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JUNINAS | MEGAMERCADO | LEIS E TRIBUTOS | PTO. DE VENDA

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SM.COM.BR |MARÇO <strong>DE</strong> 2012 | ANO 435 1 541º ESTUDO <strong>DE</strong> SM TRAZ RESULTADOS <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>S,LUCRO, PRODUTIVIDA<strong>DE</strong> E MELHORES RE<strong>DE</strong>SSM4<strong>JUNINAS</strong> | <strong>MEGAMERCADO</strong> | <strong>LEIS</strong> E <strong>TRIBUTOS</strong> | <strong>PTO</strong>. <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>


AO LEITORCONTEÚDO MENSAL AO SEU ALCANCESUPERMERCADO MO<strong>DE</strong>RNOPropriedade de Publicar Mídias Especializadas Ltda.Presidência do GrupoRobert Macody LundPUBLICAR MÍDIAS ESPECIALIZADAS LTDADiretoriaTelefone (11) 3327-4504DIRETOR EXECUTIVO Sergio L. A. da Veiga OliveiraEDITOR EMÉRITO Valdir OrsettiCooperaçãoe bonsresultadosSHEILA HISSAEDITORA EXECUTIVAsheila.hissa@sm.com.brConselho ExecutivoLauricéia Tavares Bernardino, Mário NazarRobert Macody Lund,Sergio L. A. da Veiga OliveiraRedaçãoTelefone (11) 3327-4514 / e-mail: redacao@sm.com.brEDITORA EXECUTIVA Sheila HissaEDITORA-ASSISTENTE Alessandra MoritaREPÓRTERES Adriana Silvestrini, Fernando Salles e Viviane SousaColaboradoresPROJETO GRÁFICO E DIREÇÃO <strong>DE</strong> ARTE FmaisG Projetos VisuaisFOTOS Paulo Pereira (Estudio Luzia) e Matheus UrenhaTRATAMENTO <strong>DE</strong> IMAGENS J. SozaConselho EditorialBruno Abrantes (Floresta), Carlos Fernandes , Celso Furtado (Coop),Eduardo Adrião (GPA), Flavio Almeida (Villarreal), Gabriel Pedroso(Futurama), José Ricardo Scheurer (Sonda), Lucas Nassar (Mambo),Marcio do Valle (Coop)Nesta edição, em que mostramos os bons resultadosdo setor em 2011, com crescimento real de 4,5%, acimado PIB, e o desempenho excepcional de inúmeras empresasque cresceram 10%, 20%, 30%, trazemos também a coberturado nosso 1º Fórum Colaborativo entre Varejo e Indústria.Os dois temas estão intimamente relacionados. Não se alcançambons resultados sem uma negociação eficaz com os fornecedores.Não se persegue uma boa relação com a indústria sem a metade crescimento contínuo, como manda o velho e bom capitalismo.O Fórum, que realizamos em março, faz parte da campanhainiciada na revista com a publicação de pesquisas com o varejoe a indústria sobre os pontos espinhosos do relacionamento.Iniciamos também a publicação de casos bem-sucedidos deparcerias entre as duas partes e, com o fórum, desencadeamosuma discussão que envolveu 70 varejistas, líderes regionais, comas diretorias comerciais de três grandes indústrias: Nivea, P&Ge Sara Lee. Tudo para corrigir equívocos, romper com conceitosultrapassados e melhorar os acordos. Tudo para o consumidorser bem atendido e as empresas venderem mais e mais.Afinal, esse momento favorável do mercado interno pode ser maisbem aproveitado se os dois elos acumularem negociações quecoloquem o consumidor em primeiro lugar. Construir a ponte deentendimento entre os setores sempre fez parte de nossa missão,desde 1969, quando a revista foi criada. Agora colocamos na mesanovas discussões e propostas e iniciamos a construção com vocêsde um momento diferente, em que os resultados serão ainda maisfrutíferos quanto maior for a cooperação entre indústria e varejo.ASSINATURA Sueli Simão (11) 3327-4522 • sueli.simao@sm.com.brMARKETING ANUNCIANTE Camila Siqueira (11) 3327-4512• camila.siqueira@sm.com.brEVENTOS Renata Franzini (11) 3327-4463 • renata.franzini@sm.com.brPUBLICIDA<strong>DE</strong>Telefone (11) 3327-4516 / e-mail: supermercadomoderno@sm.com.brAPOIO A <strong>VENDA</strong>S Carla Morais (11) 3327-4505Gerente Comercial e de MarketingMarcelo Luz e Silva (11) 3327-4507 • marcelo.luz@sm.com.brGerentes de ContasAdriana Damião (11)3327-4570 • adriana.damiao@sm.com.brAlexandre Niccolai (11) 3327-4520 • alexandre.niccolai@sm.com.brRoberto Campaneli (11) 3327-4623 • roberto.campaneli@sm.com.brVanda Maeda (11) 3327-4555 • vanda.maeda@sm.com.brREPRESENTANTESSÃO PAULOAção Representação Com. S/C Ltda.: Rua Brigadeiro Tobias, 356,10º andar, sl. 104-C, 01032-901, São Paulo, SP. Tel./fax (11) 3313-1433.E-mail: vanderacao@terra.com.brRIO <strong>DE</strong> JANEIRO (RJ) e ESPÍRITO SANTO (ES)Grupo RioBrasil: Av. Dom Hélder Câmara, 10, 136/201, 21380-003,Rio de Janeiro, RJ. Tel. (21) 2599-8969.E-mail: atendimento@gruporiobrasil.com.brCURITIBA (PR)Spala Marketing e Representações: R. Conselheiro Laurindo, 825, cjto 512,80060-100, Curitiba, PR. Tel./fax (41) 3027-5565. E-mail: gilberto@spalamkt.com.brPORTO ALEGRE (RS)In Trade Comunicação Dirigida: R. Vitorio Francisco Giordani, 309, Jardim Planalto -91220-490 Porto Alegre, RS. Tel./fax (51) 3737-5177. E-mail:cesar.intrade@globo.comMINAS GERAIS (MG)SBF Representações Comunicação Propaganda e Marketing Ltda:Av. Getúlio Vargas, 1.300 - sala 1704 - Savassi - 30112-021, Belo Horizonte, MG.Tel. (31) 2125-2900. E-mail: sbfaria@sbfpublicidade.com.brou cibelle@sbfpublicidade.com.brPara obter informações e solicitar serviçosFax (11) 3228 - 9333 - Site www.sm.com.brSupermercado Moderno: R. Brigadeiro Tobias, 356, 3º andar, CEP 01032-901.São Paulo, SP. Tel. (11) 3327-4400. C. Postal 3349 - 01060-970.Supermercado Moderno é enviada mensalmente a executivos, proprietários,compradores, gerentes e encarregados das principais lojas de autosserviço, lojas deconveniência, atacados e cooperativas responsáveis por 80% do volume de vendasdo setor. Coordenador de Produção - Denise Spedo Maciel (11) 3327- 4569.Distribuição: DTD Distribuição e Courier Ltda. Não autorizamos pessoa alguma aoferecer assinaturas. Se for procurado por alguém, denuncie-o às autoridades.Supermercado Moderno não aceita matérias pagas no espaço editorial. Proibidareprodução total ou parcial sem autorização dos editores. Registro de Publicaçãoassentado no cadastro da Divisão de Censura de Diversões Públicas,D.P.F., nº 275.P209/73. Impresso por Prol Editora Gráfica Ltda, Av. Papaiz, 581, Jd.das Nações, Diadema, SP.Este produto éimpresso na Prol,utilizamos papel comcertificado FSC quegarante o manejoflorestal responsável.Trabalhamoscomprometidoscom o meio ambientee temos uma ótimaimpressão do futuro.


SUMARIOSM | Nº 515 | ABRIL <strong>DE</strong> 2012 | ANO 43SEÇÕESVOCÊ .............................................................................................................06SM. DIGITAL .......................................................................................10<strong>PTO</strong>. <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong> ..............................................................................12<strong>LEIS</strong> E <strong>TRIBUTOS</strong> ........................................................................20<strong>MEGAMERCADO</strong> .......................................................................140NOVOS PRODUTOS ...............................................................142COM A PALAVRA ......................................................................146MATÉRIASMARKETINGFESTAS <strong>JUNINAS</strong>, PREPARE-SE ...............................25Exemplos de ações que podem ser feitas na lojaRANKINGBALANÇO DO SETOR ...................................................................38Mercado tem alta real de 4,5%, acima do PIB,e muitas empresas crescem bem (bem) mais<strong>VENDA</strong>S E LUCRO EM ALTA ...............................................42Economia boa permite recuperação de margensATACAREJO EM ASCENSÃO ..............................................50Com vendas por m 2 acima dos outros formatos,o atacarejo leva os hiper a mais uma queda301º FÓRUM COLABORATIVO INDÚSTRIA E VAREJOMais de 70 varejistas, líderes regionais, estiveram num encontro promovidopor SM com as indústrias Sara Lee, P&G e Nivea. Juntos, discutiram assuntosdifíceis, como ruptura de pedidos e cobrança de verbas. O resultadonão poderia ser melhor: todos querem mais encontros com a indústriaConceito gourmet da nova loja Polar, CE | pág.12GIGANTES CRESCEM POUCO..........................................59Só Pão de Açúcar avança e volta à liderança6 ANOS <strong>DE</strong> PROSPERIDA<strong>DE</strong> ...............................................73Algumas empresas não param de crescer.Veja o salto que deram e entenda por quêREGIONAIS NA LI<strong>DE</strong>RANÇA ..............................................81As redes regionais tiveram crescimento real denada menos de 18,4%, bem acima dos gigantesAlguns produtos puxaram a alta do setor | pág. 42ALTA PRODUTIVIDA<strong>DE</strong>. ..............................................................8741 empresas apresentaram aumento por m 2 .Para consultores esse indicador é o mais valiosoRANKING 2011. ...................................................................................95228 empresas estão listadas neste ano.Acompanhe o desempenho de cada uma


VOCÊ: JOSÉ XIMENES TABOSAVALORIZANDO O PROFISSIONAL DO VAREJOPOR FERNANDO SALLES | FOTO PAULO PEREIRA ESTUDIO LUZIAPÁG.06REFORÇO NALOGÍSTICA PARAFATURAR MAISOTIMIZAÇÃO NO TRANSPORTE <strong>DE</strong> MERCADORIASOs caminhões que entregam produtos do CD à lojasituada na Serra voltam carregados com hortifrútis da regiãoNo último mês de fevereiro, José XimenesTabosa comemorou crescimento de 28% no faturamentoda rede que dirige, a Frangolândia, com 8 lojas no Cearáe integrante da Super Rede. Nesse período, as vendasdo setor subiram 11,58%. Investimentos bem planejadosem expansão e logística justificam a ascensão.Há cinco meses, a empresa inaugurou uma lojaem Tianguá, na Serra da Ibiapaba (CE). A unidade ficamais de 300 km distante de Fortaleza, onde está baseadaa rede. Abastecê-la com a mesma eficiência era umdesafio, superado após José Ximenes otimizar a logística.Explica-se: a região onde fica a nova loja é produtorade uma série de hortifrútis. “Mas mesmo situadosa poucos quilômetros da filial, os produtores não tinhamcondição de entregar os produtos”, lembra. A soluçãofoi comprar um caminhão para ficar no alto da Serra,transportando mercadorias dos produtores para a loja.Outros três caminhões foram adquiridos e adaptadospara comportar 20 paletes no baú, o equivalente a quasemil quilos de carga. José Ximenes planejou um esquemade carregamento, de modo que os caminhões sobema Serra logo cedo para entregar na loja os produtosque saem do CD, e voltam carregados de frutas, legumese verduras cultivados na região. O aproveitamentodo frete rendeu uma economia importante. “Sematravessador, chegamos a comprar lá em cima porR$ 0,30 produtos pelos quais pagávamos R$ 1,20 parareceber em Fortaleza”, afirma o diretor.A mesma loja trouxe outra oportunidade para a rede.A localização privilegiada, no meio do caminho entreas capitais do Ceará e do Piauí, influenciou a criaçãode um restaurante self service no supermercado. Parceriacom uma empresa que faz a linha Fortaleza–Teresinapossibilitou a parada de quatro ônibus todos os diasna unidade. “Percebemos que 30% a 40% dos passageirosjá comem na loja. Temos capacidade para receberaté 10 ônibus”, revela Ximenes. Com isso, a Frangolândiasegue viagem pela rota dos bons resultados.


SM.DIGITALMAIS INFORMAÇÕES NO PORTAL E TABLETPÁG.10SM.COM.BRPOR ADRIANA SILVESTRINI ADRIANA.SILVESTRINI@SM.COM.BRGOOGLE PLAYAPP STORELEIA AS EDIÇÕES <strong>DE</strong> SM NO SEU TABLET, COM DIREITO A CONTEÚDO EXCLUSIVO. É SÓ ACESSAR GRATUITAMENTE PELA APP STORE OU GOOGLE PLAY.PARA FAZER DOWNLOAD DO QR CO<strong>DE</strong>, POSICIONE A CÂMERA SOBRE UM DOS CÓDIGOS ACIMA, FOTOGRAFE E, EM SEGUIDA, BAIXE O APLICATIVO.ENQUETEUma boa parceria entre indústria e varejo pode garantirresultados significativos para sua loja. Veja como deveser essa cooperação na opinião dos leitores do Portal SMRANKINGÚltimas notícias maisacessadas em março:1Abilio Diniz fica na presidênciado Conselho de Administração2Ministério Público pedecondenação da Ambev por litrão3Abilio Diniz pode ficar comCasas Bahia e Ponto Frio45 %<strong>DE</strong>FINIÇÃODO MIX CERTO26 %TROCA <strong>DE</strong>INFORMAÇÕES20 %BONS<strong>DE</strong>SCONTOS7 %CONTRATOS<strong>DE</strong> LONGO PRAZO2 %ATENDIMENTOINDIRETO4Casino, empolgado, se preparapara assumir o Grupo Pão de AçúcarREFERÊNCIA<strong>DE</strong> BOA LI<strong>DE</strong>RANÇAAntonio Ermírio de Morais, Luiz InácioLula da Silva e Fernando HenriqueCardoso encabeçam a lista dos lídereseficazes na pesquisa Sonhos ePesadelos dos Líderes EmpresariaisBrasileiros, realizada pelas consultoriasEmpreenda e HSM. Confira, na editoriaGestão, os motivos que fizeramdeles os preferidos dos brasileiros.ENTREVISTAEM VÍ<strong>DE</strong>OA repórter Viviane Sousaconversou com ClaudiaBittencourt, especialistaem redes de negócios, paraentender quais cuidadosas centrais precisam ter aoabrir lojas próprias. O vídeodesta entrevista pode seracessado na editoria Negócios.Áreas líderes em consultano mês passado1234Últimas NotíciasSM RespondeNegóciosPonto de Venda


<strong>PTO</strong>. <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>TUDO QUE INTERESSA AO SETORPÁG.12POR FERNANDO SALLES FERNANDO.SALLES@SM.COM.BR | FOTOS DIVULGAÇÃOFEIRA INTERNACIONALSial Brazilterá presençade 400 marcasSORTIMENTO DIFERENCIADOCliente gasta 70% mais na nova loja do PolarEXPERIÊNCIA <strong>DE</strong> COMPRAMIX GOUMERT ELEVA TÍQUETE MÉDIOCom 35 anos de atuação em Fortaleza (CE), o Supermercado Polar, associadoà central Super Rede, comemora bons resultados da filial inaugurada no final de 2011na Avenida Bezerra de Menezes, zona oeste da capital cearense. Trata-se de uma lojamoderna, com cerca de 800 m 2 de área de vendas, focada na experiência de comprado consumidor, sobretudo das classes B, C e D. No mix, destaque para a variedadede produtos que agradam ao cliente gourmet, como vinhos, queijos, hortifrútis eitens produzidos na padaria. Com mais opções de alto valor agregado no sortimento,o tíquete médio da loja é de R$ 38 – 70% superior ao padrão das demais filiais.Maior feira do setor dealimentação, a Sial terá edição anualno Brasil a partir de junho desteano, com apoio de SM. Empresasde mais de 30 países vão exporalimentos e bebidas, trazendoinovações e apontando tendênciaspara o mercado brasileiro. O eventodeverá atrair cerca de 12 milprofissionais, além de outros 60 milvisitantes credenciados para aFispal, que acontece conjuntamente.Para Louis Olarte, gerentecomercial internacional do SIALGroup, os supermercadistasencontrarão uma feiracom foco na realização de negócios.SIAL BRAZIL: <strong>DE</strong> 25 A 28 <strong>DE</strong> JUNHONO EXPO CENTER NORTE (SP)


AÇÃO SOCIALRE<strong>DE</strong>SCATARINENSESAPOIAM ENTIDA<strong>DE</strong>FILANTRÓPICAAngeloni, Bistek, Giassi, Manentti eMartins se uniram, em 2011, para ajudar o Bairroda Juventude, entidade filantrópica que atende1.500 crianças e adolescentes em Criciúma (SC).No mês passado, uma nova ação foi realizada,com as redes catarinenses destinando umpercentual de suas vendas à instituição. Dessavez, a campanha contou com parceria da IsabelaProdutos Alimentícios, que também destinouparte das vendas dos biscoitos Tortinhas ao Bairroda Juventude. A entidade trabalha a inclusãosocial por meio de apoio à formação educacional,saúde, esporte, cultura, lazer e alimentação.LIVROPARA LÍ<strong>DE</strong>RES <strong>DE</strong>PRIMEIRA VIAGEMBom desempenho em cargostécnicos e operacionais sãoimportantes na promoção a cargosde gerência e supervisão. Comoa nova função exige habilidadepara liderar, os problemas começama surgir. Para ajudar nessa adaptação,a editora Saraiva acaba de lançar olivro Virei Supervisor, e agora?(152 págs., R$ 34,90), escrito porBeth Martins, da Unity Consultoria.“O atacarejo éalternativa à faltade mão de obra.Enquanto umsupermercado requer150 funcionários,conseguimos operarum cash & carrycom 30 profissionais”UDO WANDREYGERENTE COMERCIAL DO SUPERMERCADOS ARCHER,<strong>DE</strong> SANTA CATARINA.


<strong>PTO</strong>. <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>MAIS PRODUTIVIDA<strong>DE</strong>Com etiquetas como a da foto, o São Roquereduziu em 75% o tempo destinado à remarcaçãode preços em uma de suas filiaisCONSUMOPreço baixoimpulsiona leitede marca própriaPesquisa realizada pelo Ibevarconstatou que a procura por leite longavida de marca própria é mais significativaentre o público de menor poderaquisitivo. Segundo o estudo, realizadocom adultos residentes na cidade deSão Paulo, 43% dos consumidores dasclasses C, D e E têm o hábito de consumircom frequência leite de marca própria,enquanto entre o público A/B essehábito aparece em apenas 27%dos entrevistados. A principal razãoé o preço mais baixo em comparaçãocom as marcas tradicionais, fator citadopor quase metade dos respondentescom renda de, no máximo, R$ 1.500.TODOS OS PERFIS <strong>DE</strong> PÚBLICOPRECIFICAÇÃOETIQUETAS ELETRÔNICASNO SUPERMERCADO SÃO ROQUEJÁ COMPROU LEITE <strong>DE</strong> MARCAPRÓPRIA ALGUMA VEZ?42 %NÃO58 %SIMUma das 15 lojas da rede paulista de supermercados SãoRoque reduziu em 75% o tempo destinado ao trabalho de remarcaçãode preços. O ganho foi registrado na filial premium, que, apósser reinaugurada, ganhou sinalização com etiquetas eletrônicas,desenvolvidas pela Seal Tecnologia, em todo o mix de produtos.Segundo Tony Godinho, diretor de TI, um funcionário chegavauma hora antes da abertura da loja para imprimir, trocare conferir as etiquetas de preço. Com o sistema eletrônico, essetrabalho dura apenas 15 minutos e reduz as incidências de erro.COSTUMA COMPRAR LEITE<strong>DE</strong> MARCA PRÓPRIA?66 % 34 %SIMNÃO


<strong>LEIS</strong> E <strong>TRIBUTOS</strong>EM DIA COM SEUS DIREITOS E <strong>DE</strong>VERESPÁG.19POR VIVIANE SOUSA VIVIANE.SOUSA@SM.COM.BRRECEITA ANTECIPAMALHA FISCALEM PEDIDOS<strong>DE</strong> RETIFICAÇÃOTHE COMMONSSTJ ISENTA JUROSSOBRE CAPITAL PRÓPRIO DO PISOs juros sobre capital próprio não integram mais a base de cálculo do PISe da Cofins. A medida definida pela 1ª Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça)se aplica aos casos em que as contribuições foram recolhidas principalmenteno período de 1998 a 2003, quando estava em vigor um regime de cumulatividadedesses tributos. Essa decisão beneficiará empresas na remuneração de seussócios e acionistas, já que esse método contábil permite a quem transfere osvalores uma economia de 34% de Imposto de Renda e CSLL (ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido) sobre a quantia repassada. Isso porque os jurossobre capital próprio são lançados como despesa, dedutível do IR e da CSLL.Já a empresa que recebe os valores contabiliza esses juros como receita financeira.Fonte: Sescon www.sescon.org.brRIO REDUZVALOR <strong>DE</strong>MULTASRELACIONADASAO ICMSQuatorze multas previstasna legislação do Rio de Janeiro pordescumprimento de obrigações relacionadasao ICMS tiveram seu valor reduzido.As alterações valem a partir de 1º de julhoe se aplicam a quem ainda não pagou suaspenalidades. A multa por indicar dadosincorretos ou omitir informações caiu 99%.O valor pelo descumprimento de obrigaçõesacessórias diminuiu 70%. Já a multa porirregularidades que não tenham penalidadeespecífica subiu de R$ 900 para R$ 5 mil.Fonte: Sistema Firjan www.firjan.org.brA Receita Federalantecipará a malha fina dospedidos de retificação feitos naDeclaração de Débitos e Créditosde Tributos Federais de empresas,conforme a Instrução Normativa1.258. A apresentação é obrigatóriaa empresas com lucro real epresumido, sendo dispensadasas micro e pequenas inscritas noSimples Nacional. O documentoserá elaborado junto a autarquias,fundações e órgãos públicos doExecutivo, Legislativo e Judiciário.Fonte: Diário Oficial da União portal.in.gov.brPREVIDÊNCIA SOCIALQUER COBRIR 70,5 %DOS TRABALHADORESO objetivo do secretário dePolíticas de Previdência Social, LeonardoRolim, é que esse percentual sejaalcançado até o final deste ano.Até 2015, a cobertura previdenciáriadeverá ser de 77% dos trabalhadores.Isso significa a inclusão de 16 milhõesde pessoas no sistema. Atualmente,a cobertura da Previdência é de 67%.Fonte: Cenofisco www.cenofisco.com.br


<strong>LEIS</strong> E <strong>TRIBUTOS</strong>RECLAMAÇÕES PO<strong>DE</strong>RÃOFICAR EXPOSTAS NA LOJAProjeto de lei obriga estabelecimentoscomerciais a divulgar a lista das dez empresas quereceberam mais reclamações do Procon-SP noúltimo ano. O objetivo é punir as empresas com pioratendimento. O projeto, do deputado FernandoCapez (PSDB), ainda obriga que a lista seja publicadano site dos estabelecimentos. Se aprovado, ajudaráa criar um selo de responsabilidade que poderáconceder benefícios fiscais ao comércio.Os incentivos seriam compensados com a quedade processos, o que diminuiria o custo da Justiça.Fonte: Procon-SP www.procon.sp.gov.brTHE COMMONSAPRESENTAÇÃODO E-LALURÉ PRORROGADAO novo prazo de entrega do primeiroe-Lalur – o Livro Eletrônico de Escrituraçãoe Apuração do Imposto sobre a Renda e daContribuição Social sobre o Lucro Líquido daPessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real –, agoraé 30 de junho de 2014. A data é referente ao anocalendário 2013. A Instrução Normativa nº 1.249também determina que, em casos de cisão, fusão,incorporação ou extinção ocorridos entre1º de janeiro de 2013 e 30 de abril de 2014, oe-Lalur seja entregue até o último dia útil do mêsde junho de 2014. As empresas que apresentaremo e-Lalur ficam dispensadas da escrituraçãodo Livro de Apuração do Lucro Real em relaçãoaos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013.Fonte: Vian Assessoria Empresarial www.vianassessoria.com.br


