13.07.2015 Views

Regulamento de Venda Ambulante no Concelho da Figueira da Foz

Regulamento de Venda Ambulante no Concelho da Figueira da Foz

Regulamento de Venda Ambulante no Concelho da Figueira da Foz

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

M U N I C Í P I O D A F I G U E I R A D A F O ZC  M A R A MUNICI PALProposta <strong>de</strong> alteração ao<strong>Regulamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>Ambulante</strong> <strong>no</strong> <strong>Concelho</strong> <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>Artigo 1º1. São alterados os seguintes artigos:- 4º, nº1, al.b);- 11º - aditamento <strong>de</strong> uma al. c);- 19º - aditamento <strong>de</strong> uma al. k);- 27º - aditamento do nº 5;2. São altera<strong>da</strong>s as plantas <strong>de</strong> suporte e i<strong>de</strong>ntificativas dos locais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> fixa,passando a ter a numeração <strong>de</strong> 1 a 10.Artigo 2ºÉ republicado o <strong>Regulamento</strong> com as alterações efetuados.Texto Integral<strong>Regulamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>Ambulante</strong> <strong>no</strong> <strong>Concelho</strong> <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>Nota justificativaA Regulamentação Municipal sobre a ven<strong>da</strong> ambulante <strong>no</strong> <strong>Concelho</strong> <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>tem sofrido várias alterações, havendo necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a sistematizar, actualizar eharmonizar num único instrumento <strong>no</strong>rmativo, <strong>de</strong> forma a facilitar a consulta pelos


interessados, bem como a sua aplicação por parte <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s com competênciaatribuí<strong>da</strong> por lei.Constitui objectivo do presente <strong>Regulamento</strong> disciplinar a ven<strong>da</strong> ambulante <strong>de</strong> modo aobstar à utilização e ocupação <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>na<strong>da</strong> <strong>de</strong> espaços públicos, através <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntificaçãodos locais on<strong>de</strong> o seu exercício é permitido e do estabelecimento <strong>de</strong> regras querestringem ou proíbam esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> em <strong>de</strong>terminados locais. Por outro lado,procurou-se acautelar os interesses dos consumidores através <strong>da</strong> exigência <strong>de</strong> condiçõeshigio -sanitárias e <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos disponibilizados por ven<strong>de</strong>doresambulantes, previsão legal que assenta numa <strong>de</strong>fesa intransigente <strong>da</strong> genuini<strong>da</strong><strong>de</strong> equali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos que são oferecidos aos consumidores e dos meios que sãoutilizados em todo o processo <strong>de</strong> comercialização.O presente regulamento visa, ain<strong>da</strong>, clarificar os direitos e as obrigações dos ven<strong>de</strong>doresambulantes e, ain<strong>da</strong>, reajustar as situações em que é <strong>de</strong>vido o pagamento <strong>de</strong> taxas, bemcomo o valor <strong>da</strong>s coimas a aplicar. A ven<strong>da</strong> ambulante obe<strong>de</strong>ce ao estatuído <strong>no</strong> Decreto-Lei n.º 122/79, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pela Portaria 1059/81, <strong>de</strong>15 <strong>de</strong> Dezembro, pelo Decreto -Lei n.º 282/85, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Julho, peloDecreto -Lei n.º 283/86, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro, pelo Decreto -Lei n.º 399/91, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong>Outubro, pelo Decreto -Lei n.º 252/93, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Julho, pelo Decreto -Lei n.º 9/2002, <strong>de</strong>24 <strong>de</strong> Janeiro e pelo Decreto -Lei n.º 48/2011, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Abril.Assim, No uso <strong>da</strong> competência prevista <strong>no</strong> n.º 7 do artigo 112.º e <strong>no</strong> artigo 241.º<strong>da</strong>Constituição <strong>da</strong> República Portuguesa, conferi<strong>da</strong> pela alínea a) do n.º 6 do artigo 64.ºconjugado com a alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro,com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pela Lei n.º 5 -A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, e pela Lei n.º67/2007, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Dezembro, em execução do previsto <strong>no</strong> n.º 2 do artigo 24.º Decreto -Lei n.º 122/79, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Maio, na sua re<strong>da</strong>cção vigente, bem como em observância documprimento <strong>da</strong>s <strong>no</strong>rmas fixa<strong>da</strong>s <strong>no</strong> <strong>Regulamento</strong> (CE) n.º 852/2004 e <strong>Regulamento</strong>(CE) n.º 853/2004 ambos do Parlamento Europeu e do Conselho <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Abril e <strong>no</strong>Decreto -Lei n.º 113/2006, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Junho, do Decreto -Lei n.º 92/2010, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Julhoque transpõe para a or<strong>de</strong>m jurídica interna a Directiva n.º 2006/123/CE do ParlamentoEuropeu e do Conselho, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Dezembro relativa aos serviços <strong>no</strong> mercado inter<strong>no</strong>,<strong>no</strong> Decreto -Lei n.º 286/86, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Setembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 275/87, <strong>de</strong>4 <strong>de</strong> Julho pelo Decreto -Lei n.º 65/92, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Abril e pelo Decreto -Lei n.º 370/99, <strong>de</strong>18 <strong>de</strong> Setembro e pelo Decreto -Lei n.º 368/88, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Outubro (quanto a uni<strong>da</strong><strong>de</strong>smóveis <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> peixe, pão e produtos afins e <strong>de</strong> carne) e do estatuído na Portaria


149/88, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Março e Decreto -Lei n.º 147/2003, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Julho, propõe -se que aCâmara Municipal <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong> <strong>de</strong>libere aprovar e, submeter à apreciação <strong>da</strong>Assembleia Municipal o presente projecto <strong>de</strong> regulamento.CAPÍTULO IDisposições geraisLei habilitante1 - O presente <strong>Regulamento</strong> é elaborado ao abrigo do disposto <strong>no</strong> Decreto -Lei n.º122/79, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pela Portaria n.º 1059/81, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong>Dezembro, e pelos Decretos - Leis n.os 282/85, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Julho, 283/86, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong>Setembro, 399/91, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Outubro, 252/93, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Julho, 9/2002, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Janeiro,48/2011, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Abril, pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Julho que transpõe paraa or<strong>de</strong>m jurídica interna a Directiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e doConselho, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Dezembro relativa aos serviços <strong>no</strong> mercado inter<strong>no</strong>, artigos 112.º e241.º <strong>da</strong> Constituição <strong>da</strong> República Portuguesa e alínea a), do n.º 7, do artigo 64.º,conjugado com a alínea a), do n.º 2, do artigo 53.º, ambas <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong>Setembro altera<strong>da</strong> pela Lei n.º 5 -A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro e pela Lei n.º 67/2007, <strong>de</strong> 31<strong>de</strong> Dezembro.2 - Sempre que exista revogação, substituição e ou alteração superveniente dosdiplomas referidos <strong>no</strong> número anterior ou em outras disposições do presenteregulamento, aplicar-se-ão, com as <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s a<strong>da</strong>ptações, os <strong>no</strong>vos preceitos.Artigo 1.ºÂmbito <strong>de</strong> aplicação1 — O exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante na área do Município regula -sepelo disposto neste Título e <strong>de</strong>mais disposições aplicáveis.2 — Exceptuam -se do seu âmbito:


