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tecnologia aplicada à gestão ambiental de resíduos - Fundagres

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TECNOLOGIA APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOSMaria <strong>de</strong> Fátima <strong>de</strong> LimaGraduada em Química Industrial e pós-graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental - CESANA questão <strong>ambiental</strong> tem sido muito discutida, fazendo com que as empresas atentempara a minimização dos seus impactos ambientais. No entanto, algumas empresas,mesmo estando cientes do aumento da preocupação com a questão <strong>ambiental</strong>, em funçãoda idéia <strong>de</strong> que qualquer providência tomada em relação <strong>à</strong> variável <strong>ambiental</strong> geraráaumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e, conseqüentemente, acréscimo aos custos <strong>de</strong> produção, optam pornão tomar nenhuma providência para minimizar impactos ambientais.Adotar uma política <strong>ambiental</strong> po<strong>de</strong> significar seguir uma postura que <strong>de</strong>lineia aabordagem para a <strong>gestão</strong> do <strong>de</strong>sperdício, controlar a poluição, buscarsustentabilida<strong>de</strong>, a operação segura, a <strong>gestão</strong> do crescimento, a obediência <strong>à</strong>s leis, a<strong>gestão</strong> da energia e a conscientização. Dessa forma as políticas ambientais têm impactonão apenas sobre as práticas <strong>de</strong> negócios, mas também sobre a contabilida<strong>de</strong> dasempresas, assim melhoria do <strong>de</strong>sempenho <strong>ambiental</strong> passa a representar um possívelganho <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>.O aperfeiçoamento da <strong>gestão</strong> <strong>ambiental</strong> nas organizações tem conduzido empresas aadoção <strong>de</strong> inovações tecnológicas para esse fim. De forma genérica, Lastres e Cassiolato(2004) colocam que existem dois tipos <strong>de</strong> inovação: radical e incremental. Inovação radical - refere-se ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um novo produto, processo ouforma <strong>de</strong> organização da produção inteiramente nova. Tais inovações po<strong>de</strong>m


originar novas empresas, setores, bens e serviços; e ainda significar redução <strong>de</strong>custos e aperfeiçoamento em produtos existentes. Inovação incremental - refere-se <strong>à</strong> introdução <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> melhoria emum produto, processo ou organização da produção, sem alteração substancialna estrutura industrial, po<strong>de</strong>ndo gerar maior eficiência, aumento da produtivida<strong>de</strong> eda qualida<strong>de</strong>, redução <strong>de</strong> custos e ampliação das aplicações <strong>de</strong> um produto ouprocesso.Até o final dos anos 1960 a separação entre a inovação e os processos <strong>de</strong> invenção e <strong>de</strong>difusão era aceita e concebia-se a inovação como um ato. A inovação era vista comoocorrendo em estágios sucessivos e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> pesquisa básica, pesquisa<strong>aplicada</strong>, <strong>de</strong>senvolvimento, produção e difusão (visão linear da inovação).A partir da década <strong>de</strong> 1970 o entendimento da inovação foi ampliado, passou a ser vista nãomais como um ato isolado, mas como um processo, <strong>de</strong>rivando <strong>de</strong> complexasinterações entre o ambiente sócio-econômico e as mudanças tecnológicas. Inovaçãopassa a po<strong>de</strong>r ser <strong>de</strong>finida como “processo não linear, composto <strong>de</strong> diferentes interrelaçõesentre as diversas fases <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a pesquisa básica até a comercialização e difusão e entre asdiferentes organizações” (LASTRES e CASSIOLATO, 2004). Em termos mundiais foi<strong>de</strong>sfeito o entendimento <strong>de</strong> que a inovação <strong>de</strong>ve ser algo absolutamente novo passando aser percebida como o processo pelo qual as empresas dominam e implementam o<strong>de</strong>senvolvimento e a produção <strong>de</strong> bens e serviços, que sejam novos para elas,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do fato <strong>de</strong> serem novos para seus concorrentes.Consi<strong>de</strong>rando que a adoção <strong>de</strong> inovações tecnológicas para aperfeiçoamento da <strong>gestão</strong>po<strong>de</strong> promover ganhos tanto em relação <strong>à</strong> questão <strong>ambiental</strong> como tecnológica efinanceira a Companhia Espírito Santense <strong>de</strong> Saneamento (CESAN), responsável porprestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário em quase todos osmunicípios do Estado do Espírito Santo, visando a melhoria contínua <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>sestabeleceu como instrumento o Planejamento Estratégico, baseado na metodologia do


Ser uma Referência no Setor <strong>de</strong> Saneamento do BrasilSer SólidaFinanceiramenteUniversalizar osServiços nos SistemasOperados pelaCESANFinanceiroResultadoReduzir Perdas <strong>de</strong>Água e EsgotoMercadoClienteManter e ampliaro número <strong>de</strong>concessõesElevar o Grau <strong>de</strong>Satisfação doClienteFortalecer aMarca da(CESAN)Aumentar aA<strong>de</strong>são ao Serviço<strong>de</strong> EsgotamentoSanitárioProcessoInternosAbsorver,Gerar e OperarNovasTecnologiasFazer Gestão eControle EmpresarialTer MelhoriaContínuanos ProcessosSer Reconhecidacomo Empresa Sociale AmbientalmenteResponsávelAprimorar a infraestrutura<strong>de</strong> automaçãoSer ReferênciaSer Reconhecidacomo uma das melhoresFigura 1 – Apresenta os 14 objetivos estratégicos para A CESAN, período 2009 a 2013.


Segundo Oliveira (apud SILVA, 2003b, p. 03) Planejamento é o processo que proporcionasustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pelaempresa, visando um otimizado grau <strong>de</strong> interação com o ambiente e atuando <strong>de</strong> formainovadora e diferenciada.Consi<strong>de</strong>rando que uma das premissas do planejamento é o estímulo <strong>à</strong> inovação e asmudanças em todos os setores da CESAN ações e projetos, em particular na área <strong>de</strong><strong>resíduos</strong> sólidos <strong>de</strong> Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto e Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água,estão sendo <strong>de</strong>senvolvidos no sentido <strong>de</strong> promoverem modificações em produtos eprocessos que po<strong>de</strong>m ser entendidas como inovações tecnológicas tanto radicais comoincrementais.REFERÊNCIASLASTRES, H.M.M.;CASSIOLATO,J.E.; Glossário <strong>de</strong> arranjos e sistemas produtivos einovativos. Rio <strong>de</strong> janeiro: SEBBRAE, 2004.SILVA, J. A. B . Planejamento Estratégico. Gestão Empresarial, Vitória, p. 1-12, set. 2003.Ca<strong>de</strong>rno Especial <strong>de</strong> A Gazeta, n.1, 07 set. 2003b.

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