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avaliação in vitro da capacidade seladora do super-eba e do mta ...

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Rev Fac O<strong>do</strong>ntol Bauru2002; 10(3):170-8AVALIAÇÃO IN VITRO DA CAPACIDADESELADORA DO SUPER-EBA E DO MTA EMQUATRO TÉCNICAS DE OBTURAÇÃORETRÓGRADAIN VITRO EVALUATION OF THE SEALING ABILITY OF THE SUPER-EBA AND MTA IN FOUR DIFFERENT TYPES OF RETROGRADE FILLINGSilvana Beltrami GONÇALVESMestran<strong>da</strong> em En<strong>do</strong><strong>do</strong>ntia <strong>da</strong> FOB- USP.Clovis Monteiro BRAMANTEProfessor Titular <strong>da</strong> discipl<strong>in</strong>a de En<strong>do</strong><strong>do</strong>ntia <strong>da</strong> FOB- USP.Avaliou-se a capaci<strong>da</strong>de de selamento apical de quatro técnicas de ve<strong>da</strong>mento retrógra<strong>do</strong>, empregan<strong>do</strong>-se oSuper-EBA e o MTA como materiais retrobtura<strong>do</strong>res. A meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> foi <strong>in</strong>filtração apical com ouso <strong>do</strong> corante rho<strong>da</strong>m<strong>in</strong>e B a 0,2% em obturações retrógra<strong>da</strong>s em raízes de dentes extraí<strong>do</strong>s. Os resulta<strong>do</strong>smostraram que nas técnicas onde o Super-EBA foi utiliza<strong>do</strong> não ocorreu diferença estatística significante entreelas; quan<strong>do</strong> o MTA foi utiliza<strong>do</strong> como material retrobtura<strong>do</strong>r, houve diferença estatística significante entre astécnicas de obturação retrógra<strong>da</strong> e canalização (p


Gonçalves S B, Bramante C MAVALIAÇÃO IN VITRO DA CAPACIDADE SELADORA DO SUPER-EBA E DO MTA EM QUATRO TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO RETRÓGRADA<strong>in</strong>strumentação e em casos de perfurações em formade rasgos outra técnica de selamento retrógra<strong>do</strong>,conheci<strong>da</strong> como canalização, está <strong>in</strong>dica<strong>da</strong>. Érealiza<strong>da</strong> pela remoção <strong>da</strong> parede vestibular <strong>do</strong> canalradicular com a confecção de uma canaleta -cavi<strong>da</strong>de retrógra<strong>da</strong> classe II (Vale, Bramante 20 )será preenchi<strong>da</strong> pelo material retrobtura<strong>do</strong>r(Bramante, Berbert 3 ).Além <strong>da</strong>s mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des cirúrgicas de selamentoretrógra<strong>do</strong>, outro objeto constante de pesquisas é omaterial retrobtura<strong>do</strong>r.A procura <strong>do</strong> material retrobtura<strong>do</strong>r ideal alian<strong>do</strong>proprie<strong>da</strong>des físicas e biológicas adequa<strong>da</strong>s cont<strong>in</strong>ua<strong>in</strong>tensa. O cimento Super-EBA –óxi<strong>do</strong> de z<strong>in</strong>co eeugenol reforça<strong>do</strong>, apresenta boas característicaspara utilização como material retrobtura<strong>do</strong>r devi<strong>do</strong>as suas proprie<strong>da</strong>des físicas e químicas.Recentemente foi desenvolvi<strong>do</strong> um novo materialdenom<strong>in</strong>a<strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> trióxi<strong>do</strong> m<strong>in</strong>eral ou MTA,constituí<strong>do</strong> pr<strong>in</strong>cipalmente por trióxi<strong>do</strong>s e outrosm<strong>in</strong>erais, apresentan<strong>do</strong> características promissoraspara sua utilização como material retrobtura<strong>do</strong>rsegun<strong>do</strong> o trabalho de Torab<strong>in</strong>ejad, Watson, PittFord 19 , em 1993.Diante <strong>da</strong> carência de estu<strong>do</strong>s comparativos entreas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des cirúrgicas de selamento retrógra<strong>do</strong>existentes, consideramos oportuna uma pesquisacomparan<strong>do</strong> a capaci<strong>da</strong>de de selamento marg<strong>in</strong>alem função <strong>da</strong>s técnicas de obturação retrógra<strong>da</strong>,retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturação,retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturação associa<strong>da</strong> àtécnica de obturação retrógra<strong>da</strong> e a