a) A distribuição domiciliária efectua<strong>da</strong> por conta <strong>de</strong> comerciantes comestabelecimento fixo;b) <strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> jornais ou outras publicações periódicas;c) Os eventos <strong>de</strong> exposição e amostra, organizados ou autorizados pela CâmaraMunicipal, para divulgação <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> económica, ain<strong>da</strong> que <strong>no</strong>smesmos se realizem ven<strong>da</strong>s a título acessório, e tenham a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> feira;d) Os eventos exclusiva ou predominantemente <strong>de</strong>stinados à participação <strong>de</strong> agenteseconómicos titulares <strong>de</strong> estabelecimentos, que proce<strong>da</strong>m a ven<strong>da</strong>s ocasionais eesporádicas fora dos seus estabelecimentos;e) O exercício do comércio em Feiras, Mercados municipais ou outros locais quedisponham <strong>de</strong> regulamentação própria;f) A ven<strong>da</strong> por ocasião <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> festas e arraiais populares, em <strong>da</strong>tasestabeleci<strong>da</strong>s ou que ocorram espontaneamente, para o festejo <strong>de</strong> acontecimentos ououtros feitos relevantes <strong>de</strong> diversa natureza.Artigo 2.ºDefinição <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulantePara efeitos do presente Título, são consi<strong>de</strong>rados ven<strong>de</strong>dores ambulantes, os que:a) Transportando as mercadorias, por si ou por qualquer meio a<strong>de</strong>quado, as ven<strong>da</strong>m aopúblico consumidor pelos lugares <strong>de</strong> trânsito;b) Fora dos Mercados e Feiras municipais, em locais fixos <strong>de</strong>marcados pelo Município,ven<strong>da</strong>m as mercadorias que transportem, utilizando na ven<strong>da</strong> os seus meios próprios ououtros que à sua disposição sejam postos pelo Município;c) Transportando a sua mercadoria em veículos, neles efectuem a respectiva ven<strong>da</strong>,quer pelos locais do seu trânsito, quer em locais fixos, <strong>de</strong>marcados pelo Município;d) Utilizando veículos automóveis ou reboques, semi-reboques, roulottes ou similares,neles confeccionem, na via pública ou em locais para o efeito <strong>de</strong>terminados peloMunicípio, serviços <strong>de</strong> cafetaria ou outros produtos comestíveis preparados <strong>de</strong> formatradicional e <strong>de</strong> acordo com as regras higio-sanitárias e alimentares em vigor.


Artigo 3.ºNatureza <strong>da</strong>s licenças1 — As licenças <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante são precárias, tendo a duração máxima <strong>de</strong> um a<strong>no</strong>civil (1 <strong>de</strong> Janeiro a 31 <strong>de</strong> Dezembro) e são intransmissíveis por qualquer título ouforma.2 — A activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante só po<strong>de</strong> ser exerci<strong>da</strong> pelo titular <strong>da</strong> licença,sendo proibi<strong>da</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> subconcessão, bem como o exercício por pessoasestranhas, por conta ou em colaboração com o titular <strong>da</strong> licença.Artigo 4.ºForma <strong>de</strong> atribuição <strong>da</strong>s licenças1 — Para efeitos <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> licenças para ven<strong>da</strong> ambulante em roulottes,reboques, atrelados, triciclos, tabuleiros ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s similares o Município promoveanualmente atribuição dos locais <strong>de</strong>finidos para o efeito, publicitando <strong>no</strong>s termos legaisem vigor, <strong>no</strong>mea<strong>da</strong>mente em jornal local e edital a afixar <strong>no</strong>s locais <strong>de</strong> estilo.a) – A atribuição dos locais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>no</strong> caso previsto na al. a) do n.º 2 do artigo 11.ºserá efectua<strong>da</strong> por sorteio.b) - A atribuição dos locais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>no</strong> caso previsto nas alíneas b) e c) do nº 2 do art.11º , será efetua<strong>da</strong> do seguinte modo:- ajuste direto – <strong>no</strong>s locais assinalados nas plantas 1, 2, 4, 7, 8, 9 e 10;- hasta pública – <strong>no</strong>s locais assinalados nas plantas 3, 5 e 6.2 – Sem prejuízo do disposto <strong>no</strong> n.º1, alínea a), havendo um maior número <strong>de</strong>interessados do que <strong>de</strong> locais <strong>de</strong>finidos para o efeito, será efectua<strong>da</strong> uma hasta pública.3 — Nos casos em que a ven<strong>da</strong> se exerça em locais previamente <strong>de</strong>finidos, os lugares<strong>de</strong>vem ser ocupados <strong>no</strong>s 10 dias subsequentes à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua atribuição.


Artigo 5.ºFormali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do sorteio1 – O sorteio é realizado com recurso a um sistema manual que garanta a totalaleatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> do resultado.2 – O sorteio é composto por duas fases:a) – Na primeira fase são sorteados os candi<strong>da</strong>tos efectivos a quem é atribuído o espaço<strong>de</strong> ven<strong>da</strong>;b) – Na segun<strong>da</strong> fase são sorteados quatro candi<strong>da</strong>tos suplentes, sendo o primeirosorteado, o primeiro suplente <strong>de</strong>pois o segundo e assim sucessivamente até ao quarto.3 – As duas fases do sorteio são sucessivas e têm lugar na mesma <strong>da</strong>ta e local.4 – O sorteio é realizado em acto público ao qual po<strong>de</strong> assistir qualquer interessado,mas nele só po<strong>de</strong>m intervir os candi<strong>da</strong>tos ou os seus representantes, estes últimos <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente cre<strong>de</strong>nciados.5 – É dispensa<strong>da</strong> a realização do sorteio quando exista um só candi<strong>da</strong>to.Artigo 6.ºFormali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Hasta Pública1 – Será <strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>no</strong>ta <strong>da</strong> hasta pública e respectivas condições através <strong>de</strong> edital.2 – As propostas serão apresenta<strong>da</strong>s em carta fecha<strong>da</strong>.3 – Será sempre fixado um valor base <strong>de</strong> licitaçãoArtigo 7.ºTransmissão <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>1 - Não é permiti<strong>da</strong> qualquer transmissão <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante.2 - Nos casos <strong>de</strong>sistência <strong>de</strong> lugar, morte ou invali<strong>de</strong>z dos ven<strong>de</strong>dores ambulantesocorrerá <strong>no</strong>va hasta pública para efeitos <strong>de</strong> atribuição dos lugares disponíveis ou vagos.


Artigo 8.ºCartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante1 — Os ven<strong>de</strong>dores ambulantes só po<strong>de</strong>m exercer a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> na área doMunicípio <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam titulares <strong>de</strong> licença e portadores do cartão emitido ere<strong>no</strong>vado pelo Município.2 — O cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante é pessoal e intransmissível, válido pelo período<strong>de</strong> 1 a<strong>no</strong>, re<strong>no</strong>vável por igual período, a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua emissão ou re<strong>no</strong>vação,<strong>de</strong>vendo sempre acompanhar o ven<strong>de</strong>dor para apresentação imediata às autori<strong>da</strong><strong>de</strong>spoliciais e fiscalizadoras que o solicitem.3 — Se a concessão ou a re<strong>no</strong>vação do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante for recusa<strong>da</strong>,po<strong>de</strong> ser interposto recurso para o órgão municipal competente, ao qual é enviado oprocesso, acompanhado <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>mentação elabora<strong>da</strong> pelos Serviços competentes para arecusa.4 — O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> cartão é o constante do anexo ao D.L. 122/1979, 08.05.Artigo 9.ºInscrição e registo <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dores ambulantes1 — O Município elabora um registo dos ven<strong>de</strong>dores ambulantes que se encontramautorizados a exercer a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>.2 — Os interessados, aquando do levantamento do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante ou asua re<strong>no</strong>vação, <strong>de</strong>vem proce<strong>de</strong>r ao preenchimento e entrega <strong>de</strong> impresso <strong>de</strong>stinado aoregisto na Direcção-Geral <strong>da</strong> Empresa, para efeitos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>stro comercial.3 — O Município fica obrigado a enviar à Direcção-Geral <strong>da</strong> Empresa o duplicado doimpresso referido <strong>no</strong> número anterior, <strong>no</strong> caso <strong>de</strong> inscrição, e, tratando -se <strong>de</strong> re<strong>no</strong>vaçãocom alterações, a remeter à mesma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> uma relação <strong>da</strong> qual constem taisalterações, <strong>no</strong> prazo <strong>de</strong> 30 dias contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua recepção.


