 997/1976Dispõe sobre o controle da poluição <strong>do</strong> meio ambiente noesta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São PauloDecreto Estadual nº 8.468/76 Regulamenta a Lei nº 997/76, que dispõe sobre a prevençãoe o controle da poluição <strong>do</strong> meio ambienteDecreto Estadual nº47.397/02Lei nº 7.750/92Lei nº 1025 <strong>de</strong> 2007Lei Estadual nº 12.300/06Dá nova redação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta osAnexos 9 e 10 ao Regulamento da Lei nº 997/76, aprova<strong>do</strong>pelo Decreto nº 8.468/76, que dispõe sobre a prevenção e ocontrole da poluição <strong>do</strong> meio ambienteDispõe sobre a Política Estadual <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> (Vigenteapenas parcialmente, pois revogada pela Lei estadual1025/2005)Transforma a Comissão <strong>de</strong> Serviços Públicos <strong>de</strong> Energia - CSPEem Agência Regula<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> e Energia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> São Paulo – ARSESP, dispõe sobre os serviços públicos <strong>de</strong>saneamento básico e <strong>de</strong> gás canaliza<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong>,Institui a Política Estadual <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>fineprincípios e diretrizes, objetivos, instrumentos para a gestãointegrada e compartilhada <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s, com vistas àprevenção e ao controle da poluição, à proteção e àrecuperação da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> meio ambiente, e àpromoção da saú<strong>de</strong> pública, asseguran<strong>do</strong> o uso a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong><strong>do</strong>s recursos ambientais no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Revoga a Leinº 11.387/03Resolução SMA nº 34/06 Cria Grupo <strong>de</strong> Trabalho para regulamentar a Lei nº 12.300/06,que institui a Política Estadual <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>fineprincípios e diretrizesResolução SMA nº 51/97Resolução SMA nº 41/02Resolução SMA nº 33/05Resolução SS/SMA nº 1/98Dispõe sobre a exigência ou dispensa <strong>do</strong> RAP para aterros eusinas <strong>de</strong> reciclagem e compostagemProcedimentos para licenciamento ambiental <strong>de</strong> aterros <strong>de</strong>resíduos inertes e da construção civilProcedimentos para gerenciamento e licenciamento <strong>de</strong>sistemas <strong>de</strong> tratamento e disposição final <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s<strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>Aprova as diretrizes básicas e regimento técnico paraapresentação e aprovação <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 84


TítuloTemaresíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>Resolução Conjunta SS-SMA/SJDC – SP nº 1/04Resolução CETESB nº 07/97Resolução Conjunta SMA/SSnº 1Lei Estadual nº 10.888/01Resolução SMA nº 39/04Portaria CVS nº 16/99Resolução nº 54/04Resolução SMA nº 7/06Decreto Estadual nº52.497/70Resolução CETESB nº 7/07Decreto n 0 54.645/09Resolução SMA n 0 079/09Estabelece classificação, diretrizes básicas e regulamentotécnico sobre resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> animal (RSSA)Dispõe sobre padrões <strong>de</strong> emissões para unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>incineração <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>Dispõe sobre a tritura ou retalhamento <strong>de</strong> pneus para fins <strong>de</strong>disposição em aterros sanitários e dá providências correlatasDispõe sobre o <strong>de</strong>scarte final <strong>de</strong> produtos potencialmenteperigosos <strong>de</strong> resíduos que contenham metais pesa<strong>do</strong>s.Dispõe sobre o licenciamento ambiental da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>dragagem.Institui norma técnica que estabelece procedimentos para<strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> resíduos Quimioterápicos.Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambientalno âmbito da Secretaria <strong>do</strong> Meio Ambiente.Dispõe sobre o licenciamento prévio <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>recebimento <strong>de</strong> embalagens vazias <strong>de</strong> agrotóxicos, a que serefere à Lei Fe<strong>de</strong>ral nº7.802/89, parcialmente alterada pela Leinº 9.974/00, e regulamentada pelo Decreto Fe<strong>de</strong>ral nº4.074/02.Proíbe o lançamento <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s a céu aberto.Dispõe sobre padrões <strong>de</strong> emissão para unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>incineração <strong>de</strong> RSSRegulamenta a Lei n 0 12.300 que institui a Política Estadual <strong>de</strong>Resíduos Sóli<strong>do</strong>sEstabelece diretrizes e condições para a operação e olicenciamento da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento térmico <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s em Usinas <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Energia - URE<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 85


3.3.1. Diagnóstico <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong>Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong>Resíduos Sóli<strong>do</strong>sOrganização e CompetênciasOs serviços <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s são um conjunto <strong>de</strong>ativida<strong>de</strong>s, infra-estruturas e instalaçõesoperacionais <strong>de</strong> coleta, transporte,transbor<strong>do</strong>, tratamento e <strong>de</strong>stino final <strong>do</strong>sresíduos <strong>de</strong> origem <strong>do</strong>méstica e <strong>do</strong>soriginários da varrição e limpeza <strong>de</strong>logra<strong>do</strong>uros e vias públicas.Públicos, órgão da administração diretacentralizada <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Público <strong>Municipal</strong>.Alguns serviços, como a coleta e a<strong>de</strong>stinação final, são realiza<strong>do</strong>s pelasempresas terceirizadas Tejofran <strong>de</strong><strong>Saneamento</strong> e Serviços Ltda e EssencisSoluções Ambientais, via contrato <strong>de</strong>concessão.A Figura 23 apresenta o organograma <strong>do</strong>órgão responsável pelos serviços <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s no município.No <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar, aresponsabilida<strong>de</strong> pelos serviços <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s é da Diretoria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Serviços<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 86


Figura 23 Esquema referente à responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s no município <strong>de</strong> CajamarPREFEITOGABINETE DO PREFEITODIRETORIAS MUNICIPAISDIRETORIA MUNICIPAL DESERVIÇOS PÚBLICOSDEMAIS DIRETORIASDepartamento <strong>de</strong> Manutençãoe ServiçosDemais DepartamentosResponsável pelos serviços <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>sOs serviços <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s no municípioe seus respectivos órgãos responsáveis sãovisualiza<strong>do</strong>s na Tabela 29:Tabela 29 Serviços <strong>de</strong> limpeza urbana e órgãos responsáveisServiços <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>sColeta regular <strong>do</strong>miciliarVarrição <strong>de</strong> vias e logra<strong>do</strong>uros públicosColeta <strong>de</strong> resíduos da construção e <strong>de</strong>moliçãoColeta e transporte <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>Responsabilida<strong>de</strong> pelos ServiçosEmpresa Terceirizada (Tejofran)Prefeitura (Frente <strong>de</strong> Trabalho)PrefeituraEmpresa Terceirizada (Tejofran)Tratamento <strong>de</strong> RSSCapina e roçadaEmpresa Terceirizada (MB Engenharia)Prefeitura (Frente <strong>de</strong> Trabalho)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 87


Serviços <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>sLimpeza <strong>de</strong> feiras (varrição e lavagem)Poda <strong>de</strong> árvoresLimpeza <strong>de</strong> bocas-<strong>de</strong>-loboDisposição <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sRemoção <strong>de</strong> animais mortosColeta <strong>de</strong> resíduos volumosos (Cata-Treco)Pinturas <strong>de</strong> guias e sarjetasResponsabilida<strong>de</strong> pelos ServiçosEmpresa Terceirizada (Tejofran)PrefeituraPrefeitura/Empresa Terceirizada (Tejofran)Empresa Terceirizada (Essencis)PrefeituraEmpresa Terceirizada (Tejofran)Prefeitura (Frente <strong>de</strong> Trabalho)A fiscalização <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpezaurbana no município é realizada por umaequipe da Prefeitura <strong>Municipal</strong>,subordinada à Diretoria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Serviços Públicos, <strong>de</strong>signadaexclusivamente para tal função. Essaequipe é responsável, também, pelafiscalização <strong>de</strong> outros serviçosterceiriza<strong>do</strong>s (água, esgoto e iluminaçãopública).Geração <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sDomiciliares e <strong>de</strong> VarriçãoOs resíduos sóli<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s pelapopulação, geralmente, temcaracterísticas distintas e a variação nasua quantida<strong>de</strong> e na sua composiçãofísica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> fatores,que incluem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os padrõessocieconômicos e culturais da populaçãocomo, até mesmo, a sazonalida<strong>de</strong> e ascaracterísticas locais on<strong>de</strong> são produzi<strong>do</strong>s.De um mo<strong>do</strong> geral, a composição <strong>do</strong>sresíduos no Brasil apresenta umaquantida<strong>de</strong> significativa <strong>de</strong> materiaisorgânicos (mais <strong>de</strong> 50%) e, em menosquantida<strong>de</strong>, embalagens <strong>de</strong> plástico,papel, papelão e metais. A quantida<strong>de</strong>gerada <strong>de</strong> resíduos, por sua vez, éinfluenciada diretamente pelas condiçõeseconômicas e culturais da populaçãoresi<strong>de</strong>nte (urbana e rural) nas localida<strong>de</strong>sestudadas.De acor<strong>do</strong> com as estimativas <strong>do</strong> últimocenso IBGE (2010), Cajamar possui umapopulação total <strong>de</strong> 64.113 habitantes,sen<strong>do</strong> que 62.822 vivem na área urbana e1.291 na área rural. A população estádividida entre a Se<strong>de</strong> (que inclui o Centroe os bairros <strong>de</strong> Ponunduva, Lago Azul eGuaturinho) e os Distritos <strong>de</strong> Jordanésia ePolvilho, conforme Figura 24.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 88


Figura 24 <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar com respectivos distritos<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 89


De acor<strong>do</strong> com as informações fornecidaspela Prefeitura e pela empresaterceirizada (Tejofran) que presta serviços<strong>de</strong> coleta no município, a geração <strong>de</strong>resíduos <strong>do</strong>miciliares e <strong>de</strong> varrição estáem torno <strong>de</strong> 50 toneladas/dia. Essaquantida<strong>de</strong> representa a média <strong>de</strong>geração, já que o município possuienorme potencial turístico com relevantesbelezas naturais e festas tradicionais,Deve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>, também, que acoleta <strong>de</strong> resíduos não atinge toda apopulação <strong>do</strong> município, portanto, aquantida<strong>de</strong> coletada não representa osíndices reais <strong>de</strong> geração.A série histórica <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> resíduosno município, com a evolução <strong>de</strong>geração nos últimos 10 anos, éapresentada na Tabela 30 e Figura 25.receben<strong>do</strong> um contingente <strong>de</strong> turistas emépocas pre<strong>de</strong>terminadas.Tabela 30 Série histórica <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliares (2002 - 2011) em toneladasSérie Histórica <strong>de</strong> Geração <strong>de</strong> Resíduos Domiciliares (2002-2011) em ToneladasMeses 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011Jan * 1.019,40 1.015,55 1.095,13 1.203,78 1.397,78 1.357,20 1.391,18 1.622,74 1.823,40Fev * 881,52 975,55 972,.60 1.061,70 1.132,37 1.378,57 1.362,68 1.400,42 1.599,32Mar * 924,3 1.044,51 1.047,14 1.188,96 1.245,30 1.309,70 1.411,04 1.622,75 *Abr 1.012,92 886,74 944,21 992,73 1.029,87 1.113,52 1.276,28 1.295,97 1.456,26 *Mai 993,66 820,02 945 1.006,77 1.139,34 1.163,83 1.230,12 1.368,18 1.463,51 *Jun 893,.91 818,83 952,95 990 1.060,35 1.136,11 1.192,38 1.303,93 1.399,50 *Jul 975,91 863,79 1.004,68 953,22 1.083,82 1.165,82 1.295,82 1.391,16 1.502,20 *Ago 959,25 804,8 937,1 1.010,14 1.149,70 1.164,29 1.245,22 1.408,57 1.457,08 *Set 823,4 835,24 939,72 965,28 1.028,53* 1.091,78 1.249,58 1.449,39 1.452,23 *Out 948,8 803,68 984,51 1.046,54 1.156,85* 1.267,16 1.375,16 1.433,76 1.528,54 *Nov 925,46 906,87 1.007,21 1.043,22 1.149,67* 1.256,12 1.279,25 1.487,52 1.597,34 *Dez 1.019,59 1.090,06 1.114,16 1.183,58 1.255,37* 1.327,16 1.499,38 1.716,30 1.888,92 *Total Ano * 10.655,25 11.865,15 12.306,35 13.507,94 14.461,24 15.688,66 17.019,68 18.391,49 *<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 90


Figura 25 Evolução da geração <strong>de</strong> resíduos no município <strong>de</strong> CajamarFigura 25. Evolução da geração <strong>de</strong> resíduos no município <strong>de</strong> CajamarServiços <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo<strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sindustriais, <strong>de</strong> feiras livres e <strong>de</strong> varrição, etc(FUNASA, 2006).O serviço <strong>de</strong> coleta é apenas uma dasDentre os serviços <strong>de</strong> limpeza urbana, acoleta e o transporte <strong>do</strong>s resíduos sãoconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s essenciais à saú<strong>de</strong> pública,pois retiram os materiais <strong>de</strong>scarta<strong>do</strong>s edispostos pela população e osencaminham para <strong>de</strong>stinação final outratamento. Dessa forma, a coleta regular<strong>do</strong>s resíduos impe<strong>de</strong> maiores problemas<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, como por exemplo,mau cheiro e a proliferação <strong>de</strong> vetores <strong>de</strong>potencial patogênico (IPT/CEMPRE, 2000).Geralmente, a coleta nos municípios érealizada <strong>de</strong> forma conjunta quan<strong>do</strong> setrata <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliares ecomerciais, e por um sistema especialpara os <strong>de</strong>mais resíduos: RSS, RCC,ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> limpeza urbanaem um município e <strong>de</strong>ve ser o maisorganiza<strong>do</strong> possível, com vistas e diminuiros problemas <strong>de</strong> acondicionamento <strong>do</strong>sresíduos para posterior encaminhamentopara seu <strong>de</strong>scarte ou tratamento final.No município <strong>de</strong> Cajamar o serviço <strong>de</strong>coleta é executa<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma terceirizadapela Empresa Tejofran <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> eServiços Ltda, por meio <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong>serviço.Conforme contrato, a Empresa Tejofrantem como responsabilida<strong>de</strong> a prestação<strong>do</strong>s seguintes serviços: coleta e transporte<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong>miciliares, comerciale <strong>de</strong> vias e logra<strong>do</strong>uros públicos (incluin<strong>do</strong>a coleta <strong>do</strong>s resíduos <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s emrecipientes <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos); coleta e<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 91


transporte <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>; coleta <strong>de</strong> objetos inservíveis<strong>de</strong>speja<strong>do</strong>s nas vias públicas; varrição,lavagem e <strong>de</strong>sinfecção <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong>feiras livres e coleta mecanizada com autilização <strong>de</strong> contêineres em pontos <strong>de</strong>difícil acesso.A coleta abrange aproximadamente 85 a90% <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o município, incluin<strong>do</strong> a áreaurbana e a área rural.A frota da empresa conta com 3caminhões compacta<strong>do</strong>res (ano 2005), 1caminhão compacta<strong>do</strong>r (ano 1997) e 1caminhão-baú (ano 1996) utiliza<strong>do</strong> paracoleta <strong>de</strong> objetos volumosos inservíveis(Figuras 26 e 27). A manutenção <strong>do</strong>scaminhões é realizada no município <strong>de</strong>Jundiaí, se<strong>de</strong> da empresa.Figura 26 Caminhão compacta<strong>do</strong>r utiliza<strong>do</strong> na coleta <strong>de</strong> resíduos.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 92


Figura 27 Caminhão-baú utiliza<strong>do</strong> na coleta <strong>de</strong> materiais volumosos inservíveisAs equipes <strong>de</strong> coleta são compostas por21 pessoas, entre 19 coletores e motoristase 2 para a limpeza <strong>de</strong> feiras. De acor<strong>do</strong>com a empresa, são forneci<strong>do</strong>sEquipamentos <strong>de</strong> Proteção Individualnecessários para o <strong>de</strong>sempenho dafunção (luvas, botas, capas <strong>de</strong> chuva euniformes) conforme a exigência dalegislação.O serviço <strong>de</strong> coleta é executa<strong>do</strong> <strong>de</strong>forma regular e obe<strong>de</strong>ce ao planoexistente, varian<strong>do</strong> a frequência <strong>de</strong> coletaentre a Se<strong>de</strong> e os Distritos, conformeTabela 31.Tabela 31 Logística <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliares no município <strong>de</strong> CajamarÁrea AdministrativaDias <strong>de</strong> Coleta RegularDias <strong>de</strong> ColetaLeva-TrecoCentro Terça, Quinta e Sába<strong>do</strong> Sexta-feiraSEDEBairroPonunduvaLago AzulTerça, Quinta e Sába<strong>do</strong>Terça, Quinta e Sába<strong>do</strong>Guaturinho Segunda, Quarta e Sexta Sexta-feira<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 93


Área AdministrativaDias <strong>de</strong> Coleta RegularDias <strong>de</strong> ColetaLeva-TrecoDISTRITO DE POLVILHODISTRITO DE JORDANÉSIASegunda, Quarta e SextaTerça, Quinta e Sába<strong>do</strong>Terça, Quinta e Sába<strong>do</strong>Segunda, Quarta e SextaSegunda-feiraQuarta-feiraO conhecimento da cobertura <strong>do</strong>sserviços <strong>de</strong> limpeza urbana, suaabrangência e frequência constitui umimportante instrumento <strong>de</strong> avaliação, namedida em que aponta a populaçãoatendida, as regiões, distritos, bairros, ruase até mesmo <strong>do</strong>micílios e a frequênciaexecutora <strong>do</strong> serviço foi possívelsistematizar os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> coleta nomunicípio <strong>de</strong> Cajamar, mostran<strong>do</strong> afrequência, a cobertura <strong>de</strong> coleta e apresença <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> caçamba emcada um <strong>do</strong>s distritos e Se<strong>de</strong> (Tabelas 32 e33):com que são oferta<strong>do</strong>s os serviços.Através da análise da cobertura é possívelapurar os indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong>,qualida<strong>de</strong> e eficiência <strong>de</strong>sses serviços.Por meio das informações colhidas juntoaos órgãos da Prefeitura e da empresaTabela 32 Cobertura <strong>de</strong> coleta, número <strong>de</strong> viagens e tonelada coletada (bairros x dias dasemana)ÁreasSetor BairroDias da Semana x Viagens xtonelada (t) por Viagem2ª feira 4ª feira 6ª feiraJd. Pentea<strong>do</strong>JordanésiaSetor 1 Kmroda<strong>do</strong>s:94Jd. São JoãoJd. HolandaConjunto Maria LuizaVila AbrãoColina Ver<strong>de</strong>Morada PitorescaViagens: 3t/viagem:1a: 7.450kg 2a:9.380 kg3a: 9.610kgViagens: 2t/viagem:1a: 8.740kg2a: 8.240kgViagens: 2t/ viagem:1a: 8.670kg2a: 8.810kgSanta terezinha<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 94


Pq. São Roberto (I – II)Centro EmpresarialSetor 2 Kmroda<strong>do</strong>s:188Pq. Res. JordanésiaConjunto Maria LuizaColina Ver<strong>de</strong>Santa TerezinhaJordanésia – CentroViagens: 2t/viagem:1a: 8.570kg2a: 7.270kgViagens: 1t/viagem:1a: 8.700kgViagens: 2t/viagem:1a: 9.040kg2a: 7.640kgJd. Nova JordanésiaJd. SantanaChacara Nova CajamarSetor 3 Kmroda<strong>do</strong>s:168Pq. Maria Ap. I-IIPq. <strong>do</strong>s PinheirosJd. Tenente MarquesVila GranipaviJd. Santa RitaJd. Bela Vista I-IIViagens: 3t/viagem:1a: 7.160kg2a: 9.370kg3a: 9.510kgViagens: 2t/viagem:1a: 8.900kg2a: 7.690kgViagens: 2t/viagem:1a: 8.780kg2a: 9.690kgJd. Santa ClaraPolvilhoJd. São PedroGuatorinhoPortal <strong>do</strong>s Ypes I-IISetor 4 Kmroda<strong>do</strong>s:173Pq. Res. CajamarCond. Alpes CajamarVila PlanaltoJd. São LuizJd. PrimaveraViagens: 2t/viagem:1a: 9.650kg2a: 7.740kgViagens: 2t/viagem:1a: 7.670kg2a: 7.630kgViagens: 2t/viagem:1a: 8.760kg2a: 7.610kgJd. MurianoPq. ParaisoTabela 33 Cobertura <strong>de</strong> coleta, número <strong>de</strong> viagens e tonelada coletada (bairros x dias dasemana)ÁreasJordanésiaSetor 5Kmroda<strong>do</strong>s:215Setor BairroGato PretoVillage Scorpios ICond. Vila Ver<strong>de</strong>Village Scorpios IIChácara <strong>do</strong> RosárioDias da Semana x Viagens x tonelada (t)por Viagem3a feira 5a feira Sába<strong>do</strong>Viagens: 1t/viagem:1a: 8.710 kgViagens: 1t/viagem:1a: 9.180kgViagens: 1 t/viagem: 1a:9.340 kg<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 95


PolvilhoÁreasSetor 6Kmroda<strong>do</strong>s:218Setor 7Kmroda<strong>do</strong>s:164Setor BairroVila UniãoVila das AméricasVila MariotiJordanésia CentroJd. Nova Jordanésiakm 41,5 Rod.Anhang. (Norte)km 42,5 Rod.Anhang. (Norte)km 43 Rod. Anhang.(Norte)Capital VilleSerra <strong>do</strong>s Cristaiskm 43 AnhangueraSul (São Benedito)Jd. Vila TavaresJd. MaringaJd. MarianaJd. CarolinaRes. El<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>Torest Ville IIIPq. TaraguaJd. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>Panorama I-IIBosque <strong>do</strong> SolJd. JurupariPonunduvaPq. AlvoradaDias da Semana x Viagens x tonelada (t)por Viagem3a feira 5a feira Sába<strong>do</strong>Viagens: 1t/viagem:1a: 8.890 kgViagens: 2t/viagem:1a: 9.3502a: 7.170 kgViagens: 1t/viagem:1a: 8.700kgViagens: 1t/viagem:1a: 8.190kgViagens: 1t/viagem: 1a:8.250 kgViagens: 1t/viagem: 1a:7.990 kgPonunduva eCajamarSetor 8kmroda<strong>do</strong>s:140Chac. AlvoradaPq. Nosso LarVillage DanubioCampo Gran<strong>de</strong>Chac. <strong>do</strong> Ro<strong>de</strong>ioRecanto daPrimaveraColina <strong>do</strong>s CoqueirosVale das NascentesPq. <strong>do</strong>s Ban<strong>de</strong>irantesVau - Lago AzulCajamarViagens: 2t/viagem:1a: 6.700 kg2a: 7.000 kgViagens: 1t/viagem:1a: 8.540kgViagens: 1t/viagem: 1a:8.870 kg<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 96


No município <strong>de</strong> Cajamar, a coleta érealizada <strong>de</strong> forma convencional porta-aportae, em algumas localida<strong>de</strong>s -principalmente aquelas <strong>de</strong> difícil acesso -,a coleta é feita em caçambasespecíficas. Ao to<strong>do</strong> são disponibilizadas àpopulação 40 caçambas comcapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5,0 m 3 , divididas entre 30empresa Tejofran, os pontos <strong>de</strong> coleta,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>caçambas em cada local específico.Os pontos <strong>de</strong> caçambas em cada áreaadministrativa <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Cajamarpo<strong>de</strong>m ser visualiza<strong>do</strong>s na Tabela 34 e nomapa apresenta<strong>do</strong>.pontos <strong>de</strong> coleta. A Prefeitura paga àTabela 34 Pontos <strong>de</strong> coleta com caçambas nas diferentes áreas administrativas nomunicípioÁrea administrativaCentroPontos <strong>de</strong> caçamba5 pontosBairro Ponunduva10 pontosSEDELago Azul3 pontosGuaturinho ---------DISTRITO DE POLVILHODISTRITO DE JORDANÉSIA3 pontos3 pontos, e no km 43 (Anhanguera),existem mais 6 pontosA Figura 28 mostra alguns pontos <strong>de</strong> caçambas para <strong>de</strong>pósito <strong>do</strong>s resíduos pela populaçãopara coleta pelo caminhão em dias específicos.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 97


Figura 28 Pontos <strong>de</strong> caçamba para <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> resíduos pela populaçãoO início e término da coleta são conta<strong>do</strong>sa partir da saída e chegada <strong>do</strong>scaminhões na garagem da Tejofran.Existem horários pre<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s para acoleta em cada bairro e distritos, sen<strong>do</strong>realizada em 1 turno, diurno, com início às6:45 horas e término por volta das 18horas.Exceto nos locais com pontos <strong>de</strong>caçambas específicos, oacondicionamento <strong>do</strong>s resíduos é feitopela população na frente das residências,em sacos plásticos, sen<strong>do</strong> verifica<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>ispadrões principais <strong>de</strong> acondicionamento:1) os resíduos são dispostos em tamboresou recipientes <strong>de</strong> lixo para a <strong>de</strong>scarga noscaminhões ou 2) os resíduos ficamacondiciona<strong>do</strong>s em suportes distantes aaproximadamente 1 metro e meio <strong>do</strong>chão (Figura 29).<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 98


Figura 29 Acondicionamento <strong>do</strong>s resíduos pela populaçãoNo Código <strong>de</strong> Posturas <strong>do</strong> município, aSeção II que trata <strong>do</strong> acondicionamentoe da apresentação <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s àcoleta, dispõe em seu artigo 159 asresponsabilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> munícipe nessaquestão:I – os recipientes e contene<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vemapresentar-se convenientemente<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 99


fecha<strong>do</strong>s ou tampa<strong>do</strong>s e em perfeitascondições <strong>de</strong> conservação e higiene;II – quan<strong>do</strong> a coleta <strong>de</strong> lixo <strong>do</strong>miciliar forrealizada em horário diurno a exposição<strong>de</strong>verá ser realizada no mesmo dia <strong>do</strong>recolhimento;III – quan<strong>do</strong> a coleta regular <strong>do</strong> lixo<strong>do</strong>miciliar for realizada em horárionoturno, não será permitida a exposição<strong>do</strong> lixo antes das 18:30 (<strong>de</strong>zoito horas etrinta minutos), <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os munícipes,OBRIGATORIAMENTE, recolherem osrecipientes e contene<strong>do</strong>res até as 08:00(oito) horas <strong>do</strong> dia seguinte.Serviços <strong>de</strong> Varrição <strong>de</strong> Vias eLogra<strong>do</strong>uros e ServiçosComplementaresO serviço <strong>de</strong> varrição <strong>de</strong> vias elogra<strong>do</strong>uros é uma das ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvidas no âmbito da limpezapública e gerenciamento <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>um município e que tem como objetivosnão só manter a cida<strong>de</strong> limpa, mastambém, minimizar os riscos à saú<strong>de</strong>pública, a poluição difusa e os problemascom enchentes e assoreamentos <strong>de</strong> rios(IPT/CEMPRE, 2000).Assim como a varrição, os serviçoscomplementares, representa<strong>do</strong>s pelaspodas <strong>de</strong> árvores, capina, roçada,limpeza <strong>de</strong> feiras, <strong>de</strong>ntre outros, fazemparte <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpeza pública <strong>do</strong>município.To<strong>do</strong>s esses serviços <strong>de</strong>vem serexecuta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r maiseficientemente possível o município. Oplano <strong>de</strong> varrição, por exemplo, <strong>de</strong>ve serelabora<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> asparticularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada área e o tipo <strong>de</strong>ocupação <strong>do</strong> solo, com frequênciasvariadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o fluxo <strong>de</strong>pe<strong>de</strong>stres e as áreas comerciais.No <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar, os serviços <strong>de</strong>varrição são executa<strong>do</strong>s pela Frente <strong>de</strong>Trabalho composta por 56 pessoas que sedivi<strong>de</strong>m entre a limpeza <strong>de</strong> praças (Figura30), jardins e logra<strong>do</strong>uros públicos (Figura31). Os serviços <strong>de</strong> poda, roçada e capinasão realiza<strong>do</strong>s, em conjunto com <strong>de</strong>maisserviços, por 161 pessoas ligadas à área<strong>de</strong> manutenção da prefeitura.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 100


Figura 30 Limpeza <strong>de</strong> praçaFigura 31 Serviços <strong>de</strong> varrição realiza<strong>do</strong>s pela Frente <strong>de</strong> Trabalho<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 101


Os serviços <strong>de</strong> varrição – executa<strong>do</strong>sexclusivamente <strong>de</strong> forma manual comvassouras e vassourões – são realiza<strong>do</strong>s naparte central <strong>de</strong> cada Distrito, na Se<strong>de</strong> <strong>do</strong>município <strong>de</strong> Cajamar e nas gran<strong>de</strong>savenidas, por on<strong>de</strong> trafegam um maiornúmero <strong>de</strong> pessoas. Os <strong>de</strong>mais serviçossão executa<strong>do</strong>s frequentemente,conforme <strong>de</strong>manda em cada local. CadaSub-Prefeitura é responsável pelos serviçospresta<strong>do</strong>s à comunida<strong>de</strong>.Os resíduos provenientes da varrição sãocoleta<strong>do</strong>s pelo caminhão da coletaregular e tem como <strong>de</strong>stinação final oaterro Essencis.Manejo <strong>de</strong> Resíduos <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>Resíduos <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (RSS)englobam uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduosgera<strong>do</strong>s em estabelecimentos <strong>de</strong>atendimento à saú<strong>de</strong> humana e animaltais como laboratórios, hospitais, clínicasveterinárias, consultórios o<strong>do</strong>ntológicos emédicos, farmácias etc. Esses resíduospossuem características e classificaçõesdistintas e que requerem diferentes evaria<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s para seu manejo,tratamento e disposição final, sempreconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a periculosida<strong>de</strong>, ascaracterísticas físicas, químicas ebiológicas.O gerenciamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> resíduos<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (RSS) inclui, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> acorreta segregação, acondicionamentoaté a disposição ou tratamento finala<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, impedin<strong>do</strong> que esses resíduoscausem possíveis contaminações.O manejo <strong>de</strong>sses resíduos é disciplina<strong>do</strong>pelas resoluções 306/05 da ANVISA e358/06 <strong>do</strong> CONAMA, que <strong>de</strong>finem suasclassificações em função <strong>do</strong>s riscos<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 102


envolvi<strong>do</strong>s na segregação,armazenamento, coleta, transportes,tratamento e disposição final.No <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar são gera<strong>do</strong>saproximadamente 280 kg/dia <strong>de</strong> RSS quesão coleta<strong>do</strong>s 3 vezes por semana, porveículo tipo Fiorino, em locais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>geração, como nas Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> e no Hospital Regional que localizaseno Distrito <strong>de</strong> Polvilho. Nos <strong>de</strong>maisgera<strong>do</strong>res, como por exemplo, farmácias,laboratórios e clínicas, a coleta é feitaconforme <strong>de</strong>manda. Os serviços <strong>de</strong>coleta, transporte e tratamento sãoterceiriza<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> a coleta e transporte<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> da Empresa Tejofran<strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> e Serviços Ltda queencaminha os RSS para o município <strong>de</strong>Hortolândia para tratamento pelaEmpresa MB Engenharia.Manejo <strong>de</strong> Resíduos <strong>de</strong> ConstruçãoCivilOs resíduos <strong>de</strong> construção civil (RCC) sãoforma<strong>do</strong>s por uma gama <strong>de</strong> compostos<strong>de</strong> tijolos, ma<strong>de</strong>ira, restos <strong>de</strong> construção e<strong>de</strong>molição, concreto e uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong>outros materiais, inclusive perigosos, comotintas e solventes.A ausência <strong>de</strong> gestão e manejoa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s RCC po<strong>de</strong> provocargraves problemas ambientais e sanitários(como por exemplo, poluição visual emáreas <strong>de</strong> disposição irregular, abrigos paravetores <strong>de</strong> importância epi<strong>de</strong>miológica eassoreamento <strong>de</strong> rios) e o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong>importantes recursos públicos.A partir <strong>de</strong> 2002, o Brasil tem avança<strong>do</strong> noestabelecimento <strong>de</strong> políticas públicas,normas, especificações técnicas einstrumentos econômicos, volta<strong>do</strong>s aoequacionamento <strong>do</strong>s problemasresultantes <strong>do</strong> manejo ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>do</strong>sRCC. Destaca-se nesse caso, aaprovação da Resolução CONAMA 307,que <strong>de</strong>finiu responsabilida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>verespara as administrações municipais egran<strong>de</strong>s gera<strong>do</strong>res priva<strong>do</strong>s.A Resolução 307 atribui às administraçõeslocais a responsabilida<strong>de</strong> da implantação<strong>de</strong> <strong>Plano</strong>s Integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Gerenciamento<strong>do</strong>s Resíduos da Construção Civil,disciplina<strong>do</strong>r das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manejo <strong>do</strong>RCC <strong>do</strong>s agentes públicos e priva<strong>do</strong>s.Esses planos <strong>de</strong>vem estabelecerprogramas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>do</strong>s RCCcom diretrizes e procedimentos para oexercício das responsabilida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>spequenos gera<strong>do</strong>res e exigência, aosgran<strong>de</strong>s gera<strong>do</strong>res, da apresentação <strong>de</strong>projetos <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> RCC. Emnível local <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>finidas elicenciadas áreas para o manejo <strong>de</strong>resíduos em conformida<strong>de</strong> com aResolução 307 e as Normas Brasileirasespecíficas (NBRs 15.112, 15.113 e 15.114).Com base nas informações obtidas nasvistorias realizadas no <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar, somadas aos da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 103


por funcionários da prefeitura, essediagnóstico tenta abranger, <strong>de</strong> formamais ampla possível, a situação atual <strong>do</strong>manejo <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> construção civil eestá organiza<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> os processos <strong>de</strong>geração, transporte e <strong>de</strong>stino <strong>do</strong>s RCC,caracteriza<strong>do</strong>s nas diferentes áreas quecompõem o município. Dessa forma, pormeio <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> campo, pu<strong>de</strong>ram seri<strong>de</strong>ntificadas as seguintes condiçõesquanto aos RCC no <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar: Resíduos gera<strong>do</strong>s por obras <strong>de</strong>pequeno porte, nas áreas urbanasconsolidadas e/ou em expansão; Resíduos gera<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong>construçõesresi<strong>de</strong>nciais,comerciais ou industriais <strong>de</strong> médioa gran<strong>de</strong> porte, em áreas urbanasem expansão; Resíduo gera<strong>do</strong> por construçõesem áreas rurais; Resíduo proveniente <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>infra-estrutura e serviços <strong>de</strong>manutenção urbana; Refugo industrial <strong>de</strong> cimento.Para cada condição encontrada sãoapresentadas algumas características <strong>do</strong>sresíduos, o seu transporte e <strong>de</strong>stino,conforme informações a seguir:a.) Resíduos gera<strong>do</strong>s por obras <strong>de</strong>pequeno porte nas áreas urbanasconsolidadas e/ou em expansãoCaracterísticasProduto <strong>de</strong> pequenas construções,reformas e ampliações <strong>de</strong> residências epequenos estabelecimentos comerciais,on<strong>de</strong> pre<strong>do</strong>mina a população <strong>de</strong> médiaa baixa renda. São dispostos empequenas quantida<strong>de</strong>s nas calçadas,terrenos baldios e ao longo <strong>de</strong> estradasrurais (Figura 32), e recolhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> formalivre pela prefeitura, conforme a <strong>de</strong>mandaou reclamação da população. Este casoocorre nas regiões mais a<strong>de</strong>nsadas dacida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> vive a maioria dapopulação, em bairros consolida<strong>do</strong>s ouem expansão urbana: CajamarCentro/Guaturinho, Polvilho e Jordanésia(ver mapa – Figura 33).<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 104


Figura 32 RCC dispostos em vias públicas e em terrenos baldiosPolvilho – entulho na calçadaGuaturinho – entulho junto à estradaJordanésia – entulho na calçadaGuaturinho – <strong>de</strong>spejo terreno baldioTransporteNo <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar não existemempresas presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong>caçamba (ou mesmo carroceiros) pararetirada <strong>de</strong> entulho, conformeinformações colhidas em levantamento.Este serviço, quan<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong>, é feitojunto a empresas <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s vizinhas,como Jundiaí.O recolhimento <strong>do</strong> entulho nestas regiõesé feito <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scentralizada, porcada Subprefeitura, que dispõe <strong>de</strong>equipamentos necessários para tal tarefa.Cada uma conta com um caminhão euma máquina retro-escava<strong>de</strong>ira, nãoexclusivas para este serviço.DestinoAs regiões Cajamar Centro/Guaturinho,Polvilho e Jordanésia dispõem cada uma,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 105


<strong>de</strong> área utilizada como bota-fora -operadas pelas Subprefeituras -, que<strong>de</strong>scartam os RCC nestes locais eexecutam o espalhamento <strong>de</strong>sse material,conforme po<strong>de</strong> ser verifica<strong>do</strong> no mapa(Figura 33). Vale acrescentar que esteslocais são pontos <strong>de</strong> referência tambémpara a população vizinha, que os utilizacomo área para <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> entulho(áreas viciadas).Figura 33 Localização das áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> RCC utilizadas pela Prefeitura<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 106


Quantida<strong>de</strong>A região <strong>de</strong> Jordanésia é a maiorgera<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> RCC no município, emfunção da maior área urbana e maiorpopulação. Segun<strong>do</strong> informação daSubprefeitura, são recolhi<strong>do</strong>s diariamente4 viagens <strong>de</strong> caminhão com entulho,aproximadamente 24m 3 . Nas regiõesCajamar Centro/Guaturinho e Polvilhonão há da<strong>do</strong>s da quantida<strong>de</strong> gerada etransportada.Na Tabela 35, é possível verificar umresumo sobre as principais áreas utilizadaspela Prefeitura para <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> RCC,consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a região, o a<strong>de</strong>nsamentopopulacional e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>expansão urbana.Tabela 35 Quadro resumoRegião <strong>de</strong>geração <strong>de</strong> RCCQuantida<strong>de</strong>médiatransportadaDestinoLocalProprieda<strong>de</strong>da áreaA<strong>de</strong>nsamento(população xárea)ExpansãourbanaCajamarCentro/GuaturinhoseminformaçãoBota-forairregularVila Branca Pública Baixo NãoPolvilhoseminformaçãoBota-forairregularTerreno atrásGinásioSeminformaçãoMédio/AltoSimJordanésia24 m 3 / diaBota-forairregularTerreno atrásBoiódromoParticular Alto Nãob.) Resíduos gera<strong>do</strong>s por obrasresi<strong>de</strong>nciais, comerciais ou industriais <strong>de</strong>médio a gran<strong>de</strong> porteCaracterísticasProduto da construção <strong>de</strong> obrasresi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> médio a alto padrão,gran<strong>de</strong>s empreendimentos imobiliários,obras comerciais e industriais <strong>de</strong> médio agran<strong>de</strong> porte e, quanto à composição,difere pouco <strong>do</strong> resíduo indica<strong>do</strong> no itemanterior. A diferença principal está notransporte. Como nestes casos a renda<strong>do</strong>s proprietários é maior, há acontratação <strong>de</strong> caçambas <strong>de</strong> empresas<strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s vizinhas para a retirada <strong>do</strong>material.Não há informação <strong>de</strong> que estasempresas <strong>de</strong>positam o material dascaçambas nos bota-foras utiliza<strong>do</strong>s pelaprefeitura. É provável que <strong>de</strong>positem nascida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> origem das empresascontratadas.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 107