RIO APROVA LEI PARA COMPRAS COLETIVASO Estado do Rio de Janeiro é o primeiro a estabelecer regras que regulam as comprascoletivas. Aprovada em janeiro de 2012, a Lei nº 6.161 obriga as empresas a fornecerum serviço telefônico gratuito de atendimento ao consumidor e a informar a localizaçãode sua sede física na página da internet. Essas empresas também terão de discriminara quantidade mínima de compradores para validar a oferta e o prazo de utilização doscupons, que deverá ser, no mínimo, de três meses. Além disso, para as vendas de alimentos,devem ser fornecidas informações sobre os riscos de alergias. As empresas têm até abrilpara se adequar. A partir daí, os infratores poderão sofrer multas que variam de200 Ufirs do Estado do Rio – cerca de R$ 500 – até 3 mil Ufirs – aproximadamente R$ 6,8 mil.Fonte: Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) www.alerj.rj.gov.brTST ALTERAREGULAMENTAÇÃODO <strong>DE</strong>PÓSITORECURSALSacar o saldo de depósito recursal agora está menos burocrático paraas empresas que forem derrotadas em um processo trabalhista. Uma mudançafeita pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) evita que, após o fim da discussãojudicial e quando não cabe mais recurso, a empresa tenha que pedir um alvarápara o juiz permitir o saque. Até então, para entrar com recurso na segundainstância era necessário depositar em juízo, como garantia, um valor de atéR$ 6.290 mil. Para recorrer contra decisão era preciso fazer um novo depósitode R$ 12.580 mil. A partir de agora, os valores já depositados em juízoserão deduzidos no fim do trâmite do processo, incluindo o depósito recursal.Fonte: TST www.tst.gov.br


MARKETINGNeste ano, a datapode registrarvendas até 15%superiores àsdo ano passado.Além do apelotradicional, elaganha um reforçono período: osJogos Olímpicos deLondres, eventoque tem tudopara elevar aprocura de itenscomo pipocaMal termina a época dos ovos dechocolate da Páscoa e a dos ingredientesdestinados ao preparo do almoçodo Dia das Mães, entram em cenanos supermercados as barraquinhas compipoca, paçoca, amendoim, canjica e pinhão. Juntam-sea esse elenco os produtos usados no preparo de vinhoquente, quentão e bolos típicos como o de fubá. Chegoua hora de estrear na sua loja as tradicionais FestasJuninas, uma campanha que pode combinar muito bemvendas com clima de muita alegria. Bandeirinhas, músicatípica e funcionários vestidos a caráter contribuemsempre para que o consumidor dos 8 aos 80 anos entrecom tudo no ritmo dessa data, uma das mais popularesdo calendário nacional de comemorações.E tem mais: as festas juninas deste ano ganham umreforço de peso. Além de se transformar num divertidoarraial caipira, o supermercado pode agregar à sua decoraçãoelementos que remetam às modalidades espor-FOTOS THE COMMONS E SHUTTERSTOCKENTRE NESTAFESTATEXTO ADRIANA SILVESTRINI ADRIANA.SILVESTRINI@SM.COM.BRABRIL 2012 | SM.COM.BR 25


VOLTAFESTA AOJUNINAMUNDOMARKETINGLOJAAMBIENTADAVEN<strong>DE</strong> MAISAgrupar os produtostípicos de FestaJunina em ummesmo espaço,com decoraçãoalusiva à data, é umaforma de estimular acompra por impulsotivas presentes nos Jogos Olímpicos, que,neste ano, acontecem entre 27 de julho e 12de agosto em Londres. Se bem trabalhado, oevento pode ampliar o período de exposição,principalmente de produtos como pipoca eamendoim. Eles servem de petiscos paraquem quer acompanhar o desempenho doBrasil nas Olimpíadas da capital inglesa. Ospontos onde esses e outros itens estiveremalocados podem receber decorações comtemas ligados ao atletismo, vôlei, basquete,natação e outros esportes, além dos símbolosmaiores da competição: a tocha olímpicae, claro, as medalhas de ouro, prata e bronze.QUEM <strong>DE</strong>FEN<strong>DE</strong> A I<strong>DE</strong>IA de unir Festas Juninasàs Olimpíadas é a fabricante Yoki, cujoportfólio conta com cerca de 180 itens, comopipoca para micro-ondas, doces típicos,canjicas, entre outros. “Com o crescimentoda renda do consumidor e a realização dosJogos Olímpicos, estamos otimistas com asvendas durante o período neste ano”, afirmaGabriel Cherubini, vice-presidente da empresa.A expectativa da companhia é crescer15% na data deste ano. Em 2011, a alta emrelação ao ano anterior foi de 10%.Os investimentos para alcançar esse objetivojá estão planejados. A Yoki pretendemontar sete mil barraquinhas típicas emsupermercados de todo o Brasil. “Vamosnos adaptar a cada tipo de loja e região doBrasil. Queremos proporcionar a atmosferajunina de acordo com o tamanho do varejo”,conta Cherubini.Outra fabricante de produtostípicos da data, a Zaeli também está deolho no ponto de venda. Além de apostar nocrossmerchandising, a empresa disponibilizarámateriais para ponto de venda, comowobbler e displays, tudo para estimular aindamais o consumo. “As montagens das barracascom bandeirinhas e a degustação dosprodutos completam a nossa ação dentrodos supermercados”, conta Valdemir Zago,presidente da Zaeli Alimentos.Já a Hikari tem no mês de junho o melhordo ano. “Em 2011, nossas vendas no períodocresceram 56% em relação aos demais meses”,revela Luiz Kurita, diretor comercial.Se o clima é de celebração com vendas emalta, para esses fabricantes e para os varejistas,o calendário anual acaba ganhando umNatal em junho, mesmo sem papai Noel.NESTA REPORTAGEM VOCÊ VIU:QUAL É A EXPECTATIVA <strong>DE</strong> AUMENTO <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>SNO PERÍODO <strong>DE</strong> FESTAS <strong>JUNINAS</strong>LOJA <strong>DE</strong>CORADA CONSEGUE MELHORES RESULTADOSJOGOS OLÍMPICOS SÃO ATRATIVO EXTRA PARAVEN<strong>DE</strong>R PETISCOS COMO PIPOCA E AMENDOIM26 SM.COM.BR | ABRIL 2012


COOPERAÇÃOSM41ºFÓRUMCOLABORATIVONCON-RO<strong>DE</strong> SUCESSOSO EVENTO, ORGANIZADO POR SM, REUNIU LI<strong>DE</strong>RANÇAS DO VAREJO REGIONALE AS INDÚSTRIAS P&G, NIVEA E SARA LEE PARA DISCUTIR PONTOS <strong>DE</strong> CONFLITOE EXEMPLOS <strong>DE</strong> BOAS PARCERIAS. O SALDO FOI SURPREEN<strong>DE</strong>NTE: <strong>DE</strong>SABAFOS,REUNIÕES AGENDADAS E, PRINCIPALMENTE, DISPOSIÇÃO PARA FAZER DIFERENTEFOTOS PAULO PEREIRA ESTUDIO LUZIA30 SM.COM.BR | ABRIL 2012


Amanhã do dia 13 de março prometia.Mais de 70 supermercadistas – presidentes,vice-presidentes e diretores comerciaisde algumas das principais redesregionais – se encontravam em SãoPaulo para o 1º Fórum Colaborativo Varejoe Indústria, organizado por SM. O evento reuniria,num momento raro, varejistas e indústrias paradebater assuntos difíceis, como concentração devendas no fim do mês, atendimento indireto e sortimentoinadequado. Ao fim do evento, o saldo não poderiaser melhor: encontros agendados e promessasde entendimento. Exatos100% dos participantes ficaramsatisfeitos com o encontro e aderiram de imediatoao 2º Fórum com outras indústrias. A iniciativaé parte da campanha de SM para que varejo e indústriase entendam melhor e sejam capazes de gerarmais sucesso para todos, incluindo o consumidor.


1ºFÓRUMOLABORATIVOFÓRUMNCON- COOPERAÇÃORO<strong>DE</strong> SUCESSOS01CASECOVABRA+SARALEENOVA POLÍTICA <strong>DE</strong><strong>DE</strong>SCONTOS ENOVOS ACORDOSCOVABRA (AO FUNDO)ADILSON SANTOS DIRETOR COMERCIALRE<strong>DE</strong> DO INTERIOR <strong>DE</strong> SÃO PAULO . 11 LOJAS .R$ 476 MILHÕES <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>S EM 2011PROBLEMAConcentração de descontos no fim do mêsFoco apenas na relação preço x volumeCONSEQUÊNCIASAlta ruptura no ponto de vendaDefasagem entre vendas e nível de estoqueComprometimento do fluxo de caixaMau atendimento ao consumidorRESOLUÇÕESFaseamento de pedidos – os descontos tornaram-sesemanais, para que os pedidos pudessem serescalonados, assim como entregas e pagamentosSARA LEE (À DIREITA)HUGUES GO<strong>DE</strong>FROY DIRETOR COMERCIALLÍ<strong>DE</strong>R EM CAFÉ . FORNECE TAMBÉM ACHOCOLATADOS,CAPPUCCINOS E FILTROSIMPLANTAÇÃOTransparência na relação. Exemplos:compartilhamento de dados, análise de custosnet net, análise de potencial de vendas e decontrapartidas nas lojas. Sortimento por lojaAcordos. Exemplos: formalização das tabelasem nota fiscal, contrato com contrapartidas,plano de atendimento de vendedorese promotores, plano de negócio anual, taxade crescimento esperadoImplementação. Exemplos: definiram mixe espaço nas lojas, plano promocional, mediçãode resultados, gerenciamento por categorias1 2SEM PAPAS NA LÍNGUA1. José Fagundes Maia Neto, diretor superintendente da rede Maia, 15 lojas noDistrito Federal, vendas de R$ 418 milhões: “da próxima vez trarei meus relatóriospara discutir melhor os problemas da rede com as indústrias”. 2. Antonio Celsode Oliveira, superintendente comercial da rede mineira Verdemar, seis lojas:“não cobramos verbas da indústria para ter uma relação mais focada no negócio”O QUE COVABRA ALCANÇOUCOM A CATEGORIA CAFÉAumento no faturamento de25 %Aumento no volume de4 %Aumento no preço de20 %50 %Aumento da margem líquida deGanhos logísticosGanhos financeiros32 SM.COM.BR | ABRIL 2012


3 4 5 6OPINIÃO FORMADA3. Roberto Adami, diretor da rede baiana Perini, do grupo Cencosud: “esse fórum discute temas difíceis, que precisam ser encarados, paraatendermos melhor o consumidor.” . 4. Reginaldo Carvalho, presidente da Carvalho & Fernandes, rede de Piauí com vendas de R$1,1 bilhão:“temos programas para estreitar o relacionamento com distribuidores e reduzir a ruptura”. 5. Eunice Bergesch, acionista da rede gaúchaImec, 25 lojas: “no próximo encontro sugiro envolver fornecedores de perecíveis, com quem também temos problemas”. 6. João MarcioCastro, diretor comercial da rede carioca Princesa, R$ 350 milhões: “nem sempre o fornecedor oferece o mesmo atendimento para todos.”02CASECONDOR+NIVEAGESTÃOCOMPARTILHADACONDOR (À ESQUERDA)JOÃO LUIZ <strong>DE</strong> LIMA SILVA GERENTE COMERCIALRE<strong>DE</strong> DO PARANÁ . 33 LOJAS . R$ 2,1 BILHÕES <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>S EM 2011NIVEA (À DIREITA)LUIZ CLAVIS DIRETOR COMERCIALINDÚSTRIA <strong>DE</strong> HIGIENE E BELEZA . COM <strong>DE</strong>STAQUE PARA OS CREMES PARA PELEPROBLEMASortimento inadequadoEstoque inadequadoPresença tímida de promotoresCONSEQUÊNCIASAlta rupturaBaixa presença da marca Nivea nas gôndolasBaixo nível de vendasMau atendimento ao consumidorRESOLUÇÕESGestão compartilhada de categorias e nova forma de atendimentoIMPLANTAÇÃOEm 2010, Nivea e Condor identificaram os problemas.Nivea reviu, então, a frequência de atendimento e o contratoe elaborou um plano de ativação, além de um plano mensalde participação em tabloidesEm 2011, a parceria se aprofundou. As duas empresas revisitaramo portfólio dos produtos Nivea para pele, ajustando o sortimentopor clusters; passaram a compartilhar dados e pesquisas de mercado,desenvolveram processos para controle da ruptura, criaramprojetos especiais para o PDV, além de um guia de exposição paraprotetor solar; Nivea também aumentou o número de promotoresNeste ano, já estão em andamento novos projetos: revisão do mixde desodorantes e implementação de área de produtos masculinosO QUE AS EMPRESAS ALCANÇARAMVolume de vendas cresceu...77 % EM 201067 % EM 2010126 % EM 2011Em valor, o crescimento foi de...76 % EM 201153 % NOS DOISPRIMEIROSMESES DO ANO53 % NOS DOISPRIMEIROSMESES DO ANOABRIL 2012 | SM.COM.BR 33


1ºFÓRUMOLABORATIVOFÓRUMNCON- COOPERAÇÃORO<strong>DE</strong> SUCESSOSCASESUPER BOM+COOP +P&GATENDIMENTO INDIRETO7TROCA <strong>DE</strong> IMPRESSÕES7. Os irmãos Lucas e Gabriel Barcelos da carioca Super Bom: “nem sempre a parceria é fácil, mas é possível. Alcançamosbons resultados com a P&G” . 8. Leoncio Etelvino de Medeiros, diretor do Nordestão (RN) e os irmãos Josué e Erick Rocha,donos da rede Fortaleza (AP): troca de informações e experiências . 9. Manuel da Cunha, presidente da carioca Inter,21 lojas, R$ 502 milhões: “às vezes pergunto às indústrias como se sentiriam com suas políticas, se estivessem em nosso lugar”.0389SUPER BOM (À ESQUERDA)LUCAS BARCELOS SÓCIO-PROPRIETÁRIORE<strong>DE</strong> DO RIO <strong>DE</strong> JANEIRO . 11 LOJAS .R$ 283,4 MILHÕES <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>S EM 2011PROCTER & GAMBLE (CENTRO)RODRIGO RIBEIRO DIRETOR REGIONALINDÚSTRIA <strong>DE</strong> LIMPEZA E HIGIENE E BELEZA .MAIS <strong>DE</strong> TRINTA MARCASCOOP (À DIREITA)EMERSON POPPI GERENTERE<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> SÃO PAULO . 29 LOJAS .R$ 1,6 BILHÃO <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>S EM 2011PROBLEMAAtendimento indiretoCONSEQUÊNCIASRuptura de pedidoAtrasos na entregaInsatisfação com política de preços e descontosMau atendimento ao consumidorO QUE A P&G FEZInvestiu no desenvolvimento dos distribuidores, desenhou novaforma de atuação e nova política de atendimentoIMPLANTAÇÃOOs distribuidores hoje têm equipe de vendas e promotores exclusivospara atender o autosserviço alimentarA empresa definiu um distribuidor por área geográficaOs distribuidores têm de adotar as práticas da P&G: mesmo nívelde serviço, eficiência em custos e execução em lojasA força de vendas e de merchandising do distribuidor é treinadadiretamente pela P&GO QUE COOP E SUPER BOM ALCANÇARAMRedução de tempo de entrega80 %42 % em dois anosAumento de vendas em valor da CoopAumento de vendas do Super Bom12 vezes em cinco anosPedido mínimo 10 x menor do que na entrega direta da P&GEntrega loja a lojaMenor rupturaMenor comprometimento de fluxo de caixaMaior cobertura de promotoresPlano conjunto de negóciosAumento de vendas em valor da Coop34 SM.COM.BR | ABRIL 2012


RUPTURA: <strong>DE</strong> QUEM É A CULPA?PERDA <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>S E CLIENTES1ª RUPTURA70 %30 % não compra ou compra em outra loja2ª RUPTURAcompra substituto do produto na mesma loja50 % não compra ou compra em outra loja50 %compra substituto do produto na mesma loja3ª RUPTURA30 % não compra ou compra em outra loja70 %compra substituto do produto na mesma lojaFonte: McKinsey - comportamento do consumidorO QUE FAZERVAREJOSortimento certoDepósitos bem organizadosBaixo giro apenas na área de vendasReposição ágil nas gôndolasPromotores disciplinadosINDÚSTRIAPrevisão de demanda robustaRacionalização dos SKUsEntrega impecávelGestão de estoque por tipo de categoriaAS CINCO CAUSAS DA RUPTURA30 %Deficiênciasde logísticaDadosincorretosde estoque10 % Processo10 %Problemas nosortimento/planogramaPROBLEMAS NO ESTOQUEE NA REPOSIÇÃO40 %de reposiçãodeficiente10 %Deficiências nagestão de estoqueou negociaçãoRESPONSABILIDA<strong>DE</strong>S DO VAREJO...Falta de organização na área de armazenagemRecebimento desestruturadoProcesso de reposição falhoDesatualização dos modularesDependência de bonificaçõesExcesso de sortimentoConcentração de pedidos no final do mêsSobra de produtos promocionais ou sazonaisRESPONSABILIDA<strong>DE</strong>S DA INDÚSTRIA...Incentivo ao promotor para ‘ganhar’ espaçona gôndolaPromotores sem disciplina para cumprimentode escalas e processosIncentivos inadequados às metas de vendascom contratação no fim do mêsIncentivos para vender mais SKUsdo que cabem na lojaIncentivo a excesso de atividade promocional04PALESTRAARIKERTZSÓCIO DA CONSULTORIAMCKINSEYCONCLUSÕES DO FÓRUMAo longo das apresentações, varejo e indústria apontaram algumas ações para melhorar o relacionamentoINDÚSTRIAEliminar concentração de descontos no fim do mêsMudar remuneração variável de vendedores hoje pautadaem volume de vendasOferecer um sortimento por loja ou cluster em vezde “empurrar” todo o portfólioPreparar distribuidores para trabalhar como extensãoda indústriaAssumir gestão compartilhada de categoriasVAREJOAnalisar impacto de descontos indiscriminados no lucroda empresaCompartilhar informações de vendas, margem etc. paragarantir melhor atendimento da indústriaAdotar outros indicadores para o negócio como retornopor m 2 , ruptura, perdas, em vez de apenas volumeAlocar todas as verbas em nota fiscal para mantertransparência na negociaçãoABRIL 2012 | SM.COM.BR 35


RANKINGBALANCO DOSETORRANRANUm panorama do autosserviçoalimentar em 2011, com análisesdas principais movimentações,além de rankings especiais, é o quevocê encontra nesta edição especialTEXTO ALESSANDRA MORITA ALESSANDRA.MORITA@SM.COM.BRPor mais um ano, SM traz uma radiografia do desempenhodo autosserviço no último ano, comanálises das principais movimentações e mudanças,além de exemplos de empresas que sóconjugaram um verbo em 2011: crescer. O 41ºRanking de Supermercados apresenta tambéma seus leitores, num período em que o setor voltoua registrar aumento acima da inflação e do PIB (ProdutoInterno Bruto), o ranking das principais empresas. Todasas informações são fruto de um levantamento do qual participaram304 empresas, responsáveis por vendas no valorde R$ 147,4 bilhões e por uma participação de 64,9% sobrea receita bruta total de R$ 227,2 bilhões.Para chegar ao faturamento do setor, a pesquisa gerouindicadores de vendas/m 2 , segmentadas por região, paracada tipo de loja: atacarejo, hipermercado e supermercado.Este último contou com índices específicos para cadaporte de loja: 1 a 2 checkouts, 3 a 4 e assim por diante.Tais indicadores foram obtidos a partir de uma relaçãode 722 lojas espalhadas por todo o País, cujo faturamentoindividual foi informado pelas empresas controladoras. Oprocesso permitiu à SM projetar as vendas brutas do setor.Foi um trabalho minucioso para que você tenha em mãosagora dados relevantes sobre o mercado no qual atua.38 SM.COM.BR | ABRIL 2012


KING2 011<strong>DE</strong>STAQUESO setor voltou a crescer maisdo que o PIB, cuja alta foi de2,7% no ano passado4,5 %foi o crescimento do setor,já descontada a inflação média de2011, de 6,63%, medida pelo IPCA.A alta se deu sobre base forte28,3 %É quanto as vendas/m 2 dosatacarejos superam as dossupermercados. O atendimento atransformadores explica o sucesso-1,1 %Essa foi a queda, em termosreais, que as três gigantes juntasregistraram em 2011, quandofaturaram R$ 81,2 bilhõesSHUTTERSTOCK


RANKING<strong>VENDA</strong> E LUCROCRESCEMATEXTO ALESSANDRA MORITAALESSANDRA.MORITA@SM.COM.BRFOTOS PAULO PEREIRA ESTUDIO LUZIAno após ano, a renda cresce e o consumoacompanha. Essa história, felizmente,tornou-se recorrente no Brasil mesmodiante de dificuldades impostas pelo setor externo. Se você voltar a 2002ou 2003, vai se lembrar de como as turbulências internacionais afetavamo País. Hoje, ainda afetam, mas bem menos, graças ao fortalecimento domercado interno, no qual o setor supermercadista é um dos mais robustos.O desafio tem sido atender as novas necessidades do brasileiro, quemudam rapidamente. E, em 2011, não foi diferente. O setor precisou seadaptar aos desejos da emergente classe D e aos novos padrões de comprada classe C. Mas também teve condições de promover aumentos depreços que foram o dobro do ano anterior. E foi assim que o autosserviçoalimentar faturou R$ 227,2 bilhões – um crescimento de 4,5% em relaçãoa 2010, já descontada a inflação média de 6,63%, medida pelo IPCA.“Os supermercados têm respondido rápido às tendências de consumo”,afirma Luiz Otávio Nascimento, professor em comportamento doDesejo de consumirnovos produtose crescimentosconsecutivos derenda produziramum aumentoreal de 4,5 % nofaturamento do setore possibilitaramrecomposição dasmargens de lucroconsumidor da BSP (Business SchoolSão Paulo). E essa tarefa tem sido cadavez mais complexa, pois a movimentaçãona pirâmide social envolve praticamentetodas as classes sociais – parcelada D está migrando para a C e parcelada C para a B. Essas pessoas passarama apresentar um perfil de compra diferente,que exigiu das lojas adaptaçãodo mix e nova política de atendimento.SEGUNDO PESQUISA Observador Brasil2012, da Cetelem BGN, entraram paraa classe C 2,7 milhões de pessoas em2011. E para a B, 230 mil. Sem contarque, mesmo permanecendo nas faixas42 SM.COM.BR | ABRIL 2012


D/E, parcela do público teve um aumentode renda que amplificou seu consumo.É verdade que hoje os supermercadosconcorrem com produtos e serviçosantes distantes dos brasileiros emascensão. Levantamento feito pela Nielsenmostra que o consumidor médio estágastando mais com viagens, educaçãoe automóveis, em função da disponibilidadede crédito. “Com parteda renda mensal comprometida comprestações, a disputa pelo dinheiro docliente se tornou mais acirrada”, afir-SETOR AVANÇA EM ALTADesta vez, não foi só a receita quecresceu. O lucro também avançouFATURAMENTO(EM REAIS)203,9BILHÕES227,2BILHÕES%4,5ALTA REAL2010 2011MAIS DINHEIRONO BOLSOCom a ascensão das classessociais e aumento na renda,os supermercados em2011 conseguiram colocarno carrinho do brasileiroitens mais sofisticados e caros,além de reajustar preçosLUCRO LÍQUIDO2, 05% 2, 76%2010 2011ABRIL 2012 | SM.COM.BR 43


