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terceira idade e turismo em joão pessoa - Profª Carla Mary S. Oliveira

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Terceira Idade e Turismo <strong>em</strong> João Pessoa: um estudo de caso sobre a atuação do SESC 19desigualdades e resultaria da opressão dos que possu<strong>em</strong> a propriedade dos meios de produçãosobre os que não a possu<strong>em</strong>. Sendo assim, os atrasos ou desigualdades sociais irão diferenciaro lazer dos diferentes meios sociais, pois o nível social é um dos aspectos que irá determinar ogênero de vida de cada <strong>pessoa</strong> no que concerne ao nível econômico, cultural, político etc.Diante da exploração que a classe proletária vinha sofrendo na sociedade industrial,surg<strong>em</strong> vários movimentos de revoltas e lutas por direitos a melhores condições de vida paraos trabalhadores. A partir de então o direito ao lazer passa a ser conquistado pela classeoperária através das pressões sindicalistas, fazendo-se importante destacar que a este, soma-seo fato de que o os detentores do capital facilitaram tal direito por estar<strong>em</strong> movidos pelanecess<strong>idade</strong> de ampliação do mercado consumidor. S<strong>em</strong> a redução da jornada de trabalho e oaumento do poder aquisitivo dos trabalhadores, capacitando-os a pagar por mercadorias eserviços além daqueles enquadrados nas necess<strong>idade</strong>s básicas de sobrevivência, seriaquestionável se a indústria teria tido condições para chegar aonde chegou, pois não teria sidocriada a d<strong>em</strong>anda <strong>em</strong> massa para o consumo dos seus produtos:“Com a redução das horas de trabalho, na segunda metade do século XIX,o novo lazer das classes operárias trouxe um vácuo que foi amplamentepreenchido pelas indústrias de divertimento.” (Parker, 1976, p. 38)Segmentando o mercado turístico de acordo com as classes, encontramos:‣ A classe alta que consome o <strong>turismo</strong> individual e sofisticado;‣ A classe média que consome o <strong>turismo</strong> de massa;‣ A classe baixa, a qual, não dispondo de capital suficiente, precisa ser subsidiada afim de tornar possível sua participação nas ativ<strong>idade</strong>s turísticas.Em meio a este panorama e a partir da própria capac<strong>idade</strong> de organização e pressão dostrabalhadores junto ao Estado, surge o <strong>turismo</strong> social como uma ativ<strong>idade</strong> d<strong>em</strong>ocráticafundamental para o lazer e uso do t<strong>em</strong>po livre do cidadão.O <strong>turismo</strong> social consiste <strong>em</strong> um serviço social que visa criar as condições necessáriaspara permitir o acesso ao <strong>turismo</strong> àquela parcela da população que não dispõe de condiçõesfinanceiras para desfrutar sob a forma convencional do <strong>turismo</strong>, mas que também sente anecess<strong>idade</strong> de conhecer outros ambientes. É uma forma de <strong>turismo</strong> modesto, o que nãosignifica a perda dos critérios de qual<strong>idade</strong>, estando s<strong>em</strong>pre atrelado ao conceito dedesenvolvimento sustentável que v<strong>em</strong> a ter como foco principal o desenvolvimento humano

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