No tocante à quantida<strong>de</strong> gerada etransportada, não há informação, já queeste serviço não passa pelo controle daprefeitura.Localizaçãoe Capital Ville, on<strong>de</strong> estão localiza<strong>do</strong>s osgran<strong>de</strong>s empreendimentos promovi<strong>do</strong>spelo merca<strong>do</strong> imobiliário. Há tambémocorrência <strong>de</strong> caçambas, <strong>de</strong> forma maispontual, na região <strong>de</strong> Jordanésia ePonunduva (ver mapa – Figura 33 e Figura34).A contratação <strong>de</strong> caçambas pararetirada <strong>de</strong> entulho ocorre principalmentena região da expansão urbana <strong>de</strong> PolvilhoFigura 34 Caçambas utilizadas para retirada <strong>de</strong> entulho e expansão urbanaPolvilho – caçamba em obra comercialJordanésia - caçambaPolvilho – expansão urbanaPolvilho – empreendimentos imobiliários<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 108


c.) Resíduos gera<strong>do</strong>s por construções emáreas ruraisCaracterísticasProduto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> pequeno e médioporte, a maioria resi<strong>de</strong>nciais, nas áreasrurais localizadas principalmente nasregiões <strong>de</strong> Vau Novo/Lago Azul ePonunduva (ver mapa – Figura 33 e Figura35). Caracteriza-se basicamente peloremanejamento <strong>do</strong> entulho na própriaárea ou nas imediações, em percursoscurtos, para obras <strong>de</strong> aterro epreenchimento <strong>de</strong> terrenos. Verificou-se,ainda, <strong>de</strong>spejo ao longo <strong>de</strong> estradasvicinais, <strong>de</strong> forma mais frequente naregião Vau Novo/Lago Azul, on<strong>de</strong> hápequena concentração <strong>de</strong> população<strong>de</strong> baixa renda, na área junto à divisacom Pirapora <strong>do</strong> Bom Jesus, próximo aorio Juqueri.Não há retirada <strong>de</strong> RCC por parte daprefeitura. Entretanto, <strong>de</strong> forma pontual enas obras <strong>de</strong> médio e alto padrão (comoas chácaras <strong>de</strong> recreio), ocorre acontratação <strong>de</strong> caçambas <strong>de</strong> empresas<strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s vizinhas.Como é um processo pulveriza<strong>do</strong> e quenão passa pelo controle da prefeitura,também não há estimativa daquantida<strong>de</strong> gerada. Como as duasregiões citadas são <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong>baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, a quantida<strong>de</strong> ten<strong>de</strong> aser baixa.Figura 35 Despejos irregulares, aterro com RCC e caçamba em proprieda<strong>de</strong> particularPonunduva – aterro com RCCEstrada <strong>do</strong> Vau Novo – <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> RCC<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 109


Ponunduva – caçamba em obra <strong>de</strong>chácaraVau Novo – fábrica <strong>de</strong> blocosd.) Resíduo proveniente <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> infraestruturae serviços <strong>de</strong> manutençãourbanaCaracterísticasSão resíduos gera<strong>do</strong>s em função <strong>de</strong> obras<strong>de</strong> infra-estrutura urbana, comopavimentação, principalmente nos casosem que há substituição <strong>de</strong> pavimentoantigo por novo (por exemplo, retirada <strong>de</strong>bloquetes antigos <strong>de</strong> concreto paraexecução <strong>de</strong> asfalto). Estes materiais sãoarmazena<strong>do</strong>s em terrenos pela prefeitura,com o propósito <strong>de</strong> serem reutiliza<strong>do</strong>s emoutros locais (Figura 15). Verificou-se essasituação específica nas obras <strong>de</strong>urbanização na região <strong>de</strong> Polvilho.Há também outro tipo <strong>de</strong> resíduo, advin<strong>do</strong><strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> manutenção urbana,como o material <strong>de</strong> poda <strong>de</strong> árvores. Esteresíduo é recolhi<strong>do</strong> pela prefeitura eSubprefeituras em todas as regiões, pelasmesmas equipes e equipamentos quetransportam os RCC, e encaminha<strong>do</strong> aosrespectivos bota-foras. Verificou-se,também, o <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> resíduo <strong>de</strong> poda<strong>de</strong> árvores junto a estradas rurais, distantesdas regiões on<strong>de</strong> se localizam os botaforas.Não há estimativa <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>geração <strong>de</strong>ste material.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 110


Figura 36 Materiais <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s pela Prefeitura <strong>Municipal</strong> para posterior utilização edisposição irregular <strong>de</strong> podaJordanésia – mat. <strong>de</strong> poda no bota-foraPolvilho armazenamento materialpavimentaçãoEstrada rural próximo con<strong>do</strong>mínios - <strong>de</strong>spejo<strong>de</strong> mat. podaCajamar Centromaterial poda + entulho no bota-forae.) Refugo industrial <strong>de</strong> cimentoCaracterísticasVerificou-se a existência <strong>de</strong> locais on<strong>de</strong>são <strong>de</strong>positadas gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>refugo <strong>de</strong> fábrica <strong>de</strong> cimento. Estematerial, parte em pó, parte em pedra, écedi<strong>do</strong> pela empresa à prefeitura, que outiliza para terraplenagem <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong>terra (Figura 37). É importante ressaltar anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s maisaprofunda<strong>do</strong>s sobre esse tipo <strong>de</strong> resíduo,levantan<strong>do</strong> possíveis impactos da sua<strong>de</strong>posição no solo e a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suareutilização na construção civil.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 111


Figura 37 Estrada Vau Novo – <strong>de</strong>pósito refugo cimentoPrograma <strong>de</strong> Redução eMinimização <strong>de</strong> ResíduosProgramas <strong>de</strong> redução, minimização evalorização <strong>de</strong> resíduos são importantesinstrumentos municipais em um sistema <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduos, eque tem como objetivo diminuir aquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aosaterros sanitários, valorizar esses materiaisretornan<strong>do</strong>-os ao ciclo produtivo e permitira geração <strong>de</strong> empregos e <strong>de</strong> renda coma venda <strong>do</strong>s recicláveis.Programas <strong>de</strong> coleta seletiva,compostagem caseira e oficinas commateriais recicláveis são excelentesexemplos <strong>de</strong> ações que po<strong>de</strong>m minimizare valorizar resíduos com a participaçãoativa da socieda<strong>de</strong>. No entanto, aimplementação e o sucesso <strong>de</strong>ssesprogramas é influencia<strong>do</strong> por diversosfatores. Como exemplo, a implantação ebom gerenciamento <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong>coleta seletiva, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> umalogística bem organizada, a a<strong>de</strong>são dapopulação e a venda contínua <strong>do</strong>smateriais recicláveis.No <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar não háprogramas <strong>de</strong> redução e minimização <strong>de</strong>resíduos, embora tenha si<strong>do</strong> possívelverificar a atuação <strong>de</strong> cata<strong>do</strong>res informaisque fazem a coleta <strong>de</strong> materiaisrecicláveis (Figura 38).De acor<strong>do</strong> com a Prefeitura existem cerca<strong>de</strong> 10 a 12 cata<strong>do</strong>res que recolhem osmateriais recicláveis, além <strong>de</strong> algunsferros-velhos nos Distritos <strong>de</strong> Jordanésia ePolvilho.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 112


Figura 38 Cata<strong>do</strong>r informal com materiais recicláveis recolhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pequenas indústrias egaragem com materiais recicláveis na região da Se<strong>de</strong> <strong>do</strong> municípioNas visitas <strong>de</strong> campo foi possível verificar apresença constante <strong>de</strong> materiaisrecicláveis nos pontos <strong>de</strong> caçamba e nafrente das residências (Figura 39),mostran<strong>do</strong> o potencial <strong>do</strong> município paraa implantação <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> coletaseletiva.Figura 39 Materiais recicláveis (plásticos e papelão) <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s em caçamba e em frente àresidência<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 113


Tratamento e Destinação Final <strong>de</strong>ResíduosOs resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong>miciliares e <strong>de</strong>varrição são <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao aterro sanitárioEssencis, em Caieiras, localiza<strong>do</strong> naRo<strong>do</strong>via Ban<strong>de</strong>irantes, km 33. Oscaminhões fazem a coleta e transportamos resíduos para o aterro, distante aaproximadamente 40 km <strong>de</strong> distância <strong>do</strong>município, diariamente, sem transbor<strong>do</strong>.A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Caieiras está localizada anoroeste da região metropolitana <strong>de</strong> SãoPaulo, e o aterro possui uma área <strong>de</strong> 3,5milhões <strong>de</strong> m 2 , sen<strong>do</strong> 43% <strong>de</strong> áreacoberta com vegetação nativa cultivadana própria unida<strong>de</strong> (Figura 40). Além <strong>do</strong>aterro sanitário utiliza<strong>do</strong> para codisposição<strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong>miciliares eindustriais classe II, a área contemplatambém o aterro para resíduos industriaisclasse I, unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pré-tratamento <strong>de</strong>resíduos perigosos e a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Dessorção Térmica (TDU) <strong>de</strong> soloscontamina<strong>do</strong>s, além <strong>de</strong> um <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong>estocagem temporária <strong>de</strong> resíduos elaboratório para controle <strong>de</strong> recebimentoe monitoramento (ESSENCIS, 2009).Sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disposição é <strong>de</strong> 60milhões <strong>de</strong> m 3 e suas operações tiveraminício em setembro <strong>de</strong> 2002. O aterro querecebe resíduos <strong>do</strong>miciliares é <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong>sistema <strong>de</strong> impermeabilização com argilae geomembrana <strong>de</strong> PEAD, sistema <strong>de</strong>drenagem e tratamento <strong>de</strong> efluenteslíqui<strong>do</strong>s e gasosos e programa <strong>de</strong>monitoramento ambiental (ESSENCIS,2009).Figura 40 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Caieiras – EssencisFonte: Essencis (2009)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 114


Instrumentos Legais MunicipaisO <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar possui legislaçõesque tratam direta ou indiretamente dasquestões relacionadas aos resíduos.Dentre elas, po<strong>de</strong>m ser citadas o Código<strong>de</strong> Obras, a Lei Orgânica, o Código <strong>de</strong>Posturas e o <strong>Plano</strong> Diretor. Os principaisartigos que tratam exclusivamente <strong>do</strong>sistema <strong>de</strong> limpeza urbana <strong>de</strong> cada umadas leis são apresenta<strong>do</strong>s abaixo.A Lei Complementar n 0 070 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, que institui o Código<strong>de</strong> Posturas <strong>do</strong> município, dispõe em seuartigo 44 que a fiscalização das condições<strong>de</strong> higiene objetiva proteger a saú<strong>de</strong> dacomunida<strong>de</strong> e compreen<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntreoutros serviços, o controle <strong>do</strong> lixo. Nocapítulo II que trata da Higiene Públicafica proibi<strong>do</strong> no artigo 46:IV - queimar, mesmo nos quintais, lixo ouquaisquer <strong>de</strong>tritos ou objetos emquantida<strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> molestar avizinhança e produzir o<strong>do</strong>r ou fumaçanociva à saú<strong>de</strong>;V - aterrar vias públicas, quintais e terrenosbaldios com lixo, materiais velhos ouquaisquer <strong>de</strong>tritos;VI - fazer varredura <strong>de</strong> lixo <strong>do</strong> interior dasresidências, estabelecimentos, terrenos ouveículos para as vias públicas.O artigo 47, dispõe que é “absolutamenteproibi<strong>do</strong> em qualquer caso, varrer lixo ou<strong>de</strong>tritos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong> qualquer natureza paraos ralos <strong>do</strong>s logra<strong>do</strong>uros públicos”.O artigo 149, dispõe que a Prefeitura<strong>Municipal</strong> po<strong>de</strong>rá executar a coleta edisposição final <strong>de</strong> resíduos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>sespeciais, como por exemplo restos <strong>de</strong>mata<strong>do</strong>uros, <strong>de</strong> entrepostos <strong>de</strong> alimentos,merca<strong>do</strong>s, carcaças, pneus, entre outros,em caráter facultativo e a seu exclusivocritério, cobran<strong>do</strong> sob a forma <strong>de</strong> preçopúblico. Inclui nessa categoria, resíduosóli<strong>do</strong> <strong>do</strong>miciliar, cuja produção exceda ovolume <strong>de</strong> 100 litros ou 40 quilos porperío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 24 horas.Para o acondicionamento <strong>do</strong>s resíduosprovenientes <strong>de</strong> hospitais, ambulatórios,casas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, farmácias, clinicasmédicas e outros estabelecimentos quetratam da saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>do</strong>sOBRIGATORIAMENTE, sacos plásticos <strong>de</strong>cor branca leitosa, conformeespecificações da ABNT.Os artigos 162 e 163 tratam da coleta e <strong>do</strong>transporte <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s públicos eespeciais, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> esses serviços seremrealiza<strong>do</strong>s conforme as normas e planosestabeleci<strong>do</strong>s para as ativida<strong>de</strong>s regulares<strong>de</strong> limpeza urbana pelo órgãocompetente municipal ou pelaconcessionária. A <strong>de</strong>stinação e adisposição final <strong>de</strong>sses resíduos somentepo<strong>de</strong>rão ser realizadas em locais e porméto<strong>do</strong>s <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pela Prefeitura<strong>Municipal</strong>.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 115


A seção VII trata da responsabilida<strong>de</strong> dacoleta, transporte e disposição final <strong>de</strong>resíduos realiza<strong>do</strong>s por particulares,mediante autorização prévia e expressada Prefeitura <strong>Municipal</strong>.A Emenda n 0 007/2006 que prevê arevisão e a atualização da Lei Orgânica<strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar institui, entreoutras, a competência <strong>do</strong> município em:XIII - prover sobre a limpeza das vias elogra<strong>do</strong>uros públicos, remoção e <strong>de</strong>stino<strong>do</strong> lixo <strong>do</strong>miciliar;XIV – prover sobre o tratamento ouremoção e o <strong>de</strong>stino <strong>do</strong> lixo e <strong>de</strong> resíduosindustriais e <strong>de</strong> qualquer natureza,preferencialmente a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> a formaseletiva <strong>de</strong> coleta (grifo nosso).O capítulo V que trata <strong>do</strong>s serviçosmunicipais dispõe em seus artigos 127 e128 que a prestação <strong>de</strong> serviço públicoserá realizada diretamente pelo municípioou indiretamente por suas autarquias,empresas públicas, socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>economia mista e fundações públicas epor terceiros, mediante permissão ouconcessão, sen<strong>do</strong> que a permissão <strong>de</strong>serviço público, na forma da lei, sempre atítulo precário, será outorga<strong>do</strong> por<strong>de</strong>creto, após procedimento licitatório.Na Seção IV, que trata <strong>do</strong> saneamento <strong>do</strong>município, o artigo 214 aponta que “omunicípio terá, progressivamente, após o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mecanismosinstitucionais e financeiros por parte <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>, a atribuição <strong>de</strong> assegurar osbenefícios <strong>do</strong> saneamento à populaçãourbana e rural”. No artigo 215, a leiestabelece que a política das ações eobras <strong>de</strong> saneamento básico <strong>do</strong>município <strong>de</strong>ve observar os seguintesprincípios:I - criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>mecanismos institucionais e financeiros<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a assegurar benefícios <strong>de</strong>saneamento básico a toda população;II – orientação técnica para os programas,visan<strong>do</strong> o tratamento <strong>do</strong>s lixos urbanos eindustrial, e <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s e fomentoe implementação <strong>de</strong> soluções comunsmediante planos regionais <strong>de</strong> açãointegrada;III – convênios com municípios vizinhos afim <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinar os resíduos e <strong>de</strong>spejossóli<strong>do</strong>s em área especificada;IV – a fiscalização das condições <strong>de</strong>higiene, objetivan<strong>do</strong> a saú<strong>de</strong> ascomunida<strong>de</strong>.A Lei Complementar nº 101/08, que dispõesobre o Código <strong>de</strong> Obras <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar, trata em seu artigo 370 que“toda edificação <strong>de</strong>verá ser <strong>do</strong>tada <strong>de</strong>abrigo <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à guarda <strong>de</strong> lixo,localiza<strong>do</strong> no interior <strong>do</strong> lote e comacesso direto à via pública”.Finalmente, o <strong>Plano</strong> Diretor <strong>do</strong> <strong>Município</strong>(Lei Complementar nº 095/07), estabeleceem seu capitulo VIII, que trata <strong>do</strong>s serviçosurbanos públicos, que são objetivos dapolítica <strong>de</strong> serviços urbanos públicos a<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 116


oferta a<strong>de</strong>quada aos interesses enecessida<strong>de</strong>s da população e àscaracterísticas locais, incluin<strong>do</strong> segurançapública, iluminação pública, limpezapública, serviço funerário, serviços <strong>de</strong>energia e <strong>de</strong> comunicação, bem como afiscalização da prestação <strong>de</strong>sses serviços.O artigo 51 traz que são objetivos dalimpeza pública a garantia da saú<strong>de</strong>, ocontrole das enchentes e inundações, aproteção ambiental e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vida urbana. O artigo 52 trata que “alimpeza pública terá como diretriz aimplementação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>lixo, <strong>de</strong> varrição <strong>de</strong> ruas, <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong>bueiros, <strong>de</strong> capinação, <strong>de</strong> poda <strong>de</strong>árvores e <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> vias elogra<strong>do</strong>uros públicos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>mográficas,especificida<strong>de</strong>s locais e tipos <strong>de</strong> resíduos,e também <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> caçambaspara as áreas <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> limitada e<strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>”.Diagnóstico Econômico-Financeiro para o Sistema <strong>de</strong> Limpeza UrbanaOs serviços <strong>de</strong> limpeza urbana <strong>do</strong><strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar são custea<strong>do</strong>spelos contribuintes, por meio <strong>do</strong> ImpostoTerritorial Urbano (IPTU). Existe uma taxainstituída para cobrança pelos serviçosatualmente suspensa no <strong>de</strong> 2010. Oserviço <strong>de</strong> coleta é terceiriza<strong>do</strong>, porcontrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços.A execução <strong>do</strong>s serviços é realizada a umcusto <strong>de</strong> R$ 64,63 por tonelada coletada eR$ 0,44 por quilômetro transporta<strong>do</strong>. Osresíduos são transporta<strong>do</strong>s a umadistância <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 58 km até o Centro<strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Resíduos <strong>de</strong> Caieiras,da Empresa Essencis Soluções Ambientais.Os resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> sãocoleta<strong>do</strong>s a um custo <strong>de</strong> R$ 1.444,27 atonelada, e transporta<strong>do</strong>s a um custo <strong>de</strong>R$ 0,90 a tonelada e trata<strong>do</strong>s na EmpresaMB Engenharia. As caçambas sãocoletadas por um valor <strong>de</strong> R$ 29,52 aunida<strong>de</strong> e os materiais inservíveis sãocoleta<strong>do</strong>s a um valor <strong>de</strong> R$ 21.591,15 pormês.Segun<strong>do</strong> informações da Prefeitura<strong>Municipal</strong> o custo <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpezaurbana no ano <strong>de</strong> 2010 foi R$ 2.269.584,59,assim dividi<strong>do</strong>s:<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 117


JUNHOMAIOABRILMARÇOFEVEREIROJANEIROTipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.622,74 R$ 61,44 R$ 99.701,15Hospitalar 3,0986 R$ 1.372,88 R$ 4.254,01Caçambas 298 R$ 28,06 R$ 8.361,88Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.622,74x58,814 R$ 0,42 R$ 40.084,73Transp. Hosp. 3,0986x106,786 R$ 0,90 R$ 297,80TOTAL R$ 189.553,48Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.362,68 R$ 58,18 R$ 79.280,72Hospitalar 4,06656 R$ 1.300,08 R$ 5.286,85Caçambas 272 R$ 26,57 R$ 7.227,04Limp.Feira 23.000mt R$ 0,67 R$ 15.410,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 19.433,68 R$ 19.433,68Transp. Dom. 1.362,68x58,814 R$ 0,40 R$ 32.057,86Transp. Hosp. 4,06656x106,786 R$ 0,85 R$ 369,11TOTAL R$ 159.065,26Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.411,04 R$ 58,18 R$ 82.094,31Hospitalar 3,91615 R$ 1.300,08 R$ 5.091,31Caçambas 298 R$ 26,57 R$ 7.917,86Limp.Feira 23.000mt R$ 0,67 R$ 15.410,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 19.433,68 R$ 19.433,68Transp. Dom. 1.411,04x58,814 R$ 0,40 R$ 33.195,56Transp. Hosp. 3,91615x106,786 R$ 0,85 R$ 355,46TOTAL R$ 163.498,18Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.295,97 R$ 61,44 R$ 79.624,40Hospitalar 4,0128 R$ 1.372,88 R$ 5.509,09Caçambas 298 R$ 28,06 R$ 8.361,88Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.295,97x58,814 R$ 0,42 R$ 32.012,92Transp. Hosp. 4,0128x106,786 R$ 0,90 R$ 385,66TOTAL R$ 162.747,86Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.368,18 R$ 61,44 R$ 84.060,98Hospitalar 4,0128 R$ 1.372,88 R$ 4.886,26Caçambas 298 R$ 28,06 R$ 8.361,88Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.368,18x58,814 R$ 0,42 R$ 33.796,62Transp. Hosp. 4,0128x106,786 R$ 0,90 R$ 342,06TOTAL R$ 168.301,71Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.303,93 R$ 61,44 R$ 80.113,46Hospitalar 3,89125 R$ 1.372,88 R$ 5.342,22Caçambas 298 R$ 28,06 R$ 8.361,88<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 118


NOVEMBROOUTUBROSETEMBROAGOSTOJULHOLimp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.303,93x58,814 R$ 0,42 R$ 32.209,52Transp. Hosp. 3,89125x106,786 R$ 0,90 R$ 373,98TOTAL R$ 163.254,97Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.391,16 R$ 61,44 R$ 85.472,87Hospitalar 3,8324 R$ 1.372,88 R$ 5.261,43Caçambas 288 R$ 28,06 R$ 8.081,28Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.391,16x58,814 R$ 0,42 R$ 34.364,27Transp. Hosp. 3,8324x106,786 R$ 0,90 R$ 368,32TOTAL R$ 170.402,08Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.408,57 R$ 61,44 R$ 86.542,55Hospitalar 3,28155 R$ 1.372,88 R$ 4.505,17Caçambas 298 R$ 28,06 R$ 8.361,88Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.408,57x58,814 R$ 0,42 R$ 34.794,33Transp. Hosp. 3,28155x106,786 R$ 0,90 R$ 315,38TOTAL R$ 171.373,22Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.449,39 R$ 61,44 R$ 89.050,52Hospitalar 3,4689 R$ 1.372,88 R$ 4.762,38Caçambas 298 R$ 28,06 R$ 8.361,88Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.449,39x58,814 R$ 0,42 R$ 35.802,66Transp. Hosp. 3,4689x106,786 R$ 0,90 R$ 333,39TOTAL R$ 175.164,74Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.433,76 R$ 61,44 R$ 88.090,21Hospitalar 3,98935 R$ 1.372,88 R$ 5.476,90Caçambas 314 R$ 28,06 R$ 8.810,84Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.433,76x58,814 R$ 0,42 R$ 35.416,57Transp. Hosp. 3,98935x106,786 R$ 0,90 R$ 383,41TOTAL R$ 175.031,84Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.487,52 R$ 61,44 R$ 91.393,23Hospitalar 3,4136 R$ 1.372,88 R$ 4.686,46Caçambas 272 R$ 28,06 R$ 7.632,32Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.487,52x58,814 R$ 0,42 R$ 36.744,54Transp. Hosp. 3,4136x106,786 R$ 0,90 R$ 328,07<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 119


DEZEMBROTOTAL R$ 177.638,53Tipo Peso Preço Unit. Sub TotalDomiciliar 1.716,30 R$ 61,44 R$ 105.449,47Hospitalar 3,2996 R$ 1.372,88 R$ 4.529,95Caçambas 314 R$ 28,06 R$ 8.810,84Limp.Feira 23.000mt R$ 0,71 R$ 16.330,00Transp.objetos inservíveis 1 equipe R$ 20.523,91 R$ 20.523,91Transp. Dom. 1.716,30x58,814 R$ 0,42 R$ 42.395,83Transp. Hosp. 3,2996x106,786 R$ 0,90 R$ 317,12TOTAL R$ 198.357,12Da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s pela Prefeitura<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Cajamar <strong>de</strong>monstram oscrescentes custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpezaurbana e manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong>ano <strong>de</strong> 2008 a 2010, conforme po<strong>de</strong> serverifica<strong>do</strong> na Figura 41:Figura 41 Evolução <strong>do</strong>s custos <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpeza pública (2008 a 2010)Em 2008, os serviços <strong>de</strong> limpeza custaramao <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar o montante <strong>de</strong>R$ 1.883.803,44 e, em 2010, R$2.269.584,59, representan<strong>do</strong> um aumento<strong>de</strong> 20,4%.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 120


Avaliação Geral da Prestação <strong>do</strong>sServiços <strong>de</strong> Limpeza Urbana eManejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sA Lei nº 11.445/2007 estabelece que aprestação <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpeza urbanae manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve: aten<strong>de</strong>r toda população <strong>do</strong>município; ser realizada <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quadaà saú<strong>de</strong> pública e à proteção <strong>do</strong>meio ambiente; ser realizada <strong>de</strong> forma eficiente esustentável economicamente; ser transparente, baseada emsistemas <strong>de</strong> informações eprocessos<strong>de</strong>cisóriosinstitucionaliza<strong>do</strong>s; <strong>de</strong>verá ser submetida à controlesocial e <strong>de</strong>verá ser feita com segurança,qualida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong>.Basea<strong>do</strong> nessas premissas, o município <strong>de</strong>Cajamar apresenta a seguinte avaliaçãoquanto à prestação atual <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s:De acor<strong>do</strong> com a Lei, os serviços <strong>de</strong>limpeza urbana <strong>de</strong>vem ser presta<strong>do</strong>s atoda a população. Entretanto, omunicípio ainda não consegue aten<strong>de</strong>rtodas as áreas que compõem suaestrutura administrativa, alcança<strong>do</strong> 85 a90% da população. Isso se <strong>de</strong>ve,provavelmente, a uma particularida<strong>de</strong> emtermos <strong>de</strong> estrutura administrativa e áreageográfica <strong>do</strong> município: sua extensãoterritorial é cerca <strong>de</strong> 128 km 2 , sen<strong>do</strong>dividida em 3 distritos, alguns bairros novose con<strong>do</strong>mínios que ficam nos extremos dacida<strong>de</strong>.Na Tabela 36 po<strong>de</strong>m ser verificadasalgumas características das diversasregiões <strong>do</strong> município:<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 121


Tabela 36 Características populacionais <strong>do</strong>s diversos bairros, distritos e con<strong>do</strong>mínios <strong>do</strong>município <strong>de</strong> CajamarRegiãoCajamarCentro/GuaturinhoPolvilhoJordanésia/ km 43Vau Novo/ LagoAzulPonunduvaCapital Ville/ Serra<strong>do</strong>s CristaisPopulação resi<strong>de</strong>nteárea urbana e rural(da<strong>do</strong>s censo IBGE2007)A<strong>de</strong>nsamento(população xárea)ExpansãourbanaRenda médiaR$ (da<strong>do</strong>scenso 2000)10.761 baixo / médio não 592,6622.631 médio / alto sim 680,6825.011 alto não 860sem informação baixo nãosem informação baixo nãosem informação baixo simseminformaçãoseminformaçãoseminformaçãoCaracterísticaárea urbanaconsolidadaárea urbanaconsolidada +expansãoárea urbanaconsolidadaárea rural / sítios echácarasárea rural / chácarasrecreioÁrea urbana -con<strong>do</strong>mínios altopadrão / expansãoPor meio das informações <strong>de</strong>stacadas naTabela é possível verificar que existemdiferentes padrões <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento,renda e população resi<strong>de</strong>nte entre osdiversos distritos e bairros que compõem omunicípio. Isto influencia diretamente aquantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s resíduosgera<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> que essas diferenças<strong>de</strong>vem ser analisadas nas metas eprogramas discutidas posteriormentenesse <strong>Plano</strong>.A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos urbanos(<strong>do</strong>miciliares e públicos) gerada seaproximou das médias per capitacoletadas em municípios <strong>de</strong> mesmo porte(0,75 kg/hab/dia para a Faixa 2 - <strong>de</strong>30.001 até 100.000 habitantes, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com SNIS 2010), alcançan<strong>do</strong> 0,78kg/hab/dia. Mas é importante ressaltarque a coleta não aten<strong>de</strong> 100% dapopulação, portanto, a geração percapita <strong>de</strong>ve ultrapassar esse valor.Quanto à composição <strong>do</strong>s resíduos, omunicípio não possui um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>caracterização que <strong>de</strong>monstre comprecisão a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada materialgera<strong>do</strong> pela população. Pela observaçãovisual, notou-se a prepon<strong>de</strong>rância <strong>de</strong>materiais orgânicos facilmente putrescíveise embalagens em geral, como garrafasPET, embalagens <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> limpeza,latas <strong>de</strong> alumínio, embalagens tipoTetrapack, toalhas higiênicas etc.Os serviços <strong>de</strong> limpeza pública <strong>do</strong><strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar seguem o mesmopadrão <strong>de</strong> limpeza realiza<strong>do</strong> na maioria<strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong> pequeno e médio porte<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 122


no Brasil, com serviços <strong>de</strong> varrição elimpeza geral.O serviço <strong>de</strong> varrição é realiza<strong>do</strong> <strong>de</strong>forma regular nas ruas pavimentadas, naárea central <strong>de</strong> cada distrito e nasavenidas <strong>de</strong> maior movimento. É realiza<strong>do</strong>pela Frente <strong>de</strong> Trabalho, ou seja, por mão<strong>de</strong>-obratemporária. Embora atenda a umpadrão <strong>de</strong> serviços a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, não sen<strong>do</strong>constatadas ina<strong>de</strong>quações, o pessoal querealiza a varrição não possui osequipamentos <strong>de</strong> proteção individual ouuniformes da Prefeitura.Os serviços não são medi<strong>do</strong>s nemquantifica<strong>do</strong>s, mas cada pessoa éresponsável por <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> setor (ruasou praças). Entretanto, avalia-se que esteserviço, mesmo contan<strong>do</strong> com recursos eestruturas mínimas, aten<strong>de</strong> às exigênciascolocadas pela socieda<strong>de</strong> local e sãobem avalia<strong>do</strong>s pela população,aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> também aos padrões legais<strong>de</strong> limpeza e saú<strong>de</strong> pública.Em relação ao acondicionamento <strong>do</strong>sresíduos pela população, verificou-se quenos diferentes bairros e distritos, pre<strong>do</strong>minao hábito <strong>de</strong> acondicionar os resíduos emsuportes ou tambores próprios, evitan<strong>do</strong> aação <strong>de</strong> animais e da chuva edificilmente foram encontra<strong>do</strong>s sacos <strong>de</strong>lixo dispersos na calçada <strong>de</strong> forma<strong>de</strong>sorganizada. Em outros pontos,principalmente nas áreas rurais e <strong>de</strong> difícilacesso, a população acumula os resíduosem caçambas coletoras localizadas empontos estratégicos para a coleta pelocaminhão. Em relação às caçambascoletoras, são levanta<strong>do</strong>s os seguintespontos: Verificou-se - frequentemente - a<strong>de</strong>posição irregular <strong>de</strong> RCCpróximo a algumas caçambascoletoras, sen<strong>do</strong> esses locaisi<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s como pontosvicia<strong>do</strong>s <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> resíduo; Algumas caçambas encontravamseem condições precárias <strong>de</strong>limpeza, inclusive com acúmulo <strong>de</strong>resíduos que, provavelmente, nãoforam coleta<strong>do</strong>s nos diaspreestabeleci<strong>do</strong>s; Em alguns pontos <strong>de</strong> caçambaforam encontra<strong>do</strong>s sacos <strong>de</strong> lixo eresíduos dispersos no chão, o quecompromete a limpeza <strong>de</strong>sseslocais e contribui para a atração<strong>de</strong> animais <strong>de</strong> pequeno e gran<strong>de</strong>portes, inclusive vetores <strong>de</strong>importância epi<strong>de</strong>miológica (ratos,baratas, moscas); Foi verifica<strong>do</strong> que em algumaslocalida<strong>de</strong>s – especificamente nasáreas rurais - há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>um maior número <strong>de</strong> caçambascoletoras para suprir a <strong>de</strong>manda<strong>de</strong> geração <strong>de</strong> resíduos.É importante ressaltar que aresponsabilida<strong>de</strong> da coleta e limpeza dascaçambas é da empresa terceirizada quepresta esse serviço no <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar. A fiscalização, realizada<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 123


periodicamente por funcionários daPrefeitura, aponta essas ina<strong>de</strong>quaçõesquanto ao serviço <strong>de</strong> coleta e limpezadas caçambas. A fiscalização é realizadaem to<strong>do</strong> o município, <strong>de</strong> forma aleatória,por meio <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> chamadas ereclamações e com conversas informaiscom a população.Em relação à coleta <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral,verifica-se que a logística <strong>de</strong> coleta é um<strong>de</strong>safio quan<strong>do</strong> é consi<strong>de</strong>rada acomposição urbana <strong>do</strong> município comvários distritos e núcleos isola<strong>do</strong>s.Atualmente, a coleta é dividida em 8circuitos, sen<strong>do</strong> 4 circuitos atendi<strong>do</strong>sSegunda, Quarta e Sexta-feira e os <strong>de</strong>maiscircuitos atendi<strong>do</strong>s Terça, Quinta eSába<strong>do</strong>. A coleta é realizada por 4caminhões que rodam, em média, 200 kmpor dia, sen<strong>do</strong> que cada caminhão faz <strong>de</strong>2 a 3 viagens por dia até o aterro <strong>de</strong>Caieiras, que se distancia 40 km <strong>do</strong>município.Os pontos positivos <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> coleta etransporte a serem <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s são: atendimento regular <strong>de</strong> coletaporta a porta na área urbana epontos específicos <strong>de</strong> caçambanas áreas mais afastadas e <strong>de</strong>difícil acesso; acondicionamento e disposiçãoa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s resíduos em viaspúblicas, em sacos plásticos edispostos em lixeiras; veículos <strong>do</strong> tipo compacta<strong>do</strong>r<strong>de</strong>vidamente sinaliza<strong>do</strong>s; infra-estrutura para manutenção<strong>do</strong>s veículo (garagem <strong>de</strong>manutenção); serviço <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> resíduosvolumosos e inservíveis que aten<strong>de</strong>a população em dias específicos(Programa Leva-Treco); equipe mínima <strong>de</strong> coleta, commotorista e coletores.Como dificulda<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser apontadas: quilometragem percorrida peloscaminhões <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Cajamar até o aterro sanitário emCaieiras; dificulda<strong>de</strong> com a limpeza nascaçambas coletoras.Do ponto <strong>de</strong> vista da sustentabilida<strong>de</strong>,consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o <strong>de</strong>safio dauniversalização <strong>do</strong>s serviços e menorescustos <strong>de</strong> coleta e disposição, a gestão<strong>do</strong>s serviços requer a revisão da logística<strong>de</strong> roteiros e frequências com melhordimensionamento da frota <strong>de</strong> limpezaurbana, incluin<strong>do</strong> a revisão da frequência<strong>do</strong> Programa Leva-Treco. Consi<strong>de</strong>ra-se,também, fundamental a elaboração eimplantação <strong>de</strong> programas com metas<strong>de</strong> redução e reaproveitamento <strong>de</strong>resíduos e <strong>de</strong> coleta seletiva. Para tanto, énecessário estudar a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 124


implantação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> tratamentoespecíficos e <strong>de</strong> aproveitamento <strong>do</strong>smateriais recicláveis. Esta última ativida<strong>de</strong>,inclusive, já está estabelecida na LeiOrgânica <strong>do</strong> <strong>Município</strong>.Quanto aos resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>(RSS) é importante <strong>de</strong>stacar a coletadiferenciada <strong>de</strong>sses resíduos no municípiopara posterior tratamento. Todavia, nãofoi levantan<strong>do</strong> para este diagnóstico, aexistência <strong>de</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong>RSS (PGRSS) nos estabelecimentos <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> públicos e priva<strong>do</strong>s. Essegerenciamento é fundamental paraminimizar os resíduos especiais querequerem tratamento, por meio dasegregação <strong>do</strong>s diferentes tipos <strong>de</strong>resíduos na fonte. Nem to<strong>do</strong>s os resíduosgera<strong>do</strong>s nesses locais são perigosos e ocusto envolvi<strong>do</strong> no seu tratamento équase sempre muito eleva<strong>do</strong>. Portanto, asegregação na fonte gera<strong>do</strong>ra reduz oscustos <strong>de</strong> transporte e tratamento, além<strong>de</strong> diminuir os riscos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública.Quanto aos resíduos <strong>de</strong> construção civil(RCC), <strong>de</strong>staca-se que os mesmos seapresentam como um problema para omunicípio que não dispõe <strong>de</strong> áreaslicenciadas para disposição a<strong>de</strong>quada<strong>de</strong>sse material. A <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> materialnestes locais é <strong>de</strong>scontrolada e não háavaliação se os locais são a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>spara tal finalida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> suasparticularida<strong>de</strong>s ambientais, capacida<strong>de</strong>e vida útil.Verificou-se nas visitas <strong>de</strong> campo, oacúmulo <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> construção e<strong>de</strong>molição nas calçadas, por exemplo,nas regiões Cajamar Centro/Guaturinho,Polvilho e Jordanésia representan<strong>do</strong> umimpacto direto na <strong>de</strong>terioração dapaisagem urbana e <strong>do</strong> espaço público.Além <strong>de</strong> prejuízos com a manutenção elimpeza não-programada <strong>de</strong>stes espaços,há prejuízos indiretos causa<strong>do</strong>s poraci<strong>de</strong>ntes com pe<strong>de</strong>stres, <strong>de</strong>svalorização<strong>de</strong> imóveis, entre outros.Há também que se consi<strong>de</strong>rar osimpactos econômicos no orçamentomunicipal das ações corretivas nãoplanejadasem áreas <strong>de</strong> risco, limpeza <strong>de</strong>córregos, <strong>de</strong>sentupimento <strong>de</strong> bocas <strong>de</strong>lobo, limpeza <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejos irregulares aolongo <strong>de</strong> estradas vicinais, além daoperação <strong>do</strong>s bota-foras.É notável em algumas áreas,principalmente em regiões em expansão,uma quantida<strong>de</strong> maior <strong>de</strong> RCC dispostos<strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>quada. Este fator, alia<strong>do</strong>ao baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo da populaçãonessas regiões e à falta <strong>de</strong> programaspúblicos e locais estabeleci<strong>do</strong>slegalmente para <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong>stes resíduos,justifica a ocorrência <strong>de</strong>stes problemas.É importante discutir, também, os possíveisimpactos <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong>refugo industrial <strong>de</strong> cimento em terrenosabertos, conforme verifica<strong>do</strong> nas visitastécnicas. A utilização <strong>de</strong>ste material paramanutenção <strong>de</strong> estradas rurais precisa seravaliada por meio <strong>de</strong> análises específicas<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 125