FATURAMENTORANKINGSobremesa pronta é agora consumida pelabaixa renda. Outras 92 categorias tambémcontribuíram para as vendas do setorINFLAÇÃO NO AUTOSSERVIÇO EXPLODIUReflexo da recuperação de preços em 7,1% contra 3,9% em 20102010 (%) 2011 (%)JANEIRO 1,82 8,18FEVEREIRO 2,55 7,44MARÇO 3,74 6,66ABRIL 4,84 6,00MAIO 4,45 6,46JUNHO 2,58 7,39JULHO 1,92 7,83AGOSTO 1,94 8,84SETEMBRO 3,31 8,39OUTUBRO 5,41 6,92NOVEMBRO 7,10 5,97<strong>DE</strong>ZEMBRO 8,24 5,97ma Ramon Cassel, analista de mercadoda Nielsen. A boa notícia é que esse‘novo’ consumidor diminuiu a comprade produtos básicos e está gastandomais com itens “sofisticados”, que correspondemàs suas aspirações de consumo.Essa mudança, que ajudou a comporo aumento de vendas, aconteceuem duas frentes, conforme estudo daNielsen. A primeira foi a entrada dasclasses D/E em 46 categorias – de umtotal de 132 auditadas – que antes nãofaziam parte da lista de compra. “Nósas chamamos de ‘categorias de acesso’,pois crescem justamente pela entradada baixa renda”, explica Cassel. Para seter uma ideia, a presença desse grupode produtos nos lares aumentou 12,3%no ano passado. Nele estão cereal matinal,sobremesa pronta, leite fermentado,pratos prontos, antisséptico bucal,bombom avulso, entre outras. “É interessantenotar que 40% dessas categoriasampliaram sua distribuição em 2011em número de lojas e 68% aumentarama exposição em pontos extras nas lojasacima de 10 checkouts”, diz o executivo.O LEVANTAMENTO TAMBÉM identificououtro fator que explica a alta dofaturamento. Quando as classes D/Eingressaram nessas novas categorias,72% dos consumidores o fizeram pelasmarcas líderes ou referências no segmento– ou seja, iniciaram a comprapor itens com preço acima da média.O segundo movimento identificadopela consultoria foi a migração para versõesde maior valor, o que aconteceu em47 categorias já amplamente consumidas.Nesse grupo, as versões de maior valorcresceram mais do que o dobro dasbásicas. O caso mais contundente foi ode sabonetes, na qual os sólidos comunsapresentaram retração de 2% no faturamento,enquanto o líquido e o antibacteriano,juntos, cresceram 23,1%. Outroexemplo: o inseticida comum teve44 SM.COM.BR | ABRIL 2012


FATURAMENTORANKINGaumento de 8,3%, contra um crescimentode 79,3% do spray automático.Cassel explica que a alavanca paraessa migração veio da inclusão nosortimento de embalagens de menordesembolso e de packs promocionais,além de ofertas de preço.O CENÁRIO FAVORÁVEL unindodisponibilidade de renda e desejode consumir produziu um segundoefeito positivo no setor de supermercados.Em 2011, as empresasdo setor conseguiram recompor,pelo menos em parte, suas margensde lucro. Pesquisa do IBGE apontaque, no ano passado, os reajustesmédios de preço alcançaram 7,17%,Sabonetes antibacterianos e líquidos entraram na cesta de comprada nova classe média e também da baixa renda. Essas duas versõescresceram juntas 23,1%, contra uma queda de 2% do sabonete em barraenquanto no ano anterior o índicefoi de 3,99%. “Isso era esperado. Afinal,se o varejista não tentar repassarnum momento bom da economia,quando ele vai conseguir?”, dizNascimento, da BSP.Para Andrew Storfer, consultorda Boucinhas & Campos, o reajusteera necessário, pois, além do aumentono preço dos alimentos, tambémhouve alta nos custos. “Cresceram,por exemplo, despesas ligadasà mão de obra, pela escassez de profissionais,e à logística, como combustíveis”,explica. Essa recomposição,diz ele, foi mais efetiva entre aslojas de vizinhança, que conseguemaplicar margens maiores em funçãoda conveniência que oferecem.O resultado de parte desse repassefoi a alta do lucro líquido do setor.Ele ficou em 2,76% das vendasbrutas, enquanto em 2010 era 2,05%.“Pode parecer pouco, mas estamosfalando de um ganho de 35%”, afirmaStorfer. O especialista acrescenta,no entanto, que também contribuiupara a lucratividade a melhorgestão operacional e de custosno setor. “Os supermercados commaior área de vendas ampliaram oespaço de produtos mais caros, comoitens de bazar”, acredita.O setor vive uma situação única.E, ao que tudo indica, os resultadospoderão ser ainda melhores daquipara a frente. Com o crescente profissionalismoe rápida adaptação aomercado, o varejo só precisa aproveitaro momento para resolver problemasgraves, como ruptura e relacionamentocom o fornecedor.INDICADORES<strong>DE</strong> RENDA POSITIVOSO bom momento do mercadointerno influencia diretamenteas vendas do autosserviço200920102011<strong>DE</strong>SEMPREGO(%)6,85,34,7RENDAMÉDIAREAL1.519,001.609,001.650,0046 SM.COM.BR | ABRIL 2012


FATURAMENTORANKINGPesquisa de SMaponta que nadamenos doque 74% dossupermercadistasesperam maisum ano decrescimento nasvendas emsuas empresasNESTA REPORTAGEMVOCÊ VIU:O SETOR VOLTOU A CRESCER ACIMA DAINFLAÇÃO EM 2011AS CLASSES D/E PASSARAM ACONSUMIR NOVAS CATEGORIASA NOVA CLASSE MÉDIA MIGROU PARAPRODUTOS MAIS CAROSO AUTOSSERVIÇO RECOMPÔSMARGENS E LUCROPERSPECTIVAS PARA 20122012MAIS OTIMISTAMais do que projeções positivasdos economistas, 2012está marcado pelo otimismodo setor. Sondagem feitapor SM com 130 supermercadistasapontou que 74% esperamque as vendas de suas empresassejam maiores do que no ano passado.Entre esses, 34% acreditam em ganhosentre 4% e 7% superiores e 23,7%, entre10% e 12%. Para Rodolfo Manfredini,economista da GS&MD, a crençanum ano melhor se justifica. “A massasalarial continuará crescendo, a taxade desemprego ficará em patamaresbaixos e a confiança do consumidorserá grande”, afirma. Segundoele, a consultoria projeta crescimentode 3,5% a 4% para os super e hipermercados,com uma inflação medidapelo IPCA de cerca de 6%.Os respondentes do levantamentode SM também estão otimistas coma economia: 60,9% preveem que o cenáriovai melhorar. Quem compartilhadessa opinião é Abilio Diniz, presidentedo conselho de administraçãodo Grupo Pão de Açúcar. Em teleconferênciacom analistas do mercado financeiro,ele afirmou que o País deverácrescer cerca de 4% em 2012. “Omodelo econômico do atual governoprivilegia o social e o mercado interno,sem se esquecer das contas internacionais.Esse modelo é favorável paranós, pois necessitamos de renda ecrédito para nossos clientes. E acreditoque teremos tudo isso”, disse.A EXPECTATIVA DOS SUPERMERCADISTASPesquisa de SM com 130 varejistas apontou otimismo em relação a 2012A ECONOMIA VAICRESCER34,4 %FICARÁ IGUALSERÁ PIOR<strong>VENDA</strong>S MAIORESNOS SUPERMERCADOSENTRE OS VAREJISTAS QUE ESPERAMCRESCIMENTO, A ALTA SERÁ <strong>DE</strong>...60,9 % 17,5 %SERÁ<strong>DE</strong> 8% A 9%MELHOR23,7 %CRESCIMENTO<strong>DE</strong> 10% A 12%34,1 %<strong>DE</strong> 4% A 7%10,3 %<strong>DE</strong> 13% A 15%74 %ESPERAM4,7 % 25,2 %0,8 %SERÁ ESTÁVEL<strong>DE</strong>VERÁ CAIR10,3 %ACIMA <strong>DE</strong> 15%4,1 %ATÉ 3%48 SM.COM.BR | ABRIL 2012


RANKINGCada metroquadrado de umaloja cash & carryrende R$ 22 milem vendas,bem mais do queem qualquer outroformato. Soma-sea isso o tíquetealto e os custos epreços baixose fica mais claropor que oshiper continuamperdendomercado. Só ossuper concorremem boas condiçõesATACAREJOSOS MAISOformato de menor custo do setor é tambémcampeão em produtividade. No ano passado,as lojas cash & carry, conhecidas como “atacarejos”,obtiveram faturamento médio de R$ 22PRODUTIVOSmil por m 2 . O valor é 28,3% superior ao dos supermercadose 18,6% acima do resultado dos hiper, segundoo 41º Ranking de Supermercados, que pela primeiravez audita os resultados do formato. “O atacarejoTEXTO FERNANDO SALLES FERNANDO.SALLES@SM.COM.BRFOTOS DARIO <strong>DE</strong> FREITAS vende para o consumidor final, mas também atinge ostransformadores e os pequenos varejistas. Isso gera um50 SM.COM.BR | ABRIL 2012


PRODUTIVIDA<strong>DE</strong>Atacarejo superouos outros formatos28, 3%é em quanto as vendas/m 2do atacarejo superamas dos supermercados18, 6%diferença das vendas/m 2do atacarejo emrelação aos hipermercados-6, 6%é quanto o faturamentodos hipermercadoscaiu em termos reaisfaturamento por metro quadrado muito maior”, analisaAri Kertesz, sócio da consultoria McKinsey&Company.As pessoas jurídicas, não atendidas pelos super e hipermercados,formam um grupo tão representativoque forçou uma mudança na gestão do Assaí, marca deatacarejo do Grupo Pão de Açúcar. Para focar no atendimentoa empresas, a bandeira excluiu setores comopadaria e açougue, que interessam mais ao consumidorfinal. Além disso, reforçou o sortimento de marcasconhecidas e enxugou o mix de marcas próprias de 500itens para apenas 50, após pesquisa com comerciantesapontar preferência por marcas líderes. Graças a essasmudanças, o formato foi o que mais cresceu no GPA.A alta foi de 23,6%, já descontada a inflação.Hugo Bethlem, vice-presidente do GPA, explica queprivilegiar o consumidor faz baixar venda por m 2 , o queCOMERCIANTEÉ O ALVODO ASSAÍA rede atacarejodo Grupo Pão deAçúcar privilegiaas vendas paratransformadorese comerciantes.Afinal, elesgarantem tíquetemédio de R$ 120,superior aos R$ 80alcançados noshipermercados.É com maior vendapor m 2 que oatacarejo apresentamelhor resultado,mesmo vendendobarato e tendomargem menorFATURAMENTO/ M 2( EM R$/2011 )22.001ATACAREJO18.549HIPERMERCADO17.147SUPERMERCADOFonte: Ranking de Supermercados SM


FORMATOS <strong>DE</strong> LOJARANKINGCONSUMIDOR ÉO PRINCIPAL PÚBLICOCONSUMIDOR FINALVAREJISTAS E TRANSFORMADORESHIGIENE E BELEZAeleva os custos operacionais. “Esse formato tem de serrentável como o super e o hiper, mesmo vendendo maisbarato”, pondera . “O resultado por m 2 , portanto, precisaser maior, para aumentar o retorno do capital empregado,uma vez que a margem de lucro é menor”, resume.TORNAR O FORMATO atraente para a pessoa jurídicaé uma preocupação que todos devem ter, comenta AriKertesz, da McKinsey. “O empresário deve entender queestá entrando em um formato com novas regras e novosplayers”, ressalta. “Não basta vender para o consumidor, épreciso criar capacidade de atacado, buscando o clientefora da loja”, afirma, citando como exemplo o Atacadão –pertencente ao Carrefour –, que conta com ampla equipede vendedores. Na sua opinião, se não houver um esforçoadicional, uma loja de atacarejo pode ter o sucesso interrompido,caso um concorrente forte apareça na região.O consumidor, porém, não deve ser desprezado. Segundoanalistas, o atacarejo é hoje o canal com melhorpercepção de preço entre os brasileiros. “Para as pessoasque se preocupam em economizar na compra, umaloja do formato perto de casa torna-se o destino natural”,analisa o sócio da McKinsey, destacando que essecomportamento ocorre, inclusive, nas classes A e B.Pesquisa da Nielsen confirma. Em 2011, os atacarejosatingiram 1,8 milhão de novos lares. E a maior parte dasvendas é destinada ao cliente final. A categoria que maisse destaca é a de higiene e beleza, com 73% de participaçãoda pessoa física. Mas todas as outras são alvo maiorCONSUMIDORNÃO GARANTEO MELHORRESULTADOMas é ele hojeo responsávelpela maior partedas compras emum atacarejoe não pode serdesprezado.Segundo pesquisaNielsen,1,8 milhão delares aderiram noano passado aoformato, seduzidospelos preçosbaixos. E não sãoapenas os clientesdas classesC<strong>DE</strong>, mas tambémos de alta renda.Fonte: Nielsen73 %27 %LIMPEZA71 %29 %BEBIDAS ALCOÓLICAS69 %31 %PERECÍVEIS67 %33 %BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS66 % 34 %MERCEARIA55 %45 %52 SM.COM.BR | ABRIL 2012


FORMATOS <strong>DE</strong> LOJARANKINGPARTICIPAÇÃO NO MERCADOPOR TIPO <strong>DE</strong> LOJASupermercados lideram,graças às compras picadas3, 9%ATACAREJOdo interesse do consumidor do que de transformadores(veja tabela na pág. 52). Isso explica o baixo desempenhodos hipermercados nos últimos anos, incluindo 2011.OS HIPER SOFREM cada vez mais com o avanço dosatacarejos. Afinal, perderam a imagem de preço baixo eviram a fuga do cliente interessado em compras volumosas.“O formato se baseava em preço baixo. Hoje, se mantiveresse foco perderá para o atacarejo”, diz Kertesz, quenão vê boas perspectivas futuras para o formato. Os dadosdo Ranking confirmam a análise: em 2011, os hiperperderam 4% em produtividade e 6,6% em faturamento.Quem está em melhor situação são os supermercados.Representam 73,9% do faturamento do setor e cresceram3% em comparação com 2010. “No Brasil, há supermercadoem todos os lugares e o formato ocupou o espaçoque, em muitos países, é da loja de conveniência”, analisaAri Kertesz. O sócio da McKinsey acrescenta que oaumento da frequência de compras favorece muito esseformato focado em alimentos. Mesmo assim, ele lembraque os supermercados crescem alinhados com a médiado mercado, ao contrário do atacarejo – e também dasfarmácias e padarias –, cujo avanço é mais expressivo.NESTA REPORTAGEM VOCÊ VIU:POR QUE O ATACAREJO É MAIS PRODUTIVOO QUE AVALIAR ANTES <strong>DE</strong> A<strong>DE</strong>RIR AO CASH & CARRYCOMO FOI O <strong>DE</strong>SEMPENHO <strong>DE</strong> SUPER E HIPERMERCADOSFUTURODOS HIPERSustentadodurante décadaspela combinaçãode preço baixo evolume de vendas,hoje vantagens doatacarejo, os hiperperdem espaçopor mais um ano.É cedo, contudo,para decretar seufim. O formatodeverá mudar deposicionamento.E ainda existemregiões nopaís em que elefaz sentido.Veja o que pensaPão de Açúcar, namatéria Gigantes22, 2%HIPERMERCADO73, 9%SUPERMERCADOFATURAMENTO EM 2011POR TIPO <strong>DE</strong> LOJA(EM BILHÕES R$)8, 8 *ATACAREJO50, 5HIPERMERCADO167, 8SUPERMERCADOFonte: Ranking de Supermercados SM* Faturamento reflete apenas lojas cobertas pelobanco de dado de SM54 SM.COM.BR | ABRIL 2012


RANKING<strong>DE</strong>SEM-PENHODOSGIGANTESO ano passado foi difícil para Carrefour, Walmart e Pãode Açúcar. Juntas, faturaram R$ 81,2 bilhões, mas registraramqueda nas vendas de 1,1%, descontada a inflação.Só o Pão de Açúcar terminou 2011 com crescimento reale voltou a assumir a liderança do Ranking de SupermercadosTEXTO ALESSANDRA MORITA ALESSANDRA.MORITA@SM.COM.BRABRIL 2012 | SM.COM.BR 59


GIGANTESRANKINGAAcorrida pelo primeiro lugar do ranking de supermercados foi apertada no anocorrida pelo primeiro lugar do ranking de supermercados foi apertada no anopassado. Mas a decisão se deu mais pelo nível das dificuldades enfrentadas doque por índices expressivos de crescimento. Por uma diferença de pouco maisde R$ 100 milhões, o Grupo Pão de Açúcar retomou a liderança na pesquisa deSM, , que considera apenas operações de varejo alimentar. Apesar dessa movimentação,2011 não foi dos melhores para as gigantes. Quando somados seusfaturamentos, Carrefour, GPA e Walmart apresentaram juntas uma queda de1,1%, descontada a inflação média de 6,63%, contra aumento de 4,5% de to-do o setor. Isso é fruto das reestruturações, ainda em andamento, promovi-das por essas empresas. “Soma-se a isso o fato de que o novo estilo de negociaçãocom os fornecedores, de transformar verbas em descontos na nota fiscal,ainda está em fase de consolidação. Falta confiança do fornecedor, que,na maioria dos casos, continua embutindo tais custos no preço do produto, oque interfere na competitividade”, diz Roberto Nascimento, professor da ES-PM. Nas próximas páginas, você entenderá o que acontece com cada empresa.FATURAMENTO DAS TRÊS GIGANTESApenas o Pão de Açúcar fechou 2011 com variação real positiva. Juntas, o resultado ficou assim:(EM REAIS)77BILHÕES81,2BILHÕES-1,1 % RETRAÇÃO*descontada a inflação média do ano passado-2,0 % QUEDA <strong>DE</strong> PARTICIPAÇÃOdas três empresas nas vendas do setor em 20112010 2011-444doLOJASCarrefour, referentes a unidades vendidase fechadas, além da separação da bandeiraDia, puxaram para baixo a fatia das gigantes* Variação real, descontada inflação média de 2011 (6,63%)60 SM.COM.BR | ABRIL 2012


GIGANTESRANKINGGRUPOPAO <strong>DE</strong> AÇUCARÚnica gigante a fechar 2011 com crescimentoreal, a empresa reassumiu a liderança do varejoalimentar e aguarda, mais robusta, a chegadado Casino como sócio majoritário em junhoLOJAS626EM 2011, O GPAABRIU 15 NOVASFILIAIS, A MAIORIAPEQUENASÁREA <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong> (M 2 )1.495.852A ALTA FOI <strong>DE</strong> APENAS 1,8%EM RELAÇÃO A 2011JOÃO <strong>DE</strong> FREITASFUNCIONÁRIOS75.000PROFISSIONAIS EMPREGADOS APENASNO VAREJO ALIMENTAR E NA MATRIZPARTICIPAÇÃO (%) NO SETOROGrupo Pão de Açúcar fechou o ano passadocom vendas de R$ 28,9 bilhões – valor combase na receita de suas operações alimentaresreportada no balanço global do Casino, naFrança, e convertida em reais pelo euro médiode 2011 – mesma metodologia empregada no cálculodo faturamento do Carrefour. Com alta real de 5,5%,foi a única gigante a terminar o ano com resultadopositivo após deflação da taxa nominal. Esse crescimento,aliado ao desmembramento de cerca de 400lojas Dia das operações do Carrefour, levou o GPA areassumir o topo do ranking de SM. A diferença entreas duas empresas mal ultrapassou R$ 100 milhões.Mesmo com a estreita vantagem, a empresa entendeque pode comemorar o desempenho do ano passado.“Os resultados de 2011 podem ser consideradosmuito bons devido ao ano de dificuldades em funçãodo fator externo. Crescemos, enquanto nossos principaisconcorrentes perderam vendas”, afirmou Abi-A BAN<strong>DE</strong>IRAPÃO <strong>DE</strong> AÇÚCARfoi a segundaque maiscresceu no Grupo.Apresentoualta real de 4%em funçãode novas lojase de uma melhorgestão depreços, alémde mix adequadoao perfil do cliente12,7EM PERCENTUAL,HOUVE EMPATETÉCNICO COMO CONCORRENTECARREFOURVARIAÇÃO REAL (%)5,5 **(EM REAIS)25,7BILHÕESAUMENTO REALDA RECEITASEM CASAS BAHIAE PONTO FRIO28,9BILHÕES2010 2011* Dados físicos e faturamento não incluem Casas Bahia e Ponto Frio** Variação real, descontada inflação média de 2011 (6,63%)62 SM.COM.BR | ABRIL 2012


GIGANTESRANKINGPara Hugo Bethlem, vice-presidentedo GPA, ainda há espaço paraabertura de novos hipermercados, comcerca de 6 mil m 2 , no Nordeste,Centro-Oeste e interior dos Estadoslio Diniz, presidente do conselho de administraçãodo Grupo, durante teleconferência comanalistas do mercado financeiro.Em 2011, a empresa realizou aporte de R$1,6 bilhão. “Fizemos investimentos importantesem tecnologia da informação e em logísticapara garantir o abastecimento, que é nossocore business”, afirmou Enéas Pestana, diretorpresidenteda companhia na mesma teleconferência.Além disso, o GPA abriu no ano passado15 lojas de suas bandeiras com foco em alimentos.Foram 3 novos Pão de Açúcar, 3 hipermercados,2 Assaí, 1 Extra Supermercado e 6 minimercados– sendo 1 inaugurado no primeiro trimestredo ano ainda com a marca Extra Fácil,que está sendo substituída. Além disso, o GPAconcluiu a conversão de 221 unidades Sendase CompreBem. A maioria foi transformada emfiliais da bandeira Extra Supermercado.A ALTA REAL <strong>DE</strong> 4% fez da marca Pão de Açúcara segunda que mais cresceu em 2011 na empresa– a primeira foi Assaí, com alta real de nadamenos de 23,6% (veja matéria sobre atacarejo).Além das inaugurações, o resultado do Pãofoi reforçado por 10 filiais convertidas de Sendase CompreBem. Para Hugo Bethlem, vice-presidentedo GPA, o crescimento também é reflexopositivo da utilização do DemanTec, software deprecificação que analisa a elasticidade de preço.Outra ferramenta que contribuiu positivamentefoi a dunnhumby, voltada a identificar hábitose comportamento dos consumidores. “As duasferramentas garantem maior assertividade noposicionamento de preço e ofertas e no mix daslojas Pão de Açúcar”, explica o executivo.Com aumento real de 3,7%, o Extra Hipermercadofoi na contramão da tendência de queda doTÊXTEISELEVAM<strong>VENDA</strong>SMudanças daseção nas lojasExtra Hipercontribuírampara a bandeiracrescer 3,7%real. As unidadesoferecem hojepeças da modacom todosos númerose todas as coresformato. “Os novos hiper, com tamanho médiode 6 mil m 2 , têm potencial muito grande de aberturano Nordeste, Centro-Oeste e interior dosEstados”, diz Bethlem. O foco principal, comentao executivo, são os não alimentos, razão pelaqual podem assumir no País o papel que as lojasde departamento têm na Europa e nos EUA,sobretudo na venda de itens de bazar. “Destaquepara o reposicionamento dos têxteis, a fimde que ficassem mais atrativos e alcançassem opadrão das redes especializadas”, conta. Ou seja,as peças são alinhadas com a última moda decada estação e têm exposição caprichada, paraatrair o cliente, já que a compra é por impulso.“Justamente por isso, o segredo é oferecer todosos tamanhos e cores”, explica. Já o Extra Supermercadocaiu 10,3% em termos reais. O motivo éque 13 lojas que antes eram contabilizadas nessabase, nas conversões, passaram para as bandeirasPão de Açúcar e Assaí. Em mesmas lojas,a empresa diz que a alta foi de dois dígitos. Nãopor acaso, o Pão entra mais robusto num ano emque se espera o desembarque do Casino no País.DIVULGAÇÃO64 SM.COM.BR | ABRIL 2012


