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Proposta de alteração do PDM da Figueira da Foz QUINTA DA ...

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MUNICÍPIO <strong>DA</strong> FIGUEIRA <strong>DA</strong> FOZEquipa <strong>de</strong> Planeamento Estratégico e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território<strong>Proposta</strong> <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> <strong>PDM</strong> <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong><strong>QUINTA</strong> <strong>DA</strong> CHARNECAOutubro <strong>de</strong> 20121


MUNICÍPIO <strong>DA</strong> FIGUEIRA <strong>DA</strong> FOZEquipa <strong>de</strong> Planeamento Estratégico e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> TerritórioI. INCIDÊNCIA TERRITORIALA área objeto <strong>de</strong> alteração no Plano Diretor Municipal <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>, publica<strong>do</strong> no Diário <strong>da</strong>República SÉRIE I – B, nº 139/94 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> junho, correspon<strong>de</strong> à <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> Quinta <strong>da</strong> Charneca,freguesias <strong>de</strong> Lavos e Marinha <strong>da</strong>s On<strong>da</strong>s, e possui uma área <strong>de</strong> 145 793.27m 2 .Geograficamente a área integra-se no extrato <strong>da</strong> Carta Militar topográfica <strong>de</strong> Portugal, folha nº 249 <strong>do</strong>IGeoE e localiza-se no extremo norte <strong>da</strong> freguesia <strong>de</strong> Marinha <strong>da</strong>s On<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a CartaAdministrativa Oficial <strong>de</strong> Portugal – CAOP – 2009.2


MUNICÍPIO <strong>DA</strong> FIGUEIRA <strong>DA</strong> FOZEquipa <strong>de</strong> Planeamento Estratégico e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> TerritórioII. FUN<strong>DA</strong>MENTAÇÃONa sequência <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> licenciamento nº 105/2009 titula<strong>do</strong> por LUSIAVES – INDUSTRIA ECOMERCIO AGROALIMENTAR S.A. referente ao projeto <strong>de</strong> execução para implantação <strong>de</strong> umaInstalação Avícola na Quinta <strong>da</strong> Charneca, freguesias <strong>de</strong> Lavos e Marinha <strong>da</strong>s On<strong>da</strong>s, concelho <strong>de</strong><strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>, concluiu-se pela incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> projeto com o normativo <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no <strong>PDM</strong> em vigor.O projeto <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong>sta instalação avícola tem como principal objetivo a viabilização <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong>Abate, proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> LUSIAVES, no qual foram efetua<strong>do</strong>s eleva<strong>do</strong>s investimentos <strong>de</strong> forma a cumprir asnormas <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, ambiente e segurança alimentar. O Centro <strong>de</strong> Abate localiza-se na Rua <strong>da</strong> Fonte naMarinha <strong>da</strong>s On<strong>da</strong>s, freguesia <strong>da</strong> Marinha <strong>da</strong>s On<strong>da</strong>s. Atualmente, a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção <strong>da</strong>LUSIAVES – INDUSTRIA E COMERCIO AGROALIMENTAR S.A. não consegue <strong>da</strong>r resposta àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Abate <strong>da</strong> Marinha <strong>da</strong>s On<strong>da</strong>s, pelo que, sen<strong>do</strong> a empresa proprietária <strong>de</strong> 133137,57m2 <strong>de</strong> área localiza<strong>da</strong> na Quinta <strong>da</strong> Charneca instruiu na Câmara Municipal o projeto <strong>de</strong> instalaçãoavícola, para garantir o funcionamento <strong>do</strong> mesmo e assim controlar em termos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> to<strong>do</strong> osistema produtivo.A implantação <strong>da</strong> instalação avícola <strong>da</strong> Quinta <strong>da</strong> Charneca contemplará a produção <strong>de</strong> 1.120.000frangos. Para tal, torna-se necessário construir <strong>de</strong>z pavilhões com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para 80.000 frangos.Assim, os <strong>de</strong>z edifícios que se preten<strong>de</strong>m construir ocuparão uma área total coberta <strong>de</strong> 22 169,49m2proporcionan<strong>do</strong> a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>. Prevê a LUSIAVES que o horizonte <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong>projeto ron<strong>da</strong>rá os 50 anos.A ampliação <strong>de</strong>ste negócio está a ser acompanha<strong>do</strong> pelo AICEP – Portugal Global, no âmbito <strong>da</strong>competência que lhe é acometi<strong>da</strong> para contribuir para a eficiente viabilização <strong>do</strong>s investimentos que visama internacionalização e exportação <strong>da</strong>s empresas portuguesas, a qual informa ser este projeto classifica<strong>do</strong><strong>de</strong> PIR (projeto <strong>de</strong> interesse regional) e como tal, ter financiamento garanti<strong>do</strong> pelo PRODER.Para este mesmo projeto foi emiti<strong>da</strong> uma DIA favorável, váli<strong>da</strong> até 26/09/2010, condiciona<strong>da</strong> à verificação<strong>do</strong> enquadramento <strong>do</strong> projeto no novo <strong>PDM</strong> <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>, atualmente em revisão.Verifican<strong>do</strong>-se que o processo <strong>de</strong> revisão <strong>do</strong> <strong>PDM</strong> se encontra ain<strong>da</strong> numa fase não compatível com avali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> DIA, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a <strong>de</strong>scrição efetua<strong>da</strong> <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por uma <strong>da</strong>s maioresuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s emprega<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> concelho, consi<strong>de</strong>ra-se estarem verifica<strong>da</strong>s as condições excecionaisresultantes <strong>da</strong> alteração significativa <strong>da</strong>s perspetivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento económico, social local e regionalque sustentam a suspensão parcial <strong>do</strong> <strong>PDM</strong> <strong>da</strong> <strong>Figueira</strong> <strong>da</strong> <strong>Foz</strong>, nos termos <strong>da</strong> alínea b) <strong>do</strong> nº 2, <strong>do</strong> art.º100º <strong>do</strong> RJIGT.3


