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Acordo garante duplicação de Guarapuava a Relógio - Metro

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|06| {ECONOMIA}CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 12 DE JUNHO DE 2013www.readmetro.comNa ponta do lápisMARCOSSILVESTREMARCOS.SILVESTRE@METROJORNAL.COM.BRANDA PRECISANDO ENXUGAR?COM JEITO, A ECONOMIA SAI!Não sobra! Muita gente reclama que não tem dinheiropara investir. Daí, quando surge a necessida<strong>de</strong> – oua vonta<strong>de</strong> – <strong>de</strong> realizar um gasto <strong>de</strong> maior valor, jamaishaverá dinheiro pronto disponível.Amarelo piscante. Imagine uma família que peça por semanaduas refeições <strong>de</strong>livery (po<strong>de</strong> ser pizza, massas oucomida chinesa, por exemplo) ao valor unitário médio<strong>de</strong> R$ 50,00 cada refeição. Sendo oito refeições por mês,o gasto mensal ficará em R$ 400,00 (= 8 X R$ 50,00).Digamos que hoje este gasto esteja pesando <strong>de</strong>masiadamenteno orçamento, e assim precise passar por umprovi<strong>de</strong>ncial enxugamento.Enxugandooo! Uma opção inteligente seria trocar as refeições<strong>de</strong> R$ 50,00 por um valor unitário médio <strong>de</strong> R$40,00. Fazendo uma pesquisa na região on<strong>de</strong> se mora istoserá perfeitamente possível. Po<strong>de</strong>-se então combinartal providência com a precaução <strong>de</strong> fazer um único pedidopor semana, ou seja, “apenas” quatro pedidos pormês. Nos outros dias, come-se comida preparada em casa,mesmo, que também tem algum custo, mas bastanteinferior. Agindo assim, quanto se economiza?Uma boa grana! Adotando este cuidado <strong>de</strong> enxugamento,o novo valor da <strong>de</strong>spesa será <strong>de</strong> R$ 160,00 (= R$40,00 X 4 refeições), gerando uma economia mensal <strong>de</strong>R$ 240,00 (isto é: R$ 400,00 antes – R$ 160,00 <strong>de</strong>pois),e uma economia anual <strong>de</strong> R$ 2.880,00. Após liberar R$240,00 mensais com maior controle dos gastos com comida<strong>de</strong>livery, será possível aplicar este dinheiro e ganharjuros.Na ponta do lápis. Imaginemos o investimento <strong>de</strong>stamensalida<strong>de</strong> na ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> poupança, com rendimentomensal <strong>de</strong> 0,45%. Em 60 meses (cinco anos), a famíliaterá juntado praticamente R$ 16,5 mil. Destes, R$14.400,00 (= R$ 240,00 mensais X 60 meses) terão vindodo esforço poupador da própria família (87%), enquantooutros R$ 2.100,00 terão vindo dos juros sobre jurosacumulados na ca<strong>de</strong>rneta (13%). Este “extra” será resultadodo esforço do dinheiro trabalhando pela família.Prêmio. O que po<strong>de</strong> ser feito com a verba acumulada?Boas <strong>de</strong>stinações para o dinheiro não faltarão. A granaserá suficiente para bancar uma maravilhosa viagemao exterior, por exemplo, com tudo incluso para quatropessoas: o casal e dois filhos. Esse dinheiro tambémpo<strong>de</strong>rá ser usado para trocar o carro da família por umainda melhor, sem carnê. Sabe como é: com din-din namão não faltará “diversão”!Economista com MBA em Finanças (USP), orientador <strong>de</strong> famílias e educador em empresas,é colunista da BANDNEWS FM e fundador da SOBREDinheiro. Diretor do site www.oplanodavirada.com.br, da EKNOWMIX Consultores Integrados e da TECHIS SA.Bolsa atingeo menor nível<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2011Mercados. Ibovespa fechou em queda <strong>de</strong> 3,01%, aos 49.769pontos. Mau humor externo contaminou negócios na BovespaO nervosismo externo contribuiupara empurrar oprincipal índice acionárioda Bovespa para o menorpatamar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2011, diante <strong>de</strong> temores<strong>de</strong> que a era <strong>de</strong> abundantesestímulos monetários nomundo possa estar perto dofim. O Ibovespa caiu 3,0%,a 49.769 pontos, num pregão<strong>de</strong> giro financeiro <strong>de</strong> R$8,35 bilhões, acima da médiadiária <strong>de</strong> 2013, <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> R$ 7,7 bilhões.Investidores reagirammal à <strong>de</strong>cisão do banco centraljaponês <strong>de</strong> manter inalteradasua política monetária,frustrando