GIGANTESRANKINGRE<strong>DE</strong>CARREFOURAo transformar o Dia em outra empresa dogrupo, fechar lojas e patinar com os hiper, a redeteve um mau ano. Foi o preço da reestruturaçãoLOJAS*210A RE<strong>DE</strong> ABRIU MÃO<strong>DE</strong> CERCA <strong>DE</strong>400 UNIDA<strong>DE</strong>S DIANO ANO PASSADOÁREA <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong> (M 2 )*1.291.906HOUVE QUEDA <strong>DE</strong> 14,4 % EM FUNÇÃODA REDUÇÃO NO NÚMERO <strong>DE</strong> LOJASAretirada de cerca de 400 lojas da bandeira Dia dofaturamento do grupo e o fechamento de unidadesdeficitárias levaram as vendas do Carrefoura uma retração de 6,8% em termos reais. O tímidodesempenho dos hiper também contribuiupara o resultado. As lojas abertas há mais de um anotiveram queda nas vendas reais em 2011 – o aumentobruto foi de apenas 2,5% (cálculos em euros) –, o que serefletiu na posição da rede no Ranking de Supermercados.Carrefour perdeu a liderança e hoje ocupa a segundacolocação. A única bandeira que contribuiu de formapositiva para o resultado foi o Atacadão. Segundo divulgaçãofeita pela matriz, a alta em 2011 foi de 8,9% (emeuros). No ano passado, a rede abriu 13 unidades com amarca e a expectativa é de inaugurar mais 20 até 2014.Embora os resultados tenham deixado a desejar, a equipebrasileira continua animada. Segundo fontes do mercado,existe um entendimento de que eram necessáriasmudanças (muitas ainda em curso) para que a empresase preparasse para o futuro de maneira mais sólida.É essa a opinião de Roberto Nascimento, professor daESPM. Segundo ele, “a rede vai começar a colher frutossó a partir de 2013”. Até lá, a rede ainda tem a missãode tornar os hiper mais interessantes para o brasileiro.FECHAMENTO<strong>DE</strong> LOJAS<strong>DE</strong>FICITÁRIASEm 2011,o Carrefourfechou 11hipermercadoscujos resultadosestavam abaixodo esperado.Segundoa matriz, oinvestimentono formatoserá mais seletivoTHE COMMONSFUNCIONÁRIOS*59.490A REESTRUTURAÇÃO TAMBÉMDIMINUIU O QUADRO <strong>DE</strong> PESSOALPARTICIPAÇÃO (%) NO SETOR12,6A EMPRESAPRATICAMENTEEMPATA COMPÃO <strong>DE</strong> AÇÚCARVARIAÇÃO REAL (%)-6,8 ** RESULTADOIMPACTADO PELOMENOR NÚMERO<strong>DE</strong> FILIAIS(EM REAIS)29BILHÕES28,8BILHÕES2010 2011**** Banco de dados de SM ** Variação real, descontada inflação média de 2011 (6,63%) *** Faturamento obtido no balanço global da empresa, disponível em seu site internacional: SM multiplicou os12.306bilhões de euros constantes, informados pela empresa, pelo valor médio do euro em 2011, ou seja, por R$ 2,3278.66 SM.COM.BR | ABRIL 2012


GIGANTESRANKINGRE<strong>DE</strong>WALMARTAinda não se sabe o futuro da política de PreçoBaixo Todo Dia no Brasil. Enquanto a respostanão vem, a empresa fecha lojas ineficientese abre outras para atender a nova classe médiaLOJAS521 OA RE<strong>DE</strong> INVESTIUEM LOJASVOLTADAS PARAPÚBLICO C/D/EÁREA <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong> (M 2 )1.479.719WALMART É A GIGANTECOM MENOR ÁREA <strong>DE</strong> <strong>VENDA</strong>SÉpraticamente impossível falar de Walmart noBrasil sem analisar a implantação da sua políticade Preço Baixo Todo Dia (PBTD), iniciada emjaneiro de 2011. Passado um ano, as notícias quechegam ao País vindas da matriz, por meio da imprensainternacional, indicam que a roda está girando,mas não na velocidade necessária. Esse é o ponto principaldo desempenho da empresa no ano passado, quandoregistrou queda de 1,5% na receita em termos reais.Conforme divulgado nos EUA, as vendas em mesmas lojascaí ram 0,5 ponto percentual. E tem mais: o tráfegode clientes nas lojas brasileiras caiu 5,9% no ano passado.A boa notícia é que o tíquete médio aumentou 4,9%.“O fluxo de pessoas caiu pela ausência de promoção,mas o valor da compra subiu em função dos não alimentos,que têm preço maior”, acredita Roberto Nascimento,professor da ESPM. Para ele, é difícil dizer se o PBTD vaifuncionar no Brasil. “Uma coisa é certa: a rede fechou lojasdeficitárias para diminuir os prejuízos e aumentar o lucro”,diz. Em 2011, 12 filiais da marca TodoDia baixaramas portas. Em contrapartida, a empresa abriu 70 unidades,voltadas à nova classe média. A rede continua perseguindoganhos de escala e está firme na catequização dobrasileiro em prol do PBTD. Basta saber se vai funcionar.DIVULGAÇÃOSEMPROMOÇÃONAS LOJASO fluxo de clientesnas unidadescaiu 5,9% devidoà ausência depromoções. Maso aquecimentodas vendasde não alimentosfez o tíquetemédio subir 4,9%FUNCIONÁRIOS81.504EM CONTRAPARTIDA, É A GIGANTECOM MAIOR NÚMERO <strong>DE</strong> EMPREGADOSPARTICIPAÇÃO (%) NO SETOR10,3ABAIXOFATIA CERCA <strong>DE</strong> 2PONTOS PERCENTUAISDAS RIVAISVARIAÇÃO REAL (%)-1,5 * QUEDA SE <strong>DE</strong>VEÀ DIFICULDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong>IMPLEMENTAR NOVAPOLÍTICA <strong>DE</strong> PREÇOS(EM REAIS)22,3BILHÕES23,5BILHÕES2010 2011* Variação real, descontada inflação média de 2011 (6,63%)68 SM.COM.BR | ABRIL 2012


RANKINGSEIS ANOS <strong>DE</strong>CRESCIMENTOTEXTO PATRÍCIA BÜLL REDACAO@SM.COM.BR | FOTO MATHEUS URENHASão 48 asempresas quepodem seorgulharde fazer partedo rol devarejistas queapresentaramaumento defaturamento(bem) acima dainflaçãode 2005 até2011. Ashistórias dealgumas dessasempresaspodem inspirarquem procuraresultadosde longo prazoMIALICH TEM CRESCIMENTO REAL <strong>DE</strong> 264,6%Eder John Mialich, diretor comercial da rede, só pensa em fazera empresa manter o ritmo acelerado de aumento na receita.Para isso, a companhia apostou na gestão de estoques e estudaoportunidades de ganhar cada vez mais escala de vendasABRIL 2012 | SM.COM.BR 73


CRESCIMENTORANKINGNo ranking das empresas que elevaram a receita acimada inflação nos últimos seis anos, 69% são redes com atédez filiais. Além de estarem se profissionalizando, elasse adaptam rapidamente às necessidades do seu públicoArede Mialich, do interior deSão Paulo, terminou o anopassado com faturamentode R$ 123,8 milhões e umcrescimento, nos últimosseis anos, de 264,6%, já descontadaa inflação média doperíodo, de 43,53%. Mas issonão foi por acaso. “Os investimentosnos últimos seis anos destinaramsea ampliar a empresa, estruturar melhor aoperação e adequar as lojas ao novo consumidor,mais exigente e, ao mesmo tempo,atento a preços e produtos”, afirma Eder JohnMialich, diretor comercial da empresa, cujonúmero de lojas dobrou entre 2005 e 2011.Assim como o Mialich, outras 47 empresas(veja na última página desta matéria) aplicarama mesma receita aos negócios e conseguiramfechar esse ciclo de seis anos comvendas bem acima da inflação. Também aexemplo da rede paulista, 33 supermercadosdessa lista – ou 69% – têm até dez unidadesapenas. Para Marco Quintarelli, consultor devarejo da Azo Negócios, essas empresas têmem comum capacidade de adequação rápidaao cliente, ao contrário das grandes redes,amarradas pela hierarquia e burocracia.“Além disso, pequenos investimentos no ambientesão mais perceptíveis aos consumidoresem lojas menores”, diz o especialista.Outro fator que tem contribuído para osbons resultados desses varejistas são os ganhosde eficiência. No Mialich, a busca poruma gestão mais azeitada foi consequênciado crescimento acelerado da empresa. Houvemelhoria no controle dos estoques e nadefinição das compras, entre outros aspectos.“Com isso, pudemos, por exemplo, eliminardo mix itens de baixo giro ou reduzir suaexposição, além de ampliar o espaço em gôndoladaqueles que realmente vendem”, diz odiretor comercial. “As lojas têm diferentesperfis de consumidor e, com o gerenciamentodas vendas, pudemos adequar melhor oque cada uma mais precisa”, completa.Maior eficiência também foi o que maiscontribuiu para que o Irmãos Dovale crescesse187,1% em termos reais de 2005 atéo ano passado sem abrir novas lojas. Paraisso, diretores e colaboradores passaram afrequentar cursos e palestras cujo objetivoera aperfeiçoar o atendimento, buscar maneirasde reduzir a falta de produtos e ajudarna adoção da gestão por categorias.COM CINCO LOJAS na região de Guarulhos(SP), a rede também ampliou e modernizoufiliais. De 2005 a 2011, a área de vendas aumentou13%. Graças a isso, setores comohortifrútis e padaria ganharam mais espaço.Também foram introduzidas seções de rotisseriae confeitaria. Além disso, o Irmãos Dovaleelevou o número de checkouts a fim deagilizar o atendimento. “A partir dessas mudanças,aumentou a quantidade de clientese cresceu o tíquete médio. Percebemos aindaque nossas lojas começaram a ser frequentadaspor clientes com maior poder aquisitivo”,afirma Raul do Vale, diretor comercial.Para comemorar resultados de longo prazo,como dessas 48 empresas, é preciso estardisposto a colocar em prática ferramentasque traduzam em ações o desejo do cliente.74 SM.COM.BR | ABRIL 2012


CRESCIMENTORANKINGALTA REAL %EMPRESAS UF NAS <strong>VENDA</strong>S <strong>VENDA</strong>S R$ 2011 <strong>VENDA</strong>S R$ 2005LOJAS LOJAS2011 2005 M 2 2011 M 2 20051. ATAKAREJO BA 362,1 478.919.280 72.207.163 5 1 14.470 4.6002. KOCH HIPERMERCADO SC 287,9 237.751.106 42.700.000 8 4 13.528 6.8003. SUPERMERCADO MIALICH SP 274,6 123.853.811 23.034.562 8 4 6.900 3.0004. CENCOSUD (EX GBARBOSA) SE 239,9 5.986.609.276 1.227.023.563 152 35 387.874 66.7075. DAL POZZO PR 229,2 84.093.194 17.800.000 1 1 6.200 4.6006. TAKADA & TAKADA SP 215,5 85.333.042 18.845.817 2 2 3.900 1.0007. IRMÃOS DOVALE SP 187,1 103.447.000 25.100.000 5 5 4.560 4.0208. REAL <strong>DE</strong> ITAIPU RJ 186,1 118.881.134 28.950.565 4 3 2.900 2.3509. BERNARDÃO MG 179,1 100.133.874 25.000.000 4 2 7.200 2.90010. SERRANA BA 171,1 188.267.811 48.384.009 8 3 7.022 4.10011. <strong>DE</strong>L MORO & <strong>DE</strong>L MORO MT 141,1 160.955.126 46.507.953 6 5 9.980 6.90012. PREZUNIC COMERCIAL RJ 136,5 2.653.524.868 781.709.800 31 15 74.619 34.17513. SUPERMERCADO MANENTTI SC 131,8 159.723.801 48.005.931 6 3 13.175 5.10014. PATO BRANCO ALIMENTOS RO 128,7 103.469.874 31.526.976 3 1 6.980 2.10015. VERAN (EX LATUF CURY) SP 120,4 382.384.116 120,877,680 10 8 20,099 9,14016. BONANZA SUPERMERCADOS PE 120,2 372.787.142 117.927.367 19 14 18.246 10.70017. UNIDASUL RS 118,4 639.849.369 204.122.679 48 18 45.818 17.38218. OBARA & MIYAMOTO PR 105,1 53.000.000 18.000.000 3 2 2.800 2.00019. LUIZ TONIN MG 103,4 270.777.865 92.728.562 8 7 13.870 10.18020. SUPERMERCADO PALOMAX SP 102,8 100.675.059 34.586.071 4 4 3.200 3.20021. CONDOR SUPER CENTER PR 94,4 2,136,499,686 765,895,534 33 22 114,288 65,54522. CARVALHO & FERNAN<strong>DE</strong>S PI 94,0 1.130.132.903 405.905.643 50 39 67.884 35.91923. SUPERMERCADO BIG BOM SP 91,8 161.877.320 58.803.991 3 2 7.700 5.10024. VIEZZER RS 91,2 49.575.467 18.065.668 4 4 3.750 2.90025. IRMÃOS TROYANO SP 90,5 87.734.069 32.085.801 5 5 4.400 2.70026. ILHA DA PRINCESA SP 89,2 32.066.019 11.808.859 1 1 750 68827. COOPERATIVA SANTA CLARA RS 84,3 86.038.624 32.529.095 9 6 8.240 5.21028. BEAL PR 83,0 370.685.803 141.100.854 9 7 15.670 12.48029. ABRANCHES E MORAIS MG 82,1 25.301.220 9.679.691 1 1 1.000 60030. PATREZÃO SP 80,0 232.521.000 90.000.000 5 3 11.700 6.40031. SUPERMERCADO DA FAMÍLIA PE 75,8 350.444.390 138.850.476 21 11 14.765 7.64832. LOPES SUPERMERCADO SP 74,0 245.729.346 98.370.687 10 7 12.493 8.86533. RIGHI RS 72,8 136.546.847 55.055.567 12 9 11.600 6.85734. IRANI PR 72,3 142.815.980 57.756.708 3 3 6.458 3.80035. IMEC RS 72,3 287.489.689 116.276.045 25 14 24.718 13.91336. LIBRAGA BRANDÃO RS 70,2 314.147.944 128.571.000 24 14 28.022 13.41037. SONDA SP 70,1 1.836.740.311 752.195.265 24 12 68.461 42.17138. MYATÃ SC 69,1 99.585.998 41.023.973 9 8 8.290 6.77039. COMERCIAL OSWALDO CRUZ SP 61,3 320.636.357 138.518.788 18 14 27.500 20.65140. GIASSI SC 60,5 890.605.555 386.710.657 11 8 45.600 27.01241. CARREFOUR SP 60,1 28.832.000.000 12.546.232.768 210 399 1.291.906 1.122.81742. MARTENDAL SC 57,8 52.994.532 23.405.223 1 1 2.600 1.20043. MERCANTIL BASTOS MG 55,5 111.663.012 50.018.032 6 3 8.968 5.82244. ROBERTO ALMEIDA DOS SANTOS BA 55,3 25.576.708 11.475.024 2 2 1.840 72545. CASA AVENIDA SP 53,6 356.784.946 161.796.923 17 14 23.700 16.12246. FORMOSA PA 51,7 486.937.145 223.706.399 3 2 30.000 12.00047. COOPERAT. MISTA CAMPO NOVO RS 51,1 43.386.778 20.003.345 10 10 6.650 4.03048. SUPERMERCADO LUNITTI PR 50,6 67.322.079 31.138.923 6 4 4.749 4.170* Somente empresas com faturamento acima de R$ 20 milhões/ano76 SM.COM.BR | ABRIL 2012


RANKINGA FORCA DASREGIONAISMais uma vez, esse grupo conseguiu superar a expansãomédia do setor. O segredo? Proximidade como cliente, boa gestão e investimento em tecnologiaTEXTO VIVIANE SOUSA VIVIANE.SOUSA@SM.COM.BRSHUTTERSTOCKAs empresas regionais estãoa todo vapor. Somente noano passado, 34 delas faturaramjuntas R$ 42,8 bilhões,com uma alta real de18,4% em relação a 2010.Mais uma vez, superaramtanto o desempenho conjunto das trêsgigantes, que tiveram queda de 1,1%, jádescontada a inflação média, quantoo do setor, cujo avanço foi de 4,5%. Essasempresas também foram responsáveispor 19% das vendas totais do autosserviçoem 2011. É claro que individualmentealgumas apresentaram resultadoinferior ao do mercado, até mesmo aodos gigantes. Outras, porém, crescerammais de 30%. Segundo Francisco Rojo,consultor de varejo, o que mais influenciaa ascensão desse grupo é o fato dea maioria das empresas ter atuação emapenas um Estado. “Assim, cria um núcleoestratégico e consegue ter forte domíniosobre uma região”, explica.Casos de Savegnago (SP), Condor (PR)e das mineiras Adição e SupermercadosBH, para ficar em poucos exemplos. Elassão as principais redes locais nos estadosem que atuam, algumas concorremABRIL 2012 | SM.COM.BR 81


REGIONAISRANKINGPERFIL DAS REGIONAISGRAN<strong>DE</strong>S NÚMEROS18, 4%média de crescimento real19 %das vendas do setor50 %estão no Sudeste15 faturam em reais mais de1BILHÃOFRANCISCO ROJOA maioria das empresas é estadual.Assim, consegue criar um núcleo estratégicoe ter forte domínio sobre uma regiãoPAULO PEREIRA / ESTUDIO LUZIAdiretamente com os gigantes, masacumulam vantagens: tradição, familiaridadecom o público, jeito localde se relacionar com ele, agilidadenos ajustes do mix e atendimentopara conquistar a clientela.OS GIGANTES, por outro lado, aindatrabalham com modelos de lojas padronizados,o que dificulta sua adequaçãoaos costumes locais. Outravantagem das redes regionais é saberlidar muito bem com o fato deestarem longe dos grandes polos dedistribuição dos fornecedores. Paraevitar problemas com ruptura, porexemplo, trabalham com mais diasde estoque e firmam muitas parceriascom fornecedores locais.As empresas regionais tambéminvestem no aprimoramento do negócioe em tecnologia. Muitas, porCENCOSUD NA FRENTECom mais investimentos no Brasil, rede chilenaganha ares de gigantePresente no Brasil há cinco anos, a varejista chilena Cencosud foia que mais cresceu entre as 34 empresas regionais listadas no Ranking SM.Com faturamento de quase R$ 6 bilhões, reflexo da compra do grupo Bretas(MG), anualizada em 2011, a varejista conquistou uma alta real de 60,4%em relação a 2010. Sua última aquisição foi a rede fluminense Prezunic,em novembro do ano passado. A expectativa do setor é que essa aquisiçãoleve a Cencosud a faturar cerca de R$ 8,3 bilhões em 2012. Mas, sedepender dos planos da varejista chilena, esse valor tende a ser ainda maior.Até o final deste ano, ela pretende investir US$ 198 milhões no País, comabertura de 26 novas lojas. Apesar de a Cencosud já ter revelado que seucrescimento daqui para a frente será orgânico, consultores do setor nãodescartam novas compras, principalmente no Nordeste, onde o grupo seergueu após a aquisição de empresas como GBarbosa (SE), Cardoso (BA),Mercantil Rodrigues (BA), Super Família (CE) e Perini (BA). “Caso apareçamboas oportunidades em outras regiões, o grupo não perderá a oportunidade”,pensa Francisco Rojo, consultor de varejo. Esse poder da varejista chilena,segundo Rojo, a transformou num concorrente de peso para os gigantes do setor.82 SM.COM.BR | ABRIL 2012


REGIONAISRANKINGEMPRESAS UF <strong>VENDA</strong>S R$ 2011 <strong>VENDA</strong>S R$ 2010VARIAÇÃO REAL %NAS <strong>VENDA</strong>S 2011 LOJAS 2011 LOJAS 2010REGIONAIS - 227.196.863.364 203.864.841.931 18,4 1.300 1.2131. CENCOSUD BRASIL SE 5.986.609.276 3.501.144.530 60.4 152 1312. COMPANHIA ZAFFARI RS 2.910.000.000 2.490.000.000 9.6 29 293. PREZUNIC RJ 2.653.524.868 2.449.062.246 1.6 31 304. MUFFATO PR 2.308.726.048 1.926.056.000 12.4 35 305. A. ANGELONI SC 2.165.248.246 1.813.045.219 12,0 23 216. CONDOR PR 2.136.499.686 1.728.699.479 15,9 33 307. DMA MG 2.009.326.125 1.930.324.594 -2,4 96 928. SUPERMERCADOS BH MG 1.904.909.468 1.542.204.078 15,8 112 1099. SONDA SP 1.836.740.311 1.577.366.074 9.2 24 2410. COOP SP 1.661.639.147 1.522.238.568 2.4 29 3011. Y. YAMADA PA 1.581.327.256 1.291.842.634 14.8 20 2112. LÍ<strong>DE</strong>R PA 1.401.408.966 1.289.628.430 1.9 14 1413. SAVEGNAGO SP 1.140.582.523 993.094.717 7.7 26 2414. CARVALHO & FERNAN<strong>DE</strong>S PI 1.130.132.903 948.280.812 11.8 50 5115. SUPERMERCADOS ZONA SUL RJ 1.033.853.758 904.106.065 7.2 31 3316. GIASSI SC 890.605.555 789.281.448 5.8 11 1117. COMPANHIA SULAMERICANA PR 858.865.701 677.392.570 18.9 31 2918. SUPERMERCADO BAHAMAS MG 850.831.969 759.535.770 5.1 28 2419. COMÉRCIO ZARAGOZA SP 843.055.603 - - 11 -20. UNIDASUL RS 639.849.369 573.038.648 4.7 48 4621. MULTI FORMATO MG 635.900.000 - - 22 -22. EMPRESA BAIANA <strong>DE</strong> ALIMENTOS BA 603.032.802 553.413.000 2.2 300 30023. SUPERMERCADO NOR<strong>DE</strong>STÃO RN 600.466.557 540.068.302 4.3 7 724. D´AVÓ SUPERMERCADOS SP 572.766.821 - - 9 -25. REALMAR ES 552.955.041 488.073.420 6.2 22 2326. ADIÇÃO MG 549.830.479 455.488.604 13.2 21 2127. INTERCONTINENTAL RJ 502.015.509 432.685.404 8.8 21 2228. JAD ZOGHEIB SP 496.816.551 448.685.404 3.8 7 729. FORMOSA PA 486.937.145 401.458.600 13.8 3 230. ATAKAREJO BA 478.919.280 333.142.894 34.8 5 531. SUPERMERCADO CASAGRAN<strong>DE</strong> ES 437.093.403 389.158.339 5.3 12 1232. SUPERMERCADO MO<strong>DE</strong>LO MT 436.217.237 425.567.662 -3.9 16 1433. NAZARÉ PA 419.460.831 418.755.381 - 6.1 4 434. SUPERMERCADO VIANENSE RJ 400.900.000 341.030.931 10.2 17 17O QUE EXPLICAESSE CRESCIMENTOReceita das regionaispara avançar no mercadoProximidade com o cliente, oque facilita definição de estratégiasMix e atendimento alinhadoscom o que o consumidor desejaInvestimentos em sistemasintegrados de gestão,que melhoram a eficiênciaAumento do poder aquisitivoda populaçãoexemplo, já contam com sistemasintegrados de gestão. “Além disso,as empresas estão se adequando aosformatos de lojas que mais têm feitosucesso entre os brasileiros: o de vizinhançae o atacarejo”, destaca Rojo.O aumento do poder de compra dosbrasileiros de classe média baixa tambémtem contribuído para o bom desempenhodas regionais. Dalton Viesti,coordenador de graduação da TrevisanEscola de Negócios, lembra que“há alguns anos o consumidor substituiuas grandes compras mensais emhipermercados por compras de reposiçãoem lojas próximas de sua casa –a maioria de redes regionais”, destaca.Apesar do sucesso, essas empresasdevem tomar cuidado para não perdera força. Segundo Viesti, à medidaque vão crescendo, não podem correro risco de negligenciar o cliente.Até porque essa será a condição parase fortalecer e, quem sabe, receberuma boa proposta de compra.NESTA REPORTAGEM VOCÊ VIU:CRESCIMENTO DAS RE<strong>DE</strong>SREGIONAISPOR QUE CRESCEM MAISDO QUE O SETORAS 34 PRINCIPAIS EMPRESAS84 SM.COM.BR | ABRIL 2012


RANKINGElevar aprodutividade daárea de vendasfortalece a lojapara o futuro e, aomesmo tempo, atorna objetode desejo daconcorrência. Essecaminho foi trilhadopor 41 empresasno ano passadoFATURAMENTO/M 2TEXTO PATRÍCIA BÜLLDiga qual a produtividade da sua empresa e o reportagem. Em 2011, esses varejos conseguiram superarem muito a expansão real de 2,2% das vendas/m2/mercado te dirá a real medida do seu potencial.Quanto maior as vendas/m2, mais eficiente é ano que o setor registrou sobre 2010.o supermercado. E isso o torna robusto para Entre elas, está o Super Cotricampo, da Cooperativaenfrentar o futuro ou vendável para quem tem Tritícola Mista Campo Novo, 10 lojas no Rio Grande dointeresse em passá-lo para frente. Seja qual for a sua Sul, cuja alta real no faturamento/m2 foi de 31,5% noescolha, é isso o que justifica os esforços dos varejistas ano passado. A cooperativa aproveitou a proximidadeem elevar a produtividade da sua área de vendas, como com o cliente e o conhecimento sobre seus hábitos defizeram as 41 redes da tabela que você encontra nesta consumo para ampliar a produtividade. “Enxugamos osABRIL 2012 | SM.COM.BR 87