que indiquem sua proprieda<strong>de</strong> (se inerteou com potencial <strong>de</strong> contaminação),além <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> para suareutilização na construção civil.3.3.2. Demanda <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>sPara a elaboração <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> conformediretrizes impostas pela Lei Fe<strong>de</strong>ral nº11.445 <strong>de</strong> 2007 (BRASIL, 2007), estecapítulo apresenta o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda<strong>do</strong>s serviços e projeções <strong>de</strong> geração <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s em um horizonte <strong>de</strong> curto,médio e longo prazo. Tal estu<strong>do</strong> se faznecessário na medida em que o <strong>Plano</strong>estabelece como princípios fundamentais,a ampliação progressiva <strong>do</strong> acesso aosserviços <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s, qualida<strong>de</strong> e eficiência nasua prestação e a sustentabilida<strong>de</strong>econômica.Os tópicos a seguir apresentam o estu<strong>do</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, a geração <strong>de</strong> resíduos paraos próximos 30 anos e os índices <strong>de</strong>aproveitamento <strong>de</strong> resíduos propostosneste estu<strong>do</strong>.Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Demandas – Projeção <strong>de</strong> Geração <strong>de</strong> ResíduosO estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s objetiva projetar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s (<strong>do</strong>miciliares e <strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> limpeza urbana) que serão gera<strong>do</strong>sentre 2011 e 2040 para subsidiar a previsão<strong>de</strong> instalações e equipamentosnecessários para o manejo <strong>de</strong>sses resíduose seus respectivos custos <strong>de</strong> implantaçãoe operação. A estimativa da quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s a ser gerada nospróximos 30 anos foi feita a partir <strong>de</strong>estimativas sobre a evolução <strong>do</strong>crescimento da população e da geraçãoper capita, entre outros.publica<strong>do</strong>s pelo Sistema Nacional <strong>de</strong>Informações sobre <strong>Saneamento</strong> (SNIS),provenientes <strong>de</strong> municípios <strong>de</strong> mesmoporte, ou mesmo pela consulta aprojetistas <strong>de</strong> aterros sanitários.Meto<strong>do</strong>logia e PremissasPara o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda foramutiliza<strong>do</strong>s os seguintes critérios <strong>de</strong> cálculopara o horizonte <strong>de</strong> 30 anos: projeção da população total; projeção da população urbana;Os <strong>de</strong>mais indica<strong>do</strong>res utiliza<strong>do</strong>s nesseestu<strong>do</strong> foram a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 126


estimativa da geração <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s Domiciliares (RSD) emkg/dia; estimativa <strong>de</strong> atendimento comcoleta (%); massa <strong>de</strong> RSD a coletar (emkg/dia); estimativa <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> Resíduo<strong>de</strong> Limpeza Pública (RLP) emkg/dia; percentual <strong>de</strong> RSD a recuperarpela coleta seletiva ecompostagem; massa <strong>de</strong> resíduos a reutilizar(kg/dia); massa <strong>de</strong> resíduos a aterrar(kg/dia); massa <strong>de</strong> resíduos a aterrar (t/ano);e volume <strong>de</strong> resíduos a aterrar(m 3 /ano).Algumas premissas consi<strong>de</strong>radas paraestes estu<strong>do</strong>s são <strong>de</strong>talhadas a seguir.Em relação aos cálculos <strong>de</strong> projeção dapopulação, foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s osestu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> evolução populacionalelabora<strong>do</strong>s pela Fundação SEADE para omunicípio ao longo <strong>do</strong>s próximos 30 anos,pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em relação aos resulta<strong>do</strong>sapresenta<strong>do</strong>s pelo Censo IBGE 2010.Para o índice <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> resíduos<strong>do</strong>miciliares per capita a<strong>do</strong>tou-se a atualmédia apresentada pelo município <strong>de</strong>0,78 kg/hab/dia. Nesse cálculo foiconsi<strong>de</strong>rada a geração <strong>de</strong> resíduos<strong>do</strong>miciliares e mais 20% <strong>de</strong> geração <strong>de</strong>resíduos <strong>de</strong> limpeza pública (RLP) sobreessa massa. A a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> percentual <strong>de</strong>20% sobre a massa total <strong>do</strong>s resíduos<strong>do</strong>miciliares baseia-se nos índicesapresenta<strong>do</strong>s pelo Sistema <strong>de</strong> Nacional<strong>de</strong> Informações sobre <strong>Saneamento</strong> (SNIS,2010).Para a evolução da geração per capitaa<strong>do</strong>tou-se um índice anual <strong>de</strong>crescimento <strong>de</strong> 1% ao ano.Ten<strong>do</strong> como premissa a universalização<strong>do</strong>s serviços e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> umaabrangência total da coleta <strong>de</strong> resíduos<strong>do</strong>miciliares, pon<strong>de</strong>rou-se um índice <strong>de</strong>cobertura <strong>de</strong> 98% em uma primeira etapa,entre os anos <strong>de</strong> 2010 a 2019, e em umasegunda etapa, a partir <strong>de</strong> 2020, o índice<strong>de</strong> universalização consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> possível é<strong>de</strong> 99%. A parcela <strong>de</strong> 1% <strong>de</strong> nãoatendimento se justifica em função daexistência <strong>de</strong> habitações rurais isoladas eà inexistência ou precarieda<strong>de</strong> das vias<strong>de</strong> acesso.Para o cálculo <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> resíduosgera<strong>do</strong>s foi a<strong>do</strong>tada a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sresíduos compacta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 700 kg/m³.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 127


Cálculos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandaPara os cálculos <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda foramelabora<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is cenários <strong>de</strong> projeção <strong>do</strong>sresíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos envia<strong>do</strong>s aosaterros sanitários: o Cenário 1 com meta<strong>de</strong> 15% <strong>de</strong> redução da massa <strong>de</strong> resíduosa partir da reciclagem. Esta meta foibaseada no histórico <strong>de</strong> alguns programasbem sucedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> coleta seletivabrasileiros. O Cenário 2 apresenta a meta<strong>de</strong> 25% <strong>de</strong> reaproveitamento <strong>do</strong>smateriais, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> também apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> materialorgânico.No Cenário 2 consi<strong>de</strong>rou-se umpercentual inicial em 2011 <strong>de</strong> 5%,referente à recuperação <strong>de</strong> materiaisrecicláveis, com crescimento <strong>de</strong> 1% aoano até 2021. A partir <strong>de</strong> 2022 consi<strong>de</strong>rouseadicionalmente o aproveitamento <strong>de</strong>material orgânico, correspon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a 10%<strong>do</strong> total <strong>do</strong>s resíduos.Para o município <strong>de</strong> Cajamar sãoapresenta<strong>do</strong>s na Tabela 37 e 38 osseguintes cálculos para o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>manda:No Cenário 1 consi<strong>de</strong>rou-se umpercentual inicial em 2011 <strong>de</strong> 5%,referente à recuperação <strong>de</strong> materiaisrecicláveis, com crescimento <strong>de</strong> 1% aoano até 2021, quan<strong>do</strong> se atinge a meta<strong>de</strong> 15%. Esse percentual <strong>de</strong>reaproveitamento <strong>de</strong> materiais recicláveis<strong>de</strong> 15% permanece constante nos <strong>de</strong>maisanos até 2040.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 128


Anoprojeção da expansãopopulacional(urbana+rural (habitantes)proj.geração per capita(kg/hab/dia)estimativa da geração <strong>de</strong>RSD (kg/dia)estim <strong>de</strong> atendimento comcoleta (%)massa <strong>de</strong> RSD a coletar(kg/dia)estimativa da geração <strong>de</strong>RLP (kg/dia)% <strong>do</strong>s RSD a reutilizarmassa <strong>de</strong> resíduos areutilizar (kg/dia)massa <strong>de</strong> resíduos aaterrar (kg/dia)massa <strong>de</strong> resíduos aaterrar (t/ano)volume <strong>de</strong> resíduos aaterrar (m 3 /ano)Massa total acumulada aaterra (toneladas)volume total acumula<strong>do</strong>(m 3 )Tabela 37 Cenário 1 – geração <strong>de</strong> resíduos com programas <strong>de</strong> minimização atingin<strong>do</strong> o índice <strong>de</strong> 15% <strong>de</strong> reaproveitamento2011 65.395 0,78 51008 98 49988 10202 5 2499 57690 21057 30081 21057 300812012 66.703 0,79 52696 98 51642 10539 6 3098 59082 21565 30807 42622 608892013 68.037 0,80 54430 98 53341 10886 7 3734 60493 22080 31543 64702 924312014 69.398 0,81 56212 98 55088 11242 8 4407 61924 22602 32289 87304 1247202015 70.786 0,82 58044 98 56884 11609 9 5120 63373 23131 33044 110435 1577652016 72.202 0,83 59927 98 58729 11985 10 5873 64841 23667 33810 134102 1915752017 73.646 0,84 61862 98 60625 12372 11 6669 66329 24210 34586 158312 2261612018 75.119 0,85 63851 98 62574 12770 12 7509 67835 24760 35371 183072 2615322019 76.621 0,86 65894 98 64576 13179 13 8395 69360 25316 36166 208389 2976982020 78.153 0,87 67993 99 67314 13599 14 9424 71488 26093 37276 234482 3349742021 79.716 0,88 70150 99 69449 14030 15 10417 73062 26668 38096 261149 3730712022 81.311 0,89 72367 99 71643 14473 15 10746 75370 27510 39300 288659 4123712023 82.937 0,90 74643 99 73897 14929 15 11085 77741 28375 40536 317035 4529072024 84.596 0,91 76982 99 76212 15396 15 11432 80177 29265 41807 346299 4947132025 86.288 0,92 79385 99 78591 15877 15 11789 82679 30178 43111 376477 5378252026 88.013 0,93 81852 99 81034 16370 15 12155 85249 31116 44451 407593 5822762027 89.774 0,94 84387 99 83543 16877 15 12532 87889 32080 45828 439673 6281042028 91.569 0,95 86991 99 86121 17398 15 12918 90601 33069 47242 472742 6753462029 93.401 0,96 89665 99 88768 17933 15 13315 93386 34086 48694 506828 7240402030 95.269 0,97 92410 99 91486 18482 15 13723 96246 35130 50185 541958 7742252031 96.221 0,98 94297 99 93354 18859 15 14003 98210 35847 51210 577804 8254352032 97.183 0,99 96212 99 95249 19242 15 14287 100204 36575 52249 614379 8776842033 98.155 1,00 98155 99 97174 19631 15 14576 102229 37313 53305 651692 9309892034 99.137 1,01 100128 99 99127 20026 15 14869 104284 38063 54376 689756 9853652035 100.128 1,02 102131 99 101109 20426 15 15166 106369 38825 55464 728581 10408292036 101.129 1,03 104163 99 103122 20833 15 15468 108486 39597 56568 768178 10973972037 102.141 1,04 106226 99 105164 21245 15 15775 110635 40382 57688 808560 11550852038 103.162 1,05 108320 99 107237 21664 15 16086 112816 41178 58825 849737 12139112039 104.194 1,06 110445 99 109341 22089 15 16401 115029 41986 59979 891723 12738902040 105.236 1,07 112602 99 111476 22520 15 16721 117275 42805 61151 934528 1335041<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 129


Anoprojeção da expansãopopulacional(urbana+rural - hab. )proj.geração per capita(kg/hab/dia)estimativa da geração<strong>de</strong> RSD (kg/dia)estim <strong>de</strong> atendimentocom coleta (%)massa <strong>de</strong> RSD a coletar(kg/dia)estimativa da geração<strong>de</strong> RLP (kg/dia)% <strong>do</strong>s RSD a reutilizarmassa <strong>de</strong> resíduos areutilizar (kg/dia)massa <strong>de</strong> resíduos aaterrar (kg/dia)massa <strong>de</strong> resíduos aaterrar (t/ano)volume <strong>de</strong> resíduos aaterrar (m 3 /ano)Massa total acumuladaa aterra (toneladas)volume total acumula<strong>do</strong>(m 3 )Tabela 38 Cenário 2 - geração <strong>de</strong> resíduos com programas <strong>de</strong> minimização atingin<strong>do</strong> o índice <strong>de</strong> 25%2011 65.395 0,78 51008 98 49988 10202 5 2499 57690 21057 30081 21057 300812012 66.703 0,79 52696 98 51642 10539 6 3098 59082 21565 30807 42622 608892013 68.037 0,80 54430 98 53341 10886 7 3734 60493 22080 31543 64702 924312014 69.398 0,81 56212 98 55088 11242 8 4407 61924 22602 32289 87304 1247202015 70.786 0,82 58044 98 56884 11609 9 5120 63373 23131 33044 110435 1577652016 72.202 0,83 59927 98 58729 11985 10 5873 64841 23667 33810 134102 1915752017 73.646 0,84 61862 98 60625 12372 11 6669 66329 24210 34586 158312 2261612018 75.119 0,85 63851 98 62574 12770 12 7509 67835 24760 35371 183072 2615322019 76.621 0,86 65894 98 64576 13179 13 8395 69360 25316 36166 208389 2976982020 78.153 0,87 67993 99 67314 13599 14 9424 71488 26093 37276 234482 3349742021 79.716 0,88 70150 99 69449 14030 15 10417 73062 26668 38096 261149 3730712022 81.311 0,89 72367 99 71643 14473 17 12179 73937 26987 38553 288136 4116232023 82.937 0,90 74643 99 73897 14929 19 14040 74785 27297 38995 315433 4506182024 84.596 0,91 76982 99 76212 15396 21 16005 75604 27596 39422 343028 4900412025 86.288 0,92 79385 99 78591 15877 23 18076 76392 27883 39833 370911 5298742026 88.013 0,93 81852 99 81034 16370 25 20258 77146 28158 40226 399070 5701002027 89.774 0,94 84387 99 83543 16877 25 20886 79535 29030 41472 428100 6115712028 91.569 0,95 86991 99 86121 17398 25 21530 81989 29926 42751 458026 6543232029 93.401 0,96 89665 99 88768 17933 25 22192 84509 30846 44065 488872 6983882030 95.269 0,97 92410 99 91486 18482 25 22872 87097 31790 45415 520662 7438032031 96.221 0,98 94297 99 93354 18859 25 23338 88875 32439 46342 553101 7901452032 97.183 0,99 96212 99 95249 19242 25 23812 90679 33098 47283 586199 8374282033 98.155 1,00 98155 99 97174 19631 25 24293 92511 33767 48238 619966 8856662034 99.137 1,01 100128 99 99127 20026 25 24782 94371 34445 49208 654411 9348732035 100.128 1,02 102131 99 101109 20426 25 25277 96258 35134 50192 689546 9850652036 101.129 1,03 104163 99 103122 20833 25 25780 98174 35833 51191 725379 10362562037 102.141 1,04 106226 99 105164 21245 25 26291 100118 36543 52205 761922 10884602038 103.162 1,05 108320 99 107237 21664 25 26809 102092 37264 53234 799186 11416942039 104.194 1,06 110445 99 109341 22089 25 27335 104095 37995 54278 837180 11959722040 105.236 1,07 112602 99 111476 22520 25 27869 106128 38737 55338 875917 1251310<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 130


O Cenário 1 propõe o reaproveitamento<strong>de</strong> materiais basea<strong>do</strong> em programas <strong>de</strong>minimização inician<strong>do</strong> com índices <strong>de</strong> 5%e alcançan<strong>do</strong> 15% a partir <strong>de</strong> 2021. Dessaforma, a projeção <strong>de</strong> geração para 2011com população 65.395 habitantes é <strong>de</strong>21.057 toneladas/ano <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>surbanos. O mesmo Cenário projeta para2040 (com uma população <strong>de</strong> 105.236habitantes) a geração <strong>de</strong> 42.805toneladas/ano.O Cenário 2, com índice <strong>de</strong> 25% <strong>de</strong>reaproveitamento, projeta para 2040 ageração <strong>de</strong> 38.737 toneladas/ano <strong>de</strong>resíduos.propõe-se a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> Cenário 1. Nestecaso os 10% da diferença entre os <strong>do</strong>isCenários, po<strong>de</strong>rão ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s comomargem ou fator <strong>de</strong> segurança nosdimensionamentos <strong>do</strong>s custeios <strong>do</strong>sistema.No caso <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar, quedispõe seus resíduos em aterro priva<strong>do</strong>localiza<strong>do</strong> fora <strong>do</strong> município, a diminuiçãoem massa <strong>do</strong>s resíduos impactadiretamente e <strong>de</strong> forma significativa oscustos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> limpeza pública.No atual <strong>Plano</strong> propõe-se a<strong>do</strong>tar oCenário 2 para elaboração <strong>de</strong> programas<strong>de</strong> minimização e reaproveitamento <strong>de</strong>resíduos. Para o dimensionamento <strong>de</strong>massa e volume para <strong>de</strong>stinação final,assim como os <strong>de</strong>mais custeios <strong>do</strong> sistema,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 131


4. DIRETRIZES, AÇÕES E METAS DO SANEAMENTO4.1. Sistema <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Esgotamento Sanitário4.1.1. Ações e AlternativasPropostasAbastecimento <strong>de</strong> ÁguaO Abastecimento <strong>de</strong> Água na RegiãoMetropolitana <strong>de</strong> São Paulo – RMSP on<strong>de</strong>é <strong>de</strong> conhecimento público a escassez <strong>de</strong>recurso hídrico as alternativas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong>vem potencializar asegurança na prestação <strong>do</strong>s serviços em<strong>de</strong>trimento a alternativa <strong>de</strong> menor custo,por outro la<strong>do</strong> cabe ao município or<strong>de</strong>naro crescimento e gerenciar as <strong>de</strong>mandas,no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> limitar a expansão dapopulação e <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> teci<strong>do</strong>urbano, principalmente nas áreas <strong>do</strong>smananciais atuais e futuros.No capitulo das <strong>de</strong>mandas já forammencionadas as alternativas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> cada sistema, bemcomo as justificativas <strong>de</strong> escolha <strong>de</strong> cadauma.A seguir são apresentadas as alternativas<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> cada SistemaProdutor.Sistema Capital VilleAbastecimento Atual: poços;Abastecimento Futuro: novo poço,e manter um <strong>de</strong> reserva e rodízio; <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> contingência: poçoreserva e rodízio. Justificativa da solução: com opoço reserva é possível programaras manutenções <strong>do</strong>s poços,substituições <strong>de</strong> conjuntos motobomba,inclusive a construção <strong>de</strong>novo poço em caso <strong>de</strong> perda <strong>de</strong>eficiência <strong>do</strong>s poços existentes.Sistema São Benedito Abastecimento Atual: poços; Emergencial: poço adicional (2011) Abastecimento Futuro: ETA Cristaiscom a construção <strong>de</strong> um Boosterligan<strong>do</strong> o Distrito <strong>de</strong> Jordanésiacom o Bairro <strong>de</strong> São Benedito, ano<strong>de</strong> 2015, 4,0 km, Diâmetro Ø150mm, traça<strong>do</strong> a <strong>de</strong>finir. <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> contingência: manterpoço reserva e rodízio após ainterligação com Jordanésia. Justificativa da solução: o poçoexistente recém implanta<strong>do</strong> vemapresentan<strong>do</strong> problema <strong>de</strong>capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, nocurto prazo para garantir oabastecimento <strong>de</strong>ve serimplanta<strong>do</strong> um novo poço <strong>de</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 132


eserva e rodízio, permanecen<strong>do</strong> oproblema <strong>de</strong> abastecimento asolução seria a implantação <strong>do</strong>sistema <strong>de</strong> adução Jordanésia SãoBenedito.O sistema <strong>de</strong> adução necessita <strong>de</strong>parceria Prefeitura/Opera<strong>do</strong>ra <strong>de</strong><strong>Saneamento</strong>. A prefeitura seriaresponsável por oficializar uma dasestradas rurais <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> particular,utilizada no manejo da floresta industrial,transforman<strong>do</strong>-a em via pública e aopera<strong>do</strong>ra seria responsável pelas obras. Abastecimento Futuro: poços e ETACristais; <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingência: o sistemajá dispõe <strong>de</strong> duas fontes <strong>de</strong>abastecimento, e em casos <strong>de</strong>situação extrema o serviço seriapossível alimentar com água <strong>do</strong>SAM via reservatório da zona baixa<strong>de</strong> Polvilho; Justificativa da Solução:atualmente o sistema existenteaten<strong>de</strong> as <strong>de</strong>mandas até final <strong>de</strong><strong>Plano</strong>.Sistema Se<strong>de</strong> Abastecimento Atual: poços e ETACristais; Abastecimento Futuro: poços e ETACristais; <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingência: o sistemajá dispõe <strong>de</strong> duas fontes <strong>de</strong>abastecimento, e em casos <strong>de</strong>situação extrema o serviço seriacomplementa<strong>do</strong> por carro pipa. Justificativa da Solução:atualmente o sistema existenteaten<strong>de</strong> as <strong>de</strong>mandas até final <strong>de</strong>plano.Sistema Polvilho Abastecimento Atual: poços, SAMe ETA Cristais; Abastecimento Futuro: poços, SAMe ETA Cristais; <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingência: o sistemajá dispõe <strong>de</strong> três fontes <strong>de</strong>abastecimento; Justificativa da Solução:atualmente o sistema existenteaten<strong>de</strong> as <strong>de</strong>mandas até final <strong>de</strong><strong>Plano</strong>.Sistema Vau NovoSistema JordanésiaAbastecimento Futuro: poços;Abastecimento Atual: poços e ETA<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> contingência: manterCristais;poço reserva e rodízio.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 133


Justificativa da solução: com opoço reserva é possível programaras manutenções <strong>do</strong>s poços,substituições <strong>de</strong> conjuntos motobomba,inclusive a construção <strong>de</strong>novo poço em caso <strong>de</strong> perda <strong>de</strong>eficiência <strong>do</strong>s poços existentes. Restrições: a área para ter sistemapúblico necessita <strong>de</strong> regularizaçãoimobiliária cujas ações <strong>de</strong>vem sercoor<strong>de</strong>nadas pela Prefeitura<strong>Municipal</strong>, com apoio <strong>do</strong> MinistérioPublico, Secretaria Estadual <strong>de</strong>Habitação e Ministério dasCida<strong>de</strong>s.Sistema Ponunduva Abastecimento Futuro: poços; <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> contingência: manterpoço reserva e rodízio. Justificativa da solução: com opoço reserva é possível programaras manutenções <strong>do</strong>s poços,substituições <strong>de</strong> conjuntos motobomba,inclusive a construção <strong>de</strong>novo poço em caso <strong>de</strong> perda <strong>de</strong>eficiência <strong>do</strong>s poços existentes.Habitação e Ministério dasCida<strong>de</strong>s.ETA CristaisO Sistema Produtor Cristais, principalsistema <strong>do</strong> <strong>Município</strong>, atualmente temapresenta<strong>do</strong> problemas em relação àquantida<strong>de</strong> ou qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> manancial: Nos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> estiagem extrema,o manancial praticamente seca(60,0 L/s), não existe controle <strong>do</strong>susos <strong>de</strong> montante e a operação érealizada com vazão inferior dacapacida<strong>de</strong> da ETA, colocan<strong>do</strong>em risco o abastecimento daSe<strong>de</strong>, <strong>de</strong> Jordanésia e <strong>de</strong> Polvilho; Nos dias <strong>de</strong> chuva com o aumentoda turbi<strong>de</strong>z da água, a tecnologiaexistente da ETA fica incompatívelcom para tratar a água nessascondições, ocorren<strong>do</strong> paradas <strong>de</strong>funcionamento, colocan<strong>do</strong> emrisco o abastecimento.No curto prazo a proposta é aimplantação <strong>de</strong> uma nova ETAconvencional mo<strong>de</strong>lar, com capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> 150 L/s.Restrições: a área para ter sistemapúblico necessita <strong>de</strong> regularizaçãoimobiliária cujas ações <strong>de</strong>vem sercoor<strong>de</strong>nadas pela Prefeitura<strong>Municipal</strong>, com apoio <strong>do</strong> MinistérioPublico, Secretaria Estadual <strong>de</strong>Existe ainda a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>regularização <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais eaumentar a vazão <strong>do</strong> sistema on<strong>de</strong> semanteria o sistema atual e a nova ETA,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 134


aumentan<strong>do</strong> a oferta <strong>de</strong> água para 250,0L/s.A regularização <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> PDPA <strong>do</strong>manancial, on<strong>de</strong> o Comitê <strong>de</strong> Bacia <strong>de</strong>veavaliar a implantação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is pequenosreservatórios <strong>de</strong> uso múltiplo, controle <strong>de</strong>cheias e abastecimento público, e a área<strong>de</strong> contribuição das bacias tornan<strong>do</strong> umparque lazer, para reduzir os custos <strong>de</strong>fiscalização e operação <strong>do</strong> reservatório.Na área da ETA ainda seria implanta<strong>do</strong><strong>do</strong>is reservatórios <strong>de</strong> 2.000 m³, permitin<strong>do</strong>maior flexibilida<strong>de</strong> operacional, bemcomo a gestão <strong>de</strong> energia elétrica, nãoseria necessário aumento <strong>de</strong> pessoal paraoperar a ETA existente e a ETA nova.A Tabela 39 a seguir apresenta o resumodas obras para o sistema <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 135


Tabela 39 Resumo das Obras localizadas para abastecimento <strong>de</strong> águaDescrição1 Ampliação ETA Cristais (100,0 => 250,0 L/s)ImplantaçãoTotal(R$ mil)1.1. Captação 150,0 2012-2014 440,41.2. Adutora <strong>de</strong> Água Bruta Ø 400mm 2012-2014 125,11.3. ETA (150,0L/s) 2012-2014 4.097,41.4. Reservatórios ETA Cristais (2x2.000 m³) 2012-2014 1.338,52. Sistema São Benedito2.1. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2011 430,02.2. Adutora Jordanésia/São Benedito Ø 150mm 2012-2013 1.040,42.3. Reservatório São Benedito (200m³) 2013 150,02.4. Estação Elevatória 2013 106,12.5. Reservatório São Benedito (200m³) 2025 150,03. Sistema Se<strong>de</strong>3.1. Reservatórios Perdas (2x200 m³) 2025 300,04. Sistema Jordanésia4.1. Reservatórios Perdas (500 m³) 2016 244,94.2. Reservatórios Perdas (3x500 m³) 2026 734,85. Sistema Polvilho5.1. Reservatórios Perdas (1.000 m³) 2015 399,75.2. Reservatórios Perdas (1.000 m³) 2030 399,76. Sistema Val Novo6.1. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2019 860,06.2. Reservatórios (100 m³) 2019 90,27. Sistema Pununduva7.1. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2020 860,07.2. Reservatórios (100 m³) 2020 90,27.3. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2031 430,07.4. Reservatórios (100 m³) 2031 90,2Esgotos SanitáriosO esgoto sanitário no <strong>Município</strong> aten<strong>de</strong>ráas áreas da Se<strong>de</strong> e distritos <strong>de</strong> Jordanésiae Polvilho. As <strong>de</strong>mais áreas serãoatendidas por sistemas individuais,conforme licenças ambientais emitidaspor ocasião das aprovações <strong>do</strong>srespectivos parcelamentos <strong>do</strong> solourbano.O estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> alternativas realiza<strong>do</strong> pelaSABESP, através da Empresa <strong>de</strong>Consultoria AGM Engenharia consi<strong>de</strong>rouas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong>subsistemas isola<strong>do</strong>s e/ou integra<strong>do</strong>s,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 136


aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a duas ou mais localida<strong>de</strong>sque compõem a área <strong>de</strong> planejamento<strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>, a saber: Jordanésia, Se<strong>de</strong>,Polvilho e Guaturinho.Para as áreas vizinhas aos sistemaspropostos também foram consi<strong>de</strong>radas ascontribuições adjacentes, para asmesmas sub-bacias hidrográficas, <strong>do</strong>smunicípios Santana <strong>de</strong> Parnaíba e Francoda Rocha.O estu<strong>do</strong> foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> analisan<strong>do</strong> aspossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> afastamentos(interceptores e elevatórias) e as áreasdisponíveis para tratamento. O estu<strong>do</strong>reavaliou os estu<strong>do</strong>s existentes, e novasáreas proposta pela Prefeitura,consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a legislação vigente <strong>Plano</strong>Diretor <strong>Municipal</strong>, Uso e Ocupação <strong>do</strong>Solo e a Legislação <strong>Ambiental</strong> existentes.Uma vez otimiza<strong>do</strong> os sistemas <strong>de</strong>afastamento o estu<strong>do</strong> foi completa<strong>do</strong>com a <strong>de</strong>finição da alternativatecnológica para cada sistema.O resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s resultou nosseguintes sistemas:Sistema Se<strong>de</strong>Figura 42 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos <strong>do</strong> Sistema Se<strong>de</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 137


Figura 43 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos <strong>do</strong> Sistema Se<strong>de</strong> Vista AéreaFigura 44 Esquema da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos Se<strong>de</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 138


De maneira geral as obras <strong>de</strong>afastamento po<strong>de</strong>m ser resumidas em: 13,6 km <strong>de</strong> interceptores eemissários, linhas <strong>de</strong> recalque, einterligações <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras; 4 estações elevatórias <strong>de</strong> esgotos; 1 estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>esgotos, capacida<strong>de</strong> inicial 18,0L/s e final 36,0 L/s, haven<strong>do</strong>necessida<strong>de</strong> existe área para maisum módulo.De acor<strong>do</strong> com as novas projeções das<strong>de</strong>mandas a primeira etapa aten<strong>de</strong>praticamente até o final <strong>do</strong> <strong>Plano</strong>.Sistema JordanésiaFigura 45 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos Jordanésia<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 139


Figura 46 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos Jordanésia Vista AéreaFigura 47 Esquema da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos Jordanésia<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 140


De maneira geral as obras <strong>de</strong>afastamento po<strong>de</strong>m ser resumidas em:necessida<strong>de</strong> existe espaço paraum novo módulo11,6 km <strong>de</strong> interceptores eemissários, linhas <strong>de</strong> recalque, einterligações <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras;1 estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>esgotos, capacida<strong>de</strong> inicial 47,0L/s e final 94,0 L/s, haven<strong>do</strong>A <strong>de</strong>manda futura é <strong>de</strong> 75,0 L/s semconsi<strong>de</strong>rar as vazões industriais. Devi<strong>do</strong> adificulda<strong>de</strong> das novas ligações érecomenda<strong>do</strong> a implantação da primeiraetapa conforme projeta<strong>do</strong>, e ampliaçãoa partir <strong>de</strong> 2025.Sistema PolvilhoFigura 48 Esquema <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> Esgotos <strong>de</strong> Polvilho<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 141


Figura 49 Esquema da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos Polvilho Vista AéreaDe maneira geral as obras <strong>de</strong>afastamento po<strong>de</strong>m ser resumidas em:aten<strong>de</strong>r o Distrito <strong>de</strong> Polvilho e parte <strong>de</strong>Santana <strong>de</strong> Parnaíba.13,6 km <strong>de</strong> interceptores eemissários, linhas <strong>de</strong> recalque, einterligações <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras;04 estações elevatórias <strong>de</strong> esgotos;Para efeito <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> serãoconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os custos <strong>de</strong> uma ETE <strong>de</strong>100,0 L/s. 01 estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>esgotos, capacida<strong>de</strong> inicial <strong>de</strong>60,0 L/s final 120,0 L/s, com áreapara expansão para 160,0 L/s, eem condições <strong>de</strong> receber parte<strong>do</strong>s esgotos <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong>Santana <strong>de</strong> Parnaíba.A primeira etapa <strong>de</strong>ve ser implantadaconforme planeja<strong>do</strong>, e a segunda em2030 com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 120,0 L/s paraSistema São BeneditoA solução técnica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong>urbanização <strong>do</strong> novo bairro. Para efeito<strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma ETEtipo lo<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong> por batelada,capacida<strong>de</strong> 12,0 L/s e uma elevatóriafinal. A re<strong>de</strong> servirá também comoafastamento.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 142


Sistema Capital VilleQuan<strong>do</strong> da implantação <strong>de</strong> novoparcelamento <strong>do</strong> solo junto aoparcelamento existente, nas diretrizes<strong>de</strong>vem constar a elaboração <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>stécnicos <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> afastamento etratamento <strong>do</strong>s esgotos. Para efeito <strong>de</strong>viabilida<strong>de</strong> foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma ETE tipolo<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong> por batelada, capacida<strong>de</strong>5,0 L/s e uma elevatória final. A re<strong>de</strong>servirá também como afastamento.consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma ETE tipo lo<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong>por batelada, capacida<strong>de</strong> 2,0 L/s e umaelevatória final. A re<strong>de</strong> servirá tambémcomo afastamento.Sistema PonunduvaA regularização imobiliária da área <strong>de</strong>ve<strong>de</strong>ixar área para implantação <strong>de</strong> umaETE. Para efeito <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> foiconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> uma ETE tipo lo<strong>do</strong> ativa<strong>do</strong>por batelada, capacida<strong>de</strong> 3,0 L/s e umaelevatória final. A re<strong>de</strong> servirá tambémcomo afastamento.Sistema Vau NovoA regularização imobiliária da área <strong>de</strong>ve<strong>de</strong>ixar local para implantação <strong>de</strong> umaETE. Para efeito <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> foiA Tabela 40 a seguir apresenta o resumodas obras para o sistema <strong>de</strong> esgotamentosanitário.Tabela 40 Resumo das Obras Localizadas Sistemas <strong>de</strong> Esgotos Sanitários1. Sistema Capital VilleDescriçãoImplantaçãoTotal (R$mil)1.1. ETE (5,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2019-2020 1.431,71.2. Elevatória Final 2019-2020 98,21.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2019-2020 306,02. Sistema São Benedito2.1. ETE (12,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2014-2015 2.704,42.2. Elevatória Final 2014-2015 181,52.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2014-2015 577,23. Sistema Cajamar Se<strong>de</strong>3.1. ETE (18,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 5.239,73.2. Elevatória Final 2012-2014 216,63.3. Elevatórias Intermediárias 2012-2014 544,43.4. Coletores Intercptores Ø 200 a 300 mm 2012-2014 4.328,73.5. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2011 2.065,94. Sistema Cajamar Jordanésia4.1. ETE (100,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 13.019,5<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 143


DescriçãoImplantaçãoTotal (R$mil)4.2. ETE (100,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2025 6.075,84.3. Elevatória Final 2012-2014 440,44.4. Coletores Intercptores Ø 200 a 500 mm 2012-2014 7.333,84.5. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2011 5.373,95. Sistema Cajamar Polvilho5.1. ETE (90,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 13.019,55.2. ETE ( Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 6.075,85.3. Elevatória Final 2012-2014 623,75.4. Elevatórias Intermediárias 2012-2014 882,95.5. Coletores Intercptores Ø 200 a 800 mm 2011 14.923,55.6. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 7.105,16. Sistema Val Novo6.1. ETE (2,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2020 1.002,26.2. Elevatória Final 2020 98,26.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2020 220,17. Sistema Pununduva7.1. ETE (2,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2020 1.002,27.2. Elevatória Final 2020 98,27.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2020 220,1Os Sistemas <strong>de</strong> Afastamento e Tratamento<strong>de</strong> Esgotos da Se<strong>de</strong>, Jordanésia e Polvilhoaten<strong>de</strong>m as <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> Cajamar, nosaspectos técnicos econômicos eambientais, e encontra-se na fase <strong>de</strong>licenciamento e contratação <strong>de</strong> obras,não necessitan<strong>do</strong> <strong>de</strong> alterações na etapainicial <strong>de</strong> implantação.Re<strong>de</strong> Coletora <strong>de</strong> EsgotosA re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong> esgotos foi estimadaem função <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílios<strong>do</strong> município, on<strong>de</strong> parte será implantadapelos empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res responsáveis peloparcelamento <strong>do</strong> solo e parte peloopera<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s sistemas.Caberá ao opera<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s sistemas as re<strong>de</strong>sem parceria com a municipalida<strong>de</strong> nasáreas a serem regularizadas, e ocrescimento vegetativo até o limite <strong>de</strong>20m por ligação, quan<strong>do</strong> oprolongamento exce<strong>de</strong>r esse valorcaberá ao cliente ou prefeituracomplementar os recursos necessários,esses valores serão contabiliza<strong>do</strong>s comoreceitas indiretas.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 144


4.1.2. MetasAs metas estabelecidas nesse trabalhoconsi<strong>de</strong>raram os seguintes aspectos: Priorizar a Saú<strong>de</strong> Pública,universalizan<strong>do</strong>oabastecimento <strong>de</strong> água, comágua <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> (portaria518/MS), regularida<strong>de</strong> esegurança; Preservação <strong>do</strong> meioambiente, universalizan<strong>do</strong> acoleta e tratamento <strong>do</strong>sesgotos, conforme legislaçãoambiental; Cronograma <strong>de</strong> Investimentosrealistas, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> aelaboração <strong>de</strong> projetos,licenciamento ambiental,<strong>de</strong>sapropriações e/ouliberação <strong>de</strong> áreas, prazos <strong>de</strong>fornecimentos <strong>de</strong> materiais eequipamentos e os prazoslegais <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong>obras e serviços (Lei 8666); Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisão dasprojeções <strong>de</strong> populações e<strong>do</strong>micílios, uma vez que osestu<strong>do</strong>s existentes mostraramdiferenças significativas entreo projeta<strong>do</strong> pela FundaçãoSEADE e o verifica<strong>do</strong> nacontagem <strong>do</strong> IBGE realizadaem 2007; Distribuição espacial das<strong>de</strong>mandas; Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regularização<strong>de</strong> parcelamento <strong>do</strong> solo emvarias áreas <strong>do</strong> município,impedin<strong>do</strong> o atendimento emalguns casos.As Tabelas a seguir mostram as metas <strong>de</strong>atendimento para o serviço <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água por sistema aolongo <strong>do</strong> horizonte <strong>do</strong> <strong>Plano</strong>.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 145