técnica <strong>da</strong>canalização. Além disso, parece-nos convenienteum estu<strong>do</strong> comparativo acerca <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de deselamento <strong>do</strong>s cimentos Super- EBA e agrega<strong>do</strong>trióxi<strong>do</strong> m<strong>in</strong>eral - MTA como materiaisretrobtura<strong>do</strong>res.MATERIAL E MÉTODOSForam utiliza<strong>do</strong>s 90 can<strong>in</strong>os <strong>super</strong>iores com raízesíntegras e retas, obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong> banco de dentes <strong>da</strong>discipl<strong>in</strong>a de en<strong>do</strong><strong>do</strong>ntia, cujas coroas foramremovi<strong>da</strong>s a nível <strong>da</strong> junção amelo-cementária comdisco de carburundum * .A o<strong>do</strong>ntometria foi realiza<strong>da</strong> <strong>in</strong>troduz<strong>in</strong><strong>do</strong>-se umalima <strong>do</strong> tipo Kerr * * n° 15 no canal radicular até omomento em que sua guia de penetração at<strong>in</strong>gisseo forame apical. Em segui<strong>da</strong>, procedeu-se apadronização <strong>do</strong> diâmetro <strong>do</strong> forame com uma lima<strong>do</strong> tipo Kerr n° 20 em 1mm além <strong>da</strong> extensão obti<strong>da</strong>na o<strong>do</strong>ntometria.O limite de <strong>in</strong>strumentação foi determ<strong>in</strong>a<strong>do</strong>subtra<strong>in</strong><strong>do</strong>-se 1mm <strong>do</strong> comprimento total <strong>da</strong> raiz. Atécnica clássica de <strong>in</strong>strumentação foi emprega<strong>da</strong>,dilatan<strong>do</strong>-se o canal com limas <strong>do</strong> tipo Kerr até odiâmetro nº 35. Os canais foram irriga<strong>do</strong>s, durantea <strong>in</strong>strumentação, com soro fisiológico * ** .Os canais radiculares foram preenchi<strong>do</strong>s comcimento de óxi<strong>do</strong> de z<strong>in</strong>co e eugenol + com o auxíliode uma lima <strong>do</strong> tipo Kerr n° 30. Em segui<strong>da</strong>, o conede guta-percha, previamente seleciona<strong>do</strong>, foiposiciona<strong>do</strong> no canal.As raízes permaneceram 15 dias envoltas comgaze embebi<strong>da</strong> em solução fisiológica. Passa<strong>do</strong> esseperío<strong>do</strong>, as raízes foram secciona<strong>da</strong>s, a partir de 2mm<strong>do</strong> extremo apical, com uma angulação de 90 grausem relação ao longo eixo <strong>da</strong> raiz, utilizan<strong>do</strong>-se umabroca de aço tronco cônica n° 699, acopla<strong>da</strong> empeça de mão em baixa rotação, sob constanteirrigação com solução fisiológica de cloreto de sódioa 0,9 %.Procedeu-se então, na seqüência, àimpermeabilização de to<strong>da</strong> a <strong>super</strong>fície externa <strong>da</strong>raiz. As raízes foram revesti<strong>da</strong>s com uma cama<strong>da</strong>de araldite + + e, após 24 horas <strong>da</strong> aplicação, quan<strong>do</strong>esta já estava seca, aplicaram-se duas cama<strong>da</strong>s deesmalte para unhas + ++ . Cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s foram toma<strong>do</strong>spara que o material impermeabilizante nãoenvolvesse a <strong>super</strong>fície dent<strong>in</strong>ária apical exposta pelaapicectomia.As raízes foram dividi<strong>da</strong>s em 9 grupos de 10raízes ca<strong>da</strong>. Nesses grupos, foram emprega<strong>da</strong>s 4técnicas cirúrgicas diferentes, utilizan<strong>do</strong>-se <strong>do</strong>ismateriais experimentais para ca<strong>da</strong> técnica, conformedemonstra a Figura 1.Nos grupos I e II, as cavi<strong>da</strong>des retrógra<strong>da</strong>s foramconfecciona<strong>da</strong>s empregan<strong>do</strong>-se broca esférica deaço n° 2 em peça de mão em baixa rotação com<strong>in</strong>cl<strong>in</strong>ação de 45º, com aproxima<strong>da</strong>mente 2mm deprofundi<strong>da</strong>de. Esses procedimentos foram171*Dentoriun International Inc., New York.** Maillefer - Swiss*** LBS Laborasa Ind. Farmacêutica Lt<strong>da</strong>.+ SS White Artigos Dentários++ Ciba Geigy Quimic S.A. – São Bernar<strong>do</strong> <strong>do</strong> Campo – SP+++ Risque, Com. Exp. Ind. Lt<strong>da</strong>.