FATURAMENTO/M 2RANKINGMAIS <strong>DE</strong>STAQUE NA GÔNDOLA PARA PRODUTOS <strong>DE</strong> MAIOR GIRO E ACORDOS COMA INDÚSTRIA PARA QUE PARTE DAS ENTREGAS FOSSEM FEITAS DIRETAMENTENAS LOJAS ESTÃO ENTRE AS AÇÕES REALIZADAS NO ANO PASSADO PELA GAÚCHACOOPERATIVA TRITÍCOLA MISTA CAMPO NOVO, QUE AUMENTOU EM 31,5% SUAS<strong>VENDA</strong>S POR METRO QUADRADO, EM COMPARAÇÃO COM 2010. JÁ NO NOR<strong>DE</strong>STE,O GRUPO CARVALHO & FERNAN<strong>DE</strong>S, COM 50 LOJAS, SE TORNOU AINDA MAISPRODUTIVO AO CONVERTER 11 LOJAS <strong>DE</strong> ATACADO PARA O FORMATO ATACAREJOitens de baixo giro e demos maior destaque aos que têmalto volume de venda”, explica Marcos Paulo Sebastiany,comprador e supervisor de lojas da cooperativa.Essa decisão ajudou nas negociações com os fornecedores.“Não deixamos de comprar o que a indústriaoferece, mas pedimos contrapartida, como melhorespreços e algumas facilidades nos itens que mais interessamao nosso cliente”, explica Sebastiany. Umadessas facilidades foi a entrega dos pedidos loja a loja.“Com isso ganhamos tempo para realizar a venda eeconomizamos em logística”, diz. O comprador explica:embora possua um CD, a cooperativa deixou esseespaço reservado a produtos de grandes fornecedores.Como não tem frota própria de caminhões, as saídasdo CD são feitas por fretes, gasto que a cooperativaeconomiza com a entrega pela indústria nas lojas.Com isso, as mercadorias passaram a ficar ‘estocadas’na própria área de vendas, principalmente as que sãoalvo de negociação de volumes maiores para promoção.Segundo Sebastiany, quando isso acontece, o consumidortem a sensação de ambiente cheio, o que atraimais consumidores para dentro do supermercado”.PARA IMPLEMENTAR ESSAS MUDANÇAS, a Cotricampoteve como base seus relatórios de vendas. Taliniciativa é aprovada por Claudio Goldberg, coordenadorde varejo da FGV-RJ (Fundação Getúlio Vargas). Cortaritens de baixa rotatividade também aumenta a produtividade,desde que as decisões sejam apoiadas porinformações obtidas por meio de softwares de gestão deestoque. Segundo o consultor, a medida contribui paradiminuir o índice de ruptura, grande vilão da produtividade.Um passo importante nesse sentido é o varejointegrar seu banco de dados com o dos fornecedores.“Mas isso só ocorre quando há confiança nos fornecedores,estabelecida em uma relação de ganha-ganha”, diz.Foi nisso que o Grupo Carvalho & Fernandes, com 50lojas no Piauí e Maranhão, apostou. Nivaldo Reduzino,gerente de finanças da empresa, afirma que parte da altareal de 22,6% das vendas/m2 alcançada no ano passadofoi consequência da melhora na negociação com os fornecedores.“Tivemos uma participação maior deles emações no ponto de venda, melhorando a exposição nasgôndolas, o que ampliou bastante as vendas”, explica.Também ajuda a explicar a maior produtividade aconversão de 11 lojas de atacado em atacarejo (vejamatéria sobre o tema nesta edição). “Em 2011 tambéminauguramos lojas e estruturamos melhor os CDs, incorporandouma estrutura mais moderna com auxíliode tecnologia”, afirma. Reduzino destaca ainda a instalaçãoem algumas lojas de rotisseria e restaurante aquilo, que são chamarizes para o cliente.Já a loja independente Dotto, de São Carlos, interiorpaulista, elevou as vendas/m2 em 57,7% em termos reaisem 2011. A alta aconteceu pelo desmembramentode uma unidade da empresa que, até 2010, atuava comduas filiais. “Ela vendia um terço do supermercado atuale tinha participação de 52% na nossa área de vendas.88 SM.COM.BR | ABRIL 2012


FATURAMENTO/M 2RANKINGCLASSIFICAÇÃOEMPRESAS UF ALTA REAL % <strong>VENDA</strong>S/M 2 <strong>VENDA</strong>S/M 2EM 2 011<strong>VENDA</strong>S/M 2EM 2 010MÉDIA DO SETOR 2.2 17,595 16,1291º SUPERMERCADO DOTTO SP 57,5 29.013 17.2802º SUPERMERCADO MACIEL MA 46,8 20.904 13.3503º SERRANA. BA 43,6 26.811 17.5114º ATAKAREJO BA 34,8 33.097 23.0235º COOPERATIVA TRITÍCOLA MISTA CAMPO NOVO RS 31,5 6.524 4.6546º SUPERMERCADO DO POVO CE 29,6 12.852 9.3027º SUPERMERCADO NAR<strong>DE</strong>LLI SC 26,7 31.085 23.0008º CARVALHO & FERNAN<strong>DE</strong>S PI 22,6 16.648 12.7369º INDUSTRIAL MOAGEIRA SC 21,4 11.035 8.52610º J. A. DUARTE SP 20,0 13.913 10.87011º MERCANTIL BASTOS MG 19,9 12.451 9.73812º P. G. L. DISTRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> ALIMENTOS RS 19,4 14.301 11.23413º KOCH HIPERMERCADO SC 18,7 17.575 13.89014º MAURILIO MARIN SC 17,7 17.423 13.88115º SUPERMERCADO DA FAMÍLIA PE 17,5 23.735 18.93916º JOSÉ CARLOS NORI SP 17,2 11.561 9.25117º COOPERATIVA POPULAR <strong>DE</strong> CERQUILHO SP 17.1 21,311 17,07318º Y. YAMADA PA 16,0 16.795 13.58019º ABRANCHES E MORAIS MG 15,6 25.301 20.53520º COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR PR 15,1 7.269 5.92421º LUIZ TONIN MG 14,2 19.523 16.03622º LOJA E SUPERMERCADO ESTRELA MS 11,4 15.111 12.71923º CASA VISCARDI PR 11,3 14.628 12.32224º CASA ELIAS SP 10,6 17.811 15.09925º COMERCIAL FERREIRA SANTOS SP 10,3 14.542 12.36126º COMERCIAL ZAFFARI RS 10,3 11.936 10.14627º SUPERMERCADO I<strong>DE</strong>AL MG 10,0 9.867 8.41128º COOP. DOS SUINOCULTORES <strong>DE</strong> ENCANTADO RS 9,9 15.465 13.19129º COMPANHIA ZAFFARI RS 9,6 22.925 19.61630º LOPES SUPERMERCADO SP 9,6 19.669 16.83831º SONDA SUPERMERCADOS SP 9.2 26,829 23,04032º INTERCONTINENTAL RJ 8,8 13.811 11.90333º VIEZZER RS 8,8 13.220 11.39534º ANDORINHA SUPERMERCADO SP 8,8 42.787 36.89235º SUPERMERCADO NOVA EUROPA MG 8,6 46.064 39.77236º SUPERMERCADOS BH MG 8,6 19.876 17.16637º IQUEGAMI IQUEGAMI SP 8,6 22.605 19,52338º SUPERMERCADO IRMÃOS DOVALE SP 8,3 22.686 19.63739º IMEC RS 8.3 11,631 10.07140º LUZITANA <strong>DE</strong> LINS SP 8,2 18.043 15.63441º PATO BRANCO RO 8,0 14.824 12.877* Somente empresas com faturamento acima de R$ 20 milhões/anoCom a separação da sociedade, nossa loja automaticamentepassou a concentrar mais vendas”, diz AntônioSilvestre Bacchini, encarregado de TI do supermercado.Segundo ele, a venda de uma das unidades não afastouos clientes. “Somos uma loja com mais de 60 anos ecom um atendimento familiar, o que nos aproxima docliente. Acho que isso faz a diferença”, diz.E faz mesmo. Segundo Goldberg, da FGV/RJ, cadavez mais o cliente busca bom atendimento e serviço.E nesse quesito, as pequenas redes fazem melhor doque as grandes. “Nelas, os funcionários conhecem ocliente pelo nome. O varejista age como se estivesserecebendo os amigos em casa”, explica. Tudo isso contribuipara elevar vendas e produtividade, colocandoas empresas entre as campeãs em eficiência.NESTA REPORTAGEM VOCÊ VIU:RELAÇÃO DAS EMPRESAS QUE MAIS CRESCERAM EM <strong>VENDA</strong>S/M2AS AÇÕES <strong>DE</strong> TRÊS SUPERMERCADOS PARAELEVAR A PRODUTIVIDA<strong>DE</strong>90 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 ºRANKINGAS MAIORESDO AUTOSSERVIÇO2011Quando abrir a página seguinte, você encontrarácomo primeira colocada do rankinga Cia. Brasileira de Distribuição ou GrupoPão de Açúcar. A empresa recuperou o postoperdido para o Carrefour em 2007, anoda compra do Atacadão. O resultado dasduas empresas foi calculado por SM a partir do faturamentoem euros reportado no balanço global desuas controladoras, na França. O valor foi convertidoem reais pela cotação média da moeda europeia em2011 (R$ 2,3278). No caso do Pão de Açúcar, convémlembrar que o Ranking de SM considera apenas suasoperações com foco em alimentos, excluindo CasasBahia e Ponto Frio. Além dessa movimentação, a listacom 228 companhias traz o faturamento de cada umaem 2010 e 2011 e informações que poderão ajudá-lo aentender melhor o mercado. Você encontra a variaçãodo faturamento, das vendas por m 2 e por funcionários,deflacionadas pela inflação média de 2011, de6,63%, medida pelo IPCA. Encontra ainda a evoluçãode dados físicos, como número de lojas, empregados,checkouts e área de vendas. Mais importante: como estudo, poderá comparar seu desempenho com ode empresas do mesmo tamanho e região. Aproveite.


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS28 A 23 BILHÕES <strong>DE</strong> REAIS5 A 2 BILHÕES <strong>DE</strong> REAISFATURAMENTO ENTRE28 E 23 BILHÕES <strong>DE</strong> REAISGrupo Pão de Açúcar assume a liderança com uma diferença de R$ 100 milhões para o Carrefour, quevai para o segundo lugar no ranking. Reestruturação da rede francesa, para preparar um futuro melhor,explica a queda. Já Pão de Açúcar foi favorecido principalmente pelo aumento nas vendas de Assaí.CLASSIF.CLASSIF.123EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEXERCÍCIOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOSCIA. BRASILEIRA<strong>DE</strong> DISTRIBUIÇÃOSPCARREFOURCOMÉRCIO EINDÚSTRIA LTDA.SPWALMARTBRASIL LTDA.SP2010 25.725.350.000,00 17.508,83 315.284,82 615 1.469.279 10.153 81.5942011 28.932.226.200,00 19.341,64 385.763,01 626 1.495.852 10.357 75.000VARIAÇÃO (%) REAL 5,47 4,03 14,75 1,79 1,81 2,01 -8,082010 29.000.238.060,00 19.215,81 353.364,10 654 1.509.186 8.497 82.0692011 28.832.130.800,00 22.317,41 484.655,08 210 1.291.906 6.055 59.490VARIAÇÃO (%) REAL -6,76 8,92 28,63 -67,89 -14,4 -28,74 -27,512010 22.334.035.926,00 16.056,76 256.736,66 479 1.390.943 8.632 86.9922011 23.468.413.042,92 15.860,05 287.941,86 521 1.479.719 9.094 81.504VARIAÇÃO (%) REAL -1,45 -7,37 5,18 8,77 6,38 5,35 -6,31FATURAMENTO ENTRE5 E 2 BILHÕES <strong>DE</strong> REAISA rede chilena Cencosud teve a maior alta real desse grupo de empresas, já que as aquisiçõesem 2010 foram anualizadas em 2011. A empresa também tem inaugurado unidades e se destacadopelo bom desempenho das redes adquiridas, a maioria ainda hoje sob liderança da antiga equipeCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS4CENCOSUD BRASILCOMERCIAL LTDA.SE2010 3.501.144.530,00 20.342,48 263.878,85 131 172.110 1.396 13.2682011 5.986.609.276,00 15.434,42 252.876,97 152 387.874 2.663 23.674VARIAÇÃO (%) REAL 60,36 -28,84 -10,13 16,03 125,36 90,76 78,43Dados físicos do Carrefour constam no banco de dados de SM5COMPANHIAZAFFARI COMÉRCIOE INDÚSTRIARS2010 2.490.000.000,00 19.615,88 274.561,69 29 126.938 815 9.0692011 2.910.000.000,00 22.924,58 316.201,24 29 126.938 815 9.203VARIAÇÃO (%) REAL 9,60 9,60 8,01 0 0 0 1,4867PREZUNICCOMERCIAL LTDA.RJIRMÃOS MUFFATO& CIA. LTDA.PR2010 2.449.062.246,00 34.927,23 315.154,07 30 70.119 777 7.7712011 2.653.524.868,00 35.560,98 333.483,08 31 74.619 817 7.957VARIAÇÃO (%) REAL 1,61 -4,52 -0,76 3,33 6,42 5,15 2,392010 1.926.056.000,00 21.127,61 301.700,50 30 91.163 741 6.3842011 2.308.726.048,00 21.403,05 309.937,72 35 107.869 867 7.449VARIAÇÃO (%) REAL 12,41 -5,00 -3,66 16,67 18,33 17 16,68A variação percentual real foi calculada segundo IPCA médio de 6,63%. * O faturamento do Carrefour e do Pão de Açúcar correspondem às vendas do Brasil divulgadas pelas matrizes em seu balanço anual.Foi considerado para conversão o euro médio de 2011: R$ 2,3278. ** No faturamento do Grupo Pão de Açúcar não entraram as vendas de Casas Bahia e Ponto Frio.96 SM.COM.BR | ABRIL 2012


16 %foi o crescimento real da redeparanaense Condor. A empresaestá em plena expansão, com planosde abertura de lojas até 2016CLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS8A. ANGELONI& CIA. LTDA.SC2010 1.813.045.218,70 22.024,89 260.832,29 21 82.318 566 6.9512011 2.165.248.246,00 23.965,00 238.832,00 23 90.351 607 9.066VARIAÇÃO (%) REAL 12,00 2,00 -14,01 9,52 9,76 7,24 30,435 A 2 BILHÕES <strong>DE</strong> REAIS9CONDOR SUPERCENTER LTDA.PR2010 1.728.699.479,00 17.304,30 262.043,27 30 99.900 666 6.5972011 2.136.499.686,00 18.694,00 290.048,83 33 114.288 789 7.366VARIAÇÃO (%) REAL 15,91 1,31 3,81 10 14,4 18,47 11,6610DMADISTRIBUIDORA S.A.MG2010 1.930.324.594,00 15.492,67 188.618,78 92 124.596 905 10.2342011 2.009.326.125,08 15.640,55 200.032,47 96 128.469 946 10.045VARIAÇÃO (%) REAL -2,38 -5,32 -0,54 4,35 3,11 4,53 -1,85FATURAMENTO ENTRE1,9 E 1 BILHÃO <strong>DE</strong> REAISUma empresa do Norte (Yamada) e outra do Nordeste (Carvalho & Fernandes) elevaram seufaturamento real em 15% e 12%, mas não por aumento no número de lojas – as duas se desfizeramde uma unidade cada. Os ganhos foram gerados pela alta no consumo e maior eficiênciaCLASSIF.11EMPRESASUPERMERCADOSBH COMÉRCIO <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDA.MGEXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS2010 1.542.204.078,00 17.166,12 195.166,30 109 89.840 995 7.9022011 1.904.909.468,00 19.875,93 211.257,57 112 95.840 1.047 9.017VARIAÇÃO (%) REAL 15,84 8,59 1,51 2,75 6,68 5,23 14,111,9 A 1 BILHÃO <strong>DE</strong> REAIS121314SONDASUPERMERCADOSEXP. E IMP. S.A.SPCOOP -COOPERATIVA <strong>DE</strong>CONSUMOSPY. YAMADA S.A.COMÉRCIO EINDÚSTRIAPA2010 1.577.366.074,00 23.040,36 218.139,41 24 68.461 712 7.2312011 1.836.740.311,00 26.829,00 285.031,08 24 68.461 712 6.444VARIAÇÃO (%) REAL 9,20 9,20 22,54 0 0 0 -10,882010 1.522.238.567,59 19.972,95 271.634,29 30 76.215 496 5.6042011 1.661.639.147,00 21.715,38 288.679,49 29 76.519 496 5.756VARIAÇÃO (%) REAL 2,37 1,96 -0,33 -3,33 0,4 0 2,712010 1.291.842.634,00 13.579,76 203.151,85 21 95.130 681 6.3592011 1.581.327.256,00 16.795,11 273.302,33 20 94.154 692 5.786VARIAÇÃO (%) REAL 14,80 15,99 26,17 -4,76 -1,03 1,62 -9,01ABRIL 2012 | SM.COM.BR 97


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS19 %foi o salto que a CompanhiaSulamericana de Distribuição deu noúltimo ano em vendas reais. A redeé fruto da fusão entre duas empresas1,9 A 1 BILHÃO <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS1516LÍ<strong>DE</strong>RSUPERMERCADOS EMAGAZINE LTDA.PASAVEGNAGOSUPERMERCADOSLTDA.SP2010 1.289.628.430,00 24.612,64 138.268,30 14 52.397 453 9.3272011 1.401.408.966,00 26.254,92 249.183,67 14 53.377 453 5.624VARIAÇÃO (%) REAL 1,91 0,04 69,01 0 1,87 0 -39,72010 993.094.717,00 25.576,11 263.910,37 24 38.829 344 3.7632011 1.140.582.523,00 27.795,36 259.754,62 26 41.035 360 4.391VARIAÇÃO (%) REAL 7,71 1,92 -7,69 8,33 5,68 4,65 16,691718CARVALHO &FERNAN<strong>DE</strong>S LTDA.PISUPERMERCADOZONA SUL S.A.RJ2010 948.280.812,28 12.735,78 125.500,37 51 74.458 742 7.5562011 1.130.132.903,19 16.648,00 237.822,58 50 67.884 635 4.752VARIAÇÃO (%) REAL 11,77 22,59 77,72 -1,96 -8,83 -14,42 -37,112010 904.106.064,69 30.911,72 171.524,58 33 29.248 274 5.2712011 1.033.853.758,00 34.523,94 273.941,11 31 29.946 262 3.774VARIAÇÃO (%) REAL 7,24 4,74 49,78 -6,06 2,39 -4,38 -28,4890 A 500 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISFATURAMENTO ENTRE890 E 500 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISA mineira Adição conseguiu alta real de 13%, com mesmo número de lojas. Conquistou mais clientesCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS1920GIASSI E CIA. LTDA.SCCOMPANHIASULAMERICANA <strong>DE</strong>DISTRIBUIÇÃOPR2010 789.281.447,68 17.308,80 201.244,63 11 45.600 348 3.9222011 890.605.555,22 19.530,82 223.995,36 11 45.600 345 3.976VARIAÇÃO (%) REAL 5,82 5,82 4,38 0 0 -0,86 1,382010 677.392.570,00 14.582,32 253.136,24 29 46.453 462 2.6762011 858.865.701,00 13.978,93 199.041,88 31 61.440 594 4.315VARIAÇÃO (%) REAL 18,91 -10,10 -26,26 6,9 32,26 28,57 61,2521SUPERMERCADOBAHAMAS LTDA.MG2010 759.535.770,00 22.381,42 241.736,40 24 33.936 327 3.1422011 850.831.969,00 20.553,48 177.035,37 28 41.396 401 4.806VARIAÇÃO (%) REAL 5,05 -13,88 -31,32 16,67 21,98 22,63 52,9622COMÉRCIOZARAGOZA EXP.IMP. LTDA.SP2010 – – – – – – –2011 843.055.603,00 22.127,44 359.052,64 11 38100 224 2348VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –98 SM.COM.BR | ABRIL 2012


21 %A antiga Aliança, dona da rede Super Nosso,também teve desempenho exemplar em2011. Os supermercados são referência emBelo Horizonte no atendimento às classes ABCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS2324MULTI FORMATODISTRIBUIDORAS.A. (Ex-Aliança)MGUNIDASULDISTRIBUIDORAALIMENTÍCIA S.A.RS2010 641.000.000,00 16.227,85 227.466,29 19 39.500 268 2.8182011 828.330.230,86 19.675,30 216.670,21 22 42.100 304 3.823VARIAÇÃO (%) REAL 21,19 13,70 -10,67 15,79 6,58 13,43 35,662010 573.038.648,00 13.697,59 159.310,16 46 41.835 402 3.5972011 639.849.369,00 13.965,02 173.260,05 48 45.818 429 3.693VARIAÇÃO (%) REAL 4,72 -4,39 1,99 4,35 9,52 6,72 2,67890 A 500 MILHÕES <strong>DE</strong> REAIS25EMPRESA BAIANA<strong>DE</strong> ALIMENTOS S.A.BA2010 553.413.000,00 10.752,77 182.885,99 300 51.467 869 3.0262011 603.032.802,00 11.672,21 195.219,42 300 51.664 861 3.089VARIAÇÃO (%) REAL 2,19 1,80 0,11 0 0,38 -0,92 2,0826SUPERMERCADONOR<strong>DE</strong>STÃO LTDA.RN2010 540.068.302,00 29.780,44 272.486,53 7 18.135 169 1.9822011 600.466.557,00 33.110,92 286.755,76 7 18.135 169 2.094VARIAÇÃO (%) REAL 4,27 4,27 -1,31 0 0 0 5,6527D´AVÓSUPERMERCADOSLTDA.SP2010 – – – – – – –2011 572.766.821,00 15.174,64 205.661,34 9 37.745 292 2.785VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –28REALMARDISTRIBUIDORALTDA.ES2010 488.073.420,00 21.278,87 171.193,76 23 22.937 259 2.8512011 552.955.041,00 23.937,45 175.988,24 22 23.100 251 3.142VARIAÇÃO (%) REAL 6,25 5,50 -3,59 -4,35 0,71 -3,09 10,2129ADIÇÃODISTRIBUIÇÃOEXPRESS LTDA.MG2010 455.488.604,00 15.815,58 186.217,74 21 28.800 239 2.4462011 549.830.479,00 15.273,07 197.001,25 21 36.000 291 2.791VARIAÇÃO (%) REAL 13,21 -9,43 -0,79 0 25 21,76 14,130INTERCONTINENTALCOMÉRCIOALIMENTOS LTDA.RJ2010 432.685.404,00 11.903,31 206.828,59 22 36.350 268 2.0922011 502.015.509,02 13.810,61 314.152,38 21 36.350 256 1.598VARIAÇÃO (%) REAL 8,81 8,81 42,45 -4,55 0 -4,48 -23,6131JAD ZOGHEIB E CIA.LTDA.SP2010 448.685.404,00 31.093,93 249.964,01 7 14.430 134 1.7952011 496.816.551,00 34.429,42 246.070,60 7 14.430 134 2.019VARIAÇÃO (%) REAL 3,84 3,84 -7,68 0 0 0 12,4832FORMOSASUPERMERCADO EMAGAZINE LTDA.PA2010 401.458.600,37 33.454,88 155.003,32 2 12.000 89 2.5902011 486.937.144,68 16.231,24 201.296,88 3 30.000 178 2.419VARIAÇÃO (%) REAL 13,75 -54,50 21,79 50 150 100 -6,6ABRIL 2012 | SM.COM.BR 99