Total <strong>do</strong> <strong>Município</strong>Tabela 41 Metas <strong>de</strong> Atendimento em Abastecimento <strong>de</strong> ÁguaAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 64.556 20.616 18.992 1.353 20.345 92% 19.0422010 66.135 21.356 19.813 1.410 21.224 93% 19.8732011 67.657 22.015 20.544 1.469 22.013 93% 20.6162012 69.359 22.693 21.256 1.520 22.776 94% 21.3362013 71.237 23.393 21.973 1.569 23.542 94% 22.0192014 72.984 24.113 22.664 1.619 24.283 94% 22.6892015 74.650 24.798 23.472 1.669 25.141 95% 23.4232020 82.687 28.191 27.383 1.945 29.328 97% 27.2142025 89.721 31.475 31.320 2.218 33.538 100% 31.0322030 94.847 34.696 34.525 2.465 36.990 100% 34.2272035 99.626 38.003 37.815 2.717 40.533 100% 37.5082040 104.644 41.632 41.427 2.990 44.417 100% 41.108Tabela 42 Sistema Capital VilleAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 695 220 220 20 240 100% 2402010 781 250 250 25 275 100% 2752015 1.072 360 360 30 390 100% 3902020 1.171 410 410 30 440 100% 4402025 1.262 460 460 30 490 100% 4902030 1.343 510 510 30 540 100% 5402035 1.416 560 560 30 590 100% 5902040 1.481 610 610 30 640 100% 640<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 146


Tabela 43 Sistema São BeneditoAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 780 300 176 20 196 59% 1962010 898 350 280 20 300 80% 3002011 1.043 400 320 30 350 80% 3502015 2.343 850 846 70 916 100% 7572020 3.677 1.350 1343 105 1448 100% 11122025 4.905 1.850 1841 130 1971 100% 14612030 5.038 1.975 1965 155 2120 100% 15602035 5.154 2.100 2090 180 2270 100% 16602040 5.250 2.225 2214 205 2419 100% 1759Tabela 44 Sistema Cajamar CentroAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 7.400 2.394 2.275 170 2.445 95% 2.2852010 7.567 2.476 2.352 180 2.532 95% 2.3662015 8.284 2.797 2.783 205 2.988 100% 2.7932020 8.846 3.069 3.054 230 3.284 100% 3.0692025 9.187 3.279 3.262 255 3.517 100% 3.2872030 9.421 3.503 3.485 280 3.765 100% 3.5192035 9.624 3.727 3.708 305 4.013 100% 3.7512040 9.874 3.985 3.965 330 4.295 100% 4.014<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 147


Tabela 45 Sistema JordanésiaAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 26.003 8.243 8.037 563 8.600 98% 8.0372010 26.469 8.481 8.312 582 8.893 98% 8.3122011 26.911 8.689 8.559 599 9.158 99% 8.5592012 27.363 8.884 8.796 616 9.411 99% 8.7962015 28.782 9.485 9.438 661 10.098 100% 9.4382020 31.100 10.505 10.452 732 11.184 100% 10.4522025 33.005 11.449 11.392 797 12.189 100% 11.3922030 34.398 12.432 12.370 866 13.236 100% 12.3702035 35.462 13.351 13.284 930 14.214 100% 13.2842040 36.322 14.240 14.169 992 15.160 100% 14.169Tabela 46 Sistema PolvilhoAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 26.441 8.368 8.285 580 8.865 99% 8.2852010 27.162 8.689 8.620 603 9.223 99% 8.6202015 30.796 10.096 10.045 703 10.749 100% 10.0452020 34.294 11.505 11.447 801 12.248 100% 11.4472025 37.511 12.921 12.856 900 13.756 100% 12.8562030 40.519 14.572 14.499 1.015 15.514 100% 14.4992035 43.529 16.343 16.261 1.138 17.399 100% 16.2612040 46.929 18.396 18.304 1.281 19.585 100% 18.304<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 148


Tabela 47 Sistema Cajamar Vau NovoAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 1.098 3762010 1.108 3842015 1.161 4242020 1.253 480 240 17 257 50% 2572025 1.359 545 543 38 580 100% 5802030 1.476 621 618 43 661 100% 6612035 1.611 710 707 49 756 100% 7562040 1.761 816 811 57 868 100% 868Tabela 48 Sistema Cajamar PonunduvaAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)Atend.Resid. Ñ Resid. Total %LigaçõesUnid.2009 2.138 7142010 2.149 7262015 2.211 7862020 2.344 873 436 31 467 50% 4362025 2.491 971 966 68 1.034 100% 9662030 2.651 1.083 1.078 75 1.153 100% 1.0782035 2.830 1.212 1.206 84 1.290 100% 1.2062040 3.028 1.361 1.354 95 1.449 100% 1.354O objetivo é aten<strong>de</strong>r 100% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílioscom água tratada nas áreas regulares,por outro la<strong>do</strong>, as áreas a regularizar ou asque eventualmente se manteremirregulares no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> projeto, po<strong>de</strong>mapresentar problemas técnicos,econômicos ou jurídicos localiza<strong>do</strong>s queimpeçam a prestação <strong>do</strong>s serviços.Nesse senti<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r proposto éconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como universalização <strong>do</strong>sO <strong>Município</strong> em conjunto com o MinistérioPúblico, órgãos ambientais e opera<strong>do</strong>res<strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong>vemi<strong>de</strong>ntificar os locais não servi<strong>do</strong>s comabastecimento público <strong>de</strong> água e proporsoluções alternativas.Para os serviços <strong>de</strong> esgotos foram previstos7 sistemas sen<strong>do</strong> que o Sistema Polvilhoreceberá parte <strong>do</strong>s esgotos <strong>do</strong> <strong>Município</strong><strong>de</strong> Santana <strong>de</strong> Parnaíba. Emcontraserviços.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 149


partida parte <strong>do</strong>s esgotos <strong>de</strong> Polvilho serátrata<strong>do</strong> em Santana <strong>de</strong> Parnaíba.As Tabelas 49 a 57 mostram mostra aevolução <strong>do</strong>s atendimentos em coleta etratamento <strong>de</strong> esgotos.Tabela 49 Metas <strong>de</strong> atendimento em sistema <strong>de</strong> esgotosColeta TratamentoAnoPopulaçãoAtendi<strong>do</strong>s (unida<strong>de</strong>s)LigaçõesDomicíliosTotalResid. Ñ Resid. Total % % Unid.2009 64.556 20.616 11.636 815 12.450 62% 0% 11.6362010 66.135 21.356 12.063 1.410 13.473 62% 0% 12.5922011 67.657 22.015 12.718 1.469 14.187 66% 0% 13.2592012 69.359 22.693 13.144 1.520 14.664 70% 0% 13.7052013 71.237 23.393 14.484 1.569 16.053 74% 50% 15.0032014 72.984 24.113 15.854 1.619 17.474 78% 75% 16.3312015 74.650 24.798 17.252 1.669 18.921 85% 90% 17.6832020 82.687 28.191 23.980 1.945 25.925 94% 98% 24.2292025 89.721 31.475 28.322 2.218 30.540 94% 98% 28.5422030 94.847 34.696 31.366 2.465 33.830 94% 98% 31.6172035 99.626 38.003 34.415 2.717 37.132 94% 98% 34.7032040 104.644 41.632 37.681 2.990 40.671 94% 98% 38.010Tabela 50 Sistema <strong>de</strong> esgotos Capital VilleAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendimentoTratam.Ligações% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 695 220 0% 0 0 0 0 0 0%2010 781 250 0% 0 0 0 0 0 0%2015 1.072 360 0% 0 0 0 0 0 0%2020 1.171 410 95% 1.113 390 29 418 418 100%2025 1.262 460 95% 1.199 437 29 466 466 100%2030 1.343 510 95% 1.276 485 29 513 513 100%2035 1.416 560 95% 1.345 532 29 561 561 100%2040 1.481 610 95% 1.407 580 29 608 608 100%<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 150


Tabela 51 Sistema <strong>de</strong> esgotos São BeneditoAnoAtendimentoTratam.PopulaçãoDomicílios LigaçõesTotal% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 780 300 0% 0 0 0 0 0 0%2010 898 350 0% 0 0 0 0 0 0%2011 1.043 400 0% 0 0 0 0 0 0%2015 2.343 850 98% 2.296 833 69 902 833 100%2020 3.677 1.350 98% 3.604 1.323 103 1.426 1.323 100%2025 4.905 1.850 98% 4.807 1.813 127 1.940 1.813 100%2030 5.038 1.975 98% 4.937 1.936 152 2.087 1.936 100%2035 5.154 2.100 98% 5.051 2.058 176 2.234 2.058 100%2040 5.250 2.225 98% 5.145 2.181 201 2.381 2.181 100%Tabela 52 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar Se<strong>de</strong>AnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendimentoTratam.Ligações% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 7.400 2.394 70% 5.180 1.676 119 1.795 1.678 0%2010 7.567 2.476 70% 5.297 1.733 126 1.859 1.737 0%2015 8.284 2.797 95% 7.870 2.657 195 2.852 2.665 90%2020 8.846 3.069 95% 8.404 2.916 219 3.134 2.929 95%2025 9.187 3.279 95% 8.728 3.115 242 3.357 3.137 95%2030 9.421 3.503 95% 8.950 3.327 266 3.593 3.358 95%2035 9.624 3.727 95% 9.143 3.541 290 3.830 3.580 95%2040 9.874 3.985 95% 9.380 3.786 314 4.100 3.831 95%Tabela 53 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar JordanésiaAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendimentoTratam.Ligações% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 26.003 8.243 70% 18.202 5.770 394 6.164 5.761 0%2010 26.469 8.481 70% 18.528 5.937 407 6.344 5.929 0%2015 28.782 9.485 95% 27.343 9.011 628 9.639 9.008 90%2020 31.100 10.505 95% 29.545 9.979 695 10.674 9.976 98%2025 33.005 11.449 95% 31.355 10.876 758 11.634 10.873 98%2030 34.398 12.432 95% 32.678 11.811 823 12.633 11.807 98%2035 35.462 13.351 95% 33.689 12.683 883 13.567 12.679 98%2040 36.322 14.240 95% 34.506 13.528 942 14.470 13.523 98%<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 151


Tabela 54 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar Polvilho ((recebe parte <strong>do</strong>s Esgotos <strong>de</strong> Santana <strong>de</strong>Parnaíba)AnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendimentoTratam.Ligações% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 23.797 7.532 70% 16.658 5.272 406 5.678 5.307 0%2010 24.446 7.820 70% 17.112 5.474 422 5.897 5.511 0%2015 27.717 9.086 95% 26.331 8.632 668 9.300 8.692 90%2020 30.865 10.354 95% 29.322 9.836 761 10.598 9.904 98%2025 33.760 11.629 95% 32.072 11.047 855 11.902 11.124 98%2030 36.467 13.115 95% 34.644 12.459 964 13.423 12.545 98%2035 39.176 14.708 95% 37.217 13.973 1.081 15.054 14.069 98%2040 42.236 16.556 95% 40.124 15.728 1.217 16.946 15.837 98%(1) não Inclui Santana <strong>de</strong> ParnaíbaTabela 55 Sistema <strong>de</strong> esgotos Cajamar Polvilho ((tratamento em conjunto com Santana <strong>de</strong>Parnaíba)AnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendimentoTratam.Ligações% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 2.644 837 0% 0 02010 2.716 869 0% 0 02015 3.080 1.010 0% 0 02020 3.429 1.150 95% 3.258 1.093 85 1.178 1.100 100%2025 3.751 1.292 95% 3.564 1.227 95 1.322 1.236 100%2030 4.052 1.457 95% 3.849 1.384 107 1.491 1.394 100%2035 4.353 1.634 95% 4.135 1.553 120 1.673 1.563 100%2040 4.693 1.840 95% 4.458 1.748 135 1.883 1.760 100%(1) Vazão a ser transferida para ETE Juqueri <strong>de</strong> Santana <strong>de</strong> ParnaíbaTabela 56 Sistema <strong>de</strong> esgotos Vau NovoAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendimentoTratam.Ligações% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 1.098 376 0 0 0 0 0 0%2010 1.108 384 0 0 0 0 0 0%2015 1.161 424 0 0 0 0 0 0%2020 1.253 480 70% 877 336 12 348 348 100%2025 1.359 545 70% 951 382 27 408 408 100%2030 1.476 621 70% 1.033 435 30 465 465 100%2035 1.611 710 70% 1.128 497 35 532 532 100%2040 1.761 816 70% 1.233 571 40 611 611 100%<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 152


Tabela 57 Sistema <strong>de</strong> esgotos Val NovoAnoPopulaçãoTotalDomicíliosAtendimentoTratam.Ligações% População Resi<strong>de</strong>ncial Ñ Resid. Total %2009 2.138 714 0 0 0 0 0 0%2010 2.149 726 0 0 0 0 0 0%2015 2.211 786 0 0 0 0 0 0%2020 2.344 873 70% 1.641 611 21 632 591 100%2025 2.491 971 70% 1.744 680 47 727 680 100%2030 2.651 1.083 70% 1.856 758 53 811 758 100%2035 2.830 1.212 70% 1.981 848 59 907 848 100%2040 3.028 1.361 70% 2.119 953 66 1.019 952 100%O objetivo é aten<strong>de</strong>r 100% <strong>do</strong>s <strong>do</strong>micílioscom coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos, poroutro la<strong>do</strong>, as áreas regularizadas, aregularizar ou as que eventualmente semanterem irregulares no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>projeto, po<strong>de</strong>m apresentar problemastécnicos, econômicos ou jurídicoslocaliza<strong>do</strong>s que impeçam a prestação<strong>do</strong>s serviços.A topografia <strong>do</strong> município é muitoaci<strong>de</strong>ntada e a solução <strong>de</strong> coleta emmuitos casos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> re<strong>de</strong>con<strong>do</strong>miniais entre os lotes e/ouesgotamento pelo fun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s lotes, cujaimplantação necessita <strong>de</strong> legislaçãoespecifica, e <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong> váriosproprietários, cuja a maturação <strong>de</strong> cadasolução é longa e necessita <strong>de</strong> açõesconjuntas <strong>Município</strong> e opera<strong>do</strong>r <strong>do</strong>sserviços.Nesse senti<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r proposto éconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como universaliza<strong>do</strong> osserviços, caben<strong>do</strong> o <strong>Município</strong> emconjunto com os opera<strong>do</strong>res i<strong>de</strong>ntificar eos locais não atendi<strong>do</strong>s e propor soluçõesalternativas.4.1.3. Custos das AlternativasSistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águaAs obras foram i<strong>de</strong>ntificadas por sistema<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, orçadas emfunção <strong>do</strong>s custos médios pratica<strong>do</strong>s pelaSABESP em obras similares.A Tabela 58 a seguir mostra o orçamentodas obras localizadas, perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>implantação, separadas por sistema <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 153


Tabela 58 Investimentos Abastecimento <strong>de</strong> Água (valores em 1000 Reais)Descrição Implantação Unida<strong>de</strong>1 Ampliação ETA Cristais (100,0 => 250,0 L/s)CustoUnitárioQuant.Total(R$ mil)1.1. Captação 150,0 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 440,4 1 440,41.2. Adutora <strong>de</strong> Água Bruta Ø 400mm 2012-2014 km 834,0 0,2 125,11.3. ETA (150,0L/s) 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 4.097,4 1 4.097,41.4. Reservatórios ETA Cristais (2x2.000 m³) 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 669,3 2 1.338,52. Sistema São Benedito2.1. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2011 Unida<strong>de</strong> 430,0 1 430,02.2. Adutora Jordanésia/São Benedito Ø 150mm 2012-2013 km 260,1 4,0 1.040,42.3. Reservatório São Benedito (200m³) 2013 Unida<strong>de</strong> 150,0 1 150,02.4. Estação Elevatória 2013 Unida<strong>de</strong> 106,1 1 106,12.5. Reservatório São Benedito (200m³) 2025 Unida<strong>de</strong> 150,0 1 150,03. Sistema Se<strong>de</strong>3.1. Reservatórios Perdas (2x200 m³) 2025 Unida<strong>de</strong> 150,0 2 300,04. Sistema Jordanésia4.1. Reservatórios Perdas (500 m³) 2016 Unida<strong>de</strong> 244,9 1 244,94.2. Reservatórios Perdas (3x500 m³) 2026 Unida<strong>de</strong> 244,9 3 734,85. Sistema Polvilho5.1. Reservatórios Perdas (1.000 m³) 2015 Unida<strong>de</strong> 399,7 1 399,75.2. Reservatórios Perdas (1.000 m³) 2030 Unida<strong>de</strong> 399,7 1 399,76. Sistema Val Novo6.1. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2019 Unida<strong>de</strong> 430,0 2 860,06.2. Reservatórios (100 m³) 2019 Unida<strong>de</strong> 90,2 1 90,27. Sistema Pununduva7.1. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2020 Unida<strong>de</strong> 430,0 2 860,07.2. Reservatórios (100 m³) 2020 Unida<strong>de</strong> 90,2 1 90,27.3. Poço (250 m, com Adução e Tratamento) 2031 Unida<strong>de</strong> 430,0 1 430,07.4. Reservatórios (100 m³) 2031 Unida<strong>de</strong> 90,2 1 90,2A Tabela 59 a seguir mostra os investimentos distribuí<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> tempo:<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 154


Tabela 59 Investimentos Abastecimento <strong>de</strong> Água (valores em 1000 Reais)anoDistribuiçãoProduçãoTotal ÁguaInvestimentosReposiçãoETAProjetosCaptaçãoBootersRep.Micro SubCristaisPoçosReserv. Adução SubtotalRe<strong>de</strong> Ligação Setores Sub Total Re<strong>de</strong> LigaçãoETA Cristais& Elevat.Equip. Invest. Repos.Medição TotalNova2010 79,7 166,1 52,7 298,4 94,8 39,7 135,1 269,7 0,0 298,4 269,72011 71,3 148,6 272,6 492,5 490,6 123,7 140,2 754,5 430,0 430,0 922,5 754,52012 69,2 144,1 394,2 607,5 709,6 128,0 145,1 982,7 300,0 397,4 520,2 917,6 30,0 1.825,2 1.012,72013 65,6 136,6 406,2 608,3 731,1 132,1 149,7 1.013,0 250,0 3.200,0 282,8 106,1 669,3 520,2 4.778,3 30,0 5.636,6 1.043,02014 64,3 134,0 417,9 616,2 752,2 136,1 154,3 1.042,6 50,0 500,0 282,8 819,3 1.602,0 30,0 2.268,3 1.072,62015 70,5 146,8 430,7 648,0 775,3 140,5 159,3 1.075,2 399,7 399,7 500,0 1.047,7 1.575,22016 57,4 119,5 315,1 492,0 567,3 120,1 163,3 850,7 244,9 244,9 30,0 737,0 880,72017 59,0 122,9 258,3 440,1 464,9 98,5 167,5 730,9 0,0 30,0 440,1 760,92018 60,7 126,4 198,4 385,4 357,2 75,8 171,8 604,8 0,0 30,0 385,4 634,82019 61,7 128,6 67,8 258,1 122,0 51,8 176,2 350,0 860,0 90,2 950,2 30,0 1.208,3 380,02020 125,2 260,7 71,0 456,9 127,8 54,4 185,1 367,3 860,0 90,2 950,2 1.000,0 1.407,2 1.367,32021 90,5 188,6 73,4 352,6 132,1 56,3 191,5 379,8 0,0 30,0 352,6 409,82022 58,8 122,4 74,9 256,1 134,8 57,5 195,6 388,0 0,0 30,0 256,1 418,02023 60,2 125,3 76,5 261,9 137,6 58,8 199,9 396,3 0,0 30,0 261,9 426,32024 97,3 202,8 79,0 379,1 142,2 60,8 206,8 409,8 0,0 30,0 379,1 439,82025 59,8 124,6 402,8 587,2 725,0 62,1 211,0 998,1 450,0 450,0 500,0 1.037,2 1.498,12026 59,3 123,6 410,5 593,5 738,9 63,3 215,2 1.017,5 734,8 734,8 30,0 1.328,3 1.047,52027 60,6 126,2 418,4 605,2 753,1 64,6 219,5 1.037,2 0,0 30,0 605,2 1.067,22028 61,8 128,7 85,3 275,7 153,5 65,9 223,9 443,3 0,0 30,0 275,7 473,32029 63,1 131,4 86,9 281,4 156,5 67,2 228,4 452,0 0,0 30,0 281,4 482,02030 61,9 129,0 88,5 279,5 159,4 68,5 232,7 460,6 399,7 399,7 1.000,0 679,2 1.460,62031 60,6 126,3 90,1 277,1 162,2 69,7 237,0 469,0 430,0 90,2 520,2 30,0 797,3 499,02032 61,8 128,7 91,7 282,2 165,1 71,0 241,4 477,5 0,0 30,0 282,2 507,52033 63,0 131,3 93,4 287,7 168,1 72,3 245,9 486,3 0,0 30,0 287,7 516,32034 64,1 133,6 95,0 292,8 171,1 73,7 250,4 495,2 0,0 30,0 292,8 525,22035 65,4 136,2 96,7 298,3 174,1 75,0 255,1 504,2 0,0 1.000,0 298,3 1.504,22036 66,7 139,0 98,5 304,2 177,3 76,4 259,8 513,5 0,0 30,0 304,2 543,52037 67,8 141,4 100,3 309,4 180,5 77,8 264,6 522,9 0,0 30,0 309,4 552,92038 69,0 143,8 102,0 314,9 183,7 79,3 269,5 532,4 0,0 30,0 314,9 562,42039 70,4 146,6 103,9 320,8 187,0 80,7 274,5 542,2 0,0 30,0 320,8 572,22040 71,7 149,4 105,7 326,9 190,3 82,2 279,5 552,1 0,0 30,0 326,9 582,1Total 2.118,3 4.413,2 5.658,5 12.190,0 10.185,3 2.483,9 6.449,8 19.119,0 600,0 4.097,4 565,5 2.580,0 106,1 3.988,4 1.040,4 12.377,8 4.720,0 25.167,9 23.839,0<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 155


Sistemas <strong>de</strong> EsgotosAs obras foram i<strong>de</strong>ntificadas por sistema<strong>de</strong> esgoto, orçadas em função <strong>do</strong>s custosmédios pratica<strong>do</strong>s pela SABESP em obrasA Tabela 60 a seguir mostra o orçamentodas obras localizadas, perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>implantação, separadas por sistema <strong>de</strong>esgoto sanitário.similares.Tabela 60 Investimentos Esgotos Sanitários (valores em 1000 Reais)1. Sistema Capital VilleDescrição Implantação Unida<strong>de</strong>CustoUnitárioQuant.Total (R$mil)1.1. ETE (5,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2019-2020 Unida<strong>de</strong> 98,2 1 1.431,71.2. Elevatória Final 2019-2020 Unida<strong>de</strong> 98,2 1 98,21.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2019-2020 Verba 306,02. Sistema São Benedito2.1. ETE (12,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2014-2015 Unida<strong>de</strong> 2.704,4 1 2.704,42.2. Elevatória Final 2014-2015 Unida<strong>de</strong> 181,5 1 181,52.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2014-2015 Verba 577,23. Sistema Cajamar Se<strong>de</strong>3.1. ETE (18,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 5.239,7 1 5.239,73.2. Elevatória Final 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 216,6 1 216,63.3. Elevatórias Intermediárias 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 181,5 3 544,43.4. Coletores Intercptores Ø 200 a 300 mm 2012-2014 km 521,5 8,3 4.328,73.5. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2011 Verba 2.065,94. Sistema Cajamar Jordanésia4.1. ETE (100,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 13.019,5 1 13.019,54.2. ETE (100,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2025 Unida<strong>de</strong> 6.075,8 1 6.075,84.3. Elevatória Final 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 440,4 1 440,44.4. Coletores Intercptores Ø 200 a 500 mm 2012-2014 km 632,2 11,6 7.333,84.5. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2011 Verba 5.373,95. Sistema Cajamar Polvilho5.1. ETE (90,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 13.019,5 1 13.019,55.2. ETE ( Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 6.075,8 1 6.075,85.3. Elevatória Final 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 623,7 1 623,75.4. Elevatórias Intermediárias 2012-2014 Unida<strong>de</strong> 294,3 3 882,95.5. Coletores Intercptores Ø 200 a 800 mm 2011 km 1.097,3 13,6 14.923,55.6. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) Verba 7.105,16. Sistema Val Novo6.1. ETE (2,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2020 Unida<strong>de</strong> 1.002,2 1 1.002,26.2. Elevatória Final 2020 Unida<strong>de</strong> 98,2 1 98,26.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2020 verba 220,17. Sistema Pununduva7.1. ETE (2,0 L/s Lo<strong>do</strong> Ativa<strong>do</strong> por Batelada) 2020 Unida<strong>de</strong> 1.002,2 1 1.002,27.2. Elevatória Final 2020 Unida<strong>de</strong> 98,2 1 98,27.3. Desapropriação (ETE,EEE e Servidões) 2020 verba 220,1As ampliações e reforços <strong>de</strong> elevatórias ecoletores troncos serão <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>res,A Tabela 61 a seguir mostra osinvestimentos distribuí<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong>tempo.conforme Lei Fe<strong>de</strong>ral 6766/69.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 156


Tabela 61 Investimentos Sistema <strong>de</strong> Esgotos (valores em 1000 Reais)Re<strong>de</strong> Coletora e LigaçõesAfastamento e TratamentoanoInvestimentos ReposiçãoProjetosSistemas <strong>de</strong> Tratamento e AfastamentoRepos.Total EsgotosRe<strong>de</strong>Ligação Sub Total Re<strong>de</strong> LigaçãoSEDE Jordanésia PolvilhoCondminialTotalVille Benedito NovoRe<strong>de</strong>SubCapital São ValPununduva Sub Total Equip. Invest. Reposição2010 432,7 370,9 359,7 792,4 104,2 9,4 113,7 200,0 0,0 992,4 113,72011 431,5 258,9 251,1 682,6 112,6 9,9 122,5 500,0 2.065,9 5.373,9 7.105,1 14.544,9 15.727,5 122,52012 288,4 173,0 167,8 456,2 118,1 10,3 128,4 500,0 2.065,9 5.373,9 5.889,9 13.329,7 14.285,9 128,42013 839,3 503,6 488,4 1.327,7 134,4 11,3 145,6 1.000,0 4.131,8 10.747,8 11.779,8 26.659,4 28.987,1 145,62014 858,7 515,2 499,7 1.358,4 151,0 12,2 163,2 200,0 4.131,8 10.747,8 11.779,8 1.731,5 28.391,0 29.949,3 163,22015 874,5 524,7 508,9 1.383,4 167,9 13,3 181,1 1.731,5 1.731,5 3.114,9 181,12016 938,6 563,2 546,2 1.484,8 148,8 14,4 163,2 0,0 1.693,1 1.484,8 1.856,32017 1.465,1 879,1 852,5 2.317,6 128,6 16,0 144,6 0,0 1.693,1 2.317,6 1.837,82018 540,1 324,0 314,3 854,3 112,4 16,7 129,1 0,0 1.693,1 854,3 1.822,22019 640,3 384,2 372,6 1.012,9 118,6 17,4 136,0 100,0 918,0 918,0 1.693,1 2.030,8 1.829,12020 649,5 389,7 377,9 1.027,4 124,8 18,2 143,0 918,0 1.320,5 1.320,5 3.558,9 1.693,1 4.586,3 1.836,22021 611,0 0,0 355,5 966,5 130,8 18,9 149,6 0,0 1.782,7 966,5 1.932,32022 969,6 0,0 564,2 1.533,8 140,1 20,0 160,1 0,0 1.782,7 1.533,8 1.942,82023 388,7 0,0 226,2 614,8 143,9 20,5 164,3 0,0 1.782,7 614,8 1.947,02024 413,6 0,0 240,7 654,3 147,9 20,9 168,8 0,0 1.782,7 654,3 1.951,52025 406,1 0,0 236,3 642,3 151,8 21,4 173,2 6.075,8 6.075,8 1.782,7 6.718,1 1.955,92026 416,5 0,0 242,3 658,8 155,8 21,9 177,7 0,0 1.904,2 658,8 2.081,92027 401,0 0,0 233,3 634,4 159,7 22,4 182,1 0,0 1.904,2 634,4 2.086,22028 383,0 0,0 222,9 605,9 163,4 22,8 186,2 0,0 1.904,2 605,9 2.090,42029 390,9 0,0 227,5 618,4 167,2 23,3 190,4 0,0 1.904,2 618,4 2.094,62030 397,4 0,0 231,2 628,7 171,0 23,7 194,7 6.075,8 6.075,8 1.904,2 6.704,4 2.098,92031 404,5 0,0 235,4 639,8 174,9 24,2 199,1 0,0 2.025,7 639,8 2.224,82032 397,8 0,0 231,5 629,3 178,8 24,6 203,4 0,0 2.025,7 629,3 2.229,12033 390,4 0,0 227,2 617,6 182,5 25,1 207,6 0,0 2.025,7 617,6 2.233,32034 397,4 0,0 231,2 628,7 186,4 25,6 211,9 0,0 2.025,7 628,7 2.237,62035 405,4 0,0 235,9 641,2 190,3 26,0 216,3 0,0 2.025,7 641,2 2.242,02036 412,2 0,0 239,9 652,1 194,3 26,5 220,8 0,0 2.025,7 652,1 2.246,52037 419,9 0,0 244,3 664,3 198,4 27,0 225,3 0,0 2.025,7 664,3 2.251,02038 428,5 0,0 249,3 677,8 202,5 27,5 230,0 0,0 2.025,7 677,8 2.255,72039 435,6 0,0 253,4 689,0 206,7 28,0 234,7 0,0 2.025,7 689,0 2.260,42040 443,0 0,0 257,7 700,7 211,0 28,5 239,5 0,0 2.025,7 700,7 2.265,2Total 16.871,2 4.886,5 9.924,8 26.796,0 4.878,7 627,8 5.506,5 2.500,0 12.395,3 38.319,2 42.630,4 1.835,9 3.463,1 1.320,5 1.320,5 101.284,9 47.156,9 130.580,9 52.663,4<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 157


Outros InvestimentosNesse item foram estima<strong>do</strong>s osinvestimentos <strong>de</strong> suporte para aprestação <strong>do</strong>s serviços a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> osseguintes critérios: Informática:O parque <strong>de</strong> informática (equipamentos,programas e licenças) é atualiza<strong>do</strong> <strong>de</strong>forma gradativa e os custos são ratea<strong>do</strong>sentre os usuários. Nesse trabalho estimouseum investimento anual <strong>de</strong> R$ 2,0 mil. Bens <strong>de</strong> Uso Geral:O ferramental operacional é reposto àmedida que apresenta <strong>de</strong>sgastescolocan<strong>do</strong> em risco os usuários; os moveise utensílios são troca<strong>do</strong>s periodicamentequan<strong>do</strong> apresentam <strong>de</strong>sgastes ou, nocaso das áreas <strong>de</strong> atendimento aoespaços. Nesse trabalho estimou-se em R$1 mil/ano. Frota:Para a ampliação e renovação da frotaforam consulta<strong>do</strong>s os preços <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>cujo resulta<strong>do</strong> consta na Tabela 62 aseguir:Tabela 62 Preços <strong>de</strong> Veículos eEquipamentosPreços médios para renovação da frota (R$)Automóvel 35.000,00Utilitário 37.000,00Motocicleta 7.000,00Caminhoneta 56.000,00Caminhão Leve 108.000,00Caminhão Médio 140.000,00Caminhão semi pesa<strong>do</strong> 270.000,00Retroescava<strong>de</strong>ira 200.000,00Guindaste 350.000,00Mini Retro 140.000,00Fonte: Transporte Janeiro/2010público, na melhoria e mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong>sA vida útil <strong>de</strong> cada veículo eequipamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> uso caso acaso, para manter e ampliar a frotasempre em boas condições <strong>de</strong> uso foiestima<strong>do</strong> um recurso <strong>de</strong> R$ 200,0 mil acada 3 anos.em operação (sem <strong>de</strong>preciação)excluí<strong>do</strong>s: Re<strong>de</strong>s e ligações que têm critérioespecífico <strong>de</strong> reposição jáconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> nos programas <strong>de</strong>investimentos <strong>de</strong> abastecimentoReposição <strong>de</strong> Equipamentos Imóveis<strong>de</strong> água e <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong>As bombas, quadros elétricos, e outrosequipamentos são substituí<strong>do</strong>s ourepostos <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com asnecessida<strong>de</strong>s, vida útil ou atualizaçãotecnológica, os valores das reposiçõesforam estima<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong>s ativosesgotos sanitários; ETAs e ETEs que estão incluí<strong>do</strong>s noprograma <strong>de</strong> investimentosespecíficos.Geralmente são pequenos equipamentos,cuja vida útil <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>utilização, entretanto, necessários para<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 158


prestar os serviços a<strong>de</strong>quadamente.A<strong>do</strong>tou-se um valor anual <strong>de</strong> R$ 30,0 milreais. OutrosBasicamente é o ferramental utiliza<strong>do</strong> pelopessoal <strong>de</strong> manutenção, como porexemplos, alicate, chave <strong>de</strong> fenda,enxada, picareta, etc., foi estima<strong>do</strong> em R$1,5 mil por ano.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 159


Tabela 63 Outros Investimentos (valores R$ 10³)<strong>Município</strong>: CajamarValores em R$ 10³ Dez/2010Ano Equipamentos Informática Telefonia Frota Bens Uso Geral Outros Total (A+E)2010 30,0 1,5 31,52011 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52012 30,0 2,0 5,0 200,0 1,0 1,5 239,52013 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52014 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52015 30,0 2,0 200,0 1,0 1,5 234,52016 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52017 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52018 30,0 2,0 200,0 1,0 1,5 234,52019 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52020 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52021 30,0 2,0 200,0 1,0 1,5 234,52022 30,0 2,0 5,0 1,0 1,5 39,52023 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52024 30,0 2,0 200 1,0 1,5 234,52025 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52026 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52027 30,0 2,0 200,0 1,0 1,5 234,52028 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52029 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52030 30,0 2,0 200,0 1,0 1,5 234,52031 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52032 30,0 2,0 5,0 1,0 1,5 39,52033 30,0 2,0 200,0 1,0 1,5 234,52034 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52035 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52036 30,0 2,0 200,0 1,0 1,5 234,52037 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52038 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52039 30,0 2,0 1,0 1,5 34,52040 30,0Total 930,0 58,0 15,0 1.800,0 29,0 45,0 2.847,0A Tabela 64 a seguir mostra os Investimentos previstos para Cajamar, para universalizar osserviços até 2020, e manter essa situação até o ano 2040.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 160


Tabela 64 Resumo <strong>do</strong>s Investimentos (R$ 1.000)Abastecimento <strong>de</strong> ÁguaEsgotos SanitáriosProjetosanoDistribuição Produção SubtotalAfastamento &ColetaSubtotalTratamentoÁguaEsgotosOutrosInvest.Total2010 568,1 0,0 568,1 906,1 0,0 906,1 0,0 200,0 31,5 1.705,72011 1.247,0 430,0 1.677,0 805,2 14.544,9 15.350,0 0,0 500,0 34,5 17.561,52012 1.590,2 947,6 2.537,9 584,7 13.329,7 13.914,4 300,0 500,0 239,5 17.491,72013 1.621,3 4.808,3 6.429,6 1.473,3 26.659,4 28.132,8 250,0 1.000,0 34,5 35.846,82014 1.658,9 1.632,0 3.290,9 1.521,6 28.391,0 29.912,6 50,0 200,0 34,5 33.488,02015 1.723,1 899,7 2.622,8 1.564,5 1.731,5 3.296,1 0,0 0,0 234,5 6.153,42016 1.342,7 274,9 1.617,7 1.648,0 1.693,1 3.341,1 0,0 0,0 34,5 4.993,32017 1.171,1 30,0 1.201,1 2.462,2 1.693,1 4.155,4 0,0 0,0 34,5 5.390,92018 990,2 30,0 1.020,2 983,4 1.693,1 2.676,5 0,0 0,0 234,5 3.931,22019 608,0 980,2 1.588,3 1.148,9 2.611,1 3.759,9 0,0 100,0 34,5 5.482,72020 824,2 1.950,2 2.774,5 1.170,4 5.252,1 6.422,5 0,0 0,0 34,5 9.231,42021 732,4 30,0 762,4 1.116,1 1.782,7 2.898,8 0,0 0,0 234,5 3.895,72022 644,0 30,0 674,0 1.693,9 1.782,7 3.476,6 0,0 0,0 39,5 4.190,12023 658,3 30,0 688,3 779,2 1.782,7 2.561,9 0,0 0,0 34,5 3.284,62024 788,9 30,0 818,9 823,1 1.782,7 2.605,8 0,0 0,0 234,5 3.659,22025 1.585,3 950,0 2.535,3 815,5 7.858,4 8.674,0 0,0 0,0 34,5 11.243,82026 1.611,0 764,8 2.375,8 836,5 1.904,2 2.740,7 0,0 0,0 34,5 5.151,02027 1.642,4 30,0 1.672,4 816,4 1.904,2 2.720,6 0,0 0,0 234,5 4.627,52028 719,0 30,0 749,0 792,1 1.904,2 2.696,3 0,0 0,0 34,5 3.479,82029 733,4 30,0 763,4 808,8 1.904,2 2.713,0 0,0 0,0 34,5 3.510,92030 740,1 1.399,7 2.139,8 823,4 7.980,0 8.803,4 0,0 0,0 234,5 11.177,62031 746,1 550,2 1.296,3 839,0 2.025,7 2.864,7 0,0 0,0 34,5 4.195,52032 759,7 30,0 789,7 832,7 2.025,7 2.858,4 0,0 0,0 39,5 3.687,62033 774,0 30,0 804,0 825,2 2.025,7 2.850,9 0,0 0,0 234,5 3.889,42034 787,9 30,0 817,9 840,6 2.025,7 2.866,3 0,0 0,0 34,5 3.718,82035 802,5 1.000,0 1.802,5 857,6 2.025,7 2.883,3 0,0 0,0 34,5 4.720,32036 817,7 30,0 847,7 872,9 2.025,7 2.898,6 0,0 0,0 234,5 3.980,82037 832,3 30,0 862,3 889,6 2.025,7 2.915,3 0,0 0,0 34,5 3.812,12038 847,3 30,0 877,3 907,8 2.025,7 2.933,5 0,0 0,0 34,5 3.845,32039 863,0 30,0 893,0 923,7 2.025,7 2.949,4 0,0 0,0 34,5 3.876,92040 879,0 30,0 909,0 940,2 2.025,7 2.965,9 0,0 0,0 3.874,9Total 31.309,0 17.097,8 48.406,9 32.302,5 148.441,8 180.744,3 600,0 2.500,0 2.847,0 235.098,2<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 161


