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terceira idade e turismo em joão pessoa - Profª Carla Mary S. Oliveira

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Terceira Idade e Turismo <strong>em</strong> João Pessoa: um estudo de caso sobre a atuação do SESC 21positivo para o lazer dos trabalhadores e suas famílias, entretanto, os pioneiros do <strong>turismo</strong>social necessitavam de t<strong>em</strong>po e dinheiro para tornar viável a prática de viagens turísticas.Em 1936, após uma greve geral na França, os trabalhadores conquistaram o aumentodos salários, uma carga horária s<strong>em</strong>anal de trabalho de 40h, a abertura das negociações para acriação de convênios, além das viagens financiadas pelos <strong>em</strong>pregadores. Pela primeira vez ostrabalhadores dispunham de t<strong>em</strong>po e dinheiro para desfrutar do que veio a se chamar de<strong>turismo</strong> social.Os trabalhadores da Bélgica, ao lutar<strong>em</strong> por estes mesmos direitos, conquistaram umacordo com o governo e os <strong>em</strong>pregadores, sendo aprovado pelo parlamento belga <strong>em</strong> 08 dejulho de 1932 a Lei de Férias Pagas. Logo as viagens financiadas se estabeleceram naAustrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Noruega e outros países.Na América Latina, o Turismo Social se iniciou a partir de 1945 na Argentina com acriação das viagens financiadas e o surgimento de un<strong>idade</strong>s turísticas, outros países comoBrasil e Venezuela passaram a se dedicar a esta modal<strong>idade</strong> de <strong>turismo</strong> na década de 50 comuma forte influência do sindicalismo.2.1 - O SESC e a Promoção do Turismo SocialO <strong>turismo</strong> social chega ao Brasil através das caravanas e colônias de férias doscomerciários, organizadas pelo Serviço Social do Comércio - SESC, que ao promover estetipo de <strong>turismo</strong>, visa caracterizá-lo como uma área compl<strong>em</strong>entar <strong>em</strong> atuação com a cultura,diferenciando-o assim do chamado <strong>turismo</strong> de massa, meramente comercial.As primeiras excursões organizadas na estrutura do sist<strong>em</strong>a SESC ocorreram noDepartamento Regional de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. A princípio buscou-se comoalternativa de ampliação dos recursos, equipamentos alternativos como colégios e casasreligiosas para acomodar os excursionistas, mas a partir de 1979 deu-se início aos esforçospara ampliar e melhorar as condições para promoção desta ativ<strong>idade</strong>. Hoje as instalações eequipamentos turísticos do SESC formam um considerável patrimônio a serviço do lazer,tendo <strong>em</strong> sua rede nacional de <strong>turismo</strong> social uma grande infra-estrutura hoteleira dotada de38 hospedarias <strong>em</strong> 20 estados, inúmeras colônias de férias, balneários, centros campestres eestâncias ecológicas, estando tais equipamentos voltados para atender aos interesses eexpectativas da sua clientela.O <strong>turismo</strong> social do SESC busca atender, prioritariamente, aos trabalhadores das<strong>em</strong>presas de comércio de bens e serviços e seus dependentes, de todas as faixas etárias.Entretanto, estes bens, serviços e produtos turísticos pod<strong>em</strong> ser utilizados pelo público não-

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