41 0 RANKING DOS SUPERMERCADOS35 %Proeza: a baiana Atakarejo, comas mesmas cinco unidades,obteve alta bem (beeeem) acimada média nacional, que foi de 4,5%890 A 500 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS3334ATAKAREJO DISTR.<strong>DE</strong> ALIMENS. EBEBIDAS LTDA.BACOVABRASUPERMERCADOLTDA.SP2010 333.142.894,00 23.023,01 253.726,50 5 14.470 142 1.3132011 478.919.280,00 33.097,39 327.130,66 5 14.470 135 1.464VARIAÇÃO (%) REAL 34,82 34,82 20,91 0 0 -4,93 11,52010 399.435.904,00 20.803,95 207.823,05 11 19.200 193 1.9222011 476.000.000,00 24.791,67 247.658,69 11 19.200 193 1.922VARIAÇÃO (%) REAL 11,76 11,76 11,76 0 0 0 0496 A 300 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISFATURAMENTO ENTRE496 MILHÕES E 300 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISDestaque para mais duas redes do Nordeste, ambas de Pernambuco: Bonanza, do interior, queavançou 18%, e Família, da capital, que cresceu 17%. É o consumo da região em permanente altaCLASSIF.3536EMPRESASUPERMERCADOCASAGRAN<strong>DE</strong> LTDA.ESSUPERMERCADOMO<strong>DE</strong>LO LTDA.MTEXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS2010 389.158.339,00 14.796,90 246.614,92 12 26.300 215 1.5782011 437.093.402,85 16.619,52 259.402,61 12 26.300 214 1.685VARIAÇÃO (%) REAL 5,33 5,33 -1,35 0 0 -0,47 6,782010 425.567.662,00 14.140,34 183.434,34 14 30.096 250 2.3202011 436.217.237,00 12.569,65 173.170,80 16 34.704 223 2.519VARIAÇÃO (%) REAL -3,87 -16,63 -11,47 14,29 15,31 -10,8 8,5837PAULO & MAIASUPERMERCADOSLTDA.DF2010 368.752.918,00 17.694,48 178.400,06 14 20.840 181 2.0672011 417.905.000,00 18.493,83 139.162,50 15 22.597 191 3.003VARIAÇÃO (%) REAL 6,28 -1,98 -26,84 7,14 8,43 5,52 45,283839SUPERMERCADOVIANENSE LTDA.RJSUPERMERCADOVERAN LTDA. (ExLatuf Cury)SP2010 341.030.931,00 24.598,31 189.672,38 17 13.864 232 1.7982011 400.900.000,00 27.133,67 221.736,73 17 14.775 240 1.808VARIAÇÃO (%) REAL 10,25 3,45 9,64 0 6,57 3,45 0,562010 318.134.158,00 22.562,71 163.145,72 10 14.100 182 1.9502011 382.384.116,00 19.025,03 223.747,90 10 20.099 168 1.709VARIAÇÃO (%) REAL 12,72 -20,92 8,60 0 42,55 -7,69 11,85100 SM.COM.BR | ABRIL 2012


13 %Favorecida pelo aumento do consumoentre as classes CD, seu principalpúblico, a paulistana Veran tambémregistrou crescimento real superior à médiaCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS4041BONANZASUPERMERCADOSLTDA.PECIA. BEAL <strong>DE</strong>ALIMENTOSPR2010 295.101.101,52 18.598,42 156.138,15 18 15.867 178 1.8902011 372.787.142,29 20.431,17 202.052,65 19 18.246 209 1.845VARIAÇÃO (%) REAL 18,47 3,02 21,36 5,56 14,99 17,42 -2,382010 301.034.196,00 23.142,24 219.572,72 8 13.008 116 1.3712011 370.685.803,01 23.655,76 235.356,07 9 15.670 147 1.575VARIAÇÃO (%) REAL 15,48 -4,14 0,52 12,5 20,46 26,72 14,88496 A 300 MILHÕES <strong>DE</strong> REAIS42CASA AVENIDACOMÉRCIO EIMPORTAÇÃO LTDA.SP2010 314.224.528,00 13.428,40 163.148,77 17 23.400 198 1.9262011 356.784.946,00 15.054,22 176.364,28 17 23.700 205 2.023VARIAÇÃO (%) REAL 6,48 5,14 1,38 0 1,28 3,54 5,0443SUPERMERCADODA FAMÍLIA LTDA.PE2010 281.752.834,00 18.938,82 172.010,28 19 14.877 209 1.6382011 350.444.390,00 23.734,80 180.734,60 21 14.765 234 1.939VARIAÇÃO (%) REAL 16,65 17,53 -1,46 10,53 -0,75 11,96 18,3844PRINCESA AUTOSERVIÇO <strong>DE</strong>COMESTÍVEIS LTDA.RJ2010 308.891.639,03 29.146,22 222.224,20 18 10.598 165 1.3902011 350.400.530,27 22.812,53 254.466,62 19 15.360 168 1.377VARIAÇÃO (%) REAL 6,38 -26,60 7,39 5,56 44,93 1,82 -0,9445ENXUTOSUPERMERCADOSLTDA.SP2010 278.279.586,55 27.883,73 272.555,91 5 9.980 102 1.0212011 340.471.401,21 24.104,17 250.530,83 6 14.125 128 1.359VARIAÇÃO (%) REAL 14,74 -18,93 -13,80 20 41,53 25,49 33,146P. G. L. DISTRIB.2010 259.161.990,00 11.233,72 161.471,64 18 23.070 189 1.605<strong>DE</strong> ALIMENTOS LTDA.(Ex-Peruzzo)2011 329.929.151,00 14.800,33 189.505,54 19 22.292 201 1.741RSVARIAÇÃO (%) REAL 19,39 23,60 8,11 5,56 -3,37 6,35 0,4747COMERCIALOSWALDO CRUZLTDA.SP2010 282.438.043,00 11.892,13 205.111,14 18 23.750 191 1.3772011 320.636.357,00 11.659,50 224.535,26 18 27.500 191 1.428VARIAÇÃO (%) REAL 6,47 -8,05 2,66 0 15,79 0 3,748FLORESTACOMÉRCIO EINDÚSTRIA S.A.RJ2010 292.888.876,00 21.496,43 133.252,45 18 13.625 200 2.1982011 317.882.000,00 23.662,50 158.071,61 18 13.434 202 2.011VARIAÇÃO (%) REAL 1,78 3,23 11,25 0 -1,4 1 -8,5149LIBRAGA BRANDÃO& CIA. LTDA.RS2010 279.350.330,00 10.210,17 156.762,25 22 27.360 198 1.7822011 314.147.944,00 11.210,76 170.362,23 24 28.022 219 1.844VARIAÇÃO (%) REAL 5,46 2,97 1,92 9,09 2,42 10,61 3,48ABRIL 2012 | SM.COM.BR 101


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS47 %O Nordeste definitivamente entrou nomapa do consumo de massa. A rede Maciel,do Maranhão, obteve resultado excepcional.E isso com apenas uma loja a mais.496 A 300 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS5051SUPERMERCADOMACIEL LTDA.MACOMERCIAL<strong>DE</strong>LTA PONTOCERTO LTDA.SP2010 197.580.691,30 15.435,99 260.660,54 7 12.800 117 7582011 309.377.076,79 20.903,86 350.370,41 8 14.800 135 883VARIAÇÃO (%) REAL 46,85 27,00 26,06 15,62 15,62 15,39 16.492010 287.268.371,61 19.279,76 177.545,35 12 14.900 126 1.6182011 300.170.311,00 18.415,36 173.308,49 13 16.300 133 1.732VARIAÇÃO (%) REAL -2,01 -10,42 -8,46 8,33 9,4 5,56 7,05299 A 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISFATURAMENTO ENTRE299 E 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISOutra rede beneficiada pelo consumo da nova classe média: Lopes, de São Paulo, com dezsupermercados. A empresa cresceu no ano passado nada menos de 18%, descontada a inflaçãoCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS5253ANDORINHASUPERMERCADOLTDA.SPCATRICALA& CIA. LTDA.SP2010 258.246.612,00 36.892,37 234.769,65 1 7.000 84 1.1002011 299.506.515,00 42.786,64 257.529,25 1 7.000 94 1.163VARIAÇÃO (%) REAL 8,77 8,77 2,87 0 0 11,9 5,732010 238.195.335,00 29.226,42 231.707,52 7 8.150 109 1.0282011 295.877.876,00 30.660,92 253.537,17 8 9.650 119 1.167VARIAÇÃO (%) REAL 16,49 -1,61 2,62 14,29 18,4 9,17 13,5254IMP. EXP. <strong>DE</strong>CEREAIS S.A.RS2010 248.945.453,33 10.071,42 182.511,33 25 24.718 209 1.3642011 287.489.689,00 11.630,78 207.573,78 25 24.718 209 1.385VARIAÇÃO (%) REAL 8,30 8,30 6,66 0 0 0 1,5455BARCELOS E CIA.LTDA.RJ2010 256.789.279,13 24.061,96 176.974,00 9 10.672 119 1.4512011 283.461.567,49 20.763,37 272.297,38 11 13.652 139 1.041VARIAÇÃO (%) REAL 3,52 -19,07 44,30 22,22 27,92 16,81 -28,2656LUIZ TONIN E CIA.LTDA.MG2010 222.415.489,00 16.035,72 294.200,38 8 13.870 85 7562011 270.777.865,00 19.522,56 324.673,70 8 13.870 90 834VARIAÇÃO (%) REAL 14,17 14,17 3,50 0 0 5,88 10,32102 SM.COM.BR | ABRIL 2012


10 % foi o crescimento médio da região Sul,puxado pelos Estados do Paraná(alta real de 15,2%) e do Rio Grande do Sul(aumento real de 10,4%)CLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS5758ÂNCORADISTRIBUIDORALTDA.CELOPESSUPERMERCADOLTDA.SP2010 218.830.453,00 24.094,96 187.515,38 7 9.082 121 1.1672011 248.648.952,00 20.903,65 142.573,94 8 11.895 157 1.744VARIAÇÃO (%) REAL 6,56 -18,64 -28,69 14,29 30,97 29,75 49,442010 195.203.686,00 16.838,06 238.343,94 9 11.593 108 8192011 245.729.346,00 19.669,36 257.577,93 10 12.493 119 954VARIAÇÃO (%) REAL 18,06 9,55 1,35 11,11 7,76 10,19 16,48299 A 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAIS59ASUN COMÉRCIO <strong>DE</strong>GÊNEROS ALIMENS.LTDA.RS2010 173.415.037,00 10.356,85 135.269,14 17 16.744 124 1.2822011 244.593.245,00 12.743,21 139.528,38 18 19.194 148 1.753VARIAÇÃO (%) REAL 32,28 15,39 -3,26 5,88 14,63 19,35 36,7460DIAS PASTORINHOS.A. COMÉRCIO EINDÚSTRIASP2010 217.823.766,00 15.531,11 182.431,96 7 14.025 114 1.1942011 243.211.740,00 17.341,30 202.339,22 7 14.025 98 1.202VARIAÇÃO (%) REAL 4,71 4,71 4,02 0 0 -14,04 0,6761MWN COMERCIAL <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDA.CE2010 207.988.793,00 19.529,46 189.597,81 10 10.650 138 1.0972011 242.739.634,00 17.440,70 153.341,52 11 13.918 158 1.583VARIAÇÃO (%) REAL 9,45 -16,25 -24,15 10 30,69 14,49 44,36263KOCHHIPERMERCADOLTDA.SCPATREZÃOHIPERMERCADOSLTDA.SP2010 180.573.106,29 13.890,24 203.807,12 6 13.000 89 8862011 237.751.106,00 17.574,74 241.862,77 8 13.528 117 983VARIAÇÃO (%) REAL 23,48 18,66 11,29 33,33 4,06 31,46 10,952010 230.159.224,00 27.077,56 167.754,54 4 8.500 78 1.3722011 232.521.000,00 19.873,59 150.013,55 5 11.700 112 1.550VARIAÇÃO (%) REAL -5,26 -31,17 -16,14 25 37,65 43,59 12,9764COMERCIAL ZAFFARILTDA.RS2010 193.044.937,00 10.145,84 198.198,09 16 19.027 154 9742011 220.412.573,00 11.936,13 163.027,05 15 18.466 151 1.352VARIAÇÃO (%) REAL 7,08 10,33 -22,86 -6,25 -2,95 -1,95 38,8165MAGLIONI RIBEIRO& CIA. LTDA.MG2010 203.775.638,00 16.134,25 231.300,38 11 12.630 123 8812011 219.575.199,00 17.385,21 250.943,08 11 12.630 123 875VARIAÇÃO (%) REAL 1,05 1,05 1,75 0 0 0 -0,6866BOM VIZINHODISTRIBUIDORA <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDACE2010 165.341.285,00 14.520,18 138.942,26 9 11.387 138 1.1902011 217.779.926,00 16.461,07 158.963,45 10 13.230 151 1.370VARIAÇÃO (%) REAL 23,53 6,32 7,30 11,11 16,19 9,42 15,13ABRIL 2012 | SM.COM.BR 103