Rev Fac O<strong>do</strong>ntol Bauru2002; 10(3):170-8TÉCNICA GRUPO MATERIAL NÚMERO DE RAÍZES TOTALOBTURAÇÃO RETRÓGRADA I Super- EBA* 10 20II MTA** 10RETROINSTRUMENTAÇÃO III Super- EBA* 10 20COM RETROBTURAÇÃO IV MTA** 10RETROINSTRUMENTAÇÃOCOM RETROBTURAÇÃO + V Super- EBA* 10 20OBTURAÇÃO RETRÓGRADA VI MTA** 10CANALIZAÇÃO VII Super- EBA* 10 20VIII MTA** 10APICECTOMIA IX Grupo Controle 10 10* HarryJ. Bosworth Company- Skokie, Ill<strong>in</strong>ois 60076** Pro Root – Dentsply, Tulsa DentalFIGURA 1- Distribuição <strong>do</strong>s grupos experimentais em função <strong>da</strong>s técnicas de obturação retrógra<strong>da</strong> e materiaisemprega<strong>do</strong>scoadjuva<strong>do</strong>s por irrigação com solução fisiológica.O cimento emprega<strong>do</strong> no grupo I foi o Super-EBA de presa normal na proporção de 1:1 (umamedi<strong>da</strong> de pó para uma medi<strong>da</strong> de líqui<strong>do</strong>), no grupoII utilizou-se o MTA na proporção de 3:1. Em ambosos grupos os cimentos, depois de espatula<strong>do</strong>s, foramleva<strong>do</strong>s à cavi<strong>da</strong>de com auxílio <strong>do</strong> c<strong>in</strong>zel deWeldstaed e condensa<strong>do</strong>r de Donaldson n°3 e abrunidura foi efetua<strong>da</strong> com o bruni<strong>do</strong>r n°33 paraamálgama, com o <strong>in</strong>tuito de condensar o materialcontra a cavi<strong>da</strong>de, promoven<strong>do</strong> também seualisamento.Nos grupos III e IV, a porção apical <strong>do</strong> canalradicular foi desobstruí<strong>da</strong> e retro<strong>in</strong>strumenta<strong>da</strong>progressivamente com limas <strong>do</strong> tipo Kerr, <strong>da</strong> n°15 a40, em uma extensão de 5mm. Os fragmentos delima foram apreendi<strong>do</strong>s com auxílio de um portaagulhapara a retro<strong>in</strong>strumentação. Concomitante aretro<strong>in</strong>strumentação, o canal recebeu irrigação comsolução fisiológica por via apical.Para o grupo III empregou-se o cimento Super-EBA, agora na proporção de 1:2 na consistênciamais flui<strong>da</strong>. No grupo IV o cimento MTA foi utiliza<strong>do</strong>na proporção de 3:2. A retrobturação foi realiza<strong>da</strong>com cone único de guta-percha, previamenteseleciona<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com sua a<strong>da</strong>ptação ao canal,sen<strong>do</strong> este envolto pelo cimento obtura<strong>do</strong>r e <strong>in</strong>seri<strong>do</strong>no canal retro<strong>in</strong>strumenta<strong>do</strong>. Realizou-se, então, ocorte <strong>da</strong> guta-percha a nível apical e a brunidura <strong>do</strong>material sobre a <strong>super</strong>fície apicectomiza<strong>da</strong>.Nos grupos V e VI, utilizou-se a associação <strong>da</strong>técnica de retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturaçãosegui<strong>da</strong> de obturação retrógra<strong>da</strong> com Super-EBA eMTA, respectivamente. Primeiramente, foi realiza<strong>da</strong>a técnica retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturação,conforme descrita para os grupos III e IV.Posteriormente, foram confecciona<strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>despara obturação retrógra<strong>da</strong> sobre as retrobturações,realiza<strong>da</strong>s <strong>da</strong> mesma maneira descrita nos grupos Ie II.Realizou-se, nos grupos VII e VIII, a técnica <strong>da</strong>canalização (cavi<strong>da</strong>de retrógra<strong>da</strong> classe II). Na<strong>super</strong>fície vestibular <strong>da</strong>s raízes apicectomiza<strong>da</strong>s,empregan<strong>do</strong>-se a broca tronco-cônica n°699posiciona<strong>da</strong> perpendicularmente à <strong>super</strong>fície <strong>da</strong>sraízes, confeccionaram-se as canaletas em umaextensão de 5mm. Esses procedimentos foramcoadjuva<strong>do</strong>s por irrigação com solução fisiológica.As canaletas foram preenchi<strong>da</strong>s com os cimentosSuper-EBA (grupoVII) e MTA (grupoVIII). Asproporções em que esses cimentos foramemprega<strong>do</strong>s são as mesmas utiliza<strong>da</strong>s nos grupos Ie II. Os materiais retrobtura<strong>do</strong>res foram coloca<strong>do</strong>se condensa<strong>do</strong>s no <strong>in</strong>terior <strong>da</strong>s canaletas, fechan<strong>do</strong>ascompletamente, proceden<strong>do</strong>-se a brunidura combruni<strong>do</strong>r n°33 para amálgama e, em segui<strong>da</strong>,172