Artigo 10.ºPrazos1 — A re<strong>no</strong>vação do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante, se o interessado <strong>de</strong>sejar continuar aexercer a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve ser requeri<strong>da</strong> até 30 dias antes do termo do prazo <strong>da</strong> suavali<strong>da</strong><strong>de</strong> e, durante esse período e até <strong>de</strong>cisão sobre o pedido, o duplicado dorequerimento autenticado pelo Município substitui os documentos a re<strong>no</strong>var para todosos efeitos legais.2 — O órgão municipal competente emite a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> re<strong>no</strong>vação <strong>no</strong> prazo <strong>de</strong> 30 diascontados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> recepção do pedido a que se refere o n.º anterior.3 — O prazo fixado <strong>no</strong> n.º anterior é interrompido pela <strong>no</strong>tificação ao requerente parasuprir eventuais <strong>de</strong>ficiências do requerimento ou <strong>de</strong> documentação, começando a correr<strong>no</strong>vo prazo a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> recepção dos elementos solicitados.Artigo 11.ºHorários1 — O período <strong>de</strong> exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante é idêntico ao período<strong>no</strong>rmal <strong>de</strong> funcionamento ao público dos estabelecimentos comerciais na área doMunicípio.2 — Sem prejuízo do disposto <strong>no</strong> n.º 1, a ven<strong>da</strong> em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amovíveis, <strong>no</strong>mea<strong>da</strong>menteem roulottes, reboques, atrelados, triciclos, tabuleiros ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s similares, <strong>de</strong>produtos alimentares confeccionados po<strong>de</strong> revestir as seguintes formas:a) - Pontual — Zonas cuja activi<strong>da</strong><strong>de</strong> é condiciona<strong>da</strong> pela realização <strong>de</strong> eventos<strong>de</strong>sportivos e ou manifestações <strong>de</strong> índole recreativa ou cultural, em que para aatribuição <strong>de</strong> licenças, consoante os locais pre<strong>de</strong>finidos, po<strong>de</strong>ndo iniciar-se 5 horasantes do início do evento e, não po<strong>de</strong>ndo prolongar -se para além <strong>de</strong> 2 horas após a suaconclusão;b) - Diária — aquela que é efectua<strong>da</strong> em locais em que a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser exerci<strong>da</strong>todos os dias do a<strong>no</strong>:b.1) - Nos locais pre<strong>de</strong>finidos <strong>no</strong> Bairro Novo <strong>da</strong>s 10h00m às 02h00m do diaimediato (planta 4);


.2) – Nos restantes locais pre<strong>de</strong>finidos <strong>da</strong>s 10h00m até ao horário <strong>de</strong>encerramento dos estabelecimentos localizados na mesma zona <strong>de</strong> influência (plantas 1,2, 5, 8, 9 e 10).c) - Diária — aquela que é efectua<strong>da</strong> em locais em que a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser exerci<strong>da</strong><strong>no</strong>s seguintes períodos:c1) Nos locais assinalados na planta 6 e 7, todos os dias <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Março a 30 <strong>de</strong>Novembro <strong>no</strong> horário <strong>da</strong>s 22h00 às 04h00 (roulottes) e <strong>da</strong>s 10h00 às 02h00 (bancas),respetivamente;c2) Nos locais assinalados na planta 3, todos os dias <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Julho a 30 <strong>de</strong>Setembro <strong>no</strong> horário <strong>da</strong>s 10h00 às 02h00.3 — As roulottes, reboques, atrelados, triciclos, tabuleiros ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s similares,utilizados <strong>no</strong>s termos do n.º anterior, <strong>de</strong>vem obrigatoriamente ser removi<strong>da</strong>s do localapós o termo <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sob pena <strong>de</strong> serem retirados, ficando neste caso, to<strong>da</strong>s as<strong>de</strong>spesas inerentes ao reboque e aparcamento por conta do adjudicatário do lugar.Ressalva-se como excepção, locais fora <strong>da</strong> Zona Urbana mediante parecer <strong>da</strong> respectivaJunta <strong>de</strong> Freguesia.Artigo 12.ºRestrições ao exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante1 — O exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante é ve<strong>da</strong>do às socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou seus man<strong>da</strong>tários.2 — É proibi<strong>da</strong>, <strong>no</strong> exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante, a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> comércio por grosso.Artigo 13.ºLocais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>1 - O exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante é permitido <strong>no</strong>s locais <strong>de</strong>passagem do ven<strong>de</strong>dor e <strong>de</strong> acordo com a zona referi<strong>da</strong> na respectiva licença, com asexcepções previstas neste <strong>Regulamento</strong>, e com carácter <strong>de</strong> permanência <strong>no</strong>s locaisindicados e publicitados através <strong>de</strong> edital, cujas plantas se anexam.


2 – Os locais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> po<strong>de</strong>rão ser alterados ou suprimidos pelo Município a qualquermomento, não conferindo direito in<strong>de</strong>mnizatório, apenas a <strong>de</strong>volução do montante dosduodécimos <strong>da</strong> licença já pagos até ao final do a<strong>no</strong> civil em curso.Artigo 14.ºZonas <strong>de</strong> protecção1 — Não é permitido o exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante, a me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 100 metros <strong>da</strong>entra<strong>da</strong> principal do hospital, igrejas, museus, edifícios on<strong>de</strong> se prestem serviçospúblicos, estabelecimentos <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>, casas <strong>de</strong> espectáculos, estação rodoviária eferroviária, passagens <strong>de</strong> peões <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente sinaliza<strong>da</strong>s, interfaces, paragens <strong>de</strong>transportes públicos e dos estabelecimentos comerciais fixos que exerçam o mesmoramo <strong>de</strong> comércio, Mercados Municipais fixos ou <strong>de</strong> levante.2 — A proibição constante do n.º anterior não abrange a ven<strong>da</strong> ambulante <strong>de</strong> balões,gelados, castanhas assa<strong>da</strong>s, pipocas, algodão doce e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> artigos produzidos porartistas, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente pintores, artesãos, escultores e outros que exerçam activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> carácter eminentemente cultural, nem a ven<strong>da</strong> <strong>no</strong>s locais fixos.Artigo 15.ºProdutos interditosÉ proibido o comércio ambulante dos seguintes produtos alimentares e mercadorias:a) Carnes ver<strong>de</strong>s, salga<strong>da</strong>s e em salmoura, ensaca<strong>da</strong>s, fuma<strong>da</strong>s e enlata<strong>da</strong>s e miu<strong>de</strong>zascomestíveis;b) Bebi<strong>da</strong>s, com excepção <strong>de</strong> refrigerantes e águas minerais nas embalagens <strong>de</strong> origem;c) Medicamentos e especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s farmacêuticas;d) Desinfectantes, insectici<strong>da</strong>s, fungici<strong>da</strong>s, herbici<strong>da</strong>s, parasitici<strong>da</strong>s, ratici<strong>da</strong>s esemelhantes;e) Sementes, plantas e ervas medicinais e respectivos preparados;f) Móveis, artigos <strong>de</strong> mobiliário, colchoaria e antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>s;g) Tapeçarias, alcatifas, carpetes, passa<strong>de</strong>iras, tapetes, oleados e artigos <strong>de</strong> estofador;