4.2. Sistema <strong>de</strong> Drenagem Urbana e Manejo <strong>de</strong> águas pluviais4.2.1. Ações e AlternativasPropostasAs proposições <strong>de</strong> drenagem urbanadivi<strong>de</strong>m-se basicamente em <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong>medidas: corretivas, visan<strong>do</strong> evitar osdanos e prejuízos causa<strong>do</strong>s pelasinundações e empoçamento das águasao corrigir pontos críticos; e preventivas,propon<strong>do</strong> a não ocupação <strong>de</strong> várzeasquan<strong>do</strong> estas existirem e ainda estiveremnão ocupadas. Po<strong>de</strong>m ainda ser divididasem medidas: estruturais, quan<strong>do</strong>modificam o sistema fluvial evitan<strong>do</strong>prejuízos <strong>de</strong>correntes das enchentes; enão estruturais, quan<strong>do</strong> os prejuízos sãoreduzi<strong>do</strong>s pela melhor convivência dapopulação com as enchentes. Asproposições aqui colocadas para a se<strong>de</strong>e distritos levam em conta essas medidas:corretivas (estruturais ou não) epreventivas (estruturais ou não).<strong>de</strong> água e enxurradas, ten<strong>do</strong> em vista orelevo da cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que foiproposta a implantação da infra-estruturaurbana em toda área da se<strong>de</strong> <strong>do</strong>município. No entanto, essa implantaçãoobe<strong>de</strong>ce a uma sequência conforme aexplicada a seguir e ainda acompanha ocrescimento vegetativo da área urbana(Tabela 65). Os custos dividi<strong>do</strong>s por etapaestão coloca<strong>do</strong>s adiante.Em Cajamar, foi observada uma falta <strong>de</strong>infra-estrutura <strong>de</strong> microdrenagem urbana,principalmente das unida<strong>de</strong>s enterradascomo boca-<strong>de</strong>-lobo e galeria, bem comoda aplicação <strong>de</strong> técnicascompensatórias. Isso leva à ocorrência <strong>de</strong>pontos críticos perante o empoçamento<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 162


Tabela 65 Ações propostas e prazos para implementaçãoPrazoMicrodrenagemAção PropostaMacrodrenagemAções emergenciais(imediatas)Ações <strong>de</strong> curtoprazo (2010 a 2014)- Estabelecimento <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong>registro <strong>do</strong>s pontos urbanos <strong>de</strong>empoçamento.- Correção imediata <strong>do</strong>s pontos urbanosem vias que constantemente sãoinunda<strong>do</strong>s ou sofrem com enxurradasdurante as chuvas.- Cadastro, diagnóstico e projetoexecutivo.- Definição e aplicação <strong>de</strong> técnicascompensatórias <strong>de</strong> drenagem urbana.- Estabelecimento <strong>de</strong> programa municipal<strong>de</strong> limpeza e manutenção, e suaimplantação.- Implantação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong>alerta primário, visan<strong>do</strong>acompanhar a evolução <strong>de</strong> cheias<strong>do</strong>s principais cursos d’águaurbanos.- Levantamento topográfico ebatimétrico <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais,diagnóstico com verificação dassuas capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> escoamento,recuperação e limpeza.- Não permitir a ocupação <strong>de</strong> áreascríticas por meio <strong>de</strong> legislaçãomunicipal.- Proposição <strong>de</strong> um parque linearna área urbana <strong>de</strong> Cajamar.- Consolidação <strong>do</strong> programamunicipal <strong>de</strong> alerta peranteinundações com participação daDefesa Civil.- Canalização com urbanizaçãodas margens <strong>de</strong> um trecho <strong>do</strong>Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais no distrito <strong>de</strong>Jordanésia- Construção <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong>retenção a montante da cida<strong>de</strong>- Elaboração <strong>do</strong> novo <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Drenagem Urbana levan<strong>do</strong> em contaos da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s nos registros e revisão <strong>do</strong> Código <strong>de</strong> Obras MunicipaisAções <strong>de</strong> médioprazo (2014 a 2018)- Implantação da re<strong>de</strong> conforme etapas epriorida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> projeto executivo.- Ampliação da cobertura para aten<strong>de</strong>r ocrescimento vegetativo.- Implantação das medidas nãoestruturais.- Acompanhamento <strong>do</strong> regimehidrológico por meio <strong>de</strong> registros <strong>de</strong>vazão, altura pluviométrica, etc..- Revisão em função das novasproposições <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> drenagemurbana.- Manutenção <strong>de</strong> parque linear aolongo das várzeas com proibiçãopor meio <strong>de</strong> legislação municipalda sua ocupação.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 163


PrazoMicrodrenagem- Revisão em função das novasproposições ou revisões <strong>do</strong> plano <strong>de</strong>drenagem urbana.Ação PropostaMacrodrenagem- Avanço na consolidação <strong>do</strong>programa municipal <strong>de</strong> alerta.- Revisar o <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Drenagem Urbana, levan<strong>do</strong> em conta os da<strong>do</strong>scoleta<strong>do</strong>s nos registros, expansão urbana, realida<strong>de</strong> operacional e capacida<strong>de</strong>efetiva das estruturas hidráulicas, entre outros pontos.Ações <strong>de</strong> longoprazo (2018 a 2040)- Implantação da re<strong>de</strong> conforme etapas epriorida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> projeto executivo.- Ampliação da cobertura para aten<strong>de</strong>r ocrescimento vegetativo.- Manutenção das medidas nãoestruturaise <strong>do</strong> parque linear aolongo das várzeas.- Proibição por meio <strong>de</strong> legislaçãomunicipal da ocupação <strong>de</strong> várzeas.- Consolidação <strong>do</strong> programamunicipal <strong>de</strong> alerta.4.2.2.Custos envolvi<strong>do</strong>s naimplantaçãoOs custos referem-se à micro e àmacrodrenagem foram obti<strong>do</strong>s portipologia <strong>de</strong> medidas estruturais, a partir<strong>de</strong> projetos existentes com orçamentopara os municípios <strong>do</strong> Cajamar. Dentre osconsulta<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>stacam-se os <strong>Plano</strong>sDiretores <strong>de</strong> Drenagem, on<strong>de</strong> váriastipologias <strong>de</strong> intervenções foramencontradas. Fontes bibliográficas e outrosprojetos <strong>de</strong> micro e macrodrenagemforam ainda consulta<strong>do</strong>s.Os custos no caso <strong>de</strong> microdrenagemforam <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> áreaconsi<strong>de</strong>rada, pois a falta <strong>de</strong> cadastro daatual re<strong>de</strong> impe<strong>de</strong> que a mesma sejaverificada quanto a sua capacida<strong>de</strong>. Aopropor a implantação em toda a manchaurbana, se obtêm o custo máximo, o qualseria reduzi<strong>do</strong> na medida em que ocadastro <strong>de</strong> bocas-<strong>de</strong>-lobo e galeriasfosse efetua<strong>do</strong>, possibilitan<strong>do</strong> averificação das suas condiçõesoperacionais e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suaalteração, amplian<strong>do</strong> sua capacida<strong>de</strong>,por exemplo, e mesmo a implantação <strong>de</strong>mais estruturas hidráulicas.Na composição <strong>de</strong> custos estão incluí<strong>do</strong>smateriais como: tubos <strong>de</strong> concreto,unida<strong>de</strong>s como bocas-<strong>de</strong>-lobo, méto<strong>do</strong>sconstrutivos, equipamentos, movimento<strong>de</strong> terra e mão-<strong>de</strong>-obra, entre outrospontos.No caso da macrodrenagem, sãocoloca<strong>do</strong>s os custos médios apura<strong>do</strong>s apartir <strong>de</strong> projetos e obras executadas parao município <strong>de</strong> Cajamar. Esses custos são<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 164


menciona<strong>do</strong>s neste momento no senti<strong>do</strong><strong>de</strong> contribuir para a formulação <strong>de</strong>alternativas futuras a serem <strong>de</strong>batidascom o município. Foram obti<strong>do</strong>s os custos<strong>de</strong> canalização por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>comprimento, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ainda asdimensões das seções relativas à vazãomáxima <strong>de</strong> cheia. A composição <strong>do</strong>scustos médios consi<strong>de</strong>ra materiais comoconcreto, grama<strong>do</strong>s, gabião, etc., bemcomo méto<strong>do</strong>s construtivos,equipamentos e mão-<strong>de</strong>-obra.Como alternativa, também foi calcula<strong>do</strong>o custo por metro quadra<strong>do</strong> daconstrução <strong>de</strong> casas <strong>de</strong> baixo padrãopara que fosse estimada a realocação <strong>de</strong>casas localizadas em área <strong>de</strong> riscoperante a inundação ou empoçamento<strong>de</strong> água.MicrodrenagemNo caso da microdrenagem, a únicaalternativa consi<strong>de</strong>rada foi a elaboração<strong>do</strong> cadastro e a implantação da mesmaconforme os critérios técnicos e <strong>de</strong>engenharia.Propõem-se a implantação damicrodrenagem em 3 etapas inician<strong>do</strong>-senas áreas <strong>de</strong> ocupação mais <strong>de</strong>nsa. Oscustos máximos previstos para executartoda a microdrenagem nas áreasindicadas são os seguintes:Tabela 66 Previsão <strong>de</strong> custos para a implantação da microdrenagem nas áreas urbanizadasPerío<strong>do</strong>Áreaatendida(ha)CustoCadastro(R$)Custo Projeto2011-2015 203,2 609.600,00 372.995,95 12.433.198,40 13.415.794,352015-2020 401,8 1.205.400,00 737.548,10 24.584.936,60 26.527.884,702020-2025 1.290,90 3.872.700,00 2.369.588,95 78.986.298,30 85.228.587,25(R$)CustoImplantação(R$)Custo Total (R$)TOTAL 1.895,90 5.687.700,00 3.480.133,00 116.004.433,30 125.172.266,30<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 165


Figura 50 Etapas <strong>de</strong> implantação da microdrenagem.LEGENDA<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 166


Após o ano <strong>de</strong> 2025 a implantação damicrodrenagem <strong>de</strong>verá acompanhar ocrescimento vegetativo da cida<strong>de</strong>, com acomplementação <strong>do</strong> cadastro e ainserção da infra-estrutura necessária.O emprego <strong>de</strong> medidas compensatóriasna microdrenagem urbana e o controle<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> impermeabilização <strong>do</strong> solocertamente reduziriam o valor estima<strong>do</strong>, oque <strong>de</strong>ve ser feito na etapa <strong>de</strong> projeto damicrodrenagem urbana. De uma maneirageral, a implantação <strong>de</strong> microdrenagemque emprega técnicas compensatóriasreduz em 30% o custo em relação àconvencional, mas somente no projeto épossível verificar o valor exato, porque sãonecessárias informações <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> solo,obtidas por meio <strong>de</strong> sondagens, <strong>de</strong>finição<strong>do</strong> tipo e número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s aempregar e localização, entre outras.MacrodrenagemPara a macrodrenagem, foi propostacomo alternativa a canalização nostrechos mais críticos da área urbanaconsolidada e/ou com ocupaçãopróxima as margens <strong>do</strong>s córregos. Oquadro a seguir apresenta os custos paraa execução das canalizações <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com o tipo <strong>de</strong> material emprega<strong>do</strong>,sen<strong>do</strong> que para o Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais(prolongamento da canalizaçãoexistente) foram apresentadas trêsalternativas <strong>de</strong> canalização.Tabela 67 Previsão <strong>de</strong> custos para a implantação da macrodrenagem nas áreasurbanizadasPerío<strong>do</strong>Curso D’águaTipo <strong>de</strong> materialemprega<strong>do</strong>Comprimento<strong>do</strong> trecho (m)Custo médio(R$)2011-2012 Afluente Rio Juqueri Concreto 200 2.100.000,002012-20152012-20152012-2015Córrego Olaria(Se<strong>de</strong>) – trecho 1Córrego Olaria(Se<strong>de</strong>) – trecho 2Afluente Rib. <strong>do</strong>sCristais2015-2020 Ribeirão <strong>do</strong>s CristaisSolo revesti<strong>do</strong> emgrama220 132.000,00Concreto 200 2.100.000,00Concreto 230 2.415.000,00ConcretoSolo revesti<strong>do</strong> emgramaPol<strong>de</strong>r revesti<strong>do</strong> emgrama4004.200.000,00240.000,001.200.000,00<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 167


As Figuras a seguir ilustram as áreas objeto <strong>de</strong> canalização da macrodrenagem.Figura 51 Representação da canalização no afluente <strong>do</strong> Rio Juqueri – distrito <strong>de</strong> PolvilhoFigura 52 Representação da canalização <strong>do</strong> Córrego Olaria – se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cajamar<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 168


Figura 53 Representação da canalização <strong>do</strong> Afluente <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais – distrito <strong>de</strong>JordanésiaFigura 54 Representação da canalização <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais – distrito <strong>de</strong> Jordanésia<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 169


Sugere-se também quanto a estruturas <strong>de</strong>macrodrenagem a execução <strong>de</strong> bacias<strong>de</strong> retenção, que tratam-se <strong>de</strong>reservatórios <strong>de</strong> superfície que semprecontêm um volume substancial <strong>de</strong> águapermanente para servir a finalida<strong>de</strong>srecreacionais, paisagísticas ou outrasfunções. São normalmente conheci<strong>do</strong>scomo “Piscinões”.Nesta estrutura o nível <strong>de</strong> água eleva-setemporariamente acima <strong>do</strong>s níveisnormais durante ou imediatamente apósas cheias. Os custos da execução dasbacias <strong>de</strong> retenção em Cajamar <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com o material emprega<strong>do</strong> sãoapresenta<strong>do</strong>s a seguir:Tabela 68 Custos estima<strong>do</strong>s <strong>de</strong> execução das bacias <strong>de</strong> retençãoCurso d’ÁguaVolume máximoCustos (R$)(m³)Grama Concreto ProjetoAfluente <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais (BR1) 68.000 2.040.000,00 8.160.000,00 153.000,00Afluente <strong>do</strong> Ribeirão <strong>do</strong>s Cristais (BR2) 6.800 204.000,00 816.000,00 15.300,00Porém, medidas já comentadas como aproibição por lei da ocupação <strong>de</strong> várzeae o estabelecimento <strong>de</strong> parque lineardiminuem significativamente apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento em medidasestruturais <strong>de</strong> macrodrenagem ou mesmoa realocação da população, mudan<strong>do</strong> asituada em área frágil perante ainundação para outros locais seguros.Caso não sejam tomadas essas medidaspreventivas, com base no custo médiopon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> estima-se que para aregularização das margens <strong>do</strong> rio Juquerie seus afluentes urbanos, o investimentoultrapassaria R$ 1 milhão <strong>de</strong> reais.Para efeito <strong>de</strong> comparação e ilustração,há ainda a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> confrontar oscustos <strong>de</strong> canalização com os custos <strong>de</strong>remoção e realocação da populaçãoribeirinha para nova área sem osproblemas <strong>de</strong> cheias. As áreas ribeirinhas,formadas pelas várzeas <strong>do</strong>s rios oucórregos, seriam novamente ocupadasutilizan<strong>do</strong> <strong>de</strong> intervenções maiscompatíveis, como parques lineares,aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada asnecessida<strong>de</strong>s da população epreservan<strong>do</strong> ou recuperan<strong>do</strong> as formasoriginais <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> macrodrenagem.A comparação em termos <strong>de</strong> custo foiavaliada ao consi<strong>de</strong>rar a execução <strong>de</strong>,por exemplo, 200 metros <strong>de</strong> canalização<strong>de</strong> um córrego com uma vazão máximada or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 190 m³/s para perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>retorno <strong>de</strong> 100 anos e uma bacia <strong>de</strong> áreaigual a 15 km². A<strong>do</strong>tou-se ainda, a<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 170


necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realocação <strong>de</strong> 10 (<strong>de</strong>z)casas <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes ribeirinhos.Toman<strong>do</strong> como base os custos <strong>de</strong>materiais e serviços constantes da revistaConstrução & Merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> março<strong>de</strong> 2010, o qual é referente ao bimestreanterior, no caso, janeiro/fevereiro <strong>de</strong>2010, o custo final é <strong>de</strong> R$ 750,00/m²(setecentos e cinqüenta reais por metroquadra<strong>do</strong>, baixo padrão), e que a áreatotal <strong>de</strong> cada casa seja <strong>de</strong> 40 metrosquadra<strong>do</strong>s (mínimo exigi<strong>do</strong> pela CDHU).Tem-se:• 10 casas com 40 m² cada a umcusto <strong>de</strong> R$ 750,00 /m²:10 x 40 x 750,00 = R$ 300.000,00Os custos <strong>de</strong> canalização para estesmesmos 200 metros seria <strong>de</strong> R$ 542,00[m³/s.Km²].m utilizan<strong>do</strong> em concreto eR$100,50 [m³/s.Km²].m para talu<strong>de</strong>sacerta<strong>do</strong>s no próprio solo, porémrevesti<strong>do</strong> em grama. Tem-se:• 200 metros <strong>de</strong> canalização <strong>de</strong>concreto542,00 x (190 / 15) x 200 = R$1.373.066,67• 200 metros <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s grama<strong>do</strong>s100,50 x (190 / 15) x 200 = R$254.600,00Portanto:R$ 1.373.066,67 – (R$ 300.000,00 + R$254.600,00) = R$ 818.466,67Resumin<strong>do</strong>, o custo da canalizaçãoutilizan<strong>do</strong> estrutura <strong>de</strong> canal em concretoarma<strong>do</strong> teria um custo <strong>de</strong> R$ 1.373.066,67,mas se em vez <strong>de</strong> canalizar se optar porremoção, realocação das casasribeirinhas e reconstituição das várzeas, ocusto total será <strong>de</strong> R$ 554.600,00, comuma economia <strong>de</strong> R$ 818.466,67.Isso <strong>de</strong>monstra a importância <strong>de</strong> teralternativas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> projetospara a solução da drenagem urbana, quetranspassem a simples canalização, e porisso foram aqui colocadas como umexercício. O enfoque para resolver osproblemas da população e <strong>do</strong> municípioperante a inundação ou empoçamentocrítico <strong>de</strong> água se situaria em soluçõeseconomicamente mais viáveis, mas com ocunho <strong>de</strong> preservação e recuperaçãodas áreas.A aplicação imediata <strong>de</strong> medidaspreventivas como o impedimento <strong>de</strong>ocupação <strong>de</strong> várzeas evitaria esseinvestimento futuro.No caso <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar e,particularmente, para o contribuinte pelamargem esquerda <strong>do</strong> rio Juqueri no distrito<strong>de</strong> Jordanésia, há o córrego que foitotalmente ocupa<strong>do</strong>, como visto,incluin<strong>do</strong> com habitações subnormais<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 171


sobre o próprio leito. Foi estimada suaextensão em cerca <strong>de</strong> 200 m. Essecórrego é conheci<strong>do</strong> informalmentecomo “lavan<strong>de</strong>ria”, porque havia umaque lançava seus <strong>de</strong>spejos diretamenteneste, o <strong>de</strong>gradan<strong>do</strong>. Esse cenáriocontribuiu para que fosse ocupa<strong>do</strong> daforma com que foi.A partir <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$ 10.500,00por metro para canalização em concreto,a prefeitura <strong>de</strong>veria gastar cerca <strong>de</strong> R$2.100.000,00. O benefício aconteceriapara poucas famílias que moram na área,mas o custo seria, em última instância,“ratea<strong>do</strong>” por toda a população <strong>do</strong>município. Além disso, como visto, comesse mesmo valor seria possível construirmais <strong>de</strong> 20 casas, porém nãoconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o custo <strong>do</strong> terreno.Pelo exposto, recomenda-se arealocação da população que morajunto ou sobre o referi<strong>do</strong> córrego parauma área menos sujeita aos riscos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>a sua situação. Certamente existem custos<strong>de</strong>correntes da falta <strong>de</strong> condiçõesa<strong>de</strong>quadas, principalmente quanto àsaú<strong>de</strong> pública, mas não foramconsi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s aqui pela dificulda<strong>de</strong> queexiste na sua avaliação.4.2.3. Indica<strong>do</strong>res e MetasO conjunto <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res apresenta<strong>do</strong>neste item tem por objetivo servir <strong>de</strong>instrumento <strong>de</strong> avaliação sistemática <strong>do</strong>serviço <strong>de</strong> microdrenagem urbanapresta<strong>do</strong> no município, atribuição típica<strong>de</strong>sse ente fe<strong>de</strong>rativo. Assim, <strong>de</strong>monstraseu <strong>de</strong>sempenho e <strong>de</strong>ficiências, comvistas à universalização <strong>do</strong> serviço, além<strong>de</strong> verificar a eficiência e eficácia dasações e metas programadas no âmbito<strong>de</strong>ste <strong>Plano</strong>.Entenda-se serviço <strong>de</strong> microdrenagemurbana presta<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada econsistente no município, a situação on<strong>de</strong>a infraestrutura cadastrada, projetada,operada e mantida por órgão municipalcompetente foi implantada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com critérios <strong>de</strong> engenharia em vigor,sen<strong>do</strong> conhecida, expandida emonitorada segun<strong>do</strong> esses mesmocritérios. Segun<strong>do</strong> essa proposição, aimplantação <strong>de</strong> novos elementos comobocas-<strong>de</strong>-lobo e galerias seria efetuadaapós projeto <strong>de</strong> engenharia on<strong>de</strong> sualocalização e dimensões foram<strong>de</strong>terminadas por critérios técnicos. É comesse cenário relativo à universalização <strong>do</strong>serviço que os índices foram propostos eparametriza<strong>do</strong>s.A literatura específica ainda é pobrequanto à proposição <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong>maneira que além <strong>de</strong> utilizar as poucasreferências atualmente existentes,também foram propostos alguns visan<strong>do</strong>acompanhar a implantação <strong>do</strong> serviço e<strong>de</strong>pois a sua operação e manutenção. Aseqüência <strong>de</strong> implementação <strong>do</strong> <strong>Plano</strong><strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> vai possibilitar a melhoria<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 172


na base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s a serem coleta<strong>do</strong>s earmazena<strong>do</strong>s no Sistema <strong>de</strong> InformaçõesGeográficas – SIG proposto para omunicípio e, consequentemente, averificação <strong>do</strong>s aqui propostos. Assim, hápossibilida<strong>de</strong> no futuro <strong>de</strong> a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong>outros indica<strong>do</strong>res para monitoramento<strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> plano em relação àsmetas propostas com o objetivo <strong>de</strong>universalizar a prestação <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong>drenagem urbana.Indica<strong>do</strong>r da gestão <strong>do</strong> serviçoFoi dividi<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is subitens, cada umcom seu respectivo indica<strong>do</strong>r simples, <strong>de</strong>forma que ao final se obtenha umindica<strong>do</strong>r composto.a) Gestão• Indica<strong>do</strong>r simples <strong>de</strong> rubrica específica<strong>de</strong> drenagem(....) sim ... (....) não• Indica<strong>do</strong>r composto <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>sserviços <strong>de</strong> drenagem urbana: ICDUICGDU: 1,00. Quan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is indica<strong>do</strong>ressimples forem positivos;ICGDU: 0,50. Quan<strong>do</strong> ao menos umindica<strong>do</strong>r simples for positivo;ICGDU: 0,00. Quan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is indica<strong>do</strong>ressimples forem nulos.ISG: 0,50. Quan<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r simples forpositivo;ISG: 0,00. Quan<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r simples fornegativo.• Indica<strong>do</strong>r simples <strong>de</strong> existência <strong>de</strong>ente específico <strong>de</strong> drenagem comativida<strong>de</strong>s bem <strong>de</strong>finidas, inclusive emlei municipal(....) sim ... (....) nãoISG: 0,50. Quan<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r simples forpositivo;ISG: 0,00. Quan<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r simples fornegativo.b) Alcance <strong>do</strong> cadastro <strong>do</strong> serviço• Indica<strong>do</strong>r simples <strong>de</strong> existência <strong>de</strong>cadastro atualiza<strong>do</strong> dainfraestrutura <strong>de</strong> drenagem(....) sim ... (....) nãoIECDU: 0,50. Quan<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r simples forpositivo;IECDU: 0,00. Quan<strong>do</strong> o indica<strong>do</strong>r simples fornegativo.• Indica<strong>do</strong>r simples <strong>do</strong> alcance <strong>do</strong>cadastro, caso exista, referente àporcentagem da área urbanacom cadastro efetua<strong>do</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 173


(....) 67% a 100% nota = 0,5(....) 34% a 66% nota = 0,3(....) 1% a 33% nota = 0,1(....) 0% nota = 0,0• Indica<strong>do</strong>r composto <strong>do</strong> alcance<strong>do</strong> cadastro <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong>microdrenagem urbana: ICCDU(soma <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res simples <strong>do</strong>alcance <strong>do</strong> cadastro <strong>do</strong> serviço)ICCDU: 1,0. Quan<strong>do</strong> existir cadastro comalcance entre 67% a 100% da áreaurbana.ICCDU: 0,8. Quan<strong>do</strong> existir cadastro comalcance entre 34% a 66% da área urbana.ICCDU: 0,6. Quan<strong>do</strong> existir cadastro comalcance entre 1% a 33% da área urbana.ICCDU: 0,0. Quan<strong>do</strong> não existir cadastro dainfraestrutura <strong>de</strong> drenagem.Assim, o indica<strong>do</strong>r composto da gestão<strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> drenagem urbana seria:IPSDU = ICGDU + ICCDUA avaliação seria da seguinte forma:IPSDU = 1,4 - 2,0. O serviço vem sen<strong>do</strong> geri<strong>do</strong><strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quadaIPSDU = 0,7 - 1,3. O serviço tem algum nível<strong>de</strong> gestão, mas precisa ser maisavança<strong>do</strong>;IPSDU = 0,0 - 0,6. A gestão ainda éinsuficiente e requer aprimoramento.Outros indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> serviçoÀ medida que mais informações foremsen<strong>do</strong> obtidas e o serviço <strong>de</strong>microdrenagem urbana estrutura<strong>do</strong>,outros indica<strong>do</strong>res seriam incorpora<strong>do</strong>s <strong>de</strong>forma a propiciar uma avaliação maisefetiva da prestação <strong>do</strong> serviço nosenti<strong>do</strong> da universalização. Note-se que oprimeiro passo como coloca<strong>do</strong> no itemanterior é efetuar o cadastro, sem o qualnão se conhece a infraestrutura e não épossível saber qual a sua capacida<strong>de</strong> real<strong>de</strong> prestação <strong>do</strong> serviço. É bem provávelque o serviço venha atualmentefuncionan<strong>do</strong> <strong>de</strong> alguma forma, mas sem ocadastro não se conhece sua eficiência.No momento, não foi proposto um índicerelativo à efetivação <strong>do</strong>s investimentos,ten<strong>do</strong> se opta<strong>do</strong> por avaliar os resulta<strong>do</strong>s<strong>do</strong>s mesmos via índices relativos àprestação <strong>do</strong> serviço. Por exemplo, oíndice <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamente<strong>do</strong>s investimentos no cadastro e projeto, e<strong>de</strong>pois <strong>do</strong>s custos relativos à operação emanutenção.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 174


a) Informatização <strong>do</strong> cadastro da re<strong>de</strong> <strong>de</strong>microdrenagemEfetua<strong>do</strong> o cadastro, a sua introduçãocomo um conjunto <strong>de</strong> da<strong>do</strong>sgeorreferencia<strong>do</strong> em um sistema <strong>de</strong>informação geográfica passa a seravaliada pelo índice a seguir.Icad = Vias Cad/ Vias totalSen<strong>do</strong>:ICad: Índice <strong>de</strong> cadastro informatiza<strong>do</strong> <strong>de</strong>microdrenagem urbanaVias Cad: Número <strong>de</strong> Vias com CadastroAtualiza<strong>do</strong> e Informatiza<strong>do</strong>(microdrenagem superficial esubterrânea) no âmbito <strong>do</strong>sistema <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> SIGDRENAGEM.Vias Total: Número Total <strong>de</strong> Vias.Após o início da implementação <strong>do</strong> SIG-DRENAGEM e inserção <strong>do</strong> cadastro dare<strong>de</strong> será possível obter o valor <strong>de</strong>sseindica<strong>do</strong>r.LVE: Extensão das vias na área urbanacom infraestrutura <strong>de</strong> microdrenagem, emkm.LVTotal: Extensão total <strong>de</strong> vias na áreaurbana, em km.Após a implementação <strong>do</strong> SIG-DRENAGEM e inserção <strong>do</strong> cadastro dare<strong>de</strong> <strong>de</strong> microdrenagem será possívelobter o valor <strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r. Entenda-secobertura <strong>de</strong> microdrenagem comosen<strong>do</strong> a extensão das vias <strong>de</strong>ntro o totalda cida<strong>de</strong> que já passaram por umprocesso <strong>de</strong> cadastro das unida<strong>de</strong>s comobocas-<strong>de</strong>-lobo e galerias, p.ex., análisedas mesmas quanto a sua efetivacapacida<strong>de</strong>, projeto e implantaçãoconforme critérios técnicos. Somente apartir <strong>do</strong> conhecimento das mesmas queserá possível avaliar em que grau o serviçoé presta<strong>do</strong>.Alternativamente, esse indica<strong>do</strong>r tambémpo<strong>de</strong>ria ser calcula<strong>do</strong> por área, i.é, qualporcentagem da cida<strong>de</strong> já teve a suamicrodrenagem cadastrada e analisada.c) Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> eficiência <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>b) Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> cobertura damicrodrenagemICMicro Sen<strong>do</strong>:LVELVTotalICMicro: Índice <strong>de</strong> Cobertura <strong>de</strong>Microdrenagem.microdrenagemIMicro Sen<strong>do</strong>:VAVTotalIMicro: Índice <strong>de</strong> Eficiência <strong>de</strong>Microdrenagem;<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 175


VA: Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vias que alagam comPrecipitação TR< 5 anos;da precipitação será possível obter o valor<strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r.VTotal: Número total <strong>de</strong> vias <strong>do</strong> município.Após a implementação <strong>do</strong> SIG-DRENAGEM e inserção <strong>do</strong> cadastro dare<strong>de</strong> <strong>de</strong> microdrenagem e monitoramentoMecanismos <strong>de</strong> avaliação das metasA avaliação das metas no senti<strong>do</strong> dauniversalização foi realizada através daelaboração <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s específicosgera<strong>do</strong>s com base no cálculo e na análise<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res apresenta<strong>do</strong>s,comparan<strong>do</strong>-os com a cronologiaprevista para implementação das açõespropostas. Esses estu<strong>do</strong>s foram elabora<strong>do</strong>scom objetivo <strong>de</strong> viabilizar a regulação efiscalização <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> drenagemurbana.A seguir, são apresenta<strong>do</strong>s os valorescalcula<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res propostos<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> horizonte <strong>de</strong>ste <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong>,compatibiliza<strong>do</strong>s com os investimentosprevistos. Nota-se que o pressuposto emlinhas gerais seria em curto prazo (5 anos)alcançar os valores máximos <strong>do</strong>s índices e<strong>de</strong>pois mantê-los por meio <strong>de</strong>investimentos que acompanhassem ocrescimento da área urbana.A. Gestão <strong>do</strong> ServiçoA gestão a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> serviço pressupõe,como exposto, o conhecimento dainfraestrutura existente. A meta écolocada a seguir:Tabela 69 Metas para a gestãoIndica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong> serviço – ICadMetasConsi<strong>de</strong>ração da rubrica relativaà microdrenagem urbana eimplantação <strong>de</strong> ente específicocom ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas em leimunicipal.Cadastro topográfico digital <strong>de</strong>: i)localização das unida<strong>de</strong>s; ii)características geométricas dasunida<strong>de</strong>s.A Tabela 69 apresenta o cálculo <strong>do</strong>sindica<strong>do</strong>res para a situação atual <strong>de</strong>prestação <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> drenagem e asmetas em curto, médio e longo prazo.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 176


Tabela 70 Cálculo <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> prestação <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> drenagemIndica<strong>do</strong>res gerenciais<strong>de</strong> drenagem urbanaRubrica específica <strong>de</strong>drenagemExistência <strong>de</strong> enteespecífico comativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas emlei municipalIndica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Gestão <strong>do</strong>sserviços (ICGDU)Existência <strong>de</strong> cadastroatualiza<strong>do</strong> dainfraestruturaIntervalo SituaçãoatualCálculo5anosMetas10anos15anos20anos25anos30anos0 - 0.5 Não 0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,50 - 0.5 Não 0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,50 - 1.0 0 1 1 1 1 1 10 - 0.5 Não 0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5Alcance <strong>do</strong> Cadastro 0 - 0.5 0% 0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5Indica<strong>do</strong>r composto <strong>do</strong>cadastro <strong>de</strong>microdrenagem urbana(ICCDU)0 - 1.0 0 1 1 1 1 1 1Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Prestação<strong>do</strong> Serviço (IPSDU = ICGDU +ICCDU)0 - 2.0 0 2 2 2 2 2 2Verifica-se na Tabela 69 que a gestão atual <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> drenagem ainda é insuficiente erequer aprimoramento. O município alcançará um gerenciamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> em curtoprazo (5 anos) quan<strong>do</strong> o alcance <strong>do</strong> cadastro atingir toda a área urbana.B. Informatização <strong>do</strong> cadastro da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> microdrenagemApós o início da implementação <strong>do</strong> SIG-DRENAGEM e inserção <strong>do</strong> cadastro da re<strong>de</strong> serápossível obter o valor <strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r. Deve-se notar que o custo médio para a implantação<strong>do</strong> SIG-DRENAGEM é <strong>de</strong> aproximadamente R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 177


Tabela 71 Meta para informatização <strong>do</strong> cadastroIndica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> informatização <strong>do</strong> cadastro – ICadMetaImplementação <strong>do</strong> SIG com cadastro topográfico georreferencia<strong>do</strong>,associa<strong>do</strong> a um banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s com registros <strong>de</strong>: i) característicasgeométricas <strong>do</strong> sistema; ii) ações temporais <strong>de</strong> caráter corretivo epreventivo; iii) presença <strong>de</strong> ligações clan<strong>de</strong>stinas e lançamento <strong>de</strong> esgotos<strong>do</strong>mésticos; iv) presença <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s e sedimentosNo horizonte <strong>do</strong> plano, o índice ICMicro (= LVE/ LVE total) teria a seguinte distribuição:Tabela 72 Índice <strong>de</strong> informatização da microdrenagem urbanaÍndice <strong>de</strong>informatização damicrodrenagemurbanaIntervaloSituaçãoatualMetas5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 25 anos 30 anosCÁLCULO 0 - 1,0 0 1 1 1 1 1 1D. Eficiência <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>microdrenagemApós a implementação <strong>do</strong> SIG-DRENAGEM e inserção <strong>do</strong> cadastro dare<strong>de</strong> <strong>de</strong> microdrenagem e monitoramentoda precipitação será possível obter o valor<strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r.Tabela 73 Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> eficiênciaIndica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> eficiência <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>microdrenagem – IMicroMetaProporcionar o escoamento pormeio da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> microdrenagematé os corpos receptores <strong>de</strong> 100%<strong>do</strong> volume gera<strong>do</strong> pela ocorrência<strong>de</strong> uma precipitação <strong>de</strong> TR= 5anosNo horizonte <strong>do</strong> plano, o índice IMicro (=VA/VTotal) teria a seguinte distribuição:<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 178


Tabela 74 Índice <strong>de</strong> eficiência e metasÍndice <strong>de</strong>Metaseficiência damicrodrenagemSituaçãourbanaIntervaloatual5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 25 anos 30 anosCÁLCULO 0 - 1,0 0 1 1 1 1 1 1Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Recursos HídricosO Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Recursos Hídricos écalcula<strong>do</strong> a partir da média aritméticaentre os indica<strong>do</strong>res Iqb (qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>água bruta) e Idm(disponibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>smananciais).IrhIqb I2dmIndica<strong>do</strong>rSignifica<strong>do</strong>Responsável pelainformaçãoIrh Índice <strong>de</strong> Recursos Hídricos ContratadaIqb Índice <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água bruta CETESBIdmÍndice <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mananciais paraDAEEabastecimento humanoa) Índice <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Água BrutaEste indica<strong>do</strong>r avalia a qualida<strong>de</strong> daágua bruta <strong>do</strong>s mananciais, tantosuperficiais quanto subterrâneos, utiliza<strong>do</strong>spelo serviço <strong>de</strong> abastecimento público.Abastecimento Público (IAP), calcula<strong>do</strong>regularmente pela CETESB ,transforman<strong>do</strong>-o <strong>de</strong> índice qualitativo emquantitativo através da seguinte tabela<strong>de</strong> equivalência:Para as águas superficiais <strong>de</strong>verá serutiliza<strong>do</strong> o Índice <strong>de</strong> Água para<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 179


IAPIqbÓtima 100Boa 75Regular 50Ruim 25Péssima 0Para os <strong>Município</strong>s atendi<strong>do</strong>s tanto porágua superficial quanto subterrânea,<strong>de</strong>verão ser feitas as <strong>de</strong>vidaspon<strong>de</strong>rações seja em termos <strong>de</strong> volumeou população atendida.No caso <strong>de</strong> poço artesiano utilizar atabela seguinteb) Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Disponibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sMananciaisSituação <strong>do</strong> poçoPoços sem contaminação e semnecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento (*)Iqb100Tem por finalida<strong>de</strong> mensurar adisponibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s mananciais paraabastecimento em relação à <strong>de</strong>mandaPoços sem contaminação e comnecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>qualquer natureza 50RdmDDispemPoços com contaminação 0Indica<strong>do</strong>r Significa<strong>do</strong> Responsável pela informaçãoIdm Índice <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mananciais ContratadaRdm Relação entre disponibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>manda ContratadaDispDisponibilida<strong>de</strong> (*) <strong>de</strong> água bruta passível<strong>de</strong> tratamento, para fins <strong>de</strong> abastecimentopúblicoDAEEDemDemanda (consi<strong>de</strong>rar a <strong>de</strong>manda futura <strong>de</strong>10 anos)Contratada(*) Levar em consi<strong>de</strong>ração o balanço hídrico da bacia on<strong>de</strong> o município está situa<strong>do</strong>Idm100(R0,5dm 1,5)on<strong>de</strong>Idm 0 paraRdm 1,5e Idm 100paraRdm 2<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 180


