42da<strong>do</strong>s de túnel de vento realiza<strong>do</strong> pelos autores. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> modelo LESconcordam de forma satisfatória com o experimento em termos de campo médio develocidade, distribuição de pressão e de energia cinética turbulenta. Por outro la<strong>do</strong>, osresulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> modelo k- apresentam sérias discrepâncias em relação aosda<strong>do</strong>s <strong>do</strong> experimento. Essas falhas, segun<strong>do</strong> os autores, são atribuídas à hipótese deviscosidade turbulenta isotrópica <strong>do</strong> modelo. O modelo ASM tem um desempenho melhor emrelação ao modelo k-, mas ainda persistem algumas discrepâncias na reprodução daspropriedades anisotrópicas da turbulência ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> canto frontal <strong>do</strong> cubo. Esta imprecisãotem como conseqüência, a aproximação algébrica <strong>do</strong>s tensores desenvolvida para o modeloASM. Esta imprecisão seria corrigida quan<strong>do</strong> o modelo DSM fosse usa<strong>do</strong>, mas o modeloDSM utiliza<strong>do</strong> neste estu<strong>do</strong> pelos autores não consegue reproduzir o recolamento <strong>do</strong>escoamento no teto <strong>do</strong> prédio. Devi<strong>do</strong> a este pobre desempenho, o modelo DSM utiliza<strong>do</strong>,não mostra sua superioridade em relação ao modelo ASM.Delaunay et al. (1997) realizaram uma investigação <strong>do</strong> escoamento e dispersão de um gás aore<strong>do</strong>r de um prédio através da solução das Equações de Navier-Stokes, utilizan<strong>do</strong> o modelodas Tensões de Reynolds de acor<strong>do</strong> com Launder et. al (LRR) (1975) e duas variantes de ummodelo de viscosidade turbulenta (k-) de duas camadas de acor<strong>do</strong> com Rodi (1991). Osresulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> modelo de turbulência de segunda ordem LRR concordam deforma satisfatória com o experimento. Por outro la<strong>do</strong>, o modelo de viscosidade turbulenta deduas camadas de acor<strong>do</strong> com Rodi não reproduz de forma satisfatória a região de recirculaçãono telha<strong>do</strong>, pois o recolamento ocorre antes da metade <strong>do</strong> comprimento <strong>do</strong> teto <strong>do</strong> prédio. Osautores concluíram com este estu<strong>do</strong> que, um fechamento de segunda ordem para a modelagemda turbulência é necessária para reproduzir a recirculação de fluxos no teto e nas paredeslaterais de um edifício retangular, localiza<strong>do</strong> numa camada limite atmosférica turbulenta. Omodelo de viscosidade turbulenta de duas camadas, falha em predizer estas características,devi<strong>do</strong> à alta produção de turbulência acima <strong>do</strong> obstáculo. De forma geral, o desempenho <strong>do</strong>modelo LRR neste estu<strong>do</strong>, apesar de algumas deficiências, é satisfatório, sen<strong>do</strong> que o fluxoapós o edifício teve boa predição, ten<strong>do</strong> como conseqüência uma boa predição dasconcentrações <strong>do</strong> poluente nas paredes <strong>do</strong> edifício.Santos (2000) realizou um estu<strong>do</strong> da dispersão atmosférica ao re<strong>do</strong>r de prédios isola<strong>do</strong>s, degeometria simples e complexa, através da simulação numérica, sob diferentes classes deestabilidade, utilizan<strong>do</strong> um modelo tridimensional para a solução das equações de
43conservação de massa, quantidade de movimento, energia e conservação da espécie química.O modelo de turbulência utiliza<strong>do</strong> foi o κ−ε com alteração na função de parede e com amodificação das constantes proposta por Kato e Launder. Os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s através dassimulações foram compara<strong>do</strong>s e valida<strong>do</strong>s através de da<strong>do</strong>s de túnel de vento e de da<strong>do</strong>s decampo medi<strong>do</strong>s em Dugway Proving Ground, Utah, USA, como parte integrante desseestu<strong>do</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong> concordaram de forma razoável com oexperimento, sen<strong>do</strong> que o campo de velocidade foi predito de forma bastante acurada pelomodelo κ−ε Modifica<strong>do</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, os valores de ECT foram superestima<strong>do</strong>s emcomparação ao experimento, mas conseguiu predizer de forma satisfatória a ECT no cantofrontal <strong>do</strong> prédio. A distribuição de concentração também foi predita de forma satisfatória,entretanto não foi possível prever o eleva<strong>do</strong> gradiente de concentração que ocorre noexperimento. De forma geral, Santos (2000) obteve resulta<strong>do</strong>s muito bons quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>com o experimento.Olvera e Choudhuri (2006) desenvolveram um estu<strong>do</strong> da dispersão de hidrogênio e metanonas vizinhanças de um prédio cúbico isola<strong>do</strong>, sob diversas estratificações estáveis daatmosfera, varian<strong>do</strong> de extremante estável até neutra. Segun<strong>do</strong> os autores, a literatura forneceprovas bastante contundentes da capacidade da abordagem da Dinâmica <strong>do</strong>s Flui<strong>do</strong>sComputacional (CFD) como ferramenta de avaliação <strong>do</strong> impacto de lançamento de fontespolui<strong>do</strong>ras em regiões urbanas complexas sobre extremas condições atmosféricas. Dessaforma, a abordagem CFD é utilizada, juntamente com a utilização <strong>do</strong> modelo de fechamentoda turbulência κ−ε. Este estu<strong>do</strong> teve como objetivo avaliar o impacto de um lançamentoacidental de hidrogênio, identifican<strong>do</strong> as características da pluma <strong>do</strong> hidrogênio sobrecondições atmosféricas estavelmente estratificadas. A simulação <strong>do</strong> lançamento de metanotambém foi realizada e os resulta<strong>do</strong>s foram compara<strong>do</strong>s com os de hidrogênio, pelo fato deque o metano é o principal constituinte <strong>do</strong> gás natural e seus riscos são bem conheci<strong>do</strong>s.Primeiramente, um escoamento ao re<strong>do</strong>r de um prédio, sem dispersão de poluentes, foiresolvi<strong>do</strong> e valida<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que, os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s das simulações sem dispersão depoluentes foram compara<strong>do</strong>s com da<strong>do</strong>s de experimentos e simulações numéricas, através <strong>do</strong>smodelos TEMPEST, que utiliza κ−ε, e LES, de outros autores. Depois, as simulaçõesincluin<strong>do</strong> a dispersão de hidrogênio e metano, foram efetuadas para lançamentos desses gasesde <strong>do</strong>is pontos diferentes, barlavento <strong>do</strong> prédio (na parede posterior) e sotavento <strong>do</strong> prédio (naparede frontal). Para efeito de classificação da estratificação da atmosfera estável de
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