expectativas<strong>de</strong> novas medidas <strong>de</strong> estímulo.Uma audiência na Alemanhasobre a legalida<strong>de</strong> doprograma <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> títulosdo Banco Central Europeu,além dos crescentestemores <strong>de</strong> redução dos estímulospelo Fe<strong>de</strong>ral Reserve,BC dos Estados Unidos, tambémazedaram os mercados.Ainda assim, o tombo naBovespa foi mais acentuadoAções tiveram queda generalizada ontem | ELISA RODRIGUES/FUTURA PRESSque o <strong>de</strong> Wall Street e dasbolsas europeias, por contadas persistentes preocupaçõescom a economia brasileira,segundo o sócio naZenith Asset ManagementGuilherme Sand, em PortoAlegre. “O cenário negativoaqui está muito bem <strong>de</strong>finido”,disse à “Reuters”.A queda do Ibovespa foipraticamente generalizadanesta sessão, com a petrolíferaOGX sendo a principalinfluência negativa, comqueda superior a 9%.Na noite <strong>de</strong> segunda-feira,a companhia informouque o controlador Eike Batistaven<strong>de</strong>u 70,4 milhões<strong>de</strong> ações em maio, num total<strong>de</strong> R$ 121,82 milhões.Em email a clientes,analistas do JPMorgan avaliaramo evento como negativo,“com a vendarefletindo uma possível necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> caixa pelo acionistacontrolador”.METRO COM AGÊNCIASBC volta aatuar duasvezes e dólarrecua 0,55%O dólar fechou em baixafrente ao real ontem, interrompendosequência <strong>de</strong>duas altas, num pregão marcadopor forte volatilida<strong>de</strong>e novamente com o BancoCentral atuando por duas vezes.O dólar fechou com queda<strong>de</strong> 0,55%, para R$ 2,1365na venda, batendo na máxima<strong>de</strong> R$ 2,1665.As intervenções foraminterpretadas por analistascomo um sinal <strong>de</strong> que,embora ainda seja cedo para<strong>de</strong>terminar um novo tetopara o dólar, o BC não <strong>de</strong>vepermitir que a moeda norte--americana ultrapasse muitoo nível <strong>de</strong> R$ 2,15. Na segunda-feira,mesmo tendofeito dois leilões no mesmodia, algo que não acontecia<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o final <strong>de</strong> 2012, o BCnão conseguiu segurar a altado dólar, <strong>de</strong> 0,71%.A alta foi mais uma vezimpulsionada pelo quadroexterno, com dados sinalizandoque a economia dosEUA estaria se recuperando.O mercado também trabalhavasob expectativa <strong>de</strong> queo governo possa zerar o IOFsobre as posições cambiaisvendidas líquidas. METROR$ 2,13foi a cotação da moedaamericana no encerramentodo pregão <strong>de</strong> ontem. O dólarchegou a atingir R$ 2,16.Juro do cheque especialsupera 200% ao anoAs taxas médias <strong>de</strong> juros cobradaspelos maiores bancosno cheque especial tiveram ligeiraalta, passando <strong>de</strong> 7,92%ao mês, em maio, para 7,93%ao mês em junho, segundo oProcon. Com o aumento nestemês, a taxa anual cobradana modalida<strong>de</strong> ficou próxima<strong>de</strong> 150%, superando 200% emalgumas instituições.O juro médio se mantinhaestável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> novembro<strong>de</strong> 2012. Dos sete bancospesquisados, dois elevaramos juros no cheque especial.O Bra<strong>de</strong>sco alterou sua taxa<strong>de</strong> 8,76% ao mês para 8,78%ao mês e o Santan<strong>de</strong>r mudou<strong>de</strong> 9,87% ao mês para 9,95%ao mês. Os <strong>de</strong>mais mantiveramsuas taxas <strong>de</strong> cheque especialinalteradas.MAIS DE 200% AO ANOJuros do cheque especialBANCO MENSAL AO ANOSANTANDERHSBCBRADESCOITAÚSAFRABANCO DO BRASILCAIXAFONTE: PROCON-SP9,95%9,82%8,78%8,75%8,25%5,7%4,27%94,49%65,16%212,14%207,74%174,53%173,62%158,9%Com a taxa média mensal<strong>de</strong> 9,95%, correspon<strong>de</strong> a212,14% ao ano, o Santan<strong>de</strong>rtem o maior juro. Uma dívida<strong>de</strong> R$ 100 chegaria a R$312,14 ao final <strong>de</strong> 12 meses.O consumidor <strong>de</strong>ve tercautela na hora <strong>de</strong> fazer empréstimos.“Caso seja absolutamentenecessário, é precisoanalisar as diversas alternativas<strong>de</strong> crédito disponíveis,priorizando a liquidação <strong>de</strong>suas dívidas”, diz Cristina RafaelMartinussi, assessora técnicado Procon-SP. METRO

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