Cálculo <strong>do</strong> Indica<strong>do</strong>rA existência <strong>de</strong> poucos pontos <strong>de</strong>amostragem da CETESB para a análise daqualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água na sub-região, alémda falta das informações sobre outorgas àmontante <strong>do</strong> município, impossibilita a<strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong>Recursos Hídricos.4.3. Sistema <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sPara uma gestão mais eficiente equalificada <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpezaurbana e manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s,conforme preconiza a Lei nº 11.445/2007, énecessário o estabelecimento <strong>de</strong> diretrizese metas com ações <strong>de</strong> curto, médio elongo prazo. Nesse item são discutidas asdiretrizes, ações e metas e as propostas <strong>de</strong>instalações e equipamentos para omunicípio <strong>de</strong> Cajamar, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> arecente legislação <strong>do</strong> país.4.3.1. Diretrizes para a Gestão <strong>do</strong> Sistema<strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s UrbanosBaseadas na Lei <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong><strong>Ambiental</strong> (Lei nº 11.445/207), na PolíticaNacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s (Lei nº12.305) e seu Decreto Regulamenta<strong>do</strong>r nº7.404 e na Política Estadual <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s (Lei nº 12.300/2006) sãoestabelecidas as seguintes diretrizes:UniversalizaçãoDe acor<strong>do</strong> com a Lei nº 11.445/2007,<strong>de</strong>ve-se buscar a ampliação progressiva<strong>do</strong> acesso <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>micílios aosserviços públicos <strong>de</strong> saneamento básicoconforme suas necessida<strong>de</strong>s, e comprestação <strong>de</strong> serviços realizada damaneira mais eficaz possível. Enten<strong>de</strong>-sepor saneamento básico "o abastecimento<strong>de</strong> água, esgotamento sanitário, limpezaurbana e manejo <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>srealiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada à saú<strong>de</strong>pública e à proteção <strong>do</strong> meio ambiente".O artigo 71, Capítulo VII <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> Diretor<strong>do</strong> município <strong>de</strong> Cajamar (LeiComplementar 095 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 2007), estabelece que aimplementação <strong>de</strong>sse sistema <strong>de</strong>saneamento <strong>de</strong>ve alcançar níveiscrescentes <strong>de</strong> salubrida<strong>de</strong> ambiental.A universalização <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpezaurbana, que implica na ampliação <strong>do</strong>atendimento a to<strong>do</strong>s os munícipes(inclusive nas áreas <strong>de</strong> difícil acesso erurais), requer logística tecnicamente<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 181


<strong>de</strong>finida e estruturada, tanto para osroteiros quanto para as frequências, e uso<strong>de</strong> equipamentos públicos adapta<strong>do</strong>s àrealida<strong>de</strong> local, especialmente para o<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar que possuiespecificida<strong>de</strong>s geográficas.Qualida<strong>de</strong> e eficiência <strong>do</strong>s serviçosRedução nos impactos ambientaisOs impactos ambientais diminuem namedida em que são da<strong>do</strong>s tratamentosa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s aos resíduos, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> aspráticas <strong>de</strong> manejo, <strong>de</strong> reciclagem e <strong>de</strong>reaproveitamento <strong>de</strong> materiais, além dadiminuição da própria quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>resíduos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao aterro sanitário.Os serviços <strong>de</strong>vem ser presta<strong>do</strong>s comqualida<strong>de</strong> e eficiência, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> aaten<strong>de</strong>r as <strong>de</strong>mandas <strong>do</strong> município.Para que essa diretriz seja atendida <strong>de</strong>vesebuscar a melhoria da estrutura <strong>de</strong>gestão e operação buscan<strong>do</strong> adaptar-seàs exigências <strong>de</strong> padronização eregularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s. Aexecução a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong>sses serviços e asua sustentabilida<strong>de</strong> exigem daadministração municipal recursoshumanos tecnicamente capacita<strong>do</strong>s,novas ferramentas <strong>de</strong> gestão, além <strong>de</strong>equipamentos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s para a suaexecução.Controle SocialEnten<strong>de</strong>-se por controle social "o conjunto<strong>de</strong> mecanismos e procedimentos quegarantem à socieda<strong>de</strong> informações,representações técnicas e participaçõesnos processos <strong>de</strong> formulação <strong>de</strong> políticas,<strong>de</strong> planejamento e <strong>de</strong> avaliaçãorelaciona<strong>do</strong>s aos serviços públicos <strong>de</strong>saneamento básico.” Esse controle socialpo<strong>de</strong>rá ser realiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> diversas formas,sen<strong>do</strong> uma <strong>de</strong>las com a criação <strong>de</strong> umgrupo técnico específico, conforme<strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no <strong>Plano</strong> Diretor <strong>do</strong> município emseu Artigo 73I - A criação <strong>de</strong> um Grupo Técnico noMinimizaçãoA redução da geração e da quantida<strong>de</strong><strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s atualmente aoaterro sanitário priva<strong>do</strong>, localiza<strong>do</strong> nomunicípio <strong>de</strong> Caieiras, <strong>de</strong>verá ocorreratravés <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> gerenciamento,<strong>de</strong> coleta seletiva e <strong>de</strong> reaproveitamento<strong>de</strong> resíduos. As metas <strong>de</strong> minimização sãoapresentadas nesse <strong>Plano</strong>.Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Defesa <strong>do</strong> MeioAmbiente (CONDEMA), para tratar dagestão <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong><strong>Ambiental</strong>.Outras possibilida<strong>de</strong>s são a criação <strong>de</strong> umConselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong><strong>Ambiental</strong> e a realização <strong>de</strong> conferênciasperiódicas para revisão <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> eacompanhamento <strong>do</strong>s serviços pelapopulação.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 182


final no aterro <strong>de</strong> Caieiras. Entretanto, não4.3.2. Ações para a Gestão <strong>do</strong>Sistema <strong>de</strong> Limpeza Urbana eManejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>sPara atendimento das diretrizes propostasno <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>ssão apresentadas as ações para a gestão<strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo<strong>de</strong> resíduos <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Cajamar:Ampliação no atendimento <strong>do</strong> serviço<strong>de</strong> coleta e melhorias nosequipamentos públicos <strong>de</strong> coletaA universalização <strong>do</strong>s serviços é uma dasdiretrizes da Lei nº 11.445/2007. Paraatendimento <strong>de</strong>ssa diretriz, com aampliação <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> coleta a to<strong>do</strong>sos munícipes, propõem-se melhorias nalogística <strong>de</strong> coleta, com roteiros mais bemestrutura<strong>do</strong>s e com uso mais racional <strong>do</strong>sequipamentos públicos.Em relação à coleta <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral,verifica-se que a logística <strong>de</strong> coleta é um<strong>de</strong>safio quan<strong>do</strong> se consi<strong>de</strong>ra acomposição urbana <strong>do</strong> município comvários distritos e núcleos isola<strong>do</strong>s.Atualmente, a coleta é dividida em 8circuitos, sen<strong>do</strong> 4 circuitos atendi<strong>do</strong>sSegunda, Quarta e Sexta-feira e os <strong>de</strong>maiscircuitos atendi<strong>do</strong>s Terça, Quinta eSába<strong>do</strong>. A coleta é realizada por 4caminhões que rodam, em média, 200 kmpor dia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a coleta até a disposiçãohá cobertura total da coleta no municípioe há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se buscarinformações sobre as dificulda<strong>de</strong>s paraesse atendimento. A partir <strong>de</strong>sselevantamento, avaliam-se asparticularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada local e elaboraseum plano estratégico para ampliação<strong>do</strong> atendimento da coleta.Por sua estrutura geográfica diferenciadae pelas áreas <strong>de</strong> difícil acesso no<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar, são utiliza<strong>do</strong>salguns equipamentos públicos <strong>de</strong> coleta,representa<strong>do</strong>s pelas caçambas coletoras.Ao to<strong>do</strong>, o município conta com 40caçambas divididas em 30 pontos <strong>de</strong>coleta. A avaliação da condição <strong>de</strong>ssesequipamentos apresentou algunsaspectos que merecem maior atenção,tanto por parte da empresa terceirizadana prestação <strong>do</strong>s serviços, quanto peloPo<strong>de</strong>r Público local na sua fiscalização.A partir <strong>de</strong>sse entendimento, o <strong>Plano</strong><strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Resíduos traz as seguintespropostas para a reestruturação <strong>de</strong>ssesserviços: Levantamento da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ampliação <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong>caçambas: essa <strong>de</strong>manda foiverificada no diagnóstico eapontada pela população nasaudiências públicas realizadas nomunicípio; A<strong>de</strong>quações nos pontos <strong>de</strong>caçambas, com cobertura para<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 183


evitar a ação <strong>de</strong> chuvas;cercamento da área para evitar aação <strong>de</strong> animais <strong>de</strong> pequeno emédio porte; limpezas maisfrequentes das caçambas e naárea cercada; maior regularida<strong>de</strong>na coleta <strong>do</strong>s resíduos a fim <strong>de</strong>evitar acúmulo <strong>de</strong> materiais;sinalização e piso <strong>de</strong> concretopara facilitar o <strong>de</strong>scarregamentoda caçamba e a limpeza da área; Implantação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong>fiscalização e acompanhamento<strong>de</strong>sses serviços por parte daPrefeitura.Programa <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong>sistemaPara a implementação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> limpezaurbana e manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s há anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma gestão maiseficiente <strong>do</strong>s serviços, com implantação<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> controle e fiscalização.Para a gestão e controle são apontadasquestões fundamentais como aquantificação <strong>do</strong>s serviços, elaboração<strong>de</strong> rotinas, procedimentos e méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong>trabalho e uso <strong>de</strong> instrumentos comoplantas <strong>de</strong> cobertura e frequência <strong>do</strong>sserviços.No processo <strong>de</strong> qualificação <strong>do</strong>s serviços,cabe ressaltar a importância <strong>de</strong> se<strong>de</strong>senvolver um sistema <strong>de</strong> informaçõescom a construção <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res básicos,consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> não só a quantificação <strong>do</strong>sserviços, mas a sua qualida<strong>de</strong>. Nesseindica<strong>do</strong>r <strong>de</strong>vem estar inseridasinformações <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> em km <strong>de</strong>vias varridas, a quantida<strong>de</strong> anual <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> capina, roçada, limpeza <strong>de</strong>galerias e córregos e <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais serviçoscomplementares <strong>de</strong> limpeza. Osindica<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem contemplar, também,aspectos que consi<strong>de</strong>ram a qualida<strong>de</strong><strong>do</strong>s serviços como a limpeza efetiva dasruas, atendimento às frequências,pontualida<strong>de</strong>, uso <strong>de</strong> equipamentosa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, entre outros.Outros elementos que po<strong>de</strong>m dar maioreficiência aos serviços <strong>de</strong> limpeza urbana,como por exemplo, implantação <strong>de</strong>sistemas <strong>de</strong> lixeiras em vias e logra<strong>do</strong>uros ea incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias eferramentas <strong>de</strong>verão ser objeto <strong>de</strong> umplanejamento a médio e longo prazos.O programa <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> sistema<strong>de</strong> limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verá ser realiza<strong>do</strong> em 3 etapasdistintas:Primeira etapa: reformulação ereestruturação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> limpezapública.Segunda etapa: mo<strong>de</strong>rnização einformatização <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>gerenciamento e controle.Terceira etapa: aperfeiçoamento <strong>do</strong>sistema tarifário, gerenciamento, sistema<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 184


<strong>de</strong> cadastro e controle <strong>de</strong> volumesgera<strong>do</strong>s por roteiros.A primeira etapa <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong>ve estarcentrada na reformulação ereestruturação <strong>do</strong> sistema e conta com asseguintes ações: Re<strong>de</strong>finição e implantação <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>lo institucional, comreformulação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>fiscalização e controle <strong>do</strong>sserviços. Capacitação <strong>de</strong> técnicos ea<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> novas tecnologias <strong>de</strong>gerenciamento e controle(controle <strong>de</strong> frotas, rotas ebalanças). Capacitação da equipe da Frente<strong>de</strong> Trabalho com fornecimento <strong>de</strong>Equipamentos <strong>de</strong> ProteçãoIndividual (EPIs) e treinamentoespecializa<strong>do</strong> para a execução<strong>do</strong>s serviços. Ampliação <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong>caçambas e a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong>sespaços já existentes. Implantação <strong>de</strong> instalações eequipamentos para ogerenciamento integra<strong>do</strong> <strong>de</strong>resíduos (RCC, MateriaisRecicláveis e Podas). Implantação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> triageme transbor<strong>do</strong> <strong>de</strong> RCC e aterro <strong>de</strong>inertes. Melhorias na sinalização <strong>do</strong>sequipamentos <strong>de</strong> coleta. Comunicação e informação àpopulação sobre os horários <strong>de</strong>coleta <strong>de</strong> resíduos comuns e <strong>de</strong>materiais recicláveis.A segunda etapa <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong>veprever a mo<strong>de</strong>rnização da gestão <strong>do</strong>sistema <strong>de</strong> limpeza pública comimplantação <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong>gerenciamento e controle compatíveiscom as metas <strong>de</strong> eficiência ambientalexigidas <strong>de</strong>stes serviços.Estão previstas nesta etapa as seguintesações: Implantação <strong>de</strong> sistemainformatiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> gerenciamentoe controle <strong>do</strong>s serviços quepermita o controle informatiza<strong>do</strong><strong>do</strong>s serviços e contratos, com ocruzamento <strong>de</strong> informações sobreoperação, coleta, <strong>de</strong>stinaçãofinal e serviços gerais, comgeração <strong>de</strong> relatórios analíticos e<strong>de</strong> medição <strong>do</strong>s serviços. Implantação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong>processamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s queinclui o controle da execuçãocontratual através da coletadireta e elaboração <strong>de</strong> planilhas e<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 185


elatórios <strong>de</strong> medição e controle;gerenciamento da entrada <strong>de</strong>resíduos no aterro sanitário, comsistema automático <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> veículos;gerenciamento <strong>do</strong>s roteiros <strong>de</strong>coleta, com sistema <strong>de</strong> controlegeorreferencia<strong>do</strong> <strong>de</strong> veículos –controle on-line da frota emoperação; cruzamento da rotas,quantida<strong>de</strong>s coletadas epopulação atendida egerenciamento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>varrição, capinas, limpeza <strong>de</strong>feiras livres e outros. Aperfeiçoamento <strong>de</strong> mecanismos<strong>de</strong> controle social <strong>do</strong>s serviçoscom participação efetiva dapopulação na avaliação <strong>do</strong>sserviços executa<strong>do</strong>s, comopesquisa <strong>de</strong> avaliação epontuação da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sserviços presta<strong>do</strong>s.Na terceira etapa <strong>de</strong>vem estar previstos oaperfeiçoamento <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong>gerenciamento integra<strong>do</strong> nos aspectos<strong>de</strong> controle <strong>do</strong>s serviços realiza<strong>do</strong>slocalmente, com o cadastramento <strong>do</strong>s<strong>do</strong>micílios em cada roteiro e aimplantação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>sserviços e tributário.Implantação das instalações <strong>de</strong> manejo egerenciamento integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> resíduosO aperfeiçoamento <strong>de</strong>stes instrumentosnão só contribuirá com a avaliação egerenciamento <strong>do</strong>s serviços, mas tambémcom fatores que auxiliarão nos trabalhos<strong>de</strong> educação ambiental esustentabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sistema. Neste senti<strong>do</strong>,entre as medidas previstas, <strong>de</strong>ve estar acobrança da taxa <strong>de</strong> lixo proporcional àgeração <strong>de</strong> resíduos ou a redução <strong>do</strong>imposto para <strong>do</strong>micílios participantes nosprogramas <strong>de</strong> coleta seletiva.As ações previstas para esta etapa são: Cadastro <strong>de</strong> gera<strong>do</strong>res; Aperfeiçoamento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>Gerenciamento e Controle <strong>do</strong>sServiços; Mudança na base tarifária <strong>do</strong>sserviços; Mudança na forma <strong>de</strong> medição,avaliação e remuneração <strong>do</strong>sserviços <strong>de</strong> coleta e limpezapública.Todas essas etapas constantes <strong>do</strong>programa <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> sistema<strong>de</strong> limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser realizadas em curto,médio e longo prazo, conformeapresenta<strong>do</strong> neste <strong>Plano</strong>.A partir da apresentação das alternativastecnológicas são propostas as instalaçõespara o manejo integra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s resíduos<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 186


produzi<strong>do</strong>s no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar. Paratanto são apresentadas as seguintesjustificativas:1) Estrutura geográfica diferenciada <strong>do</strong>municípioO <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar apresenta umaparticularida<strong>de</strong> em relação ao seuespaço geográfico, sen<strong>do</strong> composto pelaSe<strong>de</strong> (que inclui o Centro e os bairros <strong>de</strong>Ponunduva, Lago Azul e Guaturinho) e osDistritos <strong>de</strong> Jordanésia e Polvilho. Cadauma <strong>de</strong>ssas regiões possui diferentespadrões <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento, renda epopulação, o que influencia diretamentea quantida<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s resíduosgera<strong>do</strong>s. A proposta para implantação <strong>de</strong>instalações e equipamentos <strong>de</strong>ve levarem conta não só esses aspectos, mascomo também as características dasdiferentes áreas em termos <strong>de</strong>urbanização (área consolidada ou emexpansão), área rural e con<strong>do</strong>mínios.2) Disciplinamento da população quantoao <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> resíduosExistem <strong>do</strong>is aspectos levanta<strong>do</strong>s nosestu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s no município quejustificam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação<strong>de</strong> instalações para recebimento <strong>de</strong>alguns tipos <strong>de</strong> resíduos. O primeiroaspecto refere-se à <strong>de</strong>posição irregular <strong>de</strong>resíduos <strong>de</strong> construção civil (RCC) emvárias regiões da cida<strong>de</strong> quecompromete a paisagem urbana e causauma série <strong>de</strong> impactos ambientais, sociais,econômicos e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública,conforme constata<strong>do</strong> nos levantamentosrealiza<strong>do</strong>s nesse estu<strong>do</strong> (Diagnóstico <strong>do</strong>Sistema <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong>Resíduos Sóli<strong>do</strong>s).O segun<strong>do</strong> aspecto refere-se àcomposição <strong>do</strong>s resíduos gera<strong>do</strong>s,principalmente quanto aos materiaisrecicláveis. Mesmo não haven<strong>do</strong> umestu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caracterização <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong>com precisão a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cadamaterial na composição <strong>do</strong>s resíduos, aobservação visual nas caçambascoletoras e a atuação <strong>de</strong> cata<strong>do</strong>resinformais mostram o potencial <strong>de</strong>reciclagem <strong>do</strong> município.A implantação <strong>de</strong> espaços públicos pararecebimento <strong>de</strong>sses materiais tem como oobjetivo não só o manejo integra<strong>do</strong>, mastambém o disciplinamento da populaçãoquanto ao <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong>sses resíduos. Essesespaços <strong>de</strong>vem funcionar como apoio aoprograma <strong>de</strong> coleta seletiva servin<strong>do</strong>como base para acondicionar os resíduossecos para posterior transporte para umacentral <strong>de</strong> triagem.3) Manejo <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> resíduosnum mesmo espaço públicoO manejo <strong>de</strong> diversos resíduos em ummesmo espaço público (RCC, materiaisrecicláveis, resíduos volumosos, podas)possibilita maior eficiência na operação emanutenção <strong>de</strong>ssas instalações e<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 187


contribui para uma melhor logística emcomparação a outros tipos <strong>de</strong> sistemasque funcionam <strong>de</strong> forma não integrada.4) Implantação <strong>de</strong> área para transbor<strong>do</strong><strong>do</strong>s resíduosA dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> áreas disponíveis ea<strong>de</strong>quadas para disposição <strong>de</strong> resíduosem regiões metropolitanas, incluin<strong>do</strong> o<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar, exige que osresíduos gera<strong>do</strong>s pela população sejamencaminha<strong>do</strong>s para áreas <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinaçãoem cida<strong>de</strong>s vizinhas. Esta situação elevaos custos <strong>do</strong> município com disposição etransporte <strong>de</strong> seus resíduos,principalmente porque os custosenvolvem não só a quantida<strong>de</strong> coletada(em tonelada), como a quilometragempercorrida.Para a implantação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>transbor<strong>do</strong>, a distância entre o municípioe o local <strong>de</strong> disposição final é um fatorque <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> adistância é inferior a 30 km, a implantação<strong>do</strong> transbor<strong>do</strong> não se torna viável. Nocaso <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar, além dadistância chegar a 47 km, a estruturageográfica <strong>do</strong> município dificulta que oscaminhões completem totalmente suacapacida<strong>de</strong> antes <strong>de</strong> se encaminharemao aterro, tornan<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong>transporte oneroso, o que justifica oestu<strong>do</strong> <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> para instalação<strong>de</strong>sse equipamento.Outro aspecto importante diz respeito aoscaminhões compacta<strong>do</strong>res utiliza<strong>do</strong>s nacoleta que são ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s para otransporte <strong>de</strong> resíduos em maioresdistâncias. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a implantação<strong>do</strong> transbor<strong>do</strong>, o transporte <strong>do</strong>s resíduospreviamente coleta<strong>do</strong>s e acondiciona<strong>do</strong>sseria realiza<strong>do</strong> por veículos com maiorcapacida<strong>de</strong> e mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a essetipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.Basea<strong>do</strong> nessas justificativas éapresenta<strong>do</strong> o Sistema <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong>Resíduos para o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar,composto por um Sistema Principal e outroComplementar: Sistema Principal: composto por 2Ecopontos (Pontos <strong>de</strong> EntregaVoluntária <strong>de</strong> Materiais) e 1 Ponto<strong>de</strong> Valorização e Manejo <strong>de</strong>Resíduos. Sistema Complementar:contêineres para recebimento <strong>de</strong>materiais recicláveis e estação <strong>de</strong>transbor<strong>do</strong> para recebimento eacondicionamento temporário <strong>do</strong>sresíduos <strong>do</strong>miciliares.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a distribuição geográfica<strong>do</strong>s distritos e bairros, sugere-se que essesSistemas estejam localiza<strong>do</strong>s no <strong>Município</strong><strong>de</strong> Cajamar da seguinte forma, conformeTabela 74 e Figura 55:<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 188


Tabela 75 Distribuição espacial e principais características <strong>do</strong>s Sistemas <strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong>ResíduosSistema Tipos Região CaracterísticasÁrea <strong>de</strong> entrega ePrincipal1 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Manejo eValorização <strong>de</strong>ResíduosJordanésiaarmazenamento <strong>de</strong> resíduosvolumosos, <strong>de</strong> materiais recicláveisoriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais Pontos <strong>de</strong>Entrega, e <strong>de</strong> manejo erecebimento <strong>de</strong> RCC em pequenamonta (até 1 m 3 )2 Ecopontos(Pontos <strong>de</strong>CentroÁrea <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> materiaisrecicláveis, <strong>de</strong> RCC em pequenaEntrega <strong>de</strong>Materiais)Polvilhomonta (até 1 m 3 ) e <strong>de</strong> resíduosvolumososPonunduvaVauNovo/LagoContêineresAzulpara Entrega <strong>de</strong>MateriaisGuaturinhoÁrea <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> materiaisrecicláveisComplementarRecicláveisKm 43Capital Ville e<strong>de</strong>maiscon<strong>do</strong>míniosEstação <strong>de</strong>Área <strong>de</strong> recebimento,Transbor<strong>do</strong> <strong>de</strong>ResíduosA <strong>de</strong>finiracondicionamento temporário etransferência <strong>de</strong> resíduosDomiciliares<strong>do</strong>miciliares<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 189


Figura 55 Distribuição geográfica <strong>do</strong>s Sistemas Principal e Complementar<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 190


Os locais <strong>de</strong> entrega voluntária <strong>de</strong>materiais, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s por este trabalhocomo Ecopontos, são <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pela NBR15.112 (2004) como áreas <strong>de</strong> transbor<strong>do</strong> etriagem <strong>de</strong> pequeno porte, integrantes <strong>do</strong>sistema público <strong>de</strong> limpeza urbana,<strong>de</strong>stinadas a entrega voluntária <strong>de</strong>pequenas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>construção civil e resíduos volumosos. Sãoinstalações perenes <strong>de</strong> gestão preventiva<strong>de</strong>stinadas à recepção <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong>pequenas quantida<strong>de</strong>s (até 1m 3 ),entregues por gera<strong>do</strong>res outransporta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> pequeno porte que,pelo pequeno volume gera<strong>do</strong> ou pelafalta <strong>de</strong> condições financeiras, nãoencontram viabilida<strong>de</strong> para contrataruma empresa <strong>de</strong> coleta. O município <strong>de</strong>Cajamar po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>finir a seu critério, ovalor <strong>de</strong> referência para pequenosvolumes.Esses espaços <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>vidamentesinaliza<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> portão ecercamento, com o objetivo <strong>de</strong> evitar oacesso <strong>de</strong> pessoas estranhas e animais. Osresíduos recebi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ter um local <strong>de</strong>armazenamento temporário, sen<strong>do</strong>classifica<strong>do</strong>s pela natureza eacondiciona<strong>do</strong>s em locais diferencia<strong>do</strong>ssegun<strong>do</strong> suas características, operação eestocagem.prever locais diferencia<strong>do</strong>s para oarmazenamento temporário <strong>do</strong>s resíduosrecebi<strong>do</strong>s.Para o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar sãopropostos 2 Ecopontos e 1 Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Valorização e Manejo <strong>de</strong> Resíduos, comas seguintes características:Ecopontos: área <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 700m 2 paraentrega <strong>de</strong> materiais recicláveis, <strong>de</strong> RCCem pequena monta (até 1m 3 ) e <strong>de</strong>resíduos volumosos, integrada a um pátiopara manejo e estoque <strong>de</strong> RCC.Ponto <strong>de</strong> Valorização e Manejo <strong>de</strong>Resíduos: área <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3.000m 2 pararecebimento <strong>de</strong> materiais recicláveis, <strong>de</strong>RCC em pequena monta (até 1m 3 ) e <strong>de</strong>resíduos volumosos, integrada a um pátiopara manejo e estoque <strong>de</strong> RCC, galpão<strong>de</strong> triagem <strong>de</strong> resíduos secos recicláveis elocal para tratamento <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>poda (por meio <strong>de</strong> trituração) e <strong>de</strong>materiais orgânicos <strong>de</strong> fontes limpas.Na Figura 56 é possível visualizar amaquete com a proposta <strong>do</strong> Ecopontopara o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar:Na perspectiva <strong>do</strong> manejo integra<strong>do</strong> <strong>de</strong>resíduos, portanto, os Ecopontos <strong>de</strong>vem<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 191


Figura 56 Maquete <strong>do</strong> EcopontoPara a implantação <strong>de</strong>ssas instalações <strong>de</strong>vem ser verificadas as áreas disponíveis <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>com o <strong>Plano</strong> Diretor <strong>do</strong> município, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser adaptadas áreas já existentes.Formulação e implantação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> coleta seletivaA coleta seletiva é <strong>de</strong>finida em lei como orecolhimento diferencia<strong>do</strong> <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s, previamente seleciona<strong>do</strong>s nasfontes gera<strong>do</strong>ras, com o intuito <strong>de</strong><strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 192


encaminhá-los para reciclagem, reuso,tratamento ou outras <strong>de</strong>stinaçõesalternativas.A Política Nacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s,recentemente aprovada, apresenta entreos seus objetivos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>“integração <strong>do</strong>s cata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> materiaisreutilizáveis e recicláveis nas ações queenvolvam a responsabilida<strong>de</strong>compartilhada pelo ciclo <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>sprodutos” e <strong>de</strong>ntre seus instrumentos traz o“incentivo à criação e ao<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cooperativas ou <strong>de</strong>outras formas <strong>de</strong> associação <strong>de</strong>cata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> materiais reutilizáveis erecicláveis”.O <strong>Plano</strong> Nacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s,previstos na nova Política, <strong>de</strong>veapresentar entre seus conteú<strong>do</strong>s (Artigo15):a) metas <strong>de</strong> redução, reutilização,reciclagem, entre outras, comvistas a reduzir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>resíduos e rejeitos encaminha<strong>do</strong>spara disposição finalambientalmente a<strong>de</strong>quada.b) metas para a eliminação erecuperação <strong>de</strong> lixões,associadas à inclusão social e àemancipação econômica <strong>de</strong>cata<strong>do</strong>res <strong>de</strong> materiaisreutilizáveis e recicláveis.A política <strong>de</strong>staca a importância dascooperativas no sistema e estabeleceincentivos fiscais e financeiros paraprojetos e programas <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aotratamento e reciclagem <strong>de</strong> resíduos.Neste novo cenário, os gestores públicosterão <strong>de</strong> reestruturar, não só seus sistemas<strong>de</strong> gerenciamento, como toda a ca<strong>de</strong>iaprodutiva e repensar o uso <strong>de</strong> recursospelos quais to<strong>do</strong>s serão responsabiliza<strong>do</strong>s.A Política Estadual <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s (Leinº 12.300/06) também apresenta entreseus objetivos: a) fomentar a implantação<strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> coleta seletiva nosmunicípios, b) promover a inclusão social<strong>de</strong> cata<strong>do</strong>res nos serviços <strong>de</strong> coletaseletiva e a c) a erradicação <strong>do</strong> trabalhoinfantil em resíduos sóli<strong>do</strong>s.Para alcançar esses objetivos, o Po<strong>de</strong>rPúblico po<strong>de</strong>rá, em parceria com ainiciativa privada, promover açõesdirecionadas à criação <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>slocais e regionais para os materiaisrecicláveis e recicla<strong>do</strong>s; incentivar acriação e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>cooperativas e associações <strong>de</strong> cata<strong>do</strong>res<strong>de</strong> materiais recicláveis que realizam acoleta e a separação, o beneficiamentoe o reaproveitamento <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sreutilizáveis ou recicláveis.No caso <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Cajamar, forami<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s sucateiros e cata<strong>do</strong>res quetrabalham <strong>de</strong> maneira informal na coletae comercialização <strong>de</strong> materiaisrecicláveis. Entretanto, para aimplantação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> coletaseletiva, é imprescindível que sejaverifica<strong>do</strong> o interesse <strong>de</strong> articulação<strong>de</strong>sses diferentes atores com o Po<strong>de</strong>r<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 193


Público local, para a organização <strong>de</strong>associações ou cooperativas <strong>de</strong> materiaisrecicláveis.É importante ressaltar que a localizaçãoprivilegiada <strong>de</strong> Cajamar, entre asprincipais ro<strong>do</strong>vias que cortam o Esta<strong>do</strong><strong>de</strong> São Paulo (Ro<strong>do</strong>via Anhanguera eBan<strong>de</strong>irantes) e a proximida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sgran<strong>de</strong>s centros (São Paulo, Campinas eOsasco) permitem uma melhor logísticapara comercialização <strong>do</strong>s materiaisrecicláveis.Algumas etapas <strong>de</strong>vem ser cumpridas naimplantação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> coletaseletiva, a saber: organização <strong>de</strong> grupos por meio<strong>de</strong> cadastramento; busca <strong>de</strong> parcerias entre o Po<strong>de</strong>rPúblico e a iniciativa privada; elaboração <strong>de</strong> projeto e busca porrecursos; incubação, formação ecapacitação <strong>do</strong>s grupos; instituição <strong>de</strong> Marco Legal(<strong>de</strong>cretos da prefeitura,legalização da cooperativa); formação da(s) cooperativa(s); integração <strong>do</strong>s diversos órgãosliga<strong>do</strong>s à Prefeitura <strong>Municipal</strong>(Saú<strong>de</strong>, Defesa Civil, MeioAmbiente, Assistência Social,Planejamento Urbano); elaboração da meto<strong>do</strong>logia dacoleta (circuitos porta-a-porta,pontos <strong>de</strong> entrega voluntária,gran<strong>de</strong>s gera<strong>do</strong>res); construção <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> triagem(projeto, obras); elaboração <strong>do</strong> memorial <strong>de</strong>scritivo(infra-estrutura, equipamentos); ampliação gradativa da coletaseletiva porta-a-porta; avaliação <strong>do</strong> programa por meio<strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res quali-quantitativos.Implantação <strong>de</strong> aterro <strong>de</strong> RCC e inertesO aterro <strong>de</strong> inertes, no caso <strong>do</strong> <strong>Município</strong><strong>de</strong> Cajamar, justifica-se pela geraçãocrescente <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> material e queapós transbor<strong>do</strong>, triagem ebeneficiamento não encontra maispossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reutilização. Essa área<strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer às normas estabelecidaspela ABNT NBR 15.112.As Leis 11.107/2005 (Lei <strong>de</strong> ConsórciosPúblicos) e a 12.300/2006 (Política Estadual<strong>de</strong> Resíduos) trazem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seformalizar cooperações intermunicipais<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 194


para soluções conjuntas e consorciadaspara a gestão <strong>de</strong> resíduos, nesse casoespecífico, os <strong>de</strong> construção civil. Caso semostre viável, parcerias po<strong>de</strong>m serestabelecidas entre municípios para ocompartilhamento <strong>de</strong> aterro <strong>de</strong> RCC einertes.4.3.3. Metas para a Gestão <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong>Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s UrbanosPara atingir as diretrizes impostas pela Leinº 11.445/2007 o <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Resíduos Sóli<strong>do</strong>s apresenta as metas <strong>de</strong>curto, médio e longo prazo, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>as etapas e programas para a gestão <strong>do</strong>sserviços <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s.As metas a serem atingidas estãobaseadas nos seguintes princípios:Econômicos: redução nos custosoperacionais <strong>de</strong> coleta e <strong>de</strong>stinação final<strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s nomunicípio <strong>de</strong> Cajamar.Os estu<strong>do</strong>s referentes aos custos para<strong>de</strong>stinação final <strong>de</strong> resíduos na RegiãoMetropolitana <strong>de</strong> São Paulo, incluin<strong>do</strong> o<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar, apontam parauma elevação nos últimos anos, em razãoda escassez <strong>de</strong> áreas para a construção<strong>de</strong> novos aterros e o aumento da geração<strong>de</strong> resíduos em números absolutos. A atualsituação ten<strong>de</strong> a agravar-se <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ànecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportar os resíduospara distâncias cada vez maiores.Os da<strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s e apresenta<strong>do</strong>s noDiagnóstico <strong>do</strong> Sistema <strong>de</strong> LimpezaUrbana e Manejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s nomunicípio apontaram gastos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>R$ 2.269.584,59 no ano <strong>de</strong> 2010. Sen<strong>do</strong>assim, a redução <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>sao aterro sanitário é prioritária porrepresentar simultaneamente adiminuição <strong>do</strong>s custos <strong>de</strong> coleta,transporte e <strong>de</strong>stinação final pelomunicípio. Por esses motivos, a redução<strong>do</strong>s resíduos constituiu-se na principalmeta <strong>do</strong> <strong>Plano</strong>.Ambientais: diminuição <strong>do</strong>s impactosambientaisA redução da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos<strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao aterro sanitário até o ano<strong>de</strong> 2040, e o manejo mais eficiente <strong>de</strong>resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e resíduosda construção civil, reduzconsi<strong>de</strong>ravelmente o impacto sobre omeio ambiente.Parte <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar estálocalizada em áreas <strong>de</strong> proteçãoambiental, conforme apresenta<strong>do</strong> no<strong>Plano</strong> Diretor <strong>do</strong> município (LeiComplementar 095/2007). Estas áreas<strong>de</strong>vem ser protegidas <strong>de</strong> contato comqualquer tipo <strong>de</strong> resíduo, a fim <strong>de</strong> evitar acontaminação <strong>do</strong> solo e da água e<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 195


maiores inconvenientes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m estéticae <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública.fundamentais segui<strong>do</strong>s pelos gestorespúblicos.Cajamar coleta aproximadamente 50Sociais: inclusão social com geração <strong>de</strong>postos <strong>de</strong> trabalho e rendaA gestão <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos nosmunicípios brasileiros tem se torna<strong>do</strong> cadavez mais complexa, principalmente nasúltimas décadas, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao aumento daquantida<strong>de</strong> gerada per capita e peloscustos <strong>de</strong> tratamento e disposição final.Preocupar-se com essa questão nos diasatuais, representa não só levar em contaos aspectos ambientais e econômicos,mas também os sociais e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pública, além <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r as mais recenteslegislações no setor.Os resíduos afetam diretamente aqualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população.Manejar corretamente os diferentes tipos<strong>de</strong> materiais, diminuir a quantida<strong>de</strong>gerada e enviada ao aterro sanitário ecriar novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho erenda, <strong>de</strong>verão estar entre os princípiostoneladas/dia <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s<strong>do</strong>miciliares e <strong>de</strong> limpeza urbana e asprojeções realizadas nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>mandas para os próximos 30 anos,estimam um aumento em torno <strong>de</strong> 50%nessa geração, ultrapassan<strong>do</strong> a 100toneladas/dia em 2040. Programas <strong>de</strong>coleta seletiva <strong>de</strong> resíduos e <strong>de</strong>reaproveitamento da matéria orgânicaconstituem importantes instrumentos <strong>de</strong>minimização e valorização <strong>de</strong>ssesmateriais, ao mesmo tempo em que criamoportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho comcata<strong>do</strong>res locais.A seguir são apresentadas as metas geraise ações para o <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Resíduos Sóli<strong>do</strong>s no município <strong>de</strong> Cajamar(Tabela 76).<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 196


Tabela 76 Metas a curto, médio e longo prazo para o sistema <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> CajamarEtapas/AnoCurto Prazo(2011 – 2015)Metas <strong>de</strong> redução eminimização: 9%Médio Prazo(2016 - 2019)Metas <strong>de</strong> redução eminimização: 13%Longo Prazo(2020 – 2040)Metas <strong>de</strong> redução eminimização: 15%Ações- Definição e implantação <strong>de</strong> um novo mo<strong>de</strong>lo institucional para a gestão <strong>do</strong>s resíduos;- Ampliação no atendimento <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> coleta, atingin<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 98% <strong>do</strong> município;- Melhorias na logística <strong>de</strong> coleta;- Programa <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização da gestão <strong>de</strong> resíduos: instrumentos <strong>de</strong> controle/capacitação;- Implantação <strong>do</strong>s espaços públicos para recebimento <strong>de</strong> materiais recicláveis com áreas <strong>de</strong>manejo para RCC;- Implantação <strong>do</strong> Ponto <strong>de</strong> Valorização e Manejo <strong>de</strong> Resíduos com galpão <strong>de</strong> triagem;- Gerenciamento integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> resíduos: RCC e Recicláveis;- Formulação e implantação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> coleta seletiva, com ampliação gradativa;- Organização <strong>de</strong> grupos para o programa <strong>de</strong> coleta seletiva com recrutamento, incubação ecapacitação;- Formulação <strong>do</strong> projeto e implantação <strong>de</strong> aterro <strong>de</strong> RCC e inertes.- Melhoria da gestão e manejo <strong>de</strong> resíduos;- Ampliação e melhorias no atendimento <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> coleta, atingin<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 99% <strong>do</strong>município;- Incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias;- Ampliação e melhoria <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> minimização;- Implantação <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> controle e medição <strong>do</strong>s serviços;- Avaliação <strong>do</strong> sistema com uso <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res.- Melhoria da gestão e manejo <strong>de</strong> resíduos;- Incorporação <strong>de</strong> novas tecnologias;- Ampliação e melhoria <strong>do</strong>s programas <strong>de</strong> minimização.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 197