Gonçalves S B, Bramante C MAVALIAÇÃO IN VITRO DA CAPACIDADE SELADORA DO SUPER-EBA E DO MTA EM QUATRO TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO RETRÓGRADAremoveu-se to<strong>do</strong> o excesso <strong>da</strong> <strong>super</strong>fície radicular,fican<strong>do</strong> o material apenas no <strong>in</strong>terior <strong>da</strong> canaleta.Imediatamente após a realização <strong>do</strong>sprocedimentos operatórios, os espécimes foramimersos na solução de rho<strong>da</strong>m<strong>in</strong>e B a 0,2% ondepermaneceram por 72 horas em estufa a 37°C. Apósesse perío<strong>do</strong>, as raízes foram lava<strong>da</strong>s, realizan<strong>do</strong>se,então, o desgaste longitud<strong>in</strong>al <strong>da</strong> porção apicalradicular no senti<strong>do</strong> vestíbulo-l<strong>in</strong>gual, com discos decarborundum até a exposição <strong>do</strong> canal radicularretrobtura<strong>do</strong>. A análise <strong>da</strong> extensão <strong>da</strong> <strong>in</strong>filtração<strong>do</strong> corante foi realiza<strong>da</strong> com técnica micrométricaem <strong>super</strong>fície, sob luz refleti<strong>da</strong>, em microscópiomuni<strong>do</strong> de objetiva 4X e ocular micrometra<strong>da</strong> 10X.A extensão <strong>da</strong> <strong>in</strong>filtração foi medi<strong>da</strong> na <strong>in</strong>terfacecom maior profundi<strong>da</strong>de de corante, a partir <strong>do</strong>extremo apical até a maior <strong>in</strong>filtração observa<strong>da</strong>.No caso <strong>da</strong> canalização, essa medi<strong>da</strong> foi efetua<strong>da</strong>no senti<strong>do</strong> vestíbulo-l<strong>in</strong>gual, na <strong>in</strong>terface material /parede dent<strong>in</strong>ária.Os valores obti<strong>do</strong>s de <strong>in</strong>filtração <strong>do</strong> corante foramsubmeti<strong>do</strong>s a uma análise de variância a 2 critériosde classificação e comparações de Tukey para a<strong>avaliação</strong> <strong>in</strong>dividual <strong>da</strong>s técnicas e materiaisestu<strong>da</strong><strong>do</strong>s, bem como a análise de variância a umcritério de classificação e comparações <strong>in</strong>dividuaisde Tukey para a análise <strong>do</strong>s diversos gruposexperimentais.RESULTADOSAtravés <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s magnitudes de <strong>in</strong>filtraçãomarg<strong>in</strong>al (em mm) de rho<strong>da</strong>m<strong>in</strong>e B 0,2% nosdiversos grupos experimentais obteve-se ossegu<strong>in</strong>tes resulta<strong>do</strong>s:TABELA 1- Comparações pelo teste de Tukey entre astécnicas emprega<strong>da</strong>sMATERIAL TÉCNICA pT1 x T2 0,450 nsT1 x T3 0,427 nsSuper - EBA T1 x T4 1,000 nsT2 x T3 1,000 nsT2 x T4 0,396 nsT3 x T4 0,375 nsT1 x T2 0,794 nsT1 x T3 0,938 nsMTA T1 x T4 0,001 *T2 x T3 0,143 nsT2 x T4 0,096 nsT3 x T4 0,001 ** diferença estatística significante ( p< 0,05)ns- diferença estatística não significanteT 1 – Técnica de obturação retrógra<strong>da</strong>T 2 – Técnica de retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturaçãoT3 – Técnica de retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturaçãoassocia<strong>do</strong> à técnica de obturação retrógra<strong>da</strong>T4 – Técnica <strong>da</strong> canalizaçãoTABELA 2- Comparações pelo teste de Tukey entre osmateriais retrobtura<strong>do</strong>res emprega<strong>do</strong>sTÉCNICA MATERIAL pT1 Super- EBA x MTA 0,176 nsT2 Super- EBA x MTA 0,976 nsT3 Super- EBA x MTA 0,710 nsT4 Super- EBA x MTA 0,683 nsns- diferença estatística não significanteT 1 – Técnica de obturação retrógra<strong>da</strong>T 2 – Técnica de retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturaçãoT3 – Técnica de retro<strong>in</strong>strumentação com retrobturaçãoassocia<strong>do</strong> à técnica deobturação retrógra<strong>da</strong>T4 – Técnica <strong>da</strong> canalização173FIGURA 2- Gráfico representativo <strong>da</strong> <strong>in</strong>filtração marg<strong>in</strong>almédia (em mm) observa<strong>da</strong> nos grupos experimentaisA Figura 2 representa as magnitudes <strong>da</strong>s<strong>in</strong>filtrações marg<strong>in</strong>ais médias observa<strong>do</strong>s nos gruposexperimentais.Como a análise de variância mostrou <strong>in</strong>teraçãoestatisticamente significante, na Tabela 1 estão