h) Aparelhagem radioeléctrica, máquinas e utensílios eléctricos ou a gás, can<strong>de</strong>eiros,lustres, seus acessórios ou partes separa<strong>da</strong>s e material para instalações eléctricas;i) Instrumentos musicais, discos, cassetes, ví<strong>de</strong>os, DVD’s e afins, outros artigosmusicais, seus acessórios e partes separa<strong>da</strong>s;j) Materiais <strong>de</strong> construção, metais e ferragens;l) Veículos automóveis, reboques, motociclos, velocípe<strong>de</strong>s com ou sem motor eacessórios;m) Combustíveis líquidos, sólidos ou gasosos, com excepção do petróleo, álcool<strong>de</strong>snaturado, carvão e lenha;n) Instrumentos profissionais e científicos e aparelhagens <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> e verificação, comexcepção <strong>da</strong>s ferramentas e utensílios semelhantes <strong>de</strong> uso doméstico ou artesanal;o) Material para fotografia e cinema e artigos <strong>de</strong> óptica, oculista, relojoaria erespectivas peças separa<strong>da</strong>s ou acessórios;p) Borracha e plásticos em folha ou tubo ou acessórios;q) Armas e munições, pólvora e qualquer outro material explosivo ou <strong>de</strong>tonante;r) Moe<strong>da</strong>s e <strong>no</strong>tas <strong>de</strong> banco.Artigo 16.ºEquipamento e exposição <strong>de</strong> produtos1 — Na exposição e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos do seu comércio os ven<strong>de</strong>dores ambulantes<strong>de</strong>vem utilizar, individualmente, tabuleiros <strong>de</strong> dimensão não superior a 1,0 metros × 1,2metros, colocados a uma altura mínima <strong>de</strong> 0,70 metros do solo para génerosalimentícios e <strong>de</strong> 0,40 metros do solo para os géneros não alimentícios, salvo <strong>no</strong>s casosem que os meios postos à sua disposição pelo Município e ou Juntas <strong>de</strong> Freguesia ou otransporte utilizado justifiquem a dispensa do seu uso.2 — Os locais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, exposição e arrumação <strong>de</strong>vem ser mantidos em rigorosoestado <strong>de</strong> asseio e higiene, facilmente laváveis, <strong>de</strong>vendo conter, afixado em local bemvisível ao público, a indicação do <strong>no</strong>me, n.º <strong>de</strong> cartão do respectivo ven<strong>de</strong>dor e dospreços praticados.3 — Para além do período em que a ven<strong>da</strong> é autoriza<strong>da</strong>, os locais não po<strong>de</strong>m serocupados com quaisquer artigos, embalagens e meios <strong>de</strong> exposição ou <strong>de</strong>


g) Afixar em todos os produtos expostos a indicação do preço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ao público, <strong>de</strong>forma e em local bem visível, <strong>no</strong>s termos <strong>da</strong> legislação em vigor;h) Deixar sempre, <strong>no</strong> final do exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, os seus lugares limpos e livres <strong>de</strong>qualquer lixo, <strong>no</strong>mea<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>tritos, restos, caixas ou outros materiais semelhantes.2 — Os ven<strong>de</strong>dores ambulantes <strong>de</strong>vem ain<strong>da</strong> fazer -se acompanhar, para efeitos <strong>de</strong>apresentação às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes para a fiscalização sempre que solicitados, <strong>da</strong>sfacturas ou documentos comprovativos <strong>da</strong> aquisição dos produtos ou artigos, comdiscriminação <strong>de</strong>:a) Nome e domicílio do comprador;b) Nome ou <strong>de</strong><strong>no</strong>minação social e se<strong>de</strong> ou domicílio do produtor, grossista, retalhista,leiloeiro, serviço alfan<strong>de</strong>gário ou outro fornecedor, aos quais haja sido feita a aquisiçãoe, bem assim, a <strong>da</strong>ta em que essa foi efectua<strong>da</strong>;c) A especificação <strong>da</strong>s mercadorias adquiri<strong>da</strong>s, com a indicação <strong>da</strong>s respectivasquanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, preços e valores líquidos, <strong>de</strong>scontos, abatimentos ou bónus concedidos eain<strong>da</strong>, quando for caso disso, <strong>da</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes marcas, referências e n.º s <strong>de</strong> série.3 — Excepciona-se do disposto n.º anterior, os ven<strong>de</strong>dores ambulantes que ven<strong>de</strong>martigos <strong>de</strong> artesanato, frutas, produtos agrícolas ou quaisquer outros <strong>de</strong> fabrico ouprodução próprias, <strong>de</strong>vendo estes apresentar cartão ou n.º <strong>de</strong> produtor directo emitidopela Direcção Regional <strong>de</strong> Agricultura <strong>da</strong> área <strong>de</strong> produção.Artigo 19.ºPráticas proibi<strong>da</strong>sÉ interdito aos ven<strong>de</strong>dores ambulantes:a) Impedir ou dificultar, por qualquer forma ou meio, o trânsito <strong>no</strong>s locais <strong>de</strong>stinados àcirculação <strong>de</strong> veículos e peões e lugares <strong>de</strong> estacionamento;b) Impedir ou dificultar o acesso aos meios <strong>de</strong> transporte público e às paragens dosrespectivos veículos;c) Impedir ou dificultar o acesso a monumentos e a edifícios públicos ou privados, bemcomo o acesso a exposições dos estabelecimentos comerciais ou lojas <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> aopúblico;d) Lançar <strong>no</strong> solo quaisquer <strong>de</strong>sperdícios, restos, lixos ou outros materiais, susceptíveis<strong>de</strong> sujar a via ou os espaços público ou privado;


e) Proce<strong>de</strong>r à ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> artigos ou produtos <strong>no</strong>civos à saú<strong>de</strong> pública ou que sejamcontrários à moral, usos e bons costumes;f) Estacionar para expor ou comercializar os artigos e produtos fora dos locais em que aven<strong>da</strong> seja permiti<strong>da</strong>;g) O exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> fora do local e do horário autorizado;h) Utilizar o local atribuído para fins que não sejam o exercício <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante;i) Prestar falsas <strong>de</strong>clarações ou informações sobre a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, origem, natureza,composição, quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou utili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos expostos à ven<strong>da</strong> comoforma <strong>de</strong> induzir o público para a sua aquisição, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente exposição e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong>contrafacções;j) Fazer publici<strong>da</strong><strong>de</strong> ou promoção so<strong>no</strong>ra com a utilização <strong>de</strong> meios so<strong>no</strong>ros <strong>de</strong>amplificação;k) Instalar esplana<strong>da</strong> ou qualquer outro tipo <strong>de</strong> mobiliário na área envolvente àocupação.Artigo 20.ºCaduci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> licença e ou do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulantePara além dos <strong>de</strong>mais em ca<strong>da</strong> caso previstos na lei ou neste regulamento, a licença e ocartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante caducam por:a) Termo <strong>no</strong> caso <strong>da</strong> licença, <strong>no</strong> final do a<strong>no</strong> civil em curso;b) A apresentação <strong>de</strong> requerimento extemporâneo;c) A existência <strong>de</strong> qualquer débito para com o Município, resultante do não pagamento<strong>de</strong> taxas ou outras receitas municipais, salvo se tiver sido <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> reclamação ouimpugnação e presta<strong>da</strong> garantia idónea, <strong>no</strong>s termos <strong>da</strong> lei.d) Falta <strong>de</strong> pagamento <strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s;e) Interrupção consecutiva superior a 30 dias seguidos ou 60 interpolados, por motivosnão justificados;f) Incumprimento reiterado dos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante previstos <strong>no</strong> artigo 16.º;g) Prática sistemática dos factos previstos <strong>no</strong> artigo 19.º2 — A caduci<strong>da</strong><strong>de</strong> do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante implica a sua cassação pelasenti<strong>da</strong><strong>de</strong>s fiscalizadoras e <strong>de</strong>termina a consequente caduci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dorambulante, neste último caso mesmo antes do a<strong>no</strong> civil em curso.


CAPÍTULO II<strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> géneros alimentíciosSECÇÃO IDisposições geraisArtigo 21.ºTransporte e acondicionamento1 — A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> géneros alimentícios nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s móveis previstas na Secção seguintedo presente regulamento apenas é permiti<strong>da</strong> quando estas se encontrem especialmenteequipa<strong>da</strong>s para o efeito e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> as mesmas serem objecto <strong>de</strong> vistoria <strong>no</strong>s termos<strong>de</strong>ste <strong>Regulamento</strong>.2 — No transporte, exposição e arrumação <strong>de</strong> produtos alimentares é obrigatória aseparação <strong>da</strong>queles que possuam natureza diferente, bem como, entre eles, os que <strong>de</strong>algum modo possam ser afectados pela proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos outros.3 — No transporte, exposição e arrumação, os produtos alimentares <strong>de</strong>vem serguar<strong>da</strong>dos em recipientes a<strong>de</strong>quados à preservação do seu estado e em condiçõeshigiénicas que os protejam <strong>de</strong> poeiras, contaminações ou contactos que, <strong>de</strong> qualquermodo, possam afectar a saú<strong>de</strong> do consumidor.Artigo 22.ºEmbalagem, acondicionamento e rotulagemNa embalagem, acondicionamento e rotulagem <strong>de</strong> produtos alimentares só po<strong>de</strong> serusado material para uso alimentar autorizado e <strong>de</strong> acordo com a legislação em vigor.