5. SUSTENTABILIDADE ECONOMICO-FINANCEIRA5.1. Sistema <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Esgotamento SanitárioConforme Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 11.445/07, to<strong>do</strong>contrato programa tem que apresentarsustentabilida<strong>de</strong>, portanto apresentarviabilida<strong>de</strong> econômico-financeira.O estu<strong>do</strong> partiu das <strong>de</strong>spesas einvestimentos projeta<strong>do</strong>s, para o perío<strong>do</strong>2010-2040 reduzin<strong>do</strong> os custos ao longo <strong>do</strong>tempo por conta da evoluçãotecnológica e capacitação da mão <strong>de</strong>obra.Foram avaliadas duas alternativas, umapara uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 12,00% eoutra para uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong>7,65%.Os parâmetros para a elaboração <strong>do</strong>Estu<strong>do</strong> foram:Meto<strong>do</strong>logia: Calculo Marginal <strong>de</strong> LongoPrazo;Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto: 12%a.a. e 7,65% a.a;Impostos (PIS Confins): 8,16%;Taxa <strong>de</strong> Regulação: a <strong>de</strong>finirEvasão <strong>de</strong> Receita: 10% com redução até5%Alíquota <strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda: 34%;Tarifa Média <strong>de</strong> Água: 2,537 R$/m³;Tarifa Média <strong>de</strong> Esgotos: 2,546 R$/m³;As Tabelas a seguir mostram os resulta<strong>do</strong>s<strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 198


Tabela 77 Fluxos <strong>de</strong> caixa para os sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgoto sanitário (taxa <strong>de</strong> 12%)ANOCustos da Prestação <strong>do</strong>s ServiçosValor Fatura<strong>do</strong>PIS/ CONFINS EvasãoCustos Investimento e ReposiçãoCusto Total VolumeSAMIngresso FluxoInvest. Reposição Plan. &Admin. &Oper. &<strong>do</strong>s Fatura<strong>do</strong>OutrosComer.SubtotalTarifaTotal % Valor % Valor Liqui<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong>Subtotal Financ.Mant. SABESPServiços (m 3 /ano)ServiçosObras2010 1.322 383 475 2.181 1.480 962 3.918 - 6.360 8.541 5.502 13.978 699 14.677 8,16% 1.198 10% 1.468 12.012 3.4712011 16.684 877 475 18.037 1.482 984 3.673 2.208 8.346 26.383 5.841 14.838 742 15.580 8,16% 1.271 10% 1.558 12.750 (13.632)2012 16.351 1.141 475 17.967 1.483 1.005 3.692 2.208 8.388 26.355 6.177 15.693 785 16.478 8,16% 1.345 9% 1.483 13.651 (12.705)2013 34.658 1.189 475 36.322 1.485 1.026 4.128 2.208 8.847 45.169 6.516 16.555 828 17.383 8,16% 1.418 8% 1.391 14.574 (30.595)2014 32.252 1.236 475 33.963 1.488 1.046 4.226 2.208 8.968 42.931 6.871 17.457 873 18.330 8,16% 1.496 6% 1.100 15.734 (27.196)2015 4.397 1.756 475 6.629 1.490 1.068 4.399 1.545 8.503 15.131 7.377 18.744 937 19.681 8,16% 1.606 5% 984 17.091 1.9602016 2.256 2.737 475 5.468 1.492 1.086 4.463 1.545 8.587 14.055 7.610 19.337 967 20.304 8,16% 1.657 5% 1.015 17.632 3.5772017 2.792 2.599 475 5.866 1.496 1.104 4.535 1.545 8.680 14.546 7.875 20.010 1.000 21.010 8,16% 1.714 5% 1.051 18.245 3.6992018 1.474 2.457 475 4.406 1.497 1.123 4.566 1.545 8.731 13.138 8.136 20.674 1.034 21.708 8,16% 1.771 5% 1.085 18.851 5.7132019 3.274 2.209 475 5.958 1.499 1.143 4.598 1.545 8.785 14.742 8.391 21.323 1.066 22.389 8,16% 1.827 5% 1.119 19.443 4.7002020 6.028 3.203 475 9.707 1.502 1.182 4.674 1.545 8.903 18.609 8.772 22.291 1.115 23.406 8,16% 1.910 5% 1.170 20.326 1.7172021 1.554 2.342 475 4.371 1.504 1.210 4.646 2.208 9.568 13.938 8.977 22.810 1.141 23.951 8,16% 1.954 5% 1.198 20.799 6.8602022 1.829 2.361 475 4.665 1.506 1.228 4.692 2.208 9.634 14.299 9.170 23.302 1.165 24.467 8,16% 1.997 5% 1.223 21.247 6.9482023 911 2.373 475 3.760 1.507 1.247 4.714 2.208 9.677 13.436 9.368 23.806 1.190 24.996 8,16% 2.040 5% 1.250 21.707 8.2702024 1.268 2.391 475 4.134 1.509 1.278 4.759 2.208 9.753 13.888 9.588 24.365 1.218 25.583 8,16% 2.088 5% 1.279 22.216 8.3282025 7.790 3.454 475 11.719 1.511 1.296 4.871 2.208 9.886 21.605 9.783 24.859 1.243 26.102 8,16% 2.130 5% 1.305 22.667 1.0622026 2.022 3.129 475 5.626 1.512 1.315 4.888 2.208 9.923 15.549 9.973 25.342 1.267 26.609 8,16% 2.171 5% 1.330 23.108 7.5582027 1.474 3.153 475 5.103 1.514 1.334 4.902 2.208 9.957 15.060 10.167 25.835 1.292 27.127 8,16% 2.214 5% 1.356 23.557 8.4972028 916 2.564 475 3.955 1.515 1.353 4.930 2.208 10.005 13.960 10.365 26.338 1.317 27.655 8,16% 2.257 5% 1.383 24.016 10.0552029 934 2.577 475 3.986 1.516 1.373 4.957 2.208 10.054 14.040 10.567 26.851 1.343 28.194 8,16% 2.301 5% 1.410 24.483 10.4442030 7.618 3.559 475 11.653 1.518 1.392 5.155 2.208 10.272 21.925 10.765 27.354 1.368 28.722 8,16% 2.344 5% 1.436 24.942 3.0172031 1.472 2.724 475 4.671 1.519 1.411 5.212 2.208 10.350 15.021 10.958 27.846 1.392 29.238 8,16% 2.386 5% 1.462 25.390 10.3702032 951 2.737 475 4.163 1.521 1.430 5.270 2.208 10.429 14.592 11.155 28.346 1.417 29.764 8,16% 2.429 5% 1.488 25.847 11.2552033 1.140 2.750 475 4.365 1.522 1.450 5.329 2.208 10.509 14.873 11.356 28.857 1.443 30.300 8,16% 2.472 5% 1.515 26.312 11.4392034 956 2.763 475 4.194 1.523 1.470 5.389 2.208 10.590 14.784 11.561 29.376 1.469 30.845 8,16% 2.517 5% 1.542 26.786 12.0022035 974 3.746 475 5.195 1.525 1.491 5.590 2.208 10.813 16.008 11.769 29.906 1.495 31.401 8,16% 2.562 5% 1.570 27.268 11.2602036 1.191 2.790 475 4.456 1.526 1.511 5.652 2.208 10.897 15.353 11.981 30.445 1.522 31.968 8,16% 2.609 5% 1.598 27.761 12.4082037 1.008 2.804 475 4.287 1.528 1.533 5.715 2.208 10.983 15.270 12.197 30.994 1.550 32.544 8,16% 2.656 5% 1.627 28.261 12.9912038 1.027 2.818 475 4.320 1.529 1.554 5.779 2.208 11.070 15.391 12.417 31.552 1.578 33.129 8,16% 2.703 5% 1.656 28.770 13.3792039 1.044 2.833 475 4.352 1.531 1.576 5.844 2.208 11.159 15.511 12.640 32.120 1.606 33.726 8,16% 2.752 5% 1.686 29.288 13.7762040 1.028 2.847 475 4.350 1.533 1.599 5.911 2.208 11.250 15.600 12.868 32.699 1.635 34.334 8,16% 2.802 5% 1.717 29.815 14.216VP 87.769 15.865 4.174 107.808 13.535 10.144 39.544 16.052 79.274 188.311 69.866 177.521 8.876 186.397 8,16% 15.210 6,3% 11.762 159.424 (28.887)Taxa <strong>de</strong> Desconto 12,00% = a.a.Custo Médio Incremental <strong>de</strong> Longo Prazo - CMILP (R$/m³) 3,15Tarifa Média + receitas indiretas (R$/m³)2,67Valor Presente Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Fluxo <strong>de</strong> Caixa ($x10 6 ) (28.887)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 199


Tabela 78 Fluxos <strong>de</strong> caixa para os sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgoto sanitário (taxa <strong>de</strong> 7,5%)ANOCustos da Prestação <strong>do</strong>s ServiçosValor Fatura<strong>do</strong>PIS/ CONFINS EvasãoCustos Investimento e ReposiçãoCusto Total VolumeSAMIngresso FluxoInvest. Reposição Plan. &Admin. &Oper. &<strong>do</strong>s Fatura<strong>do</strong>OutrosComer.SubtotalTarifaTotal % Valor % Valor Liqui<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong>Subtotal Financ.Mant. SABESPServiços (m 3 /ano)ServiçosObras2010 1.322 383 475 2.181 1.480 962 3.918 - 6.360 8.541 5.502 13.978 699 14.677 8,16% 1.198 10% 1.468 12.012 3.4712011 16.684 877 475 18.037 1.482 984 3.673 2.208 8.346 26.383 5.841 14.838 742 15.580 8,16% 1.271 10% 1.558 12.750 (13.632)2012 16.351 1.141 475 17.967 1.483 1.005 3.692 2.208 8.388 26.355 6.177 15.693 785 16.478 8,16% 1.345 9% 1.483 13.651 (12.705)2013 34.658 1.189 475 36.322 1.485 1.026 4.128 2.208 8.847 45.169 6.516 16.555 828 17.383 8,16% 1.418 8% 1.391 14.574 (30.595)2014 32.252 1.236 475 33.963 1.488 1.046 4.226 2.208 8.968 42.931 6.871 17.457 873 18.330 8,16% 1.496 6% 1.100 15.734 (27.196)2015 4.397 1.756 475 6.629 1.490 1.068 4.399 1.545 8.503 15.131 7.377 18.744 937 19.681 8,16% 1.606 5% 984 17.091 1.9602016 2.256 2.737 475 5.468 1.492 1.086 4.463 1.545 8.587 14.055 7.610 19.337 967 20.304 8,16% 1.657 5% 1.015 17.632 3.5772017 2.792 2.599 475 5.866 1.496 1.104 4.535 1.545 8.680 14.546 7.875 20.010 1.000 21.010 8,16% 1.714 5% 1.051 18.245 3.6992018 1.474 2.457 475 4.406 1.497 1.123 4.566 1.545 8.731 13.138 8.136 20.674 1.034 21.708 8,16% 1.771 5% 1.085 18.851 5.7132019 3.274 2.209 475 5.958 1.499 1.143 4.598 1.545 8.785 14.742 8.391 21.323 1.066 22.389 8,16% 1.827 5% 1.119 19.443 4.7002020 6.028 3.203 475 9.707 1.502 1.182 4.674 1.545 8.903 18.609 8.772 22.291 1.115 23.406 8,16% 1.910 5% 1.170 20.326 1.7172021 1.554 2.342 475 4.371 1.504 1.210 4.646 2.208 9.568 13.938 8.977 22.810 1.141 23.951 8,16% 1.954 5% 1.198 20.799 6.8602022 1.829 2.361 475 4.665 1.506 1.228 4.692 2.208 9.634 14.299 9.170 23.302 1.165 24.467 8,16% 1.997 5% 1.223 21.247 6.9482023 911 2.373 475 3.760 1.507 1.247 4.714 2.208 9.677 13.436 9.368 23.806 1.190 24.996 8,16% 2.040 5% 1.250 21.707 8.2702024 1.268 2.391 475 4.134 1.509 1.278 4.759 2.208 9.753 13.888 9.588 24.365 1.218 25.583 8,16% 2.088 5% 1.279 22.216 8.3282025 7.790 3.454 475 11.719 1.511 1.296 4.871 2.208 9.886 21.605 9.783 24.859 1.243 26.102 8,16% 2.130 5% 1.305 22.667 1.0622026 2.022 3.129 475 5.626 1.512 1.315 4.888 2.208 9.923 15.549 9.973 25.342 1.267 26.609 8,16% 2.171 5% 1.330 23.108 7.5582027 1.474 3.153 475 5.103 1.514 1.334 4.902 2.208 9.957 15.060 10.167 25.835 1.292 27.127 8,16% 2.214 5% 1.356 23.557 8.4972028 916 2.564 475 3.955 1.515 1.353 4.930 2.208 10.005 13.960 10.365 26.338 1.317 27.655 8,16% 2.257 5% 1.383 24.016 10.0552029 934 2.577 475 3.986 1.516 1.373 4.957 2.208 10.054 14.040 10.567 26.851 1.343 28.194 8,16% 2.301 5% 1.410 24.483 10.4442030 7.618 3.559 475 11.653 1.518 1.392 5.155 2.208 10.272 21.925 10.765 27.354 1.368 28.722 8,16% 2.344 5% 1.436 24.942 3.0172031 1.472 2.724 475 4.671 1.519 1.411 5.212 2.208 10.350 15.021 10.958 27.846 1.392 29.238 8,16% 2.386 5% 1.462 25.390 10.3702032 951 2.737 475 4.163 1.521 1.430 5.270 2.208 10.429 14.592 11.155 28.346 1.417 29.764 8,16% 2.429 5% 1.488 25.847 11.2552033 1.140 2.750 475 4.365 1.522 1.450 5.329 2.208 10.509 14.873 11.356 28.857 1.443 30.300 8,16% 2.472 5% 1.515 26.312 11.4392034 956 2.763 475 4.194 1.523 1.470 5.389 2.208 10.590 14.784 11.561 29.376 1.469 30.845 8,16% 2.517 5% 1.542 26.786 12.0022035 974 3.746 475 5.195 1.525 1.491 5.590 2.208 10.813 16.008 11.769 29.906 1.495 31.401 8,16% 2.562 5% 1.570 27.268 11.2602036 1.191 2.790 475 4.456 1.526 1.511 5.652 2.208 10.897 15.353 11.981 30.445 1.522 31.968 8,16% 2.609 5% 1.598 27.761 12.4082037 1.008 2.804 475 4.287 1.528 1.533 5.715 2.208 10.983 15.270 12.197 30.994 1.550 32.544 8,16% 2.656 5% 1.627 28.261 12.9912038 1.027 2.818 475 4.320 1.529 1.554 5.779 2.208 11.070 15.391 12.417 31.552 1.578 33.129 8,16% 2.703 5% 1.656 28.770 13.3792039 1.044 2.833 475 4.352 1.531 1.576 5.844 2.208 11.159 15.511 12.640 32.120 1.606 33.726 8,16% 2.752 5% 1.686 29.288 13.7762040 1.028 2.847 475 4.350 1.533 1.599 5.911 2.208 11.250 15.600 12.868 32.699 1.635 34.334 8,16% 2.802 5% 1.717 29.815 14.216VP 103.233 23.623 5.628 132.484 18.945 14.752 57.070 23.391 114.158 250.244 104.493 265.507 13.275 278.783 8,16% 22.749 5,9% 16.520 239.514 (10.730)Taxa <strong>de</strong> Desconto 7,65% = a.a.Custo Médio Incremental <strong>de</strong> Longo Prazo - CMILP (R$/m³) 2,79Tarifa Média + receitas indiretas (R$/m³)2,67Valor Presente Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Fluxo <strong>de</strong> Caixa ($x10 6 ) (10.730)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 200


5.2. Sistema <strong>de</strong> Drenagem Urbana e Manejo <strong>de</strong> águas pluviaisA sustentabilida<strong>de</strong> econômica <strong>do</strong>sserviços <strong>de</strong> drenagem significa, por umla<strong>do</strong>, ter uma fonte segura <strong>de</strong> recursospara se <strong>de</strong>parar com os investimentosnecessários, amplian<strong>do</strong> a oferta <strong>do</strong>serviço, bem como para a sua operação,manutenção e mesmo a restauração <strong>de</strong>unida<strong>de</strong>s. Por outro la<strong>do</strong>, as <strong>de</strong>spesasdivi<strong>de</strong>m-se em duas: investimento eoperação, incluin<strong>do</strong> a manutenção e arestauração.As <strong>de</strong>spesas correntes com o sistema <strong>de</strong>drenagem originam-se normalmente nalimpeza das unida<strong>de</strong>s, em geral inseridanos serviços <strong>de</strong> limpeza urbana, narecuperação <strong>de</strong>ssas ou suas partes, naoperação on<strong>de</strong> é necessária e narestauração da sua capacida<strong>de</strong>, caso <strong>de</strong>remoção <strong>de</strong> material sedimenta<strong>do</strong> embacias <strong>de</strong> retenção.A fonte usual <strong>de</strong> recursos no municípiopara a drenagem vem <strong>do</strong> orçamento,embora sejam poucos os casos on<strong>de</strong>exista uma rubrica específica na <strong>do</strong>taçãoorçamentária. O Imposto Predial eTerritorial Urbano – IPTU constitui a fonteprincipal para dar frente às <strong>de</strong>spesasrelativas à drenagem urbana, mas semostra insuficiente para dar conta <strong>de</strong>maiores investimentos como as obras <strong>de</strong>macrodrenagem.Uma fonte potencial <strong>de</strong> receita para adrenagem urbana é a cobrança porparte da administração municipal <strong>de</strong> umataxa associada ao serviço presta<strong>do</strong> <strong>de</strong>drenagem urbana. Este ainda é uma<strong>de</strong>spesa sem uma receita clara paracontrapô-lo.De uma maneira simplificada, a taxa seriadiretamente proporcional à porcentagem<strong>de</strong> solo impermeabiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> lote,pois quanto maior esta, mais água élançada nas ruas, aumentan<strong>do</strong> o uso damicrodrenagem, primeira estrutura noimediato a recebê-la. Em gran<strong>de</strong>s áreasurbanas, esse efeito torna-se significativoaté mesmo para os corpos receptores queconstituem a macrodrenagem.A aplicação <strong>de</strong> uma taxa <strong>de</strong> drenagem éuma forma <strong>de</strong> sinalizar ao usuário aexistência <strong>de</strong> um valor para os serviços <strong>de</strong>drenagem urbana, pois esses custosvariam principalmente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com aimpermeabilização <strong>do</strong> solo (GOMES,BAPTISTA, NASCIMENTO, 2008). Atenuantesou incentivos são da<strong>do</strong>s para o caso <strong>de</strong>existirem reservatórios <strong>do</strong>miciliares quereteriam durante os eventos <strong>de</strong> chuva aomenos parte <strong>de</strong>sse volume.Existem técnicas que permitem estimar oconsumo individual <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong>drenagem urbana e ligá-lo a um custo <strong>de</strong>provisão. De acor<strong>do</strong> com Tucci (2002),uma proprieda<strong>de</strong> totalmenteimpermeabilizada gera 6,33 vezes maisvolume <strong>de</strong> água <strong>do</strong> que uma<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 201


proprieda<strong>de</strong> não impermeabilizada, ouseja, uma proprieda<strong>de</strong> impermeabilizadasobrecarregará o sistema <strong>de</strong> drenagemseis vezes mais que uma nãoimpermeabilizada, com efeitos potenciaisna macrodrenagem. Segun<strong>do</strong> estecritério, é pru<strong>de</strong>nte consi<strong>de</strong>rar que aoproprietário <strong>de</strong> um lote impermeabiliza<strong>do</strong>seja cobra<strong>do</strong> o valor mais alto pelosserviços <strong>de</strong> drenagem <strong>do</strong> que aoproprietário <strong>de</strong> uma área nãoimpermeabilizada, pois o primeirosobrecarrega mais o sistema <strong>de</strong>drenagem. Os custos vão variar emfunção da área <strong>de</strong> solo impermeabilizada.A a<strong>do</strong>ção da cobrança proporcional àárea impermeabilizada, pon<strong>de</strong>rada porum fator <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, gera umaindividualização da cobrança, permitin<strong>do</strong>a associação, por parte <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, auma efetiva produção <strong>de</strong> escoamentosuperficial. Este embasamento físico tornaa cobrança mais facilmente perceptívelpara o consumi<strong>do</strong>r, possibilitan<strong>do</strong> acriação <strong>de</strong> uma taxa correspon<strong>de</strong>ntepara cada usuário (BAPTISTA ENASCIMENTO, 2002).A cobrança através da taxa tambémpromove uma distribuição mais justa <strong>do</strong>scustos, oneran<strong>do</strong> mais os usuários quemais sobrecarregam o sistema <strong>de</strong>drenagem (GOMES, BAPTISTA,NASCIMENTO, 2008).No Brasil ainda não há experiência emlarga escala da cobrança <strong>de</strong> uma taxaassociada ao serviço <strong>de</strong> drenagem. Emoutros países é diretamente proporcionalao volume exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> escoamentosuperficial gera<strong>do</strong> pelo lote. Se aimplantação da taxa <strong>de</strong> drenagem nãofor viável por vários motivos, a receita que<strong>de</strong>sta adviria necessitaria <strong>de</strong> ser supridavia aumento <strong>do</strong> IPTU, por exemplo.A Prefeitura po<strong>de</strong> também, no caso daimplantação <strong>de</strong> novos empreendimentos,principalmente os <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte e queimpliquem em aumento significativo daimpermeabilização <strong>do</strong> solo, exigir que osproprietários a<strong>do</strong>tem técnicascompensatórias no município para reduziro volume <strong>de</strong> água escoa<strong>do</strong>superficialmente. Exemplos <strong>de</strong> técnicascompensatórias já foram apresentadasneste trabalho.Os investimentos constituem outra fonte<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas, mas no âmbito municipalcircunscrevem-se à execução <strong>de</strong>pequenas unida<strong>de</strong>s, pois aqueles <strong>de</strong>maior porte <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>financiamentos externos ao município oque será trata<strong>do</strong> adiante.Não há normalmente a rubrica drenagemurbana nos orçamentos municipais,mostran<strong>do</strong> como a gestão da drenagemurbana ainda é <strong>de</strong>ficiente nas condiçõesbrasileiras. Assim, há dificulda<strong>de</strong> emestimar quanto é o custo médio daoperação e manutenção da drenagem, oqual segun<strong>do</strong> Tucci (2005) situa-se emtorno <strong>de</strong> 5% <strong>do</strong> investimento efetua<strong>do</strong>para executar as unida<strong>de</strong>s. Por outro la<strong>do</strong>,para áreas urbanas com mais<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 202


intervenções estruturais e extensa re<strong>de</strong>hídrica, esse custo chegaria a 20% <strong>do</strong>capital anualmente investi<strong>do</strong>. É o caso daPrefeitura <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> São Paulo(orçamento 2.010).Para este trabalho, foi a<strong>do</strong>tada umaporcentagem em torno <strong>de</strong> 5% <strong>do</strong> totalinvesti<strong>do</strong> para estimar por ano os custosda operação, manutenção e restauraçãoda drenagem urbana, ten<strong>do</strong> em vista apouca complexida<strong>de</strong> das estruturashidráulicas necessárias. Mais uma vez, semedidas preventivas não forem tomadas,a tendência é que os gastos anuais com aoperação e manutenção da drenagemaumentem, pois cada vez mais medidasestruturais seriam construídas, as quais têma limpeza e a restauração maiscomplexas.A Tabela 79 mostra os custos médios e<strong>de</strong>talhamento <strong>de</strong> investimentos em microe macrodrenagem, bem como os custos<strong>de</strong> manutenção, operação erestauração. Assim, Cajamar terá nãosomente uma avaliação <strong>do</strong> quantoinvestir na infra-estrutura, mas tambémqual a porcentagem <strong>do</strong> orçamentomunicipal será <strong>de</strong>stinada à drenagemurbana para mantê-la e restaurá-la.Tabela 79 Parâmetros <strong>de</strong> Investimento em microdrenagemPARÂMETROS DE INVESTIMENTORelevoondula<strong>do</strong>Construção <strong>de</strong> Boca <strong>de</strong> Lobo R$ 1.430,00 /un 1Construção <strong>de</strong> Galerias - Diâmetro variável R$ 675,00 /m 35Construção <strong>de</strong> Poços <strong>de</strong> Visita R$ 2.520,00 /un 1Cadastro R$ 3.000,00 /haPARÂMETROS DE MANUTENÇÃOCustoCustoRelevoondula<strong>do</strong>Reforma <strong>de</strong> Boca <strong>de</strong> Lobo R$ 420,00 /un 20%Reforma <strong>de</strong> Galerias R$ 554,00 /m 5%Limpeza <strong>do</strong> Sistema R$ 44,00 /m3 2Reforma <strong>de</strong> Poços <strong>de</strong> Visita R$ 1.155,00 /un 5%<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 203


5.3.Sistema <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s5.3.1.Custos Operacionais <strong>do</strong>sServiços <strong>de</strong> Limpeza UrbanaCom base nas diretrizes e programas<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamarforam projeta<strong>do</strong>s os custos operacionaisda prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> limpezaurbana. As projeções consi<strong>de</strong>raram osorçamentos preliminares para aimplantação <strong>de</strong> equipamentos eprogramas previstos, assim como areformulação e ampliação <strong>do</strong>s serviçosatualmente oferta<strong>do</strong>s.Os custos operacionais projeta<strong>do</strong>s sãocorrespon<strong>de</strong>ntes ao pagamento anualrealiza<strong>do</strong> pela Prefeitura para os serviços<strong>de</strong>: coleta, transporte e disposição <strong>de</strong>resíduos <strong>do</strong>miciliares e públicos;caçambas para coleta em locais <strong>de</strong> difícilacesso; limpeza <strong>de</strong> feiras; transporte <strong>de</strong>objetos inservíveis; e coleta, transporte etratamento <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>.A estimativa <strong>de</strong> custos <strong>de</strong>sses serviços foibaseada em função <strong>do</strong> crescimentopopulacional projeta<strong>do</strong> para o perío<strong>do</strong><strong>de</strong> 30 anos e a geração <strong>de</strong> resíduoscorrespon<strong>de</strong>nte a esse aumento.Para a coleta e disposição <strong>de</strong> resíduosconsi<strong>de</strong>rou-se diretamente a projeção <strong>de</strong>geração <strong>de</strong> resíduos, enquanto para os<strong>de</strong>mais serviços, foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> comoreferência o crescimento populacional.Na Tabela 80 é possível verificar os custospara esses serviços, projeta<strong>do</strong>s para operío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 30 anos.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 204


Tabela 80 Custos <strong>de</strong> operação e manutenção para os serviços <strong>de</strong> limpeza no <strong>Município</strong> <strong>de</strong>CajamarCustos Operação/Manutenção Serviços <strong>de</strong> Limpeza PúblicaAnoProjeçãoPopulaçãoGeraçãoper capitaGeração(emt/ano)Caçambas(para áreas<strong>de</strong> difícilacesso)Transporte <strong>de</strong>ObjetosInservíveis BotaforaLimpeza <strong>de</strong>FeirasCusto AnualColeta eTransporte RSDCusto Anual<strong>de</strong>DisposiçãoCusto AnualColeta eTratamentoRSSCusto Total <strong>de</strong>operação <strong>do</strong>sServiços2011 65.395 0,78 18618 104.632 261.010 207.957 476.249 1.203.283 59.510 2.312.6412012 66.703 0,79 19234 106.725 266.230 212.116 492.002 1.243.084 60.700 2.380.8572013 68.037 0,80 19867 108.860 271.555 216.358 508.195 1.283.996 61.914 2.450.8772014 69.398 0,81 20518 111.037 276.986 220.686 524.838 1.326.047 63.152 2.522.7452015 70.786 0,82 21186 113.257 282.526 225.099 541.944 1.369.266 64.415 2.596.5072016 72.202 0,83 21873 115.523 288.176 229.601 559.524 1.413.684 65.704 2.672.2112017 73.646 0,84 22580 117.833 293.940 234.193 577.590 1.459.330 67.018 2.749.9042018 75.119 0,85 23306 120.190 299.818 238.877 596.156 1.506.237 68.358 2.829.6362019 76.621 0,86 24051 122.594 305.815 243.655 615.233 1.554.437 69.725 2.911.4582020 78.153 0,87 24818 125.045 311.931 248.528 634.834 1.603.962 71.120 2.995.4202021 79.716 0,88 25605 127.546 318.170 253.498 654.974 1.654.846 72.542 3.081.5772022 81.311 0,89 26414 130.097 324.533 258.568 675.665 1.707.124 73.993 3.169.9812023 82.937 0,90 27245 132.699 331.024 263.740 696.922 1.760.832 75.473 3.260.6892024 84.596 0,91 28098 135.353 337.644 269.014 718.759 1.816.004 76.982 3.353.7572025 86.288 0,92 28975 138.060 344.397 274.395 741.191 1.872.680 78.522 3.449.2442026 88.013 0,93 29876 140.821 351.285 279.883 764.232 1.930.896 80.092 3.547.2092027 89.774 0,94 30801 143.638 358.311 285.480 787.899 1.990.691 81.694 3.647.7132028 91.569 0,95 31752 146.511 365.477 291.190 812.206 2.052.106 83.328 3.750.8182029 93.401 0,96 32728 149.441 372.786 297.014 837.171 2.115.181 84.994 3.856.5882030 95.269 0,97 33730 152.430 380.242 302.954 862.809 2.179.959 86.694 3.965.0882031 96.221 0,98 34418 153.954 384.045 305.984 880.421 2.224.457 87.561 4.036.4212032 97.183 0,99 35117 155.494 387.885 309.043 898.299 2.269.627 88.437 4.108.7852033 98.155 1,00 35827 157.048 391.764 312.134 916.446 2.315.478 89.321 4.182.1922034 99.137 1,01 36547 158.619 395.682 315.255 934.867 2.362.019 90.215 4.256.6562035 100.128 1,02 37278 160.205 399.638 318.408 953.564 2.409.260 91.117 4.332.1922036 101.129 1,03 38020 161.807 403.635 321.592 972.542 2.457.209 92.028 4.408.8122037 102.141 1,04 38773 163.425 407.671 324.808 991.804 2.505.876 92.948 4.486.5322038 103.162 1,05 39537 165.059 411.748 328.056 1.011.354 2.555.270 93.878 4.565.3652039 104.194 1,06 40313 166.710 415.865 331.336 1.031.196 2.605.402 94.816 4.645.3262040 105.236 1,07 41100 168.377 420.024 334.650 1.051.333 2.656.281 95.765 4.726.430Não foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s nesse cálculo oscustos com a varrição, pois este serviço érealiza<strong>do</strong> no município por meio da Frente<strong>de</strong> Trabalho. Dessa forma, os custos totais<strong>de</strong> operação <strong>do</strong>s serviços que incluem acoleta, transporte e disposição final <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong>miciliares, o transporte<strong>de</strong> objetos inservíveis, as caçambas paraa coleta em áreas <strong>de</strong> difícil acesso, alimpeza <strong>de</strong> feiras e a coleta e tratamento<strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, para2011, serão <strong>de</strong> R$ 2.312.641,00.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 205


5.3.2 InvestimentosOs investimentos foram orça<strong>do</strong>sconsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as diretrizes e programasprevistos para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>s consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a nova PolíticaNacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s (Lei Fe<strong>de</strong>ralnº 12.305/2010) para a gestão e manejoa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s resíduos.Na Tabela 81 é possível verificar osinvestimentos para o programa <strong>de</strong> coletaseletiva, para os equipamentos einstalações para recebimento, triagem ebeneficiamento <strong>de</strong> materiais, além daestação <strong>de</strong> transbor<strong>do</strong> e armazenamentotemporário <strong>de</strong> resíduos.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 206


Tabela 81 Investimentos no sistema <strong>de</strong> manejo e valorização <strong>de</strong> resíduosInvestimentosAno2 EcopontossimplesEcopontoCentralATT Transbor<strong>do</strong> PEVsTotal Invest - Ano- R$Total Invest.Acumula<strong>do</strong> - R$2011 150.000,00 40.000,00 190.000,00 190.000,002012 150.000,00 1.112.000,00 350.000,00 1.612.000,00 1.802.000,002013 150.000,00 150.000,00 1.952.000,002014 0,00 1.952.000,002015 40.000,00 40.000,00 1.992.000,002016 0,00 1.992.000,002017 0,00 1.992.000,002018 0,00 1.992.000,002019 40.000,00 40.000,00 2.032.000,002020 60.000,00 222.400,00 70.000,00 30.000,00 382.400,00 2.414.400,002021 0,00 2.414.400,002022 0,00 2.414.400,002023 40.000,00 40.000,00 2.454.400,002024 0,00 2.454.400,002025 0,00 2.454.400,002026 0,00 2.454.400,002027 40.000,00 40.000,00 2.494.400,002028 0,00 2.494.400,002029 0,00 2.494.400,002030 60.000,00 222.400,00 70.000,00 30.000,00 382.400,00 2.876.800,002031 40.000,00 40.000,00 2.916.800,002032 0,00 2.916.800,002033 0,00 2.916.800,002034 0,00 2.916.800,002035 40.000,00 40.000,00 2.956.800,002036 0,00 2.956.800,002037 0,00 2.956.800,002038 0,00 2.956.800,002039 40.000,00 40.000,00 2.996.800,002040 60.000,00 222.400,00 70.000,00 30.000,00 382.400,00 3.379.200,00Soma 480.000,00 1.779.200,00 560.000,00 240.000,00 320.000,00 3.379.200,00 3.379.200,00Abaixo, é apresenta<strong>do</strong> quadro resumo <strong>do</strong>s investimentos distribuí<strong>do</strong>s entre Curto Prazo,Médio Prazo e Longo Prazo.Perío<strong>do</strong>2 EcopontossimplesInvestimentosEcoponto Central ATT Transbor<strong>do</strong> PEVsTotal Invest - Ano- R$Total Invest.Acumula<strong>do</strong> - R$Curto Prazo 300.000,00 1.112.000,00 350.000,00 150.000,00 40.000,00 1.952.000,00 1.952.000,00Médio Prazo 60.000,00 222.400,00 70.000,00 30.000,00 80.000,00 462.400,00 2.414.400,00Longo Prazo 120.000,00 444.800,00 140.000,00 60.000,00 200.000,00 964.800,00 3.379.200,00<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 207


6. PLANOS DE CONTINGÊNCIA E EMERGÊNCIA6.1. Sistema <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e Esgotamento SanitárioAs ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritas para os sistemas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário são essenciais para propiciar aoperação permanente <strong>de</strong>sses sistemas nomunicípio. De caráter preventivo, em suamaioria, buscam conferir grau a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong><strong>de</strong> segurança aos processos e instalaçõesoperacionais evitan<strong>do</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s.Como em qualquer ativida<strong>de</strong>, no entanto,sempre existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ocorrência <strong>de</strong> situações imprevistas. Asobras e os serviços <strong>de</strong> engenharia emgeral, e os <strong>de</strong> saneamento em particular,são planeja<strong>do</strong>s respeitan<strong>do</strong>-se<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> segurançaresulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> experiências anteriores eexpressos na legislação ou em normastécnicas.Quanto maior o potencial <strong>de</strong> causardanos aos seres humanos e ao meioambiente maiores são os níveis <strong>de</strong>segurança estipula<strong>do</strong>s. Casos limites são,por exemplo, os <strong>de</strong> usinas atômicas,gran<strong>de</strong>s usinas hidrelétricas, entre outros.O estabelecimento <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong>segurança e, consequentemente, <strong>de</strong>riscos aceitáveis é essencial para aviabilida<strong>de</strong> econômica <strong>do</strong>s serviços, poisquanto maiores os níveis <strong>de</strong> segurançamaiores são os custos <strong>de</strong> implantação eoperação.A a<strong>do</strong>ção sistemática <strong>de</strong> altíssimos níveis<strong>de</strong> segurança para to<strong>do</strong> e qualquer tipo<strong>de</strong> obra ou serviço acarretaria um enormeesforço da socieda<strong>de</strong> para aimplantação e operação da infraestruturanecessária à sua sobrevivência econforto, atrasan<strong>do</strong> seus benefícios. E oatraso <strong>de</strong>sses benefícios, por outro la<strong>do</strong>,também significa prejuízos à socieda<strong>de</strong>.Trata-se, portanto, <strong>de</strong> encontrar um ponto<strong>de</strong> equilíbrio entre níveis <strong>de</strong> segurança ecustos aceitáveis.No caso <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitárioforam i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s nas Tabelas a seguir osprincipais tipos <strong>de</strong> ocorrências, as possíveisorigens e as ações a serem<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas. Conforme relata<strong>do</strong>, aSABESP disponibiliza, seja na própriacida<strong>de</strong> ou através <strong>do</strong> apoio <strong>de</strong> suasdiversas unida<strong>de</strong>s no Esta<strong>do</strong>, osinstrumentos necessários para oatendimento <strong>de</strong>ssas situações <strong>de</strong>contingência. Para novos tipos <strong>de</strong>ocorrências que porventura venham asurgir a SABESP promoverá a elaboração<strong>de</strong> novos planos <strong>de</strong> atuação.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 208


Para a Se<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Município</strong> haven<strong>do</strong>problema no manancial, o risco <strong>de</strong><strong>de</strong>sabastecimento é gran<strong>de</strong>, e<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da gravida<strong>de</strong> da ocorrênciaa situação po<strong>de</strong> durar dias. Nesse senti<strong>do</strong>o <strong>Município</strong> <strong>de</strong>veria prever em seu plano<strong>de</strong> drenagem municipal a implantação<strong>de</strong> parque(s) lineares com reservatórios<strong>de</strong> contenção <strong>de</strong> cheias com umareserva adicional para ser utiliza<strong>do</strong> noabastecimento emergencial extremo.Como por exemplos, as bacia <strong>do</strong>sRibeirões Juqueri Mirim e Lavras.e para os Distritos Se<strong>de</strong>, Jordanésia ePolvilho a interligação <strong>do</strong> SAM e SistemaCristais em to<strong>do</strong>s os sistemas.Para o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar os pequenossistemas foram previstos poços <strong>de</strong>reposição ao longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>projeto. Como estratégica érecomenda<strong>do</strong> que, por ocasião daimplantação <strong>do</strong> novo poço, também serecupere o poço existente para operar nosistema rodízio e reserva, minimizan<strong>do</strong> oacionamento das rotinas <strong>de</strong> contingência,<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 209


Tabela 82 <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingência sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águaOcorrência Origem <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingências1. Falta d´águageneralizada2. Falta d´águaparcial oulocalizadaInundação das captações <strong>de</strong> águacom danificação <strong>de</strong> equipamentoseletromecânicos / estruturasDeslizamento <strong>de</strong> encostas /movimentação <strong>do</strong> solo /solapamento <strong>de</strong> apoios <strong>de</strong> estruturascom arrebentamento da adução <strong>de</strong>água brutaInterrupção prolongada nofornecimento <strong>de</strong> energia elétrica nasinstalações <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> águaVazamento <strong>de</strong> cloro nas instalações<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águaQualida<strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quada da água <strong>do</strong>smananciaisAções <strong>de</strong> vandalismoDeficiências <strong>de</strong> água nos mananciaisem perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> estiagemInterrupção temporária nofornecimento <strong>de</strong> energia elétrica nasinstalações <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> águaInterrupção no fornecimento <strong>de</strong>energia elétrica em setores <strong>de</strong>distribuiçãoDanificação <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong>estações elevatórias <strong>de</strong> águatratadaDanificação <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong>reservatórios e elevatórias <strong>de</strong> águatratadaRompimento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e linhasadutoras <strong>de</strong> água tratadaAções <strong>de</strong> vandalismoVerificação e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> plano<strong>de</strong> ação às características daocorrênciaComunicação à população /instituições / autorida<strong>de</strong>s / DefesaCivilComunicação à PolíciaDeslocamento <strong>de</strong> frota gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>caminhões tanqueControle da água disponível emreservatóriosReparo das instalações danificadasImplementação <strong>do</strong> PAE CloroImplementação <strong>de</strong> rodízio <strong>de</strong>abastecimentoVerificação e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> plano<strong>de</strong> ação às características daocorrênciaComunicação à população /instituições / autorida<strong>de</strong>sComunicação à PolíciaDeslocamento <strong>de</strong> frota <strong>de</strong>caminhões tanqueReparo das instalações danificadasTransferência <strong>de</strong> água entre setores<strong>de</strong> abastecimento<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 210