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS39 %Rmix começou como uma Centralde Negócios, mas os participantesse deram tão bem, queacabaram criando uma empresa Ltda.299 A 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS6768COMERCIALFERREIRA SANTOSS.A.SPSUPERMERCADOARCHER S.A.SC2010 183.439.023,00 12.361,12 211.823,35 8 14.840 93 8662011 215.809.812,80 14.542,44 242.482,94 8 14.840 93 890VARIAÇÃO (%) REAL 10,33 10,33 7,36 0 0 0 2,772010 200.021.014,00 20.472,98 298.538,83 8 9.770 93 6702011 213.841.168,00 21.405,52 306.362,70 9 9.990 96 698VARIAÇÃO (%) REAL 0,26 -1,95 -3,76 12,5 2,25 3,23 4,1869MASTER ATSSUPERMERCADOSLTDA.RS2010 183.791.825,00 12.361,57 155.492,24 8 14.868 123 1.1822011 211.138.848,00 14.200,89 180.152,60 8 14.868 123 1.172VARIAÇÃO (%) REAL 7,74 7,74 8,66 0 0 0 -0,8570SUPERMERCADOMOREIRA LTDA.GO2010 202.277.455,68 18.388,86 234.660,62 1 11.000 56 8622011 210.905.306,00 19.173,21 244.669,73 1 11.000 56 862VARIAÇÃO (%) REAL -2,22 -2,22 -2,22 0 0 0 071RMIXPARTICIPAÇÕESLTDA.BA2010 138.750.000,00 20.770,96 206.166,42 8 6.680 85 6732011 206.000.000,00 29.428,57 262.420,38 8 7.000 85 785VARIAÇÃO (%) REAL 39,24 32,87 19,37 0 4,79 0 16,6472UNICOMPRASUPERMERCADOSLTDA.AL2010 163.667.029,56 12.446,16 136.389,19 17 13.150 137 1.2002011 202.406.765,57 14.128,63 138.539,88 18 14.326 166 1.461VARIAÇÃO (%) REAL 15,98 6,46 -4,74 5,88 8,94 21,17 21,7573SUPERMERCADOQUEIROZ LTDA.RN2010 188.137.586,00 12.609,76 236.353,75 15 14.920 147 7962011 201.196.692,96 13.132,94 211.785,99 16 15.320 156 950VARIAÇÃO (%) REAL 0,29 -2,33 -15,97 6,67 2,68 6,12 19,35747576SUPERMERCADOREX LTDA.MGECONDISTRIBUIÇÃO S.A.SPSERRANAEMPREEND. EPARTICIP. LTDA.BA2010 163.649.727,00 9.705,24 150.137,36 13 16.862 119 1.0902011 196.825.569,00 14.798,91 171.900,06 14 13.300 127 1.145VARIAÇÃO (%) REAL 12,79 43,00 7,38 7,69 -21,12 6,72 5,052010 195.768.718,00 11.574,36 205.855,64 45 16.914 173 9512011 193.373.889,00 12.680,26 210.417,72 46 15.250 173 919VARIAÇÃO (%) REAL -7,36 2,74 -4,14 2,22 -9,84 0 -3,362010 177.023.733,00 17.511,50 226.083,95 10 10.109 115 7832011 188.267.811,00 26.811,14 267.046,54 8 7.022 74 705VARIAÇÃO (%) REAL -0,26 43,59 10,77 -20 -30,54 -35,65 -9,96104 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0 RANKING DOS SUPERMERCADOS25 %Honrando o crescimento do Rio Grande doSul, a rede Baklizi marcou alta real de 25%.Contribuiu para o resultado a inauguraçãode seis novos supermercados299 A 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS7778ABV COMÉRCIO <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDA.MSIQUEGAMIIQUEGAMI & CIA.LTDA.SP2010 174.952.976,00 14.982,70 173.220,77 13 11.677 133 1.0102011 182.297.392,00 16.713,80 177.159,76 12 10.907 119 1.029VARIAÇÃO (%) REAL -2,28 4,62 -4,09 -7,69 -6,59 -10,53 1,882010 153.258.470,49 19.523,37 207.106,04 5 7.850 82 7402011 177.451.478,18 22.605,28 250.284,17 5 7.850 84 709VARIAÇÃO (%) REAL 8,59 8,59 13,33 0 0 2,44 -4,1979CASA VISCARDIS.A. COM. IMP.PR2010 154.948.202,75 12.321,92 153.871,11 13 12.575 105 1.0072011 167.329.352,42 14.627,97 165.836,82 13 11.439 106 1.009VARIAÇÃO (%) REAL 1,28 11,33 1,08 0 -9,03 0,95 0,2808182SUPERMERCADOBIG BOM LTDA.SP<strong>DE</strong>L MORO & <strong>DE</strong>LMORO LTDA.MTSUPERMERCADOBAKLIZI LTDA.RS2010 121.908.465,94 24.381,69 287.519,97 2 5.000 46 4242011 161.877.320,00 21.023,03 268.008,81 3 7.700 69 604VARIAÇÃO (%) REAL 24,53 -19,14 -12,58 50 54 50 42,452010 169.655.515,70 16.999,55 189.136,58 6 9.980 95 8972011 160.955.126,00 16.127,77 169.070,51 6 9.980 95 952VARIAÇÃO (%) REAL -11,03 -11,03 -16,17 0 0 0 6,132010 119.731.265,43 10.912,44 131.572,82 7 10.972 75 9102011 160.108.262,98 9.703,53 135.226,57 13 16.500 120 1.184VARIAÇÃO (%) REAL 25,41 -16,61 -3,61 85,71 50,38 60 30,1183848586SUPERMERCADOMANENTTI LTDA.SCA. R. FILHOS& CIA LTDA.APSUPERMERCADOIRANI LTDA.PRCOOPERATIVACONSUMOEMPREGADOS DAUSIMINAS LTDA.MG2010 145.307.747,29 11.029,05 154.418,43 6 13.175 101 9412011 159.723.801,00 12.123,25 165.003,93 6 13.175 106 968VARIAÇÃO (%) REAL 3,09 3,09 0,21 0 0 4,95 2,872010 130.317.749,00 13.497,44 143.997,51 7 9.655 81 9052011 145.126.890,00 13.388,09 145.563,58 7 10.840 82 997VARIAÇÃO (%) REAL 4,44 -6,98 -5,20 0 12,27 1,23 10,172010 128.000.000,00 19.820,38 224.561,40 3 6.458 62 5702011 142.815.980,00 22.114,58 209.407,60 3 6.458 65 682VARIAÇÃO (%) REAL 4,64 4,64 -12,55 0 0 4,84 19,652010 127.808.715,55 17.063,91 269.638,64 3 7.490 55 4742011 140.419.568,21 14.860,79 215.037,62 5 9.449 70 653VARIAÇÃO (%) REAL 3,04 -18,33 -25,21 66,67 26,15 27,27 37,76106 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS8 %O aumento real pode parecer tímido,mas não é. A rede Mialich, do interiorde São Paulo, cresceu 275% nos últimosseis anos. Agora, planeja novas lojas299 A 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS8788A. DAHER& CIA. LTDA.SPRIGHI COM.<strong>DE</strong> GÊNEROSALIM. LTDA.RS2010 133.838.414,00 20.005,74 204.333,46 8 6.690 74 6552011 136.767.339,00 20.443,55 193.721,44 8 6.690 74 706VARIAÇÃO (%) REAL -4,17 -4,17 -11,09 0 0 0 7,792010 119.933.527,65 12.443,82 161.853,61 12 9.638 95 7412011 136.546.847,00 11.771,28 187.307,06 12 11.600 98 729VARIAÇÃO (%) REAL 6,77 -11,29 8,53 0 20,36 3,16 -1,6289SUPERMERCADOPORECATU LTDA.SP2010 101.136.571,90 15.927,02 196.763,76 3 6.350 53 5142011 129.755.722,00 17.095,62 254.922,83 4 7.590 57 509VARIAÇÃO (%) REAL 20,32 0,66 21,50 33,33 19,53 7,55 -0,9790SUPERMERCADOSMIALICH LTDA.SP2010 107.618.383,34 15.596,87 201.155,86 8 6.900 81 5352011 123.853.811,00 17.949,83 231.502,45 8 6.900 79 535VARIAÇÃO (%) REAL 7,93 7,93 7,93 0 0 -2,47 091COMÉRCIO EINDÚSTRIABREITHAUPT S.A.SC2010 113.648.000,00 10.615,36 170.642,64 6 10.706 75 6662011 122.299.000,00 1.104,72 169.154,91 6 110.706 73 723VARIAÇÃO (%) REAL 0,92 -90,24 -7,04 0 934,06 -2,67 8,5692COTRIPALAGROPECUÁRIACOOPERATIVARS2010 108.820.613,47 11.881,28 197.138,79 4 9.159 74 5522011 122.236.867,00 10.667,32 178.708,87 5 11.459 90 684VARIAÇÃO (%) REAL 5,34 -15,80 -14,99 25 25,11 21,62 23,9193MARANHÃOATACADO S.A.SP2010 93.844.591,00 24.631,13 223.972,77 3 3.810 38 4192011 121.360.734,00 15.507,38 183.601,72 5 7.826 61 661VARIAÇÃO (%) REAL 21,28 -40,96 -23,12 66,67 105,41 60,53 57,7694HIGA PRODUTOSALIMENTÍCIOS LTDA.SP2010 – – – – – – –2011 120.000.000,00 57.142,86 750.000,00 1 2.100 32 160VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –95SUPERMERCADOREAL <strong>DE</strong>ITAIPU LTDA.RJ2010 107.166.986,00 36.954,13 202.967,78 4 2.900 45 5282011 118.881.134,00 40.993,49 216.936,38 4 2.900 45 548VARIAÇÃO (%) REAL 4,03 4,03 0,24 0 0 0 3,7996COMERCIALREIS LTDA.GO2010 104.041.743,00 18.365,71 202.415,84 8 5.665 52 5142011 116.925.892,08 20.640,05 191.681,79 8 5.665 59 610VARIAÇÃO (%) REAL 5,40 5,40 -11,19 0 0 13,46 18,68108 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0 RANKING DOS SUPERMERCADOS39 %Foi quanto a rede Zoni, de SantaCatarina, conquistou de aumento em2011. O Estado teve crescimento real decerca de 7% em vendas299 A 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS9798COMÉRCIO <strong>DE</strong>GÊNEROS ALIMENT.ZONI LTDA.SCSUPERMERCADOXAN<strong>DE</strong> LTDA.SC2010 77.415.454,00 9.001,80 153.907,46 10 8.600 77 5032011 114.409.914,00 13.869,55 162.514,08 10 8.249 81 704VARIAÇÃO (%) REAL 38,60 44,50 -0,97 0 -4,08 5,19 39,962010 107.050.217,00 16.656,33 172.661,64 5 6.427 64 6202011 112.631.821,00 17.524,79 180.499,71 5 6.427 64 624VARIAÇÃO (%) REAL -1,33 -1,33 -1,96 0 0 0 0,6599COOPERATIVACONS. POPULAR<strong>DE</strong> CERQUILHOSP2010 89.495.436,00 17.072,77 196.261,92 3 5.242 45 4562011 111.714.659,00 21.311,46 209.989,96 3 5.242 40 532VARIAÇÃO (%) REAL 17,07 17,07 0,34 0 0 -11,11 16,67100101MERCANTILBASTOS LTDA.MGALTHOFFSUPERMERCADOLTDA.SC2010 91.254.141,00 9.737,93 129.806,74 6 9.371 78 7032011 111.663.011,56 12.451,27 155.953,93 6 8.968 78 716VARIAÇÃO (%) REAL 14,76 19,91 12,67 0 -4,3 0 1,852010 100.272.801,00 8.570,32 189.193,96 7 11.700 103 5302011 110.080.681,00 9.408,61 200.146,69 7 11.700 101 550VARIAÇÃO (%) REAL 2,96 2,96 -0,79 0 0 -1,94 3,77102103104SUPERMERCADOPRÓ BRASIL LTDA.GOCOOPERATIVAAGROINDUSTRIALLARPRTONELLO MACHADODA LUZ LTDA.PR2010 102.728.884,66 16.569,17 244.592,58 5 6.200 69 4202011 107.828.999,76 18.122,52 206.568,97 5 5.950 69 522VARIAÇÃO (%) REAL -1,56 2,57 -20,80 0 -4,03 0 24,292010 86.789.862,00 5.924,22 178.579,96 13 14.650 110 4862011 106.490.700,00 7.268,99 204.789,81 13 14.650 117 520VARIAÇÃO (%) REAL 15,07 15,07 7,55 0 0 6,36 72010 – – – – – – –2011 105.429.557,30 13.178,69 237.989,97 4 8.000 65 443VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –105SUPERMERCADO DOPOVO LTDA.CE2010 76.000.000,00 9.302,33 134.991,12 5 8.170 72 5632011 105.000.000,00 12.851,90 178.571,43 5 8.170 73 588VARIAÇÃO (%) REAL 29,57 29,57 24,06 0 0 1,39 4,44106MARTINS <strong>DE</strong>LGADOE CIA. LTDA.SP2010 94.548.732,36 12.121,63 182.879,56 4 7.800 70 5172011 103.868.469,47 13.316,47 202.472,65 4 7.800 80 513VARIAÇÃO (%) REAL 3,03 3,03 3,83 0 0 14,29 -0,77110 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS23 %Outra empresa mineira que se destacouem 2011 foi a Supermercado Bernardão.Seu crescimento elevado é fruto de uma lojaa mais e do bom atendimento ao cliente299 A 100 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS107108PATO BRANCOALIMENTOS LTDA.ROSUPERMERCADOIRMÃOSDOVALE LTDA.SP2010 89.880.000,00 12.876,79 146.384,36 3 6.980 68 6142011 103.469.874,00 14.823,76 212.900,98 3 6.980 68 486VARIAÇÃO (%) REAL 7,96 7,96 36,40 0 0 0 -20,852010 89.544.000,00 19.636,84 304.571,43 5 4.560 48 2942011 103.447.000,00 22.685,75 265.930,59 5 4.560 47 389VARIAÇÃO (%) REAL 8,34 8,34 -18,12 0 0 -2,08 32,31109110111112113L. S.GUARATO LTDA.MGJOSÉ CARLOSNORI & CIA. LTDA.SPJ. ZOUAIN& CIA. LTDA.ESSUPERMERCADOPALOMAX LTDA.SPSUPERMERCADOBERNARDÃO LTDA.MG2010 90.230.489,41 47.489,73 300.768,30 1 1.900 24 3002011 102.434.887,00 53.913,10 307.612,27 1 1.900 24 333VARIAÇÃO (%) REAL 6,47 6,47 -4,08 0 0 0 112010 92.505.231,00 9.250,52 225.073,55 5 10.000 71 4112011 102.312.338,25 11.560,72 211.389,13 4 8.850 64 484VARIAÇÃO (%) REAL 3,72 17,20 -11,92 -20 -11,5 -9,86 17,762010 95.549.823,57 17.544,95 135.724,18 7 5.446 58 7042011 101.966.311,11 18.723,16 128.098,38 7 5.446 57 796VARIAÇÃO (%) REAL 0,08 0,08 -11,49 0 0 -1,72 13,072010 90.317.141,01 28.224,11 175.714,28 4 3.200 40 5142011 100.675.059,20 31.460,96 275.822,08 4 3.200 41 365VARIAÇÃO (%) REAL 4,54 4,54 47,21 0 0 2,5 -28,992010 76.014.286,00 15.836,31 318.051,41 3 4.800 29 2392011 100.133.873,57 13.907,48 260.765,30 4 7.200 43 384VARIAÇÃO (%) REAL 23,54 -17,64 -23,11 33,33 50 48,28 60,6799 A 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISFATURAMENTO ENTRE99 E 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISO Norte também tem seus bons representantes do varejo alimentar. Um deles é o QuartettoSupermercado, de Tocantins, que pulou de um faturamento de R$ 67,9 milhões para R$ 97,2 milhõesCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS114CENTER SHOP COM.IMP. EXP. LTDA.RS2010 87.085.773,00 25.024,65 207.347,08 5 3.480 49 4202011 99.967.674,00 28.726,34 223.142,13 5 3.480 49 448VARIAÇÃO (%) REAL 7,65 7,65 0,93 0 0 0 6,67112 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0 RANKING DOS SUPERMERCADOS74 %Os supermercados têm a maiorparticipação nas vendas do setor. Issograças aos hábitos do consumidor de fazervárias pequenas compras ao longo do mês99 A 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS115116SUPERMERCADOMYATÃ LTDA.SCQUARTETTOSUPERMERCADOLTDA.TO2010 87.581.803,10 10.564,75 163.704,30 9 8.290 75 5352011 99.585.998,00 12.012,79 184.077,63 9 8.290 74 541VARIAÇÃO (%) REAL 6,64 6,64 5,45 0 0 -1,33 1,122010 67.978.000,00 13.873,06 197.037,68 3 4.900 34 3452011 97.277.476,00 15.199,61 178.163,88 4 6.400 44 546VARIAÇÃO (%) REAL 34,20 2,75 -15,20 33,33 30,61 29,41 58,26117COOP. CONSUMO <strong>DE</strong>INÚBIA PAULISTASP2010 89.891.002,58 21.101,17 376.112,98 1 4.260 33 2392011 96.896.879,00 21.064,54 369.835,42 1 4.600 33 262VARIAÇÃO (%) REAL 1,09 -6,38 -7,78 0 7,98 0 9,62118B. A. BARBOSASUPERMERCADOLTDA.SP2010 – – – – – – –2011 96.338.274,48 19.660,87 267.606,32 2 4.900 37 360VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –119120SUPERDIPDISTRIBUIÇÃOE VAREJO LTDA.PRCOOPERCANA COOP.PLANTADORES <strong>DE</strong>CANA DO OESTESP2010 99.689.644,00 12.511,25 138.265,80 11 7.968 98 7212011 95.000.000,00 11.922,69 146.604,94 11 7.968 95 648VARIAÇÃO (%) REAL -10,63 -10,63 -0,56 0 0 -3,06 -10,122010 – – – – – – –2011 91.071.762,06 16.124,60 188.164,80 4 5648 46 484VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –121122123124SUPERMERCADORIO BRANCO LTDA.BAME<strong>DE</strong>IROS& MAIA LTDA.RNFORNECEDORAJACOME COMÉRCIOINDÚSTRIA LTDA.MGIRMÃOSTROYANO LTDA.SP2010 75.338.476,00 16.292,92 175.205,76 12 4624 66 4302011 90.000.000,00 18.537,59 224.438,90 11 4855 60 401VARIAÇÃO (%) REAL 12,03 6,70 20,14 -8,33 5 -9,09 -6,742010 – – – – – – –2011 90.000.000,00 34.285,71 241.935,48 3 2625 40 372VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 – – – – – – –2011 89.181.707,78 14.155,83 124.555,46 7 6300 63 716VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 77.063.515,91 17.514,44 172.016,78 5 4400 45 4482011 87.734.068,84 19.939,56 224.383,81 5 4400 45 391VARIAÇÃO (%) REAL 6,77 6,77 22,33 0 0 0 -12,72114 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS4,5 %Foi o crescimento médio do setor em 2011.Embora tenha sido maior do que a altado PIB, poderia ter sido melhor se odesempenho fosse mais homogêneo99 A 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS125126CEREALISTAOLIVEIRA LTDA.RSCOOPERATIVASANTA CLARA LTDA.RS2010 56.231.772,19 12.495,95 277.003,80 4 4500 35 2032011 86.056.433,00 12.655,36 177.070,85 5 6800 45 486VARIAÇÃO (%) REAL 43,52 -5,02 -40,05 25 51,11 28,57 139,412010 75.619.847,01 9.770,01 216.056,71 9 7740 54 3502011 86.038.624,00 10.441,58 243.735,48 9 8240 59 353VARIAÇÃO (%) REAL 6,70 0,23 5,80 0 6,46 9,26 0,86127128129TAKADA& TAKADA LTDA.SPCIA. APOLO <strong>DE</strong>SUPERMERCADOSRSCOML. <strong>DE</strong> SECOSE MOLHADOSDAL POZZO LTDA.PR2010 80.409.034,00 20.617,70 196.119,60 2 3900 43 4102011 85.333.041,97 21.880,27 174.149,07 2 3900 43 490VARIAÇÃO (%) REAL -0,47 -0,47 -16,72 0 0 0 19,512010 70.209.919,85 9.751,38 175.087,08 8 7200 53 4012011 84.616.256,00 9.615,48 216.964,76 8 8800 56 390VARIAÇÃO (%) REAL 13,03 -7,52 16,21 0 22,22 5,66 -2,742010 73.115.031,29 15.894,57 119.079,86 1 4600 40 6142011 84.093.193,74 13.563,42 185.227,30 1 6200 45 454VARIAÇÃO (%) REAL 7,86 -19,97 45,88 0 34,78 12,5 -26,06130BIG MAISSUPERMERCADOSLTDA.MG2010 55.349.632,00 12.438,12 102.499,32 4 4450 45 5402011 81.203.625,00 18.248,01 150.377,08 4 4450 50 540VARIAÇÃO (%) REAL 37,59 37,59 37,59 0 0 11,11 0131132133134SUPERMERCADOBOA ESPERANÇALTDA.RNALEXANDREBATISTA CORREA& CIA. LTDA.MGC. VALECOOPERATIVAAGROINDUSTRIALPRMILLER COMÉRCIOALIMENTOS LTDA.RS2010 64.169.561,00 20.834,27 188.734,00 2 3080 35 3402011 81.000.000,00 26.298,70 238.235,29 2 3080 35 340VARIAÇÃO (%) REAL 18,38 18,38 18,38 0 0 0 02010 76.994.292,00 15.554,40 219.983,69 4 4950 46 3502011 80.062.414,00 15.853,94 224.264,46 4 5050 43 357VARIAÇÃO (%) REAL -2,48 -4,41 -4,39 0 2,02 -6,52 22010 67.017.000,00 12.740,87 188.250,00 7 5260 59 3562011 79.994.106,00 10.588,23 204.066,60 8 7555 72 392VARIAÇÃO (%) REAL 11,94 -22,06 1,66 14,29 43,63 22,03 10,112010 70.231.690,29 19.241,56 162.573,36 3 3650 39 4322011 75.528.389,20 13.732,43 175.647,42 3 5500 35 430VARIAÇÃO (%) REAL 0,86 -33,07 1,32 0 50,68 -10,26 -0,46116 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS11 % Algumas cooperativas agrícolas tiveremboa atuação em 2011. Caso da TritícolaSanta Rosa, do Rio Grande do Sul,que aumentou suas vendas reais em 11%99 A 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIO FATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS135136MIGSUPERMERCADOLTDA.SCCOOPERATIVATRITÍCOLA SANTAROSA LTDA.RS2010 73.193.476,55 9.149,18 292.773,91 6 8000 62 2502011 73.255.734,16 9.391,76 281.752,82 6 7800 61 260VARIAÇÃO (%) REAL -6,14 -3,73 -9,75 0 -2,5 -1,61 42010 58.753.497,24 7.121,64 293.767,49 19 8250 48 2002011 69.494.383,00 7.512,91 277.977,53 20 9250 55 250VARIAÇÃO (%) REAL 10,93 -1,07 -11,26 5,26 12,12 14,58 25137138139140SUPERMERCADOANTUNES LTDA.SPSUPERMERCADOLUZITANA<strong>DE</strong> LINS LTDA.SPSUPERMERCADOBELTRAME LTDA.RSSUPERMERCADOLUNITTI LTDA.PR2010 78.004.340,47 14.208,44 224.150,40 4 5490 57 3482011 69.298.255,00 20.999,47 271.757,86 3 3300 44 255VARIAÇÃO (%) REAL -16,68 38,61 13,70 -25 -39,89 -22,81 -26,722010 59.861.866,00 15.633,81 168.624,97 3 3829 32 3552011 69.086.950,71 18.043,08 184.724,47 3 3829 32 374VARIAÇÃO (%) REAL 8,23 8,23 2,74 0 0 0 5,352010 63.901.293,00 20.951,24 336.322,59 3 3050 26 1902011 67.483.749,00 22.125,82 332.432,26 3 3050 26 203VARIAÇÃO (%) REAL -0,96 -0,96 -7,30 0 0 0 6,842010 62.026.183,00 13.060,89 211.693,46 6 4749 40 2932011 67.322.079,00 14.176,05 180.488,15 6 4749 48 373VARIAÇÃO (%) REAL 1,79 1,79 -20,04 0 0 20 27,3141SUPERMERCADO A 2010 55.343.965,00 20.497,76 216.187,36 2 2700 23 256LUZITANA IND. COM.LTDA.2011 65.853.563,00 24.390,21 228.658,20 2 2700 23 288ROVARIAÇÃO (%) REAL 11,59 11,59 -0,81 0 0 0 12,5142143SUPERAÇOALIMENTOS LTDA.MGSUPERMERCADORISPOLI LTDA.RS2010 59.264.297,75 14.246,23 194.309,17 2 4160 40 3052011 65.715.888,84 13.249,17 134.388,32 4 4960 45 489VARIAÇÃO (%) REAL 3,99 -12,78 -35,14 100 19,23 12,5 60,332010 57.374.956,08 16.392,84 169.748,39 1 3500 26 3382011 62.938.118,00 17.982,32 196.068,90 1 3500 25 321VARIAÇÃO (%) REAL 2,88 2,88 8,32 0 0 -3,85 -5,03144SUPERMERCADO JBLTDA.MG2010 55.358.769,09 12.934,29 176.301,81 4 4280 36 3142011 61.907.597,00 14.464,39 179.963,94 4 4280 40 344VARIAÇÃO (%) REAL 4,88 4,88 -4,27 0 0 11,11 9,55118 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS13 %A rede Bonato tem tido um crescimentoconsistente ao longo dos anos. Em 2011,repete o desempenho e mostra que pequenasempresas também podem prosperar99 A 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS145146PARMACOMERCIAL LTDA.ESVILELA RIBEIROE FILHOS LTDA.SP2010 55.321.120,19 12.572,98 117.704,51 6 4400 60 4702011 60.757.004,48 13.808,41 135.015,57 6 4400 60 450VARIAÇÃO (%) REAL 3,00 3,00 7,57 0 0 0 -4,262010 57.088.048,00 15.857,79 181.231,90 3 3600 33 3152011 58.863.590,00 11.541,88 173.128,21 4 5100 39 340VARIAÇÃO (%) REAL -3,30 -31,74 -10,41 33,33 41,67 18,18 7,94147ZEBU CARNESSUPERMERCADOSLTDA.MG2010 42.323.402,00 33.858,72 134.360,01 3 1250 21 3152011 57.422.240,05 19.386,31 134.793,99 4 2962 28 426VARIAÇÃO (%) REAL 27,24 -46,30 -5,91 33,33 136,96 33,33 35,24148L. C. BONATO& CIA. LTDA.RS2010 46.951.261,32 15.650,42 188.559,28 4 3000 30 2492011 56.802.144,00 15.027,02 215.159,64 4 3780 39 264VARIAÇÃO (%) REAL 13,46 -9,95 7,01 0 26 30 6,02149ZES SUPERMERCADOLTDA.RS2010 50.308.847,00 10.936,71 167.696,16 3 4600 32 3002011 54.136.717,00 11.768,85 199.766,48 3 4600 32 271VARIAÇÃO (%) REAL 0,92 0,92 11,72 0 0 0 -9,67150DVILLESUPERMERCADOSLTDA.MG2010 – – – – – – –2011 53.926.680,11 16.799,59 176.230,98 3 3210 25 306VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –151OBARA & MIYAMOTOCIA. LTDA.PR2010 51.000.000,00 20.400,00 204.000,00 3 2500 27 2502011 53.000.000,00 18.928,57 216.326,53 3 2800 27 245VARIAÇÃO (%) REAL -2,54 -12,98 -0,55 0 12 0 -2152153154CEREALISTAMARTENDAL LTDA.SCCMR COMÉRCIO <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDA.SPVITÓRIASUPERMERCADOSLTDA.PA2010 49.140.615,65 18.900,24 253.302,14 1 2600 24 1942011 52.994.532,15 20.382,51 264.972,66 1 2600 24 200VARIAÇÃO (%) REAL 1,14 1,14 -1,90 0 0 0 3,092010 39.773.109,69 12.052,46 238.162,33 3 3300 23 1672011 52.277.213,69 12.750,54 207.449,26 4 4100 30 252VARIAÇÃO (%) REAL 23,27 -0,79 -18,31 33,33 24,24 30,43 50,92010 44.481.548,00 20.883,36 165.358,91 2 2130 26 2692011 51.989.090,13 23.524,48 174.460,03 3 2210 33 298VARIAÇÃO (%) REAL 9,61 5,64 -1,06 50 3,76 26,92 10,78120 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS17 % Mais uma rede gaúcha tem resultadoanimador: Viezzer, que avança comas mesmas quatro lojas. A rede tambémtem histórico de crescimento contínuo99 A 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS155156SUPERMERCADOGECEPEL LTDA.RSCOOPERATIVAMISTA SÃOLUIZ LTDA.RS2010 47.876.044,00 11.159,92 170.377,38 5 4290 35 2812011 51.961.051,00 12.112,13 184.914,77 5 4290 32 281VARIAÇÃO (%) REAL 1,78 1,78 1,78 0 0 -8,57 02010 43.863.252,00 8.100,32 234.562,84 15 5415 37 1872011 51.652.735,00 7.742,88 202.559,75 16 6671 51 255VARIAÇÃO (%) REAL 10,44 -10,36 -19,01 6,67 23,19 37,84 36,36157158159160161COOPERATIVAAGRÍCOLACAIRÚ LTDA.RSVIEZZER& CIA. LTDA.RSCOOP. <strong>DE</strong> CONS.DOS BANCÁRIOS<strong>DE</strong> ARAÇATUBASPSUPERMERCADOAMAZÔNIA LTDA.PALAVRADORESSUPERMERCADOLTDA.SP2010 44.369.317,19 11.831,82 434.993,31 1 3750 16 1022011 50.989.184,00 13.597,12 472.122,07 1 3750 16 108VARIAÇÃO (%) REAL 7,77 -6,22 1,79 0 0 0 5,882010 39.883.237,00 11.395,21 141.933,23 4 3500 39 2812011 49.575.466,75 13.220,12 153.961,08 4 3750 39 322VARIAÇÃO (%) REAL 16,57 8,80 1,73 0 7,14 0 14,592010 43.031.396,18 22.648,10 204.911,41 1 1900 18 2102011 49.469.385,00 26.036,52 210.508,02 1 1900 17 235VARIAÇÃO (%) REAL 7,81 7,81 -3,66 0 0 -5,56 11,92010 52.473.250,00 13.118,31 118.986,96 4 4000 47 4412011 49.332.342,00 12.333,09 118.302,98 4 4000 47 417VARIAÇÃO (%) REAL -11,83 -11,83 -6,76 0 0 0 -5,442010 – – – – – – –2011 48.000.000,00 8.421,05 218.181,82 3 5700 25 220VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –162COOPERBARRACOOP. CONSUMOBARRA IGARAÇUSP2010 43.991.726,71 11.456,18 153.281,28 3 3840 33 2872011 46.437.154,17 12.093,01 160.682,19 3 3840 33 289VARIAÇÃO (%) REAL -1,00 -1,00 -1,69 0 0 0 0,7163164PORTUGAL AUTOSERVIÇOS LTDA.PAW. M. TANNOUSLTDA.SP2010 30.000.000,00 12.000,00 93.750,00 2 2500 24 3202011 44.232.884,00 7.760,16 124.249,67 2 5700 25 356VARIAÇÃO (%) REAL 38,28 -39,35 24,29 0 128 4,17 11,252010 85.190.721,53 14.642,61 146.375,81 8 5818 68 5822011 43.893.707,00 14.980,79 168.821,95 4 2930 30 260VARIAÇÃO (%) REAL -51,68 -4,05 8,16 -50 -49,64 -55,88 -55,33122 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS31 %Mais uma cooperativa gaúcha mostrouque sabe ganhar dinheiro: a Mista CampoNovo, que tem 10 lojas e cujas vendassaltaram de R$ 30,9 para R$ 43,3 milhões99 A 41 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS165166CABRAL& MAIA LTDA.GOJ. L. <strong>DE</strong> ME<strong>DE</strong>IROS& ARAÚJO LTDA.RN2010 43.520.780,00 13.069,30 172.018,89 3 3330 25 2532011 43.758.620,94 13.140,73 180.076,63 3 3330 22 243VARIAÇÃO (%) REAL -5,71 -5,71 -1,82 0 0 -12 -3,952010 – – – – – – –2011 43.500.000,00 24.857,14 237.704,92 3 1750 28 183VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –167COOPERATIVATRITÍCOLA MISTACAMPO NOVO LTDA.RS2010 30.947.539,25 4.653,77 178.887,51 10 6650 44 1732011 43.386.778,00 6.524,33 189.461,91 10 6650 48 229VARIAÇÃO (%) REAL 31,48 31,48 -0,67 0 0 9,09 32,37168169170171172R D COMERCIAL<strong>DE</strong> ALIMENTOS ERAÇÕES LTDA.BASUPERMERCADOPIONEIRO <strong>DE</strong>MURIAÉ LTDA.MGSUPERMERCADODALPIAZ LTDA.RSSUPERMERCADOSAITO LTDA.SPSUPERMERCADODO IRMÃO LTDA.MG2010 42.317.561,96 26.448,48 258.033,91 1 1600 21 1642011 42.935.744,42 16.513,75 265.035,46 1 2600 21 162VARIAÇÃO (%) REAL -4,85 -41,44 -3,67 0 62,5 0 -1,222010 – – – – – – –2011 42.813.181,69 13.591,49 207.830,98 3 3150 23 206VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 40.433.863,49 24.182,93 212.809,81 4 1672 21 1902011 42.771.649,00 25.581,13 233.724,86 4 1672 21 183VARIAÇÃO (%) REAL -0,80 -0,80 3,00 0 0 0 -3,682010 39.386.267,82 11.845,49 195.951,58 4 3325 31 2012011 42.411.628,93 12.755,38 211.003,13 4 3325 29 201VARIAÇÃO (%) REAL 0,99 0,99 0,99 0 0 -6,45 02010 38.380.098,04 13.234,52 130.990,10 4 2900 26 2932011 42.023.902,87 14.491,00 141.019,81 4 2900 26 298VARIAÇÃO (%) REAL 2,69 2,69 0,96 0 0 0 1,71173174SUPERMERCADODO FRA<strong>DE</strong> LTDA.SPSUPERMERCADOTAQUARAL LTDA.SP2010 38.404.508,10 13.018,48 186.429,65 1 2950 19 2062011 41.418.896,23 14.040,30 219.147,60 1 2950 19 189VARIAÇÃO (%) REAL 1,14 1,14 10,24 0 0 0 -8,252010 38.212.061,11 18.196,22 220.878,97 1 2.100 17 1732011 41.303.138,00 19.668,16 230.743,79 1 2.100 17 179VARIAÇÃO (%) REAL 1,37 1,37 -2,03 0 0 0 3,47124 SM.COM.BR | ABRIL 2012