SECÇÃO II<strong>Ven<strong>da</strong></strong> em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s móveisArtigo 23.ºLocais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos alimentares em roulottes, reboques, atrelados, triciclos, tabuleirosou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s similares apenas é permiti<strong>da</strong> <strong>no</strong>s locais indicados e publicitados através <strong>de</strong>edital e <strong>no</strong>s horários aí fixados, constantes <strong>da</strong>s plantas anexas.Artigo 24.ºObjecto1 — Não é permiti<strong>da</strong> a ven<strong>da</strong> exclusiva <strong>de</strong> bebi<strong>da</strong>s.2 — Quanto aos produtos alimentares é aplicável o disposto <strong>no</strong> artigo 21.º e na alínead) do artigo 2.º.SUBSECÇÃO IDos equipamentos rolantesArtigo 25.ºExercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> em roulottes1 — A ven<strong>da</strong> em roulottes só po<strong>de</strong> ser exerci<strong>da</strong> pelo titular <strong>da</strong> correspon<strong>de</strong>nte licença,que po<strong>de</strong> ser auxiliado <strong>no</strong> exercício <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> por outras pessoas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente inscritas <strong>no</strong> Município, através do mo<strong>de</strong>lo fornecido pelos serviçosmunicipais.2 — No âmbito <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante, po<strong>de</strong> ser exerci<strong>da</strong> a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> confecção <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> cafetaria ou <strong>de</strong> produtos comestíveis preparados <strong>de</strong> forma tradicional,<strong>de</strong>vendo nesse caso cumprir-se os requisitos higio-sanitários constantes na legislaçãodo sector alimentar.


Artigo 26.ºLimitações ao estacionamento dos equipamentos rolantesÉ proibido estacionar, permanecer, ou efectuar ven<strong>da</strong>s em zonas não <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s peloMunicípio.SUBSECÇÃO IIRequisitos técnicos e higio–sanitáriosArtigo 27.ºRequisitos construtivos dos equipamentos rolantes e área envolvente1 — O pavimento dos equipamentos rolantes <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> superfície compacta,anti<strong>de</strong>rrapante, constituído por matéria resistente, impermeável, <strong>de</strong> fácil limpeza, comestrados <strong>de</strong>smontáveis em material não alterável, e dotado <strong>de</strong> <strong>de</strong>clive para um orifícioque permita a evacuação <strong>da</strong>s águas residuais e proveniente <strong>de</strong> lavagens, que <strong>de</strong>vem sercanaliza<strong>da</strong>s para um recipiente construído em material imputrescível e <strong>de</strong> oclusãoperfeita, não permitindo escorrências para o exterior.2 — To<strong>da</strong>s as pare<strong>de</strong>s e tecto <strong>de</strong>vem ser construídos com recurso a material liso,resistente ao fogo, corrosão, impermeável, imputrescível e <strong>de</strong> fácil lavagem e<strong>de</strong>sinfecção.3 — A ligação entre as pare<strong>de</strong>s e o pavimento, ou com outras pare<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ve ter a formaarredon<strong>da</strong><strong>da</strong>.4 — Quando em veículos mo<strong>no</strong>bloco, a zona <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à ven<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve ser isola<strong>da</strong> <strong>da</strong>cabine <strong>de</strong> condução e construí<strong>da</strong> por material macromolecular duro.5 – Não é permiti<strong>da</strong> a instalação <strong>de</strong> esplana<strong>da</strong> ou <strong>de</strong> qualquer outro tipo <strong>de</strong> mobiliáriona área envolvente à ocupação.Artigo 28.ºRequisitos higio-sanitários dos equipamentos rolantes1 — Os equipamentos rolantes <strong>de</strong>vem dispor <strong>de</strong> água potável corrente, quente e fria,acondiciona<strong>da</strong> em <strong>de</strong>pósito apropriado, <strong>de</strong> um lavatório em aço i<strong>no</strong>xidável dotado <strong>de</strong>


torneiras <strong>de</strong> comando não manual e dispositivo com saboneteira líqui<strong>da</strong>, saboneteiracom <strong>de</strong>sinfectante e toalhas <strong>de</strong>scartáveis, bem como estruturas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s que permitama <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> equipamentos e utensílios, bem como dos géneros alimentícios e umrecipiente com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para armazenar a água <strong>da</strong>s lavagens.2 — Devem também dispor <strong>de</strong> recipientes com tampa <strong>de</strong> comando não manualforrados, com saco <strong>de</strong> plástico próprio, para recolha <strong>de</strong> lixos resultantes <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>.3 — De igual modo, na zona <strong>de</strong> utentes <strong>de</strong>vem existir recipientes <strong>de</strong>stinados à recolha<strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos.4 — Devem possuir dispositivo <strong>de</strong> ventilação permanente e indirecta, que assegure aperfeita higiene <strong>no</strong> interior.5 — Todos os equipamentos e utensílios <strong>de</strong>vem ser constituídos por materialimputrescível, anti-oxidável, resistente, <strong>de</strong> superfície lisa, não tóxico e <strong>de</strong> fácillavagem.6 — As banca<strong>da</strong>s e prateleiras <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à exposição dos produtos para ven<strong>da</strong> aopúblico são constituí<strong>da</strong>s por matéria dura, lisa, não absorvente e <strong>de</strong> fácil lavagem,<strong>de</strong>vendo o manipulador evitar o contacto directo <strong>da</strong>s mãos com o produto final.7 — Os expositores <strong>de</strong>vem ain<strong>da</strong>:a) Ter composição a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com o fim a que se <strong>de</strong>stinam;b) Possuir resguardo contra insectos, poeiras, ou outros poluentes;c) Ser constituído por matéria que não altere os caracteres orga<strong>no</strong>lépticos dos produtosexpostos.Artigo 29.ºOutros requisitos1 — To<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem possuir equipamento frigorífico para conservação erefrigeração <strong>de</strong> bebi<strong>da</strong>s e alimentos, <strong>de</strong> harmonia com a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> e características doserviço a prestar.2 — Os motores <strong>de</strong>vem estar munidos <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> redução so<strong>no</strong>ra.3 — Os equipamentos <strong>de</strong>vem ser alimentados por energia eléctrica.4 — Caso exista fogão alimentado a gás <strong>de</strong> petróleo liquefeito, o proprietário <strong>da</strong>uni<strong>da</strong><strong>de</strong> móvel <strong>de</strong>ve fazer -se acompanhar <strong>de</strong> Termo <strong>de</strong> Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, emitido portécnico habilitado para o efeito e reconhecido pelas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes.


5 — No caso previsto <strong>no</strong> n.º anterior, <strong>de</strong>ve existir <strong>no</strong> mínimo um extintor cominspecção váli<strong>da</strong>, como meio portátil <strong>de</strong> combate a incêndios, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>resolução a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> às características <strong>da</strong> instalação.6 — Sempre que a confecção se verifique na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> móvel (fogão a gás, placaseléctricas ou churrasco), esta <strong>de</strong>ve estar dota<strong>da</strong> <strong>de</strong> cúpula <strong>de</strong> exaustão <strong>de</strong> fumos echeiros e respectiva chaminé construí<strong>da</strong>s em material incombustível (classe Mo) e<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente equipa<strong>da</strong> com extintor com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, <strong>de</strong>vendo a extracção sercompensa<strong>da</strong> com o auxílio <strong>de</strong> ventilação motoriza<strong>da</strong>.7 — No caso previsto <strong>no</strong> n.º anterior, os alimentos, uma vez confeccionados eexce<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>vem ser inutilizados, ficando proibido o seu reaquecimento ereaproveitamento.8 — Os equipamentos rolantes <strong>de</strong>vem ain<strong>da</strong> dispor <strong>de</strong> área a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para que to<strong>da</strong>s asoperações <strong>de</strong> preparação e manuseamento dos alimentos se processem <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>sinstalações <strong>de</strong> forma higiénica e sem risco <strong>de</strong> contaminação.9 — O veículo <strong>de</strong>ve estar equipado com local próprio <strong>de</strong> acondicionamento <strong>de</strong> material<strong>de</strong> embalagem, livre do contacto directo com o produto final, <strong>de</strong> modo a protegê-lo <strong>de</strong>eventuais conspurcações.SUBSECÇÃO IIIDo licenciamento e vistoriaArtigo 30.ºEmissão do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante e <strong>da</strong> licençaO cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante e a licença só são emitidos após a supressão <strong>de</strong>eventuais <strong>de</strong>ficiências, com base num parecer favorável <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s referi<strong>da</strong>s <strong>no</strong>artigo seguinte.