MUNICÍPIO <strong>DA</strong> FIGUEIRA <strong>DA</strong> FOZEquipa <strong>de</strong> Planeamento Estratégico e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> TerritórioIII. PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARESEm concordância com o disposto no RJIGT, a suspensão parcial <strong>do</strong> <strong>PDM</strong> implicou o estabelecimento <strong>de</strong>Medi<strong>da</strong>s Preventivas, as quais foram publica<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> Aviso nº 17980/2010 na 2ª série <strong>do</strong> Diário <strong>da</strong>República nº 177, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2010, com vigência <strong>de</strong> 2 anos prorrogáveis por mais um ano, e osubsequente procedimento em curso <strong>da</strong> alteração <strong>do</strong> plano. A prorrogação <strong>da</strong>s Medi<strong>da</strong>s Preventivas foi jáaprova<strong>da</strong> em sessão <strong>de</strong> Assembleia Municipal <strong>de</strong> 21.setembro.2012.IV. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO <strong>PDM</strong>A área a sujeitar a alteração foi objeto <strong>de</strong> ajustamento cartográfico na sequência <strong>do</strong> parecer emiti<strong>do</strong> pelaCCDR-Centro <strong>da</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, que se anexa, passan<strong>do</strong> por isso a abranger uma árealigeiramente superior à proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> empresa LUSIAVES – INDUSTRIA E COMERCIOAGROALIMENTAR S.A., e que constava <strong>da</strong> proposta inicial <strong>de</strong> alteração <strong>do</strong> plano submeti<strong>da</strong> aprocedimento <strong>de</strong> audiência prévia <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s para a apresentação <strong>de</strong> informações, sugestões ereclamações, em cumprimento <strong>do</strong> disposto no artº 77º <strong>do</strong> RJIGT, que <strong>de</strong>correu entre 28 <strong>de</strong> setembro e 19<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2010. Neste perío<strong>do</strong> não foi apresenta<strong>da</strong> qualquer informação, sugestão e/ou reclamação.No Plano Diretor Municipal em vigor, a área que se propõe classificar como espaço <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> àativi<strong>da</strong><strong>de</strong> pecuária (145 793.27m 2 ) está classifica<strong>da</strong>, na planta <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento, como espaço industrial(115 869.31m 2 – 79.48%), espaço natural e <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> grau II (28 890.36m 2 – 19.82%) e espaçonatural e <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> grau I (1 033.60m 2 – 0.7%).Da confrontação com as plantas <strong>de</strong> condicionantes verifica-se que 663.90m2 (0.45%) se classificam comoREN – “Dunas Secundárias”.O espaço <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> pecuária <strong>de</strong>stina-se a equipamentos e outras estruturas ou ocupaçõescompatíveis com o estatuto <strong>do</strong> solo rural, tratan<strong>do</strong>-se, neste caso, <strong>de</strong> uma instalação avícola, comparâmetros <strong>de</strong> uso e ocupação propostos no novo artigo 29º <strong>do</strong> regulamento <strong>do</strong> <strong>PDM</strong>.Não se prevê qualquer alteração <strong>da</strong>s servidões administrativas e restrições <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública inci<strong>de</strong>ntessobre a área a reclassificar, pelo que não há alteração <strong>da</strong>s respetivas plantas <strong>de</strong> condicionantes.V. PARECERES EMITIDOSEm 5.julho.2012 realizou-se, nas instalações <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional<strong>do</strong> Centro (CCDR-C), uma reunião <strong>de</strong> Conferência <strong>de</strong> Serviços com a presença <strong>da</strong> Direção Regional <strong>de</strong>Agricultura e Pescas <strong>do</strong> Centro (DRAPC) e <strong>da</strong> Administração <strong>da</strong> Região Hidrográfica <strong>do</strong> Centro (ARHC),<strong>da</strong> qual resultou a emissão <strong>de</strong> um parecer favorável à proposta <strong>de</strong> alteração ao plano, condiciona<strong>da</strong> àintrodução <strong>de</strong> algumas retificações que estão <strong>de</strong>scritas na Ata <strong>da</strong> reunião que se anexa e que a seguir se<strong>de</strong>scriminam.4