Rev Fac O<strong>do</strong>ntol Bauru2002; 10(3):170-8TABELA 3- Médias e desvios padrão <strong>da</strong>s extensões (em mm) <strong>da</strong>s <strong>in</strong>filtrações marg<strong>in</strong>ais em função <strong>da</strong>s técnicasordena<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong>quela de melhor selamento para a de pior, quan<strong>do</strong> o Super-EBA foi utiliza<strong>do</strong> como materialretrobtura<strong>do</strong>rTÉCNICA MATERIAL MÉDIA DESVIO PADRÃOCanalização Super-EBA 0,98 0,36Retrógra<strong>da</strong> Super-EBA 1,00 0,28Retrobturação Super-EBA 1,53 0,36Retrobturação + Retrógra<strong>da</strong> Super-EBA 1,54 0,82Não foi observa<strong>do</strong> diferença estatística significante entre as técnicas cirúrgicas quan<strong>do</strong> o Super-EBA foi utiliza<strong>do</strong>como material retrobtura<strong>do</strong>r.TABELA 4- Médias e desvios padrão <strong>da</strong>s extensões (em mm) <strong>da</strong>s <strong>in</strong>filtrações marg<strong>in</strong>ais em função <strong>da</strong>s técnicasordena<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong>quela de melhor selamento para a de pior, quan<strong>do</strong> o MTA foi utiliza<strong>do</strong> como material retrobtura<strong>do</strong>rTÉCNICA MATERIAL MÉDIA DESVIO PADRÃOCanalização MTA 0,54 0,63Retrobturação MTA 1,28 0,63Retrógra<strong>da</strong> MTA 1,67 0,11Retrobturação + Retrógra<strong>da</strong> MTA 1,97 0,90Foi observa<strong>da</strong> diferença estatística significante (p0,05) entre as quatro técnicas deve<strong>da</strong>mento retrógra<strong>do</strong>. Porém, consideran<strong>do</strong> asmédias <strong>da</strong>s extensões (em mm) <strong>da</strong>s <strong>in</strong>filtraçõesmarg<strong>in</strong>ais de ca<strong>da</strong> técnica utiliza<strong>da</strong>, pode-se ordenara partir <strong>da</strong>quela de melhor selamento marg<strong>in</strong>al paraa de pior, de acor<strong>do</strong> com a Tabela 3.A técnica <strong>da</strong> canalização emprega<strong>da</strong> nesteestu<strong>do</strong> foi descrita por Vale, Bramante 20 (1999) epor Bramante, Berbert 3 (2000), sen<strong>do</strong> <strong>in</strong>dica<strong>da</strong> paracasos de desvios acentua<strong>do</strong>s de <strong>in</strong>strumentação eperfurações em forma de rasgos.A técnica <strong>da</strong> canalização com Super-EBA, ogrupo VII demonstrou satisfatório selamentomarg<strong>in</strong>al, apresentan<strong>do</strong> uma média de <strong>in</strong>filtração de0,98mm, <strong>in</strong>ferior à observa<strong>da</strong> nas demais técnicasretrógra<strong>da</strong>s estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Em virtude <strong>da</strong> maiorextensão <strong>do</strong> preparo apical envolven<strong>do</strong> a <strong>super</strong>fícievestibular para a confecção <strong>da</strong> canaleta vertical,possibilitan<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong> selamento através <strong>da</strong>condensação <strong>do</strong> material retrobtura<strong>do</strong>r e posteriorbrunidura, havia a expectativa de obtenção de umbom ve<strong>da</strong>mento. Porém, para Bramante, Berbert 3(2000) <strong>da</strong>s três cavi<strong>da</strong>des para obturação retrógra<strong>da</strong>174


Gonçalves S B, Bramante C MAVALIAÇÃO IN VITRO DA CAPACIDADE SELADORA DO SUPER-EBA E DO MTA EM QUATRO TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO RETRÓGRADA175(classe I – somente no ápice; classe II - preparoapicovestibular e classe V - face vestibular <strong>da</strong> raiz),a que melhor selamento propicia ao canal é a declasse I, geralmente emprega<strong>da</strong> na técnica clássica.A obturação retrógra<strong>da</strong> com Super-EBA (grupoI) obteve a segun<strong>da</strong> menor média de <strong>in</strong>filtração (1,00mm). Tanomaru Filho 16 (1992) comparan<strong>do</strong> astécnicas retrógra<strong>da</strong>s quanto a sua capaci<strong>da</strong>de deselamento marg<strong>in</strong>al obteve bons resulta<strong>do</strong>s com atécnica de obturação retrógra<strong>da</strong> classifican<strong>do</strong>-acomo a técnica de melhor selamento apical.A retrobturação com Super-EBA (grupo III)apresentou maior <strong>in</strong>filtração marg<strong>in</strong>al (1,53 mm) quea técnica <strong>da</strong> canalização e obturação retrógra<strong>da</strong>(Tabela 3). Nessa técnica, em virtude <strong>da</strong> maiorextensão <strong>do</strong> preparo apical proporciona<strong>do</strong> pelaretro<strong>in</strong>strumentação