Artigo 31.ºCompetência para a vistoria dos equipamentos rolantesA vistoria é efectua<strong>da</strong> pelo Médico Veterinário Municipal e <strong>de</strong>ve ser requeri<strong>da</strong>anualmente.SECÇÃO III<strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> castanhas, gelados, pipocas e algodão doceArtigo 32.º<strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> castanhas, gelados, pipocas e algodão doce1 — A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> castanhas, gelados, pipocas e algodão doce é permiti<strong>da</strong> <strong>no</strong>s locaisindicados e publicita<strong>da</strong> através <strong>de</strong> edital.2 — A ven<strong>da</strong> só po<strong>de</strong> ser feita em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s para a respectivacomercialização <strong>de</strong> castanhas, gelados, pipocas ou algodão doce.3 — As licenças são semestrais, para a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> gelados e castanhas e anuais, para aven<strong>da</strong> <strong>de</strong> pipoca e algodão doce, sendo re<strong>no</strong>váveis a pedido do titular <strong>da</strong> licença.4 — A emissão <strong>da</strong>s licenças <strong>de</strong> gelados estão condiciona<strong>da</strong>s à vistoria actualiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> pelo Médico Veterinário Municipal.CAPÍTULO III<strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> flores, velas e produtos afinsArtigo 33.º<strong>Ven<strong>da</strong></strong> <strong>de</strong> flores1 — A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> flores, velas e produtos afins em locais fixos apenas é permiti<strong>da</strong> <strong>no</strong>slocais indicados e publicitados através <strong>de</strong> edital.2 — Nos locais fixos <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, a mesma só po<strong>de</strong> ser feita em armações <strong>de</strong> suporte comcestos <strong>de</strong> verga. Ca<strong>da</strong> ven<strong>de</strong>dor po<strong>de</strong> utilizar <strong>no</strong> máximo 3 armações.


CAPÍTULO IVHigiene e Segurança AlimentarArtigo 34.ºObjecto <strong>da</strong> inspecção e fiscalização higio–sanitária1 — Na área do Município, estão sujeitos a inspecção e fiscalização higio-sanitáriatodos os géneros alimentícios, sejam frescos, refrigerados, congelados ou por qualqueroutra forma conservados ou transformados, que circulem ou sejam <strong>de</strong>stinados a ven<strong>da</strong>quer em feiras e mercados quer em regime <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante, pelo MédicoVeterinário Municipal.2 — São ain<strong>da</strong> objecto <strong>de</strong> inspecção e controlo higio-sanitário:a) O acondicionamento, embalagem, rotulagem e marcas <strong>de</strong> salubri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> génerosalimentícios;b) Os locais <strong>de</strong> preparação e ven<strong>da</strong> e os veículos ou outros meios <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong>géneros alimentícios, <strong>de</strong>vem cumprir os requisitos técnicos legalmente exigidos;c) As condições <strong>de</strong> higiene e asseio dos manipuladores <strong>de</strong> géneros alimentícios, bemcomo a sua formação profissional.Artigo 35.ºExposição em instalações amovíveis ou temporárias1 — A exposição e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> géneros alimentícios em instalações amovíveis e outemporárias, tais como expositores e veículos para ven<strong>da</strong> ambulante, <strong>de</strong>vem estarlocaliza<strong>da</strong>s e ser concebi<strong>da</strong>s e construí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma a evitar o risco <strong>de</strong> contaminação,<strong>no</strong>mea<strong>da</strong>mente através <strong>de</strong> animais e parasitas, ou outros factores poluentes.2 — Na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial efectua<strong>da</strong> nas condições previstas <strong>no</strong> número anterior,<strong>de</strong>ve ser assegura<strong>da</strong> pelo responsável do local <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> a armazenagem e eliminaçãohigiénica <strong>da</strong>s substâncias perigosas e ou não comestíveis, bem como <strong>de</strong> resíduoslíquidos ou sólidos produzidos.3 — A ven<strong>da</strong> efectua<strong>da</strong> nas condições previstas <strong>no</strong> n.º 1 <strong>de</strong>ve ain<strong>da</strong> dispor <strong>de</strong>equipamentos e ou instalações que permitam a manutenção dos géneros alimentícios à


temperatura legalmente <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>, bem como do mecanismo <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong>ssatemperatura.Artigo 36.ºExposição <strong>no</strong> exterior dos estabelecimentosOs produtos alimentares expostos <strong>no</strong> exterior dos estabelecimentos <strong>de</strong>vem estar emrecipientes próprios, conformes à legislação em vigor, a não me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 70 cm <strong>de</strong> alturado solo, e ao abrigo do sol, <strong>da</strong>s intempéries e <strong>de</strong> outros factores poluentes.Artigo 37.ºCondições <strong>de</strong> higiene na ven<strong>da</strong>A ven<strong>da</strong> nas condições do artigo 2.º e do artigo 25.º <strong>de</strong>ve ser feita em locais em queseja assegura<strong>da</strong> a higiene pessoal dos manipuladores dos géneros alimentícios, assimcomo a lavagem <strong>de</strong> utensílios e equipamentos <strong>de</strong> trabalho.Artigo 38.ºVistoria anual dos meios <strong>de</strong> transporte1 — Os veículos ou outros meios <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> géneros alimentícios <strong>de</strong>vem serobjecto <strong>de</strong> vistoria anual a realizar pelo Médico Veterinário Municipal.2 — A vistoria a que se refere o número anterior é feita a requerimento do interessado ea sua re<strong>no</strong>vação <strong>de</strong>ve ser solicita<strong>da</strong> 30 dias antes <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta em que expira a vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>anterior.


CAPÍTULO VFiscalização e sançõesArtigo 39.ºFiscalização1 — A prevenção e acção correctiva <strong>da</strong>s <strong>no</strong>rmas constantes do presente regulamento e<strong>de</strong>mais legislação conexa, compete ao Serviço <strong>de</strong> Fiscalização Municipal, ao MédicoVeterinário Municipal, Policiais, administrativas e fiscais.2 — Sempre que <strong>no</strong> exercício <strong>de</strong> funções o agente fiscalizador tome conhecimento <strong>de</strong>infracções, cuja fiscalização seja <strong>da</strong> competência específica <strong>de</strong> outra autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>veráparticipar a ocorrência a esta última.3 — Cabe a to<strong>da</strong>s as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s fiscalizadoras uma acção educativa e esclarecedora dosinteressados, <strong>de</strong>vendo fixar prazos não superiores a 8 dias para a regularização <strong>da</strong>ssituações anómalas, sem prejuízo do disposto em legislação especial quanto aos factosque constituem ilícito <strong>de</strong> mera or<strong>de</strong>nação social.4 — Consi<strong>de</strong>ra -se legaliza<strong>da</strong> a situação anómala quando, <strong>de</strong>ntro do prazo fixado <strong>no</strong>número anterior, o interessado se apresentar na se<strong>de</strong> ou posto indicado na intimação,apresentando prova <strong>da</strong> regularização.Artigo 40.ºAuto <strong>de</strong> <strong>no</strong>tícia1 — Sempre que seja <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> qualquer infracção ao presente regulamento, <strong>de</strong>verão asautori<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes proce<strong>de</strong>r à elaboração <strong>de</strong> um auto <strong>de</strong> <strong>no</strong>tícia, remetendo -opara a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> competente para <strong>de</strong>cidir.2 — O auto <strong>de</strong> <strong>no</strong>tícia <strong>de</strong>verá mencionar todos os factos constantes <strong>da</strong> infracção, emespecial:a) O dia, a hora e o local <strong>da</strong> infracção;b) As circunstâncias em que foi cometi<strong>da</strong>;c) O <strong>no</strong>me do funcionário ou agente e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> que levantou o auto <strong>de</strong><strong>no</strong>tícia;d ) A i<strong>de</strong>ntificação, se possível, do agente infractor;


