PROJETO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM QUÍMICA –FORMA INTEGRADAVIGÊNCIA: 07 DE JULHO DE 2007O curso técnico de nível médio em Química passará a vigir no primeiro semestre do ano letivode 2007.Ao final do ano letivo de 2011 deverá ser concluída a avaliação do presente projeto, com vistasa ratificação e/ou remodelação desse.1 - JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS1.1 - A IMPLANTAÇÃO DE UMA NOVA FORMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:O Decreto nº 5.154/2004 que revogou o Decreto nº 2.208/97 definiu novas orientações para aorganização da educação pr<strong>of</strong>issional brasileira.O Decreto em vigor prevê, além de alternativas de desenvolvimento da educação pr<strong>of</strong>issional jáexistentes, uma nova forma: a integrada com o Ensino Médio, selecionada para serimplantada, inicialmente, em quatro dos seus cursos técnicos.No Projeto Político Pedagógico deste CEFET consta, como função social, a promoção de umaformação integral, busc<strong>and</strong>o uma educação humano-científico-tecnológica, que se propõe àformação de cidadãos capazes de se inserirem no mundo do trabalho. Assim, nessa forma deeducação pr<strong>of</strong>issional, são contemplados os conteúdos de Formação Técnica e os deFormação Geral, de maneira contextualizada, procur<strong>and</strong>o desenvolver metodologias e práticaseducativas integradoras do teórico-prático e complementadoras do saber-fazer. O currículo docurso tem como diretriz a formação humana e a formação pr<strong>of</strong>issional, isto é, formarcidadãos/trabalhadores que compreendam a realidade para além de sua aparênciafenomênica, concebendo o homem como ser histórico-social, que age sobre a natureza parasatisfazer sua necessidades, produzindo conhecimentos que a transformam e a si próprio.O desafio enfrentado foi o de selecionar e organizar conhecimentos escolares que contemplema formação geral e a formação pr<strong>of</strong>issional.1.2 - A IMPORTÂNCIA DE OFERTA DO CURSOA necessidade da implantação do Curso Técnico de Nível Médio em Química Forma Integradadá-se em face de um crescente campo de trabalho no Estado do Rio Gr<strong>and</strong>e do Sul,destac<strong>and</strong>o-se: oleoquímica, petroquímica, fertilizantes, carboquímica e fármacos.Dados apontam para um pr<strong>of</strong>issional com competência para atender um amplo e exigentemercado de trabalho, especialmente em função das características do Estado estar voltadaspara o mercado internacional, cujas exigências de competitividade e produtividade são cadavez maiores. Com isso, as indústrias gaúchas investem fortemente em pesquisa e tecnologiade ponta, procur<strong>and</strong>o o desenvolvimento de tecnologias limpas e a otimização dos processosprodutivos existentes no que tange à minimização de perdas e às repercussões para o meioambiente, onde, certamente, os técnicos em Química terão um papel decisivo.Na Zona Sul, mais especificamente em Pelotas, onde o CEFET-RS está localizado, identifica-se4
a presença de dois macrocomplexos industriais, o químico e o agroindustrial. O complexoquímico é o mais dinâmico, possuindo uma boa relação com as atividades indutoras de valoragregado elevado. Embora apresente poucas unidades implantadas na região sua expansão éincentivada pelos órgãos governamentais devido à proximidade do superporto, localizado nacidade de Rio Gr<strong>and</strong>e, distante 55 km de Pelotas.O complexo agroindustrial é o que mais se desenvolveu a partir das vocações agropecuárias daregião, sendo responsável por quase 60% da formação do PIB (Produto Interno Bruto) regionale pela circulação financeira entre os municípios da região. O complexo agroindustrial écomposto por quatro setores principais: arroz, frutas, legumes e cereais e pecuária de corte ede leite, que são responsável por 100% da economia de vários municípios periféricos ao eixoPelotas/Rio Gr<strong>and</strong>e.Na área da saúde, representada por um gr<strong>and</strong>e número de laboratórios de análises clínicas efarmácias de manipulação, também há uma gr<strong>and</strong>e dem<strong>and</strong>a por técnicos em Química.Dentro desse panorama positivo e consider<strong>and</strong>o o gr<strong>and</strong>e número de egressos do ensin<strong>of</strong>undamental, o CEFET-RS propõe a criação do Curso Técnico de Nível Médio em QuímicaForma Integrada.1.3 - OBJETIVOFormar pr<strong>of</strong>issionais técnicos de nível médio da ÁREA PROFISSIONAL QUÍMICA, nahabilitação Química, em acordo com as tendências tecnológicas da região e em consonânciacom as dem<strong>and</strong>as dos setores produtivos, tendo por finalidade “o pleno desenvolvimento doeduc<strong>and</strong>o, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (art2º- Título II- LDB 9.394/96).2 - PÚBLICO ALVO E REQUISITOS DE ACESSOO Curso Técnico em Química - Forma Integrada- será <strong>of</strong>erecido ao aluno que tenha concluído oEnsino Fundamental ou equivalente.3 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOSO Técnico de nível médio em Química, através de uma formação ética, criativa, humanística,solidária e crítica, deverá ser um sujeito autônomo, responsável, investigador e comcapacidade para integração social, que compreenda o significado das ciências, das artes, daslinguagens e das tecnologias. Desta forma, será capaz de desempenhar atividades de analistade laboratórios de controle de qualidade, de pesquisa e de desenvolvimento de produtosquímicos, bem como de identificar, operar, otimizar e controlar processos químicos eequipamentos industriais cuja base científico-tecnológica das matérias-primas, insumos,produtos e processos sejam a química ou áreas afins. Na área de gestão, será capaz decoordenar processos químicos, planejar recursos financeiros e humanos, avaliar aprodutividade, resultados econômico-financeiros e interpretar a legislação pertinente, utiliz<strong>and</strong>osedos conhecimentos adquiridos para que possa enfrentar e superar os desafios da vida.5
- Page 1 and 2: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA
- Page 3: S U M Á R I O1. JUSTIFICATIVAS E O
- Page 7 and 8: 4.2 - MATRIZ CURRICULAR5 - ESTÁGIO
- Page 9 and 10: prático.O registro do resultado de
- Page 11 and 12: LACE, além de almoxarifados e sala
- Page 13 and 14: 2 Condutivímetro 24 Registrador de
- Page 15 and 16: 16 Espectrofotômetro 117 Estufa Mi
- Page 17 and 18: Fundo - UPF e a Companhia Petroquí
- Page 19 and 20: CHISHOLM, Jane. Introdução à qu
- Page 21 and 22: IMHOFF, Karl. Manual de tratamento
- Page 23 and 24: preservação da ecologia. São Pau
- Page 25 and 26: (RS): Ed. da UFPELUSBERCO, João. Q
- Page 27 and 28: Escolaridade:Formação de Nível S
- Page 29 and 30: M. Eletropolimerização de Pirrol
- Page 31 and 32: AVILA, J. M. M., GERBASE, A., MARTI
- Page 33 and 34: - 101LUZ, L. P., VALE, M. G. R., CA
- Page 35 and 36: Extração, Purificação e Aplica
- Page 37 and 38: CarvãoUniversidade Federal do Rio
- Page 39 and 40: Pré-concentração de Nitrosaminas
- Page 41 and 42: Engenheiro de Produção da Empresa
- Page 43 and 44: TORALLES, Ricardo Peraça; RUIZ, Wa
- Page 45 and 46: Formação de Nível Superior: Univ