e adequa<strong>do</strong> selamento pelaretrobturação,esperava-se um melhor ve<strong>da</strong>mentoapical. Bramante et al. 6 (1986); Flath, Hicks 8 (1987),ao preconizarem técnicas que envolvem aretro<strong>in</strong>strumentação com retrobturação, t<strong>in</strong>ham a<strong>in</strong>tenção de obter melhor selamento apical, <strong>super</strong>iorà técnica de obturação retrógra<strong>da</strong>.Observa-se que na retrobturação o cone de gutaperchaé coloca<strong>do</strong> passivamente no canal e, portanto,o selamento marg<strong>in</strong>al depende <strong>da</strong> a<strong>da</strong>ptação ao canal<strong>do</strong> cimento obtura<strong>do</strong>r situa<strong>do</strong> entre o cone de gutaperchae as paredes <strong>do</strong> canal, ao passo que, naobturação retrógra<strong>da</strong>, a condensação <strong>do</strong> materialretrobtura<strong>do</strong>r sobre a cavi<strong>da</strong>de apical é mais efetivae devi<strong>do</strong> a isso pode-se relacionar a sua melhorcapaci<strong>da</strong>de <strong>sela<strong>do</strong>ra</strong>.Estu<strong>do</strong>s comparativos entre técnicas deve<strong>da</strong>mento retrógra<strong>do</strong> são raros. Kuga, Ke<strong>in</strong>e 11(1989) avaliaram a capaci<strong>da</strong>de <strong>sela<strong>do</strong>ra</strong> <strong>da</strong>s técnicasde obturação retrógra<strong>da</strong>, retro<strong>in</strong>strumentação comretrobturação e apicectomia, não observan<strong>do</strong>diferença estatística significante entre elas, estan<strong>do</strong>de acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong>quan<strong>do</strong> o Super-EBA foi utiliza<strong>do</strong> como materialretrobtura<strong>do</strong>r.Os resulta<strong>do</strong>s demonstram que a associação <strong>da</strong>retrobturação à obturação retrógra<strong>da</strong> com Super-EBA (grupo V), levan<strong>do</strong>-se em consideração a média<strong>da</strong> <strong>in</strong>filtração de 1,54 mm, não correspondeu àsexpectativas de um melhor selamento. Porém, deveseressaltar que a diferença na média de <strong>in</strong>filtração<strong>da</strong> técnica de retrobturação com Super-EBA paraa de retrobturação associa<strong>da</strong> à obturação retrógra<strong>da</strong>com Super-EBA foi mínima, não exist<strong>in</strong><strong>do</strong> diferençaestatística entre to<strong>da</strong>s as técnicas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s.Em função <strong>da</strong>s técnicas emprega<strong>da</strong>s comMTAQuan<strong>do</strong> o MTA (agrega<strong>do</strong> trióxi<strong>do</strong> m<strong>in</strong>eral) foiutiliza<strong>do</strong> como material retrobtura<strong>do</strong>r observou-sediferença estatística significante (p0,05).Consideran<strong>do</strong>-se as médias <strong>da</strong>s extensões (emmm) <strong>da</strong>s <strong>in</strong>filtrações marg<strong>in</strong>ais de ca<strong>da</strong> técnicautiliza<strong>da</strong>, pode-se ordenar a partir <strong>da</strong>quela de melhorselamento marg<strong>in</strong>al para a de pior, de acor<strong>do</strong> com aTabela 4.Quanto à diferença estatística <strong>da</strong> técnica <strong>da</strong>canalização com a técnica de retrobturaçãoassocia<strong>da</strong> à obturação retrógra<strong>da</strong>, confirma-senovamente a deficiência <strong>da</strong> técnica de obturaçãoretrógra<strong>da</strong> com MTA neste trabalho, portanto emdesacor<strong>do</strong> com os trabalhos de Bramante, Berbert,Bernard<strong>in</strong>eli 5 (1993), que recomen<strong>da</strong>m a técnica deretrobturação associa<strong>da</strong> à obturação retrógra<strong>da</strong> emsubstituição à técnica de obturação retrógra<strong>da</strong>.Devemos considerar que algumas variáveis podemter contribuí<strong>do</strong> para uma maior ou menor <strong>in</strong>filtraçãomarg<strong>in</strong>al, como a espessura e a a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong>material às paredes <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de.A técnica <strong>da</strong> retrobturação com MTA (grupo IV)apresentou a segun<strong>da</strong> menor média de <strong>in</strong>filtraçãomarg<strong>in</strong>al (1,28 mm), <strong>in</strong>ferior à média de <strong>in</strong>filtração<strong>da</strong> técnica de obturação retrógra<strong>da</strong> com MTA -grupo II (Tabela 4), estan<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com