Tabela 83 <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Contingência Sistema <strong>de</strong> Esgotos SanitáriosOcorrência Origem <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> ContingênciasInterrupção no fornecimento<strong>de</strong> energia elétrica nasinstalações <strong>de</strong> tratamentoComunicação à concessionária<strong>de</strong> energia elétrica1.Paralisação da estação<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotosDanificação <strong>de</strong>equipamentoseletromecânicos / estruturasAções <strong>de</strong> vandalismoComunicação aos órgãos <strong>de</strong>controle ambientalComunicação à PolíciaInstalação <strong>de</strong> equipamentosreservaReparo das instalaçõesdanificadasInterrupção no fornecimento<strong>de</strong> energia elétrica nasinstalações <strong>de</strong> bombeamentoComunicação à concessionária<strong>de</strong> energia elétrica2. Extravasamentos <strong>de</strong>esgotos em estaçõeselevatórias3. Rompimento <strong>de</strong> linhas<strong>de</strong> recalque, coletorestronco, interceptores eemissários4. Ocorrência <strong>de</strong> retorno<strong>de</strong> esgotos em imóveisDanificação <strong>de</strong>equipamentoseletromecânicos / estruturasAções <strong>de</strong> vandalismoDesmoronamentos <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s/ pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> canaisErosões <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> valeRompimento <strong>de</strong> travessiasLançamento in<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> <strong>de</strong>águas pluviais em re<strong>de</strong>scoletoras <strong>de</strong> esgotoObstruções em coletores <strong>de</strong>esgotoComunicação aos órgãos <strong>de</strong>controle ambientalComunicação à PolíciaInstalação <strong>de</strong> equipamentosreservaReparo das instalaçõesdanificadasComunicação aos órgãos <strong>de</strong>controle ambientalReparo das instalaçõesdanificadasComunicação à vigilânciasanitáriaExecução <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong>limpeza§ Reparo das instalaçõesdanificadas<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 211


6.2.Sistema <strong>de</strong> Drenagem Urbana e Manejo <strong>de</strong> águas pluviaisO <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Emergências e Contingênciasobjetiva estabelecer os procedimentos <strong>de</strong>atuação integrada das diversasinstituições / órgãos setoriais na ocorrência<strong>de</strong> enchentes e <strong>de</strong>slizamentos <strong>de</strong>encosta, assim como i<strong>de</strong>ntificar ainfraestrutura necessária nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>caráter preventivo e corretivo, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> apermitir a manutenção da integrida<strong>de</strong>física e moral da população, bem comopreservar os patrimônios públicos epriva<strong>do</strong>s.As ações <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sastresabrangem os seguintes aspectos globais: Prevenção <strong>de</strong> Desastres; Preparação para Emergências eDesastres; Resposta aos Desastres (Corretiva); Reconstrução.A seguir são apresenta<strong>do</strong>s os principaisinstrumentos que po<strong>de</strong>rão ser utiliza<strong>do</strong>spelo presta<strong>do</strong>r para as ações previstasque embasam o plano <strong>de</strong> emergências econtingências <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> drenagemurbana.A - DiagnósticoConforme aponta<strong>do</strong> pelo Diagnóstico <strong>do</strong>Sistema <strong>de</strong> Drenagem <strong>de</strong> Cajamar, háocorrências <strong>de</strong> áreas críticas perante ainundação. De qualquer forma, asprincipais preocupações <strong>do</strong> municípioquanto o aspecto da drenagem referemseàs chuvas <strong>de</strong> maiores intensida<strong>de</strong>s.B - Desenvolvimento <strong>do</strong> plano <strong>de</strong>contingênciaA gestão <strong>do</strong> manejo <strong>de</strong> águas pluviais eda drenagem no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar érealizada sob a coor<strong>de</strong>nação da Diretoria<strong>de</strong> Serviços Públicos.O presente plano <strong>de</strong> contingência traçalinhas gerais sobre as ações <strong>de</strong> resposta àocorrência <strong>de</strong> enchentes e <strong>de</strong>slizamentos.Cada instituição / órgão setorial, <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> sua esfera <strong>de</strong> atribuição, <strong>de</strong>ve interagir<strong>de</strong> maneira integrada para elaborar umplanejamento, com foco na suaoperacionalização diante <strong>do</strong> evento.B.1 – Ações preventivas paracontingênciasAs possíveis situações críticas que exigemações <strong>de</strong> contingências po<strong>de</strong>m serminimizadas através <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong>procedimentos preventivos <strong>de</strong> operaçãoe manutenção como os lista<strong>do</strong>s a seguir.Ações preventivas <strong>de</strong> controleoperacional:Verificação das condições físicas <strong>de</strong>funcionamento das estruturas que<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 212


compõem o sistema, como bocas <strong>de</strong>lobo, poços <strong>de</strong> visita, canais, re<strong>de</strong>stubulares, travessias e bueiros(necessida<strong>de</strong> da existência <strong>de</strong> umcadastro digital atualiza<strong>do</strong>);Monitoramento <strong>do</strong>s níveis <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong>macrodrenagem e operacional dascomportas;Controle <strong>do</strong> funcionamento <strong>do</strong>sequipamentos <strong>de</strong> drenagem ativa, pormeio <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> bombeamento,observan<strong>do</strong> os parâmetros: Horas trabalhadas e consumo <strong>de</strong>energia; Corrente, tensão, vibração etemperatura; Controle <strong>de</strong> equipamentos reserva; Qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>escoamento superficial;Prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes nos sistemas:<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> ação nos casos <strong>de</strong> quebra <strong>de</strong>equipamento e estruturas; <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> açãoem caso <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> energia elétrica;Gestão <strong>de</strong> riscos ambientais em conjuntocom órgãos ambientais e <strong>de</strong> recursoshídricos.Ações preventivas <strong>de</strong> manutenção: Programação <strong>de</strong> limpeza e<strong>de</strong>sassoreamento das bocas <strong>de</strong>lobo, poços <strong>de</strong> visita, re<strong>de</strong>stubulares e canais; <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> manutenção preventiva<strong>de</strong>equipamentoseletromecânicos, travessias ecanais, sobretu<strong>do</strong> em áreas maispropensas à ocorrência <strong>de</strong>inundações; Cadastro <strong>de</strong> equipamentos einstalações; Programação da manutençãopreditiva em equipamentoscríticos; Registro <strong>do</strong> histórico dasmanutenções.B.2 – Ações corretivas para emergênciasAs emergências oriundas <strong>de</strong> situaçõesimprevistas exigem ações imediatas que<strong>de</strong>vem ser enfrentadas através <strong>de</strong> umconjunto <strong>de</strong> procedimentos corretivos. Asemergências possíveis, suas origens e oplano corretivo emergencial respectivosão os lista<strong>do</strong>s a seguir.Inundação das áreas planas:Origens possíveis Precipitação <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> acimada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento<strong>do</strong> sistema e gran<strong>de</strong> contribuição<strong>de</strong> montante, ten<strong>do</strong> em vista aárea da bacia;<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 213


Quebra <strong>de</strong> equipamentoseletromecânicos por fadiga oufalta <strong>de</strong> manutenção; Mau funcionamento <strong>do</strong> sistemapor presença <strong>de</strong> resíduos eentulhos, comprometen<strong>do</strong> acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento; Ações <strong>de</strong> vandalismo e/ou sinistros.Ações emergenciais Comunicação à população,instituições, autorida<strong>de</strong>s e DefesaCivil; Reparo das instalaçõesdanificadas; Comunicação à Polícia.Ações emergenciais Comunicação à população,instituições, autorida<strong>de</strong>s e DefesaCivil; Reparo das instalaçõesdanificadas; Comunicação à Polícia.Deslizamento <strong>de</strong> encostas e movimento<strong>do</strong> solo:Origens possíveis Precipitação <strong>de</strong> significativaintensida<strong>de</strong> em perío<strong>do</strong>sintercala<strong>do</strong>s com precipitações <strong>de</strong>menor intensida<strong>de</strong>, e prolonga<strong>do</strong>s; Desmoronamento <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s ouEnxurradas nas áreas <strong>do</strong>s morros:Origens possíveis Precipitação <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> acimada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento<strong>do</strong> sistema; Mau funcionamento <strong>do</strong> sistemapor presença <strong>de</strong> resíduos eentulhos, comprometen<strong>do</strong> acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento;pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> canais Erosões <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> vale; Rompimento <strong>de</strong> travessias;Ações emergenciais Comunicação aos órgãos <strong>de</strong>controle ambiental e Defesa Civil; Reparo das instalaçõesdanificadas; Ações <strong>de</strong> vandalismo e/ou sinistros.Comunicação à Polícia.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 214


C – Atribuições / responsabilida<strong>de</strong>sPara fins <strong>de</strong> complementarida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Plano</strong><strong>de</strong> Contingência/Emergência se fazemnecessárias as seguintes <strong>de</strong>finições: Estabelecimento <strong>de</strong> Mecanismo <strong>de</strong>Coor<strong>de</strong>nação Atribuições e Responsabilida<strong>de</strong>sdas Instituições envolvidas(Diretorias e DepartamentosMunicipais; Corpo <strong>de</strong> Bombeiros;Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ria <strong>de</strong> Defesa Civil); Determinação <strong>de</strong> abrigostemporáriosD - Restauração da normalida<strong>de</strong>Uma vez que tenha passa<strong>do</strong> o efeitodanoso da enchente, <strong>de</strong>vem serrealizadas vistorias, a fim <strong>de</strong> avaliar ocomprometimento das estruturas <strong>do</strong>sistema <strong>de</strong> drenagem, bem como dasedificações e <strong>do</strong>s potenciais riscos <strong>de</strong>contaminação da população localizadana área <strong>de</strong> influência.Devem ser retira<strong>do</strong>s os entulhos, resíduosacumula<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>sobstruídas as viaspúblicas e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> drenagem afetadas.Serão realizadas avaliações <strong>de</strong> danos embenfeitorias e <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamentos, não sen<strong>do</strong>liberadas as áreas para uso da populaçãoaté que se tenha efetiva segurançaquanto à ocorrência <strong>de</strong> novos<strong>de</strong>slizamentos e inundações.6.3.Sistema <strong>de</strong> Limpeza Urbana e Manejo <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s6.3.1.<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> ContingênciasO plano para contingências e açõesemergenciais visa propor diretrizes eestratégias para ações e medidas <strong>de</strong>prevenção e controle <strong>de</strong> situações <strong>de</strong>riscos e agravos a realização eregularida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpezaurbana e manejo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong><strong>Município</strong> <strong>de</strong> Cajamar.O sistema <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s, com to<strong>do</strong>s os serviços quecompõem esse sistema, é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>essencial para a garantia da salubrida<strong>de</strong>ambiental e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>sindivíduos, pois minimiza os riscos à saú<strong>de</strong>pública, a poluição difusa, os problemascom enchentes e assoreamentos <strong>de</strong> rios ea poluição ambiental <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> geral.A irregularida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong><strong>de</strong>sses serviços po<strong>de</strong> ter gran<strong>de</strong> impactonas comunida<strong>de</strong>s, incluin<strong>do</strong> sérios agravosà saú<strong>de</strong> pública. Portanto é fundamentalque o plano operacional <strong>de</strong>sses serviços<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 215


contemple um plano <strong>de</strong> contingênciacapaz <strong>de</strong> garantir a sua regularida<strong>de</strong> econtinuida<strong>de</strong> mesmo em situações <strong>de</strong>adversida<strong>de</strong>.A continuida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> da coleta,assim como <strong>do</strong> transporte e da disposição<strong>do</strong>s resíduos, como qualquer ativida<strong>de</strong>humana estão diretamentecondicionadas a ocorrências climáticas eambientais. Além <strong>de</strong>ssas ocorrênciasnaturais po<strong>de</strong>m ser soma<strong>do</strong>s fatoressociais e operacionais inerentes a estesserviços.Com relação a ocorrências relacionadasaos fatores climáticos e ambientais oplano <strong>de</strong>staca que o município <strong>de</strong>veráprever: ações emergenciais e <strong>de</strong>contingência para asocorrências <strong>de</strong> inundações,interdições <strong>de</strong> estradas e vias<strong>de</strong> transportes. Estas ações<strong>de</strong>vem ser planejadas a partir<strong>de</strong> diagnósticos commapeamento <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>riscos e planos <strong>do</strong>s organismos<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa civil; levantamentos <strong>de</strong> rotasalternativas <strong>de</strong> transportes; locais para disposiçãoprovisória emergencial <strong>de</strong>resíduos;Com relação aos aspectos operacionaiscabe especial atenção para apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, avarias <strong>de</strong>equipamentos e ações ligadas a perío<strong>do</strong>scom maior geração <strong>de</strong> resíduos, sen<strong>do</strong>que o plano estabelece a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong>: programas <strong>de</strong> revisão emanutenção preventiva <strong>de</strong>equipamentos; disponibilização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>sreserva; programas <strong>de</strong> revisãoperiódica <strong>de</strong> frota eequipamentos; avaliação constante <strong>do</strong>sindica<strong>do</strong>res operacionais <strong>do</strong>sequipamentos; ações <strong>de</strong> contingência paraos serviços <strong>de</strong> coleta emdatas festivas como natal, anonovo, carnaval e páscoa,<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao volume superior <strong>de</strong>resíduos gera<strong>do</strong>s aos diasnormais.Como ações estruturantes <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong>Contingência, o <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Resíduos Sóli<strong>do</strong>s propõe levantamentossistemáticos e específicos <strong>de</strong> situações epossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrências econtingências no município capaz <strong>de</strong>interferir no sistema <strong>de</strong> coleta e transportes<strong>de</strong> resíduos. Os levantamentos <strong>de</strong>vem ter<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 216


como objetivo a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> riscos enecessida<strong>de</strong>s imediatas permitin<strong>do</strong>atualização e planejamento <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>das ações integradas <strong>do</strong>s técnicos eopera<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> limpezapública com os <strong>de</strong>mais órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesacivil, vigilância sanitária e ambiental <strong>do</strong>município. Os levantamentos propostossão:Levantamento das condições ambientais<strong>de</strong> áreas afetadasEste levantamento i<strong>de</strong>ntifica e/ou mapeiaáreas afetadas, através <strong>do</strong>s seguinteslevantamentos: mapeamento <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> riscose estimativa <strong>do</strong> tamanho dapopulação sob risco e suadistribuição por área geográfica; avaliação das condições <strong>do</strong>ssistemas <strong>de</strong> transporte (re<strong>de</strong>viária, aérea e fluvial) etelecomunicações; avaliação da capacida<strong>de</strong>instalada <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>para atendimento das vítimasimediatas e das pessoas que<strong>de</strong>verão procurar assistênciamédica durante e após aausência <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> limpezapública; quantificação <strong>do</strong>s recursoshumanos disponíveis nos referi<strong>do</strong>sserviços, bem como voluntários.Levantamento <strong>de</strong> risco socioambientalEste levantamento i<strong>de</strong>ntifica e/ou mapeiaáreas críticas, utilizan<strong>do</strong> os seguintescritérios: áreas com histórico anterior <strong>de</strong><strong>de</strong>sabamentos/enchentes; populações que vivem emencostas e próximos a cursosd’água; a<strong>de</strong>nsamentos populacionais(favelas, ocupações); mapas <strong>de</strong> risco social, quan<strong>do</strong>disponível.Levantamento <strong>de</strong> riscos associa<strong>do</strong>s aosresíduos sóli<strong>do</strong>sEste levantamento tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>realizar estu<strong>do</strong>s sobre situações críticasemergenciais existentes compossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ocorrências, levan<strong>do</strong>-seem conta os seguintes critérios: levantamento <strong>de</strong> situações epontos críticos referentes aaci<strong>de</strong>ntes e vazamentos oudisposição <strong>de</strong> resíduos perigosos; mapeamento <strong>de</strong> situações <strong>de</strong>fragilida<strong>de</strong>, e planos <strong>de</strong> possíveisações emergenciais e <strong>de</strong>contingência no transportes edisposição <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 217


<strong>do</strong>miciliares e <strong>de</strong> varrição eresíduos industriais; i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> áreas com baixacobertura <strong>de</strong> coleta ou comestrutura <strong>de</strong> limpeza pública(sistema <strong>de</strong> coleta) ausente; i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>disposição final <strong>de</strong> resíduosurbanos (lixão, aterros, áreas <strong>de</strong>transbor<strong>do</strong>) que possam acarretarriscos químicos e biológicos; i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> áreas potenciaispara proliferação <strong>de</strong> vetores eabrigos <strong>de</strong> animais peçonhentos,e associação com osmapeamentos <strong>de</strong> riscosexistentes;.Os levantamentos das condiçõesambientais <strong>de</strong> áreas afetadas, os <strong>de</strong> riscosocioambiental e os <strong>de</strong> riscos associa<strong>do</strong>saos resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser elabora<strong>do</strong>spara um planejamento <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>, paraorientar as tomadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e açõesemergenciais em caso <strong>de</strong> contingência<strong>do</strong>s serviços.6.3.2. Mecanismos eprocedimentos para avaliaçãosistemática da eficiência dasações programadasAs ações e programas liga<strong>do</strong>s aos serviços<strong>de</strong> limpeza urbana no município <strong>de</strong>vempassar por avaliações sistemáticas tantointerna quanto externamente.A avaliação interna <strong>de</strong>verá ser realizadapelos órgãos <strong>de</strong> fiscalização e regulaçãopara os serviços terceiriza<strong>do</strong>s e/ouconcedi<strong>do</strong>s e pela Administração Direta,quan<strong>do</strong> por ela realiza<strong>do</strong>s. Entre osinstrumentos previstos <strong>de</strong> avaliação está oRelatório <strong>de</strong> Eficiência e Qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sServiços. Este relatório caracterizará asituação <strong>do</strong>s serviços e suas infraestruturas,relacionan<strong>do</strong>-as com ascondições sócio-econômicas e <strong>de</strong>salubrida<strong>de</strong> ambiental em áreashomogêneas, <strong>de</strong> forma a verificar aefetivida<strong>de</strong> das ações, o cumprimentodas metas <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s quanto à redução <strong>de</strong> riscos àsaú<strong>de</strong> e na melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vida e <strong>do</strong> meio ambiente para osdiferentes estratos sócio-econômicos.O relatório <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços seráelabora<strong>do</strong> em conformida<strong>de</strong> comcritérios, índices, parâmetros e prazosfixa<strong>do</strong>s pela Prefeitura <strong>de</strong> Cajamar.A avaliação externa <strong>de</strong>verá ser realizadapor empresa <strong>de</strong> auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 218


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABRELPE. Associação Brasileira <strong>de</strong> Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama <strong>do</strong>sresíduos sóli<strong>do</strong>s no Brasil 2007. Disponível em: www.abrelpe.org.br. Acesso em maio <strong>de</strong> 2008.ASSAD, C. Manual higienização <strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e gestão <strong>de</strong> seus resíduos.Rio <strong>de</strong> Janeiro: IBAM/COMLURB, 2001.BAPTISTA, M. B. e NASCIMENTO, N. O. Aspectos institucionais e <strong>de</strong> financiamento <strong>do</strong>s sistemas<strong>de</strong> drenagem urbana. RBRH – Revista Brasileira <strong>de</strong> Recursos Hídricos. Porto Alegre: ABRH, vol.7, n° 1, p29‐49, jan/mar 2002.Barretto, F. S. <strong>de</strong> Sá. A Degradação <strong>do</strong> Rio Juqueri (Sistema Cantareira) na Gran<strong>de</strong> SãoPaulo pela Análise <strong>de</strong> Indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> d’Água, SENAC, 2004.BATISTA, M., NASCIMENTO, N., BARRAUD, S. Técnicas Compensatórias em Drenagem Urbana.Porto Alegre: ABRH, 2005. 266p.BRASIL. Elementos para a organização da coleta seletiva e projeto <strong>do</strong>s galpões <strong>de</strong> triagem.MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Brasília: novembro <strong>de</strong> 2008. [CDROM].BRASIL. Lei nº 11.445, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007. Estabelece diretrizes nacionais para osaneamento básico. Disponível em http://www.leidireto.com.br/lei-11445.html.BRASIL. Lei nº 12.305, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2010. Institui a Política Nacional <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htmCANÇADO, V., NASCIMENTO, N. O., CABRAL, J. R. Cobrança pela Drenagem Urbana <strong>de</strong>Águas Pluviais: Bases Conceituais e Princípios Microeconômicos. RBRH – Revista Brasileira <strong>de</strong>Recursos Hídricos, Porto Alegre: ABRH, vol. 11, nº 2, p15‐ 25, abr/jun 2006 (1)CANÇADO, V., NASCIMENTO, N. O., CABRAL, J. R. Estu<strong>do</strong> da Cobrança pela DrenagemUrbana <strong>de</strong> Águas Pluviais por meio da Simulação <strong>de</strong> uma Taxa <strong>de</strong> Drenagem. RBRH – RevistaBrasileira <strong>de</strong> Recursos Hídricos, Porto Alegre: ABRH, vol. 11, nº 2, p135‐147, abr/jun 2006 (2)CANHOLI, A. P. Drenagem Urbana e Controle <strong>de</strong> Enchentes. São Paulo: Oficina <strong>de</strong> Textos,2005. 302p.CEMPRE. Ciclosoft 2008. Disponível em http://www.cempre.org.br/ciclosoft.php<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 219


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SÃO PAULO. Lei 12.300, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2006. Institui a Política Estadual <strong>de</strong> ResíduosSóli<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>fine princípios e diretrizes. 2006.SÃO PAULO. Resolução SMA 079 <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2009. Estabelece diretrizes econdições para a operação e o licenciamento da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento térmico <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s em Usinas <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Energia – URE.SILVA, B. J., et. al. O componente drenagem urbana no plano municipal <strong>de</strong> saneamentoambiental <strong>de</strong> Alagoinhas, Bahia. Disponível em:. Acesso em:10 fev. 2010SNIS. Sistema Nacional <strong>de</strong> Informações sobre <strong>Saneamento</strong>: diagnóstico <strong>do</strong> manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos – 2007. Brasília: MCIDADES. SNSA, 2009.SNIS. Sistema Nacional <strong>de</strong> Informações sobre <strong>Saneamento</strong>: diagnóstico <strong>do</strong> manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos – 2008. Brasília: MCIDADES. SNSA, 2010.Tucci, C. e David, M. L. Avaliação e Controle da Drenagem Urbana – volumes I e II, ABRH2001.TUCCI, C. E. M. Gerenciamento da Drenagem Urbana. RBRH – Revista Brasileira <strong>de</strong> RecursosHídricos, Porto Alegre: ABRH, vol. 7, nº1. p.5‐27, Jan/Mar, 2002.TUCCI, C. E. M. Inundações Urbanas. Porto Alegre: ABRH/RHAMA, 2007. 393p.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 222


8. GLOSSÁRIONa área <strong>de</strong> saneamento encontra-se uma gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finições. Com oobjetivo <strong>de</strong> facilitar o entendimento e <strong>de</strong> padronização <strong>do</strong>s conceitos, alguns termosutiliza<strong>do</strong>s nesse trabalho são apresenta<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na Tabela 84:Tabela 84 Definições <strong>de</strong> termos na área <strong>de</strong> saneamento e afinsTermo/SiglaAbastecimento <strong>de</strong> águapotávelDefiniçãoConstituí<strong>do</strong> pelas ativida<strong>de</strong>s, infra-estruturas e instalaçõesnecessárias ao abastecimento público <strong>de</strong> água potável,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a captação até as ligações prediais e respectivosinstrumentos <strong>de</strong> medição (Lei nº 11.445/2007)Acor<strong>do</strong> setorialAto <strong>de</strong> natureza contratual firma<strong>do</strong> entre o po<strong>de</strong>r público efabricantes, importa<strong>do</strong>res, distribui<strong>do</strong>res ou comerciantes,ten<strong>do</strong> em vista a implantação da responsabilida<strong>de</strong>compartilhada pelo ciclo <strong>de</strong> vida <strong>do</strong> produto (Lei nº12.305/2010)Área contaminadaAvaliação <strong>de</strong> riscoLocal on<strong>de</strong> há contaminação causada pela disposição,regular ou irregular, <strong>de</strong> quaisquer substâncias ou resíduos (Leinº 12.305/2010)Processo pelo qual são i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, avalia<strong>do</strong>s equantifica<strong>do</strong>s os riscos à saú<strong>de</strong> humana, ao meio ambientee a outros bens a proteger (Lei nº 12.305/2010)Bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>tençãoEstruturas <strong>de</strong> acumulação temporária e/ou <strong>de</strong> infiltração <strong>de</strong>águas pluviais, utilizadas com o objetivo <strong>de</strong> amortecer ascheias para controle <strong>de</strong> inundações, <strong>de</strong> reduzir os volumes<strong>de</strong> escoamento superficial (nos casos <strong>de</strong> bacia <strong>de</strong>infiltração) e <strong>de</strong> reduzir a poluição difusa <strong>de</strong> origem pluvial.Estas funções principais estão diretamente relacionadas coma drenagem urbana <strong>de</strong> águas pluviais.Bacia <strong>de</strong> retençãoReservatórios <strong>de</strong> superfície que além <strong>de</strong> reter e controlar osescoamentos no perío<strong>do</strong> das cheias contém um volumesubstancial <strong>de</strong> água permanente para servir a finalida<strong>de</strong>srecreacionais, paisagísticas, ou até para abastecimento <strong>de</strong>água ou outras funções. Durante ou imediatamente após ascheias o nível d’água <strong>do</strong> reservatório eleva-setemporariamente acima <strong>do</strong>s níveis normais.<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 223


Termo/SiglaBocas <strong>de</strong> loboDefiniçãoTambém <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> bocas <strong>de</strong> coletoras, sãodispositivos hidráulicos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à captação das águassuperficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geralsituam-se sob o passeio ou sob a sarjeta.Ciclo <strong>de</strong> vida <strong>do</strong> produtoSérie <strong>de</strong> etapas que envolvem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong>produto, a obtenção <strong>de</strong> matérias-primas e insumos, oprocesso produtivo, o consumo e a disposição final (Lei nº12.305/2010)Coleta seletivaColeta <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s previamente segrega<strong>do</strong>sconforme sua constituição ou composição (Lei nº12.305/2010)Controle socialConjunto <strong>de</strong> mecanismos e procedimentos que garantem àsocieda<strong>de</strong> informações, representações técnicas eparticipações nos processos <strong>de</strong> formulação <strong>de</strong> políticas, <strong>de</strong>planejamento e <strong>de</strong> avaliação relaciona<strong>do</strong>s aos serviçospúblicos <strong>de</strong> saneamento básico (Lei nº 11.445/2007)Destinação finalambientalmente a<strong>de</strong>quadaDestinação <strong>de</strong> resíduos que inclui a reutilização, areciclagem, a compostagem, a recuperação e oaproveitamento energético ou outras <strong>de</strong>stinações admitidaspelos órgãos competentes <strong>do</strong> Sisnama, <strong>do</strong> SNVS e <strong>do</strong> Suasa,entre elas a disposição final, observan<strong>do</strong> normasoperacionais específicas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a evitar danos ou riscos àsaú<strong>de</strong> pública e à segurança e a minimizar os impactosambientais adversos (Lei nº 12.305/2010)Disposição finalÚltima etapa <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> gerenciamento em que osresíduos sóli<strong>do</strong>s são <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s no solo com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>reduzir sua nocivida<strong>de</strong> à saú<strong>de</strong> pública e ao meio ambiente(Decreto nº 54645/2009)Disposição finalambientalmente a<strong>de</strong>quadaDistribuição or<strong>de</strong>nada <strong>de</strong> rejeitos em aterros, observan<strong>do</strong>normas operacionais específicas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a evitar danos ouriscos à saú<strong>de</strong> pública e à segurança e a minimizar osimpactos ambientais adversos (Lei nº 12.305/2010)Drenagem e manejo daságuas pluviais urbanasConjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, infra-estruturas e instalaçõesoperacionais <strong>de</strong> drenagem urbana <strong>de</strong> águas pluviais, <strong>de</strong>transporte, <strong>de</strong>tenção ou retenção para o amortecimento <strong>de</strong>vazões <strong>de</strong> cheias, tratamento e disposição final das águaspluviais drenadas nas áreas urbanas (Lei nº 11.445/2007)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 224


Termo/SiglaEsgotamento sanitárioDefiniçãoConstituí<strong>do</strong> pelas ativida<strong>de</strong>s, infra-estruturas e instalaçõesoperacionais <strong>de</strong> coleta, transporte, tratamento e disposiçãofinal a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s esgotos sanitários, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as ligaçõesprediais até o seu lançamento final no meio ambiente (Lei nº11.445/2007)GaleriasDispositivos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à condução das águas coletadaspelas boca <strong>de</strong> lobo que, normalmente, são forma<strong>do</strong>s portubos com seções circulares, preferencialmente instala<strong>do</strong>ssob passeios ou canteiros anexos ao pavimento. Paramaiores vazões, ou em casos particulares, empregam-seoutros tipos <strong>de</strong> seção, como retangular ou quadrada.Gera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sPessoa física ou jurídica <strong>de</strong> direito público ou direito priva<strong>do</strong>,que gera resíduos sóli<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> seus produtos eativida<strong>de</strong>s, inclusive consumo, bem como a que realizaações que envolvam o manejo e o fluxo <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s(Decreto nº 54645/2009)Gerenciamento <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>sConjunto <strong>de</strong> ações exercidas, direta ou indiretamente, nasetapas <strong>de</strong> coleta, transporte, transbor<strong>do</strong>, tratamento e<strong>de</strong>stinação final ambientalmente a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong>s resíduossóli<strong>do</strong>s e disposição final ambientalmente a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong>srejeitos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com plano municipal <strong>de</strong> gestãointegrada <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s ou com plano <strong>de</strong>gerenciamento <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s, exigi<strong>do</strong>s na forma <strong>de</strong>staLei (Lei nº 12.305/2010)Gerenciamento <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>sConjunto <strong>de</strong> ações enca<strong>de</strong>adas e articuladas aplicadas aosprocessos <strong>de</strong> segregação, coleta, caracterização,classificação, manipulação, acondicionamento, transporte,armazenamento, recuperação, reutilização, reciclagem,tratamento e disposição final <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s (Decreto nº54645/2009)Gestão associadaAssociação voluntária <strong>de</strong> entes fe<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s, por convênio <strong>de</strong>cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art.241 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral (Lei nº 11.445/2007)Gestão <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>sConjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões estratégicas e <strong>de</strong> ações voltadas àbusca <strong>de</strong> soluções para os resíduos sóli<strong>do</strong>s, envolven<strong>do</strong>políticas, instrumentos e aspectos institucionais e financeiros(Decreto nº 54645/2009)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 225


Termo/SiglaGestão integrada <strong>de</strong> resíduossóli<strong>do</strong>sGrei<strong>de</strong>GuiaDefiniçãoConjunto <strong>de</strong> ações voltadas para a busca <strong>de</strong> soluções paraos resíduos sóli<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> forma a consi<strong>de</strong>rar as dimensõespolítica, econômica, ambiental, cultural e social, comcontrole social e sob a premissa <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimentosustentável (Lei nº 12.305/2010)Linha <strong>do</strong> perfil correspon<strong>de</strong>nte ao eixo longitudinal dasuperfície livre da via pública.Também conhecida como meio-fio, é a faixa longitudinal <strong>de</strong>separação <strong>do</strong> passeio com o leito viário, constituin<strong>do</strong>-segeralmente <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> granito argamassadas.Limpeza urbana e manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>sConjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, infra-estruturas e instalaçõesoperacionais <strong>de</strong> coleta, transporte, transbor<strong>do</strong>, tratamento e<strong>de</strong>stino final <strong>do</strong> lixo <strong>do</strong>méstico e <strong>do</strong> lixo originário da varriçãoe limpeza <strong>de</strong> logra<strong>do</strong>uros e vias públicas (Lei nº 11.445/2007)Localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pequenoporteVilas, aglomera<strong>do</strong>s rurais, povoa<strong>do</strong>s, núcleos, lugarejos eal<strong>de</strong>ias, assim <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pela Fundação Instituto Brasileiro <strong>de</strong>Geografia e Estatística – IBGE (Lei nº 11.445/2007)Logística reversaInstrumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico e socialcaracteriza<strong>do</strong> por um conjunto <strong>de</strong> ações, procedimentos emeios <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a viabilizar a coleta e a restituição <strong>do</strong>sresíduos sóli<strong>do</strong>s ao setor empresarial, para reaproveitamento,em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra<strong>de</strong>stinação final ambientalmente a<strong>de</strong>quada (Lei nº12.305/2010)Órgão ambientalPadrões sustentáveis <strong>de</strong>produção e consumoO órgão ambiental estadual responsável pelo licenciamentoe pela fiscalização (Decreto nº 54645/2009)Produção e consumo <strong>de</strong> bens e serviços <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>ras necessida<strong>de</strong>s das atuais gerações e permitir melhorescondições <strong>de</strong> vida, sem comprometer a qualida<strong>de</strong>ambiental e o atendimento das necessida<strong>de</strong>s das geraçõesfuturas (Lei nº 12.305/2010)Pol<strong>de</strong>rs:Prestação regionalizadasão sistemas compostos por diques <strong>de</strong> proteção, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>drenagem e sistemas <strong>de</strong> bombeamento. Visam protegeráreas ribeirinhas ou litorâneas que se situam em cotasinferiores às <strong>do</strong>s níveis d’água que ocorrem durante osperío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> enchentes ou marés.Aquela em que um único presta<strong>do</strong>r aten<strong>de</strong> a 2 (<strong>do</strong>is) oumais titulares (Lei nº 11.445/2007)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 226


Termo/SiglaDefiniçãoReciclagemProcesso <strong>de</strong> transformação <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s que envolvea alteração <strong>de</strong> suas proprieda<strong>de</strong>s físicas, físico-químicas oubiológicas, com vistas à transformação em insumos ou novosprodutos, observadas as condições e os padrõesestabeleci<strong>do</strong>s pelos órgãos competentes <strong>do</strong> Sisnama e, secouber, <strong>do</strong> SNVS e <strong>do</strong> Suasa (Lei nº 12.305/2010)Recuperação <strong>de</strong> áreas<strong>de</strong>gradadasRetorno da área <strong>de</strong>gradada a uma forma <strong>de</strong> utilização, <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com um plano pré-estabeleci<strong>do</strong> para uso <strong>do</strong> solo,que vise à obtenção <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> meio ambiente(Decreto nº 54645/2009)RejeitosResíduos sóli<strong>do</strong>s que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> esgotadas todas aspossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento e recuperação por processostecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, nãoapresentem outra possibilida<strong>de</strong> que não a disposição finalambientalmente a<strong>de</strong>quada (Lei nº 12.305/2010)RejeitosResíduos que não apresentam qualquer possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>reciclagem, reutilização e recuperação, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> serencaminha<strong>do</strong>s para disposição final (Decreto nº 54645/2009)Resíduos sóli<strong>do</strong>sMaterial, substância, objeto ou bem <strong>de</strong>scarta<strong>do</strong> resultante<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s humanas em socieda<strong>de</strong>, a cuja <strong>de</strong>stinaçãofinal se proce<strong>de</strong>, se propõe proce<strong>de</strong>r ou se está obriga<strong>do</strong> aproce<strong>de</strong>r, nos esta<strong>do</strong>s sóli<strong>do</strong> ou semissóli<strong>do</strong>, bem comogases conti<strong>do</strong>s em recipientes e líqui<strong>do</strong>s cujasparticularida<strong>de</strong>s tornem inviável o seu lançamento na re<strong>de</strong>pública <strong>de</strong> esgotos ou em corpos d’água, ou exijam paraisso soluções técnica ou economicamente inviáveis em faceda melhor tecnologia disponível (Lei nº 12.305/2010)Responsabilida<strong>de</strong>compartilhada pelo ciclo <strong>de</strong>vida <strong>do</strong>s produtosConjunto <strong>de</strong> atribuições individualizadas e enca<strong>de</strong>adas <strong>do</strong>sfabricantes, importa<strong>do</strong>res, distribui<strong>do</strong>res e comerciantes, <strong>do</strong>sconsumi<strong>do</strong>res e <strong>do</strong>s titulares <strong>do</strong>s serviços públicos <strong>de</strong> limpezaurbana e <strong>de</strong> manejo <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s, para minimizar ovolume <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s e rejeitos gera<strong>do</strong>s, bem comopara reduzir os impactos causa<strong>do</strong>s à saú<strong>de</strong> humana e àqualida<strong>de</strong> ambiental <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>sprodutos, nos termos <strong>de</strong>sta Lei (Lei nº 12.305/2010)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 227


Termo/SiglaReutilizaçãoDefiniçãoProcesso <strong>de</strong> aproveitamento <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s sem suatransformação biológica, física ou físico-química, observadasas condições e os padrões estabeleci<strong>do</strong>s pelos órgãoscompetentes <strong>do</strong> Sisnama e, se couber, <strong>do</strong> SNVS e <strong>do</strong> Suasa(Lei nº 12.305/2010)SarjetaCanal longitudinal, em geral triangular, situa<strong>do</strong> entre a guiae a pista <strong>de</strong> rolamento, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a coletar e conduzir aságuas <strong>de</strong> escoamento superficial até os pontos <strong>de</strong> coleta.SarjetõesCanal <strong>de</strong> seção triangular situa<strong>do</strong> nos pontos baixos ou nosencontros <strong>do</strong>s leitos viários das vias públicas <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s aconectar sarjetas ou encaminhar efluentes <strong>de</strong>stas para ospontos <strong>de</strong> coleta.Serviço público <strong>de</strong> limpezaurbana e <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong>resíduos sóli<strong>do</strong>sConjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s previstas no art. 7º da Lei nº11.445/2007 (Lei nº 12.305/2010)SubsídiosUniversalizaçãoInstrumento econômico <strong>de</strong> política social para garantir auniversalização <strong>do</strong> acesso ao saneamento básico,especialmente para populações e localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> baixarenda (Lei nº 11.445/2007)Ampliação progressiva <strong>do</strong> acesso <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>micíliosocupa<strong>do</strong>s ao saneamento básico (Lei nº 11.445/2007)<strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Saneamento</strong> <strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong> Cajamar- SP 228

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