e) A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> testemunhas, que presenciaram a infracção e possam <strong>de</strong>por sobre amesma;f ) A <strong>de</strong>scrição factual <strong>da</strong> infracção;g) A indicação <strong>da</strong>s <strong>no</strong>rmas viola<strong>da</strong>s e o valor <strong>da</strong> coima aplicável;3 — Sempre que possível, <strong>de</strong>verá juntar -se fotografia, on<strong>de</strong> esteja impressa o dia, horae minuto.Artigo 41.ºInstrução <strong>de</strong> processos e aplicação <strong>de</strong> coimas1 — A competência para <strong>de</strong>terminar a instauração dos processos <strong>de</strong> contra -or<strong>de</strong>nação,para <strong>de</strong>signar o instrutor e a aplicação <strong>de</strong> coimas e sanções acessórias, por violação <strong>da</strong>s<strong>no</strong>rmas do presente <strong>Regulamento</strong>, é <strong>da</strong> competência do presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> CâmaraMunicipal, a qual po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>lega<strong>da</strong> em qualquer dos vereadores.2 — A competência para <strong>de</strong>terminar a instauração dos processos <strong>de</strong> contra -or<strong>de</strong>nação, epara <strong>de</strong>signar o instrutor po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>lega<strong>da</strong> ou <strong>de</strong> sub<strong>de</strong>lega<strong>da</strong> <strong>no</strong> pessoal dirigente.Artigo 42.ºMedi<strong>da</strong> <strong>da</strong> coima1 — A <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> coima far-se-á em função <strong>da</strong> gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> contra -or<strong>de</strong>nação, <strong>da</strong> culpa, <strong>da</strong> situação económica do agente e do benefício económico queeste retirou <strong>da</strong> prática <strong>da</strong> contra -or<strong>de</strong>nação e ain<strong>da</strong> a existência ou não <strong>de</strong> reincidência.2 — Sem prejuízo do disposto <strong>no</strong> Regime Geral <strong>da</strong>s Contra-Or<strong>de</strong>nações e <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>moldura abstractamente aplicável, a coima <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r o benefício económico que oagente retirou <strong>da</strong> prática <strong>da</strong> contra -or<strong>de</strong>nação, se não existirem outros meios <strong>de</strong> oeliminar.


Artigo 43ºContra-or<strong>de</strong>nações1 — Constituem contra-or<strong>de</strong>nações, puníveis com coima, as seguintes infracções:a) A transmissão <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante em <strong>de</strong>sconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as<strong>no</strong>rmas previstas <strong>no</strong> respectivo Título <strong>de</strong>ste regulamento;b) A subconcessão <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante ou o exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> porintermédio <strong>de</strong> terceiros;c) A não ocupação do lugar concessionado <strong>no</strong>s 10 dias subsequentes à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> suaatribuição;d) O exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante sem que sejam titulares <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dorambulante, ou com a licença caduca<strong>da</strong>;e) Não se fazer acompanhar do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante, ou não o apresentar <strong>de</strong>imediato ao agente fiscalizador quando <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente solicitado;f) Requerer a re<strong>no</strong>vação do cartão <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante fora do prazo previsto paraesse efeito;g) O exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante em <strong>de</strong>sconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o horário estipulado;h) O exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante, em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amovíveis, em <strong>de</strong>sconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com oprevisto <strong>no</strong> n.º 2 do artigo 11.º;i) A não remoção <strong>de</strong> roulottes, atrelados, triciclos ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s similares após o termo <strong>da</strong>sua utilização;j) O exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante por intermédio <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou seus man<strong>da</strong>tários;l) A ven<strong>da</strong> por grosso;m) O exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante em local fixo, sem licença;n) O exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante em <strong>de</strong>sconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o estatuído <strong>no</strong> n.º 1 doartigo 14.º;o) A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos proibidos elencados <strong>no</strong> artigo 15.º;p) A utilização <strong>de</strong> tabuleiros em <strong>de</strong>sconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as disposições conti<strong>da</strong>s <strong>no</strong> Títulorespeitante à ven<strong>da</strong> ambulante;q) A falta <strong>de</strong> manutenção, dos locais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, exposição ou arrumação, em rigorosoestado <strong>de</strong> asseio e higiene, facilmente laváveis, e <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> afixação em lugar bemvisível ao público, a indicação do <strong>no</strong>me e número <strong>de</strong> cartão do respectivo ven<strong>de</strong>dor.r) Manter ocupados os locais <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>, para além do período autorizado;


s) A ocupação, com qualquer tipo <strong>de</strong> objectos, <strong>de</strong> espaço público para além doautorizado;t) A violação dos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante;u) A prática <strong>de</strong> qualquer dos actos previstos <strong>no</strong> artigo 19.º;v) O transporte, exposição e arrumação, em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amovíveis <strong>de</strong> artigos, em<strong>de</strong>sconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o artigo 21.º;x) A embalagem e rotulagem <strong>de</strong> produtos alimentares em material que não tenha sidoautorizado ou em violação <strong>da</strong> legislação aplicável;z) A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos alimentares em viaturas automóveis ou atrelados, fora dos locaisautorizados;aa) O exercício ou auxílio <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante em roulottes, por pessoa não inscrita <strong>no</strong>sserviços municipais;ab) A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> castanhas, gelados, pipocas ou algodão doce fora dos locais permitidos;ac) A utilização <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s não aprova<strong>da</strong>s para a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> castanhas ou gelados;ad) A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> flores, velas e produtos afins, fora dos locais autorizados;2 — As contra -or<strong>de</strong>nações previstas nas alíneas c), e), f), g), m), n), p), s), t), aa), ab),ac) e ad) do número anterior são puníveis com coimas <strong>de</strong> 25 € a 500 €.3 — As contra -or<strong>de</strong>nações previstas nas alíneas a), d), o), q), r), u), v) e x) do n.º 1 sãopuníveis com coimas <strong>de</strong> 250 € a 1.500 €.4 — As contra -or<strong>de</strong>nações previstas nas alíneas b), h), i), j), l) e z) do número. 1, sãopuníveis com coimas <strong>de</strong> 1.000 € a 2.500 €.Artigo 44.ºSanções acessórias em matéria <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante1 — Quando a gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> infracção e a culpa do agente o justifiquem, po<strong>de</strong>m seraplica<strong>da</strong>s as seguintes sanções acessórias:a) Apreensão e per<strong>da</strong> dos artigos para ven<strong>da</strong> a favor do Município, <strong>no</strong>mea<strong>da</strong>mente dosequipamentos on<strong>de</strong> se incluem os veículos automóveis, uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s móveis, mercadorias eoutros produtos com os quais se praticou ou tentou praticar a infracção;b) Suspensão até 30 dias <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dor ambulante;c) Interdição, por um período até dois a<strong>no</strong>s, do exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dorambulante na área do Município;