ostrabalhos de Bramante et al. 6 (1986), que <strong>in</strong>dicam arealização <strong>da</strong> técnica de retrobturação com o <strong>in</strong>tuitode m<strong>in</strong>imizar os fracassos <strong>da</strong>s cirurgiasparaen<strong>do</strong>dônticas, visan<strong>do</strong> a uma melhor a<strong>da</strong>ptação<strong>do</strong> material retrobtura<strong>do</strong>r e, conseqüentemente, ummelhor selamento marg<strong>in</strong>al.A técnica de obturação retrógra<strong>da</strong> com MTA(grupo II) apresentou uma média de <strong>in</strong>filtração de1,67 mm, estatisticamente <strong>super</strong>ior à média <strong>da</strong>canalização. Sua classificação quanto à <strong>in</strong>filtraçãomarg<strong>in</strong>al pode estar relaciona<strong>da</strong> com a a<strong>da</strong>ptação<strong>do</strong> material retrobtura<strong>do</strong>r, com a anatomia apical oupode estar relaciona<strong>do</strong> com o preparo e suaprofundi<strong>da</strong>de, bem como com a sua brunidura f<strong>in</strong>al.A falta de trabalhos comparan<strong>do</strong> a técnica deobturação retrógra<strong>da</strong> com a técnica <strong>da</strong> canalizaçãodificulta a discussão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.A média de <strong>in</strong>filtração na técnica <strong>da</strong>


Rev Fac O<strong>do</strong>ntol Bauru2002; 10(3):170-8retrobturação associa<strong>da</strong> à obturação retrógra<strong>da</strong> comMTA (grupo VI) foi de 1,97 mm, apresentan<strong>do</strong>somente diferença estatística significante (p0,05) entre os materiaisretrobtura<strong>do</strong>res emprega<strong>do</strong>s nas quatro técnicasretrógra<strong>da</strong>s estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Portanto, não podemosafirmar que um <strong>do</strong>s materiais retrobtura<strong>do</strong>resproporcionou melhor selamento marg<strong>in</strong>al <strong>do</strong> que ooutro.Ambos os materiais retrobtura<strong>do</strong>res estu<strong>da</strong><strong>do</strong>sapresentam estu<strong>do</strong>s acerca <strong>do</strong> seu emprego emtécnicas retrógra<strong>da</strong>s. Os resulta<strong>do</strong>s desta pesquisaestão de acor<strong>do</strong> com os trabalhos de Delf<strong>in</strong> et al. 7(2000) e Silva Neto et al. 13 (2001), que tambémutilizaram o méto<strong>do</strong> de penetração de corantes , nocaso rho<strong>da</strong>m<strong>in</strong>e B, o mesmo corante utiliza<strong>do</strong> nesteestu<strong>do</strong> para <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de selamentoapical <strong>do</strong>s materiais retrobtura<strong>do</strong>res.O trabalho de Delf<strong>in</strong> et al. 7 (2000) verificou quenão houve diferença estatística significante entre oSuper-EBA e o MTA pelo fato <strong>do</strong>s mesmosapresentarem o menor índice de <strong>in</strong>filtração, estan<strong>do</strong>de acor<strong>do</strong> também com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s porSilva Neto et al. 13 (2001) que, ao compararem oSuper-EBA, Pro Root – MTA e Angelus MTA,também não observaram diferença estatísticasignificante entre os materiais retrobtura<strong>do</strong>resestu<strong>da</strong><strong>do</strong>s.Os trabalhos de Torab<strong>in</strong>ejad et al. 17 (1994)demonstraram que a <strong>in</strong>filtração propicia<strong>da</strong> pelo MTAfoi significativamente menor ou até ausente, segun<strong>do</strong>trabalho de Aqrabawi 1 (2000), que a <strong>do</strong> Super-EBA.Esses <strong>do</strong>is trabalhos cita<strong>do</strong>s utilizaram o azul demetileno como solução corante, tornan<strong>do</strong> seusresulta<strong>do</strong>s, com isso, duvi<strong>do</strong>sos quanto a suaveraci<strong>da</strong>de, pois segun<strong>do</strong> trabalhos descritos porKontakiotis, Wu, Wessel<strong>in</strong>k 9 (1997); Wu, Kontakiotis,Wessel<strong>in</strong>k 21 (1998) a solução de azul de metileno é<strong>in</strong>compatível com substâncias alcal<strong>in</strong>as (Ca(OH) 2,MTA) sofren<strong>do</strong> processo de descoloração quan<strong>do</strong>em contato com as mesmas.