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MODELO ASSISTENCIAL PARA A SAÚDE INDÍGENA: DSEI-MG/ES

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clínico-sócio-cultural-subjetivo, a equipe deve definir seu projeto terapêutico,atendendo ao conjunto de necessidades apresentadas pelo usuário-índio. Parao projeto terapêutico devem ser dimensionados recursos e ações compatíveiscom a complexidade que envolve a assistência à saúde indígena. Isto requerpensar o acompanhamento do usuário-índio, o cuidado com seus “parentesacompanhantes”,espaço de escuta e de fala nas relações com os mesmos,possibilidades de realização de seus ritos no ambiente em que estiver,especialmente nas Casas de Atendimento à Saúde Indígena (CASAI) enfim, oprojeto terapêutico deve reunir as tecnologias de cuidado que os serviços desaúde usuais dispõem, adicionadas das questões específicas que são da culturaindígena. Tendo o projeto terapêutico definido, é importante definirresponsabilidades para a sua condução. Isto pode ser feito, indicando entre osmembros da equipe de saúde, aquele que vai fazer a “gestão do cuidado” , ouseja, administrar a condução do seu projeto terapêutico, tendo claro que eleutilizará o trabalho de toda equipe para isso, mas fica sendo a partir de então, oresponsável por garantir os cuidados àquele usuário.Vínculo 2 : se realiza e a partir da adscrição de um certo número deusuários-índios a uma equipe multiprofissional, que deve ser a referência segurapara o cuidado àquela população. Para comunidades de até 2.000 índios emmédia, pode ser utilizada uma equipe multiprofissional e acima deste número asequipes podem ou ganhar uma estrutura ampliada (com maior número deprofissionais) ou devem ser organizadas maior número de equipes para umamesma comunidade indígena. O vínculo pressupõe responsabilização, isto é,que a equipe cuide de todos os aspectos que cercam a saúde dos índios,incluindo as visitas nas aldeias e domicílios, a busca ativa de casos, assistênciaaos egressos de internações hospitalares e/ou da CASAI, organização deprogramas de controle de agravos, vigilância à saúde em geral e todo arsenaltécnico da clínica que está disponível para o cuidado aos índios.2 Sobre o vínculo a equipes de referência ver: CAMPOS, G. W. S. Reforma da reforma, repensando asaúde. São Paulo: Hucitec, 1992.

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