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CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2013www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊ExemplosFOTOS: RODRIGO FÉLIX LEAL/METRO CURITIBATrânsito lento chegaa bairros distantes12341Xaxim. Cruzamento da ruasOmar Raimundo Pichethe José Carlos de Macedo SoaresVereador Cristiano Santos (PV) pediu atençãoda Setran à região devido ao aumento no fluxo deveículos, associado à confluência de tráfego da ruaJosé Carlos de Macedo Soares. METRO CURITIBA2CIC. Rua Raul Pompeia, entreLodovico Kaminski e Darci VargasEstudo de tráfego foi solicitado pelo vereador AiltonAraújo (PSC). Ele argumenta que a rua, que já recebiaalto fluxo de veículos da Rodovia Juscelino Kubitschekde Oliveira e do Terminal do Caiuá, teve trânsito pioradodepois da entrega de mais de 700 apartamentosna região. Além disso, houve aumento da frota de veículosno bairro em razão também do aumento no númerode moradores. METRO CURITIBA3Butiatuvinha. Cruzamentoda rua Himério Lugarini coma avenida Manoel Ribas.Foi requerida, pelo vereador Aldemir Manfron (PP),análise para a implantação de sentido único na ruaHimério Lugarini. METRO CURITIBA4São Braz. Rua Brasílio CumanVereador Colpani (PSB) pediu o alargamentoda rua. Segundo ele, ela tem largura normal atéa quadra onde está localizado um condomínio residencial.Depois, a rua fica estreita e prejudica a fluidezdo trânsito. METRO CURITIBADemora. Comuns na região central de Curitiba, os congestionamentos agora fazem parteda rotina de quem mora em bairros fora do anel central. Vereadores pedem soluçõesOpinião“São três ruas bemmovimentadas acabandono mesmo ponto.Sempre tem acidente.Enquanto não colocaramsemáforos, não vaiter jeito.”JEOVAN DE SOUZA, 33 ANOS,SUPERVISOR DE VENDASPrefeitura prepara plano de mobilidade | RODRIGO FÉLIX LEAL/METRO CURITIBA“Temos obras emandamento que jávão impactar emmelhorias em pontosque tem saturação emdeterminados horários.”JOEL KRÜGER, SECRETÁRIOO crescimento de Curitibalevou moradores para bairrosmais afastados da regiãocentral. A prestação de serviçosfoi atrás dos novos clientes.A melhoria da economiaelevou a renda de classesmais baixas e famílias começarama comprar mais veículos.Resultado: trânsito portodo lado e, com ele, lentidãonos horários de pico.A situação é comprovadapor levantamento da Setran(Secretaria de Trânsito)sobre os cruzamentos maissaturados. O resultado apontapelo menos 14 pontos embairros como Cajuru, Tarumã,Pinheirinho, Sítio Cercado,CIC, Orleans, Fazendinha,Prado Velho, Vila Fanny,Boqueirão e Hauer.Outras situações, como noButiatuvinha e São Braz, porexemplo, são apontadas pelosmoradores, que pedemapoio aos vereadores. A Câmaratem solicitado diversosestudos e mudanças nasvias (veja ao lado). Só na últimasemana, foram pelo menoscinco requerimentos encaminhadosao município.Todos são estudados pelaSetran, assim como os atendimentosfeitos pelo telefone156. “Tudo é analisado e,se forem medidas que tecnicamentepodem ser implementadas,procuramosimplementar. Temos o departamentode Engenhariaque analisa as soluções, masfazemos planos de mobilidadecom o Ippuc (Institutode Pesquisa e PlanejamentoUrbano de Curitiba) paradiscutir de maneira maisabrangente a cidade”, explicao secretário Joel Krüger.Ele fala que Curitiba hojenão tem um plano de mobilidadeefetivado para solucionarem definitivo asituação. “Se temos uma sériede problemas num determinadobairro, a implantaçãode um semáforo vaiajudar, mas não vai resolverComo está a situação no seu bairro?“Aqui é sempremovimentado, maspiorou depois que saiuo conjunto com maisde 800 famílias. Tem diasque fica engarrafadoaté o Fazendinha.”NORBERTO SCHUSTER, 67,APOSENTADOo problema em definitivo.Falamos da grande mobilidadeda cidade. Temos quepensar a cidade integrada”,explica Krüger.Para isso, afirma, é precisopensar em algmas bases, comoa fluidez do sistema viário,discutindo grandes avenidas,viadutos e trincheiras; otransporte coletivo de qualidade,que possa absorver umvolume maior de passageiros;a definição do metrô; e o incentivoa modais de transportenão motorizados, como abicicleta. “Temos que diminuiro número de carros nasruas”, comenta o secretário.CAMILACASTROMETRO CURITIBA“Esse cruzamento estásempre parado. O sinalchega a fechar três vezese não consigo passar.Levo 10 minutos parafazer três quadras.O pessoal fica estressado.”NILDE RODRIGUES, 34,COMERCIANTECLOVISULTRAMARIProfessor do Programade Pós-Graduação em Arquiteturae Urbanismo daPUC-PR falou ao <strong>Metro</strong> sobrea mudança no perfildo trânsito nos bairros forado anel central.Quais são as razões para amudança do trânsito nessasáreas?O incremento de renda emclasses com menor poderaquisitivo tem implicaçõesno volume do trânsito, sobretudoporque elas não utilizavamtanto o veículo e agoramcompram mais carros. Alémdisso, a cidade constroi mais.Os espaços estão sendo maisocupados, deixando as áreasmais densas. Também aumentouo volume de prestadoresde serviços.E isso não era previsto?Estávamos acostumados alidar com o trânsito densonas áreas centrais. O emergencialestava ali e, por isso,elas foram submetidasa processos que permitemfluxo maior, como recapeamentoe alteração de geometriade vias, algo que embairros mais distantes nãoexistiu. Fazemos intervençõesmenos em cima doplanejamento e muito maisem cima da demanda, quesó aparece quando vemoso problema. METRO CURITIBA“Não era assim antes.As pessoas procuramcaminhos alternativos,mas a rua não comporta.A esquina aqui já tevemais de 10 mortes.Já pedi para a prefeituraum semáforo.”PAULO DIAS, 53, EMPRESÁRIO

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