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Hipertensão secundária

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405Tabela 2 – Indicadores clínicos de probabilidade de hipertensão renovascularIndicadores clínicos de probabilidadeBaixa (0,2%)Hipertensão limítrofe, leve ou moderada, nãocomplicadaRecomendaçãoAcompanhamento clínico. Tratar fatores de riscoMédia (5% a 15%)Hipertensão grave ou refratária, hipertensão antesdos 30 ou acima dos 50 anos, sopros abdominais oulombares, tabagismo ou doença ateromatosaevidente em coronária, carótida, etc., assimetria depulsos, insuficiência renal mal definida, disfunçãocardíaca inexplicada, resposta exacerbada a inibidorda ECAAlta (25%)Hipertensão acelerada/maligna, hipertensão grave ourefratária com insuficiência renal progressiva, elevaçãode creatinina com inibidor da ECA, assimetria renal,assimetria de tamanho ou função renalUrografia excretora, ultra-som com doppler de artérias renais, cintilografiarenal com DTPA com captopril, angiorressonância com gadolíneo,tomografia helicoidal↓↓Estenose provávelEstenose improvável↓↓Arteriografia com ou semAcompanhamento clínicointervençãoTratar fatores de riscoArteriografia com ou sem intervençãoticas de terço médio/distal e arterites 20(C). Angioplastia seguida de implantede stent está recomendada em lesõesostiais, lesões calcificadas, ou naocorrência de insucesso ou de traumascom o uso do balão 21 (C).FeocromocitomaÉ uma neoplasia rara, produtora decatecolaminas, originária de célulascromafins, de baixa prevalência eincidência 22 (C). Pode apresentar-seisolado ou associado a doenças hereditárias.Em 97% a 99% dos casoslocaliza-se no abdome, sendo 50% a70% em adrenais, onde, aproximadamente13% podem ser malignos 23(C). Clinicamente, a hipertensão estápresente em mais de 90% dospacientes, sustentada ou paroxística,podendo associar-se à tríade característicade cefaléia (80% a 96%),sudorese (67% a 74%) e palpitações(62% a 70%). O diagnóstico é baseadona dosagem de catecolaminas plasmáticas,ou de seus metabólitos, em sanguee urina. A sensibilidade e especificidadeconstam da tabela 3 22 (C).Entre os testes de localização, atomografia computadorizada e a ressonânciamagnética têm boa sensibilidade– de 93% a 100% para a detecção defeocromocitoma adrenal. A ressonânciamagnética mostra-se superior àtomografia para lesões extra-adrenais.Cintilografia com 23 I-metaiodobenzilguanidina(MIBG) oferece boaespecificidade (95% a 100%), masTabela 3 – Sensibilidade e especificidade de testes bioquímicospara diagnóstico de feocromocitomaTeste bioquímico Sensibilidade Especificidade(%) (%)Metanefrina plasmática* 99 89Catecolamina plasmática 85 80Catecolamina urinária 83 88Metanefrina urinária 76 94Ácido vanilmandélico (urina) 63 94*Não-disponível em nosso meio.não exclui a presença de feocromocitoma24 (C).A tomografia por emissão de pósitronspode ser útil quando os testes convencionaisnão localizam o tumor 22 (C).No tratamento crônico, podem serusados alfabloqueadores, como prazosine dibenzilina, seguidos de betabloqueadores.Outros agentes podem serutilizados, como bloqueadores de canaisde cálcio, inibidores da enzima conversorada angiotensina e um inibidor dasíntese de catecolaminas, alfa-metilpara-tirosina(Demser ® ) 25 (C). Na criseaguda, o nitroprussiato de sódio, alémde betabloqueadores por via endovenosa,está recomendado 26 (C). O seguimentoclínico semestral é fundamental,mesmo após cirurgia, pois a recidiva dofeocromocitoma e a persistência dehipertensão arterial são freqüentes.HiperaldosteronismoprimárioÉ caracterizado pelo excesso deprodução de aldosterona de formarenina-independente. A prevalênciaestimada é de 0,5% a 2% da populaçãoIV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão ArterialRev Bras Hipertens vol 9(4): outubro/dezembro de 2002

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