39 A 11 MILHÕES <strong>DE</strong> REAIS41 0RANKING DOS SUPERMERCADOSFATURAMENTO ENTRE39 E 11 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS175176COOPERATIVATRITÍCOLASEPEENSE LTDA.RSCOMERCIAL <strong>DE</strong>ALIMENTOS SANTAMARIA LTDA.DF7 %foi a inflação média do setor de supere hipermercados em 2011. A alta sedeve à recomposição de margens emfunção de aumento nos custosA limitada escala de compra, que impede boas negociações, emperra o avanço dos pequenos2010 36.327.896,91 8.395,63 212.443,84 4 4.327 31 1712011 39.679.067,00 9.170,11 214.481,44 4 4.327 32 185VARIAÇÃO (%) REAL 2,43 2,43 -5,32 0 0 3,23 8,192010 – – – – – – –2011 38.577.521,69 21.431,96 285.759,42 1 1.800 20 135VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –177178COMERCIALSCHWERZ LTDA.RSSUPERMERCADODOTTO LTDA.SP2010 33.598.045,97 16.799,02 186.655,81 3 2.000 21 1802011 38.412.712,00 18.291,77 185.568,66 3 2.100 23 207VARIAÇÃO (%) REAL 7,22 2,12 -6,76 0 5 9,52 152010 46.655.566,00 17.279,84 222.169,36 2 2.700 25 2102011 37.716.916,29 29.013,01 314.307,64 1 1.300 12 120VARIAÇÃO (%) REAL -24,19 57,46 32,68 -50 -51,85 -52 -42,86179180181182183184SUPERMERCADOCENTRAL LTDA.SCRECOLDISTRIBUIÇÃOE COMÉRCIOACCOOPERATIVAAGROPEC. ALTOURUGUAI LTDA.RSMAURILIO MARIN& CIA. LTDA.SCCRESTANIE FILHOS LTDA.SCCASA ELIAS LTDA.SP2010 30.094.483,00 14.942,64 192.913,35 2 2.014 19 1562011 37.590.762,00 13.358,48 189.852,33 3 2.814 28 198VARIAÇÃO (%) REAL 17,14 -16,16 -7,71 50 39,72 47,37 26,922010 31.500.000,00 8.992,61 63.765,76 2 1.560 25 2202011 35.548.516,17 22.787,51 157.294,32 2 1.560 21 226VARIAÇÃO (%) REAL 5,80 137,65 131,34 0 0 -16 2,732010 35.515.625,00 4.837,32 200.653,25 14 7.342 39 1772011 34.601.551,00 4.712,82 198.859,49 14 7.342 39 174VARIAÇÃO (%) REAL -8,63 -8,63 -7,06 0 0 0 -1,692010 31.925.708,00 13.880,74 247.486,11 2 2.300 19 1292011 33.975.744,00 17.423,46 259.356,82 2 1.950 19 131VARIAÇÃO (%) REAL -0,20 17,72 -1,72 0 -15,22 0 1,552010 39.096.493,00 13.963,03 244.353,08 3 2.800 28 1602011 33.841.800,00 10.575,56 210.197,52 3 3.200 29 161VARIAÇÃO (%) REAL -18,82 -28,97 -19,33 0 14,29 3,57 0,632010 27.933.585,00 15.099,24 169.294,45 2 1.850 16 1652011 32.949.621,00 17.810,61 208.541,91 2 1.850 16 158VARIAÇÃO (%) REAL 10,62 10,62 15,52 0 0 0 -4,24126 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS15 %A empresa Nardelli é pequena notamanho, mas grande no resultado.Com uma única loja conseguiufaturar R$ 31 milhões em 201139 A 11 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS185186SUPERMERCADOILHA DAPRINCESA LTDA.SPJ. A. DUARTE& CIA. LTDA.SP2010 28.769.861,00 38.359,81 198.412,83 1 750 12 1452011 32.066.019,00 42.754,69 218.136,18 1 750 12 147VARIAÇÃO (%) REAL 4,53 4,53 3,10 0 0 0 1,382010 25.000.000,00 10.869,57 147.058,82 3 2.300 22 1702011 32.000.000,00 13.913,04 168.421,05 3 2.300 23 190VARIAÇÃO (%) REAL 20,04 20,04 7,41 0 0 4,55 11,76187188189190SUPERMERCADONAR<strong>DE</strong>LLI LTDA.SCBONETTO& CIA. LTDA.SPINDUSTRIALMOAGEIRA LTDA.SCSUPERMERCADOMARCON LTDA.SP2010 25.300.000,00 23.000,00 216.239,32 1 1100 11 1172011 31.085.000,00 31.085,00 277.544,64 1 1000 11 112VARIAÇÃO (%) REAL 15,23 26,75 20,37 0 -9,09 0 -4,272010 32.254.370,86 12.199,08 184.310,69 2 2.644 20 1752011 31.048.596,47 11.743,04 160.044,31 2 2.644 20 194VARIAÇÃO (%) REAL -9,72 -9,72 -18,57 0 0 0 10,862010 36.150.805,18 8.526,13 254.583,14 7 4.240 35 1422011 30.236.108,00 11.035,08 308.531,71 4 2.740 22 98VARIAÇÃO (%) REAL -21,56 21,38 13,66 -42,86 -35,38 -37,14 -30,992010 35.000.000,00 15.909,09 250.000,00 2 2.200 17 1402011 30.000.000,00 13.636,36 227.272,73 2 2.200 17 132VARIAÇÃO (%) REAL -19,62 -19,62 -14,74 0 0 0 -5,71191192ROXO ATACADOE VAREJO LTDA.RSDIVALDO AP.ANTONELLI& CIA. LTDA.SP2010 – – – – – – –2011 29.527.720,00 24.606,43 173.692,47 1 1.200 16 170VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 – – – – – – –2011 27.966.089,38 18.042,64 310.734,33 1 1.550 12 90VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –193SUPERMERCADONOVA EUROPA LTDA.MG2010 23.863.286,39 39.772,14 159.088,58 1 600 9 1502011 27.638.330,84 46.063,88 190.609,18 1 600 9 145VARIAÇÃO (%) REAL 8,62 8,62 12,36 0 0 0 -3,33194LIGZARBDISTRIBUIDORA<strong>DE</strong> ALIMENTOSRN2010 – – – – – – –2011 26.458.675,49 10.583,47 311.278,54 1 2.500 14 85VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –128 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS61 %dos supermercadistas ouvidos por SMem pesquisa recente acreditam quea economia será melhor neste ano,favorecendo o consumo do brasileiro39 A 11 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIO FATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS195196C. CAMARGO& CIA. LTDA.SPN. TONIAL& CIA. LTDA.PR2010 – – – – – – –2011 26.300.000,00 19.481,48 185.211,27 3 1350 16 142VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 23.328.604,62 10.090,23 167.831,69 2 2.312 20 1392011 26.162.415,00 11.315,92 140.658,15 2 2.312 20 186VARIAÇÃO (%) REAL 5,17 5,17 -21,40 0 0 0 33,81197198199LOJA ESUPERMERCADOESTRELA LTDA.MSROBERTO ALMEIDADOS SANTOSBAABRANCHES EMORAIS LTDA.MG2010 21.901.920,16 12.718,89 151.047,73 3 1.722 19 1452011 26.020.479,24 15.110,62 167.874,06 3 1.722 19 155VARIAÇÃO (%) REAL 11,42 11,42 4,23 0 0 0 6,92010 26.081.636,00 14.174,80 191.776,74 2 1.840 16 1362011 25.576.708,00 13.900,38 214.930,32 2 1.840 17 119VARIAÇÃO (%) REAL -8,03 -8,03 5,10 0 0 6,25 -12,52010 20.534.817,38 20.534,82 178.563,63 1 1.000 9 1152011 25.301.220,00 25.301,22 194.624,77 1 1.000 9 130VARIAÇÃO (%) REAL 15,55 15,55 2,22 0 0 0 13,04200SUPERMERCADOTRÊS JOTA LTDA.SP2010 – – – – – – –2011 25.125.301,00 11.964,43 193.271,55 3 2100 20 130VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –201202ALMBCOMÉRCIO <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDA.GOVALE FORMOSOCOMÉRCIO <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDA.MT2010 22.233.000,00 11.116,50 222.330,00 1 2000 12 1002011 24.000.000,00 12.000,00 240.000,00 1 2.000 12 100VARIAÇÃO (%) REAL 1,24 1,24 1,24 0 0 0 02010 – – – – – – –2011 23.737.054,83 11.868,53 167.162,36 2 2.000 15 142VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – –203204N. S. A.SUPERMERCADOLTDA.MGFAVORITOSUPERMERCADOSLTDA.MT2010 – – – – – – –2011 23.687.322,82 15.791,55 200.740,02 1 1.500 11 118VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 – – – – – – –2011 22.600.000,00 11.894,74 230.612,24 1 1.900 11 98VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –130 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS74 %dos varejistas apostam que as vendasde suas empresas crescerão em 2012: 34%imaginam crescimento entre 4% e 7%;23%, entre 10% e 12%; e 17%, entre 8% e 9%39 A 11 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS205206FURLAN& PIOLA LTDA.SPFUNDAÇÃOARTHURBERNAR<strong>DE</strong>SMG2010 21.300.000,00 17.040,00 250.588,24 1 1.250 12 852011 22.000.000,00 17.600,00 231.578,95 1 1.250 12 95VARIAÇÃO (%) REAL -3,14 -3,14 -13,33 0 0 0 11,762010 – – – – – – –2011 21.705.278,13 16.696,37 246.650,89 1 1.300 9 88VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –207SUPERMERCADOSTREIXEDO LTDA.SP2010 23.690.236,00 15.793,49 257.502,57 1 1.500 11 922011 21.579.043,00 14.386,03 253.871,09 1 1.500 11 85VARIAÇÃO (%) REAL -14,58 -14,60 -7,54 0 0 0 -7,61208SUPERMERCADOI<strong>DE</strong>AL LTDA.MG2010 17.562.300,00 8.411,06 181.054,64 2 2.088 11 972011 20.602.084,00 9.866,90 163.508,60 2 2.088 13 126VARIAÇÃO (%) REAL 10,01 10,01 -15,31 0 0 18,18 29,9209210COOP. DOSSUINOCULTORES <strong>DE</strong>ENCANTADO LTDA.RSARCALSUPERMERCADOLTDA.SP2010 17.148.083,00 13.190,83 255.941,54 1 1.300 10 672011 20.104.188,00 15.464,76 287.202,69 1 1.300 10 70VARIAÇÃO (%) REAL 9,95 9,95 5,24 0 0 0 4,482010 17.500.000,00 12.068,97 160.550,46 2 1.450 13 1092011 20.052.360,05 13.829,21 187.405,23 2 1.450 13 107VARIAÇÃO (%) REAL 7,46 7,46 9,47 0 0 0 -1,83211212FRANCISCO OLIRIOPEREIRA PINHEIROCECOOPERATIVATRITÍCOLA FRED.WESTPHALEN LTDA.RS2010 – – – – – – –2011 18.900.000,00 14.538,46 192.857,14 1 1300 14 98VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 – – – – – – –2011 18.619.534,74 7.447,81 186.195,35 6 2500 15 100VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –213214SUPERMERCADOBAN<strong>DE</strong>IRA LTDA.SPBENFICASUPERMERCADOSLTDA.MS2010 16.437.499,79 31.610,58 205.468,75 1 520 8 802011 18.349.463,51 35.287,43 291.261,33 1 520 8 63VARIAÇÃO (%) REAL 4,69 4,69 32,94 0 0 0 -21,252010 – – – – – – –2011 16.409.748,79 12.622,88 273.495,81 1 1300 8 60VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –132 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS47 % dos supermercadistas consultados por SMconsideram que o nível de endividamento de suasempresas se manterá estável ; 38,5% apostam que cairá;e 14,6% esperam crescimento. Boa saúde financeira.39 A 11 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS215216COMERCIALBOM <strong>DE</strong>ALIMENTOS LTDA.RSSUPERMERCADOPORTAPRATA LTDA.RS2010 14.718.786,00 7.956,10 490.626,20 1 1850 6 302011 15.818.915,92 8.550,77 527.297,20 1 1850 6 30VARIAÇÃO (%) REAL 0,79 0,79 0,79 0 0 0 02010 12.000.000,00 5.217,39 285.714,29 1 2.300 10 422011 15.450.000,00 6.717,39 328.723,40 1 2.300 11 47VARIAÇÃO (%) REAL 20,74 20,74 7,90 0 0 10 11,9217SUPERMERCADOCRISTAL LTDA.MG2010 – – – – – – –2011 15.000.000,00 7.500,00 187.500,00 1 2.000 12 80VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –218219220221222223224SUPERMERCADOEXTRAECONOMIALTDA.SCSUPERMERCADOSANTA ROSANEVENSE LTDA.SPGREGÓRIO JORDÃOGUARARAPESSPR. J. GAZOLLA& CIA. LTDA.PRCOMERCIALLUNARDI <strong>DE</strong>ALIMENTOSMSSUPERMERCADONHAN<strong>DE</strong>ARA LTDA.SPMARTOVICZ FAVERO& CIA. LTDA.RS2010 11.241.695,00 12.490,77 295.834,08 1 900 7 382011 14.439.420,00 16.043,80 343.795,71 1 900 7 42VARIAÇÃO (%) REAL 20,46 20,46 8,99 0 0 0 10,532010 – – – – – – –2011 14.000.000,00 15.555,56 225.806,45 1 900 9 62VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 14.089.033,00 14.830,56 204.188,88 1 950 9 692011 13.896.351,88 14.627,74 185.284,69 1 950 9 75VARIAÇÃO (%) REAL -7,50 -7,50 -14,90 0 0 0 8,72010 14.100.000,00 7.050,00 176.250,00 1 2.000 14 802011 13.770.111,80 6.885,06 196.715,88 1 2.000 16 70VARIAÇÃO (%) REAL -8,41 -8,41 4,67 0 0 14,29 -12,52010 – – – – – – –2011 13.200.000,00 7.764,71 197.014,93 2 1700 10 67VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 10.894.549,00 13.618,19 286.698,66 1 800 6 382011 12.216.000,00 15.270,00 321.473,68 1 800 6 38VARIAÇÃO (%) REAL 5,16 5,16 5,16 0 0 0 02010 11.031.000,00 15.758,57 193.526,32 1 700 7 572011 12.210.000,00 17.442,86 222.000,00 1 700 6 55VARIAÇÃO (%) REAL 3,81 3,81 7,58 0 0 -14,29 -3,51134 SM.COM.BR | ABRIL 2012


41 0RANKING DOS SUPERMERCADOS44 %é o percentual de varejistas queesperam crescimento nos custos.Desses, 40% contam com alta entre4% e 7%; e 35%, com avanço de até 3%39 A 11 MILHÕES <strong>DE</strong> REAISCLASSIF. EMPRESA EXERCÍCIOFATURAMENTOEM REAISFATURAMENTO/M 2 FATURAMENTO/FUNC. LOJAS M 2 CHECKOUT FUNCIONÁRIOS225226SUPERMERCADOVERÔNICA LTDA.GOMPLSUPERMERCADOLTDA. - EPPPE2010 – – – – – – –2011 12.000.000,00 11.538,46 120.000,00 1 1.040 11 100VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –2010 – – – – – – –2011 11.900.298,01 19.833,83 276.751,12 2 600 8 43VARIAÇÃO (%) REAL – – – – – – –227228SIQUEIRAE FILHOS LTDA.ESCOMERCIALZIMDARS LTDA.SC2010 12.000.000,00 10.000,00 240.000,00 1 1.200 10 502011 11.797.626,16 9.831,36 168.537,52 – 1.200 10 70VARIAÇÃO (%) REAL -7,80 -7,80 -34,14 -100 0 0 402010 10.116.517,42 10.116,52 266.224,14 1 1.000 8 382011 11.670.000,00 11.670,00 291.750,00 1 1.000 8 40VARIAÇÃO (%) REAL 8,18 8,18 2,77 0 0 0 5,26


<strong>MEGAMERCADO</strong>VOCÊ POR <strong>DE</strong>NTRO DOS NEGÓCIOSPOR ADRIANA SILVESTRINI ADRIANA.SILVESTRINI@SM.COM.BRPÁG.140Ypê inaugurafábrica ereforça produçãoTOPS SÃO ESTRELAS EM CAMPANHAIsabeli Fontana, Izabel Goulart, Ana Beatriz Barros, Renata Kuertene Emanuela de Paula são as modelos brasileiras escolhidas para a novacampanha da marca de hidratantes Monange. O comercial explora a pelebem cuidada, hidratada, e os cabelos brilhantes das beldades. IsabeliFontana, por exemplo, é a garota-propaganda da linha de desodorantesroll-on; já Renata Kuerten aparece na divulgação da versão aerossol.A Química Amparo (Ypê)inaugurou sua fábrica em Anápolis,no Estado de Goiás. É a quinta unidadeprodutiva da marca; as demais estãono interior paulista, na Bahia e emGoiânia. Com cerca de 200 funcionáriose área total de 23 mil m 2 , a plantaé dividida por módulos e já fabricalava-louças líquido e amaciante deroupas. A capacidade produtiva é de10 milhões de litros/ano, o que reforçaráo abastecimento nas regiões Norte,Centro-Oeste e Nordeste. SegundoJoão Augusto Geraldini, gerentede marketing, a empresa detém cercade 50% de participação no mercadode lava-louças líquido e de 20%em amaciante. O objetivo é ampliara participação nesses segmentos.


RED BULL FOCAO AUTOSSERVIÇOEm 2011, a Red Bull superoua marca de 185 milhões de latas vendidas,graças ao crescimento de 20% em relaçãoa 2010. Os super e hipermercados, querespondem por cerca de 33% do volumede vendas da categoria, ganhamcada vez mais importância nas estratégiasda empresa. Há dois anos, a Red Bullformou uma equipe focada em atenderexclusivamente o canal. Mais próximadas lojas, constatou oportunidadede incentivar a compra por impulsoe o consumo imediato. Disponibilizar abebida gelada junto aos caixas é uma dasrecomendações ao varejo. Para aproveitarainda mais o potencial da categoria,a empresa sugere também algumas açõesna área de vendas, como a exposiçãodo energético junto a refrigerantes edemais categorias de alto giro e penetração.Promoção de viagensAté 30 de abril, acontece a promoçãoSeu Sorriso Nunca Sai de Moda, quesorteará viagens para Nova Iorque, Paris,Milão ou São Paulo. Para participar,o consumidor deve comprar três produtosda Colgate, entre os quais uma unidadedo novo creme dental Colgate LuminousWhite. A divulgação inclui promotorasem diversos pontos de venda e distribuiçãode materiais promocionais exclusivos.FOTOS DIVULGAÇÃO


NOVOS PRODUTOS<strong>DE</strong> OLHO NAS PRATELEIRASPÁG.142POR ADRIANA SILVESTRINI ADRIANA.SILVESTRINI@SM.COM.BR | FOTOS DIVULGAÇÃOLIMÃO, CAPPUCCINO E BROWNIEA linha Max de picolés premium da Sorvetes Jundiá apresenta três novos sabores:Max Torta de Limão, Max Cappuccino e Max Brownie. Eles podem ser consumidosdentro do mesmo conceito da linha impulso, mas também são produtos com apelode sobremesa, ou seja, comumente levados para casa e apreciados por toda a família.A novidade já está disponível em aproximadamente 20 mil pontos de vendanos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.Cuidado infantilDe olho no público mirime, principalmente, nos paisde meninos e meninas,a marca Band-Aid, da Johnson& Johnson, renova a linha elança os temas Princesa e Carros2 da Disney Pixar. A propostaé oferecer um produto quecuida dos pequenos – quandoeles se machucam – e, aomesmo tempo, proporcionardiversão com os personagensda Disney. Esses lançamentossubstituirão a linha dedecorados atualmente compostapelos personagens Batmane Meninas Superpoderosas.


Peixe em conservaImportados da Argentina, ospescados chegam ao mercado nacionalpor meio da empresa La Rioja. O Filéde Anchoitas em conserva no óleode girassol e sal pode ser encontradonas versões: lata de 368 g, vidro de1,5 kg, 180 g e 90 g e balde de 4,5 kg.Contam com certificação kosher, podendoser consumidos pela colônia judaica.WAFFLE MINEIROA Forno de Minas investiuR$ 6 milhões em seu novoproduto: waffle tradicional e lightintegral. Além de ficar pronto emapenas dois minutos na torradeira,a versão tradicional contacom 10 vitaminas, mineraise ainda é fonte de ferro e cálcio.Além desses atributos, o waffleintegral light é também fontede fibras. Incialmente, as vendasse concentram em MG, RJ e SP.


NOVOS PRODUTOSBARRINHA <strong>DE</strong> COCOA Nutrimental oferece novo sabor da barra de cereaisNutry. Reforço no portfólio, que já conta com versões comoameixa, banana, castanha-do-pará, laranja e morango, o saborcoco vem somar possibilidades de venda à categoria que maiscresce nos resultados da empresa. A caixa com três unidadestem preço sugerido de R$ 3,49. O lançamento foi definido apóso público apontar, em pesquisa, intenção de consumir o sabor.Refrigerante novoEmbora a fórmula lembre as tradicionaisCoca-Cola e Pepsi, a Black Cola promete umsabor próprio, de acordo com o resultado de açõesde degustação. Nas cores vermelha e preta,o refrigerante chega às gôndolas em embalagensde 2 litros e em lata, na versão tradicional,com preço 20% inferior ao do líder do segmento.É envazada e distribuída pelo Grupo Kalena.


Goma de mascar em sachêPara conquistar os consumidores da classe C, a fabricantePerfetti Van Mele lança a versão sachê de Mentos Pure Fresh, suagoma de mascar de maior sucesso em vendas no Brasil. A embalagemem formato econômico, com quatro unidades do produto, sintetizaa estratégia da companhia para capturar os consumidores da novaclasse média. Para divulgar a novidade, a marca tem investidoem comercial em TV aberta e a cabo, além de ações nas mídias sociais.MENOS CALORIASO Grupo Petrópolis apresentaa Itaipava Light. A nova bebida tem 25%menos calorias em comparação coma cerveja lager do tipo pilsen.A embalagem de vidro ganhou tonsde verde e já está à venda em lojas dosEstados de São Paulo e Rio de Janeiro.


COM A PALAVRAOPINIÃO <strong>DE</strong> EXECUTIVOS E ESPECIALISTASPOR VIVIANE SOUSA VIVIANE.SOUSA@SM.COM.BR | FOTO PAULO PEREIRAPÁG.146MARCELO COSTA,DIRETOR <strong>DE</strong> TRA<strong>DE</strong> MARKETING DA BRASIL FOODSReceita da BRFsubiu13 %no ano passadoPara 2012, no entanto, a empresajá prepara ações e investimentospara compensar a perda de marcasdas quais terá de se desfazer pordeterminação do CadeAempresa Sadia deve ser extinta em dezembro,quando será incorporada à Brasil Foods. Já amarca que leva o mesmo nome permanecerá nomercado. Nesse período, linhas como Doriana e Rezendeterão de ser vendidas. Essas e outras medidas foramimpostas pelo Cade (Conselho Administrativo de DefesaEconômica) como condição para aprovar a fusão entreSadia e Perdigão. Mas a fabricante não está parada, comoexplica o executivo Marcelo Costa, diretor de trademarketing da companhia.SM – As restrições impostas pelo Cade devemafetar o faturamento da empresa em 2012?Sim. Considerando a venda de ativos e as suspensõesimpostas, teríamos um impacto de redução de 13% da receitabruta. Mas estamos trabalhando para minimizar esseimpacto, por meio da otimização do portfólio de produtos,inovação, reposicionamento das marcas remanescentese investimentos em comunicação e nos pontos de venda.SM – Quais marcas serão mantidas pela BRF?A BRF continuará mantendo no mercado marcasrelevantes, como Sadia, Perdigão, Batavo, Elegê, Qualye Chester. As restrições impostas pelo Cade em nadaimpactam o mercado de lácteos, no qual a companhia operacom diversas marcas, sendo Batavo e Elegê as duas principais.Alguma marca já foi ou será vendida?O acordo prevê a venda de 12 marcas: Rezende, Wilson,Texas, Tekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Ellegant, Fiesta,Freski, Confiança, Doriana e Delicata. Estamos em fase finalde negociações com a Marfrig e com o Cade, que precisa validar.SM – Por quanto tempo linhas daPerdigão e da Batavo ficarão suspensas?A Batavo ficará suspensa por quatro anos,mas apenas nas categorias de perecíveis congelados, comolasanha e pizza, além de derivados de carne. Já na Perdigãoo período varia de três anos para itens como presuntosuíno, linguiça curada, paio e kit suíno para festas,quatro anos para salames e até cinco anos em produtoscomo lasanhas, almôndegas e pizzas congeladas.A data de início da suspensão permanece indefinida.SM – A BFR poderá lançar novas marcas?Isso não é permitido no segmento de cárneos emassas. Mas pode ocorrer em lácteos e em novas categorias.SM – Há planos para novos produtos?Sim, a empresa realiza pesquisas constantementepara lançar itens que atendam as necessidades e preferênciasdos clientes. Já fizemos vários lançamentos neste primeirotrimestre e novos produtos estão no forno, porém,por questões estratégicas ainda não podemos revelar.Publicamos novamente a entrevista com Marcelo Costa, diretor de trade marketing da BRF, uma vez que erramos, no mês passado, ao afirmar que as vendas da empresas caíramem 2011, quando, na verdade, cresceram.

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