12.07.2015 Views

Revista Numismatas Chaves 2010.pdf

Revista Numismatas Chaves 2010.pdf

Revista Numismatas Chaves 2010.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

36CHAVES“ Estando el Rey Don Enrique en las Cortes que facia en Toro llegaraon y a él mensageros del Rey de Portogal,por los quales le facia saber , que él casara e era casado con una dueña del su Regno de Portogal, quedician Doña Leonor Téllez de Meneses : que le rogaba que lo non oviese por enojo, por quanto non podiacasas con la Infanta Doña Leonor, su fija del Rey Don Enrique , ca antes quel dicho casamiento se firmasse, él oviera tomado por muger a la dicha Doña Leonor Tellez de Meneses ; pero con todo eso que su voluntadera de quedar su amigo, e otrosi de la mandar entregar las villas de Castilla que tenia e le ...rogaba que selas ficiese dar e entregar luego, e que ellos fincasserm amigos. E los mensaxeros de Portogal dixeron que lostenian poder para ello ; e el Rey envió con ellos e entrgaronle las villas....La boda de Fernando I , en la medida que suponía una afrenta a Enrique II , significaba una reanudaciónde las hostilidades a corto plazo, aunque de momento se firmó el Tratado de Tui (Abril de 1372),que devolvia las fronteras a la situación anterior à la guerra.”Era desajustado levantar essa questão nas Cortes de Lisboa em princípios de Agosto de 71, D. Fernandoguardou bem esse trunfo do casamento sabendo à partida que o não iria cumprir; a Paz erao mais importante para o nosso rei. A história diz-nos que D. Fernando era mulherengo e era muiformoso e tinha um romance que nem os portugueses sabiam ou desconfiavam, e mais tarde vierama rejeitar, terminando ele com o casamento oficioso em Maio de 1372, em Leça do Balio , com LeonorTeles de Meneses, pelo que a partir desta data estava rompido o compromisso que havia assinado noTratado, para casar com a filha do rei castelhano.Ora, com a devolução de Milmanda e outras vilas a Castela, pelo Tratado de Tui, em Abril de 1372a moeda que havia circulado até esta data, não mais tinha justificação nem direito para continuar a sercunhada ali, nem circular nestas vilas que o nosso rei foi obrigado a restituirEstivemos em Milmanda de Junho de 1369 a pelo menos até Abril ou Maio de 1372.O facto de não estar registado no articulado e não se fazer alusão nas Cortes de Lisboa de 1371 ,à quebra da moeda de Milmanda juntamente com as da Corunha, Tuy e e Samora , leva a que algunscoleccionadores argumentem e sejam partidários de Miranda do Douro, como a Oficina que cunhou asmoedas com M e M-I., não estavam nem podia lá estar escrito porque o compromisso de casamentose prolongou muito para além das Cortes e se manteve válido por muito tempo, conforme atrás se fazreferência. É esta a mais correcta explicação plausível para que tal tivesse acontecidoOra, o que dissemos no trabalho que apresentámos em 09 de Maio de 2009 na <strong>Revista</strong> n.1 do 1ºEncontro do “Forum dos <strong>Numismatas</strong>” em Santarém, sobre o mesmo tema, repetimo-lo novamente;não pretendemos vincular os conteúdos que aqui transcrevemos a qualquer verdade absoluta, mascontinuamos até prova em contrário, a sermos partidários dos que consideram que em Milmanda secunharam Barbudas; Meias Barbudas; Tornezes; Meio Tornezes; Graves e Pilartes, e não em Mirandado Douro, cuja importância à época se reduzia a pouco mais de uma dúzia de vizinhos, homizíadas,ao Castelo e à Fortaleza de Outeiro de Miranda.www.numismatas.com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!