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DesDe o corte Da cortina De ferro até à aDesão ao ... - Infoeuropa

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A noite eufórica da abertura da fronteira„O dia 10 de Setembro de 1989, quando as fronteiras húngaras foram abertas tambémpara os alemães chegados da RDA, é um marco histórico para os dois países e os doispovos. Neste dia a Hungria desmontou o primeiro tijolo do muro de Berlim.”(Helmut Kohl)“A abertura da fronteira em 11 de Setembro de 1989 não foi o resultado de uma decisão repentina,mas antes o ponto final de um processo de reformas político-económicas, processo de carácter históricoque havia começado há muitos anos. Os políticos dirigentes da República Federal da Alemanha, como oChanceler Helmut Kohl, o Vice-chanceler e Ministro dos Negócios Estrangeiros, Hans-Dietrich Genscher,a Presidente do Bundestag, Rita Süssmuth, o Primeiro-Ministro de Baden-Würtenberg, Lothar Späth, oPrimeiro-Ministro da Bavária, Franz-Josef Strauss e o Conselheiro do Chanceler em assuntos de políticade segurança, Horst Teltschik – em colaboração estreita com o Governo Húngaro – desempenharamum papel de suma importância nesse processo já alguns anos antes da abertura da fronteira.O relógio está a dar meia-noite, e a cancela levanta-se!A decisão do Governo Húngaro gerou um efeito de dominó e forçou o Governo da RDA a fazermudanças. Esta decisão, afinal, contribuiu significativamente para a queda do muro de Berlim, econsequentemente para o colapso dos regimes comunistas na Europa de Centro-Leste. Isso não poderiater acontecido sem o programa de reestruturação de Mikhail Gorbatchev, e também não sem o GovernoHúngaro, chefiado por Miklós Németh, que assumiu muitos riscos, e sem o Ministro dos NegóciosEstrangeiros, Gyula Horn. Porque não devemos esquecer: em Setembro de 1989 ainda estava em vigoro acordo das grandes potências, na Hungria estavam estacionados 100 mil soldados soviéticos, e só osmais atrevidos ousaram pensar na unificação alemã.”(Trecho da palestra do ex-embaixador da Hungria em Bona, Dr. István Horváth, pronunciada naconferência intitulada “O primeiro tijolo do muro de Berlim” em Budapeste)Ganhámos, somos livres!Na “noite do rompimento”cerca de cinco milcidadãos da RDA cruzarama fronteira em estadode euforia. Durante assemanas seguintes onúmero ultrapassousessenta mil.Hans-Dietrich Genschercondecorou Gyula Horncom o Prémio Carlos (1990)Miklós Németh e Helmuth Kohl emBudapeste (1989)10

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