d) Cancelamento <strong>de</strong>finitivo <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>.— Nos termos <strong>da</strong> alínea a) do número anterior, é efectua<strong>da</strong> a apreensão dos bens a favordo Município nas seguintes situações:a) Exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante sem a necessária autorização ou fora doslocais autorizados para esses efeitos;b) <strong>Ven<strong>da</strong></strong>, exposição ou simples <strong>de</strong>tenção para ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> artigos ou mercadoriasproibi<strong>da</strong>s na activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante;c) Exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, junto <strong>de</strong> estabelecimentos escolares do ensi<strong>no</strong> básico esecundário, sempre que a respectiva activi<strong>da</strong><strong>de</strong> se relacione com a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> bebi<strong>da</strong>salcoólicas;d) Como medi<strong>da</strong> cautelar, sempre que os instrumentos, veículos e mercadoriasrepresentem perigo para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> ou possam contribuir para a prática <strong>de</strong> um crimeou contra -or<strong>de</strong>nação.3 — Sem prejuízo do referido <strong>no</strong>s números anteriores, também são apreendidos os bensque tenham sido utilizados na infracção a este Código, cujo autor seja <strong>de</strong>sconhecido,revertendo a favor do Município <strong>de</strong>corridos que sejam 30 dias após a sua apreensão, seo <strong>de</strong>tentor ou proprietário não reclamar, entretanto, a sua posse.Artigo 45.ºResponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> civil e criminalA aplicação <strong>de</strong> sanções acima referi<strong>da</strong>s não isenta o infractor <strong>da</strong> eventualresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> civil ou criminal emergente dos factos praticados.CAPÍTULO VIApreensão e <strong>de</strong>pósitoArtigo 46.ºRegime <strong>de</strong> apreensão1 — As autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s fiscalizadoras <strong>de</strong>verão proce<strong>de</strong>r à apreensão <strong>de</strong> equipamentos,uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s móveis, mercadorias, artigos e produtos utilizados <strong>no</strong> exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>


<strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ambulante, sempre que verifiquem que o mesmo é praticado sem a necessáriaautorização, fora dos locais autorizados ou disponibilizando ao consumidor qualquer umdos produtos cuja ven<strong>da</strong> é proibi<strong>da</strong> pelo presente <strong>Regulamento</strong> ou pela restantelegislação aplicável.2 — Tratando -se <strong>de</strong> bens perecíveis, perigosos ou <strong>de</strong>terioráveis, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>Câmara, ou a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> sanitária veterinária municipal, po<strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar, conforme oscasos, a sua <strong>de</strong>struição, a sua afectação a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> socialmente útil, ou medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>conservação ou manutenção necessárias, lavrando -se o respectivo auto.3 — A apreensão <strong>de</strong> bens <strong>de</strong>verá ser acompanha<strong>da</strong> do correspon<strong>de</strong>nte auto <strong>de</strong>apreensão, do qual é entregue duplicado ao infractor.4 — O auto <strong>de</strong> apreensão <strong>de</strong> bens é apenso ao respectivo auto <strong>de</strong> <strong>no</strong>tícia ou participação<strong>da</strong> infracção, a fim <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> a instrução do competente processo <strong>de</strong> contra -or<strong>de</strong>nação.5 — As apreensões são autoriza<strong>da</strong>s, or<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s ou vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s por <strong>de</strong>spacho do Presi<strong>de</strong>nte<strong>da</strong> Câmara Municipal ou <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> administrativa ou policial com competência paraa apreensão.6 — No <strong>de</strong>curso do processo <strong>de</strong> contra -or<strong>de</strong>nação, ou após a sua <strong>de</strong>cisão, na qual setenha <strong>de</strong>cidido proce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>volução dos bens ao arguido ou ao seu proprietário, estedispõe <strong>de</strong> 30 dias úteis, após <strong>no</strong>tificado para o efeito, para proce<strong>de</strong>r ao respectivolevantamento.7 — Decorrido o prazo referido <strong>no</strong> número anterior sem que o arguido ou o proprietáriovenha a proce<strong>de</strong>r ao levantamento dos bens <strong>de</strong>positados à guar<strong>da</strong> <strong>da</strong> Câmara Municipal,po<strong>de</strong>rá ser <strong>da</strong>do o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> mais conveniente aos referidos bens, <strong>no</strong>mea<strong>da</strong>mente, aentrega a instituições <strong>de</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> social.Artigo 47.ºDepósito dos bens apreendidos1 — Os bens apreendidos serão <strong>de</strong>positados sob a or<strong>de</strong>m e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CâmaraMunicipal, constituindo -se esta como fiel <strong>de</strong>positária.2 — A Câmara Municipal <strong>de</strong>verá <strong>no</strong>mear um funcionário, que será o responsável, paracui<strong>da</strong>r dos bens apreendidos e <strong>de</strong>positados.


Artigo 48.ºRegime do <strong>de</strong>pósitoO <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> bens apreendidos <strong>de</strong>termina a aplicação <strong>de</strong> uma taxa, a <strong>de</strong>finirposteriormente <strong>no</strong> âmbito do <strong>Regulamento</strong> <strong>de</strong> Taxas e Licenças do Município.Artigo 49.ºDeveres do guar<strong>da</strong> dos bens <strong>de</strong>positadosO funcionário que esteja <strong>no</strong>meado para cui<strong>da</strong>r dos bens apreendidos será obrigado a:a) Guar<strong>da</strong>r a coisa <strong>de</strong>posita<strong>da</strong>;b) Informar <strong>de</strong> imediato o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara Municipal logo que tenhaconhecimento <strong>de</strong> que algum perigo possa ameaçar a coisa ou que um terceiro se arrogacom direito em relação a elas;c) Restituir os bens sempre que se verifiquem as condições que o permitam, medianteautorização superior, escrita;d ) Comunicar ao presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara sempre que venha a ser privado <strong>da</strong> posse dobem por causa que lhe não seja imputável.CAPÍTULO VIIDisposições finais e transitóriasArtigo 50.ºDelegação e sub<strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competênciasOs actos previstos <strong>no</strong> presente <strong>Regulamento</strong> que sejam <strong>da</strong> competência <strong>da</strong> CâmaraMunicipal são passíveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>legação <strong>no</strong> presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara com facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sub<strong>de</strong>legação <strong>de</strong>ste <strong>no</strong>s vereadores ou <strong>no</strong> pessoal dirigente, com excepção <strong>da</strong> criação,alteração ou extinção <strong>de</strong> locais fixos e <strong>de</strong> locais proibidos para a ven<strong>da</strong> ambulante.


Artigo 51.ºProduto <strong>da</strong>s coimasO produto <strong>da</strong>s coimas aplica<strong>da</strong>s por infracção ao disposto <strong>no</strong> presente diploma reverteintegralmente para o Município <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>Artigo 52.ºDúvi<strong>da</strong>s e omissões1 — Em tudo o que não estiver disposto <strong>no</strong> presente regulamento, aplicar -se -á oDecreto -Lei n.º 122/79, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Maio, na sua actual re<strong>da</strong>cção, e <strong>de</strong>mais legislaçãoaplicável, com as <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s a<strong>da</strong>ptações.2 — As dúvi<strong>da</strong>s, erros e omissões suscita<strong>da</strong>s pelo presente <strong>Regulamento</strong> serãoanalisa<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong>s e supri<strong>da</strong>s por <strong>de</strong>spacho do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara Municipal,havendo lugar a recurso do mesmo para a Câmara Municipal.Artigo 53.ºNorma transitóriaOs cartões para o exercício <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante existentes à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em vigor dopresente regulamento ficam sujeitos às disposições nele previstas, <strong>de</strong>vendo a suaregularização processar -se <strong>no</strong> prazo <strong>de</strong> 3 meses após a sua entra<strong>da</strong> em vigor.Artigo 54.ºNorma revogatóriaA partir <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em vigor do presente <strong>Regulamento</strong>, consi<strong>de</strong>ram-se revoga<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>sas disposições regulamentares existentes e contrárias às do presente regulamento sobre aativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ambulante.


Artigo 55.ºEntra<strong>da</strong> em vigorO presente <strong>Regulamento</strong> carece <strong>de</strong> aprovação pela Assembleia Municipal <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong><strong>Foz</strong>, e entra em vigor 15 dias após a respectiva publicação em edital a ser afixado <strong>no</strong>slugares <strong>de</strong> estilo.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!