MUNICÍPIO <strong>DA</strong> FIGUEIRA <strong>DA</strong> FOZEquipa <strong>de</strong> Planeamento Estratégico e Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> TerritórioAssim:- proce<strong>de</strong>u-se à eliminação <strong>da</strong> alínea a) <strong>do</strong> nº 2 <strong>do</strong> artigo 29º que <strong>de</strong>finia a área mínima <strong>da</strong> parcela <strong>de</strong>50 000m 2 ;- proce<strong>de</strong>u-se à retificação <strong>do</strong> texto correspon<strong>de</strong>nte aos n os 1 e 2 <strong>do</strong> proposto artigo 29º;- especificamente no que se refere à retificação <strong>do</strong> conceito índice <strong>de</strong> utilização, optou-se porsubstituir índice <strong>de</strong> utilização bruto (aplicável a operações <strong>de</strong> loteamento) por índice <strong>de</strong> utilizaçãolíqui<strong>do</strong> (que efetivamente se aplica à construção em parcela), não acolhen<strong>do</strong> a sugestão indica<strong>da</strong> emata por não existir, no regulamento <strong>do</strong> <strong>PDM</strong> em vigor, o conceito índice <strong>de</strong> utilização;- o uso e ocupação no espaço <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> pecuária fica sujeito ain<strong>da</strong> ao cumprimento <strong>da</strong>s<strong>de</strong>mais disposições específicas legais aplicáveis.5

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