É importante salientar que a <strong>in</strong>filtração ocorri<strong>da</strong>nesta pesquisa com o MTA pode estar relaciona<strong>da</strong>ao seu longo tempo de endurecimento (2h 45 m<strong>in</strong>),segun<strong>do</strong> o fabricante e Torab<strong>in</strong>ejad et al. 18 (1995).Para que nossos resulta<strong>do</strong>s mantivessem certaproximi<strong>da</strong>de com a situação clínica real, osespécimes foram imediatamente imersos no coranteapós a colocação <strong>do</strong> material retrobtura<strong>do</strong>r, aocontrário de alguns trabalhos como o de Kubo 10(2001) em que a imersão <strong>do</strong>s espécimes foi realiza<strong>da</strong>24h após a <strong>in</strong>serção <strong>do</strong> MTA nos preparos cavitários,para permitir o endurecimento <strong>do</strong> material, visto que,segun<strong>do</strong> o autor, a imersão imediata <strong>do</strong>s espécimesretrobtura<strong>do</strong>s com MTA na solução aquosa derho<strong>da</strong>m<strong>in</strong>e B promove um alto grau de <strong>in</strong>filtraçãomarg<strong>in</strong>al em virtude <strong>do</strong> longo tempo deendurecimento <strong>do</strong> MTA.CONCLUSÕESO sucesso obti<strong>do</strong> na cirurgia paraen<strong>do</strong>dônticadepende <strong>da</strong> utilização de uma apropria<strong>da</strong> técnicaretrógra<strong>da</strong> associa<strong>da</strong> a um bom materialretrobtura<strong>do</strong>r.Consideran<strong>do</strong>-se a meto<strong>do</strong>logia emprega<strong>da</strong> paraa realização deste trabalho, os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>spermitem apresentar as segu<strong>in</strong>tes conclusões:- Quanto as técnicas emprega<strong>da</strong>s, envolven<strong>do</strong>os materiais retrobtura<strong>do</strong>res estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s, observouseque não houve diferença estatística significanteentre as técnicas, quan<strong>do</strong> o Super-EBA foi utiliza<strong>do</strong>como material retrobtura<strong>do</strong>r ;- Quan<strong>do</strong> o MTA foi emprega<strong>do</strong> como materialretrobtura<strong>do</strong>r houve diferença estatística significanteentre as técnicas de obturação retrógra<strong>da</strong> ecanalização (p


Gonçalves S B, Bramante C MAVALIAÇÃO IN VITRO DA CAPACIDADE SELADORA DO SUPER-EBA E DO MTA EM QUATRO TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO RETRÓGRADA177- Na comparação entre os materiaisretrobtura<strong>do</strong>res emprega<strong>do</strong>s nas diferentes técnicasestu<strong>da</strong><strong>da</strong>s, observou-se que os mesmos nãoapresentaram diferença estatisticamentesignificante.- Quanto à <strong>in</strong>teração entre técnicas e materiaisemprega<strong>do</strong>s, a ordenação part<strong>in</strong><strong>do</strong>-se <strong>do</strong> grupoexperimental com melhor selamento marg<strong>in</strong>al parao pior, foi a segu<strong>in</strong>te: grupo VIII, grupo VII, grupo I,grupo IX, grupo IV, grupo III, grupo V, grupo II egrupo VI.ABSTRACTThe apical seal<strong>in</strong>g ability of four techniques ofretrograde fill<strong>in</strong>g was evaluated with employmentof Super-EBA and MTA as retrograde fill<strong>in</strong>gmaterials. Dye apical leakage, us<strong>in</strong>g 0.2% rho<strong>da</strong>m<strong>in</strong>eB, was measured <strong>in</strong> roots of extracted teeth,submitted to retrograde fill<strong>in</strong>g techniques. The resultsrevealed that the techniques employ<strong>in</strong>g the Super-EBA did not present any statistically significantdifferences between them; when MTA wasemployed as the retrograde fill<strong>in</strong>g material, therewere statistically significant differences between theretrograde fill<strong>in</strong>g and class II retrograde fill<strong>in</strong>gtechniques (p


Rev Fac O<strong>do</strong>ntol Bauru2002; 10(3):170-819- Torab<strong>in</strong>ejad M, Watson TF, Pitt Ford TR. Seal<strong>in</strong>g ability ofm<strong>in</strong>eral trioxide aggregate when used as a root end fill<strong>in</strong>g material.J En<strong>do</strong>d 1993 Dec; 19 (12): 591-5.20- Vale IS, Bramante CM. Cavi<strong>da</strong>des para obturaçõesretrógra<strong>da</strong>s. Rev gaúcha o<strong>do</strong>ntol 1999 jul/set; 47 (3): 137-41.21- Wu MK, Kontakiotis EG, Wessel<strong>in</strong>k PR. Descoloration of1% methylene blue solution <strong>in</strong> contact with dental fill<strong>in</strong>gmaterials. J Dent 1998 Sept; 26 (7): 585-9.Endereço para correspondência:Facul<strong>da</strong>de de O<strong>do</strong>ntologia de BauruDiscipl<strong>in</strong>a de En<strong>do</strong><strong>do</strong>ntiaAl. Octávio P<strong>in</strong>heiro Brisola, 9-7517012-901 BAURU S.P.178

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